O que os profissionais de TI precisam aprender para sobreviver

Por Patrick Hubbard, da SolarWinds

Os profissionais de TI podem ser propensos a algumas peculiaridades, mas com certeza não são mágicos de um truque só. Isso é um bom sinal, pois agora as empresas exigem que os profissionais de TI tenham conhecimento multidisciplinar e saibam se adaptar a tecnologias inovadoras. Apesar disso, as empresas ainda esperam que os profissionais tenham o conhecimento “clássico” de TI, que eles saibam, por exemplo, como extrair valor dos negócios e fornecer serviço de alta qualidade aos usuários finais. Mais do que nunca, precisamos ser versáteis, o que, devido às pressões da função, é difícil na prática.

Por exemplo, está cada vez mais complicado dominar o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI moderno devido ao número crescente de novos serviços de TI, sem falar do aparentemente interminável surgimento de novos fornecedores com ofertas no local, na nuvem, “como serviço” etc. Se tomarem uma decisão errada sobre uma das diversas soluções ou fornecedores, os profissionais de TI estarão encurralados, provavelmente gerando dívidas técnicas ou dependência de fornecedores para a empresa.

Outro desafio é o crescimento da cardinalidade dos fornecedores e da taxonomia de serviços. Acompanhar o ritmo das novas estratégias e produtos oferecidos pelos fornecedores e da permanente expansão do léxico de termos, acrônimos e jargões cada vez mais ambíguos ocupa uma grande parte do tempo de trabalho. Quando há dezenas de soluções com nomes parecidos, todas oferecendo praticamente os mesmos recursos, a capacidade de escolher a solução certa na situação certa fica comprometida. E mais uma vez, se você tomar a decisão errada, acabará desperdiçando tempo em uma solução que não funciona.

Com essas complexidades e a natureza caleidoscópica da função do profissional de TI, o que ele pode fazer para adquirir o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI?

Ser ou não ser certificado: eis a questão

Antigamente, as certificações eram ferramentas essenciais e confiáveis para avaliar a evolução de um profissional de TI. O investimento pessoal em certificações tem sido linear, evoluindo a um ritmo tecnológico historicamente estável e oferecendo aos profissionais de TI uma taxa fixa de progresso rumo à aquisição de um determinada especialização. Mas com o surgimento da TI híbrida, o volume e o ritmo das alterações ocorridas nas tecnologias e nos serviços disponíveis deram um salto, e isso pode impedir que a abordagem estável e previsível oferecida pelas certificações continue sendo usada.

A importância das certificações varia cada vez mais, dependendo para quem você pergunta. Elas continuam sendo caras e demoradas e, embora algumas sejam ótimas para produtos e tecnologias de nicho, outras têm o objetivo de ser o primeiro passo para uma qualificação. E, claro, ser “certificado” em algo atual e exclusivo faz muito bem para a autoestima.

No entanto, quando você opta pelo caminho da certificação, é muito importante escolher a mais adequada para a sua carreira, isto é, aquela que prepare você para o futuro ou para um plano B, caso as projeções não se concretizem. Também é recomendável alinhar sua certificação às metas da organização na qual você trabalha, principalmente se ela estiver pagando a conta.

Você pode estar se perguntando como um profissional de TI pode tentar obter uma certificação se a empresa não tem os recursos necessários para financiá-lo. Isso é bastante comum, mas geralmente não indica o fim do caminho para quem deseja ser iluminado pelo conhecimento em TI. Por exemplo, hoje em dia é possível encontrar treinamentos virtuais e comunidades online em que profissionais de TI compartilham observações e ideias. Melhor ainda, eles incentivam outros profissionais a fazer comentários e compartilham dicas que podem ser colocadas em prática em ambientes específicos. Frequentemente, é necessária mais de uma influência para criar um profissional de TI versátil.

Venda o seu trabalho

Em mais de uma organização, o relacionamento entre TI e vendas é turbulento e, em casos extremos, considerado mutualmente exclusivo. Porém, quando desenvolvem seu lado de vendedor, os profissionais de TI podem oferecer suporte à organização e progredir em suas carreiras. Tome como exemplo a técnica de vendas que simplifica o conteúdo para o público-alvo. Os administradores que conseguem vencer o excesso de serviços e complexidades são vistos como mestres na arte de identificar os pontos fortes de uma solução e os motivos que a tornam perfeita para a organização.
Quando aplicado por profissionais de TI, esse conhecimento facilita a interação com pessoas, a realização de processos e a tomada de decisões. Na verdade, não tem problema algum os profissionais de TI saberem vender seu trabalho, ou seja, suas ideias, suas soluções, seu conhecimento e sua experiência. Se eles não fizerem isso, as pessoas não saberão o enorme valor que eles agregam às organizações.

Então, como você pode se tornar um vendedor nato? Estas etapas podem ajudar:

– Concentre-se no problema de TI em questão, e não nos recursos do produto. Isso transferirá as expectativas para o fornecimento e as necessidades dos recursos.

– Conheça bem a solução, inclusive quando e onde ela deve (e não deve) ser aplicada.

– Coloque a solução em um processo. Com base em sua experiência, o profissional de TI pode incluir consistência, rigor e controle.

– Torne-se um apresentador. Ao apresentar um argumento persuasivo, os profissionais de TI garantem que outras pessoas saibam do que eles são capazes e aprendam com as conclusões que eles tiram. Além disso, faça o argumento de vendas progredir. A estagnação é a sua pior inimiga.

– Não se esqueça de inserir o valor ao balancear o custo do investimento com o tempo e o esforço incluídos no custo geral.

Se seguir essas etapas e, pelo menos de vez em quando, encarar o papel de vendedor como um LARP, o profissional de TI prosperará em sua carreira.

Construa um alicerce

É claro que não é possível construir uma casa sem um alicerce sólido. Da mesma forma, é essencial que um profissional de TI que queira basear sua carreira no conhecimento construa o alicerce primeiro. Por exemplo, desenvolver a maturidade necessária para abordar o monitoramento como uma disciplina é algo que será sempre relevante, independentemente dos avanços tecnológicos. Além disso, a experiência com estruturas como DART (descoberta, emissão de alertas, correção, solução de problemas) e SOAR (proteção, otimização, automação, relatório) pode permitir que os profissionais de TI aceitem melhor tecnologias inovadoras e garantam que a adoção dessas tecnologias seja contínua para a organização.

A capacidade de solucionar problemas técnicos complexos e agregar valor real à empresa é uma qualidade fundamental para a identidade de um profissional de TI. No entanto, nem sempre é fácil se tornar especialista no gerenciamento de mudanças de TI, que estão cada vez mais rápidas. Em um mundo de transformações reais e rápidas, não é mais suficiente acompanhar, precisamos nos manter à frente e estar preparados para reavaliar os fatores e mudar de direção conforme necessário.

Ao dedicar tempo para construir uma carreira com base em suas principais competências e aprender conhecimentos novos e úteis, o profissional de TI verá sua carreira e a organização evoluírem. Um pouco de alongamento não machuca ninguém.

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As empresas se aproximam da nuvem

Por Kong Yang, Head Geek da SolarWinds

À medida que as ofertas dos provedores de serviços de nuvem continuam a amadurecer, fica cada vez mais fácil obter os benefícios de cargas de trabalho baseadas na nuvem e, quando devidamente aproveitados, esses benefícios podem influenciar bastante o resultado financeiro da empresa. Esse fato não passou despercebido, e os executivos estão cada vez mais estimulando organizações de todos os formatos e portes a investir seus orçamentos de TI de modo a dobrar a aposta em serviços de nuvem. De fato, de acordo com um estudo recente, a Gartner espera que o mercado mundial de nuvem pública apresente um aumento de 18% em 2017. No Brasil, especificamente, a recessão econômica representa um importante determinante, à medida que as organizações buscam reduzir os custos – a nuvem é vista como uma maneira de ajudar a economizar dinheiro, tempo e outros recursos.

No entanto, no Relatório de tendências de TI da SolarWinds para 2017, 30% dos profissionais de TI brasileiros relatam ter migrado aplicativos e infraestrutura de volta para o local nos últimos 12 meses. Esse fato expõe uma drástica dicotomia entre os executivos que desejam avançar e inovar na nuvem e os profissionais de TI que possuem um conhecimento mais básico e prático sobre os aplicativos e cargas de trabalho da empresa e o que é realisticamente viável com respeito à computação em nuvem.

Da perspectiva da liderança de negócios, a adoção da nuvem representa uma oportunidade de economizar (tanto em termos de capital quanto de despesas operacionais), proporcionar uma experiência de mais alta qualidade ao cliente, estimular receitas e vantagens competitivas adicionais por meio de aplicativos móveis ou baseados na nuvem e impulsionar a carreira dos líderes seniores responsáveis pela transformação digital da organização. Para muitos líderes de negócios, a nuvem é simplesmente tentadora demais para ser ignorada – e cabe a vocês, profissionais de TI, a tarefa de eliminar a lacuna entre fantasia e realidade.

A preocupante realidade da nuvem: desafios da migração

Embora os benefícios da transição da sua organização para a nuvem sejam inquestionáveis, a realidade da migração e dos ajustes necessários ao gerenciamento é preocupante. Enquanto a equipe de liderança da sua empresa continua a insistir no investimento na computação em nuvem, você deve estar preparado para lidar com vários desafios de migração.

Para começar, embora possa-se pensar na computação em nuvem como a execução de cargas de trabalho na “infraestrutura de terceiros”, o data center do provedor de serviços de nuvem ainda está sujeito ao mesmo desgaste físico que o da sua própria organização. Isso significa que você ainda precisa estar preparado para atenuar esses riscos e a exposição potencial de seus aplicativos, além de manter um nível de supervisão dessas cargas de trabalho. Além do mais, a computação em nuvem tende a ofuscar a arquitetura subjacente ainda mais do que fez a localização conjunta décadas atrás. Isso significa mais trabalho para o profissional de TI para entender os pontos de falha da infraestrutura e como podem ser atenuados.

Também é fácil negligenciar considerações aparentemente irrelevantes ao migrar para a nuvem com pressa, mas, em muitos casos, esses obstáculos podem impedir que a sua organização atinja o sucesso antecipado na nuvem. A dívida técnica, por exemplo, é algo que precisa ser levado em conta. Todas as empresas contam com tecnologias e aplicativos que geram continuamente receitas para o negócio – mantendo as luzes acesas, por assim dizer – e que não podem simplesmente ser desligados e religados. Deve haver um processo e um protocolo que estipulem a estratégia de seu data center.

O déficit de habilidades comumente associado a transições rápidas para a nuvem também não deve ser subestimado. Aqueles que ainda estão dando os primeiros passos rumo a um ambiente hospedado provavelmente possuem conjuntos de habilidades bastante isolados. Por exemplo, talvez sua equipe esteja familiarizada com Hyper-V® e vSphere®, mas não com Amazon Web Services™, Microsoft® Azure® ou com as complexidades dos SLAs. Essa é uma preocupação legítima: sem a devida pesquisa e entendimento dos serviços, recursos e tarifas associadas de cada provedor de nuvem, sua organização poderia enfrentar uma drástica redução na qualidade dos serviços para os usuários finais em comparação com a configuração atual, no próprio local. Ao mesmo tempo, os profissionais de TI na era da nuvem também devem desenvolver habilidades pessoais, como gestão de produtos e projetos, bem como a habilidade de enunciar o valor dos serviços de nuvem.

Por fim, apesar de a eficiência de custos ser um dos principais incentivos para a migração para a nuvem, esta nem sempre representa a opção mais econômica. Cada organização busca soluções únicas para seus problemas, mas os provedores líderes de serviços de nuvem se concentram mais em prestar serviços convencionais, em vez de se dedicar a ofertas altamente personalizadas que costumam ser desenvolvidas internamente. A Netflix®, por exemplo, cria seu próprio conjunto de ferramentas para complementar os serviços de commodity que recebe da AWS®. A consequência do uso de serviços de hospedagem personalizada que oferecem uma “solução mágica” é o custo.

Eliminando a lacuna: práticas recomendadas para implantações em nuvem

Mais do que nunca, os benefícios e possibilidades proporcionados pela computação em nuvem estão estimulando mais chefs executivos a optarem pela cozinha do data center. Mas, no final das contas, os executivos estão menos preocupados com a origem dos serviços e mais focados em como esses serviços podem melhorar a experiência do cliente.

Nesse âmbito, sua principal tarefa enquanto profissional de TI é ajudar a estabelecer uma estratégia de migração realista que faça o negócio avançar com sucesso e normalize a experiência dos usuários finais. Você pode se preparar para esse admirável mundo novo com estas noções básicas das práticas recomendadas:

• Aptidão: No panorama atual de TI, será essencial se manter informado quanto a novas tecnologias e serviços de nuvem a fim de evitar o risco de perder o controle da trajetória de sua carreira. Você deve dar continuidade à tendência de cultivar amplos conjuntos de habilidades e evitar colocar todos os ovos na cesta de um único fornecedor – esteja preparado para compreender as diferenças entre as ofertas, serviços e benefícios para aproveitar ao máximo os serviços de nuvem. Da mesma forma, também é importante aprender e entender abstrações tecnológicas, como contêineres e microsserviços. Sem desenvolver continuamente sua aptidão técnica, você estará muito mais apto a ficar para trás.

• Linhas de base: Costumamos dizer que “não dá para saber o quanto não sabemos”. Mais especificamente, se você não sabe o que é “normal”, não pode determinar quando algo sai do controle. Para definir com maior precisão as necessidades de aplicativos e infraestrutura na nuvem, será preciso utilizar soluções abrangentes de monitoramento e gerenciamento que possam estabelecer linhas de base das necessidades de desempenho e de utilização de recursos. Ao mesmo tempo, essas linhas de base podem ajudar a criar uma referência da eficácia atual de seu data center, que pode então ser usada para quantificar os benefícios de um projeto que tenha sido migrado para a nuvem. Por exemplo, seu aplicativo testemunhou algum ganho em termos de disponibilidade, escalabilidade ou aproveitamento de serviços predefinidos de provedores de serviços de nuvem? Houve alguma economia do tempo do desenvolvedor ou das operações de TI?

Sua habilidade de comunicar a mudança após uma passagem para a nuvem e/ou quaisquer desvios necessários em relação ao plano de migração dependerá de um entendimento fundamental do seu data center atual.

Colaboração: A colaboração assume muitas formas, mas neste caso, por haver tanta variedade, volume e velocidade dos constructos tecnológicos e conjuntos de habilidades necessários na nuvem – desde a estratégia de negócio até a gestão de projetos e as vendas – você precisa depender de comunidades e conexões profissionais e encontrar uma maneira de reunir todas essas informações em uma matriz de comando centralizada. Utilizar serviços de nuvem também garante que seus projetos sejam distribuídos em uma variedade de geolocalizações e regiões. E contar com um repositório central de informações sobre a necessidade de desempenho de cada aplicativo ou carga de trabalho permite aumentar a eficácia de seu departamento de TI quanto ao uso do orçamento e ao desenvolvimento das habilidades relevantes.

Conclusão

Sem dúvida, a nuvem proporciona às organizações uma ampla variedade de benefícios cada vez mais difíceis de serem ignorados pelos executivos – mesmo que quisessem, embora os dados sugiram que não é essa a intenção deles. E embora pareça ser um processo de migração simples, da perspectiva da TI, a passagem da empresa para a nuvem exige mais planejamento e estratégia do que pode parecer. Como resultado, os profissionais de TI desempenham um papel muito mais crucial na comunicação do que pode ser realisticamente realizado com a migração para a nuvem, tanto em termos dos benefícios realizados quanto da perspectiva de gestão de TI e entrega de serviços.

Utilizando as práticas recomendadas acima, você pode se tornar a ponte de normalização entre a gestão do negócio e a TI e ajudar a sua empresa a embarcar em uma jornada de transformação digital sem sacrificar a experiência dos clientes.

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2016: o ano da nuvem (de novo) – Por Kong Yang

Na minha opinião, a adoção quase completa da virtualização, assim como a investigação da nuvem e de outras estratégias de computação não tradicionais, está muito mais avançada do que o esperado para este momento – especialmente entre as empresas de pequeno e médio portes. Fazer com que os aplicativos sejam verdadeiramente móveis é redefinir como as empresas pensam sua infraestrutura de TI.

De fato, infraestruturas que nunca tinham sido consideradas flexíveis o suficiente para deixarem os data centers agora estão sendo hospedadas fora do local. As pessoas não apenas deixaram de temer essa mudança, mas estão empolgadas com ela. Implementações bem-sucedidas do Office 365 levam mais empresas a considerar a mudança para fora do local. A tendência à portabilidade e à capacidade de configuração baseada em software da infraestrutura está efetivamente começando a decolar.

Com esse estágio definido, apresentamos algumas das principais previsões da SolarWinds para 2016.

Maior atratividade da nuvem

Como dissemos, a nuvem não é mais a grande novidade e já superou o seu auge de sensacionalismo. Em 2015, ela se tornou apenas mais uma ferramenta disponível. Mais importante, a gerência passou a confiar nela em termos de disponibilidade e segurança, e os gerentes de orçamento descobriram as “vantagens da escalabilidade elástica”, ou seja, a flexibilidade de aumentar ou diminuir, conforme necessário.

Com a primeira etapa da nuvem já conquistada (migração de aplicativos existentes em execução em hipervisores locais), a TI está adotando e tentando habilitar serviços sempre presentes sob demanda, a real oportunidade da nuvem. Hoje, gastamos bilhões em licenciamento de pacotes de aplicativos e, embora possamos escalonar facilmente as instâncias de acordo com a demanda, esse não é necessariamente o caso dos aplicativos em execução em tais instâncias.

Em 2016, veremos cada vez mais empresas tentando contornar o modelo de aplicativos simplesmente em execução na nuvem. Elas já estão migrando para serviços totalmente gerenciados, como Amazon RDS e Azure SQL, e deixando as caixas privadas do Oracle, SQL Server e MySQL para trás. O ano que vem trará mais experimentação com sistemas de bancos de dados nativos na nuvem, filas, agentes de comunicação, cache distribuído e outras tecnologias básicas de nuvem. A possibilidade de pagar de acordo com o uso é atrativa demais para ser desperdiçada.

Violação da confiança na nuvem

Apesar de todas as suas vantagens, a nuvem não é uma fortaleza impenetrável (afinal, nada é!). Portanto, é quase uma conclusão inevitável que, no transcorrer de 2016, um grande provedor de serviços de nuvem cairá vítima de uma importante violação, o que terá um enorme impacto em todas as empresas que dependem dele.

As consequências de tal violação serão amplificadas devido ao fato de que muitas empresas estavam tão desejosas de migrar para serviços de nuvem que a maioria não investiu tempo nem recursos suficientes em protocolo de segurança e criptografia dos dados. Assim, com os fornecedores de nuvem conectando tantos dados, é só uma questão de tempo até que isso aconteça – e que fiquemos sabendo.

Uma palavra sobre contêineres

Contêineres de empresas como Google, Docker, CoreOS e Joyent se tornaram um importante tópico da discussão sobre a nuvem. Organizações em todos os principais setores, desde finanças até comércio eletrônico, desejam compreender melhor o que são os contêineres e qual é a melhor forma de utilizá-los nas operações de TI. Esse aumento de conscientização e o sucesso de empresas inovadoras na escala da Web, como Google, Amazon e Netflix, levaram a avaliações mais profundas em organizações de TI para tentar extrair algum valor diferenciado da integração de contêineres.

Em poucas palavras, um contêiner consiste em todo um ambiente de tempo de execução (um aplicativo, suas dependências, bibliotecas e outros binários e os arquivos de configuração necessários à sua execução) em um único pacote. Essa mudança para a conteinerização causa pressão sobre a capacidade de entender quais ferramentas estão disponíveis (por exemplo, Kubernetes, Chef e Puppet) e qual é a melhor maneira de implementá-las.

Contêineres – essencialmente todo um ambiente de tempo de execução em um único pacote – tornaram-se uma importante área de discussão no espaço da computação em nuvem. No entanto, a maioria das empresas ainda está às cegas no que diz respeito a quais ferramentas estão disponíveis e como podem ser implementadas.

No transcorrer de 2016, a conteinerização continuará a dar trabalho na fase da ensino, em que as organizações tentarão compreender a melhor forma de utilizá-la para cada aplicativo e serviço. Embora algumas possam ficar relutantes quanto à adoção de contêineres devido à familiaridade com a virtualização, os contêineres são muito mais leves e usam muito menos recursos do que as máquinas virtuais. Há quem considere os contêineres a chave para o universo do OpenStack.

Em resumo

No ano de 2016, o mundo estará nas nuvens. Isso será tanto bom quanto ruim, à medida que as organizações buscam obter ainda mais benefícios da nuvem pela experimentação com uma infraestrutura de nuvem nativa, mas também é praticamente inevitável que, à medida que isso acontece, testemunhemos a primeira violação de dados de um importante provedor de nuvem. Os contêineres também desempenharão um papel muito maior em 2016, embora ainda seja cedo para sua adoção generalizada.

Por Kong Yang, gerente técnico da SolarWinds

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Rede x aplicativo: A culpa não é minha!

Por Don Jacob

“Deve ser a rede!” São exatamente essas as palavras que ouvimos quando um aplicativo está lento, a transferência de dados não é rápida o suficiente ou as ligações por VoIP ficam caindo. É óbvio que a rede existe para dar suporte à funcionalidade de que um aplicativo necessita e fornecer valor comercial para a organização. Assim, se alguma coisa não funciona como esperado, na maioria das vezes, os usuários culpam a rede.

Os administradores de rede aceitam isso: eles estão conscientes dos fatores de rede que podem afetar o desempenho dos aplicativos. Entre esses fatores estão largura de banda insuficiente destinada à WAN, tráfego de rede não comercial consumindo toda a largura de banda, alta latência, prioridade incorreta ou sem QoS, alternância de rota, integridade dos dispositivos de rede ou erros de configuração. E, acredite se quiser, a principal causa para o mau desempenho dos aplicativos pode ser o próprio aplicativo!

O mau desempenho de um aplicativo pode ser consequência do design do aplicativo: excesso de elementos ou de conteúdo no programa, múltiplas conexões para cada solicitação do usuário, consultas lentas e de longa duração, perda de memória, bloqueio de segmentos ou um esquema de banco de dados deficiente que retarda a recuperação dos dados. Diga isso para o desenvolvedor do aplicativo, e provavelmente ele vai apontar o dedo acusador para o administrador do banco de dados; a causa pode ser problemas de indexação, o fato de a SAN compartilhar E/S e armazenamento subjacente com vários aplicativos, banco de dados corrompido etc. Também não podemos esquecer o papel do hardware e do sistema operacional. Problemas de hardware, como servidor muito utilizado, falta de espaço em disco livre, desempenho insatisfatório de disco, janela TCP com tamanho incorretamente configurado, múltiplas tarefas em segundo plano e um SO desatualizado, também podem ser responsáveis pela lentidão de um aplicativo.

Será que a rede tem metade dessas razões que afetam o desempenho dos aplicativos? Mas ainda não ganhamos a discussão – não até provarmos que a rede está ótima. Quando muitos usuários reclamam que vários aplicativos rodando em servidores diferentes em um data center remoto estão lentos, só pode ser culpa da rede, certo?

Provando que não é a rede:

“Acho que a rede está lenta.” Todas as vezes que a rede leva a culpa, o administrador deve começar a discussão com o SNMP. Acione a ferramenta de monitoramento de rede e verifique a integridade e o status dos dispositivos da rede. As ferramentas de SNMP podem fornecer muitas informações úteis. Ao monitorar roteadores e switches com SNMP, veja se havia alternâncias de rota (“route flaps”), perda de pacotes, aumento no RTT e na latência, e também se a utilização de CPU ou de memória do dispositivo estava alta.

“Talvez o seu link WAN não seja compatível com o meu aplicativo.” O Cisco IPSLA pode enviar pacotes sintéticos e informar a capacidade ou a disponibilidade do link de rede para gerenciar o tráfego IP com protocolos TCP e UDP ou informar especificamente o desempenho de VoIP, RTT etc. Assim, se os pacotes sintéticos gerados pelo Cisco IPSLA para combinar com o protocolo do aplicativo são aceitos, por que não o tráfego real do aplicativo?

“Temos largura de banda suficiente?” Existe uma ferramenta para isso também! Os dados do NetFlow vindos dos dispositivos de roteamento e comutação podem informar o uso da largura de banda, dizendo o quanto de um link WAN está sendo utilizado, quais aplicativos estão usando, que end points estão envolvidos e até informar a prioridade ToS de cada conversa por IP.

“Poderia ter algo a ver com as prioridades QoS?” Usando uma ferramenta de monitoramento compatível com a geração de relatórios do Cisco CBQoS, você pode validar o desempenho de suas políticas de QoS: quais são as estatísticas de pré- e pós-política, se há muito buffer ou quanto tráfego está sendo descartado para cada política e classe de QoS. Se suas políticas de QoS estão funcionando da forma esperada, o que sobra, então?

“E agora?” Para o administrador de rede que ainda não ganhou a discussão (ou adora ficar discutindo), a resposta é a chamada “inspeção profunda de pacotes” (DPI, na sigla em inglês). A visibilidade que o DPI fornece é praticamente ilimitada: informações de rendimento, detalhes de segmentos fora de ordem, detalhes de “handshake”, retransmissões e todas as informações de que você vai precisar para provar que não é a rede, e também para descobrir as causas reais para o fraco desempenho do aplicativo.
Com a tecnologia e as ferramentas adequadas, o administrador da rede pode provar que a culpa não é da rede. Mas, também é importante ser proativo e garantir que os nós essenciais da rede estão sendo vigiados com uma boa ferramenta de monitoramento e que os aplicativos críticos têm prioridade na rede. O monitoramento ajuda a detectar e resolver pequenos problemas antes que se tornem graves, e a priorização garante a entrega dos dados do aplicativo.

“Hmm, então deve ser o banco de dados… Vou falar com a equipe de lá!”

Don Thomas Jacob é “geek” chefe da SolarWinds, fornecedora de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, no Texas.

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Como evitar um déficit nas habilidades de TI

Por Don Jacob*

Se o setor de TI deseja evitar um déficit potencial de competências no futuro, os profissionais formados na área precisam de habilidades mais genéricas e experiência prática para lidar com a complexidade cada vez maior das redes, alimentada por um contínuo investimento em infraestrutura de banda larga. Confirmei essa opinião ao analisar os resultados de uma pesquisa que minha empresa, a SolarWinds, realizou entre profissionais de TI do Brasil. Segundo a pesquisa, apenas 12 por cento disse se sentir suficientemente instruído e preparado para o papel exercido na área de TI.

Além disso, mais de 30 por cento dos participantes definiu o estado atual da TI como uma parceria mais ampla com a empresa, mais do que qualquer outro fator de tecnologia ou tendência, e todos os profissionais de TI disseram ter, até certo ponto, a oportunidade de influenciar decisões comerciais. Isso sugere que os profissionais de TI de hoje estão cada vez mais ultrapassando os limites da sala dos servidores para obter resultados em toda a organização e que um déficit de competências ou o treinamento insuficiente em TI entre os profissionais poderia impedir esse progresso.

Com habilidades de TI ainda dominando as conversas sobre negócios e tecnologia no Brasil, precisamos reconhecer que simplesmente aumentar o número de profissionais formados ou terceirizar funções técnicas não daria conta dos desafios fundamentais enfrentados por nosso setor. Líderes e educadores em tecnologia precisam adotar uma abordagem mais prática e a longo prazo de treinamento e aprendizado se quiserem preparar as pessoas para a complexidade e a interconexão do ecossistema de TI que teremos no futuro.

Os setores de ensino superior e de TI devem trabalhar em conjunto para oferecer o equilíbrio certo entre conhecimento teórico e prático para gerenciar e capitalizar com eficácia as rápidas mudanças tecnológicas. As empresas também devem investir de forma mais agressiva em treinamento de pessoa para preparar a força de trabalho de TI para a complexidade cada vez maior das redes corporativas.

É claro que, muitas vezes, isso pode ter um preço elevado, e esse preço pode ser demasiado alto para as pequenas e médias empresas. É aqui que grupos de usuários dos fornecedores podem ajudar a aliviar essa carga, oferecendo conselhos práticos sobre o uso de seus produtos e/ou serviços, geralmente sem despesas por parte do indivíduo ou da organização que recebe a ajuda.

Muitos dos principais fornecedores de TI, como IBM, Microsoft e Cisco, têm seus próprios grupos de usuários exclusivos, que podem ser uma fonte valiosa de informações e um grupo de parceiros no setor prontos para responder a qualquer pergunta que você possa ter. Na SolarWinds, também temos nosso próprio grupo de usuários, chamado thwack, em que os profissionais de TI (clientes ou não da SolarWinds) podem fazer perguntas sobre os desafios na área de TI e obter respostas imediatas e testadas pelos usuários para ajudá-los a resolver problemas.

Outro problema que os profissionais formados em TI enfrentam atualmente é que muitas das vagas de trabalho iniciais que costumavam estar disponíveis desapareceram com a terceirização de funções por organizações. Portanto, é mais do que essencial que as instituições de ensino superior forneçam aos alunos uma combinação de habilidades técnicas e visão comercial, a fim de oferecer um maior valor para os empregadores em potencial. Além disso, os programas de pós-graduação e os estágios oferecem uma oportunidade para que as pessoas obtenham experiência prática para ajudar na obtenção de um cargo em tempo integral.

É impossível prever com precisão quais fatores mais contribuirão para a complexidade da rede no futuro, mas uma combinação de habilidades básicas e formação contínua colocará a próxima geração de talentos de TI em uma boa posição para enfrentar qualquer desafio. O que sabemos é que as principais tendências de TI, como a virtualização e a lógica BYOD, combinadas com investimentos contínuos em infraestrutura de banda larga superrápida, são as causas principais da crescente complexidade da rede hoje.

Para lidar com infraestruturas de rede cada vez mais complexas, empresas e educadores precisam investir em habilidades genéricas de TI que possam ser adaptadas a qualquer nova tendência ou desafio, acompanhando a queda da demanda por conhecimentos especializados. Somente ao estimular essas habilidades polivalentes, e complementá-las com treinamento contínuo e ferramentas adaptáveis e modulares, é que a comunidade brasileira de negócios se posicionará para o sucesso em um ambiente de TI cada vez mais complexo.

Don Jacob é Geek Chefe da SolarWinds, empresa de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, Texas.

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Cinco melhores práticas para ajudar a simplificar a complexidade da gestão da virtualização do banco de dados

A virtualização do banco de dados está em alta devido a seus benefícios de economia, eficiência e agilidade. De acordo com uma pesquisa recente entre quase 500 profissionais de TI, conduzida pela SolarWinds (NYSE: SWI), fornecedora líder de produtos de software poderosos e acessíveis para gerenciamento de TI, a maioria dos participantes (76%) virtualizou seus bancos de dados e/ou estão usando uma abordagem híbrida de bancos de dados virtuais e físicos para oferecer suporte ao seu ambiente.

Além dos benefícios chave da virtualização, bancos de dados são inerentemente complexos por precisarem ser mantidos nos níveis mais elevados de confiabilidade, capacidade de expansão e velocidade, características essenciais aos negócios. Após introduzir a virtualização, um conjunto adicional de complexidades precisará ser levado em consideração. As cinco melhores práticas a seguir devem estar na mira de todo DBA (administrador de banco de dados), não apenas para garantir o andamento eficiente de um projeto de virtualização do banco de dados, mas também para manter o desempenho máximo após a virtualização:

1. Não tenha medo de virtualizar um grande banco de dados com uma alta carga transacional. A tecnologia moderna de virtualização é confiável e robusta, e pode proporcionar um desempenho muito próximo ao da execução de bancos de dados em servidores sem sistema operacional.

2. Crie uma boa relação de trabalho com o administrador de virtualização. Se não puder fazer mudanças nos recursos das máquinas virtuais (VM), o DBA perderá o maior benefício da virtualização – agilidade. Diferentemente de mudanças feitas em um servidor físico, que é um processo manual, com apenas alguns cliques é possível incluir recursos adicionais de CPU, RAM e armazenamento a um servidor de banco de dados virtualizado.

3. Utilize métricas compartilhadas para melhorar a colaboração entre grupos de TI. Evite confusão e acusações, criando um entendimento unificado entre a equipe do banco de dados, desenvolvedores e administradores de sistema e de virtualização. Essas equipes podem trabalhar em colaboração para manter considerações como contenção de recursos do servidor e pontos de estrangulamento de E/S sob controle.

4. Relacione as métricas de recursos do host físico e da VM com o desempenho de consultas SQL. As métricas de VMs podem ser enganadoras porque o sistema operacional não relata métricas de recursos com precisão quando executado em uma VM. Quando se contextualiza métricas com base no desempenho de consultas, o impacto de problemas causados por vizinhos barulhentos, eventos da VM e provisão de recursos pode ser rapidamente identificado.

5. Monitore o tempo de resposta das consultas SQL antes e depois da virtualização. É essencial ter as ferramentas certas em uso para obter visibilidade do tempo de resposta. Esses dados mostram se o desempenho do banco de dados foi mantido ou melhorou, e, quando houver problemas de desempenho, o histórico de análise possibilitará sua rápida identificação e resolução.

Gerenciamento de desempenho do banco de dados para todos os profissionais e organizações de TI
Com a maior virtualização de bancos de dados, o licenciamento de software também precisará evoluir. Tradicionalmente, software empresarial é licenciado por núcleo. Contudo, em um mundo virtualizado, o número de núcleos pode ser facilmente mudado, criando questões de licenciamento que afetam tanto implantação como expansão.

O SolarWinds® Database Performance Analyzer, anteriormente Confio Ignite®, fornece visibilidade abrangente de problemas de desempenho do banco de dados no VMware® e está alinhado com essa nova realidade de licenciamento. Agora, com preços por instâncias, os DBAs de organizações de qualquer tamanho têm condições de monitorar, testar e otimizar, eficaz e eficientemente, o desempenho de todas as instâncias de bancos de dados.

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12 diferenças entre um bom engenheiro de TI e um ótimo engenheiro de TI

Por Don Thomas Jacob

Nas operações diárias de qualquer organização, normalmente os usuários finais são aqueles responsáveis por uma ampla gama de ações que comprometem a segurança e/ou o desempenho da rede.

No entanto, até mesmo os profissionais de TI têm seus maus hábitos: ignorar usuários, não fazer backups, não ter procedimentos definidos e outros pecados de TI. Para lembrá-los de que mesmo os gurus da rede são humanos, veja a seguir a 12 diferenças da SolarWinds entre um BOM engenheiro de TI e um ÓTIMO engenheiro de TI:

1. Aquisição de recursos
Quando quer recursos adicionais, o profissional da rede precisa se justificar para consegui-los. Um bom engenheiro envia e-mails para o chefe solicitando mais orçamento. Um ótimo engenheiro utiliza seus sistemas de monitoramento para criar uma lista completa da utilização de cada dispositivo e mostrar como investimento adicional em hardware ou em largura de banda melhorará a utilização dos recursos e aumentará a eficiência do negócio.

2. Identifique os alertas críticos
Um número excessivo de alertas significa que os administradores de rede não conseguirão ver os alarmes mais críticos. Um ótimo engenheiro cria cronogramas de alertas que avisam apenas dos problemas mais graves e garantem que a pessoa certa, com as habilidades certas, receba um alerta.

3. Além do monitoramento
Um bom engenheiro monitora a rede. Um ótimo engenheiro desenvolve painéis capazes de apresentar todos os dados necessários para encontrar dificuldades antes que elas causem problemas reais aos usuários, como problemas relacionados com armazenamento ou com sobrecarga nos pontos de acesso sem fio.

4. Estações de pânico
Nunca espere o telefone tocar com a notícia de uma pane na rede – um ótimo engenheiro deve se certificar de que será o primeiro a ficar sabendo de um problema.

5. Compartilhe conhecimentos
Como a TI é uma parte essencial de qualquer negócio, um ótimo engenheiro deve utilizar sua compreensão da rede para manter a gerência e os usuários chave informados sobre o desempenho de seus recursos e o que ele pode fazer para ajudar a melhorar uma situação difícil.

6. “Vou documentar mais tarde”
Um bom engenheiro pode adicionar, remover ou distribuir ativos, ou atribuir ou alterar endereços IP, mas, quando chega a hora do almoço, pode deixar para documentar tudo isso mais tarde… e muitas vezes se esquece! Um ótimo engenheiro registra as alterações imediatamente. Mesmo um sistema básico de gerenciamento de alterações que facilite o registro de mudanças é melhor que nenhum. Uma documentação incompleta ou desatualizada é fonte de problemas.

7. “Vou resolver”
A TI é uma peça tão essencial ao negócio que, se houver uma pane ou falha de hardware – em um computador individual ou em um dos sistemas principais – um ótimo engenheiro definirá prazos de respostas e notificações à equipe. O help desk deve confirmar o recebimento de um tíquete no momento em que ele chega, com feedback claro sobre prazos de resposta e opções de encaminhamento caso eles não sejam satisfatórios.

8. Não deixe as novidades para amanhã
Quando surgem novas tecnologias – como virtualização, nuvem ou BYOD – um ótimo engenheiro não as deixa para o dia seguinte nem espera que outra pessoa procure se informar sobre elas. Novas tecnologias são inevitáveis e sempre vale a pena aprender algo novo.

9. Fórmula para o desastre
Não deixe que uma enorme falha seja o gatilho para se criar um plano de recuperação de desastres: desenvolva e teste o plano com antecedência. Um ótimo engenheiro garante a implantação de um plano de contingência, o backup dos dados e a prova de êxito das restaurações. Reveja o plano e agende simulações regulares de desastres, mesmo que seja apenas uma vez por ano ou quando novos administradores assumirem funções relacionadas à recuperação.

10. Senha – aprovar ou rejeitar
Muitos administradores de rede tendem a usar a mesma senha em vários servidores, aplicativos e dispositivos de rede. Se um usuário não aprovado obtiver acesso a um só sistema menos crítico, será extremamente fácil comprometer o núcleo dos sistemas críticos usando a senha mestre.

11. Policie os administradores
Você tem políticas de acesso e auditoria implantadas para usuários, mas você também policia seus administradores? Muitas vezes pensamos que adicionar procedimentos à carga de trabalho dos administradores os sobrecarregará, impedindo que resolvam uma situação de emergência. No entanto, a desculpa de “fazer as coisas mais rápido” não deve significar a não supervisão dos administradores, mesmo os mais antigos. Um ótimo engenheiro implementa um mecanismo simples de auditoria e revisão ocasional de acesso. Para equipes maiores com níveis diferentes, implemente controles baseados em funções, correspondentes às responsabilidades de cada um.

12. Ignore o planejamento de capacidade
Muitos administradores de TI esperam a escassez dos ativos (equipamentos de rede, PCs, servidores, dispositivos móveis, rede sem fio, armazenamento etc.) para solicitar equipamentos adicionais. Um ótimo engenheiro está pronto para situações como um alto volume inesperado ou falhas simultâneas, especialmente quando o fornecedor leva algum tempo para disponibilizar o equipamento.

*Don Thomas Jacob é um “geek” chefe da SolarWinds, fornecedora de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, no Texas.

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