Biopark lança Programa Trainee para Desenvolvedores

Entre os propósitos do Biopark está a transformação da Região Oeste do Paraná em um grande polo de Tecnologia da Informação. Para isso, o Ecossistema tem atraído empresas do setor e fomentado novos cursos e parcerias com Instituições de Ensino. Agora, o Empreendimento lança um novo projeto para a formação profissional de alta qualidade, o Programa de Trainee para Desenvolvedores de TI, uma oportunidade para profissionais da área se desenvolverem em um dos ambientes mais inovadores do Brasil.

O objetivo do Programa é atrair mão de obra para atender a demanda crescente por profissionais da área que possam atuar em diversos setores como indústrias e o setor agrícola, ramos em constante expansão na região. Além disso, dentro do Biopark a grande maioria das mais de 80 empresas em atividade, atuam na área e a demanda por profissionais qualificados está cada vez mais evidente.

Para se inscrever é preciso ter a formação em cursos da área de Tecnologia com período de conclusão entre junho de 2019 e dezembro de 2020. Além disso, o candidato deve saber programar, ter disponibilidade de mobilidade ou mudança para Toledo durante o programa. Será considerado um diferencial a fluência em inglês. O salário para os participantes do Programa é de R$ 3.000,00 mais benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, restaurante na empresa e capacitação em métodos ágeis.

O Programa terá duração de seis meses e as inscrições vão até o dia 30 de outubro. Entre as etapas de seleção estão testes online, desafio Tech, Pitch, desafio em grupo e entrevista. A previsão é que o Programa tenha início em janeiro de 2021. As inscrições podem ser feitas no site: http:// trainee biopark.gupy.io/ .

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O papel da Governança de TI dentro das empresas

Por Jaqueline Eller

Atualmente, é impossível pensar em qualquer organização que não dependa de soluções de TI para crescer em seu segmento. Seja para melhorar processos internos ou desenvolver novos produtos e serviços, a tecnologia está presente no dia a dia do ambiente corporativo. Lidar com essa crescente quantidade de recursos é um desafio que os profissionais precisam superar se quiserem aproveitar todas as vantagens disponíveis – e explica porque o conceito de Governança de TI está em alta nas empresas em todo o mundo.

Como a própria expressão indica, a governança da área de tecnologia da informação consiste em práticas e ações que administram todos os recursos disponíveis deste setor nas corporações. É considerada uma área totalmente estratégica, pois resolve justamente o cumprimento das metas e objetivos estipulados pelos executivos. Para se ter uma ideia, apenas em 2018 os gastos globais com produtos e serviços de TI devem atingir US$ 3,7 trilhões, um aumento de 6,2% em relação à 2017, de acordo com a Gartner. É um departamento valioso demais para não ter regras de gestão.

É essencial estabelecer regras e mecanismos para a gestão de tecnologia da informação nas empresas, principalmente aquelas que são fornecedoras de soluções para um determinado segmento. Dessa forma, os profissionais devem buscar o fortalecimento de algumas ações dentro da companhia, como a criação de metas, padronização de documentos, automatização de tarefas, indicadores, ferramentas de apoio e atualização da política de segurança. A própria organização deve disponibilizar conhecimento e informações atualizadas que serão usadas na priorização das demandas.

Isso permite que a Governança de TI esteja totalmente integrada com a visão, missão e estratégia da empresa. Afinal, quando se há uma meta, indicadores e um objetivo claro do que precisa ser feito, os recursos disponíveis serão suficientes para sustentar e expandir os negócios. Além disso, o acompanhamento contínuo permite avaliar o resultado a curto, médio e longo prazo, entendendo se o caminho traçado inicialmente está sendo seguido ou se há necessidade de novos ajustes.

Com uma política clara sobre as melhores práticas de tecnologia, as corporações conseguem colher frutos importantes, como a otimização dos custos ao antecipar problemas e a criação de ações imediatas para que os riscos não impactem os negócios e o objetivo macro da empresa. Aliado a isso, há um aumento de produtividade, eliminação dos retrabalhos (que atrapalham o desempenho dos colaboradores) e uma maior satisfação dos stakeholders da marca.

Em uma época de intensa conectividade e com a tecnologia presente em todos os setores, saber lidar com esses recursos é o que diferencia uma empresa de sucesso de suas concorrentes. Não adianta investir muito nas soluções mais avançadas e atualizadas do planeta se a sua equipe não souber o que fazer com elas ou, pior, não aproveitar ao máximo todos os benefícios que podem trazer para o ambiente corporativo. A Governança de TI, portanto, é o caminho a ser seguido por quem deseja crescer nos próximos anos.

Jaqueline Eller, gerente-senior da Nimbi, empresa especializada em tecnologia para a cadeia de suprimentos.

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TCS inaugura sede e inicia operações em Londrina

Primeira parte do novo delivery center começa a funcionar em um espaço com capacidade para 700 pessoas. Empresa espera gerar até 4.000 postos de trabalho de acordo com seu desempenho no Brasil

A Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em soluções de negócios, consultoria e serviços de TI, acaba de iniciar as operações de seu novo delivery center em Londrina, no Paraná. A expansão foi anunciada em janeiro, com assinatura de um termo de cooperação com a prefeitura da cidade. O escritório deverá ser o maior da empresa no Brasil e em língua Portuguesa no mundo – acompanhando a estratégia da TCS de acompanhar seus clientes rumo à era do Business 4.0, de forma inteligente, Agile, Automatizada e na nuvem. A empresa segue operando normalmente nas suas unidades em Alphaville, São Paulo, e no Rio de Janeiro.

O delivery center, localizado na Avenida São Paulo, está na região central da cidade, próximo ao terminal de ônibus urbano. A unidade terá capacidade para 700 colaboradores quando pronta, com a previsão de chegar a 4.000 postos de trabalho locais com foco em TI e BPO (Business Process Outsourcing, na sigla em inglês) nos próximos anos.

A escolha de Londrina para ser a sede do novo delivery center da TCS se deve ao grande potencial tecnológico local para se tornar um dos principais polos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Brasil. Além disso, a cidade também possui características valiosas relacionadas à qualidade de vida dos seus habitantes, como transporte público eficiente, segurança, fácil locomoção e grande presença de universidades.

Além disso, de acordo com Marcelo Wurmann, CEO da TCS para a América Latina, “nosso novo Delivery Center em Londrina permite à TCS ampliar ainda mais sua oferta de serviços, experiência e amplo conhecimento ao mercado latino-americano, especialmente ao Brasil, que é um dos principais países responsáveis pelo crescimento da empresa. Esta nova sede potencializa nossa capacidade de criar valor exponencial e experiência exclusiva aos nossos clientes que acompanhamos rumo à era do Business 4.0”.

Como parte das suas políticas de contribuição social, a TCS investe na mão de obra local com programas educacionais em conjunto com as entidades do município. Entre as iniciativas, a companhia traz para Londrina os seus programas goIT e Enable, que têm como objetivo desmistificar as áreas de STEM (Ciências, Tecnologia da Informação, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês) e ajudar os alunos a ganhar conhecimento e confiança para atuar nesse segmento, tornando-se os futuros líderes da área de TI. Dentro do programa goIT, desde sua implementação no país, a TCS já capacitou 6.853 jovens em tecnologia, com a realização de workshops, palestras e Hacktahons voltados para desenvolver pessoas e motivar novas ideias.

Segundo Tushar Parikh, Country Head da TCS para o Brasil e Segment Head Latam para a área de BFSI, “Londrina caminha para se consolidar como novo polo tecnológico brasileiro e a TCS quer fazer parte desta história e ajudar nesse movimento. Agradecemos a parceria com a prefeitura de Londrina e, além de estruturar nossas operações, vamos investir na qualificação da mão de obra local e gerar empregos na própria cidade. Nosso objetivo é preparar os novos funcionários da TCS para a era do Business 4.0”.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina, Claudio Tedeschi, acredita que a escolha da TCS por Londrina comprova a capacidade do município em atrair grandes marcas ligadas à tecnologia, além de demonstrar que há coesão do setor produtivo. Para ele, a conexão dos players através de um diálogo contínuo para fomentar o desenvolvimento do polo de TI e a organização do ecossistema de inovação foram preponderantes para que a região atraísse “este investimento com potencial de alavancar o mercado de trabalho e a economia como um todo”. E conclui: “Estamos muito felizes com a inauguração deste delivery center e com todo o plano de negócios do Grupo Tata para a região. Acreditamos que o êxito desta unidade vai inspirar as novas gerações a olharem o Norte do Paraná como uma terra desenvolvida e promissora”.

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, declarou que “muito nos alegra a vinda da TCS, segunda maior empresa de tecnologia do mundo, que tem intenção de criar quatro mil empregos diretos em Londrina”. De acordo com Marcelo, no fim da implantação, a TCS será a maior empresa da região, “com potencial de mudar nossa economia para melhor. Entre mais de cinco mil municípios no país, fomos escolhidos por ótimas razões: mão de obra abundante e de qualidade, atestada pela presença de várias faculdades na cidade; a telefônica Sercomtel, a única municipal no Brasil, que garantirá rapidez nas respostas necessárias para uma empresa de soluções tecnológicas; a mobilização do poder público para que o Arranjo Produtivo Local de TI e Comunicações cresça cada vez mais; a presença de empresários e investidores locais, antenados com as principais tendências do mercado, que mantém o ecossistema de TI forte”, enfatizou.

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Atos patrocinará bolsas de estudos em Londrina para curso de Java

A Atos, líder global em transformação digital, firmou parceria com a FTI, empresa que há dez anos capacita estudantes em diferentes áreas de programação, para conceder 15 bolsas integrais para o curso de programação em Java. Ao final do curso, os alunos terão a oportunidade de participar dos processos seletivos da empresa.

A Atos investe no desenvolvimento da comunidade e apoia a qualificação de profissionais na área. As vagas serão ofertadas aos estudantes das universidades de Londrina e região. Os alunos deverão cursar a partir do 2° ano e possuir nível de Inglês Intermediário. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site http://atos.net/pt-br/brasil/cursodejava.

O prazo para inscrições é até 25 de julho de 2018, com início das aulas na segunda semana de agosto. O curso contempla qualquer um que queira ingressar na carreira de programador, não é necessário haver conhecimento prévio. Serão quatro horas diárias de aula, cinco dias por semana durante quatro meses.

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Os desafios e tendências do setor de TI para 2018 – Por Tushar Parikh

Desde 2016, o Brasil vive um dos piores momentos econômicos. A crise assolou o país, o desemprego aumentou, algumas empresas fecharam, outras reduziram bastante o lucro, produções e vendas. O setor de tecnologia da informação (TI), entretanto, foi pouco impactado pela crise e continuou crescendo, contratando e recebendo demandas. Exemplo disso é que ainda em 2016, de acordo com relatório da Brasscom, o Brasil passou a ocupar a nona posição no ranking dos maiores produtores de TIC.

Para 2017, as expectativas para o mercado de TI e telecomunicações foram otimistas, com o IDC prevendo 2,5% de crescimento e o Gartner estimando um aumento de 2,9% no setor e gastos de R$ 236,1 bilhões. Segundo a 28ª Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV (2017), o ano deve fechar com crescimento de 8,1% da relação investimento/receita. As apostas para 2018 são ainda mais expressivas e de acordo com o Gartner, os investimentos globais devem atingir os US$ 3,7 trilhões.

Isso porque, hoje, é impossível imaginar o mundo sem tecnologia. ‘Ser digital’ deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade de toda empresa que deseja ter sucesso, com todas as gerações, principalmente os Millennials que são os mais exigentes. Além disso, em períodos como esse as companhias de TI ajudam outras empresas a melhorar seus resultados, reduzir custos, economizar e investir mais.

A crise ainda está presente no Brasil, porém os analistas econômicos estão mais otimistas com o retorno de crescimento do país. Até julho deste ano foi possível observar uma recuperação de 0,4% nos empregos do setor e, de acordo com o IDC, a transformação digital deverá dar o tom do mercado, o que representa uma ótima oportunidade para as empresas de outsourcing e TI crescerem.
O próximo ano será marcado por iniciativas inteligentes, inovadoras e avançadas. Diante disso, cada vez mais as empresas estão em busca de valor agregado por menos custos e as companhias de TI estão seguindo e adotando novos modelos de negócios que serão tendência em 2018 e daqui para frente. São eles:

• Inteligência Artifical – A TCS realizou um estudo que identificou que 84% das empresas consideram o uso da IA “essencial” para a competitividade, com mais 50% vendo a tecnologia como “transformadora”. A pesquisa entrevistou 835 executivos, de 13 setores da indústria, em quatro regiões do mundo. É fato que a IA está se espalhando por quase todas as áreas das empresas. Os que mais adotam a IA hoje são, como já se esperava, os departamentos de TI. No entanto, a expectativa é que o maior impacto da IA até 2020 será em vendas, marketing ou atendimento ao cliente.

• Big Data – Na indústria e no varejo crescem o uso de relatórios analíticos que auxiliam as empresas no desenvolvimento e, oferta de produtos e, serviços especializados e que o consumidor realmente precisa e quer. Por exemplo, antigamente as pessoas iam a alfaiates/costureiras para ter uma camisa ou vestido de acordo com suas medidas.
Com o crescimento da indústria, aconteceu a generalização e surgiram os grandes varejistas, que passaram a ofertar roupas em tamanho P, M, G, entre outros. Os novos consumidores são mais exigentes e voltaram a procurar por produtos personalizados. Por outro lado, eles não têm tempo ou vontade de visitar um alfaiate/costureira. E é neste tipo de cenário que entra o Big Data. As lojas já possuem as informações dos seus clientes e produzem roupas e outros produtos a partir dos dados armazenados. Para se ter uma ideia de quanto as empresas estão olhando para este ponto, a previsão é de que o mercado de Business Analytics Software cresça 4,8% em 2017, chegando a US$ 848M, segundo estudo do IDC.
Coinovação – Toda grande empresa de TI precisa entender que coinovação é essencial para o surgimento de novas ideias para criar um ecossistema. Os modelos fechados de criação de novas soluções estão mudando. Cada vez mais é preciso reunir instituições acadêmicas, startups, organizações multilaterais e clientes para originar verdadeiras sinergias e desenvolver tecnologias holísticas e processos flexíveis.

• Agile – As organizações estão adotando o método Agile para acelerar o desenvolvimento, aumentar a colaboração entre os envolvidos nos projetos e garantir resultados. Quando a velocidade é essencial e a qualidade precisa ser de primeira, a metodologia Agile se mostra como uma das melhores opções. No entanto, a implementação não é simples, são necessárias mudanças na estrutura organizacional, mindset colaborativo, novas métricas, novas habilidades e novas ferramentas. De acordo com pesquisa da TCS, essa metodologia representa 33% dos projetos e a expectativa é que, em breve, ultrapasse os 50%.

Para finalizar, o setor de TI está caminhando para ser o mais compartilhado e colaborativo possível e as empresas têm uma infinidade de possibilidades e modelos. Porém, aqueles que quiserem obter sucesso devem em especial investir em cinco importantes áreas: Mobilidade, Big Data, Mídias Sociais, Nuvem e Inteligência Artificial. São essas áreas que estão forçando os clientes a mudar suas visões de negócios e inovar cada dia mais e mais rápido.

Tushar Parikh é Country Head do Brasil da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios e Segment Head Latam para as áreas de Banking, Financial Services e Insurance.

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O que os profissionais de TI precisam aprender para sobreviver

Por Patrick Hubbard, da SolarWinds

Os profissionais de TI podem ser propensos a algumas peculiaridades, mas com certeza não são mágicos de um truque só. Isso é um bom sinal, pois agora as empresas exigem que os profissionais de TI tenham conhecimento multidisciplinar e saibam se adaptar a tecnologias inovadoras. Apesar disso, as empresas ainda esperam que os profissionais tenham o conhecimento “clássico” de TI, que eles saibam, por exemplo, como extrair valor dos negócios e fornecer serviço de alta qualidade aos usuários finais. Mais do que nunca, precisamos ser versáteis, o que, devido às pressões da função, é difícil na prática.

Por exemplo, está cada vez mais complicado dominar o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI moderno devido ao número crescente de novos serviços de TI, sem falar do aparentemente interminável surgimento de novos fornecedores com ofertas no local, na nuvem, “como serviço” etc. Se tomarem uma decisão errada sobre uma das diversas soluções ou fornecedores, os profissionais de TI estarão encurralados, provavelmente gerando dívidas técnicas ou dependência de fornecedores para a empresa.

Outro desafio é o crescimento da cardinalidade dos fornecedores e da taxonomia de serviços. Acompanhar o ritmo das novas estratégias e produtos oferecidos pelos fornecedores e da permanente expansão do léxico de termos, acrônimos e jargões cada vez mais ambíguos ocupa uma grande parte do tempo de trabalho. Quando há dezenas de soluções com nomes parecidos, todas oferecendo praticamente os mesmos recursos, a capacidade de escolher a solução certa na situação certa fica comprometida. E mais uma vez, se você tomar a decisão errada, acabará desperdiçando tempo em uma solução que não funciona.

Com essas complexidades e a natureza caleidoscópica da função do profissional de TI, o que ele pode fazer para adquirir o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI?

Ser ou não ser certificado: eis a questão

Antigamente, as certificações eram ferramentas essenciais e confiáveis para avaliar a evolução de um profissional de TI. O investimento pessoal em certificações tem sido linear, evoluindo a um ritmo tecnológico historicamente estável e oferecendo aos profissionais de TI uma taxa fixa de progresso rumo à aquisição de um determinada especialização. Mas com o surgimento da TI híbrida, o volume e o ritmo das alterações ocorridas nas tecnologias e nos serviços disponíveis deram um salto, e isso pode impedir que a abordagem estável e previsível oferecida pelas certificações continue sendo usada.

A importância das certificações varia cada vez mais, dependendo para quem você pergunta. Elas continuam sendo caras e demoradas e, embora algumas sejam ótimas para produtos e tecnologias de nicho, outras têm o objetivo de ser o primeiro passo para uma qualificação. E, claro, ser “certificado” em algo atual e exclusivo faz muito bem para a autoestima.

No entanto, quando você opta pelo caminho da certificação, é muito importante escolher a mais adequada para a sua carreira, isto é, aquela que prepare você para o futuro ou para um plano B, caso as projeções não se concretizem. Também é recomendável alinhar sua certificação às metas da organização na qual você trabalha, principalmente se ela estiver pagando a conta.

Você pode estar se perguntando como um profissional de TI pode tentar obter uma certificação se a empresa não tem os recursos necessários para financiá-lo. Isso é bastante comum, mas geralmente não indica o fim do caminho para quem deseja ser iluminado pelo conhecimento em TI. Por exemplo, hoje em dia é possível encontrar treinamentos virtuais e comunidades online em que profissionais de TI compartilham observações e ideias. Melhor ainda, eles incentivam outros profissionais a fazer comentários e compartilham dicas que podem ser colocadas em prática em ambientes específicos. Frequentemente, é necessária mais de uma influência para criar um profissional de TI versátil.

Venda o seu trabalho

Em mais de uma organização, o relacionamento entre TI e vendas é turbulento e, em casos extremos, considerado mutualmente exclusivo. Porém, quando desenvolvem seu lado de vendedor, os profissionais de TI podem oferecer suporte à organização e progredir em suas carreiras. Tome como exemplo a técnica de vendas que simplifica o conteúdo para o público-alvo. Os administradores que conseguem vencer o excesso de serviços e complexidades são vistos como mestres na arte de identificar os pontos fortes de uma solução e os motivos que a tornam perfeita para a organização.
Quando aplicado por profissionais de TI, esse conhecimento facilita a interação com pessoas, a realização de processos e a tomada de decisões. Na verdade, não tem problema algum os profissionais de TI saberem vender seu trabalho, ou seja, suas ideias, suas soluções, seu conhecimento e sua experiência. Se eles não fizerem isso, as pessoas não saberão o enorme valor que eles agregam às organizações.

Então, como você pode se tornar um vendedor nato? Estas etapas podem ajudar:

– Concentre-se no problema de TI em questão, e não nos recursos do produto. Isso transferirá as expectativas para o fornecimento e as necessidades dos recursos.

– Conheça bem a solução, inclusive quando e onde ela deve (e não deve) ser aplicada.

– Coloque a solução em um processo. Com base em sua experiência, o profissional de TI pode incluir consistência, rigor e controle.

– Torne-se um apresentador. Ao apresentar um argumento persuasivo, os profissionais de TI garantem que outras pessoas saibam do que eles são capazes e aprendam com as conclusões que eles tiram. Além disso, faça o argumento de vendas progredir. A estagnação é a sua pior inimiga.

– Não se esqueça de inserir o valor ao balancear o custo do investimento com o tempo e o esforço incluídos no custo geral.

Se seguir essas etapas e, pelo menos de vez em quando, encarar o papel de vendedor como um LARP, o profissional de TI prosperará em sua carreira.

Construa um alicerce

É claro que não é possível construir uma casa sem um alicerce sólido. Da mesma forma, é essencial que um profissional de TI que queira basear sua carreira no conhecimento construa o alicerce primeiro. Por exemplo, desenvolver a maturidade necessária para abordar o monitoramento como uma disciplina é algo que será sempre relevante, independentemente dos avanços tecnológicos. Além disso, a experiência com estruturas como DART (descoberta, emissão de alertas, correção, solução de problemas) e SOAR (proteção, otimização, automação, relatório) pode permitir que os profissionais de TI aceitem melhor tecnologias inovadoras e garantam que a adoção dessas tecnologias seja contínua para a organização.

A capacidade de solucionar problemas técnicos complexos e agregar valor real à empresa é uma qualidade fundamental para a identidade de um profissional de TI. No entanto, nem sempre é fácil se tornar especialista no gerenciamento de mudanças de TI, que estão cada vez mais rápidas. Em um mundo de transformações reais e rápidas, não é mais suficiente acompanhar, precisamos nos manter à frente e estar preparados para reavaliar os fatores e mudar de direção conforme necessário.

Ao dedicar tempo para construir uma carreira com base em suas principais competências e aprender conhecimentos novos e úteis, o profissional de TI verá sua carreira e a organização evoluírem. Um pouco de alongamento não machuca ninguém.

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Como os CIOs devem se preparar para a transformação digital – Por Fernando Velázquez

A rápida adoção da tecnologia digital está mudando o mundo como o conhecemos. As empresas que nasceram com um DNA digital estão dominando o mercado. Há dez anos, a lista de corporações mais valiosas era dominada por empresas petrolíferas e conglomerados multinacionais. Hoje, empresas como Google, Facebook e Amazon lideram as manchetes.

Chegou a hora das empresas se reorientarem para uma estratégia de transformação digital. A tecnologia alterou o papel das empresas e a maneira com a qual elas fazem negócios, ou seja, os CIOs devem ser capazes de ajudar suas empresas a compreenderem como as inovações que a transformação digital trará para os negócios podem criar oportunidades de crescimento. Para tanto, os CIOs primeiro precisam se reinventar.

A nova realidade digital

Reinventar a Tecnologia da Informação (TI) para suportar a transformação digital requer grandes mudanças, o que levará alguns anos para ser concluído. Felizmente, os CIOs podem instruir suas empresas a adotarem uma abordagem que forneça resultados rápidos, ao mesmo tempo em que redefinem a TI para o longo prazo. Esta abordagem requer uma nova, rápida e ágil TI para trabalhar ao lado da TI antiga. As transformações bem-sucedidas evitarão rupturas entre funções de TI de alta velocidade e antigas e serão conduzidas pelo CEO e pelos líderes empresariais que as tratarão como as prioridades principais e não apenas como “outro projeto de TI”.

Mudança adiante

A transformação digital mudará as exigências de TI de três principais maneiras: a tecnologia cada vez mais sofisticada precisará melhorar as operações e as interações das empresas com consumidores e clientes. Os exemplos incluem o sistema de recomendação da Netflix e o sistema proprietário de buscas e caching do Booking.com. Anteriormente, a eficiência era o indicador de desempenho mais importante da TI. Agora, tudo importa: tempo para o lançamento no mercado, confiabilidade, segurança e, especialmente, escalabilidade. A incapacidade de ampliar rapidamente dificulta o atendimento às novas demandas da empresa.

A gerência insistirá em um engajamento e supervisão de negócios muito maiores dos departamentos de TI. Afinal, o valor da digitalização da TI será muito maior do que antes: até 40% da receita, 20% dos custos e, às vezes, a própria sobrevivência do negócio.

Preparação para a mudança

Durante as mudanças tecnológicas anteriores, como de mainframes para minicomputadores e, em seguida, para clientes/servidores, as organizações especializadas em TI precisaram decidir entre a tecnologia e os negócios para fornecer e suportar soluções. Hoje, os ‘millennials’ são muito mais tecnológicos, já que cresceram entre computadores. A combinação de usuários experientes em tecnologia com ofertas de tudo como serviço (XaaS) agora permite que as empresas adquiram e forneçam soluções habilitadas para a tecnologia sem o envolvimento da equipe técnica de TI. Os gerentes de negócios também possuem maiores expectativas como resultado de suas próprias experiências com tecnologias pessoais. Eles buscam o mesmo tipo de experiência no trabalho, esperam conseguir ajuda imediata ao realizar um chat em tempo real com um especialista em suporte ao cliente e compartilham suas experiências – boas e más – na mídia social. Por isso, as empresas digitais estão prontas para colocar o cliente em primeiro lugar a qualquer hora e em qualquer lugar, com base nas expectativas do cliente.

O que está errado com a TI tradicional?

As operações de TI antigas geralmente não possuem a agilidade, a flexibilidade e a velocidade necessárias para oferecer soluções de alta qualidade a fim de suportar a transformação digital. Uma pesquisa recente da KPMG, que entrevistou mais de 600 líderes de TI, descobriu que problemas nos sistemas são o principal motivo para a falta de inovação em TI, com 66% dos entrevistados citando ambiente ou estrutura, processos e padrões como as principais causas. A transformação digital requer novas habilidades, mas a experiência do usuário, design, segurança, mobilidade, nuvem e outras habilidades estão em falta. Além disso, certos novos papéis, como corretores de soluções, gerentes de produtos e gerentes de serviços, exigem habilidades que podem não existir nas atuais organizações de TI.

A transformação digital demanda novas capacidades de TI, como uma infraestrutura escalável e baseada na nuvem. A TI tradicional é usada principalmente para manter sistemas de registro: aplicações estáveis, confiáveis e orientadas a transações que operam no núcleo do negócio. No novo mundo digital, o foco está em sistemas voltados para clientes e funcionários, nos quais a experiência do usuário é de grande importância e os novos lançamentos tendem a ser medidos em semanas, até dias. Esses sistemas são resultado de uma estreita colaboração entre TI e usuários e fruto de ciclos iterativos e rápidos de desenvolvimento.

Criando novos ambientes de TI

Os CIOs precisam criar ou atualizar funções de P&D para fornecerem um ambiente onde a TI, os usuários empresariais e os clientes externos possam explorar e refinar novas soluções digitais. De acordo com a pesquisa da KPMG, 34% das organizações possuem uma função de P&D dentro do departamento de TI ou TI e negócios.

Um dos desafios dos CIOs é que os projetos para resolver problemas de back-office antigos recebem prioridade sobre os avanços na estratégia digital. Isso dificulta a “disseminação” do valor comercial da TI. Como resultado, alguns CIOs escolhem um braço direito para gerenciar os problemas operacionais.

O futuro com a transformação digital

O efeito positivo da transformação digital para as operadoras deve ser a capacidade de produzir mais fluxos de receita. As empresas podem esperar um crescimento mais lucrativo e sustentado nos principais mercados verticais, como cidades inteligentes, energia e finanças. O sucesso das empresas orientadas ao consumidor exigirá um investimento contínuo em Inteligência Artificial (AI), interfaces homem-máquina, Big Data e outras tecnologias de ponta a fim de acompanhar o ritmo da demanda dos clientes por dispositivos mais inteligentes.

A visão da Huawei é criar um modelo de desenvolvimento conjunto no qual a nossa empresa, os nossos clientes e os nossos parceiros cresçam juntos durante a jornada de transformação digital.

Fernando Velázquez, CIO LATAM da Hauwei

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GFT Curitiba procura 50 profissionais brasileiros de TI para trabalhar na Espanha

Para atender a crescente demanda de projetos de Tecnologia da Informação oriundos de instituições financeiras internacionais, a GFT Espanha está contratando 100 profissionais a partir de suas unidades de negócios latino-americanas, localizadas no Brasil, Costa Rica e México.

Desse montante, 50 oportunidades são específicas para profissionais brasileiros especialistas em desenvolvimento front-end e back-end, Big Data e arquitetos com bons conhecimentos em tecnologias como Java, Spring, Hibernate, HTML5, JavaScript, Angular, React, Python, Hadoop, Spark ou com experiência em desenvolvimento de API’s.

Os requisitos para concorrer às vagas da GFT Espanha são inglês fluente e formação na área da Tecnologia da Informação, Computação ou áreas correlatas. Para se candidatar, os profissionais devem se cadastrar na página www.gft.com/empleo ou enviar o currículo para careerIberia@gft.com até o dia 30 de agosto de 2017.

“Hoje, o Brasil gera um grande número de profissionais de Tecnologia da Informação altamente qualificados e que almejam uma experiência internacional, o que vai ao encontro da cultura global da GFT, que é ampliar e enriquecer a experiência de seus funcionários por meio de oportunidades que incentivam o desenvolvimento de uma carreira internacional. Somente em 2016, expatriamos 70 colaboradores brasileiros para trabalhar no exterior”, explica o managing director Latam do Grupo GFT, Marco Santos.

A operação espanhola contratou quase 100 profissionais estrangeiros para atuação na Espanha e a meta deste ano é repetir o sucesso da campanha. “Tivemos um aumento global na demanda por projetos relacionados à transformação digital no setor financeiro, que gerou um crescimento em projetos de longo prazo em diferentes áreas, envolvendo diversas tecnologias de ponta, e por isso precisamos incorporar novos profissionais à nossa estrutura. A GFT Espanha oferece muitas oportunidades de carreira e programas de incentivo para todos os seus colaboradores, pois faz parte da nossa cultura corporativa proporcionar o melhor ambiente de trabalho e que incentive nossos colaboradores a crescer. A campanha do ano passado foi bem-sucedida e muitos profissionais talentosos, interessantes e internacionais se juntaram a nossa equipe na Espanha”, pontua Carlos Eres, managing director da GFT Espanha.

Sabendo que a região Sul é considerada um polo de profissionais qualificados em Tecnologia da Informação, a GFT Espanha abriu processo seletivo para contratar 50 profissionais brasileiros a partir da unidade de Curitiba. “Após a seleção, que será feita pela equipe na Espanha, o processo de contratação será feito primeiramente pela unidade paranaense da GFT, que apoiará durante todo o processo de obtenção de visto de trabalho e consequente submissão à expatriação dos profissionais. Esse processo leva em torno de três a quatro meses e, quando finalizado, o profissional se desliga da GFT Brasil sendo contratado pela GFT Espanha”, explica o diretor de operações para a região Sul do País da GFT, Sérgio Favarin.

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As empresas se aproximam da nuvem

Por Kong Yang, Head Geek da SolarWinds

À medida que as ofertas dos provedores de serviços de nuvem continuam a amadurecer, fica cada vez mais fácil obter os benefícios de cargas de trabalho baseadas na nuvem e, quando devidamente aproveitados, esses benefícios podem influenciar bastante o resultado financeiro da empresa. Esse fato não passou despercebido, e os executivos estão cada vez mais estimulando organizações de todos os formatos e portes a investir seus orçamentos de TI de modo a dobrar a aposta em serviços de nuvem. De fato, de acordo com um estudo recente, a Gartner espera que o mercado mundial de nuvem pública apresente um aumento de 18% em 2017. No Brasil, especificamente, a recessão econômica representa um importante determinante, à medida que as organizações buscam reduzir os custos – a nuvem é vista como uma maneira de ajudar a economizar dinheiro, tempo e outros recursos.

No entanto, no Relatório de tendências de TI da SolarWinds para 2017, 30% dos profissionais de TI brasileiros relatam ter migrado aplicativos e infraestrutura de volta para o local nos últimos 12 meses. Esse fato expõe uma drástica dicotomia entre os executivos que desejam avançar e inovar na nuvem e os profissionais de TI que possuem um conhecimento mais básico e prático sobre os aplicativos e cargas de trabalho da empresa e o que é realisticamente viável com respeito à computação em nuvem.

Da perspectiva da liderança de negócios, a adoção da nuvem representa uma oportunidade de economizar (tanto em termos de capital quanto de despesas operacionais), proporcionar uma experiência de mais alta qualidade ao cliente, estimular receitas e vantagens competitivas adicionais por meio de aplicativos móveis ou baseados na nuvem e impulsionar a carreira dos líderes seniores responsáveis pela transformação digital da organização. Para muitos líderes de negócios, a nuvem é simplesmente tentadora demais para ser ignorada – e cabe a vocês, profissionais de TI, a tarefa de eliminar a lacuna entre fantasia e realidade.

A preocupante realidade da nuvem: desafios da migração

Embora os benefícios da transição da sua organização para a nuvem sejam inquestionáveis, a realidade da migração e dos ajustes necessários ao gerenciamento é preocupante. Enquanto a equipe de liderança da sua empresa continua a insistir no investimento na computação em nuvem, você deve estar preparado para lidar com vários desafios de migração.

Para começar, embora possa-se pensar na computação em nuvem como a execução de cargas de trabalho na “infraestrutura de terceiros”, o data center do provedor de serviços de nuvem ainda está sujeito ao mesmo desgaste físico que o da sua própria organização. Isso significa que você ainda precisa estar preparado para atenuar esses riscos e a exposição potencial de seus aplicativos, além de manter um nível de supervisão dessas cargas de trabalho. Além do mais, a computação em nuvem tende a ofuscar a arquitetura subjacente ainda mais do que fez a localização conjunta décadas atrás. Isso significa mais trabalho para o profissional de TI para entender os pontos de falha da infraestrutura e como podem ser atenuados.

Também é fácil negligenciar considerações aparentemente irrelevantes ao migrar para a nuvem com pressa, mas, em muitos casos, esses obstáculos podem impedir que a sua organização atinja o sucesso antecipado na nuvem. A dívida técnica, por exemplo, é algo que precisa ser levado em conta. Todas as empresas contam com tecnologias e aplicativos que geram continuamente receitas para o negócio – mantendo as luzes acesas, por assim dizer – e que não podem simplesmente ser desligados e religados. Deve haver um processo e um protocolo que estipulem a estratégia de seu data center.

O déficit de habilidades comumente associado a transições rápidas para a nuvem também não deve ser subestimado. Aqueles que ainda estão dando os primeiros passos rumo a um ambiente hospedado provavelmente possuem conjuntos de habilidades bastante isolados. Por exemplo, talvez sua equipe esteja familiarizada com Hyper-V® e vSphere®, mas não com Amazon Web Services™, Microsoft® Azure® ou com as complexidades dos SLAs. Essa é uma preocupação legítima: sem a devida pesquisa e entendimento dos serviços, recursos e tarifas associadas de cada provedor de nuvem, sua organização poderia enfrentar uma drástica redução na qualidade dos serviços para os usuários finais em comparação com a configuração atual, no próprio local. Ao mesmo tempo, os profissionais de TI na era da nuvem também devem desenvolver habilidades pessoais, como gestão de produtos e projetos, bem como a habilidade de enunciar o valor dos serviços de nuvem.

Por fim, apesar de a eficiência de custos ser um dos principais incentivos para a migração para a nuvem, esta nem sempre representa a opção mais econômica. Cada organização busca soluções únicas para seus problemas, mas os provedores líderes de serviços de nuvem se concentram mais em prestar serviços convencionais, em vez de se dedicar a ofertas altamente personalizadas que costumam ser desenvolvidas internamente. A Netflix®, por exemplo, cria seu próprio conjunto de ferramentas para complementar os serviços de commodity que recebe da AWS®. A consequência do uso de serviços de hospedagem personalizada que oferecem uma “solução mágica” é o custo.

Eliminando a lacuna: práticas recomendadas para implantações em nuvem

Mais do que nunca, os benefícios e possibilidades proporcionados pela computação em nuvem estão estimulando mais chefs executivos a optarem pela cozinha do data center. Mas, no final das contas, os executivos estão menos preocupados com a origem dos serviços e mais focados em como esses serviços podem melhorar a experiência do cliente.

Nesse âmbito, sua principal tarefa enquanto profissional de TI é ajudar a estabelecer uma estratégia de migração realista que faça o negócio avançar com sucesso e normalize a experiência dos usuários finais. Você pode se preparar para esse admirável mundo novo com estas noções básicas das práticas recomendadas:

• Aptidão: No panorama atual de TI, será essencial se manter informado quanto a novas tecnologias e serviços de nuvem a fim de evitar o risco de perder o controle da trajetória de sua carreira. Você deve dar continuidade à tendência de cultivar amplos conjuntos de habilidades e evitar colocar todos os ovos na cesta de um único fornecedor – esteja preparado para compreender as diferenças entre as ofertas, serviços e benefícios para aproveitar ao máximo os serviços de nuvem. Da mesma forma, também é importante aprender e entender abstrações tecnológicas, como contêineres e microsserviços. Sem desenvolver continuamente sua aptidão técnica, você estará muito mais apto a ficar para trás.

• Linhas de base: Costumamos dizer que “não dá para saber o quanto não sabemos”. Mais especificamente, se você não sabe o que é “normal”, não pode determinar quando algo sai do controle. Para definir com maior precisão as necessidades de aplicativos e infraestrutura na nuvem, será preciso utilizar soluções abrangentes de monitoramento e gerenciamento que possam estabelecer linhas de base das necessidades de desempenho e de utilização de recursos. Ao mesmo tempo, essas linhas de base podem ajudar a criar uma referência da eficácia atual de seu data center, que pode então ser usada para quantificar os benefícios de um projeto que tenha sido migrado para a nuvem. Por exemplo, seu aplicativo testemunhou algum ganho em termos de disponibilidade, escalabilidade ou aproveitamento de serviços predefinidos de provedores de serviços de nuvem? Houve alguma economia do tempo do desenvolvedor ou das operações de TI?

Sua habilidade de comunicar a mudança após uma passagem para a nuvem e/ou quaisquer desvios necessários em relação ao plano de migração dependerá de um entendimento fundamental do seu data center atual.

Colaboração: A colaboração assume muitas formas, mas neste caso, por haver tanta variedade, volume e velocidade dos constructos tecnológicos e conjuntos de habilidades necessários na nuvem – desde a estratégia de negócio até a gestão de projetos e as vendas – você precisa depender de comunidades e conexões profissionais e encontrar uma maneira de reunir todas essas informações em uma matriz de comando centralizada. Utilizar serviços de nuvem também garante que seus projetos sejam distribuídos em uma variedade de geolocalizações e regiões. E contar com um repositório central de informações sobre a necessidade de desempenho de cada aplicativo ou carga de trabalho permite aumentar a eficácia de seu departamento de TI quanto ao uso do orçamento e ao desenvolvimento das habilidades relevantes.

Conclusão

Sem dúvida, a nuvem proporciona às organizações uma ampla variedade de benefícios cada vez mais difíceis de serem ignorados pelos executivos – mesmo que quisessem, embora os dados sugiram que não é essa a intenção deles. E embora pareça ser um processo de migração simples, da perspectiva da TI, a passagem da empresa para a nuvem exige mais planejamento e estratégia do que pode parecer. Como resultado, os profissionais de TI desempenham um papel muito mais crucial na comunicação do que pode ser realisticamente realizado com a migração para a nuvem, tanto em termos dos benefícios realizados quanto da perspectiva de gestão de TI e entrega de serviços.

Utilizando as práticas recomendadas acima, você pode se tornar a ponte de normalização entre a gestão do negócio e a TI e ajudar a sua empresa a embarcar em uma jornada de transformação digital sem sacrificar a experiência dos clientes.

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Celepar compartilha soluções de inteligência artificial para saúde

A Celepar abriu as portas do seu Laboratório de Inovação para que entidades da sociedade paranaense com ações na área da saúde para que executem, em conjunto com a companhia, projetos cartier bracelets colaborativos utilizando a inteligência artificial. Entidades como a Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Unimed e os hospitais Pequeno Príncipe, Santa Brígida e Nossa Senhora das Graças participarão da inciativa.
Curitiba, 20/06/2017.
Foto: Divulgação Celepar

A Celepar abriu as portas do seu Laboratório de Inovação para que entidades da sociedade paranaense com ações na área da saúde para que executem, em conjunto com a companhia, projetos colaborativos utilizando a inteligência artificial. Entidades como a Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Unimed e os hospitais Pequeno Príncipe, Santa Brígida e Nossa Senhora das Graças participarão da inciativa.

O ponto de partida será a metodologia aplicada na criação do robô Laura, solução que prevê casos da doença sepse. O robô é utilizado desde setembro de 2016 pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e já respondeu pelo diagnóstico em mais de 60% dos pacientes portadores desta síndrome nos dois postos que receberam a tecnologia, com índice de acerto em 97,7% dos casos. A tecnologia está ajudando a salvar vidas.

Na avaliação do presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite, a metodologia aplicada no robô Laura, aliada às soluções vindas de outros parceiros, tem potencial para apresentar resultados representativos em ações públicas e privadas de saúde, com ênfase na qualidade de vida e no bem-estar do cidadão.

A formalização das parcerias, o cruzamento das tecnologias e dados e o uso dessas informações como instrumentos de pesquisas científicas em diferentes projetos futuros, serão os próximos passos deste projeto que é coordenado pelo assessor da Celepar, Jacson Fressatto, criador do robô Laura. “Só precisamos alinhar todos os cérebros para uma mesma oportunidade de realização pois recursos existem. Basta colocar a mão na massa e fazer acontecer. E esse encontro é o ponto de partida”, afirma Fressatto.

ROBÔ LAURA – Fressatto perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Recém-nascida, Laura foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente.

A septicemia, mais conhecida apenas cartier love bangle como sepse, é categorizada como uma infecção geral grave do organismo. Causada por germes patogênicos, ela causa uma inflamação sistêmica que é potencialmente fatal, principalmente quando atinge o grau máximo de “choque séptico”.

Após a morte da filha, durante nove meses Fressatto trabalhou como voluntário em vários hospitais, principalmente naquele onde Laura foi tratada e acabou falecendo. A bagagem adquirida nesta caminhada aliada à sua formação profissional permitiu que ele criasse o robô que utiliza tecnologia cognitiva, na qual a solução tem a característica de aprendizado de máquina, entendendo cartier bracelet e até conversando com áreas operacionais, no caso, em hospitais.

Segundo o seu criador, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas, e tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Curitiba realiza 28º Encontro de Líderes de APLs de Tecnologia da Informação

Acontece na quarta-feira, 26/04, o 28º Encontro de Líderes da Rede van cleef arpels jewelry replica APL de TIC do Paraná. O evento vai ser realizado replica cartier love bracelets na sede cartier replica da Assespro-Paraná em Curitiba. Confira a programação:

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Empresários da Sérvia buscam parcerias com paranaenses na área de tecnologia

Empresários sérvios visitaram a cidade de Curitiba cartier love bracelet em busca cartier bracelet
de parcerias com empresas paranaenses na área de Tecnologia da Informação. Na visita, conheceram a Assespro-Paraná e a Agência PUC-PR de Inovação e também tiveram contatos com dirigentes de empresas locais do setor de TI. Veja como foi a visita hermes replica jewelry em reportagem do programa Valor Agregado.

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