Tecnologia de elevadores ao alcance dos pequenos construtores

Segundo dados do Sinduscon-PR, obtidos a partir do banco de dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), de janeiro até maio deste ano 84 unidades de quatro pavimentos ou mais foram lançadas em Curitiba. São 98 a menos quando comparado ao mesmo intervalo de tempo em 2015. Os dados comprovam que, com o boom imobiliário, os pequenos e médios empreendimentos diminuíram devido à chegada do conceito dos grandes condomínios clube.

Porém, na visão do presidente da AsBEA-PR (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Paraná), Keiro Yamawaki, edificações menores tendem a voltar com força devido aos reajustes de mercado e redução dos lançamentos de grande porte. Alguns quesitos facilitam a inserção deste nicho no mercado, entre eles terrenos bem localizados que, por serem considerados pequenos, possibilitam a construção apenas de empreendimentos de médio e pequeno porte, porém muito bem projetados.

Visto que a construção civil é um dos principais segmentos a sentir o peso da retração da economia, Yamawaki acredita que, considerando a visão de um pequeno construtor, a saída está mais na união em grupos de pequenos e médios investidores para fazer empreendimentos de porte médio, do que em investidores individuais construindo pequenos empreendimentos. “Investir em construção de imóveis sempre é bom, porém tem que se planejar muito bem, contratando profissionais arquitetos e, em seguida, engenheiros para não errar em um grande investimento ‘furado’. Um imóvel mal construído, mal projetado, vai ficar para sempre lá, parado e desvalorizado”, alerta.

Para que os imóveis não sofram essa desvalorização, um dos pontos positivos do empreendimento e que agregam valor são os elevadores. Tão importantes, caracterizam-se como uma das soluções práticas e modernas de acessibilidade. E para os pequenos construtores, o equipamento se prova contrário ao senso comum de que este é um investimento caro e fora de cogitação na obra.

O presidente da AsBEA-PR lembra que, quando bem instalado, o elevador valoriza qualquer imóvel. Opinião semelhante é compartilhada pelo arquiteto Mauro Grande, que afirma que a presença de elevadores, para qualquer tipologia de empreendimentos, agrega muito valor comercial. “O transporte vertical bem resolvido é um item imprescindível para se conseguir um melhor resultado nas vendas, pois garante a comodidade e a segurança ao comprador e usuário do imóvel”, explica Grande.

No desenvolvimento de um projeto arquitetônico, o arquiteto espera do fornecedor de elevador que ele possa atender tanto na flexibilidade de dimensões, quanto nos padrões de acabamento. Para ele, a fidelização a um bom fornecedor está em se ter um bom canal de informações, o apoio durante a confecção do projeto e uma variedade de opções de acabamentos e de tecnologias aplicadas ao produto, oferecendo conforto e segurança ao usuário.

Atendendo às exigências de mercado, a Daiken Elevadores oferece a este nicho o elevador de passageiros EH01, focado principalmente nas construtoras de médio e pequeno porte. Com tecnologia própria, desenvolvimento e fabricação nacionais, é o melhor custo-benefício atual do mercado, pois leva menos tempo para a instalação, tem baixo custo de manutenção e o menor prazo de entrega, quando comparado aos outros fabricantes.

Indicado para edifícios com médio tráfego de pessoas, o diretor comercial da marca Daiken Elevadores, Fabrício Serbake, explica que um dos diferenciais do produto está no acionamento hidráulico. “Com esta tecnologia empregada, nosso elevador de passageiros reduz custos, principalmente com relação aos gastos com energia elétrica. Nosso elevador hidráulico usa energia, praticamente, só para a subida do elevador. Nas descidas, o gasto é mínimo, pois a movimentação se dá pela ação da gravidade”, finaliza.

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