Pouco mais da metade dos empresários paranaenses vê 2017 com otimismo

O ano que se inicia em pouco mais de duas semanas não promete ser de grandes expectativas para o setor industrial paranaense. De acordo com a 21ª Sondagem Industrial, realizada anualmente pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR), pouco mais da metade das empresas enxerga 2017 com expectativas favoráveis ao negócio. Mesmo que esse valor represente uma melhora significativa em relação a 2016, o indicador está abaixo dos períodos com histórico de percepção otimista, com níveis acima dos 70 pontos. Alguns fatores, como carga tributária elevada e encargos sociais foram apontados como gargalos por quase todos os entrevistados pelo levantamento.

A 21ª edição da Sondagem Industrial da Fiep ouviu 390 empresas, sendo 107 de médio e grande porte e 290 micro e pequenas de todo o Estado. O questionário contempla seis áreas de interesse: assuntos internacionais; produtividade; competitividade; estratégias de maior importância — de vendas e de compra; qualidade; infraestrutura e meio ambiente.

Otimismo x pessimismo

Segundo apurado pela sondagem, 55,11% do empresariado paranaense vê 2017 de maneira favorável, enquanto 21,51% estão pessimistas e 23,39% adotaram olhares indefinidos. O total de otimistas é o segundo menor da série histórica, iniciada em 1996, à frente apenas da perspectiva apresentada para o ano de 2016, quando o indicador registrou discretos 32,89% de otimismo.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, afirma que os dados refletem a incerteza dos industriais paranaenses diante da persistente recessão econômica e da instabilidade política do país. Ele classifica como positiva, porém, o crescimento no percentual de industriais otimistas para o próximo ano. “Apesar de termos um quadro bem pessimista em 2016, e olhando as projeções pouco animadoras de vários economistas, felizmente tivemos um aumento significativo no nível de expectativas positivas em relação à pesquisa anterior”, afirma. “Mas só teremos a plena recuperação desse indicador quando houver a efetiva retomada do crescimento”, acrescenta.

Para os que olham o próximo ano de modo mais favorável, 34,46% apontam que devem ocorrer novos investimentos. De olho nas vendas, 46,05% deles entendem que durante o ano devem ver esse indicador aumentar, mas apenas 19,49% dos que responderam à pesquisa acreditam que haverá aumento de emprego.

O ceticismo sobre o aumento de vagas na indústria para 2017, avalia a sondagem, refletem a expectativa de que a indústria seguirá se transformando estruturalmente, incorporando por necessidade novos padrões tecnológicos diante de um ambiente cada vez mais competitivo.

Já no grupo dos pessimistas, que somam 21,51% dos ouvidos pela sondagem, 46,15% informam que não farão novos investimentos no próximo ano; 25,38% entendem que haverá redução do emprego e 28,46% já trabalham com a possibilidade de queda nas vendas.

Ainda de acordo com o estudo, entre os problemas externos às empresas, a carga tributária elevada foi responsabilizada por 83,06% dos ouvidos como o principal entrave para a concorrência no mercado interno. Na sequência, 69,89% dos industriais identificaram os encargos sociais elevados.

Recursos e produtividade

A sondagem constatou também que 71,77% devem utilizar recursos próprios como fonte de novos investimentos, e só 0,27% vislumbra a possibilidade de ter no mercado financeiro, por meio de emissão de ações, uma possibilidade de geração de capital. As linhas de crédito governamental e crédito privado nacional se apresentam como possibilidades para 24,19% e 19,35% dos entrevistados, respectivamente.

Por outro lado, o estudo identificou que apenas 8,06% das indústrias paranaenses não registraram aumentos de produtividade em 2016. Para os que tiveram aumento no quesito, 30,91% entendem que se trata de resultado de um melhor gerenciamento de pessoal, enquanto 24,19% apontam para a modernização tecnológica. Apenas 3,23% identificaram a terceirização como um fator importante para o crescimento da produtividade nos negócios.

Micro e Pequenas

O pouco otimismo quanto ao próximo ano também se reflete entre as micro e pequenas empresas. Apenas 55,31% se mostraram otimistas com relação ao próximo ano — também o segundo menor nível de expectativas da série história, à frente apenas do que os empresários esperavam para 2016, quando o índice foi de 32,56. Ainda segundo a avaliação, 18%,68 estão pessimistas e 26,01% não sabem exatamente o que esperar de 2017.

O superintendente do Sebrae-PR, Vitor Roberto Tioqueta, destaca a relevância do estudo para o atendimento aos empreendedores. “Ouvir micro e pequenos empreendedores da indústria, de todas as regiões do Paraná, entender suas demandas e expectativas, gera a oportunidade de direcionar ações para auxiliá-los nas suas necessidades”, pontua. “Tivemos um aumento do nível de expectativa em relação ao ano passado, o que mostra que os empresários estão querendo investir mais, melhorar suas empresas e gerar mais empregos”, completa.

Sob o olhar dos otimistas para o próximo ano, 33,20% deles indicam que farão novos investimentos, 47,49% aguardam aumento das vendas e, repetindo o registrado na sondagem geral (que inclui micro e pequenas indústrias), um número menor de empresários, 19,31%, acredita na possibilidade de aumento de emprego.

Já entre os pessimistas, que somam 18,68%, 44,44% deles indicam que não realizaram novos investimentos, 25,93% apontam para a redução de empregos e 29,63% vislumbram queda nas vendas.

Para 59,71% das micro e pequenas e empresas industriais, a estratégia mais importante adotada em 2016 foi a satisfação do cliente, seguida de perto pelo desenvolvimento de negócios – 57,88%. Também ao longo deste ano, 52,63% informaram que foram a terceiros buscar recursos, enquanto 29,82% não viram necessidade de utilizar recursos externos e 17,54% não tiveram acesso às linhas de financiamento disponíveis no mercado. Para este último grupo, os principais problemas foram restrições cadastrais (34,48%), burocracia (24,14%) e taxas elevadas de juros (20,69%).

A pesquisa registrou que, ao longo de 2016, 14,72% dos empresários paranaenses não tiveram aumento de produtividade. Já para os que obtiveram crescimento no quesito — 85,28% —, 34,64% indicaram o melhor gerenciamento de pessoal como o principal responsável pelo resultado obtido, enquanto 26,26% informaram que a modernização tecnológica contribuiu para o ganho de produtividade.

Apesar dos ganhos de produtividade identificados em 2016, a carga tributária elevada também foi apontada por 84,98% das micro e pequenas empresas como o principal obstáculo para enfrentar a concorrência interna. Os encargos sociais elevados se mostraram o segundo entrave, sendo apontado por 71,79% dos entrevistados pela sondagem.

A pesquisa

Parte dos processos de pesquisa sistemática realizados pela Fiep desde 1986, a Sondagem Industrial é consolidada nos indicadores de desempenho industrial produzidos e divulgados mensalmente. O objetivo da sondagem anual é disponibilizar um panorama do desempenho industrial paranaense, tanto no que se refere às medidas adotadas para superar os desafios atuais quanto no que se refere às perspectivas de 2017 para a indústria do Estado.

A 21ª Sondagem Industrial da Fiep pode ser acessada na íntegra.

Fonte: Fiep

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Crowd Londrina seleciona propostas para pré-aceleração

A Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Aintec), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR) e o Telefónica Open Future estão com inscrições abertas até o dia 10 de agosto, por meio do preenchimento de formulário eletrônico, para o Programa de Pré-Aceleração de Empresas no Crowd Londrina.

Serão selecionadas empresas de base tecnológica em áreas consideradas estratégicas pelo Grupo Telefónica (dono da marca Vivo), tais como E2E Digital (end-to-end – soluções focadas na conexão de pontas da cadeia), B2C móvel (business para consumidor), soluções para pequenas e médias empresas e Internet das Coisas (IoT).

O Crowd Londrina é um programa voltado para empresas de base tecnológica com alto potencial inovador. A pré-aceleração terá duração de 12 meses e consistirá no desenvolvimento de metodologias e ferramentas para potencializar o negócio, além do contato com investidores e com o mercado empresarial por meio da Plataforma Open Future.

Os projetos selecionados contarão com espaço de trabalho compartilhado, suporte técnico e mentorias. “Além disso, passarão a fazer parte de um ecossistema mundial, em que poderão trocar experiências com empreendimentos de outros países, executivos e parceiros do Open Future”, afirma Renato Valente, diretor do programa no Brasil. Durante todo o processo, os empreendedores serão acompanhados pela Academia Wayra, aceleradora que também integra as iniciativas do Open Future, e que poderá selecionar projetos que estejam em fase mais madura para receberem apoio direto e fazer negócio com a Telefonica Vivo.

O diretor da Aintec, Edson Miura, ressalta que espaços de fomento à inovação, como o Crowd Londrina, são essenciais para fortalecer o ecossistema da região na área de tecnologia. “O objetivo é dar condições para as empresas crescerem de maneira rápida e sustentável já com o potencial mundial que o Telefonica Open Future oferece. É um suporte ainda maior às ideias inovadoras que precisam de uma oportunidade”, afirma.

A seleção das propostas será realizada em duas etapas, uma on-line e outra presencial, e levará em conta questões como viabilidade econômica do empreendimento, capacidade empresarial dos proponentes, grau de inovação e potencial financeiro e mercadológico.

Para mais informações, acesse o link: http://www.aintec.com.br/intuel/crowd/crowd-processo-seletivo/

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Comitê da Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação realiza primeira reunião técnica

Na primeira reunião técnica dos integrantes do Comitê Gestor da Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (Governança TIC), realizada nesta sexta-feira (1º) no Sebrae em Curitiba, foi apresentado um histórico e objetivo da Governança por meio de um estudo elaborado pela equipe do Sebrae, além de discutidos com os representantes das instituições presentes o formato de trabalho, desafios e ações de curto prazo e iniciado um planejamento de longo prazo.

O comitê é formado pelo Governo do Estado, universidades, empresas e entidades de diversas áreas, com o objetivo de estimular ações que promovam o desenvolvimento integrado de diferentes setores da economia paranaense, através do potencial da tecnologia, informação e comunicação. O coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Evandro Razzoto, destacou a importância desta integração de diversos setores para o fortalecimento do projeto de Governança e estabelecimento de metas. “O Sebrae e a Assespro foram os grandes fomentadores deste trabalho que agora conta com a participação de todos os setores necessários para que criemos uma estratégia para avançarmos ainda mais no desenvolvimento e implantação de novas tecnologias já que há uma grande demanda no estado e temos potencial para isso”, disse.

As demandas e tecnologias existentes em TIC foram apontadas no estudo realizado pelo Sebrae que tem o objetivo de proporcionar um melhor entendimento do setor e os ativos existentes no estado que podem potencializar o desenvolvimento do Paraná. “Esta é alternativa diferenciada que encontramos para aproximar os seguimentos e encontrar caminhos para o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias. É uma oportunidade ímpar para o Paraná”, ressaltou o consultor do Sebrae (PR) e gestor do Projeto Empresas de Alto Potencial, Emerson Cechin.

O presidente da Assespro (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, Software e Internet no Paraná), Sandro da Silva, salientou que o Paraná tem potencial para ser referência nacional no desenvolvimento de TIC. “Assim como o Paraná é destaque no Brasil no setor da agricultura, temos potencial em número de Arranjos Produtivos Locais, certificação em qualidade de software e em número de empresas no setor, para também sermos referência em tecnologia”, afirmou.

A expectativa do diretor superintendente do Parque Tecnológico de Itaipu, Juan Carlos Sotuyo, é que o comitê estabeleça ações diretas nos APLs e, num segundo momento, promova as conexões necessárias em relação à infraestrutura, análise apresentada a partir do mapa elaborado pelo Sebrae, que apontou a Educação, Infraestrutura, Inovação e Competitividade como áreas de trabalho essenciais para o desenvolvimento das estratégias. “Sobre Educação, cada APL pode desenvolver suas ações com escolas, universidades e institutos de pesquisas para estudarmos as cadeias produtivas de cada região onde estão as demandas em tecnologia, inovação e competitividade”, disse.

O grupo vai definir agora um cronograma de reuniões, possivelmente mensais, para discutir as ações e desafios da Governança TIC. “Acredito que a grande missão desta Governança é a promoção da integração da academia com as empresas para trabalhar o conhecimento que tenha valor agregado para o mercado. O mercado então pode sugerir as suas demandas e as universidades pesquisam para que isso seja transformado em um produto”, espera o gestor presidente do APL de Software de Curitiba e Região Metropolitana, Marcelo Woiciechovski.

Para o presidente do APL Iguassu-IT (Oeste do Paraná), Nérisson Leonhart, a formação e as ações do comitê são a materialização de um esforço da rede APL de juntar todas as forças do estado para um debate no sentido de potencializar um setor que está presente em todas as áreas. A integração das ações do governo, do setor empresarial e das universidades reunidas no projeto de governança busca estimular o debate sobre a inovação em produtos e serviços, ecossistemas produtivos direcionados ao mercado nacional e internacional, relacionados a TIC.

REPRESENTANTES – O Comitê Gestor é presidido pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e composto por representantes da Secretaria Estadual do Planejamento e Coordenação Geral; do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); da Copel Telecomunicações; da Celepar; Fomento Paraná; da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, do Parque Tecnológico de Itaipu, pelas federações da Indústria (Fiep) e Comércio (Fecomércio), Sebra-PR; Assespro-PR, pelos Arranjo Produtivo Local (APL) de TI de Londrina e Região, APL de Software de Maringá e Região, APL Iguassu-IT (Oeste do Paraná), APL de TI do Sudoeste do Paraná, APL de TIC de Ponta Grossa e Região, das universidades estaduais do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Centro de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo.

Fonte: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná

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Paraná passa a ter Governança de Tecnologia da Informação e Comunicações

Em cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o governador Beto Richa assinou o decreto que estabelece uma governança para o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações no Paraná. O objetivo é proporcionar desenvolvimento integrado de diversas áreas da economia estadual com apoio de tecnologia, unindo esforços de setor público, empresariado e academia.

A Governança de TIC faz parte do Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e é vinculada à Rede de Arranjos Produtivos Locais.

O governador do Paraná destacou a importância do setor de tecnologia para o desenvolvimento do estado. “Quem trabalha e quem produz merece o nosso apoio e o nosso respeito. Este setor, que congrega Arranjos Produtivos Locais, tem gerado riquezas e ajudado na formação da nossa economia. Basta ver o exemplo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, Então, resolvemos criar aqui um sistema de governança com apoio do setor publico, reunindo várias secretarias como a de Ciência e Tecnologia, Fomento Paraná, secretaria de Planejamento, Celepar e Copel na busca de uma eficiência ainda maior desse setor”, explica Beto Richa.

João Carlos Gomes, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma que o Paraná é privilegiado pela organização e pela estrutura do setor produtivo. “E este setor de TIC tem uma qualidade muito grande. Seremos cada vez mais parceiros para o desenvolvimento de nosso estado”, completa.

O deputado estadual Guto Silva, que trabalha para o fortalecimento de uma bancada de tecnologia na Assembleia Legislativa, destacou o desempenho dos APLs que, segundo ele, “têm uma força impressionante”. Guto Silva conheceu os Arranjos Produtivos Locais de TIC em uma reunião estadual no Sebrae, em Pato Branco, no início de uma aproximação com a Assespro-Paraná, entidade que representa as empresas do setor.

Adriano Krzyuy, vice-presidente de Articulação Política da Assespro-Paraná, valorizou o apoio dos empresários na cerimônia: “O histórico da rede APL se concretiza e reforça a governance estadual. Temos APLs nas seis regionais da entidade e, nessa linha, vamos criar muitas iniciativas e conquistar muitos resultados para as empresas e toda a comunidade do Paraná”.

O presidente da Assespro-Paraná, afirma que o momento é de celebração de uma conquista de sete anos de trabalho. “Envolvemos, no início, os empresários, representados, hoje, pelos Arranjos Produtivos Locais, em um proceso conduzido pela Assespro juntamente com o Sebrae”,explica Sandro Molés da Silva. Ele também enaltece a iniciativa do Paraná ao criar uma governança de tecnologia. “O Brasil tem um estado diferenciado. A integração do setor público com a academia e iniciativa privada é fundamental. Essa medida mostra que o apoio à tecnologia é uma política de Estado no Paraná”, finaliza Sandro.

O Comitê Gestor é presidido pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e composto por representantes da Secretaria Estadual do Planejamento e Coordenação Geral; do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); da Copel Telecomunicações; da Celepar; Fomento Paraná; da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, do Parque Tecnológico de Itaipu, pelas Federações da Indústria (Fiep) e Comércio (Fecomércio), Sebrae-PR; Assespro-Paraná, pelo APL de TI de Londrina e Região, APL de Software de Maringá e Região, APL Iguassu-IT (Oeste do Paraná), APL de TI do Sudoeste do Paraná, APL de TIC de Ponta Grossa e Região, APL de TI de Curitiba, Universidades Estaduais do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Centro de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo.

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Paraná assume liderança nacional em número de empresas com certificação MPS.BR

Das 277 avaliações válidas do programa MPS.BR (Melhoria de Processos do Software), 48 são do Paraná, o que coloca o estado como líder nacional em número de empresas certificadas pela Softex – Agência para Promoção da Excelência do Software Brasileiro. Os números, atualizados nesta semana, mostram São Paulo na segunda colocação com 45 empresas certificadas e o Rio Grande do Sul, em terceiro, com 34.

A liderança paranaense vem de um trabalho contínuo feito pelo setor de Tecnologia da Informação no estado, liderado pela Assespro-Paraná e o Sebrae e executado pelos agentes regionais da Softex.

Outro fato importante é a distribuição de empresas certificadas em diversas cidades paranaenses, que compõem os seis Arranjos Produtivos Locais de TI do Paraná, com destaque para Curitiba e Londrina (dez certificações cada), Região Oeste com sete e Maringá com cinco MPS-BR e vice-líder nacional em certificações CMMI, de nível internacional.

A associação Software by Maringá (SbM) é Agente Softex na região Noroeste do Paraná. O presidente da entidade, Edney Mossambani, diz que “o MPS.BR estimula as boas práticas da engenharia de software e as necessidades de negócio da indústria de software nacional”. O desempenho dos maringaenses já rendeu elogios do vice-presidente da Softex Fabian Petrait: “eu considero um diferencial ótimo a coesão e a união que existem entre as entidades da cidade. Isso traz resultados consideráveis, garante o desenvolvimento da indústria local, melhora o RH disponível e incentiva os jovens a seguir uma carreira em TI”.

Rosmar Luz, do Senai de Londrina, afirma que “as implementações desse programa de qualidade melhoram os produtos e serviços ofertados pelas empresas tanto no desenvolvimento de software como no atendimento e relacionamento com clientes e fornecedores. E as empresas participantes conseguem um posicionamento melhor no mercado”.

Curitiba trabalha para voltar a contar com um agente Softex na capital do Paraná. Dia 30 de novembro, os empresários do Arranjo Produtivo Local de Software e da Central de Negócios de TI vão realizar um evento para recepcionar dirigentes da Agência, que vão conhecer o potencial das empresas de base tecnológica da cidade e região metropolitana. O empresário Jandir Bianco Júnior explica que “várias entidades empresariais, instituições públicas e universidades já enviaram cartas de apoio confirmando a importância do setor de TI.” Jandir completa: “além do MPS.BR, outros programas oferecidos pela Softex para empresas já maduras e startups são muito importantes e Curitiba não pode correr o risco de um retrocesso por não contar com um agente local”.

No início de dezembro, Curitiba também sedia o WAMPS 2015 – Workshop Anual do MPS, que permite a colaboradores e organizações compartilhar e dar visibilidade tanto a resultados de pesquisa quanto experiências práticas relacionados com a melhoria de processos de software e de serviços que possam se mostrar relevantes no contexto do Modelo MPS. O evento acontece na sede do Sebrae Paraná. Saiba mais em http://www.softex.br/mpsbr/wamps-2015/

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Hackathon Curitiba 2015: inscrições terminam nesta sexta

Os interessados em participar do Hackathon Curitiba, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de novembro, na Universidade Positivo, podem fazer a inscrição até sexta-feira (20), pelo site http://hackathon.curitiba.pr.gov.br. Organizado pela Prefeitura de Curitiba, Sebrae-PR e Universidade Positivo, a segunda edição do Hackathon é voltada para o empreendedorismo cívico, ou seja, para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que aliem o espírito empreendedor dos participantes aos conceitos de uma cidade mais humana e inteligente.

Para Fabiola Paes, coordenadora do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo, o ganho será tanto dos participantes como do município. “O objetivo do evento é resolver problemas reais da cidade, por meio de inovação colaborativa. Com isso, os participantes têm a chance de implementar projetos para um público de 1,8 milhão de pessoas e Curitiba ganha com a solução de questões e melhorias para seus cidadão”, analisa.

Os participantes vão trabalhar – em grupos de três a cinco pessoas, – durante mais de 30 horas, em temas propostos pelas diversas secretarias e órgãos da Prefeitura e por grupos que promovem o ativismo social em Curitiba. A relação dos temas, chamada de wishlist, será divulgada aos participantes na manhã do dia 28, no início da maratona de programação.

A abertura oficial do evento acontece no dia 27, às 19 horas, com o prefeito Gustavo Fruet, seguida de painéis sobre smart cities, branding city, o case da “Prefs” em mídias sociais, oportunidades em inovação e empreendedorismo cívico. Além disso, haverá um debate sobre democracia participativa, mediado pelo jornalista Rhodrigo Deda, e o lançamento de dois aplicativos que usam bases de dados da Prefeitura de Curitiba. “O Hackathon atende aos princípios do programa Curitiba Cidade Inteligente, que busca transformar realidades na cidade usando intensivamente as tecnologias da informação e comunicação”, afirma o secretário da Informação e Tecnologia, Paulo Miranda.

Um dos grandes diferenciais deste Hackathon está na disponibilização, pela Prefeitura, das bases de dados do Município. A iniciativa faz parte da Política de Dados Abertos, adotada oficialmente pela administração municipal em outubro de 2014 – quando foi publicado o decreto que estabelece parâmetros para que dados de órgãos públicos municipais sejam colocados à disposição da sociedade de maneira cada vez mais acessível. “Ter uma meta real e questões pontuais é algo que, com certeza, motivará os participantes do Hackathon. Esse é o grande diferencial do evento que tem um foco cívico”, complementa Fabiola Paes.

A lista das equipes selecionadas será divulgada até 23 de novembro, no site do evento (http://hackathon.curitiba.pr.gov.br). Além da orientação referente ao processo de inscrições, o site também reúne informações sobre as etapas, o cronograma e as regras do evento.

Pontuação “extra”

Para estimular a multidisciplinaridade, as equipes compostas por universitários ou profissionais de mais de uma área do conhecimento receberão pontuação adicional. Além disso, durante o Hackathon serão propostos desafios que também poderão render pontos “extras” aos competidores.

De acordo com Ana Paula Guzela Bertolin, assessora de projetos na Secretaria de Informação e Tecnologia (SIT), o evento é voltado para startups, porém universitários e profissionais graduados também podem se inscrever. “Inclusive pessoas que não tenham uma equipe formada poderão fazer parte e serão integradas aos grupos, que deverão ter de três a cinco pessoas”, explica.

Os juízes da competição serão indicados pelos organizadores e patrocinadores do evento. Ana Paula explica que a metodologia do Hackathon será baseada no conceito de “gamificação”, ou seja, irá se valer de técnicas comuns ao design de jogos para favorecer o engajamento cooperativo e competitivo por meio de incentivos como pontuação, bônus ou premiações.

A pontuação das equipes ocorrerá de acordo com critérios de qualidade técnica e viabilidade, além do atendimento às necessidades apresentadas na wishlist. As soluções vencedoras devem ser aquelas que obtiverem o maior número de pontos ao fim do evento.

Entre as premiações para os vencedores estão uma vaga no Epifania, programa de aceleração de startups do Sebrae-PR e a apresentação dos três melhores casos no IV Fórum Internacional iCities, além de outros prêmios a serem divulgados.

Primeira edição

A primeira edição do Hackathon Curitiba reuniu cerca de 130 competidores que realizaram, no conjunto, mais de 3 mil horas de programação, o que fez com que o evento se tornasse o maior do gênero no Sul do Brasil e um dos três mais importantes do país.

O estudante de Administração de Empresas e participante da última edição do Hackathon Curitiba, Reginaldo Pacheco, destacou o poder de relacionamento de eventos como esse: “vimos seis projetos maravilhosos que emergiram da rede. Tenho certeza que, com o potencial de cada um e com as conexões sendo criadas e ficando cada vez mais fortes, esse movimento de startups vai impactar o mundo, muito além do cenário econômico. Todo esse movimento é capaz de promover uma mudança na estrutura como a gente acaba se relacionando, gerando um impacto social muito grande”.

A coordenadora regional de Startups do Sebrae/PR, Marielle Rieping, salienta que faz parte da estratégia da entidade fomentar a criação e desenvolvimento de empresas inovadoras e de alto potencial. “Já participamos da organização e realização da edição anterior, que despontou grandes iniciativas. A parceria se solidifica, pois, além da realização, vamos contribuir com as oficinas de Canvas e Businnes para os competidores, além da premiação com mentoria e capacitação do Sebrae/PR, para dar continuidade ao desenvolvimento e criação dos projetos vencedores, contribuindo para o fortalecimento de ecossistema de startups em Curitiba, que está em plena expansão.”

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Participe do Paraná TIC 2014, o maior evento estadual do setor de tecnologia

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;

Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;

Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.

Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5 convite.

Reservas também podem ser feitas pelo e-mail assespro@assespropr.org.br.

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Bel Pesce é destaque do Startup Club Ponta Grossa no final de agosto

O Startup Club Ponta Grossa é um evento voltado para quem quer empreender, criar produtos e serviços para resolver problemas reais e “dominar o mundo”!

A edição de 2014 será realizada no dia 28 de agosto às 19h na ACIPG – Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa. A principal palestra do evento é de Bel Pesce, considerada uma das “100 Pessoas mais influentes do Brasil” pela Revista Época e uma das “30 jovens mais promissoras do Brasil” pela Revista Forbes. Saiba mais sobre o Startup Club Ponta Grossa em http://sites.pr.sebrae.com.br/startupclubpg/sobre-o-evento/

Veja também o convite de Bel Pesce para o evento.

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Oito empresas de Curitiba se unem para criar S/A de tecnologia da informação

Empresas de tecnologia da informação de Curitiba inovam ao criar uma S/A com o objetivo de ganhar força comercial e aumentar capacidade técnica para competir no mercado nacional. A iniciativa nasceu do movimento associativista coordenado por empresários do setor na capital do Paraná. Integrantes do Arranjo Produtivo Local de Software e da Cenetic — Central de Negócios de TI, oito empresas participaram de um projeto apoiado pelo Sebrae Paraná para a criação da Vinces IT. Foram nove meses de trabalho desde o planejamento estratégico até a assinatura do contrato que formalizou a empresa.
Maurício Roberto Doebeli, presidente do conselho da Vinces IT, afirma que “a união de expertises dos participantes nas áreas técnica e comercial vai dar mais força ao grupo na relação com atuais clientes e vai gerar novos negócios com um portfólio ampliado”. “O mercado já responde positivamente `a nossa iniciativa. A meta inicial é a de se tornar referência no mercado do sul do Brasil para depois conquistar espaço em outras regiões. Mas todos nós já temos clientes importantes em grandes centros como São Paulo. A Vinces IT já conta com escritório em Santa Catarina além da sede no Paraná”.
Participam da Vinces IT as empresas GTI, NS2E, isoCRM, Lince, ITSoftin, Golden Service, BPNC e Index.

Veja depoimento em vídeo de Maurício Doebeli sobre a criação da Vinces IT.

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Representantes do Sebrae-PR visitam o ICI

O presidente do Instituto Curitiba de Informática Luís Mário Luchetta recebeu representantes do Sebrae-PR e da empresa Competitiveness, organização especializada na construção de parcerias público-privadas para a melhoria da competitividade das empresas regionais. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho do ICI, que é referência nacional em pesquisa, integração, desenvolvimento e implementação de soluções completas para a gestão governamental. Luís Mário Luchetta explanou, por exemplo. sobre a contribuição do ICI para que Curitiba já tenha sido reconhecida como a cidade mais digital do Brasil. Participaram do encontro Émerson Cechin, coordenador estadual do programa de TIC do Sebrae-PR , Izoulet Cortes Filho, consultor do Sebrae-PR e Inés Sagrio, da Competitiveness.

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