CNH Digital estará disponível a partir de fevereiro no Paraná

A partir de fevereiro, os condutores paranaenses poderão acessar a versão eletrônica da Carteira Nacional de Habilitação (CNH-e) pelo celular. O documento tem a mesma validade e valor jurídico do modelo impresso, além de representar maior comodidade e segurança ao motorista.

“A CNH eletrônica armazena todas as informações do documento tradicional, mas é preciso ficar atento ao funcionamento do celular. Em uma fiscalização, se o aparelho estiver descarregado, será considerado que o motorista não está de porte da CNH”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

“O Paraná vai cumprir a resolução federal, mas tem preocupações quanto à funcionalidade e aplicabilidade do serviço. Por isso, nossa orientação é que o condutor continue usando também a CNH impressa”, completa ele.

A carteira eletrônica pode ser acessada offline, sem necessidade de conexão com a internet, mas não é possível acessar mais de uma CNH em um único dispositivo.

A adesão é opcional e pode ser feita através de um cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois, a visualização é feita por um aplicativo gratuito, que pode ser baixado nos aparelhos com sistema Android e IOS.

QUEM PODE USAR – O serviço só está disponível para motoristas que tenham a versão da CNH impressa com o QR Code na parte interna. O código escaneável em aparelhos eletrônicos é encontrado nas CNHs emitidas a partir de 02 de maio de 2017. Quem não tem esta versão impressa, pode emitir a segunda via do documento (R$ 82,36) ou esperar o prazo de renovação da habilitação.

QUANTO CUSTA – O acesso à versão eletrônica é gratuito, bem como a adesão ao sistema do Denatran e o download do aplicativo CNH Digital, na App Store e Google Play.

PASSO A PASSO PARA SOLICITAR A CNH-e:

1- Atualizar o cadastro no Detran, informando e-mail e telefone.

2- Acessar o Portal de Serviços do Denatran e realizar o cadastro.

3- Ainda no Portal de Serviços do Denatran, abrir o menu “CNH Digital” e clicar em “Ativação” para receber o e-mail com o código de autenticação.

4- Baixar o aplicativo “CNH Digital” no celular. O primeiro acesso será com o código de autenticação, depois será possível gerar uma nova senha com quatro dígitos.

Certificação digital: Quem tiver um certificado digital, como o e-CPF, não precisa comparecer a uma unidade de atendimento do Detran para a atualização de dados e pode fazer a solicitação diretamente no portal do Denatran, seguindo as etapas a partir do passo 2.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Tecnologias digitais, fábrica de mudas, robótica e drones poderão receber investimento para expansão

Embrapa Informática Agropecuária, Instrumentação, Pantanal e Recursos Genéticos e Biotecnologia inspiraram as sete empresas na formação de seus negócios. Na cerimônia de premiação da chamada Pontes para Inovação, realizada no dia 26 de janeiro, as empresas finalistas apresentaram seus modelos de negócio e o potencial de crescimento no mercado.

A chamada Pontes para Inovação, organizada pela Embrapa e Cedro Capital, selecionou sete agritechs que poderão receber um aporte de até R$ 5 milhões cada. O programa tem como propósito acelerar o negócio de empresas parceiras que possuem tecnologias para o agronegócio. O valor total investido nas empresas poderá alcançar R$ 35 milhões. Foram recebidas 38 inscrições de empresas e startups.

“As sete empresas estão agora em fase de negociação de investimentos pelo fundo Venture Brasil Central, gerido pela Cedro Capital. A expectativa é que já nos próximos meses estejamos anunciando alguns investimentos”, informa Alessandro Machado, sócio-diretor da Cedro Capital.

Durante a cerimônia, Vitor Hugo de Oliveira, chefe da Secretaria de Negócios da Embrapa, anunciou os planos para 2018: “A aproximação com a iniciativa privada é um caminho sem volta. A expectativa é que essa experiência se transforme em um estudo de caso positivo. E por ter sido tão exitosa essa chamada, já estamos discutindo um edital mais amplo, envolvendo outros fundos e outros centros da Embrapa, para uma nova chamada em nível nacional”.

Esse é um mercado gigantesco, no qual a Embrapa começa a participar. Bruno Brito, sócio-diretor da Cedro Capital, falou sobre o crescimento do mercado: “O desafio no setor de agritech é gigantesco. Ele movimentou cerca de 9 bilhões de dólares em todo o mundo no ano passado. A expectativa é que em 2018 suba para 12 bilhões. No Brasil, esse número não passa de 100 milhões de dólares”. Sobre a edição de 2017, ele enfatiza: Nós temos hoje aqui a elite das agritechs brasileiras, representada pelas sete finalistas”.

O diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cleber Oliveira Soares, lembra que nós, brasileiros, não temos noção da importância da inovação no agronegócio. “A Cedro vai contribuir para alavancar a prototipagem de tecnologias e também seu escalonamento para colocarmos nossos produtos no mercado. Nós precisamos da iniciativa privada nesse processo”, argumenta o diretor.

As tecnologias apresentadas

Das sete finalistas, seis compareceram ao evento. A Gira, primeira empresa a se apresentar, tem a proposta de reformular a cadeia de crédito do agronegócio com a oferta de uma plataforma de acompanhamento da produção, que envolve conhecimentos jurídicos e agronômicos, com contratação de profissionais autônomos, como ocorre hoje no Uber (aplicativo de transporte privado). A empresa proporcionará mais segurança para os agentes de crédito e menor custo para os produtores. “Garantimos um selo de credibilidade. O que o Gira propõe é revolucionar as operações de crédito no mercado, vinculando as operações à garantia de produção agrícola, dentro de um padrão de conhecimento jurídico e agronômico que permita confiabilidade dos indicadores de risco”, explica Gianpaolo Zambiazi Rocha, que esteve presente na cerimônia representando a equipe.

A Agronow é uma plataforma web 100% automatizada que utiliza imagem de satélite e um algoritmo próprio para monitorar o desenvolvimento de culturas e prever sua produtividade. A empresa oferece monitoramento de áreas de produção em tempo real a um menor custo. Rafael Coelho, CEO da empresa, informa que hoje um levantamento em campo custa cerca de R$ 125 por visita. Esse valor cai para R$ 3,75 com o uso da tecnologia da Agronow, que utiliza sistemas dinâmicos com radar e satélites. “Temos 17 funcionalidades diferentes, incluindo mapas de solo, relatórios de produtividade, de umidade… para ajudar o produtor rural a enxergar seus dados […], além do foco para fora da porteira, ajudando as empresas que prestam serviços para os produtores rurais”, garante. Rafael acrescenta que a empresa monitora 1,2 milhão de hectares, tem 1,2 mil downloads do seu aplicativo, acompanha sete culturas agrícolas e processou 1 bilhão de análises no último ano, com atuação em 11 países.

A Agrorobótica utiliza a fotônica em aplicações agroambientais. Realiza análises de solo em tempo real, sem gerar resíduos, como ocorre nos cerca de 300 laboratórios do Brasil que utilizam produto químico em seus processos. Também atua na mensuração de carbono para certificação de propriedades rurais no plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (plano ABC) e na análise sensorial de café. Essas três áreas de atuação somam um mercado de R$ 1 bilhão, segundo Fábio Luis de Angelis, representante da empresa. “Nossa ferramenta é limpa e em tempo real”, conclui. A pesquisadora Aida Magalhães explica a tecnologia empregada pela empresa: “A fotônica é uma área da ciência que avançou muito. Sensores ópticos permitem que se efetuem medidas rápidas, precisas e ambientalmente limpas. Essa tecnologia vai permitir um levantamento de mapas mais detalhado para certificação da qualidade da produção no campo”.

Já Mariana Vasconcelos, da Agrosmart, como outros jovens participantes da chamada Pontes para Inovação, conta que é filha de produtor rural e, vivendo no campo, percebeu a necessidade de dar mais segurança para aqueles que vivem do negócio. Com esse propósito, montou uma empresa especializada em monitoramento de variáveis ambientais que conecta o produtor à sua plantação: “Desenvolvemos uma plataforma de agricultura digital, que coleta dados de diferentes fontes, como sensores, satélites, caderno de campo, conversas com o produtor, e usamos a ciência de dados para transformá-los em recomendação”. A empresa faz recomendações de irrigação, onde são considerados fatores como solo, planta, atmosfera, restrição de equipamentos e tarifa energética para fazer recomendação campo a campo, alcançando uma redução de até 60% no uso da água da lavoura; de previsão climática, tendo o modelo climático mais assertivo do Brasil, para 72 horas, segundo sua diretora; e agora está focando no desenvolvimento de modelos preditivos de doenças e pragas, em parceria com a Embrapa.

A novidade é o uso de radiofrequência, que permite a coleta de dados no campo mesmo sem internet ou sinal de celular. “Tem muitas tecnologias lá fora, mas que não conseguiam entrar no Brasil ou em mercados em desenvolvimento por falta de infraestrutura. Nós continuamos a ser a única empresa que consegue coletar dados em tempo real em lugares remotos”, ressalta Mariana. A Agrosmart gera recomendações individualizadas para cada produtor explorar melhor o potencial dos seus produtos agrícolas.

A C4 Científica está trabalhando com uma tecnologia da Embrapa, o biorreator de imersão temporária, capaz de multiplicar mudas de qualidade em grande quantidade. Segundo seu representante, Carlos Conte, pelo método tradicional, uma pessoa é capaz de produzir 200 milhões de mudas por ano. Com a tecnologia, pode-se chegar a 1,5 milhão de mudas no mesmo período. “É a automatização de um sistema produtivo de mudas, como de cana-de-açúcar, eucalipto, banana e de algumas outras espécies. Em outro nicho de atuação da empresa, atende as verticals farms (fazendas verticais) e as casas inteligentes”, explica Carlos.

A última a se apresentar, a Horus, é especializada em mapeamento de terreno por meio de drones e softwares com inteligência computacional. “Imaginem se nós pudéssemos escanear uma plantação e em questão de instantes extrair dados agronômicos que podem ser correlacionados a questões de infestação de pragas, problemas que podem ser ligados a questões produtivas, questões nutricionais que podem ser avaliadas com esses dados e, se possível, usar essas informações para otimizar o uso de insumos ou até mesmo para melhorar a produtividade média por hectare?”, propõe Fabrício Hertz, um dos fundadores da empresa. É esse o negócio da Horus. Os produtores podem conhecer pontos com infestação de pragas, regiões com problemas no plantio ou delimitar áreas com problemas nutricionais que precisam ser solucionados.

A Tecnoblock é uma empresa especializada na produção e comercialização de alimentos para bovinos criados a pasto.

Os benefícios da parceria

A Embrapa Informática Agropecuária teve três startups que se interessaram pelos dados, informações e modelos desse centro de pesquisa, para complementar sua estratégia de negócios. Para a chefe-geral Silvia Massruhá, cada vez mais esse ecossistema de inovação onde a Embrapa funciona como um facilitador e um integrador dos vários agentes – dos vários players e stakeholders. “É um modelo que está sendo usado no mundo todo e que pode trazer bastante retorno, não só do ponto de vista de inovação, mas também de contribuir para melhorar o orçamento dos projetos de pesquisa”, diz.

Os representantes das empresas finalistas concordam e esclarecem como funcionam os ganhos para os dois lados. “Quando aprendemos com todo esse potencial técnico que a Embrapa tem, de pesquisa já desenvolvida por esse corpo de profissionais tão qualificados, usamos isso para criar melhores modelos e soluções melhores, e do lado da Agrosmart, conseguimos ajudar a trazer a rapidez de transformar os conhecimentos em produtos e levar para o mercado. O forte é conseguir aliar o conhecimento técnico que eles [a Embrapa] têm e a nossa habilidade de digitalizar isso, de usar ferramentas tecnológicas para usar o conhecimento e colocar na mão do produtor”, conclui Mariana, da Agrosmart.

Gianpaolo, da Gira, diz que viu na chamada uma grande chance de trazer um conhecimento profundo que a Embrapa tem sobre a produção agrícola brasileira e as informações macro sobre as necessidades do mercado agrícola: “Eu percebi que com acesso a essas informações, a uma companhia como a Embrapa, nós potencializaríamos nosso negócio principal”.

Já o diretor da C4 Científica, Carlos Conte, ressalta a necessidade da parceria com um centro de pesquisa. “Nós, como empresa média no Brasil, não temos recursos e intenções de ter um centro de pesquisa dentro da empresa. Porém, temos grandes instituições públicas e privadas que nos possibilitam ter acesso a P&D como se fossem um parceiro”.

A avaliação das empresas considerou a aderência das propostas com as pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, potencial e oportunidades de mercado, diferencial e competitividade do negócio, bem como o grau de maturidade das tecnologias para adoção pelo mercado e possíveis impactos social, econômico e ambiental.

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Biogás e carro elétrico: Itaipu apresenta tecnologias inovadoras no Smart City Expo Curitiba 2018

Soluções inteligentes para as cidades do futuro, com redução de impactos ambientais e melhor aproveitamento de recursos naturais e energéticos, estão entre os principais temas a serem discutidos durante o Smart City Expo Curitiba 2018. Cinco mil pessoas são esperadas para a edição brasileira do maior evento do mundo sobre cidades inteligentes, que será realizado nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, no Expo Renault Barigüi.

Alinhada com esses temas, a Itaipu Binacional, uma das organizações parceiras do evento, vai apresentar alguns de seus projetos de maior impacto no campo da produção de energia limpa e renovável, bem como na mobilidade elétrica.

“Pelo que se observa na área de energia em todo o mundo, está em curso uma grande transformação nos modelos de produção e distribuição de energia, partindo para fontes renováveis e um modelo descentralizado, com a geração junto ao consumo, como no caso da fonte solar e do biogás”, explica o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Paulo Schmidt.

Há quase 10 anos, a Itaipu, em parceria com diversas instituições, vem estimulando na Região Oeste do Paraná a produção de energia a partir do biogás, que é obtido com o tratamento de dejetos da agropecuária. Essa fonte energética pode ser utilizada tanto para a produção de eletricidade como para energia térmica ou veicular. Além de eliminar a produção de gases efeito estufa, o processo tem como subproduto o biofertilizante.

Esse sistema já é utilizado em cooperativas, agroindústrias e granjas dedicadas à suinocultura e à pecuária de leite. E o mesmo sistema pode, também, ser aplicado no tratamento de esgotos urbanos, transformando um problema (a poluição) em solução (energia limpa e renovável). “A tecnologia vai ter um papel cada vez mais determinante e as cidades tendem a se beneficiar disso à medida que perceberem e incorporarem essas mudanças”, completa Schmidt.

Veículos elétricos

A Itaipu também vem atuando há uma década anos na pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos, bem como no armazenamento de energia (baterias), componente que é essencial para a disseminação desse tipo de tecnologia. A binacional, inclusive, acaba de inaugurar o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), espaço com mais de 3 mil metros quadrados de área construída e que conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outro espaços voltados à pesquisa e inovação.

Entre os projetos que serão desenvolvidos no centro estão a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.

“As cidades inteligentes colocam a tecnologia da informação e a comunicação a serviço da comunidade para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Nesse contexto, os veículos elétricos representam uma forte contribuição para os objetivos das cidades inteligentes, pois incorporam tecnologias inovadoras, de fácil integração, além de serem eficientes e reduzirem impactos ambientais”, afirma Celso Novais, chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu.

Desde 2007, o projeto Veículo Elétrico viabilizou a montagem de diversos veículos movidos à eletricidade, desde automóveis a até mesmo um avião, passando por utilitário, ônibus e caminhão. Diversos carros montados na Itaipu são utilizados por empresas do setor elétrico e pela própria usina, viabilizando testes de carga na rede elétrica. Além de contar com vários automóveis elétricos em sua frota, a Itaipu também vem desenvolvendo projetos de compartilhamento e monitoramento de veículos elétricos.

Inscrições e programação

As inscrições para o Smart City Expo Curitiba 2018 já podem ser feitas. A área da feira poderá ser visitada de maneira gratuita, mediante cadastro no site www.smartcityexpocuritiba.com. Já para a área de congresso, é necessário realizar a inscrição e comprar o passaporte para os dois dias.

O Congresso do Smart City Expo Curitiba 2018 reunirá 18 palestrantes internacionais e 36 palestrantes do Brasil. Os debates ficarão concentrados em quatro temas: Tecnologias Disruptivas, Governança, Inovação Digital e Cidades Sustentáveis do Futuro.

A programação com temas detalhados e horários foi lançada pela FIRA Barcelona esta semana. As palestras abordarão temas relacionados à inovação em cidades, envolvimento governamental, participação da população em políticas públicas e serviços, economia sustentável, inclusão social, promoção de startups e desenvolvimento de ambientes urbanos sustentáveis, gestão inteligente de recursos, aplicabilidade de soluções tecnológicas e sustentáveis, entre outros.

Também estarão em debate a utilização e a aplicação de tecnologias emergentes que podem transformar as cidades, como indústria 4.0, big data, internet das coisas, robótica, blockchain, inteligência artificial e realidade virtual.

O valor do primeiro lote de ingressos para o Congresso é de R$ 900 até o dia 31 de janeiro, de R$ 1200 entre os dias 1º e 27 de fevereiro e de R$ 1500 durante os dois dias do evento. Estudantes pagam meia entrada mediante comprovação.

Inscrições e programação: https://www.smartcityexpocuritiba.com/.

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Kaspersky Lab: 9 hábitos online que devem ser corrigidos imediatamente

O ano está apenas começando e, com isso, muitas pessoas desejam abandonar maus hábitos que afetam diferentes aspectos de suas vidas. Agora que estamos cada vez mais imersos na vida digital, também é importante corrigir alguns hábitos que colocam em risco a integridade dos nossos dados e a nossa segurança. De acordo com um estudo da Kaspersky Lab, quase metade dos usuários da internet tiveram a terrível experiência de perder os dados por meio de seus diferentes dispositivos: 47% de seu smartphone, 52% de seus computadores e 20% de um tablet.

Todos os usuários de internet têm sua própria rotina online, desde revisar as notificações em suas redes sociais, até verificar seus e-mails em qualquer momento e local. Essas ações normais devem ser pensadas duas vezes, porque se elas não forem feitas de maneira correta, podem colocar em risco a segurança online dos usuários.

Dentro dessa rotina, existem 9 hábitos que a maioria dos usuários faz automaticamente e que talvez eles não pensem que poderiam representar qualquer risco. A Kaspersky Lab convida você a repensar quais desses hábitos você tem:

1. Baixar qualquer aplicativo. Se você é alguém que está antenado sobre o mais recente app de música ou de exercícios e corre para baixar, pressionando o botão “Aceito” sem realmente saber o que está aceitando, tome cuidado! Muitos aplicativos pedem muitas permissões para os dispositivos, incluindo algo sério que possa prejudicá-lo. Além disso, estima-se que pelo menos 30% dos aplicativos que você baixa para o seu celular nunca serão usados, então, por que baixá-los?

2. Ignorar as atualizações. Você sabia que 99% dos computadores Windows estão propensos a serem hackeados por vulnerabilidades com apenas oito aplicativos? Incluindo os navegadores mais populares, players de mídia e plugins Flash que certamente todos nós usamos. Todos estes são monitorados muito de perto pelos cibercriminosos, uma vez que suas vulnerabilidades podem ser usadas para atacar o máximo de usuários possível. Então, certifique-se de instalar todas as atualizações para tornar seu sistema ainda mais seguro.

3. Levantar do seu computador sem bloqueá-lo. A maioria das pessoas sentadas na frente de um monitor considera irritante e lento bloquear e desbloquear o computador toda vez em que levantam de suas mesas. De acordo com um estudo da Kaspersky Lab, 52% destes usuários experimentaram perda de dados de seus computadores por não terem o bloqueado e/ou colocado uma senha segura de desbloqueio. Evite fazer parte desta estatística.

4. Registrar-se em sites usando o mesmo nome de usuário de redes sociais. “Faça login com sua conta do Facebook” é uma das formas mais comuns de se registrar em sites diferentes. O problema é que, quando você efetua login, o site obtém acesso parcial aos dados em sua conta e, mesmo que seja apenas para informações públicas, são dados que já estão nas mãos de outras pessoas.

5. Fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Ser uma pessoa multitarefa nem sempre é uma coisa boa. Pesquisas recentes revelam que, além de afetar a concentração e a produtividade, fazer várias tarefas ao mesmo tempo também afeta a segurança dos usuários, uma vez que, com tantas distrações na tela, os usuários tendem a prestar menos atenção ao que abrem e acabam clicando e fazendo download de arquivos que não sabem a procedência em sites maliciosos. Então, é melhor tentar fechar as infinitas abas no seu navegador e concentrar-se no que você realmente deveria. Seja o que for, você irá fazê-lo mais rápido, melhor e mais seguro.

6. Ser muito curioso. Com certeza você já clicou em um link apenas por considerá-lo interessante, não é mesmo? Se a curiosidade insistir com frequência, provavelmente é hora de mudar seu comportamento. Tente, especificamente, evitar sites com títulos chamativos, que são os que geralmente são maliciosos.

7. Aceitar os termos e condições de serviços sem realmente prestar atenção. Quantos termos e condições você já leu antes de aceitar determinado serviço? Nenhum? Está na hora de mudar e prestar atenção, uma vez que os desenvolvedores geralmente se beneficiam do fato de que ninguém sabe o que está escondido neles; por exemplo, você sabia que 83 de 100 aplicativos têm acesso a suas contas, contatos, mensagens, chamadas e arquivos armazenados? Pois é, todo esse acesso foi permitido lá no começo, quando você aceitou os termos sem ler com atenção. Por isso, demore alguns minutos lendo o que está aceitando para evitar uma dor de cabeça futura.

8. Registrar-se em todos os lugares. De todas as contas on-line que você tem, quantas você realmente usa? Você usa a mesma senha para todos? O que aconteceria se um dos serviços, dos quais você não se lembra, sofre um vazamento de informação? Com isso, informações valiosas, como seu e-mail, número de telefone, senha e entre outras, estarão expostas sem que você nem imagine para quem. A melhor coisa será eliminar todas as contas que você não usa.

9. Publicar em excesso tudo o que você faz. Você sabia que tudo o que você publicou, de uma fotografia, para o seu celular, nunca mais será privado? Além disso, pessoas mal-intencionadas podem até usar essas informações que compartilham para representar sua identidade. De acordo com a Kaspersky Lab, apenas 7% dos usuários da Internet não compartilham informações em suas redes, então pense duas vezes e não faça parte dos outros 93% que disponibilizam na internet qualquer informação.

“Estas são ações que as pessoas fazem com frequência de forma automática, sem parar para pensar por um momento nas consequências – como é o caso dos mais de 50% dos usuários online que sofreram perda de informações de seus dispositivos. Para que isso seja evitado, os usuários têm que estar mais conscientes dos riscos enfrentados e mudarem esses hábitos. Só assim conseguirão proteger da melhor maneira não somente seus dados, mas também a si mesmos”, diz Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab.

A Kaspersky Lab recomenda aos usuários da Internet implementar uma solução de segurança robusta como a Kaspersky Internet Security e a Internet Security para Android em seus dispositivos para que suas informações sejam sempre protegidas.

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Empresas de tecnologia confirmam instalação no Biopark de Toledo

Duas empresas de tecnologia criadas em Toledo confirmaram futura instalação no Biopark – Parque Científico e Tecnológico de Biociências. A Junsoft Sistemas e Maxicon Sistemas formaram uma parceria que resultará na construção de uma sede nos próximos três anos. O novo espaço tem a intenção de atender aproximadamente 10 mil usuários finais, tanto do Brasil como do Paraguai. A previsão é que as duas empresas gerem juntas mais de 200 novos empregos.

Para o fundador e Presidente do Biopark, Luiz Donaduzzi, os empreendimentos reforçam o objetivo de construir um ambiente tecnológico. “As empresas de tecnologia são importantes vetores para que o ecossistema de inovação se fortaleça e possam gerar benefícios sociais e econômicos para nossa região”, ressalta.

Atuando na área de sistemas, as empresas são referências em tecnologia no Paraná, tendo conquistado certificações e premiações de âmbito nacional. Para o Diretor da Junsoft, Edilson Backes, a empresa poderá contribuir para o avanço do Parque. “Entendemos que participação em um ecossistema tão qualificado em que podemos somar nosso conhecimento e desenvolver a sinergia com outros importantes atores como universidades e centros de pesquisas resultará em novas oportunidades e crescimento”, explica.

Especialista em ferramentas para gestão empresarial a Junsoft adota constantemente novas tecnologias em suas ferramentas para contribuir para o aumento da competitividade de seus clientes. “Muitas tecnologias que até pouco tempo eram apenas tendências hoje são realidade em nossos produtos, como por exemplo CloudComputing, Internet das Coisas (IOT), mobilidade e Business Intellingence (BI)”, ressalta.

A Diretora da Maxicon Sistemas, Anaide Holzbach, considera o Biopark um projeto inovador e acredita que a parceria irá gerar uma nova matriz econômica na cidade e região. “O Biopark fomentará a criação de negócios com grande impacto na geração de empregos com alto valor agregado e com viés sustentável,” diz.

No Biopark, Anaide acredita que a empresa poderá oferecer soluções para gestão e inovação. “O ambiente do Parque permitirá o compartilhamento de conhecimentos e nossa expertise em software e hardware irá complementar as necessidades de serviço das empresas estabelecidas”, friza. Para ela, a tecnologia está revolucionando as profissões com o foco em melhorar a vida das pessoas, como por exemplo, os medicamentos inteligentes e a automação em equipamentos domésticos e industriais.

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Internet para Todos inclui 80 municípios do Paraná na primeira fase

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, apresentou a prefeitos do Paraná, na última sexta-feira (19), em Curitiba, o Programa Internet para Todos, que tem como objetivo levar o sinal de internet a áreas rurais a preços acessíveis. Nesta primeira fase, segundo o ministro, 80 municípios do Estado serão selecionados, sendo Foz do Iguaçu o piloto do projeto no país. A lista com as primeiras 300 cidades deve ser lançada em fevereiro. “O programa vai atender com a banda larga e internet a milhões de brasileiros. A implantação é rápida, imediata e começa em abril”, disse o ministro na Associação de Municípios do Paraná (AMP). Dados do governo apontam que pelo menos 60 milhões de brasileiros não têm acesso à internet. Desse total, pelo menos 20 milhões são pessoas que tem um celular, mas não podem usá-lo pela ausência de conectividade.

Para fornecer sinal em áreas remotas, antenas conectadas ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), lançado em maio de 2017 pelo governo federal, serão implantadas nas localidades beneficiadas. Para participar, o município deve encaminhar ofício ao MCTIC formalizando o interesse e, posteriormente, assinando o termo de adesão que define as obrigações como garantia de infraestrutura básica (local, energia e segurança) e aprovação da Câmara Municipal para dispensa de cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS).

Em entrevista exclusiva à RCD, o MCTIC, por meio da assessoria de Comunicação Social, explica que cada empresa credenciada estabelecerá modelos de negócios que garantam a viabilidade da comercialização de internet. As empresas interessadas no Internet para Todos devem encaminhar um documento à Secretaria de Telecomunicações do MCTIC (Setel), indicando localidade de interesse e cronograma de atendimento, incluindo itens como estimativa de preço e tecnologia viável para a oferta. O MCTIC destaca ainda que não há seleção de municípios para o programa. “Estamos recebendo os pedidos de diversos municípios e organizando um fluxo de entrada. Buscamos atender de acordo com a entrada. O processo é contínuo”.

Já as cidades que buscam melhorar a conectividade para informatização dos prédios públicos, incluindo a implantação do projeto de Cidade Digital, por exemplo, o Ministério informa que tal questão está em estudo sobre como atende-las. “Estamos mapeando as sedes de município com backhaul de baixa capacidade, que não permitiria o provimento de acesso à internet. Os municípios são aconselhados a encaminhar a demanda”.

Para o diretor da RCD, José Marinho, a iniciativa contribui para levar internet para o campo ao mesmo tempo em que fomenta o crescimento de provedores locais. No entanto, Marinho frisa a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas municipais e adoção de Parcerias Público-Privada para que as Prefeituras possam oferecer serviços eletrônicos e ferramentas educacionais à população rural. “O ganho social é muito importante, mas também é preciso que o poder público leve facilidades para essas comunidades através da internet”, afirma.

Capacidade – De acordo com o diretor técnico-operacional da Telebras, Jarbas Valente, cada antena poderá atender a população no raio de um quilômetro, a uma velocidade inicial de 10MB. A telefonia fixa é outra novidade que deve chegar para essas localidades afastadas por meio do Satélite, conforme Valente. Para viabilização do projeto, a Telebras busca empresas regionais para parcerias. A banda larga do Satélite Geoestacionário também será utilizada por outras pastas como a Saúde para colocar internet em 100% das unidades no país. Um convênio firmado com o Ministério da Defesa reservou 30% da capacidade do equipamento para monitoramento das fronteiras. Já uma parceria com o Ministério da Educação pretende levar conexão para sete mil escolas rurais em 2018.

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Faculdades reduzem oferta de bolsas de estudo em Curitiba e ampliam no interior do estado

Apesar da queda de 53% na Região Metropolitana, ampliação de polos para ensino a distância (EaD) no interior ajudou a elevar em 47% a oferta de bolsas no estado

As novas regras do Fies e a readequação da oferta de cursos ao atual cenário educacional afetaram a oferta de bolsas de estudo em 2018. Para o 1º semestre do ano, levantamento do Quero Bolsa aponta que as instituições de ensino da Grande Curitiba diminuíram em 53% a quantidade de vagas com mensalidades reduzidas em relação ao mesmo período de 2017 – 43 mil ante 90 mil bolsas de estudos. Por outro lado, com o aumento da oferta no interior, a disponibilidade de bolsas no estado registrou crescimento de 47%, saltando de 121 mil no ano passado para 178 mil em 2018.

De acordo com Pedro Balerine, diretor de inteligência do Quero Bolsa, o movimento é explicado pelo fato dos grandes grupos educacionais encontrarem no EaD uma maneira de alcançar estudantes que estavam fora do seu alcance. “Ao realizar a abertura de polos em municípios menores, as instituições atendem a demanda de alunos localizados em cidades que não comportariam a abertura de uma unidade, mantendo o custo operacional baixo, além de permitir a cobrança de mensalidades menores em relação aos cursos presenciais”, afirma.

Citando dados do Panorama Quero Bolsa do Ensino Superior Privado do Brasil, o executivo lembra que na percepção do aluno, o ensino a distância não perde em qualidade para o ensino presencial. “Recentemente mais de 3 mil alunos matriculados em cursos EaD em todo o Brasil enviaram para nós uma avaliação sobre conteúdo, interação professor-aluno, infraestrutura, entre outros itens. Todos os quesitos foram avaliados como bom ou excelente por mais de 70% dos entrevistados, o que explica a crescente aceitação dos estudantes e o maior investimento das faculdades na modalidade”, completa.

Outro fator importante que indica o deslocamento das ofertas de bolsas da Grande Curitiba para o interior é a busca das instituições de ensino pela redução da ociosidade nos cursos presenciais. De acordo com os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, apurados em 2016, 52,9% das vagas oferecidas não foram preenchidas.

Como conseguir uma bolsa de estudo

Em Florianópolis, os estudantes podem conseguir bolsas de estudos, com até 70% de desconto, na Estácio, Fapar, Faesp, FAC, Facet, Instituto Venturo, UniCesumar, FatecPR, Facel, Fama, Cetep, Faec, Futuro, IBVet, entre outras. As vagas são para cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e a distância (EaD). No total, o Quero Bolsa mantém parceria com 74 instituições de ensino em todo estado.

Para obter o benefício, basta ao candidato procurar o curso de interesse, efetuar a inscrição no site e, em seguida, pagar a pré-matrícula para garantir a bolsa. Tudo isso, sem qualquer burocracia ou necessidade de comprovação de renda. “Após concluir o processo na plataforma, deve comparecer à instituição de ensino escolhida para prosseguir com os trâmites da matrícula”, explica o executivo.

A opção é diferente dos moldes do financiamento estudantil, uma vez que o aluno assegura um percentual de desconto no valor da mensalidade até o final do curso e, após a sua conclusão, não precisa pagar qualquer taxa extra para o Quero Bolsa ou a faculdade. “O benefício é real e está disponível para todos”, finaliza Pedro Balerine.

Mais informações podem ser consultadas pelo site www.querobolsa.com.br ou por meio da central de atendimento, no telefone 0800 123 2222, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 22h, e aos sábados, das 9 às 13 horas (horário de Brasília).

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TCS investe na expansão de suas operações para Londrina

O novo delivery center começa a operar em Londrina em um espaço para 700 pessoas, que pode chegar a 4.000 postos de trabalho de acordo com o desempenho da companhia no Brasil.

Companhia mantém suas operações em Alphaville, São Paulo, e no Rio de Janeiro.

A Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em soluções de negócios, consultoria e serviços de TI, está expandindo suas operações no Brasil com a construção de um novo delivery center em Londrina, no Paraná, que será o maior da empresa no Brasil e em língua Portuguesa no mundo. Em uma parceria de longo prazo com o governo local, a assinatura do termo de cooperação, aconteceu nesta segunda-feira, 15 de janeiro de 2018, na prefeitura de Londrina. O anúncio acompanha a estratégia da TCS, que, além das ofertas com foco em serviços de TI e BPO, avança com seu modelo de Cinco Forças Digitais – Nuvem, Big Data & Analytics, Mobilidade & Computação Pervasiva, Inteligência Artificial e Robótica.

No período que antecede a construção da unidade TCS no Parque Tecnológico, o primeiro endereço que abrigará a companhia em Londrina será um prédio comercial na região central da cidade, muito próximo ao terminal de ônibus urbano, e com capacidade de 700 novos profissionais. A previsão é de que as duas novas unidades em que a TCS investe possam alcançar 4 mil postos de trabalho locais com foco em TI e BPO (Business Process Outsourcing na sigla em inglês) de acordo com o avanço da empresa no mercado brasileiro.

Os interessados em atuar nas áreas de Digital, Big Data, Analytics, Java, Dot. Net, Banco de Dados, Processos, Administração de Dados, ERP SAP, Cloud, Project Management e Delivery, poderão se inscrever para as vagas da TCS em Londrina por meio do link https://ibegin.tcs.com/iBegin/register . Além das oportunidades para profissionais de TI, há vagas para estudantes nos programas jovem aprendiz e de estágio; e para trainees.

Londrina foi escolhida por conta do potencial tecnológico da cidade, que, além de caminhar para se tornar um dos principais polos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Brasil, também possui características valiosas relacionadas à qualidade de vida dos seus habitantes, como transporte público eficiente, segurança, fácil locomoção e grande presença de universidades. As operações da TCS em Alphaville, São Paulo, e no Rio de Janeiro, continuam funcionando normalmente.

No primeiro trimestre de 2017, Londrina foi uma das poucas cidades brasileiras que manteve positiva a balança de geração de empregos. Segundo o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), Londrina foi a 5ª cidade do país com mais vagas abertas entre Janeiro e Março de 2017, contabilizando 3.672 novos empregos.

Como parte das suas políticas de contribuição social, a TCS vai investir na mão de obra local com programas educacionais em conjunto com as entidades do município. Entre as iniciativas, a companhia levará para Londrina os seus programas goIT e Enable, que têm como objetivo desmistificar as áreas de STEM (Ciências, Tecnologia da Informação, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês) e ajudar os alunos a ganhar conhecimento e confiança para atuar nesse segmento, tornando-se os futuros líderes da área de TI.

Marcelo Wurmann, CEO da TCS para a América Latina, afirma que “a TCS está expandindo suas operações e, com isso, reforçando o compromisso com o Brasil e a América Latina. A Prefeitura de Londrina é uma grande parceira nesse processo e esperamos excelentes resultados dessa união, de modo a nos tornarmos um dos protagonistas da Era da transformação digital”.

Segundo Tushar Parikh, Country Head da TCS para o Brasil,”é uma honra para a TCS fazer parte desse momento de consolidação de Londrina como novo polo tecnológico do país. Sendo uma empresa de serviços de TI, nossos negócios estão baseados na excelência de nossos profissionais; desempenho que por sua vez depende do investimento nas carreiras e no domínio das áreas de inovação e digital pelos mesmos. Queremos ajudar a qualificar a mão de obra local e crescer junto com essa cidade que une qualidade de vida e desenvolvimento”.
Sobre a Tata Consultancy Services Ltd. (TCS)

A Tata Consultancy Services é uma empresa de Serviços de TI, Consultoria e soluções corporativas que oferece resultados reais para negócios globais, garantindo um nível de segurança que nenhuma outra empresa pode igualar. A TCS possui uma equipe de consultores próprios e um portfólio integrado de serviços de TI, infraestrutura e engenharia. O delivery é realizado através de seu modelo exclusivo chamado Global Network Delivery Model™, reconhecido como referencial de excelência no desenvolvimento de software. Como parte do grupo Tata, o maior conglomerado industrial da Índia, a TCS tem atuação global e está listada nas bolsas de valores National Stock Exchange e Bombay Stock Exchange na Índia.

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Resource implementa solução para modernizar a gestão de materiais na Copel

A população brasileira está cada vez mais exigente em relação aos serviços prestados e oferecidos pelos órgãos públicos. Constantemente, os governantes são cobrados por mais agilidade, transparência e eficiência em sua gestão. Nesse cenário, investimentos em soluções de tecnologia da informação apresentam-se como excelentes alternativas. Um destes investimentos foi a realização do projeto de revisão do planejamento de compras e estoques na Copel – Companhia Paranaense de Energia –, em parceria com a Resource, uma das principais e mais bem-sucedidas multinacionais brasileiras de serviços de TI e Integração Digital.

Com a implantação do projeto, feito em parceria pelas duas empresas, será possível diminuir o volume de materiais em estoque. “Queremos reduzir em pelo menos 30%, chegando a R$ 200 milhões. Dinheiro parado com insumo em estoque é investimento perdido. Esse é outro grande destaque da nova solução, porque com ela garantimos que os prazos de obras serão cumpridos. Esses investimentos que fizemos demonstra o compromisso do Governo do Estado com a transparência dos gastos públicos e corte de custo”, afirma Elon Valério, Gerente de Tecnologia da Informação na Copel.

Antes do novo projeto, a Companhia Paranaense de Energia decidiu desenvolver a funcionalidade de planejamento em seu sistema de gestão empresarial. “Optamos por desenvolver uma ferramenta própria em vez de implementar o módulo MRP (Material Requirements Planning) para fazermos o planejamento dos materiais. A solução, porém, não era convergente com todas as aplicações da companhia. Além disso, diariamente era necessário entrar no sistema e extrair planilhas, além de haver incompatibilidade de dados, entre outras dificuldades. O produto não entregou o que esperávamos e, por conta disso, decidimos realizar um novo projeto”, diz Valério.

Em dezembro de 2016, a Copel realizou uma licitação para a sustentação e evolução do seu sistema de gestão empresarial (ERP) e, dentre os nove participantes do certame, a Resource foi a escolhida por suas qualificações e preço competitivo. “Somos um dos maiores parceiros da SAP no Brasil, com mais de mil projetos realizados e experiência na implementação de todas as soluções SAP”, afirma José Henrique Claro, Diretor Executivo de Negócios da Resource. “Essa solução que está sendo desenvolvida concentra as necessidades de insumos, produtos ou o que o cliente venha a precisar para fazer o seu planejamento. O sistema dá sugestões de datas de compra, de entrega, de quantidades e prazos, conforme a análise que é imputada”, explica Claro.

O executivo da Resource conta que as três etapas previstas inicialmente já foram entregues. “No primeiro ciclo, fizemos a configuração do produto para os parâmetros adequados às necessidades da Copel. No segundo, preparamos a automação dos processos e acompanhamos os primeiros trabalhos de previsão. No terceiro, foram desenvolvidos relatórios de apoio e integrações com sistemas legados da companhia”, diz Claro.

A Companhia Paranaense de Energia atende a 4,5 milhões de unidades consumidoras no Estado. A Copel faz compras de equipamentos em larga escala, com cerca de três mil itens diferentes, como postes, acessórios, cabos e transformadores. “A ferramenta é importantíssima porque nos permite fazer a gestão da imprevisibilidade com bastante tempo de antecedência. Conseguimos visualizar o quanto iremos gastar do nosso orçamento em material, fazer remanejamentos, saber em que mês abrir licitação, que normalmente dura em torno de 90 dias, e quanto de equipamentos comprar”, afirma o executivo da Copel.

Valério reforça ainda a qualidade da sinergia que há na parceria entre as equipes para a entrega da solução. “Esse é, definitivamente, um projeto feito a duas mãos. Toda a especificação do negócio é realizada pela Copel de acordo com as necessidades da empresa, a construção da solução é feita pela Resource, os testes e a implementação realizados conjuntamente. Estamos muito satisfeitos com o trabalho desenvolvido e tenho certeza que trará muitos benefícios a todos os paranaenses”, explica o Gerente de Tecnologia da Informação na Copel.

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Em plena expansão, De Heus planeja um 2018 cheio de inovações

De Heus, empresa especializada em nutrição animal, fecha 2017 com muitos investimentos no Brasil e avanços na tecnologia do segmento agro. Com participação em diversas feiras e quatro grandes inaugurações – a nova sede em Campinas; o Laboratório de Controle de Qualidade, em Rio Claro; a Unidade Industrial de Toledo e Centro Experimental de Pesquisas em Nutrição de Suínos em Londrina, ambos no Paraná -, a empresa se posicionou ainda mais firme em território nacional com o crescimento da equipe geral (em 10%) e de vendas (em 25%), e ampliação de 40% no faturamento de 2017, chegando a R$ 270 milhões.

“Desde que chegou ao Brasil, há cinco anos, a De Heus aumentou a produção em 80% e seu faturamento cresceu 180%”, afirma Hermanus Wigman, presidente da De Heus. Todo esse sucesso se deve aos conceitos internacionais que são trazidos sempre visando a atender o mercado, de cada local, com suas necessidades específicas, tornando-o uma unidade global. Prova disso são os recentes estudos e pesquisas para desenvolvimento do sistema de Rações Premium Romelko, melhorando a saúde intestinal dos suínos e um precursor sem antibióticos no Brasil.

Outro destaque foi a ampliação do portfólio MUB, uma empresa do Grupo De Heus, trazendo novas tecnologias e benefícios para bovinos de corte e de leite, com produtos resistentes a chuvas e ventos, não havendo desperdício ou perda do mesmo. Além disso, os novos produtos dispensam o uso do cocho e reduzem os custos operacionais e de mão de obra.

Para 2018 a expansão segue de forma avançada: o crescimento em território nacional também deverá se repetir na América Latina de forma geral; ampliação da força produtiva e de vendas; expansão do Sistema Romelko; otimização dos resultados e com conceitos inovadores como o Kaliber e Prelacto, do portfólio MUB; estreitar ainda mais o relacionamento com os clientes, tornando-os cada vez mais próximos para apoiar a gestão de resultados através de ferramentas digitais como Pigmoney e Beef Money, e monitoramento com o Margin Monitor Milk; intensificação da integração total dos centros de pesquisas com as universidades; e, por fim, a inauguração do Centro de Distribuição de Caruaru, em Pernambuco, colocando a região Nordeste em destaque nos planos da empresa para o futuro.

“Nossa intenção é aprimorar as soluções que já oferecemos e buscar novas alternativas. Queremos trazer ao Brasil tecnologias já utilizadas no exterior e adaptá-las a realidade daqui, bem como desenvolver novas”, conta Wigman. As principais feiras e eventos do setor também estão nos planos da De Heus para 2018, assim como dar continuidade à estruturação e centralização das áreas corporativas para garantir mais agilidade e aperfeiçoamento dos processos internos da empresa.

A perspectiva, claro, é de pleno crescimento, girando em torno de 30% a mais de faturamento de 2017. A De Heus continua a levar consigo os conceitos de inovação, aprimorando produtos e relacionamentos que já mantém no mercado, bem como trazendo novas tecnologias para melhoria do setor, contribuindo diretamente para crescimento e desenvolvimento desse mercado.

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Como cobrar por produtos e serviços na internet

Por Bruno de Oliveira

Saber cobrar adequadamente por produtos e serviços é fundamental para a saúde financeira de qualquer empresa, inclusive no e-commerce. No entanto, ainda há varejistas que têm dificuldade para definir quanto vale um determinado item ou serviço, o que pode desencadear sérios riscos para a sobrevivência da loja virtual.

Isso porque, ao errar na precificação, o empreendedor pode acabar até mesmo diminuindo a satisfação dos seus clientes -por considerarem o valor elevado-, fortalecendo os concorrentes e chegando a prejudicar seu caixa e o faturamento.

Sendo assim, é indispensável definir bem cada preço, e, pensando nisso, listei algumas dicas práticas e eficazes, que costumo utilizar em meus próprios negócios:

1 – Analise seus concorrentes

Se você não tem ideia de por onde começar, recomendo que você faça isso através de uma cuidadosa análise dos preços praticados pela concorrência. Esse é um ótimo parâmetro inicial, principalmente na internet, onde o consumidor leva apenas alguns segundos para pesquisar preços em dezenas de lojas. Sendo assim, é preciso considerar o que já está sendo feito por outros players do mesmo segmento.

Caso os preços estejam mais altos do que você imaginou, existe uma oportunidade de se diferenciar ou aumentar um pouco a sua margem de lucro. Já se estiverem muito baixos, tenha cautela, pois pode se tratar de uma oferta temporária. Se não for o caso, procure descobrir qual é o fator que possibilita os preços menores da concorrência.

2 – Conheça os seus custos

Sem uma boa precificação de produtos, o seu e-commerce pode acabar falindo mesmo, que as vendas estejam crescendo. Isso acontece por um motivo simples: margens de lucros estreitas demais muitas vezes não são o suficiente para cobrir os gastos da operação. Quando o empreendedor se dá conta, já é tarde.

Para evitar problemas graves como esse, você precisa ter familiaridade com todos os custos da empresa. Desde o pagamento de fornecedores até a conta de telefone, nada pode estar fora do radar.

É através da identificação dos custos que chegamos ao segundo fator crucial para uma boa precificação de produtos.

3 – Defina uma margem de lucro

Depois de considerar os preços praticados pela concorrência e os custos da sua operação, você terá uma melhor noção sobre qual é a margem de lucro ideal para cada um dos seus produtos.

Nesse momento, lembre-se de que você montou o negócio com objetivos financeiros em mente: se a operação está funcionando somente para “se pagar”, alguma coisa provavelmente está errada… É hora de fazer alterações e mudar a estratégia.

4 – Faça monitoramentos constantes

Por último, um adendo importante: a precificação não é uma tarefa a ser feita apenas uma vez e pronto. Depois de precificar produtos ou serviços, faça monitoramentos constantes em busca de variações.

Qualquer alteração no mercado, como a falta de uma matéria-prima ou a proximidade de um feriado, pode fazer com que os preços da concorrência mudem. Ficar de olho nisso não só irá aumentar as suas vendas como também fará a sua margem multiplicar-se em diversas oportunidades.

Bruno de Oliveira é especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com

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O que os profissionais de TI precisam aprender para sobreviver

Por Patrick Hubbard, da SolarWinds

Os profissionais de TI podem ser propensos a algumas peculiaridades, mas com certeza não são mágicos de um truque só. Isso é um bom sinal, pois agora as empresas exigem que os profissionais de TI tenham conhecimento multidisciplinar e saibam se adaptar a tecnologias inovadoras. Apesar disso, as empresas ainda esperam que os profissionais tenham o conhecimento “clássico” de TI, que eles saibam, por exemplo, como extrair valor dos negócios e fornecer serviço de alta qualidade aos usuários finais. Mais do que nunca, precisamos ser versáteis, o que, devido às pressões da função, é difícil na prática.

Por exemplo, está cada vez mais complicado dominar o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI moderno devido ao número crescente de novos serviços de TI, sem falar do aparentemente interminável surgimento de novos fornecedores com ofertas no local, na nuvem, “como serviço” etc. Se tomarem uma decisão errada sobre uma das diversas soluções ou fornecedores, os profissionais de TI estarão encurralados, provavelmente gerando dívidas técnicas ou dependência de fornecedores para a empresa.

Outro desafio é o crescimento da cardinalidade dos fornecedores e da taxonomia de serviços. Acompanhar o ritmo das novas estratégias e produtos oferecidos pelos fornecedores e da permanente expansão do léxico de termos, acrônimos e jargões cada vez mais ambíguos ocupa uma grande parte do tempo de trabalho. Quando há dezenas de soluções com nomes parecidos, todas oferecendo praticamente os mesmos recursos, a capacidade de escolher a solução certa na situação certa fica comprometida. E mais uma vez, se você tomar a decisão errada, acabará desperdiçando tempo em uma solução que não funciona.

Com essas complexidades e a natureza caleidoscópica da função do profissional de TI, o que ele pode fazer para adquirir o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI?

Ser ou não ser certificado: eis a questão

Antigamente, as certificações eram ferramentas essenciais e confiáveis para avaliar a evolução de um profissional de TI. O investimento pessoal em certificações tem sido linear, evoluindo a um ritmo tecnológico historicamente estável e oferecendo aos profissionais de TI uma taxa fixa de progresso rumo à aquisição de um determinada especialização. Mas com o surgimento da TI híbrida, o volume e o ritmo das alterações ocorridas nas tecnologias e nos serviços disponíveis deram um salto, e isso pode impedir que a abordagem estável e previsível oferecida pelas certificações continue sendo usada.

A importância das certificações varia cada vez mais, dependendo para quem você pergunta. Elas continuam sendo caras e demoradas e, embora algumas sejam ótimas para produtos e tecnologias de nicho, outras têm o objetivo de ser o primeiro passo para uma qualificação. E, claro, ser “certificado” em algo atual e exclusivo faz muito bem para a autoestima.

No entanto, quando você opta pelo caminho da certificação, é muito importante escolher a mais adequada para a sua carreira, isto é, aquela que prepare você para o futuro ou para um plano B, caso as projeções não se concretizem. Também é recomendável alinhar sua certificação às metas da organização na qual você trabalha, principalmente se ela estiver pagando a conta.

Você pode estar se perguntando como um profissional de TI pode tentar obter uma certificação se a empresa não tem os recursos necessários para financiá-lo. Isso é bastante comum, mas geralmente não indica o fim do caminho para quem deseja ser iluminado pelo conhecimento em TI. Por exemplo, hoje em dia é possível encontrar treinamentos virtuais e comunidades online em que profissionais de TI compartilham observações e ideias. Melhor ainda, eles incentivam outros profissionais a fazer comentários e compartilham dicas que podem ser colocadas em prática em ambientes específicos. Frequentemente, é necessária mais de uma influência para criar um profissional de TI versátil.

Venda o seu trabalho

Em mais de uma organização, o relacionamento entre TI e vendas é turbulento e, em casos extremos, considerado mutualmente exclusivo. Porém, quando desenvolvem seu lado de vendedor, os profissionais de TI podem oferecer suporte à organização e progredir em suas carreiras. Tome como exemplo a técnica de vendas que simplifica o conteúdo para o público-alvo. Os administradores que conseguem vencer o excesso de serviços e complexidades são vistos como mestres na arte de identificar os pontos fortes de uma solução e os motivos que a tornam perfeita para a organização.
Quando aplicado por profissionais de TI, esse conhecimento facilita a interação com pessoas, a realização de processos e a tomada de decisões. Na verdade, não tem problema algum os profissionais de TI saberem vender seu trabalho, ou seja, suas ideias, suas soluções, seu conhecimento e sua experiência. Se eles não fizerem isso, as pessoas não saberão o enorme valor que eles agregam às organizações.

Então, como você pode se tornar um vendedor nato? Estas etapas podem ajudar:

– Concentre-se no problema de TI em questão, e não nos recursos do produto. Isso transferirá as expectativas para o fornecimento e as necessidades dos recursos.

– Conheça bem a solução, inclusive quando e onde ela deve (e não deve) ser aplicada.

– Coloque a solução em um processo. Com base em sua experiência, o profissional de TI pode incluir consistência, rigor e controle.

– Torne-se um apresentador. Ao apresentar um argumento persuasivo, os profissionais de TI garantem que outras pessoas saibam do que eles são capazes e aprendam com as conclusões que eles tiram. Além disso, faça o argumento de vendas progredir. A estagnação é a sua pior inimiga.

– Não se esqueça de inserir o valor ao balancear o custo do investimento com o tempo e o esforço incluídos no custo geral.

Se seguir essas etapas e, pelo menos de vez em quando, encarar o papel de vendedor como um LARP, o profissional de TI prosperará em sua carreira.

Construa um alicerce

É claro que não é possível construir uma casa sem um alicerce sólido. Da mesma forma, é essencial que um profissional de TI que queira basear sua carreira no conhecimento construa o alicerce primeiro. Por exemplo, desenvolver a maturidade necessária para abordar o monitoramento como uma disciplina é algo que será sempre relevante, independentemente dos avanços tecnológicos. Além disso, a experiência com estruturas como DART (descoberta, emissão de alertas, correção, solução de problemas) e SOAR (proteção, otimização, automação, relatório) pode permitir que os profissionais de TI aceitem melhor tecnologias inovadoras e garantam que a adoção dessas tecnologias seja contínua para a organização.

A capacidade de solucionar problemas técnicos complexos e agregar valor real à empresa é uma qualidade fundamental para a identidade de um profissional de TI. No entanto, nem sempre é fácil se tornar especialista no gerenciamento de mudanças de TI, que estão cada vez mais rápidas. Em um mundo de transformações reais e rápidas, não é mais suficiente acompanhar, precisamos nos manter à frente e estar preparados para reavaliar os fatores e mudar de direção conforme necessário.

Ao dedicar tempo para construir uma carreira com base em suas principais competências e aprender conhecimentos novos e úteis, o profissional de TI verá sua carreira e a organização evoluírem. Um pouco de alongamento não machuca ninguém.

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