Quais são as empresas que vão sobreviver na pós-pandemia?

Por Marco Santos

A “crise do século”, “pior recessão desde o fim da guerra”, e assim por diante… Essas são algumas manchetes que lemos muito neste momento. Hoje, ninguém pode dizer quão severa e quanto tempo a recessão durará, mas uma coisa é certa: não será a última crise deste tipo.

Os cientistas prevêem que as instabilidades financeiras se tornarão ainda mais frequentes no futuro. Consequentemente, muitos estão procurando maneiras de se armar contra tudo isso. Embora não exista nenhuma solução simples e rápida para todas as ameaças à economia colocadas pela pandemia da Covid-19, há alguns fatores que podem explicar por que algumas empresas são mais afetadas do que outras, em setores semelhantes. Por isso, é importante dividir a crise em duas fases:

Início da pandemia: corrida para o home office

A primeira fase consiste em reagir rapidamente aos efeitos de curto prazo da crise e tentar limitar os danos. Esta primeira fase começou para a maioria das empresas com a classificação da Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma pandemia global, e também com o “bloqueio”, em larga escala, de trabalhar em escritórios e fábricas com contato físico. Qualquer um que não pudesse mudar rapidamente para o home office, estava em desvantagem.

A nuvem é a principal tecnologia para poder auxiliar nesta flexibilidade. O nosso próprio exemplo ilustra isso: na GFT, fomos capazes de inserir nossos quase 6.000 colaboradores para o trabalho remoto em apenas 48 horas. Como já tínhamos uma infraestrutura de cloud sólida, bem como os regulamentos de Recursos Humanos, a maioria dos hardwares e a cultura corporativa já estavam adaptados ao modelo.

A tecnologia em nuvem permite não apenas que os colaboradores trabalhem juntos e tenham acesso a um conjunto de documentos e informações, mas pode também monitorar e controlar remotamente as áreas de produção e logística. O uso consistente da cloud torna as empresas independentes das vulneráveis e tradicionais estruturas em vários níveis e, portanto, é, provavelmente, o pré-requisito mais importante para a resiliência em crises de todos os tipos.

Hoje, é essencial confiar e investir em novas tecnologias, como a nuvem, não apenas por aspectos técnicos. Quando analisamos os cenários, essas soluções são tão importantes quanto as estruturas legal e organizacional e a cultura corporativa. Demanda, no entanto, tempo e, claro que as companhias que só começam a pensar em transformação quando a crise já está instalada irão considerar o processo muito difícil.

A primeira fase da crise do Covid-19 terminou em alguns países, como a Alemanha, e o Brasil, por exemplo, com o relaxamento de algumas medidas de isolamento. Porém, já está claro que o mundo se tornou diferente. Mesmo que a pandemia termine completamente, nunca mais trabalharemos da mesma forma. Sem a digitalização, não será possível retornar à produção normal, e as transformações que isso traz consigo permanecerão.

Segunda fase: efeito de longo prazo

No contexto atual, já experimentamos um impulso repentino para a extensa digitalização e virtualização de nossas vidas: nosso trabalho e de todas as interações humanas. Isso também exige cada vez mais produtos, serviços e processos digitais da indústria. Os produtos e serviços físicos tradicionais nunca mais alcançarão as quotas de mercado que tinham antes da pandemia. Ou seja, significa que aqueles que não desenvolveram uma estratégia abrangente de digitalização no início, e apenas fizeram por impulso, ou aqueles que não ainda não fizeram a transformação digital, terão mais dificuldade em permanecer relevantes agora e a longo prazo.

Embora quase nenhum grande projeto estratégico esteja sendo lançado no auge da crise, temos certeza de que, a médio prazo, haverá um impulsionamento exponencial para a digitalização. No entanto, a transformação digital não deve ser apenas a transferência de processos e modelos de negócios antigos (e muitas vezes desatualizados) para o mundo digital, e sim entendida como uma oportunidade para se concentrar mais fortemente no cliente e em suas necessidades, desenvolvendo novos produtos e serviços modernos.

A nuvem e o IoT são os caminhos para acelerar a transformação digital

A nuvem também é uma tecnologia essencial para a transformação digital, pois promove a orientação e agilidade aos clientes pelas possibilidades de análise e processamento de dados em tempo real. Essas soluções são independentes de localização, geralmente mais seguras do que os servidores das empresas, além de mais baratas e atualizadas. Com essas vantagens, muitas empresas industriais, que no passado tinham medo de investir nesta tecnologia, começarão a reorganizar sua estrutura de TI no pós-crise.

Para a digitalização do setor, no entanto, além do uso da nuvem, é importante também ter uma plataforma IoT estável e orientada para o setor. Esta tecnologia pode extrair dados de qualquer tipo de máquina e vinculá-los a todos os negócios e dados do sistema. Com base em regras definidas ou mesmo em inteligência artificial, os ambientes conectados podem ser controlados automaticamente por meio da plataforma, o que torna o sistema à prova de crises.

Estou convencido de que aqueles que implementam consistentemente os pontos acima estarão preparados de maneira ideal para enfrentar crises. Também tenho uma certeza: não há remédio simples e rápido. A resiliência contra crises e o sucesso sustentável são o resultado de decisões estratégicas de longo prazo. A melhor hora para começar é agora!

Marco Santos, presidente da GFT para Estados Unidos e América Latina.

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SEEDCORP I HO: nova opção de germoplasma para o Paraná

Com praticamente 95% da safra comercializada, a SEEDCORP I HO comemora a crescente participação de mercado no Paraná, um dos maiores produtores de soja do País. De janeiro a agosto, a empresa vendeu aos produtores paranaenses 200 mil sacos de sementes, que irão ocupar aproximadamente 120 mil hectares.

“O produtor do estado reconhece o nosso germoplasma como diferenciado, aliando boa produtividade à resistência a nematóides, um dos grandes desafios do estado”, informa Daniel Glat, diretor de Operações da empresa. Segundo ele, ao comparar os resultados de 2019 x 2020 no Paraná, as vendas mais que dobraram.

Com cinco pontos de produção e logística no Paraná, uma em Santa Catarina e três no Rio Grande do Sul, a SEEDCORP I HO consegue, segundo Glat, atender mais prontamente o agricultor paranaense, seja com cultivares mais adaptadas ao clima e condições do estado, seja no recebimento de sementes de forma rápida, de acordo com a necessidade do agricultor. “Além da pesquisa desenvolvida no Brasil, no Centro-Oeste, a SEEDCORP I HO desenvolve materiais adaptados para o Sul em sua estação em Ramallo, na Argentina”, informa. “E temos uma logística diferenciada, conseguindo atender nosso cliente em, no máximo, dois dias”, completa.

Pequena gigante

A SEEDCORP I HO desponta como um dos fortes players na oferta de sementes de soja no País. Além da pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares, que contemplam plataformas atuais e futuras de biotecnologia, a empresa vem dando vários passos para ampliar a oferta de sementes. Recentemente, fechou parceria com a Agro Galaxy, plataforma agrícola do grupo Aqua Capital – com a Sementes Campeã e a Rural Brasil, em todo o Cerrado brasileiro; Grão de Ouro, em Minas Gerais; a Agro Ferrari, em São Paulo; e Sementes Boa Nova e AGRO100, no Paraná.

A empresa espera aumentar a capilaridade do seu germoplasma, disponibilizando, para a safra 2021/2022, 3,5 milhões de sacas de sementes de soja. “Hoje, além do modelo verticalizado, temos 17 parcerias de licenciamento, que visam ofertar cada vez mais os nossos materiais genéticos ao produtor”, explica Glat.

Atualmente, a penetração comercial da SEEDCORP-HO, que teve sua primeira operação comercial própria a partir de janeiro de 2017, é de 5,5 milhões de hectares, o que equivale a 15% do mercado de soja brasileira, o que, segundo o diretor de Operações, demonstra a imensa oportunidade de crescimento para os próximos anos. “Temos variedades de alta performance e amplitude, o que assegura nosso crescimento junto aos agricultores com os quais já trabalhamos. Nosso grande desafio é aumentar nossa capilaridade e expandir nossa oferta ao restante do mercado”, afirma.

A empresa atua em uma área entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai que equivale a 60 milhões de hectares. Em 2019, faturou R﹩ 223 milhões, aproximadamente 50% com o modelo verticalizado (venda com a própria marca) e 50% licenciado. Na safra 2020/2021, a SEEDCORP I HO espera faturar R﹩ 320 milhões em 2020 .

“Com a introdução do banco de germoplasma HO aportado pelo nosso sócio GDM, em 2017, hoje temos todas as importantes plataformas de biotecnologia em nosso portfólio”, revela Glat, que está otimista em fechar o ano com 8% de market share nacionalmente, com base no volume já comercializado. “Para a próxima safra, em 2021, nossa expectativa é alcançar aproximadamente 10%”, afirma.

Principais números

. Faturamento em 2019: R﹩ 223 milhões, aproximadamente 50% no modelo verticalizado e 50% no licenciado.

. Número de funcionários e colaboradores: 160

. Capacidade instalada: 2 milhões de sacas, sendo 1.2 milhões próprias e 800 mil com terceiros.

. Banco de germoplasma HO e todas importantes plataformas de biotecnologia atuais e a serem lançadas em portfólio.

. Volume de sacas de sementes comercializadas em 2019: Aproximadamente 1.6 milhão de sacas de genética HO entre verticalizado e licenciado no Brasil, devendo atingir em 2020 aproximadamente 2.5 milhões de sacas no mercado brasileiro.

. Com apenas cinco anos no mercado, a SEEDCORP I HO:

– Está presente em toda cadeia de sementes de soja, iniciando na pesquisa, passando pela produção, desenvolvimento de mercado, venda, distribuição, logística, armazenagem até atingir nosso consumidor final.

– 100% das vendas de amplo licenciamento em produtos exclusivos HO.

– Rede robusta rede de licenciamento que representa 50% das suas vendas, com volumes de vendas próximos de 100 mil sacas.

– Empresa com visibilidade no mercado nacional.

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Copel inicia dois novos projetos de P&D na área de geração de energia

A subsidiária de geração e transmissão da Copel deu início a dois novos projetos de pesquisa e desenvolvimento – um na área de projeto civil de usinas hidrelétricas e outro voltado para a avaliação de emissões de mercúrio em termelétricas, contribuindo para o atendimento das diretrizes da Convenção de Minamata.   

A primeira iniciativa busca desenvolver uma metodologia para determinar os esforços gerados pelo impacto do ressalto hidráulico em comportas segmento de vertedouros. O objetivo é permitir o dimensionamento adequado desse tipo de comporta para usinas hidrelétricas instaladas em locais com baixa queda d’água.

Neste tipo de empreendimento, é comum as comportas do vertedouro ficarem parcialmente submersas. Operando nessa condição, quando o vertedouro é aberto para descarga de água do reservatório, o nível de jusante (abaixo da barragem) força as ondas do ressalto hidráulico (fenômeno que ocorre para dissipação de energia do escoamento) contra a face das comportas, produzindo esforços que podem não ter sido considerados no dimensionamento delas, já que ainda não existe uma metodologia de cálculo estabelecida para isso.   

O projeto de P&D liderado pela gerente da Divisão de Estudos de Geração, Raquel Sayuri Omoto Takeda, prevê o desenvolvimento de experimentos em modelos físicos e computacionais para analisar o escoamento de água através de vertedouros que sofrem esses efeitos do afogamento parcial pelos níveis de água de jusante com a finalidade de determinar os esforços atuantes na comporta.

“A demanda por esse tipo de estudo tende a crescer, considerando que a maior parte das usinas com aproveitamento de grandes quedas já foi construída no País e os novos projetos são majoritariamente de usinas em locais com baixa queda d’água”, explica Raquel.    

Segundo a engenheira, há usinas mais antigas que apresentam essa situação de impacto do ressalto sobre as comportas sem que tenham sido relatados quaisquer problemas. No entanto, nesses empreendimentos, as comportas eram projetadas com dimensões mais robustas do que atualmente. Isso começou a mudar com o aperfeiçoamento das ferramentas de análise estrutural registrado nos últimos anos.

“Da forma que o processo de concessão de aproveitamentos hidrelétricos é conduzido hoje no País, as empresas que entram na disputa de novas concessões precisam trabalhar com orçamentos cada vez mais enxutos e os projetos de engenharia têm que ser otimizados sem que haja prejuízo à segurança das estruturas”, completa a gerente. Por isso, acrescenta, é tão importante a definição de metodologias para subsidiar a tomada de decisão. O projeto tem orçamento estimado em R$ 8,9 milhões.

SUSTENTABILIDADE – No segmento de geração térmica, a Copel GT e a Associação da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC) estão iniciando estudos para avaliar as emissões de mercúrio na atmosfera em processos que envolvem a conversão térmica de carvão mineral.

“Serão destinados R$ 6,8 milhões para essa pesquisa que reforça o compromisso brasileiro perante a Convenção de Minamata, que trata do monitoramento e da redução de emissões e liberações de mercúrio no meio ambiente”, destaca o gerente desse projeto na Copel, Thiago Luis Zanin.

O Brasil é um dos signatários desse pacto internacional, que entrou em vigor em 2017 e foi concebido a partir de discussões realizadas no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).   

A Copel e a SATC são signatárias dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e seguem fortalecendo esse compromisso por meio de parcerias e estudos estratégicos.

De acordo com o diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol, o investimento nesse projeto é mais uma demonstração da constante preocupação da empresa com a proteção do meio ambiente no desenvolvimento de projetos de geração de energia a partir de fonte térmica, hidráulica ou eólica.

“Além disso, sabemos que pesquisas dessa natureza contribuem para o desenvolvimento de conhecimento técnico relevante não só para a empresa, mas para o setor elétrico brasileiro e para a sociedade”, disse Bertol.    

O projeto vai envolver também pesquisadores dos programas de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Serão destinados ainda recursos para duas bolsas de Doutorado e uma de Mestrado envolvendo o tema. 

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Por que as startups brasileiras estão na rota de investidores internacionais?

Por Fabiany Lima

O Brasil é, sabidamente, um país com grande potencial para o desenvolvimento de novas empresas, principalmente quando falamos de iniciativas inovadoras. Prova disso é que nos últimos quatro anos o número de startups dobrou, passando de cinco mil negócios em 2017, para 13 mil atualmente, segundo a Associação Brasileira de Startups.

Com boas soluções em finanças, educação, agronegócio, mobilidade entre outros segmentos, esse ecossistema tem atraído olhares mundo afora, tanto que, em 2019 aproximadamente US$ 3.1 bilhões foram aportados em nossos negócios – volume 121% maior do que 2018, e 342% superior a 2017. Em 2020, mesmo em cenário de pandemia, o valor investido nas startups por aqui, até o momento, é superior a US$ 668 milhões, de acordo com pesquisas do Distrito.me.

Entendo que essa dinâmica se mantém por algumas razões. Os investidores estão sempre buscando oportunidades em mercados grandes e suficientemente desenvolvidos como o nosso para criar soluções disruptivas. A dimensão populacional e os problemas internos sociais e de infraestrutura faz com que nossos empreendedores tenham uma característica de trabalhar melhor na adversidade, se superar, e fazer muito com pouco. A criatividade e versatilidade dos brasileiros, portanto, é bem vista pelos investidores externos.

Há também a questão do dólar, que acima de R$ 5 há alguns meses – sem previsão de baixar -, acabou gerando uma diferença monetária muito grande para estrangeiros que desejam aportar por aqui, ao passo que um mesmo valor investido em uma startup nos EUA, por exemplo, pode ser direcionado e distribuído em cinco negócios no Brasil. Ou seja, apostando em empresas brasileiras é possível distribuir os ovos em mais cestas, aumentando a chance de, pelo menos uma delas crescer e se desenvolver.

Por fim, lembro que o mercado brasileiro vem amadurecendo e gerando muitas possibilidades, principalmente para aquisição. Isso porque os investidores enxergam que é muito mais conveniente comprar uma startup brasileira em estágios iniciais já adaptada aos costumes nacionais; do que lançar, no Brasil, soluções semelhantes vindas de outros países que trazem culturas totalmente diferentes e conquistar esse mercado do zero. Junto a isso, o custo de uma startup brasileira em início de operação costuma ser bem menor – em relação a talentos – do que as de outros países. Nesses pontos, o Brasil sai em vantagem.

Aos brasileiros que buscam oportunidade de investimentos de capital estrangeiro, indico entender esses pontos a favor do seu negócio e, a partir daí, profissionalizar a gestão e administração do negócio para se manter pronto para aportes; e intensificar a qualificação profissional a fim de ampliar aumentar as possibilidades de desenvolvimento de novas tecnologias disruptivas.

Quanto melhor for sua solução e a performance que ela apresenta, maior serão as possibilidades de acesso a capital para financiar seu crescimento exponencial. Uma startup com desempenhos sólidos dará melhores possibilidades de retornos para seus investidores, virando uma bola de neve positiva de investimentos e crescimento.

Vale também estudar um outro idioma (inglês, preferencialmente) para ampliar as chances de captação e negociação fora do Brasil, mesmo para quem opera internamente. Os empreendedores que entenderem essas prerrogativas e buscarem desenvolver um relacionamento com fundos e anjos nacionais e estrangeiros, partem com algumas vantagens. Dinheiro há! A escolha vai depender do potencial do seu negócio.

Fabiany Lima, diretora geral da DiliMatch, uma consultoria estratégica para investidores brasileiros e estrangeiros que aportam em iniciativas nacionais

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Oi investe mais de R$ 235 milhões no Paraná e acelera serviço Oi Fibra

A Oi investiu no Paraná mais de R$ 235 milhões no primeiro semestre de 2020, com foco na expansão da fibra ótica. Com a sua estratégia de ampliar o número de casas conectadas com a Oi Fibra, a companhia registrou aumento de 13,7% no número de clientes no Paraná de janeiro a junho desse ano. Segundo último relatório da Anatel referente a junho, a Oi Fibra tem a preferência dos clientes de internet por fibra ótica no estado, sendo líder em número de novos usuários de fibra ótica no período, que chegou a 150 mil clientes no estado. A operadora disponibiliza a Oi Fibra em 10 cidades do estado: Curitiba, Almirante Tamandaré, Cascavel, Colombo, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Pinhais, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.

Em Curitiba já são 45 mil clientes e 235 mil casas disponíveis para instalação do serviço. O diretor de Varejo e Empresarial da Oi na Região Sul, Giovani da Silva (fotos), informa que “a Oi já está presente em 57 bairros da cidade, entre eles Centro, Cidade Industrial, Cajuru, Capão Raso, Novo Mundo, Pilarzinho e Água Verde”. O diretor da Oi esteve presente nesta quarta-feira (16/9) na capital, onde realizou diversas agendas com destaques para o alinhamento com a equipe comercial do Paraná, visita a lojas e franquias e reuniões com parceiros.

Desde o lançamento da Oi Fibra em 2018, a companhia vem investindo constantemente na expansão da rede, no aprimoramento do serviço com novas velocidades e em campanhas de comunicação para ampliar a visibilidade de seus atributos. O objetivo da Oi é ampliar receita ao democratizar o acesso da população à mais moderna tecnologia de conexão de internet.

“A Oi vem trabalhando intensamente para o crescimento da Oi Fibra. É um projeto robusto que tem dezenas de milhares de colaboradores diretos e indiretos envolvidos e conta com a participação de diversos parceiros que são referências mundiais em tecnologia de transmissão de dados. Estamos muito orgulhosos desses resultados e pretendemos superar a marca de 2 milhões de clientes até o fim do ano”, afirma Giovani da Silva.

Atualmente, a Oi Fibra está disponível em 1,6 milhão de endereços (HPs) e 317 mil clientes na Região Sul. Suas ofertas incluem internet banda larga com até 400 Mega de velocidade, telefonia fixa (VoIP), TV por assinatura (IPTV) e conteúdo sob demanda (OTT), tudo com a qualidade e a estabilidade proporcionada por uma conexão de pura fibra ótica até a casa do cliente.

O bom desempenho do serviço também se deve ao diferencial da Oi de ter a maior rede de transporte de dados de fibra ótica instalada no país, com cerca de 400 mil quilômetros de extensão. Toda essa infraestrutura garante mais velocidade e estabilidade na conexão, além de uma rápida expansão da oferta de serviço em todas as regiões do Brasil.

Conectividade e conteúdo

A Oi Fibra tem internet de 200 Mega (R$ 99,90/mês) e 400 Mega (R$149,90/mês) de velocidade, fixo ilimitado (VoIP) e possibilita incluir TV por assinatura (IPTV). Os clientes ainda têm acesso ao Oi Play, serviço de streaming que agrega conteúdos de vídeo com até 60 canais ao vivo e aos melhores conteúdos de filmes, séries, notícias, programação infantil e esportiva, além de filmes recém lançados no cinema. Todo o conteúdo do Oi Play é disponibilizado a partir de uma plataforma única e pode ser personalizado pelo usuário a qualquer momento.

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Assinatura digital em documentos públicos: Brasil dá passo de gigante na desburocratização

Por Bruno Doneda

O mês de setembro começou com uma novidade muito positiva para o setor de processos online e assinatura digital. O Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 32/2020, originado da Medida Provisória 983/2020, que é um grande passo em busca da desburocratização das assinaturas eletrônicas de documentos públicos e ainda amplia o acesso a serviços digitais.


O texto, que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, segue para a sanção presidencial, e acredito que será aprovado sem grandes mudanças. Dentro dessa nova lei, o governo pretende aceitar a assinatura simples, que é oferecida até de forma gratuita por algumas startups, utilizada por meio de conferência de dados pessoais básicos, e a assinatura avançada, que utiliza pontos de autenticação que conseguem individualizar o usuário. Ou seja, com uso de biometria, selfie ou outros recursos, o emissor do documento garante que ele foi solicitado exatamente pelo titular.


Essa nova lei fará com que a assinatura qualificada, que já está autorizada desde 2001, e é aceita a partir do certificado digital da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), não seja a única legalizada para certos documentos públicos ou de comunicação interna. Afinal, o processo (de emissão e assinatura com certificado ICP Brasil) é seguro, mas tem um custo bem maior, onerando os cofres públicos. Sendo assim, a lei estará contribuindo com a redução de altos gastos inclusos no orçamento nacional ou despesas pagas pelos cidadãos, como cartórios, malotes, correios, motoboy, papéis e impressão, o que ajuda também o meio-ambiente.


O projeto de lei foi aprovado pela Câmara e pelo Senado com certas alterações do texto original, que previa uma abertura ainda maior no potencial de utilização de assinaturas digitais simples ou avançadas (sem o uso de certificado ICP Brasil), isso porque atualmente apenas 2% da população possui certificados digitais, um número quase irrisório considerando nossa população.


De todo modo, devemos comemorar os pequenos e graduais avanços na desburocratização. Após a sanção presidencial, o uso de uma categoria de assinatura será de competência de cada departamento relacionado ao governo. Para isso, o órgão precisará fazer uma portaria anunciando se aceita a categoria x ou y como documento necessário para o serviço oferecido.


Com essa flexibilização e adoção de métodos mais modernos e menos burocráticos pelo governo, podemos perceber que o mercado está se abrindo ainda mais e optando mais por processos descomplicados e tecnológicos. Sendo assim, por que será que as empresas, que são livres para escolher os meios que vão utilizar, ainda preferem realizar esse tipo de transação gastando mais tempo e dinheiro com os documentos digitados, impressos e assinados com caneta como eram há anos atrás?

O uso das assinaturas eletrônicas em documentos oficiais parece ser só mais um desdobramento da era tecnológica, que vem se tornando mais simples e cada vez mais próxima dos cidadãos comuns. E para que a utilização desse tipo de serviço seja ainda frequente, só é necessário que nos arrisquemos mais e façamos testes de novas possibilidades de programas ou ferramentas disponíveis no mercado para sabermos quais se adequam melhor a nós e as nossas empresas.

Bruno Doneda, Diretor de Expansão e cofundador da Contraktor

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Fomento Paraná tem recorde em contratações de microcrédito

Atendimento na sede da Fomento Paraná em Curitiba. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Fomento Paraná bateu em agosto o recorde em operações de microcrédito para um único mês. Foram 657 contratos que totalizam R$ 7,5 milhões para empreendimentos informais, MEIs e microempresas instalados em 144 municípios. É a melhor marca em uma série iniciada em 2011. No ano, o microcrédito soma R$ 34,4 milhões em contratações e a carteira ativa dessa linha hoje é de R$ 107 milhões.

Este também está sendo o ano com maior volume de Operações do Setor Privado, que totalizou R$ 228,3 milhões contratados em 25.660 operações de janeiro a agosto. Também é a maior marca em 10 anos e 130% superior às contratações feitas em todo o ano de 2019, que somaram R$ 98,9 milhões. A carteira ativa desse segmento hoje é de R$ 326 milhões.

PARANÁ RECUPERA – O principal destaque desse ano é a linha Paraná Recupera, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, com empréstimos de até R$ 6 mil. Desde o início de abril essa linha beneficiou 21.710 empreendedores de 358 municípios paranaenses. Foram concedidos mais de R$ 112 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) para informais, autônomos, MEIs e microempresas de todos os setores da atividade produtiva.

“Alcançamos marcas significativas na entrega do crédito para ajudar a estimular a economia demonstrando a importância das instituições financeiras de desenvolvimento, especialmente em momentos críticos, como está sendo a pandemia de Covid-19”, comenta Heraldo Neves, diretor-presidente da instituição. “Outro marco importante para a história da Fomento Paraná é que pela primeira vez em 20 anos consumimos todo o limite de crédito disponibilizado pelo BNDES para um semestre.”

LIMITE – No atual ritmo de demanda por crédito e velocidade de processamento, segundo o diretor, em breve a Fomento Paraná deve atingir o limite estipulado pelo BNDES para 12 meses. Por isso a instituição já solicitou ao BNDES um novo aumento de limites e trabalha ainda na captação de recursos de outras fontes.

“Há um volume significativo de propostas já recebidas que estão sendo processadas e a cada dia entram novos pedidos. Significa que está havendo um esforço das empresas para retomar a produção, o que pode ser notado pelo aumento da oferta de vagas nas agências do trabalhador e contratações com carteira assinada”, afirma.

FOMENTO TURISMO – A Fomento Paraná começou a direcionar os esforços para atender ao segmento de turismo, que foi muito afetado pela pandemia e possui um grande potencial no Paraná, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, além da característica de ser uma cadeia produtiva considerada limpa, pois impacta pouco o meio ambiente.

“Temos um volume significativo de recursos do Fungetur, disponibilizado pelo Ministério do Turismo, para a linha Fomento Turismo, que atende empresas de hotelaria, gastronomia, eventos, serviços de receptivo e transporte e diversos outros. Pretendemos atender o máximo de empresas possível”, informa o diretor de Mercado, Renato Maçaneiro. “Estamos reforçando esse objetivo junto aos nossos parceiros agentes de crédito e correspondentes em todo o estado, como a Abrasel-Paraná para fazer o dinheiro chegar logo aos empreendedores.”

A linha Fomento Turismo disponibiliza créditos a partir de R$ 20 mil até R$ 2 milhões, para projetos de investimento ou aquisição de bens, e também empréstimos para capital de giro até o limite de R$ 500 mil. A taxa de juros é indexada pela variação do INPC e para setembro/2020 está fixada em 0,63% ao mês.


Renegociações reduzem inadimplência e dão fôlego a empreendedores

Ao longo dos últimos meses a instituição ofereceu oportunidades de suspensão de pagamentos e renegociação de contratos, com direito a carência e alongamento de prazos para pagamento das parcelas. “Verificamos que a oportunidade para renegociação foi bem aproveitada por nossos clientes”, afirma João Carlos Mineo, gerente de Recuperação de Créditos.

“Com isso diminuímos a inadimplência e ajudamos a evitar que milhares de empreendedores se tornassem inadimplentes, ganhando um fôlego para dimensionar as contas das empresas nesse período e podendo ainda solicitar novos empréstimos, mesmo que em outras instituições.”

Desde abril foram renegociados 3.180 contratos com empreendedores de portes diversos, que ganharam novos prazos para cumprir com obrigações com a Fomento Paraná que somam mais de R$ 121 milhões.

A renegociação de contratos pode ser feita por meio do portal da instituição, pelo aplicativo Fomento Paraná (iOS e Android) e também pelo Whatsapp (41) 99938-9215.


Com crédito, confeiteiro abre ateliê de bolos

Um dos microempreendedores beneficiados pela Fomento Paraná nesse período foi o confeiteiro Bruno Fagundes, que obteve um crédito do Paraná Recupera. “Eu trabalhava em casa e com o dinheiro abri meu próprio ateliê de bolos”, conta o empreendedor.

Bruno mora há 12 anos em Curitiba e é especialista em Naked Cakes — bolos que não possuem cobertura, deixando visíveis as camadas de massa e recheio. “Com a pandemia a demanda dobrou. Ainda bem que o crédito me ajudou a estar preparado para atender”, relata Bruno.

Para quem quiser conferir o trabalho ou até fazer uma encomenda, ele mantém canais em redes sociais como Instagram  e Facebook – @brunoboloscwb

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Quer realmente voltar a ser lucrativo?

Por Anderson Ozawa

Quando esquecemos das pessoas nos negócios, esquecemos do próprio negócio. A resposta do milhão é para a seguinte pergunta: “Quanto você está investindo em pessoas?” E não estou falando apenas de dinheiro. Mas, também de tempo e atenção.

Porém, é notório que cada vez mais as empresas são míopes e continuam com o pensamento antigo que a primeira linha para voltar a ser lucrativo é demitir pessoas e ficar com aquelas que tem o menor salário (e não com os melhores talentos) e que deverão fazer o trabalho de duas ou mais, além de viver em um ambiente de incerteza com aquela pergunta “quem será o próximo?”

Quer realmente voltar a ser lucrativo?

• Tenha um instrumento de avaliação que consiga medir qualitativamente os colaboradores. Planos de metas e 9box podem ajudar você neste ponto.

• Defina claramente a missão, visão e valore, além do planejamento estratégico. Isso é fundamental para que os colaboradores tenham consciência da empresa onde estão, onde ela quer chegar e qual seu papel neste desafio.

• Alinhe a remuneração dos colaboradores com o mercado e até um pouco mais. Quer ser mais alinhado ainda? Tenha um plano agressivo de remuneração variável. Quanto maior o resultado, maior a divisão, quanto menor o resultado, menor a divisão. Ou seja, todos em busca do mesmo objetivo.

• Desenvolva o “senso de dono” ou ownership em todos. Cada um deve entender que é sócio do negócio e que o comprometimento, envolvimento, desenvolvimento, novas ideias e outros pontos são fundamentais.

• Catalise o intraempreendedorismo. Faça cada um agir como um empreendedor interno.

• Comunique-se claramente sobre tudo, notícias boas e notícias ruins. Deixe claro que todos devem saber o que está acontecendo, para contribuir para melhoria contínua e estarem “na mesma página”.

• Comemore todas as conquistas. Desde a menor até a mais expressiva. Reconheça os melhores momentos, as melhores ações, tudo.

• E por fim, tudo isso deve refletir na forma como servimos e encantamos nossos clientes. Tenha certeza que você pode ter o melhor produto do mundo, mas, para que ele pudesse ser concebido, produzido, entregue, oferecido e vendido aos consumidores, PESSOAS fizeram parte de todo o processo. Inclusive quando ao conectar-se com outras pessoas, que são os clientes, continuam este ciclo contínuo e sem fim.

Então, LEMBRE-SE das pessoas nos negócios, de ponta a ponta.

Anderson Ozawa, Diretor Vogal do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo

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Funcionários cometem 90% dos erros de segurança “achando que estão certos”

Um novo levantamento da Kaspersky revela uma situação preocupante: 90% dos funcionários em home office que cometem erros de cibersegurança acreditam estar certos. A constatação foi feita durante treinamento gratuito de conscientização de segurança para o trabalho remoto oferecido pela Kaspersky e pela Area9 Lyceum, no início da pandemia. A análise identificou que, na maioria das vezes, quando um participante apresentava uma resposta errada, ele continuava acreditando estar fazendo o certo. Os temas em que as pessoas tiveram mais dificuldades foram: máquinas virtuais, atualizações de softwares e os motivos pelos quais se deve usar os dispositivos corporativos, mesmo ao trabalhar fora do escritório.

Devido à pandemia do novo coronavírus, muitas empresas passaram a funcionar remotamente e isso gerou um aumento nos ataques web, phishing e no uso da Shadow TI. Para ajudar as companhias a reforçar as habilidades de cibersegurança de suas equipes a Kaspersky e a Area9 lançaram, no início de abril, um curso de aprendizagem adaptativa, com fundamentos para uma operação remota segura, voltada a usuários que estavam migrando para o home office.

A análise dos resultados anônimos de aprendizagem mostrou que as equipes remotas tendem a superestimar seu nível de conhecimento em cibersegurança básica. Em 90% dos casos em que os alunos escolheram uma resposta errada, eles avaliaram sua impressão em relação à resposta fornecida como “Eu sei a resposta” ou “Eu acho que sei a resposta”. Isso foi evidenciado por uma metodologia de aprendizagem adaptativa, que solicitava que os alunos, além de responder às perguntas, avaliassem seu nível de confiança nas respostas.

O estudo também identificou os objetivos de aprendizado mais difíceis; o pior foram os motivos para se usar máquinas virtuais: 60% das respostas sobre o assunto estavam erradas, e 90% dos respondentes se enquadraram na categoria de “incompetência inconsciente”. Isso significa que os alunos tinham certeza de ter selecionado a resposta ou opção correta.

Mais de metade das respostas (52%) a perguntas sobre por que os funcionários devem usar computadores e serviços corporativos (como e-mail, programas de mensagens ou o armazenamento em nuvem) ao trabalhar em casa estava incorreta. Em 88% dos casos, os funcionários remotos achavam que sabiam explicar isso corretamente. Quase a mesma proporção de erros (50%) foi cometida ao responder a uma pergunta sobre como instalar atualizações de software. Nesse caso, uma incrível maioria de 92% das pessoas que deram respostas erradas acreditava ter a habilidade em questão.

Se os funcionários não entendem o perigo de ações arriscadas, como guardar documentos sigilosos em armazenamentos pessoais, é pouco provável que peçam ajuda dos departamentos de TI ou de segurança de TI da organização. Desse ponto de vista, é difícil mudar esse comportamento, pois a pessoa tem um hábito consolidado e pode não reconhecer os riscos associados. Como resultado, a ‘incompetência inconsciente’ é um dos problemas mais difíceis de identificar e resolver com os treinamentos em conscientização em segurança“, comenta Denis Barinov, chefe da Kaspersky Academy.

Para saber mais sobre como é possível aplicar o método de aprendizagem adaptativa para fazer os funcionários se comportarem de modo mais seguro, acesse a página da oficial do Kaspersky Adaptive Online Training .

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FH expande operação e passa a oferecer SAP Concur

A FH, empresa de tecnologia em softwares de gestão e uma das principais parceiras da SAP no Brasil, anuncia ampliação de seu portfólio e início de implementação e venda de licenças do SAP Concur. A solução é referência no mercado para gestão de despesas e custos relacionados a viagens corporativas.

A integração recente da FH com a itelligence, consultoria alemã líder mundial na venda de licenças SAP, foi um dos catalisadores para consolidar o acordo, uma vez que a multinacional já possuía autorização de revenda e implementação de SAP Concur em outros países. “A solução Concur possui rápida implementação e grande potencial de crescimento. Este é um passo importante para fortalecermos a nossa estratégia de soluções Cloud e expandir a atuação com clientes de base”, explica Ricardo Fachin, CEO da FH.

A tecnologia de gestão de despesas foi um dos destaques nos resultados da SAP Brasil no segundo trimestre deste ano, refletindo a aceleração da transformação digital nas empresas nos últimos meses como forma de atender à necessidade de maior digitalização de processos trazida pela pandemia de Covid-19.

“Estamos trabalhando para aumentar a capilaridade no atendimento de nossos clientes no Brasil e, para isso, é fundamental fortalecer nosso ecossistema de parceiros, unindo expertises e ampliando o alcance para desenvolver projetos em diferentes setores e praças de todo o país. Com a FH, que já é uma grande parceira da SAP, esperamos consolidar ainda mais o posicionamento do SAP Concur no segmento de gestão de despesas e fomentar o crescimento nessa frente de negócios, gerando valor para toda a cadeia”, comenta Valéria Soska, Vice-Presidente de SAP Concur para América Latina e Caribe.

Recentemente, a FH foi reconhecida no relatório “SAP HANA and Leonardo Ecosystem Partners – Brazil 2020”, da ISG Provider Lens, como um dos principais fornecedores de SAP S/4 HANA no Brasil, e a parceria com SAP Concur reforça sua perspectiva de crescimento no mercado de TI. 

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Ferramenta de diagnóstico auxilia empresas a medirem o nível de maturidade industrial

Com o objetivo de auxiliar as organizações no desafio de manter a competitividade e compreender as principais falhas diante do ambiente complexo e dinâmico, que exige tomada de decisões ágeis, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) promove, no dia 10 de setembro, das 15 às 16 horas, um evento gratuito e on-line. Para aqueles que acompanharem o webinar “Medindo a maturidade de Indústria 4.0 seguindo boas práticas alemãs” será disponibilizada uma ferramenta gratuita de diagnóstico, que avaliará o nível de maturidade da organização em relação à Indústria 4.0.

A quarta onda industrial, ao conectar pessoas, máquinas, objetos e sistemas de TIC, promete auxiliar as empresas em um processo de retomada, porém a falta de implementação sistêmica da transformação digital pode comprometer os resultados. Diante disso, o webinar, promovido por meio do Grupo de Intercâmbio de Experiências (GIE) em Assuntos da Indústria 4.0 e Transformação Digital, pretende mostrar que, além dos investimentos em tecnologia, as companhias precisam considerar as mudanças organizacionais e culturais necessárias para a obtenção de resultados significativos.

Na oportunidade, o Diretor Executivo da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha, Johannes Klingberg, representante de uma das maiores associações técnico-científicas do mundo, apresentará o manual de boas práticas VDI/VDE 4000, que traz tanto respostas orientadoras com resultados práticos quanto à estratégia adequada para a transformação digital individual das organizações.

Sobre o palestrante:


Alemão com vasta experiência no Brasil, Johannes Klingberg tem sólido conhecimento em projetos de cooperação bilateral com foco na interlocução científica e tecnológica. Atuação na conceituada Fraunhofer-Gesellschaft e pesquisador visitante na Universidade de Brasília. Formado em economia pela Universidade de Colônia e RWTH Aachen, possui mestrado pela Universidade Técnica de Colônia, onde desenvolveu projetos de pesquisa e consultaria de políticas públicas no campo de economia da inovação e desenvolvimento sustentável.


Desde 2017, exerce o cargo de Diretor Executivo da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI-Brasil), representação brasileira de uma das maiores associações técnico-cientificas do mundo. Na VDI-Brasil promove o intercâmbio e a implementação de boas práticas para o fortalecimento da engenharia, tecnologia e inovação no Brasil.

Serviço:

Webinar AHK Paraná (GIE Indústria 4.0 e Transformação Digital) – “Medindo a maturidade de Indústria 4.0 seguindo boas práticas alemãs”

Data: 10 de setembro (quinta-feira)

Horário:  15 às 16 horas

Local: Webinar online e gratuito, via Zoom

Inscrições: https://bit.ly/34C9paa

Informações pelo e-mail: ahkparana@ahkbrasil.com

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Startups e a importância da governança corporativa

Por Robson Del Fiol e Eliete Martins

Desde que se tornou domínio público, a palavra startup é utilizada para descrever empresas de base tecnológica, que crescem de forma muito acelerada e normalmente precisam de aportes dos chamados Venture Capital Funds (Fundos de Capital de Risco). Há dúvidas, porém, sobre aspectos de governança dessas empresas e se os riscos são devidamente mitigados para evitar a destruição de valor e perdas por parte dos investidores.

A definição de startup mais acessível foi cunhada por Neil Blumenthal, empreendedor fundador da Warby Parker, uma marca de óculos que doa um par de óculos para cada vendido. Para ele, “startup é uma empresa tentando resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido”. A descrição é quase perfeita, mas faltou citar propósito e clientes. Acrescentando novos elementos, diria que “startup é uma empresa cujo propósito é resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido, mas que os clientes valorizarão em caso de sucesso”.

Eric Ries, um dos principais autores sobre startups, apresentou no livro “A Startup Enxuta” uma maneira inovadora de considerar o desenvolvimento de produtos que priorizem interação rápida e elevem a percepção do consumidor como fatores de sucesso de empresas da nova economia.

Ele se inspirou em seus próprios fracassos e em diversos casos que conheceu. Analisando profundamente os fatores de revés, a solução apresentada por ele foi a implementação da mentalidade enxuta baseada nos princípios da indústria automotiva japonesa que preconiza a busca pelo melhor produto com o mais alto nível de satisfação dos clientes. Assim, ele também sugere aproveitar o conhecimento e a criatividade dos funcionários, reduzir o tamanho das entregas para o MVP (Produto Mínimo Viável), utilizar o just in time, buscar o estoque zero e acelerar os ciclos de aprendizagem.

Nas startups, é impossível distanciar estratégia de operação por serem empresas iniciantes, com modelos de negócios disruptivos e altas taxas de crescimento. Elas estão testando e aprendendo diariamente e implementando novas versões de produtos semanalmente nos designs sprints.

E para garantir a longevidade e perenidade das startups, é preciso discutir o tema governança corporativa para o desenvolvimento a sustentabilidade dos negócios inovadores que estão transformando o mercado e a nossa realidade. A ideia é trabalhar em uma estrutura e práticas condizentes com o momento e tamanho da empresa, alinhado com as expectativas dos atuais e futuros acionistas e conectado com os princípios fundamentais da governança, transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade.

A governança merece destaque em todas as startups, pois traz elementos chave para a solução de conflitos entre fundadores, alinhamento entre agentes de governança, definição clara dos papeis e responsabilidades, definição de mecanismos para discussão de estratégias de curto, médio e longo prazo e redução de incertezas. Ela também é relevante para formalizar as regras quando há conflitos de interesses entre fundadores e investidores que podem surgir de discussões sobre desinvestimentos e estruturas de capital.

No Brasil existem boas referências de guias de melhores práticas de governança corporativa para startups, tais como o guia do IBGC para startup, a Governança & Nova Economia, entre outros, trazendo uma visão contemporânea do tema capaz de apoiar startups em seus diferentes estágios de desenvolvimento. Essas iniciativas são importantes para trazer a este mercado conceitos que visem gerar a segurança, transparência e controles mínimos para os novos modelos de negócio terem a oportunidade de crescer, elevando as chances de transformarem o mercado e a sociedade.

Robson Del Fiol é sócio-diretor Head of Emerging Giants da KPMG no Brasil.
Eliete Martins é sócia da prática de Governança Corporativa, ESG e Controles Internos da KPMG no Brasil.

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