Gartner alerta que organizações devem focar em novo modo de pensar a segurança para a Era Digital

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, afirma que a segurança é parte integral da equação de negócios digitais quando se trata de tecnologias como serviços em Nuvem e Big Data, dispositivos móveis e de TI, DevOps ágeis e Blockchain. Segundo o Gartner, experts em segurança precisam adaptar técnicas de segurança para a Era Digital.

“A verdade é que nós tínhamos uma visão de mundo binária que não existe mais. Branco ou preto, bom ou mau, a resposta é que não temos certeza em qualquer extremo. Pode ser qualquer um dos dois. Pode ser os dois”, diz Claudio Neiva, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner, durante o keynote de abertura da Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco 2017, em São Paulo. “Ambiguidade é a nova realidade. Adotem o cinza. A realidade é que os líderes de negócios estão se movendo a toda velocidade para frente, com ou sem você”, afirma Neiva.

Um novo modo de pensar sobre segurança e risco

Em 2014, o Gartner introduziu a Arquitetura de Segurança Adaptativa – Balanceando as capacidades de bloqueio e prevenção com uma equivalente e crítica capacidade de detecção e resposta quando o inevitável acontece.

Hoje, os especialistas em segurança devem focar em aplicar uma nova abordagem: CARTA – Continuous Adaptive Risk and Trust Assessment (Análise Contínua e Adaptável de Riscos e Confiança). A chave é aplicar a filosofia em todo o negócio, do DevOps até os parceiros externos.

“Nós precisamos nos concentrar em aplicar a CARTA não apenas a produtos já implementados, mas para novos serviços e recursos conforme eles são construídos”, diz Augusto Barros, Diretor de Pesquisas do Gartner.

Executar, construir e planejar

Os analistas do Gartner dizem que organizações devem aplicar a CARTA em todas as três fases da administração de riscos e segurança da informação: Executar – proteção contra ameaças e acessos durante execução; Construir – desenvolvimento e parceiros do ecossistema; e Planejar – governança de segurança adaptativa e avaliação de novos fornecedores.

Executar a CARTA

Quando se trata da CARTA, Data Analytics precisa ser uma parte padrão do arsenal. As companhias podem, apesar das grandes expectativas envolvendo Big Data, obter real valor com o aprendizado de máquina.

“A detecção de anomalias e o aprendizado de máquinas estão nos ajudando a achar os vilões que de outra forma passariam pelos nossos sistemas de prevenção baseado em regras”, comenta Felix Gaehtgens, Diretor de Pesquisas do Gartner. “É por isso que Analytics é tão relevante para operações de segurança hoje. O processo é bom para achar os vilões nos dados que outros sistemas não acharam.”
O tempo médio para detectar uma falha nas Américas é de 99 dias e o custo médio é de US$ 4 milhões. O Analytics vai acelerar a detecção e a automação vai agilizar o tempo de resposta, atuando como uma força multiplicadora para o time sem adicionar pessoas. O Analytics e a automação asseguram que as empresas foquem seus limitados recursos em eventos com maiores riscos de forma confiante.

Para a proteção de acesso no mundo digital, as companhias devem ser monitoradas constantemente. Fazer apenas uma autenticação é fundamentalmente falho quando a ameaça passa do portão. Por exemplo, se um usuário está baixando dados confidenciais para um dispositivo, a informação deve ser encriptada com administração de direitos digitais antes de ser baixada e então o usuário deve ser monitorado. Se ele começar a fazer muitos downloads, deve se restringir o acesso ou ativar um alerta para investigação.

Construir a CARTA

No que se refere ao DevOps, a segurança precisa começar cedo no desenvolvimento e identificar questões que representem um risco à organização antes de serem enviados para produção. Aplicações modernas não são desenvolvidas, mas montadas a partir de bibliotecas e componentes. É preciso procurar nas bibliotecas por vulnerabilidades conhecidas e eliminar a maior parte do risco. Para códigos proprietários, se deve balancear a necessidade de velocidade com a necessidade de segurança.

Parceiros de ecossistema adicionam novas capacidades de negócio e novas complexidades de segurança. “A administração de riscos não é mais domínio de uma única empresa e deve ser considerada em nível de ecossistema”, diz Gaehtgens. “O sucesso do meu produto ou serviço agora está diretamente ligado a outros. Meu risco é o risco deles. O risco deles é o meu risco. Estamos todos na mesma.”

Com o modo de pensar a CARTA, as organizações devem continuamente avaliar o risco do ecossistema e se adaptar conforme necessário. Os parceiros também devem analisar a sua companhia, infraestrutura, controle e reputação digital da marca. Para ecossistemas com um provedor dominante, a única forma de uma companhia entrar no ecossistema é depois de uma avaliação de riscos e segurança. Se a sua companhia for muito insegura, a organização pode ser removida do ecossistema. O monitoramento contínuo e a avaliação de riscos e reputação de grandes parceiros digitais é essencial.

Planejar a CARTA

A mudança para o modo de pensar CARTA mudará como os fornecedores são avaliados daqui pra frente. Eles devem oferecer cinco critérios: APIs abertos, suporte para práticas modernas de TI como Nuvem e containers, suporte a políticas adaptativas como ser capaz de mudar posturas em relação à segurança baseadas em contexto, e um foco em prevenção de ameaças e sistemas de detecção que possam proteger de uma grande gama de ameaças de forma precisa e eficiente, usando métodos analíticos diversos.

“A abordagem estratégica CARTA permite que digamos sim mais frequentemente. Com uma abordagem binária de permitir/negar não temos outra escolha além de ser conservadores e dizer não”, diz Neiva. “Com a CARTA, nós podemos dizer sim, e nós monitoraremos e avaliaremos para ter certeza, nos permitindo alcançar oportunidades que antes eram consideradas muito arriscadas.”

Sobre a Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco 2017

A Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco 2017 apresentará conteúdos com foco em segurança de TI, gestão de risco, compliance e gestão de continuidade de negócios, além de analisar o papel dos profissionais de segurança da informação (CISO – Chief Information Security Officers). Cada programa oferece uma agenda diferenciada, incluindo sessões com analistas, palestras, mesas-redondas, estudos de caso, workshops e muito mais. Informações adicionais estão disponíveis no site:
http://www.gartner.com/events/la/security.

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7 dicas para faturar na internet sem ter uma loja virtual

É possível vender online sem ter loja virtual? Optar por comercializar seus produtos e serviços em marketplaces é uma alternativa segura e econômica para estar na internet sem ter um e-commerce próprio

Especialista em marketplaces dá dicas de como investir no mundo online por meio de “shoppings virtuais”

O varejo teve o melhor abril desde 2006, de acordo com levantamento recente do IBGE – o resultado ficou positivo em 1%. A leve recuperação se deu, principalmente, pelos saques do FGTS, analisa o instituto. Mesmo assim, os números do varejo físico ainda preocupam os comerciantes que buscam alternativas para alavancar as vendas e conseguir mais clientes.

Uma boa opção para esses lojistas, tem sido investir no comércio eletrônico, já que os números sobem a cada ano – a estimativa é que o setor cresça 15% em 2017. Porém, ter uma loja física e partir para a criação e administração de uma loja virtual pode não ser uma tarefa fácil. Segundo Frederico Flores, especialista em marketplaces, uma alternativa segura e com baixo investimento inicial é optar pelas vendas em shoppings virtuais.

“Começar a vender em marketplaces pode ser a solução para quem quer investir no comércio eletrônico sem ter um site próprio, mas é preciso ter dedicação e estratégias para fazer a lojadecolar. Além disso, algumas ferramentas acessíveis podem ajudar no início de negócio”, explica.

Veja 7 dicas para faturar no comércio eletrônico sem ter uma loja virtual:

1. Entenda o que é um marketplace
Os marketplaces são plataformas de e-commerce colaborativas, que funcionam como um shopping virtual conectando lojistas e prestadores de serviços a compradores.

2. Escolha o marketplace correto
No Brasil já existem diversas plataformas de marketplaces – alguns grandes varejistas como o Mercado Livre, Lojas Americanas e Submarino, por exemplo. Também existem marketplaces de nicho, que são focados em determinados públicos e vendem apenas alguns segmentos de produtos. Cada um tem suas regras e particularidades. Estude e análise as que mais fazem sentido para o seu negócio.

3. Conheça as taxas e comissões
Alguns marketplaces cobram taxas de 5 a 25% por cada venda efetuada ou até mensalidades fixas para disponibilizar os serviços nos sites. Antes de começar a vender, procure saber qual é a porcentagem da plataforma escolhida e as variações da comissão com base na condição comercial. “Taxas muito baixas podem significar menor liquidez para receber o dinheiro. Taxas mais altas, em contrapartida, podem oferecer a oportunidade de o seu cliente parcelar sem juros e você receber à vista, por exemplo”, explica o Frederico Flores.

4. Não esqueça sua loja no marketplace
Uma vez cadastrado em um marketplace, o lojista precisa estar preparado para atender mais clientes. Ter uma loja em um shopping virtual permite que milhares de pessoas encontrem seus serviços pela internet, porém, mesmo com o aumento da procura é essencial que a loja cumpra prazos de entrega e preste um bom atendimento ao cliente.

5. Automatize seu negócio
Administrar todas as etapas de vendas em marketplaces exigia tempo e um investimento que nem todos os lojistas possuíam. Porém, existem soluções acessíveis para ajudar no gerenciamento dessas lojas. A Becommerce – maior plataforma para gestão de vendas em marketplaces (www.becommerce.com.br) -, por exemplo, automatiza todas as etapas das vendas, desde o atendimento ao cliente até a entrega.

Uma das ferramentas disponíveis permite responder todas as dúvidas dos clientes 24 horas por dia – sem intervenção humana. Além disso, o sistema monitora o preço da concorrência e diminui o valor dos seus produtos automaticamente, caso outra loja faça alguma alteração.

6. Profissionalize seu contato com o cliente
A concorrência dentro dos marketplaces é acirrada e mais do nunca é necessário passar credibilidade para os clientes. Com ajuda de plataformas de gestão tudo pode ser feito de forma automática e profissional, diminuindo o tempo em que os processos acontecem e que o seu cliente é avisado.

7. Deixe sua loja personalizada
Assim como nas lojas virtuais, os marketplaces também permitem que o negócio tenha “sua cara”. Pense em templates de anúncios que explorem a identidade visual do seu negócio e, ao mesmo tempo, informe passe credibilidade para seu cliente. Possui prazo de entrega rápido? Informe isso de forma divertida, dizendo, por exemplo, que sua entrega é “à jato”. Atende final de semana? Mostre uma foto de sua equipe e conte que aquele pessoal está pronto para atender o cliente de domingo a domingo.

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Eventos gratuitos discutem futuro digital

A Pós-Graduação em Negócios Digitais da Universidade Positivo promove dois eventos especiais de inauguração do curso. Na próxima sexta-feira, 10 de abril, Alexandre Kavinski, CEO da agência i-Cherry, fala sobre o “Mundo pós-publicidade”. A palestra acontece às 19h30, no Auditório 2 do Bloco Vermelho.

No dia seguinte (sábado), Kavinski participa de uma mesa-redonda sobre “O futuro dos negócios digitais”, com André Passamani, da Agência Mutato (São Paulo), e Ricardo Dória, da Aldeia Coworking. O bate-papo será realizado às 9h30, também no Auditório 2 do Bloco Vermelho. Tanto a palestra quanto a mesa-redonda são abertas ao público. O objetivo é oportunizar aprendizado sobre os novos modelos adotados nos negócios, principalmente nas plataformas digitais. Saiba mais em www.up.edu.br/negociosdigitais .

Serviço

Palestra “Mundo pós-publicidade”, com Alexandre Kavinski
Data: 10 de abril, sexta-feira, 19h30
Local: Universidade Positivo – Câmpus Ecoville – Bloco Vermelho – Auditório 2
Inscrições: entrada gratuita
Informações: pos2015@up.edu.br e (41) 3250-3737

Mesa Redonda “O futuro dos negócios digitais”, com Alexandre Kavinski, André Passamani e Ricardo Dória
Data: 11 de abril, sábado, 9h30
Local: Universidade Positivo – Câmpus Ecoville – Bloco Vermelho – Auditório 2
Inscrições: entrada gratuita
Informações: pos2015@up.edu.br e (41) 3250-3737

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Divisão de Negócios Digitais da Positivo Informática anuncia novos executivos

Eduardo Miranda e Gustavo Rocha chegam ao time com foco em ampliar o relacionamento com agências e gerar novos negócios com anunciantes interessados em interagir e impactar usuários das plataformas digitais de produtos Positivo

A Positivo Informática anuncia a contratação dos executivos Eduardo Miranda e Gustavo Rocha para a divisão de Negócios Digitais, área responsável pela plataforma de experiências digitais para gerar comunicação entre anunciantes e a nova classe média brasileira por meio dos dispositivos da marca Positivo.

Eduardo Miranda assume a gerência de negócios, focado na gestão do time e na estratégia da área. Nos últimos doze anos, trabalhou nas agências Addialeto e Safari.to Produtora Digital e no Grupo RBS, entre outros, à frente das contas de clientes como Ricardo Eletro, Accor e Marisa. Já Gustavo Rocha é o novo gerente de contas. Antes de chegar à área de Negócios Digitais, fez parte dos times da One Digital, da Extrude Agency, da Oakian Comunicação Empresarial e da Agente Publicidade e Propaganda, entre outros, atendendo clientes como Bradesco, Amanco e Carrefour. Gustavo também vai trabalhar com geração de negócios, porém, com esforço principal no atendimento a agências de grande porte interessadas em explorar os milhões de dispositivos Positivo como mídia.

Para Mary Albuquerque, diretora de Negócios Digitais da Positivo Informática, a contratação dos executivos vai facilitar ainda mais o relacionamento com agências e anunciantes interessados em conhecer as soluções da divisão. “Entendo que o Gustavo e o Eduardo são fundamentais na continuidade do projeto de Negócios Digitais, iniciado há três anos. Nosso objetivo é firmar um elo de comunicação com consumidores dos equipamentos Positivo. Para isso, criamos uma série de elementos de interação para que nossa unidade seja uma plataforma de experiências digitais focada na classe média brasileira. Na prática, somos um grande facilitador, pois levamos benefícios aos nossos clientes e permitimos que anunciantes tenham acesso a um público nativo e entrante na internet”, explica Mary.

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