Orlando Pessuti é o novo presidente do BRDE

O governador Beto Richa e a vice-governadora Cida Borghetti participaram nesta terça-feira(14) da posse do novo presidente do BRDE Orlando Pessuti. – Curitiba/PR, 14.11.2017 – Foto Jonas Oliveira/Vice governadoria

Orlando Pessuti é o novo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Pessuti assumiu o cargo nesta terça-feira (14), em cerimônia na agência paranaense do banco, em substituição a Odacir Klein, que passa a ocupar a diretoria Financeira da instituição.

Participaram da solenidade o governador Beto Richa, a vice-governadora Cida Borghetti, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o chefe de Departamento Regional do BNDES, Guilherme Franco Motoro, demais diretores, conselheiros e colaboradores do BRDE, entidades do setor produtivo, entre outras autoridades. A orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, saudou os presentes. A orquestra desenvolve o projeto Concerto das Rosas, que tem apoio do BRDE.

A cerimônia teve início com a assinatura de um memorando de entendimento (MoU) entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o BRDE. A proposta é o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para combate às mudanças climáticas na Região Sul. Assinou o documento o diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq.

O governador Beto Richa disse que o BRDE tem contribuído de forma decisiva para o fortalecimento da economia do Paraná e de toda Região Sul. Elogiou a equipe qualificada do banco e lembrou que nos últimos sete anos, o Governo do Estado aumentou em 1.400% os recursos disponibilizados ao setor produtivo, por meio de investimentos feitos pelo BRDE e Fomento Paraná.

Richa citou também a capitalização do banco pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada estado destinou R$ 200 milhões, totalizando R$ 600 milhões, que permitiram alavancar em sete vezes a capacidade de financiamento do banco. “Foi a maior capitalização feita por um governo nos 56 anos de história do BRDE”, destacou.

O ex-presidente Odacir Klein destacou o caráter regional do BRDE e a principal tarefa da instituição no momento, que é buscar novas fontes de recursos. “Enquanto a minha gestão enfrentou a crise econômica e problema da inadimplência, agora é preciso resolver o problema da diminuição dos recursos do BNDES. Estamos na busca de outros meios, recursos internacionais e das mais diversas origens”, afirmou.

“Sei do tamanho da responsabilidade que estou assumindo, mas assumo com tranquilidade, porque o BRDE superou dificuldades e avançou”, disse Orlando Pessuti. “Vamos, diretoria e funcionários, avançar ainda mais, fazendo do BRDE a trincheira em favor do desenvolvimento da nossa região”, acrescentou.

Pessuti lembrou que o banco está presente em 91 % dos municípios do Sul, com R$ 17 bilhões em ativos, dos quais R$ 5,7 bilhões no Paraná. Destacou o apoio do BRDE ao setor produtivo, em especial ao agronegócio e disse que os governadores foram decisivos para os avanços ao capitalizarem a instituição com R$ 600 milhões, o que a alavancou os investimentos em R$ 4 bilhões.

Sustentabilidade – Ao assinar o memorando de entendimento com o BRDE, o diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq, lembrou que a ONU fixou, em 2015, um plano de metas e ações para atingir o desenvolvimento sustentável e combater as mudanças climáticas nos próximos 15 anos, a Agenda 2030.

“Entramos numa nova era baseada na sustentabilidade e na capacidade da nossa geração de cuidar da próxima. É muito importante a participação dos governos e das instituições financeiras para atingir os objetivos da Agenda 2030”, afirmou Trebucq. “É uma honra para o PNUD ter essa parceira pioneira com o BRDE, uma instituição tão importante para a Região Sul”, acrescentou.

O diretor Odacir Klein falou também da importância da parceria com o PNUD para ações conjuntas de desenvolvimento sustentável, lembrando que o BRDE foi a primeira instituição financeira a aderir aos compromissos da Agenda ODS e hoje oferece linhas de financiamento dentro do programa Produção e Consumo Sustentável. “Estamos pensando nas gerações futuras”.

O governador Beto Richa destacou que o Paraná foi o primeiro estado do mundo a aderir às metas da ONU e que o acordo envolve hoje empresas públicas e os 399 municípios paranaenses. “Em janeiro, o Paraná vai receber, na Suíça, um reconhecimento pela adesão aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse.

“A parceria com o PNUD e a ONU é o reconhecimento de que o BRDE está no caminho certo de suas ações”, afirmou o presidente Orlando Pessuti. “Este acordo demonstra que o BRDE, ao longo de sua história de 56 anos, trabalhou para que tivéssemos desenvolvimento, geração de emprego e renda, dentro dos preceitos do desenvolvimento econômico, social e sustentável”.

NOVO PRESIDENTE

Ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti, 64 anos, é médico veterinário, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Paranaense de Califórnia, foi deputado estadual por cinco mandatos, representando o Vale do Ivaí e a região Central do Estado. Exerceu a presidência da Assembleia Legislativa e participou da elaboração da Constituição do Paraná.

Pessuti também foi vice-governador do Estado do Paraná, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, presidente do Conselho de Administração da CEASA, CLASPAR, CODAPAR, EMATER-PR e IAPAR. Fez parte ainda do Conselho de Administração do BNDES e da Itaipu Binacional. Em março de 2015, assumiu, a convite do governador Beto Richa, a Diretoria Administrativa do BRDE.

DIRETORIA DO BANCO

Como controladores do BRDE, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estabeleceram governança colegiada na instituição, cabendo a cada estado assumir a presidência do Banco por um período de um ano e quatro meses, dentro do tempo de mandato de seus respectivos governadores.

A gestão 2015-19 no BRDE teve como primeiro diretor-presidente Neuto de Conto, de Santa Catarina, sucedido por Odacir Klein, do Rio Grande do Sul. Agora, caberá ao Paraná ocupar a presidência do banco.
Com a mudança na presidência, a diretoria do BRDE fica assim constituída:

ORLANDO PESSUTI – diretor-presidente
NEUTO FAUSTO DE CONTO – vice-presidente e diretor de Acompanhamento de Recuperação de Créditos
ODACIR KLEIN – diretor Financeiro
LUIZ CORRÊA NORONHA – diretor de Planejamento
JOÃO LUIZ AGNER REGIANI – diretor de Operações
RENATO DE MELLO VIANNA – diretor Administrativo

BRDE EM NÚMEROS

Fundado em 1961, o BRDE tem 536 funcionários, três agências e 10 espaços de divulgação nas capitais da Região Sul, um escritório de representação em Campo Grande (MS) e outro no Rio de Janeiro (RJ). Hoje são R$ 16,8 bilhões em ativos, dos quais R$ 13,9 bilhões em financiamentos, sendo R$ 5,7 bilhões investidos no Paraná. O patrimônio líquido do banco é de R$ 2,4 bilhões.

O BRDE tem 35.377 clientes ativos e está presente em 1.083 (90,9%) dos 1.191 municípios do Sul. É o maior repassador de recursos do BNDES na Região Sul e o 6º no Brasil. Foi o primeiro agente financeiro do país cadastrado para repasse da linha INOVACRED e o maior repassador de linhas de inovação do Brasil.

O banco é agente financeiro da ANCINE para produções de cinema e obras audiovisuais em todo o Brasil e também do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para operações rurais e empresariais em Mato Grosso do Sul. É também agente financeiro do FGTS, beneficiando municípios e infraestrutura privada nas áreas de saneamento, resíduos sólidos e mobilidade urbana.

Neste ano, o BRDE fecha sua primeira parceira para captação de recursos externos, destinados ao financiamento de projetos de produção e consumo sustentáveis. O parceiro é a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Em 2017, o Banco foi credenciado pelo Ministério do Turismo para operar o FUNGETUR – Fundo Geral de Turismo, beneficiando a infraestrutura deste setor.

O BRDE apoia a indústria, empresas de todos os portes, comércio e serviços, agronegócio e infraestrutura. De 2012 a 2016, a média anual de investimentos no Paraná tem se mantido acima de R$ 1 bilhão.

No primeiro semestre de 2017, o banco contratou R$ 1,27 bilhão em novas operações de crédito, destinadas a grandes, médios e pequenos empreendedores de todos os setores da economia da Região Sul. Do total contratado, R$ 400 milhões são operações realizadas pela Agência Paraná.

Fonte: BRDE

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SetaDigital está entre as 110 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o GPTW

A SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista, figura pelo segundo ano consecutivo como uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil no segmento de Tecnologia da Informação, segundo o ranking elaborado pelo Instituto Great Place to Work® (GPTW). Neste ano, a companhia emplacou a 13ª posição, enquanto em 2016 ocupou o 18º lugar.

Com uma proposta de desenvolver um ambiente onde todos os colaboradores se ajudam, incluindo líderes e diretoria, a SetaDigital conta com um programa de benefícios que contempla planos de carreira guiados por mentores e avaliações mensuráveis, treinamentos, talk shows, financiamento de parte da graduação e pós-graduação, incentivos aos esportes e ao lazer, cuidados com a saúde, bem como com a cultura e a leitura.

De acordo com a coach e consultora de RH da SetaDigital, Fabiana Poletti, a gestão de pessoas eficiente é a chave de ouro que abriu as portas da empresa para conquistar um prêmio que gera confiabilidade e segurança não só aos colaboradores, mas para o mercado também. “O primeiro prêmio nos deu embasamento e indicadores para que pudéssemos melhorar e trabalhar ainda mais alguns pontos importantes da gestão de pessoas, principalmente em ações focadas em qualidade de vida e evolução profissional”, comenta a Fabiana.

Para chegar às melhores, os critérios de avaliação são os mesmos que o GPTW aplica em outros 52 países e se orientam pelos questionários respondidos pelos próprios colaboradores de cada empresa. O resultado permite entender como funciona o dia a dia dentro das organizações e seu modelo de gerenciamento de Recursos Humanos.

“Na SetaDigital, a melhoria contínua é trabalhada diariamente e acreditamos que temos melhores resultados porque criamos e conquistamos as melhores equipes. A partir do momento em que dividimos o prêmio com os colaboradores e há o reconhecimento do trabalho bem feito, o engajamento e a motivação são consequências, atraímos novos e conseguimos manter os melhores talentos”, conta a diretora de relacionamentos da SetaDigital, Rosimar Kichel, sobre a busca pela excelência na prestação de serviços.

A premiação ocorreu nesta quarta-feira, 08 de novembro, em São Paulo e foi recebida por Vanderlei Kichel, CEO da SetaDigital. O executivo ressaltou durante o evento que um dos principais fatores que nos levou a SetaDigital a essa conquista do prêmio foi os valores enraizados na cultura da empresa, dentre eles a atenção e o respeito, que são disseminados diariamente na companhia. “Procuramos criar e manter um ambiente de trabalho agradável para que as pessoas sejam mais felizes e trabalhem de forma mais saudável”, finaliza Kichel.

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Advise é eleita uma das melhores empresas de tecnologia para se trabalhar no Brasil

Uma das melhores empresas para se trabalhar no segmento da Tecnologia da Informação é de Londrina, cidade do norte do Paraná. O Great Place to Work, instituto internacional que realiza uma rigorosa avaliação dos melhores ambientes de trabalho, entregou a premiação para a Advise Brasil na noite de ontem em um coquetel realizado em São Paulo. Foram mais de 300 empresas inscritas para concorrer à 12ª edição do ranking das 110 melhores nacionais no ramo da Tecnologia da Informação. A Advise ficou com a 75ª posição.

A metodologia da pesquisa envolve diretamente os colaboradores das organizações inscritas. Através de um questionário, os próprios funcionários avaliam a qualidade do ambiente de trabalho, o reconhecimento de talentos, os benefícios e as iniciativas que valorizam as pessoas.

O presidente da empresa, José Carlos Costa Vargas, credita a conquista aos investimentos constantes em ações que promovem o bem-estar dos seus atuais 150 colaboradores. “Está em nosso DNA essa busca incessante por criar estratégias que impactem positivamente a vida dos nossos funcionários. Desenvolvemos programas como licença maternidade de 10 meses, com parte da licença cumprida em regime de home office; disponibilizamos frutas durante o expediente; intervalos no decorrer da jornada de trabalho; ginástica laboral; lanche da honestidade e comemorações pontuais que são fundamentais para valorizar os profissionais e deixar mais leve nossa rotina de trabalho”, exemplifica Vargas.

Outras iniciativas estão sendo implementadas aos poucos como a criação de um novo espaço de trabalho no estilo coworking para facilitar a troca de ideias. “Sabemos que muitas pessoas da nossa equipe têm ideias inovadoras que só precisam de estímulo e concentração de esforços para serem colocadas em prática. Esse novo espaço de trabalho vai oportunizar essa troca de ideais e estimular a criatividade dos nossos colaboradores”, adianta Vargas.

Esta é a segunda vez que a empresa conquista uma posição no ranking das melhores empresas do Brasil no ramo de Tecnologia da Informação.

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Great Place to Work: conheça o time de empresas de TI do Paraná entre as melhores para trabalhar no Brasil

O Instituto Great Place to Work divulgou, durante o IT EXPO FORUM 2017, a lista com as melhores empresas de TI para trabalhar no Brasil. O Paraná alcança posição de destaque ao figurar com cerca de 10% das empresas premiadas. A 12ª edição do ranking de TI conta com 15 grandes, 75 médias e 20 pequenas empresas do setor. Dell EMC liderou entre as grandes, SAP Labas América Latina, entre as médias e Sydle entre as pequenas.

Os destaques são as maringaenses Tecnospeed, segunda colocada entre as pequenas empresas, e DB1, melhor paranaense entre as médias com a 11ªa colocação. Também de Maringá, aparecem SG Sistemas em 34º e Elotech em 51º lugar entre as médias. Ainda nessa categoria, aparecem GolSat, de Londrina, em 14º, Viasoft, de Pato Branco, em 47º, a curitibana Cinq Technologies, em 53º, Datacoper, de Cascavel, em 55º e a londrinense Advise em 75º lugar. Entre as pequenas, a SetaDigital, de Cascavel ocupa a 13ª colocação.

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Como os CIOs devem se preparar para a transformação digital – Por Fernando Velázquez

A rápida adoção da tecnologia digital está mudando o mundo como o conhecemos. As empresas que nasceram com um DNA digital estão dominando o mercado. Há dez anos, a lista de corporações mais valiosas era dominada por empresas petrolíferas e conglomerados multinacionais. Hoje, empresas como Google, Facebook e Amazon lideram as manchetes.

Chegou a hora das empresas se reorientarem para uma estratégia de transformação digital. A tecnologia alterou o papel das empresas e a maneira com a qual elas fazem negócios, ou seja, os CIOs devem ser capazes de ajudar suas empresas a compreenderem como as inovações que a transformação digital trará para os negócios podem criar oportunidades de crescimento. Para tanto, os CIOs primeiro precisam se reinventar.

A nova realidade digital

Reinventar a Tecnologia da Informação (TI) para suportar a transformação digital requer grandes mudanças, o que levará alguns anos para ser concluído. Felizmente, os CIOs podem instruir suas empresas a adotarem uma abordagem que forneça resultados rápidos, ao mesmo tempo em que redefinem a TI para o longo prazo. Esta abordagem requer uma nova, rápida e ágil TI para trabalhar ao lado da TI antiga. As transformações bem-sucedidas evitarão rupturas entre funções de TI de alta velocidade e antigas e serão conduzidas pelo CEO e pelos líderes empresariais que as tratarão como as prioridades principais e não apenas como “outro projeto de TI”.

Mudança adiante

A transformação digital mudará as exigências de TI de três principais maneiras: a tecnologia cada vez mais sofisticada precisará melhorar as operações e as interações das empresas com consumidores e clientes. Os exemplos incluem o sistema de recomendação da Netflix e o sistema proprietário de buscas e caching do Booking.com. Anteriormente, a eficiência era o indicador de desempenho mais importante da TI. Agora, tudo importa: tempo para o lançamento no mercado, confiabilidade, segurança e, especialmente, escalabilidade. A incapacidade de ampliar rapidamente dificulta o atendimento às novas demandas da empresa.

A gerência insistirá em um engajamento e supervisão de negócios muito maiores dos departamentos de TI. Afinal, o valor da digitalização da TI será muito maior do que antes: até 40% da receita, 20% dos custos e, às vezes, a própria sobrevivência do negócio.

Preparação para a mudança

Durante as mudanças tecnológicas anteriores, como de mainframes para minicomputadores e, em seguida, para clientes/servidores, as organizações especializadas em TI precisaram decidir entre a tecnologia e os negócios para fornecer e suportar soluções. Hoje, os ‘millennials’ são muito mais tecnológicos, já que cresceram entre computadores. A combinação de usuários experientes em tecnologia com ofertas de tudo como serviço (XaaS) agora permite que as empresas adquiram e forneçam soluções habilitadas para a tecnologia sem o envolvimento da equipe técnica de TI. Os gerentes de negócios também possuem maiores expectativas como resultado de suas próprias experiências com tecnologias pessoais. Eles buscam o mesmo tipo de experiência no trabalho, esperam conseguir ajuda imediata ao realizar um chat em tempo real com um especialista em suporte ao cliente e compartilham suas experiências – boas e más – na mídia social. Por isso, as empresas digitais estão prontas para colocar o cliente em primeiro lugar a qualquer hora e em qualquer lugar, com base nas expectativas do cliente.

O que está errado com a TI tradicional?

As operações de TI antigas geralmente não possuem a agilidade, a flexibilidade e a velocidade necessárias para oferecer soluções de alta qualidade a fim de suportar a transformação digital. Uma pesquisa recente da KPMG, que entrevistou mais de 600 líderes de TI, descobriu que problemas nos sistemas são o principal motivo para a falta de inovação em TI, com 66% dos entrevistados citando ambiente ou estrutura, processos e padrões como as principais causas. A transformação digital requer novas habilidades, mas a experiência do usuário, design, segurança, mobilidade, nuvem e outras habilidades estão em falta. Além disso, certos novos papéis, como corretores de soluções, gerentes de produtos e gerentes de serviços, exigem habilidades que podem não existir nas atuais organizações de TI.

A transformação digital demanda novas capacidades de TI, como uma infraestrutura escalável e baseada na nuvem. A TI tradicional é usada principalmente para manter sistemas de registro: aplicações estáveis, confiáveis e orientadas a transações que operam no núcleo do negócio. No novo mundo digital, o foco está em sistemas voltados para clientes e funcionários, nos quais a experiência do usuário é de grande importância e os novos lançamentos tendem a ser medidos em semanas, até dias. Esses sistemas são resultado de uma estreita colaboração entre TI e usuários e fruto de ciclos iterativos e rápidos de desenvolvimento.

Criando novos ambientes de TI

Os CIOs precisam criar ou atualizar funções de P&D para fornecerem um ambiente onde a TI, os usuários empresariais e os clientes externos possam explorar e refinar novas soluções digitais. De acordo com a pesquisa da KPMG, 34% das organizações possuem uma função de P&D dentro do departamento de TI ou TI e negócios.

Um dos desafios dos CIOs é que os projetos para resolver problemas de back-office antigos recebem prioridade sobre os avanços na estratégia digital. Isso dificulta a “disseminação” do valor comercial da TI. Como resultado, alguns CIOs escolhem um braço direito para gerenciar os problemas operacionais.

O futuro com a transformação digital

O efeito positivo da transformação digital para as operadoras deve ser a capacidade de produzir mais fluxos de receita. As empresas podem esperar um crescimento mais lucrativo e sustentado nos principais mercados verticais, como cidades inteligentes, energia e finanças. O sucesso das empresas orientadas ao consumidor exigirá um investimento contínuo em Inteligência Artificial (AI), interfaces homem-máquina, Big Data e outras tecnologias de ponta a fim de acompanhar o ritmo da demanda dos clientes por dispositivos mais inteligentes.

A visão da Huawei é criar um modelo de desenvolvimento conjunto no qual a nossa empresa, os nossos clientes e os nossos parceiros cresçam juntos durante a jornada de transformação digital.

Fernando Velázquez, CIO LATAM da Hauwei

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Biopark completa primeiro ano e avança no oeste do Paraná

O Biopark, primeiro Parque Científico e Tecnológico de Biociências do Paraná, comemorou um ano desde que foi lançado, em setembro de 2016. Com investimento inicial de R$ 100 milhões, o empreendimento localizado na região oeste do Paraná, em Toledo, tem área total de 4 milhões de metros quadrados e visa gerar mais de 30 mil postos de trabalho durante os próximos anos.

Planejado para transformar a região, contará com espaços destinados à centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação, instituições de ensino, além de empresas nacionais e internacionais, conforme explica o idealizador e presidente, Luiz Donaduzzi. “Estamos em um momento de negociação com empresas brasileiras e estrangeiras que vão gerar empregos e trazer novas tecnologias. Em nossa avaliação pesa o potencial de desenvolvimento que essas empresas podem trazer para Toledo e região, e uma de nossas contrapartidas é o conhecimento adquirido em mais de 24 anos à frente da Prati-Donaduzzi”.

Uma das características principais do Parque é a atração de instituições de ensino. Em 2018, será inaugurada a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), câmpus Toledo, primeira instalação do Biopark. “Nossa doação para a construção do câmpus visa também incentivar projetos para a melhoria da saúde da população. Além disso, outras instituições de ensino estão vindo, conseguimos avançar em conversas para a implantação de um laboratório em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) na área de manufatura aditiva e impressão 3D, e de um curso na área de Nutracêuticos com uma universidade canadense de Quebec”, explica.

Para os idealizadores do projeto, Luiz e Carmen Donaduzzi, este primeiro ano foi marcado por avanços no desenvolvimento de um ecossistema que visa atrair ideias também em áreas como sustentabilidade, tecnologia da informação (TI) e comunicações – recentemente foi assinado um termo de parceria com a Prefeitura de Toledo para incentivo ao Núcleo das empresas de TI do município. Em 2018, as ações devem avançar para a construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento do próprio Biopark que poderá abrigar projetos temporários de empresas, bem como prestar serviços na área.

Para o futuro, o Parque contemplará espaços de convívio, áreas verdes e uma ‘cidade do idoso’. “Serão as pessoas que movimentarão o Biopark, tudo é factível com pessoas dispostas a fazer a diferença e inovar. Todo o sistema será construído para proporcionar qualidade de vida, afinal, trabalhamos para a satisfação pessoal, precisamos estudar constantemente pois tudo demanda conhecimento e, por fim, precisamos nos divertir pois a vida é curta, essa é a nossa essência”, encerra o fundador.

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Bad Rabbit: crianças, não aceitem balas de estranhos – Por Leonardo Carissimi

Circula nas redes sociais uma brincadeira com o Uber, que sugere que o serviço representa tudo que a sua mãe lhe proibia de fazer quando você era criança: aceitar carona e balinhas de estranhos. Como cliente Uber, me identifiquei prontamente com a brincadeira. Minha desconfiança com balas e água sempre foi maior do que o encantamento com esses pequenos mimos, e mesmo usando o serviço de forma corriqueira em diversos países não me lembro de ter aceitado as famosas cortesias uma única vez. Para mim, a experiência vale a pena por outras razões – e compensa o risco de “pegar carona com um estranho”. Lembrei disso no momento em que lia a notícia recente sobre o mais novo ramsonware, o Bad Rabbit.

Mas então, qual a relação do Bad Rabbit com as balas do Uber?

Bad Rabbit, segundo as melhores informações disponíveis no momento no qual escrevo (análise da fabricante de produtos de segurança Kaspersky), não se espalha por meio de vulnerabilidades em software (os chamados “exploits”). O ramsonware se dissemina por meio de um falso instalador de Adobe Flash Player, baixado pelas vítimas de sites infectados e/ou links de download falsos. Uma vez que essa “falsa atualização” é baixada e executada o instalador, sendo um computador Windows, poderá ser infectado. Este novo ramsonware criptografa arquivos e pede um resgate em bitcoins para “devolvê-los” ao dono.

O download de alguns programas bastante populares, como o Adobe Flash, é oferecido em diversos sites. No acesso a algumas páginas que utilizam os recursos do Adobe Flash é comum que o próprio site disponibilize o link para download do programa. Pois bem, não aceite balas de estranhos – se você precisa do Adobe Flash ou de qualquer outro programa, não baixe de qualquer lugar. Vá ao site do fabricante e assegure-se de estar fazendo o download de uma versão legítima e atualizada do programa que você busca. Ênfase nas duas palavras: legítimas e atualizada.

Note que esse tipo de risco não se limita aos computadores. Ele também existe, e de forma cada vez mais expressiva, nos dispositivos móveis. Atualmente, dado o volume de aplicativos móveis disponíveis nas lojas de apps, notamos que na mesma proporção, há uma crescente multiplicação do número de aplicativos falsos. Toda atenção é necessária no momento de busca por um aplicativo. Verifique com cuidado o nome do app e do desenvolvedor (bastante atenção pois os falsários vão usar nomes parecidos); a quantidade de opiniões que o aplicativo tem (aplicativos falsos terão poucos “reviews”); a data da publicação do app (note: data de publicação, não de atualização; aplicativos falsos tendem a ter a data de primeira publicação em um período recente); novamente vale checar por erros de digitação no nome e/ou descrição; e em caso de dúvida, vá diretamente ao website da loja e busque por informações sobre seu aplicativo móvel, incluindo link para baixá-lo nas lojas oficiais de apps de cada sistema operacional.

Estas atitudes ajudam a reduzir os riscos, são indispensáveis, mas infelizmente não são suficientes. Por este motivo, é essencial também manter programas de antivírus atualizado e assegurar-se de cumprir as políticas de segurança da sua empresa.

Se você é um profissional de segurança, revise os controles de segurança da sua empresa e o nível de aderência dos usuários à política, bem como a sua conscientização dos riscos. Assegure-se que os controles de segurança existentes são eficazes e que seus usuários estejam conscientizados dos riscos, responsabilidades e precauções a tomar. Outra recomendação importante é estar atento às tendências que visam reduzir a superfície de ataque, como a microssegmentação, ou melhorar as capacidades de detecção e resposta de incidentes (como a Arquitetura de Segurança Adaptativa e a Inteligência de Ameaças).

Sua mãe provavelmente também dizia que prevenir é melhor que remediar. Isso é inegavelmente verdade, ainda que não seja a solução para todos os problemas. Por isso, olhar com desconfiança para balas de estranhos, assim como para links oferecidos para download de aplicativos de sites duvidosos, é um bom começo.

Leonardo Carissimi é Diretor de Soluções de Segurança da Unisys na América Latina.

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Conheça as principais mudanças na contratação de empregados para o campo

Por Joseane Fernandes, advogada trabalhista da Employer – Tudo do Rh

Nesse ano o Brasil teve duas grandes mudanças na legislação trabalhista. A primeira em março, com a Lei 13.429, conhecida como “Lei da Terceirização”, e a segunda em julho, com a Lei 13.467 – Lei da Reforma Trabalhista.

E você sabia que essas reformas na legislação trabalhista permitiram a terceirização da atividade fim da empresa tomadora? Mas e no campo? Como ficou? É sobre essa e outras mudanças que falaremos hoje neste artigo.

Mudanças na contratação de empregados terceirizados

Não sei se você sabe, mas no Brasil a terceirização urbana até então seguiu os comandos da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho. Como não havia previsão legal para esse tipo de atividade, esta súmula ditava os regramentos da terceirização e era seguida pelos empregadores, mesmo a contragosto. Apesar de não ser uma lei, permitia somente a terceirização de empregados para as atividades meio da empresa contratante (empresa tomadora de serviços), proibindo a contratação de empregados terceirizados para execução de atividade fim da tomadora.

Já no meio rural, a terceirização é permitida legalmente, desde 1973. Está disposta na Lei 5.889/73[PS1] , a Lei do Trabalho Rural; e permite que sejam firmados contratos por prazo determinado, popularmente conhecidos como “contratos de safra”.

Apesar da Lei 5.889/73 não proibir a terceirização na atividade fim do tomador rural, o Poder Judiciário Trabalhista também impedia a contratação de trabalhadores terceiros no meio rural para executar atividades fim do tomador de serviços.

Mas a partir de março deste ano tudo começou a mudar! Primeiro com a publicação da Lei 13.429 que deu início ao processo de regulamentação da terceirização, autorizando o que na prática já era realidade: a terceirização para serviços determinados e específicos, mas sem previsão expressa de terceirização da atividade fim.

Em seguida veio a publicação da Lei da “Reforma Trabalhista” (Lei 13.467/2017 com aplicação prática a partir de 11 de novembro deste ano), permitindo a terceirização na atividade fim, ou seja, a contratação de empregado terceiro para quaisquer atividades da empresa tomadora, sem distinções e aplicável tanto para o meio urbano como para o rural. Com isso, colocou-se um fim nas discussões judiciais sobre o tema.

Além das alterações ora mencionadas, há outras mudanças trazidas pelas Leis 13.429/2017 e 13.467/2017 com reflexos na terceirização no meio rural, destacando-se: Horas in itinere, capacidade econômica da empresa prestadora de serviços; novas garantias ao empregado terceirizado, quarentena, desvio de função.

Vamos conhecer cada umas delas resumidamente.

Horas in itinere

Uma das alterações mais impactantes para a mão de obra rural refere-se às horas in itinere, que foram mortas e sepultadas pela Reforma Trabalhista.

É isso mesmo amigo leitor, as horas in itineres foram extintas! Com isso, o tempo de deslocamento do empregado ao trabalho e o tempo de retorno à sua residência não será considerado como tempo à disposição do empregador, mesmo se este fornecer o transporte.

Mas qual a consequência prática dessa mudança? Simples: o empregador não terá mais que pagar horas (extras) in itinere.

Garantias ao empregado terceirizado

Agora os empregados terceirizados terão as mesmas condições dadas aos efetivos da tomadora no que diz respeito à alimentação, quando oferecida em refeitórios; utilização de serviços de transporte; atendimento médico e ambulatorial existentes na tomadora ou em local designado por ela – como, por exemplo, um hospital ou clínica, medidas de proteção à saúde e segurança no trabalho.

Capacidade econômica da empresa prestadora de serviços

A empresa prestadora de serviços deverá ter capacidade econômica para desenvolver os serviços contratados. Para isso, a Lei 13.429/2017 estipulou valores mínimos de capital social para estas empresas, definidos de acordo com o seu número de empregados.

Apesar da boa intenção do legislador, os valores mínimos estipulados poderão ser considerados como um risco. Em determinadas situações, o capital social da prestadora pode ser inferior ao custo de uma ação trabalhista ou de uma demanda previdenciária, por exemplo.

Quarentena

A quarentena corresponde a um período mínimo de 18 meses para que os empregados efetivos da tomadora de serviços sejam contratados como terceiros.

Desvio de função

A Lei 13.429/2017 proíbe expressamente que trabalhadores terceiros executem atividades distintas da(s) prevista(s) no contrato de prestação de serviços firmado entre a empresa tomadora e a prestadora.

Outra mudança não menos importante para o setor do agronegócio diz respeito aos contratos de trabalho temporário regidos pela Lei 6.019/74. Os trabalhadores temporários, que já eram utilizados no setor agro para execução de atividades não rurais, tais como o recebimento de grãos, tiveram o prazo de duração de seus contratos ampliados para até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por até mais 90 dias.

E ainda sobre a contratação de temporários a lei ampliou as hipóteses de contratação, sendo agora possível a contratação desses trabalhadores não apenas para acréscimo extraordinário de serviços ou para substituição de empregados efetivos da empresa contratante, mas para demanda complementar.

Você percebeu que essas mudanças irão contribuir positivamente na economia e em especial no setor agropecuário?

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Sr. João Martins da Silva Junior, já percebeu os impactos positivos das mudanças das Leis trabalhista e em nota à imprensa[1] declarou que:

A CNA considera muito positivo que a terceirização possa ser estendida às atividades fins. No setor agropecuário, a nova lei irá contribuir não só para reduzir os custos do produtor rural, mas também para aumentar a oferta de empregos.

Esta mudança ocorre em momento oportuno, quando o país está empenhado em retomar o crescimento econômico, com a geração de emprego e renda para todos.

E não há como discordarmos das declarações do Sr. João Martins da Silva Junior. Efetivamente com a possibilidade dos produtores rurais contratarem (agora com segurança jurídica) empresas de prestação de serviços especializados na área rural para a execução de atividade fim, os produtores terão seus custos reduzidos.

Serão as prestadoras as responsáveis por selecionar, treinar e contratar profissionais habilitados e qualificados para desenvolver as atividades, assim como serão responsáveis pela gestão desses trabalhadores. Desta forma, o produtor rural também terá seu tempo otimizado, já que poderá focar totalmente o desenvolvimento do seu negócio.

As alterações da legislação trazem segurança jurídica a todos: ao trabalhador que terá garantido o o pagamento do seu salário e de ter as mesmas condições dos empregados da tomadora; à prestadora e ao produtor, pois não há mais omissão sobre a legalidade da terceirização na atividade fim.

Porém, para que o produtor rural realmente não tenha riscos, deverá buscar empresas prestadoras com credibilidade, boa reputação no mercado e atuação sólida e transparente. Afinal, ele será subsidiariamente responsável pelo pagamento das obrigações trabalhistas e previdenciárias do trabalhador terceirizado. Em outras palavras: se a empresa prestadora não pagar corretamente todos os valores, o produtor rural pagará!

[1] Disponível em: http://www.cnabrasil.org.br/noticias/nota-imprensa-sobre-terceirizacao acesso em 21/09/2017 às 15hs45min.

[PS1]http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5889.htm

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DB1 Global Software na lista da Você S/A entre as 150 melhores empresas para trabalhar

Pelo segundo ano, a DB1 Global Software, multinacional de tecnologia sediada em Maringá – PR, figura entre as 150 melhores empresas para você trabalhar no Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela Você S/A. Ao todo, mais de 400 empresas se inscreveram para participar do processo de seleção, que durou oito meses. Na categoria “Tecnologia e Computação” a DB1 obteve 80 pontos no IFT, que se refere ao Índice de Felicidade Total. Em 2016 a empresa obteve 69 pontos.

A DB1 foi avaliada em diversas áreas, entre elas gestão estratégica de objetivos, gestão do perfil de liderança, gestão de carreira, gestão do conhecimento e educação corporativa, gestão da participação e autonomia, employer branding, entre outras. Os colaboradores avaliam também o comprometimento organizacional, a confiança, o desenvolvimento, a justiça, a participação, a satisfação com a liderança e a satisfação com o trabalho.

Além de estar há oito anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work), nos últimos anos, a DB1 vem conquistando certificações de gestão, qualidade e ambiente de trabalho. A empresa foi pioneira na região na obtenção dos padrões CMMI e MPS.BR, que atestam a aderência ao padrão internacional de qualidade de software, e possibilitou que outras 10 empresas também fossem certificadas. Maringá é hoje a segunda cidade com maior número de certificações no Brasil, perdendo somente para São Paulo capital.

“Estar pelo segundo ano consecutivo no ranking da Você SA entre as 150 melhores empresas para você trabalhar, mostra nosso foco na valorização das pessoas com prosperidade para todos e nossos esforços para nos tornarmos um competidor global. A visão da DB1 é estar entre os 10 maiores grupos de TI do Brasil até 2032 – temos metas muito fortes – e esse prêmio vem reconhecer que estamos na direção correta e que estamos cumprindo nosso propósito”, conta Ilson Rezende, presidente da DB1 Global Software.

“Alguns clientes nos perguntam como conseguimos contratar, ter e manter nosso alto nível de entrega. Eu costumo dizer que investimos muito em pessoas, em processos e em como trabalhar com essas novas gerações. Isso reflete em uma entrega de primeira, com alta qualidade, baixo índice de retrabalho e prazos mais curtos, além do reconhecimento como uma das melhores empresas para se trabalhar”, finaliza Rezende.

“A premiação das 150 melhores empresas nos ajuda a saber que estamos indo no caminho certo no que se refere à gestão de pessoas. Anualmente atualizamos e implementamos novas práticas com o intuito de construir um ambiente cada vez melhor para se trabalhar e se desenvolver. Somos uma empresa que tem crescido constantemente e ter práticas atualizadas e que estejam alinhadas à nossa estratégia e à satisfação dos nossos colaboradores, é fundamental para continuarmos crescendo de forma sustentável”, comenta Natalia Silveira Kawatoko, Gerente de RH da DB1.

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Siemens apresenta inovações em energia durante a SNPTEE 2017 em Curitiba

A Siemens, considerada uma das principais líderes no fornecimento de soluções eficientes para geração, transmissão e distribuição de energia, traz para o Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), algumas das principais inovações em energia para o setor, com destaque para o PowerLink IP, uma solução OPLAT pronta para o futuro digital das redes de transmissão, que será apresentado com exclusividade durante o evento, que acontece entre os dias 22 a 25 de outubro, em Curitiba, no Paraná. Presente há mais de 110 anos no mercado brasileiro, a companhia tem contribuído para o desenvolvimento, modernização e diversificação do setor elétrico no país.

O público presente no evento, que está em sua 24º edição, terá acesso a tudo o que há de mais avançado em tecnologia e inovação na área de energia para o mercado brasileiro. “Para atender à crescente demanda mundial por energia, a Siemens desenvolve continuamente soluções e tecnologias para transmitir energia, com alta confiabilidade, dos lugares mais remotos aos centros consumidores, por meio de produtos inovadores e altamente competitivos”, afirma Guilherme Mendonça, diretor de Energy Management da Siemens.

Pioneira também em soluções de infraestrutura, automação e de alta tensão, a companhia possui o mais completo portfólio de produtos para o gerenciamento de energia de ponta a ponta no país. “Atualmente, a base instalada da Siemens na área de energia gera 50% da eletricidade do Brasil. A companhia tem se tornado um agente facilitador além de parceiro tecnológico ideal para desencadear o potencial de energia do país”, acrescenta o executivo.

Abaixo, mais informações sobre os destaques da Siemens para o evento:

Comunicação com PowerLink IP

A Siemens apresenta com exclusividade no SNPTEE 2017 o novo PowerLink IP, solução OPLAT pronta para o futuro digital das redes de transmissão. Com capacidade de banda estendida e mais eficiente, o PowerLink IP utiliza uma faixa de frequência de até 256 kHz, permitindo uma taxa de dados de até 2 MBps por direção de transmissão, podendo substituir ou coexistir com vários sistemas OPLAT legados. Além disso, o PowerLink IP possui arquitetura baseada em pacotes, o que reduz e simplifica a instalação, comissionamento, manutenção e treinamentos.

Subestações digitais com Process Bus

Com a introdução da norma IEC 61850, um marco na convergência das redes de comunicação aplicadas a sistemas de automação de energia, transformações nas aplicações de automação de subestações vem ocorrendo com a apresentação de formas mais rápidas de troca de dados, além de aprimoramentos na interoperabilidade, segurança e confiabilidade. Com o uso de tecnologia Process Bus, é formada uma rede entre os equipamentos de pátio e os equipamentos de proteção, controle e supervisão da subestação, com comunicação feita via rede de fibra óptica, de maneira digital, permitindo reduzir significativamente custos com cabos, fiações e outros materiais, além de prover maior segurança na instalação, operação e manutenção da subestação.

Segurança cibernética em infraestruturas críticas de energia

A Siemens apresenta uma abordagem holística para ampliar a segurança cibernética das concessionárias de energia, envolvendo aspectos de avaliação de situação, planejamento, implementação e integração de sistemas seguros e serviços contínuos para manutenção de segurança ao longo do tempo.

Spectrum Power 7

O Spectrum Power é um sistema SCADA pioneiro pela junção de aplicativos avançados de gerenciamento, como o EMS (Energy Management System) e TNA (Transmission Network Applications), às funções “tradicionais” de supervisão e controle da rede. Essa plataforma integrada permite monitorar, detectar e prever fenômenos de estabilidade e oscilações, simular cenários, destacar áreas críticas da rede e recomendar ações corretivas viáveis. Dentre outras funcionalidades, destaca-se o controle de frequência e tensão para balanceamento de geração e demanda em tempo real, integração e previsão de fontes renováveis – tudo isso com operação multisite flexível.

PSS E

O PSS E é uma plataforma para análise e planejamento de sistemas de transmissão de energia. Totalmente customizável, a solução permite ainda adicionar módulos complementares opcionais ao pacote base, oferecendo recursos estendidos aos usuários, como: modelagem e troca de dados / módulos de interface, visualização, módulos analíticos e desempenho acelerado. Os usuários poderão se beneficiar de uma maior economia de tempo, recursos e custos e maior confiabilidade do sistema por meio de capacidades abrangentes de modelagem e análise de rede, integração do fluxo de trabalho, avaliações rápidas com análise de alternativas para antecipação de condições e problemas na rede.

Monitoramento de Transformadores e Reatores

Com seu centro de competência mundial situado no Brasil, a Siemens oferece uma gama de soluções relacionadas ao monitoramento de transformadores e reatores. Através de projetos altamente personalizáveis, os sistemas e sensores permitem adequar as variáveis medidas com a realidade e as necessidades do cliente. Tal monitoramento oferece uma transparência muito maior dos ativos estratégicos, garantindo uma utilização consciente dos equipamentos e paradas programadas muito mais precisas.

XXIV SNPTEE

Data: 22 a 25 de outubro de 2017
Horário: domingo das 14 às 22h – segunda a quarta-feira das 8h às 20h
Local: Expo Unimed Curitiba – Rua Professor Pedro Viriato Perigot de Souza, 5300 – Cidade Industrial – Curitiba – PR

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ACOM Sistemas cria programa de premiação para incentivar colaboradores

Para garantir o sucesso de projetos e a satisfação ainda maior de clientes e da própria equipe, a ACOM Sistemas criou, neste ano, um programa que distribui parte do valor de novos contratos para a equipe da empresa, de acordo com o sucesso na conclusão desses novos projetos.

O Programa de Premiação Motivacional – PPM reserva 10% da renda obtida com novas contratações para distribuir, trimestralmente, uma quantia em dinheiro para os colaboradores por entregas bem-sucedidas. A previsão é de que esse incentivo possa resultar ao equivalente a mais de um salário extra anual para cada participante do programa.

A empresa formou um comitê para gerir o programa e estabeleceu critérios para participação e premiação, que levam em conta assiduidade, avaliações individuais de desempenho, sucesso na entrega dos projetos e feedback de satisfação dos clientes.

Na primeira entrega de premiação do ano, foram anunciados os resultados obtidos com a novidade implantada e todos participaram de um evento comemorativo dos 14 anos da empresa com palestra da Coach Paula Boarin, com o tema Talento – Missão – Visão e Propósitos, para ampliar a consciência da equipe sobre propósitos pessoais e profissionais.

Sobre o evento, a coach Paula comenta: “É muito bacana quando somos chamados para desenvolver um conteúdo para eventos onde a empresa demonstra real interesse no desenvolvimento do colaborador. Isso a ACOM Sistemas faz muito bem! A proposta foi 100% desenvolvida para esse momento de celebração e conquista. E a ideia foi trazer um conteúdo que fosse útil integralmente para os colaboradores. A recepção foi ótima e a participação do grupo fez a diferença. ”

“Dinheiro a mais sempre é bom”, acrescenta o Desenvolvedor Eduardo Petti Costa, que elogia o fato de a direção da empresa mostrar atenção especial com a equipe. Mas ele também destaca o compromisso a cada novo projeto: “sinto que, agora, sou responsável pelos meus ganhos extras e dos outros colaboradores ”.

É o que também percebe o Analista de Implantação Humberto Largura Neto, que trabalha na ponta final dos projetos. “Procuro ser ainda mais proativo. O compromisso com o resultado é maior e isso motiva a equipe”, completa.

Flávia Alves, da área administrativa e financeira, acompanha o PPM no controle dos projetos e já nota uma nova visão: “todos se interessam pelo trabalho dos outros porque sabem que o resultado vem de um grupo que precisa estar unido e comprometido”.

Carlos Drechmer, Diretor Executivo da ACOM Sistemas, explica que já se percebe uma grande mudança de cultura. “O programa foi criado para aumentar o engajamento do time com foco prioritário no sucesso do contratante. Com o êxito dos projetos, tudo fica bom para a empresa, para os colaboradores e, principalmente, para os nossos clientes”, enfatiza.

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Como o processo de inovação da sua empresa deveria ser?

Empresas e agências governamentais geralmente cometem o erro de olhar para a inovação como um “ajuntado” de atividades sem disciplina ou sem regulamentação.

Na realidade, para que a inovação venha a contribuir com uma empresa ou com uma agência governamental, ela deve ser pensada como um processo, desde o começo de seu desenvolvimento.

Quando empresas não possuem um pipeline formal de inovação, aprovações de projetos tendem a ser embasadas em quem tem a melhor demo ou slides, ou nos lobbies mais fortes.

Não há, para quem propôs a ideia, o fardo de conversar com possíveis clientes, criar um mínimo produto viável, testar hipóteses e compreender as barreiras do desenvolvimento.

Nesses casos, conta-se somente com pessoas bem-intencionadas e inteligentes, sentando num comitê para decidir que ideias valem serem colocadas em prática.

Ao invés disso, empresas precisam é de um pipeline auto regulável, embasado em evidências.

Ao invés de um comitê de ideias, elas precisam de um processo que opera com velocidade e urgência, e que ajuda pessoas inovadoras e outros stakeholders a levantar e priorizar problemas, ideias e tecnologias.

Esse processo de priorização tem que começar antes mesmo de uma nova ideia chegar até a engenharia.

Dessa maneira, as inovações que chegam até a engenharia já irão possuir evidências substanciais, e irão evitar desperdício de trabalho e de investimento.

Validar necessidades de consumidores, processos, segurança legal, problemas de integração, etc.

Um excelente processo de inovação dentro de uma companhia deveria ser assim:

Inovação: durante um período, um grupo gera uma lista de problemas, ideias e tecnologias que podem valer a pena investir.

Curadoria: durante alguns dias ou mesmo semanas, os inovadores saem de seus próprios escritórios e conversam com colegas e clientes.

O objetivo é encontrar outros lugares na empresa onde um determinado problema poderia existir de uma forma ligeiramente diferente.

Identificar projetos internos relacionados já existentes e encontrar soluções comercialmente disponíveis para problemas.

Também procurar identificar questões legais, problemas de segurança e problemas de suporte.

Esse processo auxilia a identificação de quem seriam os possíveis clientes de uma solução a ser desenvolvida, a equipe a ser envolvida no desenvolvimento, e até mesmo como um mínimo produto viável deve ser.

Essa fase inclui a criação do mínimo produto viável inicial.

Algumas ideias “morrem” quando o time reconhece que ela pode ser inviável financeira, legal ou tecnicamente, ou ao descobrir que alguém já fez um produto similar.

Priorização: uma vez que uma lista de ideias de inovação foi refinada pela curadoria, é necessário priorizar essas ideias.

Um dos modelos mais rápidos para isso é o Modelo de Três Horizontes, de McKinsey.

Uma vez que os projetos estejam priorizados, a equipe deve então pegar o primeiro da lista e se perguntar: “esse projeto vale ser executado pelos próximos meses, com esforço integral de nosso tempo?”.

Essa priorização não é feita por um comitê, e sim pela própria equipe de inovação.

Exploração da solução e teste de hipóteses: as ideias que passarem pelo filtro da priorização entram em uma fase de incubação.

Esse processo entrega evidências para decisões baseadas em dados, facilmente defensáveis. Para cada ideia, o time de inovação cria um canvas de modelo de negócio.

Tudo nesse canvas não passa de hipótese, e a ideia é validar tudo.

Incubação: Uma vez que os testes de hipóteses forem concluídos, muitos projetos ainda irão precisar de um período de incubação enquanto os times concluem o recolhimento de informações acerca da aplicação.

Concluem a criação do MPV, e se acostumam a trabalhar juntos (em casos de equipes recém-formadas).

A incubação requer uma atenção dedicada das lideranças da empresa, para que se garanta que o projeto não morra por falta de acesso a recursos ou se torne “órfão” (sem alguém para o guiar).

INTEGRAÇÃO E INOVAÇÃO

Nesse ponto, se a inovação for Horizonte 1 ou 2 (segundo o Modelo de Três Horizontes, de McKinsey), é hora de integrar ele na organização já existente de sua empresa (inovações Horizonte 3 geralmente são criadas para serem independentes).

Tentar integrar projetos de inovação novos, sem orçamento e planejamento prévio é caótico e frustrante e, com certeza, gerará atrito.

Uma realidade de mercado atual é de que as empresas estão enfrentando a grande ameaça da disrupção.

Algumas inclusive começaram a perceber que sua vantagem tecnológica é diminuída ano após ano, e ficar parado logo vai se transformar em ficar para trás.

Que tal fazer uma pausa e pensar em como o seu processo de inovação se parece, e como pode ser melhorado?

Por Siro Canabarro, CMO da Gumga

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