Rede de canais Navita comemora aliança firmada. Londrinense HTel participa

Os canais de vendas têm se tornado prioridade no mundo dos negócios, promovendo uma aproximação entre as empresas. A Navita, companhia líder em mobilidade e gestão em telecom, comemora a parceria com cinco empresas do mercado de tecnologia em diferentes regiões do país. A HTel, de Londrina (PR), Agilis Group, de São Paulo, Resolve Telecom de Minas Gerais, a Base Soluções, de Recife (PE), e a Inovacel, também de São Paulo.

A Navita possui um programa que oferece benefícios exclusivos aos canais ligados à companhia, definindo políticas de remuneração que serão adotadas, apresentando ferramentas para a condução dos negócios e materiais de marketing para auxiliar a área comercial, buscando uma relação transparente, e garantir que a operação seja sustentável e traga lucro para todos os envolvidos.

Hoje são cerca de 15 parceiros no país. A venda por meio destas parcerias deve representar 26% de incremento no faturamento da empresa para este ano e tem gerado receitas significativas para os canais. “Este é o principal objetivo de nosso programa, fazer com que nossos parceiros incrementem suas receitas com novas linhas de negócios, levando redução de custos a seus clientes”, comenta Paulo Delpizzo, Diretor Comercial da Navita.

A HTel é uma empresa muito reconhecida na região Sul. Para o CEO Fabio Junior, esta parceria vai além de comercializar produtos “Entendemos que unindo forças, conhecimento, softwares de qualidade, especialistas e processos eficazes, conseguimos sair na frente da concorrência e ajudar empresas que precisam de auxílio com mobilidade, TEM e MDM”.

A Agilis Group, de São Paulo, é uma empresa reconhecida nacionalmente nas áreas de tecnologia e telecomunicações. Para o diretor Adriano Aquino, a companhia só tem a ganhar com a parceria, por conta do aumento da capilaridade de clientes, além de levar inovação para empresas que estão carentes neste sentido.

A Resolve Telecom, de Minas Gerais, está presente no mercado desde 1999. É pioneira em investimentos tecnológicos, sendo a primeira empresa a oferecer serviços de Internet discada e Internet banda larga. Para a parceria com a Navita, a Resolve quer ser reconhecida como uma companhia que faça parte do cotidiano de cada cliente, sendo sempre lembrada pela inovação e excelência nos serviços prestados.

A Base Soluções, de Pernambuco, é uma empresa de outsourcing de Telecom com presença em todo o Brasil e capacidade de atuação global. A companhia quer revolucionar o mercado de Telecom na região Nordeste, levando inovação para os clientes que desconhecem as soluções e metodologias aplicadas para melhorar a gestão de gastos nesta área.

A Inovacel é pioneira no mercado de telefonia corporativa no Brasil, atuando há 11 anos como canal de vendas e consultoria, direcionada exclusivamente em oferecer soluções para a otimização da comunicação das empresas. Para a companhia, a parceria proporciona segurança e tranquilidade necessários para se realizar um ótimo trabalho em gestão de Telecom, já que a Navita dispõe das melhores e mais modernas soluções de TEM corporativo, além de oferecer todo o suporte para que possam atingir novas metas e atrair novos clientes.

O programa de canais da Navita promove uma aproximação com empresas que possuem sinergia com mobilidade corporativa e telecom. “A ideia é capilarizar as ofertas gerando os melhores resultados do mercado. O canal é uma extensão da nossa equipe, e o melhor meio para estarmos próximos dos clientes”, explica Paulo Delpizzo, Diretor Comecial da Navita.

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Segurança em mobilidade Como as instituições podem se proteger do sequestro de dados, pichação de sites e invasões virtuais em geral?

O Café-Palestra “Segurança em Mobilidade”, promovido pelo Grupo de Intercâmbio de Experiências em Tecnologia da Informação da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK – PR) e com a coordenação da Assespro-Paraná, trará informações para empresas que buscam soluções em mobilidade e proteção dos seus dados. O evento ocorre no dia 19 de abril, próxima terça-feira, a partir das 8h30, no Hotel Slaviero Palace.

A palestra, que será ministrada por Iberê Meireles Duarte, executivo com mais de 35 anos na área de Tecnologia, pretende trazer o conceito de mobilidade e suas utilizações, além de indicar ferramentas para a proteção de dados das empresas que, uma vez conectadas, correm o risco de invasão de privacidade, vazamento de informações, sequestro de dados, seguido de bloqueio de servidores, marcas de ataque (uma espécie de pichação de sites), entre outras formas de invasões.

Segundo Duarte, se por um lado a mobilidade trouxe mais possibilidades de acesso, por outro fragilizou a proteção. “Contudo, pela velocidade atual e alta conectividade mundial, não conseguimos retornar ao nosso escritório para obter essas informações, então, para a tomada de decisões temos que ter essa mobilidade. As respostas precisam ser em tempo real”.

Diante disso, as instituições devem buscar soluções para se proteger. De acordo com o especialista em mobilidade, não existe uma fórmula rígida, pois depende muito da operação e controle dos acessos à rede, mas o ideal é ter um bom firewall com regras rígidas de acesso ao servidor, redes separadas para acesso profissional e pessoal, aplicativos de gerenciamento dos dispositivos portáteis, aplicativos controlados, um ambiente replicado, sem se esquecer dos backups.

“Ainda indico para as empresas um estudo de políticas para controle, análise de custos e riscos, planejamento da implementação e atualização constante”, aconselha.

Iberê Meireles Duarte: Executivo com mais de 35 anos na área de Tecnologia. Trabalhou em empresas multinacionais fabricantes de computadores de grande porte, dirigiu a área de tecnologia de indústrias e hospitais. Há mais de 18 anos é responsável por uma empresa focada em mobilidade na automação de dados.

Serviço:
Assunto: Café-Palestra “Segurança em Mobilidade” – GIETI
Data/horário: Terça-feira (19 de abril), das 8h30 às 10h30
Local: Hotel Slaviero Palace
Rua Senador Alencar Guimarães, 50 (Centro) – Curitiba (PR)
Mais informações pelo e-mail: ahkcuritiba@ahkbrasil.com ou (41) 3323-5958

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Participe do PARANÁTIC 2014, maior evento estadual de tecnologia

O PARANÁTIC 2014 conecta você ao futuro da tecnologia. Saiba mais em www.paranatic.com.br

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;
Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;
Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.
Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5º convite.


Reservas também podem ser feitas pelo e-mail
assespro@assespropr.org.br.

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Gartner apresenta principais debates do Symposium ITxpo 2014

Com o tema “Impulsionando os negócios digitais”, evento terá presença de analistas de todo o mundo, que conduzirão palestras sobre tecnologia, inovação e gestão empresarial

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia os temas que serão abordados no Gartner Symposium/ITxpo 2014, evento que acontece de 27 a 30 de outubro, no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo (SP), e deve reunir mais de 350 CIOs e 1500 executivos seniores de TI. Com o tema “Impulsionando os negócios digitais”, o evento terá a presença de analistas nacionais e internacionais, que conduzirão palestras sobre tecnologia e gestão empresarial, além de sessões one-on-one, workshops, mesas redondas, estudos de casos reais, exposição de fornecedores e oportunidades únicas de networking com profissionais de diferentes setores.

“Os negócios digitais estão redefinindo o papel da TI e é importante que as lideranças da área aprendam a construir, concretizar e otimizar oportunidades na rede”, afirma Cassio Dreyfuss, diretor da conferência, vice-presidente e líder de pesquisa do Gartner para o Brasil.

Neste ano, o Gartner terá sessões especiais focadas nas mais importantes tendências tecnológicas. Denominados “Signature Series”, os encontros contarão com insights que ajudarão os líderes de TI a prever mudanças importantes e a fortalecer suas estratégias. As palestras especiais serão: “A agenda dos CIOs para 2015”, com Alvaro Mello; “O Cenário de Negócios Digitais”, com Cassio Dreyfuss; “As 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para 2015”, com Donald Feinberg; e “Informações em 2020: a incerteza gera oportunidade”, com Douglas Laney. “Além de trazer os cenários que orientam os executivos de TI para o futuro, temos ainda muito conteúdo que aborda as diversas ferramentas que esses líderes devem usar nos seus negócios digitais”, diz Dreyfuss

Confira abaixo os principais temas que farão parte do Gartner Symposium/ITxpo 2014:

CIO

• Transformação dos negócios digitais crescentes e o papel do CIO;
• Relações, forças de mercado e as consequências nos negócios;
• Construção de uma estratégia de negócios digitais;
• Sincronização entre liderança e desenvolvimento pessoal para CIOs;
• Gestão de TI bimodal;
• Indo de “Shadow IT” para “todo orçamento é orçamento de TI”;
• Equilibrando simplicidade e complexidade em um negócio digital.

Aplicações

• Estratégias de desenvolvimento e fornecimento de aplicações emergentes;
• Estratégias de integração para os negócios digitais;
• Como reinventar as aplicações;
• Como renovar o portfólio de aplicações.

Arquitetura empresarial

• Lições para engajar a arquitetura empresarial, de maneira a contribuir para a nova era de TI;
• Como engajar os líderes de negócios em questões de arquitetura de larga escala;
• Como explorar o uso da arquitetura empresarial nos governos e seus negócios de hoje e do amanhã.

Gestão da informação e inteligência nos negócios

• Como aprimorar os resultados dos negócios com informações;
• Tendências de BI e “analytics” para os próximos anos;
• Como renovar a infraestrutura de informações;
• A área de gestão de informação: funções e competências para alcançar o sucesso.

Gestão de portfólio e programas

• Como lidar com as incertezas, a complexidade e as alterações nos projetos e programas;
• Como possibilitar as mudanças por meio dos escritórios de gestão de programas;
• Liderança, gestão de mudanças e engajamento em programas e projetos estratégicos;
• Como ajustar a gestão de programas e portfólios às necessidades dos negócios digitais.

Gestão de riscos e segurança

• Passando da gestão dos riscos e da conformidade para a gestão do desempenho;
• Tecnologia de segurança nas novas tecnologias;
• Estratégia de segurança de informações e governança para os negócios digitais;
• Confiança nas identidades no mundo digital.

Infraestrutura e operações (DataCenter)

• Agilidade de I&O para os negócios digitais;
• Infraestrutura de I&O para os negócios digitais;
• Gestão de serviços de TI para os negócios digitais;
• Fornecimento de serviços para os negócios digitais.

Infraestrutura e operações (Mobilidade e Comunicações)

• Implantação e operações do novo ambiente do usuário;
• Estratégias empresariais para ter sucesso com os endpoints e comunicações;
• Nova arquitetura para um novo mundo de endpoints;
• Tendências tecnológicas para um novo mundo de endpoints.

Melhoria dos processos de negócios

• Como ter sucesso como agente da mudança dos negócios em uma economia digital;
• Como apoiar decisões de modo dinâmico;
• Impulsionando uma mudança eficaz nas operações empresariais;
• Novo processo para contribuir para crescimento e transformação.

Sourcing e relacionamento com provedores

• Impacto dos negócios digitais na estratégia de sourcing de TI;
• Sourcing de sucesso em busca de inovação;
• Proposição de valor do sourcing de TI;
• Diminuição de riscos dos fornecedores no cenário digital.

As inscrições para o Gartner Symposium/ITxpo 2014 já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.gartner.com/br/symposium, pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com ou pelos telefones (11) 5632-3109 | 0800 774 1440. Até o dia 24 de outubro, o desconto é de R$ 130,00. Saiba mais em www.gartner.com/br/symposium.

ANOTE EM SUA AGENDA – Gartner Symposium/ITxpo 2014
Site: www.gartner.com/br/symposium
Datas: 27 a 30 de outubro
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Avenida das Nações Unidas, nº 12.551

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TIC Empresas 2013 identifica avanços na utilização de tecnologia móvel

As empresas brasileiras estão adotando cada vez mais Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) móveis no seu dia-a-dia. Essa é uma das conclusões da TIC Empresas 2013, pesquisa desenvolvida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação sob os auspícios da Unesco (CETIC.br). O crescimento da mobilidade das TIC se expressa no uso dos celulares corporativos – que chega a 71% nas empresas de pequeno porte e 96% naquelas de grande porte –, além do aumento no uso de tablets e conexões 3G.

Em sua nona edição, a TIC Empresas tem o objetivo de medir o alcance e impacto das TIC no setor produtivo do País. Foram entrevistadas 6.429 empresas brasileiras com 10 ou mais pessoas ocupadas de onze setores econômicos diferentes, representando todas as regiões do Brasil.

“Buscando explorar o uso que as empresas fazem das Tecnologias da Informação e da Comunicação, a TIC Empresas 2013 investigou não apenas a presença de infraestrutura, mas também a apropriação das TIC, de modo a explorar os possíveis desdobramentos sobre as atividades empresariais”, afirma o gerente do CETIC.br, Alexandre Barbosa.

O estudo confirma a quase universalização do acesso ao computador e Internet nas empresas brasileiras: 97% delas utilizaram computadores no último ano e 96% acessaram a Internet. As redes LAN tanto com fio (84%), como sem fio (74%), estão presentes de forma significativa nas companhias que utilizam computador, assim como, as conexões DSL e via cabo, com 64% para ambos os tipos.

Mobilidade

A TIC Empresas 2013 ratifica a crescente presença de dispositivos móveis entre as empresas. Os tablets estão presentes em 21% das organizações, frente a 19% em 2012. O aumento mais acentuado foi registrado nas empresas de grande porte que passou de 33%, em 2012, para 42%, em 2013.

Redes sociais

O estudo também destaca a presença das empresas nas redes sociais. Diferente do que se observa nos domicílios do País, onde, segundo a TIC Domicílios 2012, 73% da população usuária de Internet afirma ter um perfil ou conta própria em redes sociais, apenas 39% das empresas brasileiras que possuem acesso à Internet participam desses canais de comunicação. O destaque fica por conta do setor de informação e comunicação que possui uma adesão de 63% e o setor de alojamento e alimentação com 51%. Entre as empresas que possuem perfis nas redes sociais, 66% mantêm uma área própria ou uma pessoa responsável pelo monitoramento da empresa na rede.

Em 2013, também foram investigadas as atividades realizadas pelas empresas nas redes sociais. Constatou-se que 60% das empresas brasileiras que estão presentes nas redes sociais utilizam essas ferramentas para lançar novos produtos ou serviços, 54% para fazer promoções, e 34% para vender produtos e serviços.

Websites

No que diz respeito à presença na Internet via website, pouco mais da metade do total de empresas que possuem acesso à Internet (56%) possuem sítios ou páginas na Internet, sendo que esta proporção chega a 89% nas empresas de grande porte. Quem se destaca são os setores de comunicação e informação (90%). Entre as empresas de grande porte, apenas 3% não possuem website, mas estão nas redes sociais, enquanto que entre as empresas de pequeno porte esta proporção é de 13%.

Comércio eletrônico

Em 2013, 58% das empresas brasileiras com acesso à Internet declararam ter comprado pela Internet e 16% venderam por esse meio. Ao fazer uma comparação com o levantamento feito pelo Information Society Statistics, da Eurostat, observa-se que a proporção de empresas brasileiras que vendem pela Internet é similar à observada na União Europeia no mesmo ano, onde 14% do total de companhias declaram realizar esse tipo de operação.

Investimento em software

De um modo geral, somente 31% das empresas que utilizam computador afirmaram ter introduzido softwares novos ou que passaram por um aperfeiçoamento significativo. Esse percentual, nas empresas de pequeno porte, chega a 26% e entre as grandes atinge 52%. Dentre as empresas que utilizam computador, os softwares mais utilizados são aqueles adquiridos por licença de uso (82%), seguido por software obtido por licença livre (48%) e, finalmente, aqueles adquiridos por encomenda (28%).

O desenvolvimento interno de softwares, que geralmente demanda mão de obra qualificada, foi identificado em 43% das empresas de grande porte. Em contrapartida, entre as pequenas e médias empresas a proporção é 14% e 25%. Os dados de 2013 revelam que há uma pessoa ou uma área específica de tecnologia da informação ou informática em 33% das empresas brasileiras. Naquelas de pequeno porte, essa proporção é de 24%, enquanto que nas médias e grandes atinge 51% e 89%, respectivamente. Quando questionadas sobre as dificuldades encontradas para a contratação de profissionais, 51% das empresas responderam que o maior problema é a falta de qualificação especializada em TI.

Para acessar os indicadores completos da pesquisa TIC Empresas 2013 visite o site http://www.cetic.br.

Sobre o CETIC.br
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação sob auspícios da Unesco (CETIC.br) é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no país. Mais informações em http://www.cetic.br/.

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Rodrigo Kede, da IBM Brasil, fala sobre inovação e a busca de informação e conhecimento como diferencial competitivo

Rodrigo Kede, presidente da IBM Brasil, esteve em Curitiba para um encontro com associados da Amcham – Câmara de Comércio Americana. Após o evento, conversou com o jornalista Gilberto Campos em uma entrevista para o programa de tv Valor Agregado e o blog Curitiba IT.

O executivo destacou os quase cem anos de história da empresa no Brasil, disse que a inovação está no DNA da IBM e explicou porque a busca de informação e conhecimento como diferencial competitivo no mundo empresarial é cada vez mais crescente. Cloud, Big Data, Mobile e Computação Cognitiva também estão entre os principais assuntos abordados durante a entrevista.

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Microsoft investe em Big Data para trazer agilidade aos clientes nas decisões de negócios

Em constante ritmo de inovação, a Microsoft traz ao mercado brasileiro uma série de novidades para empresas de qualquer segmento e porte darem o primeiro passo para adotar uma solução de Big Data. Entre os lançamentos estão o SQL Server 2014, novo Appliance Microsoft Analytics Platform, Azure SQL Database Premium, atualizações no Azure HDInsight e Preview Público do Microsoft Intelligent System Service.

São anúncios que consolidam o posicionamento da companhia, que busca oferecer uma abordagem completa para soluções de gerenciamento e análise de dados em aplicações de negócios que exijam desde altos volumes e velocidade de transações (OLTP), BI, Data Warehouse e Big Data. Neste último caso, permite a análise de qualquer tipo de dado, estruturado ou não, proveniente de qualquer fonte, corporativa ou pública, em qualquer lugar e por meio de qualquer plataforma.

Em mercados cada vez mais competitivos e com normas e regulamentações mais rígidas, a pressão também é maior por melhores formas de gerir dados em todos os segmentos de indústria. A dinâmica dos mercados tem se transformado com pessoas e empresas mais conectadas e que trocam informações em formatos diversos e em grandes volumes. E deter tecnologia para identificar padrões comportamentais ou de consumo, por exemplo, tem se mostrado fundamental para melhores decisões estratégicas.

Os lançamentos da Microsoft mostram que a empresa segue apostando alto no alinhamento de sua atuação às chamadas quatro grandes tendências em TI (no original, “ 4 Big IT Trends”), ou seja, Cloud Computing, Mobilidade, Big Data e Social. “Queremos ajudar nossos clientes a darem o primeiro passo para adotar uma solução inovadora e impactante de Big Data por meio de tecnologias familiares ao usuário, como o SQL Server e o Microsoft Office – esta uma solução hoje utilizada por mais de um bilhão de usuários em todo o mundo e suportada por uma plataforma completa que gerencia todo o ciclo de vida dos dados. Sabemos que tempo de resposta é essencial nos dias de hoje e, por isso, inovamos ao trazer a tecnologia In-Memory para disponibilizar ganhos de performance não existentes anteriormente”, comenta André Echeverria, gerente geral da divisão de Servidores e Nuvem para Empresas da Microsoft Brasil.

Com a pioneira tecnologia In-memory nativa, o SQL Server 2014 oferece um alto nível de desempenho para os aplicativos de banco de dados mais exigentes. Um dos elementos fundamentais impulsionadores desta inovação é a dramática queda nos preços de memória dos servidores que permite, além de ganhos com performance ao colocar tabelas de dados em memória RAM, economizar custos com a aquisição de novo hardware. Em sua mais nova versão, o SQL Server traz essas vantagens do uso de tecnologia In-Memory para todo o ciclo de vida dos dados, permitindo ganhos esperados de performance de 10 a 30 vezes quando comparado a versões anteriores.

Além disso, o SQL Server 2014 facilita o trabalho em ambientes híbridos de TI, combinando tecnologia em infraestrutura física e em nuvem. Para esse último cenário, o grande destaque é o conjunto de ferramentas que simplificam a criação de backups na nuvem pública da Microsoft, o Microsoft Azure, principalmente para situações de Disaster Recovery. E é no ambiente Microsoft Azure que surgem três das novidades para o portfólio Microsoft: o banco de dados Azure SQL Database Premium, com maior capacidade de armazenamento e disponibilidade, o Azure HDInsight, serviço que permite o processamento de dados não estruturados na Nuvem agora suporta Hadoop 2.2, e o MS Intelligent System Service que trará a possibilidade de analisar dados provenientes de máquinas e sensores conectados à internet (comumente chamado de “Internet das Coisas”).

A plataforma de dados Microsoft SQL Server já é a tecnologia mais implantada no mundo e no Brasil, além de ser reconhecida como líder nos Quandrantes Mágicos do Gartner para Banco de Dados (Magic Quadrant for Operational Database Management Systems), Business Intelligence e Plataformas Analíticas (Magic Quadrant for Business Intelligence and Analytics Platforms) e Data Warehouse (Magic Quadrant for Data Warehouse Database Management Systems).

Já para Marco Bravo, diretor da Microsoft Brasil para o mercado corporativo, a nova versão do SQL Server deverá ser um grande aliado de empresas que pretendem crescer com inteligência. “A geração 2014 da plataforma de dados da Microsoft traz o que o mercado há muito tempo esperava: a capacidade de conectar as quatro grandes tendências da tecnologia – big data, mobilidade, redes sociais e nuvem – em um único movimento de geração de valor para o negócio dos nossos clientes. Diversas fontes de dados, estruturadas e não estruturadas vindas da web, podem ser combinadas e integradas pela nuvem em altos volumes, com velocidades inigualáveis de processamento analítico em memória e disponíveis em diversos tipos de dispositivos móveis através de interfaces ricas. Tudo isto disponível a uma fração do custo de soluções de muito maior complexidade de implementação de outros fornecedores”, afirma.

Outra boa notícia para empresas que pretendem utilizar o SQL Server 2014 é que a plataforma seguirá a mesma política de preço de sua atual versão, porém, agora, com ainda mais inovações e performance, o que leva a um custo total de propriedade (TCO) significativamente melhor e altamente competitivo no mercado.

Os anúncios ainda trazem duas soluções importantes para o trabalho em cenários de Big Data: o Microsoft Analytics Platform Solution, appliance para o processamento e a análise de grandes volumes de dados que traz embutido o mesmo HDInsight, permitindo o processamento de dados não estruturados com Hadoop. Esse appliance, um “Big Data in a box”, para Data Warehouse é uma evolução do Microsoft Parallel Data Warehouse, e traz uma solução pré-configurada que disponibiliza ainda mais agilidade para o processo de tomada de decisões de negócios em ambientes de TI mais complexos.

O Microsoft Intelligent Systems, apesar de ainda em Preview, trará ainda mais facilidades para empresas que pretendem enriquecer suas análises de BI e Big Data com dados públicos.

Entre os clientes que já estão testando as novidades no Brasil estão o Itaú Unibanco e a Kimberly-Clark. “Usando tabelas em memória com o SQL Server 2014 tivemos ganhos expressivos de performance em nossos testes, baseado na comparação com cenários simulados no mesmo ambiente e sem o uso dessa funcionalidade”, diz Estanislau Wagner Lucinaro, superintendente de sistemas de informações do Itaú Unibanco.

Já a Kimberly-Clark, empresa americana de cuidados pessoais que desenvolve produtos de consumo, beneficiou-se do novo SQL Server 2014 nos processos de Business Intelligence (BI) em seus negócios diretos. Hoje a solução tem grande importância nos negócios da empresa, pois permite um levantamento completo de dados que auxiliam na definição de estratégias e tomada de decisões. “Com a versão antiga do SQL Server, os executivos levavam um tempo maior para visualizar os dados pesquisados e não tinham os gráficos gerados. Além de agilizar o sistema de busca e resultados, utilizando as novas funcionalidades do SQL 14, como a tecnologia In-Memory, temos implementado um modelo de tabela para se tornar mais rápida, ágil e dinâmica todo o procedimento, inclusive a recuperação de dados de relatórios anteriores”, comenta Roberto Marietti, gerente de infraestrutura da Kimberly-Clark. A Programmers é a empresa parceira da Microsoft responsável pela implantação do novo SQL Server 2014 na Kimberly-Clark.

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IDC: 2014 será um ano de crescimento, inovação e transformação no uso de tecnologias

De acordo com a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. o investimento em TI na região será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Os tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido de TI, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões para 2014 foram apresentadas pela IDC América Latina. As previsões específicas para o Brasil serão apresentadas na primeira semana de fevereiro, pela IDC Brasil.

“A inovação e o valor são dois fatores chave para gerar competitividade sustentável na América Latina durante 2014; onde as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) desempenharão um papel cada vez mais importante. A migração para a terceira plataforma (uma mudança arquitetônica baseada em quatro pilares: Cloud, Big Data, Mobilidade e tecnologias sociais) será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, disse Ricardo Villate, Vice-presidente do Grupo na IDC LA.

Com base nas percepções dos principais analistas da IDC América Latina, 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores, em que as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013. Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru.

Principais previsões para América Latina para 2014:

1. Mudando o poder de compra: Os executivos seniores (C-Suite) continuarão ganhando importância nas decisões de TI
A terceira plataforma tecnológica mostrou que a nova dinâmica do mercado está sendo de ruptura, uma vez que foram minimizadas as conversações técnicas e os processos de negócios estão se tornando o centro das atenções. É importante destacar que, longe de diminuir a relevância da tecnologia, este cenário a transforma até o ponto em que ela mesma já não seja uma ferramenta de negócios, senão, no próprio negócio.

A relevância dinâmica da terceira plataforma é tal que implica em uma transformação integral das linhas de negócios, gerando uma nova forma de pensar sobre como relacionar este novo processo de pensamento de TI. Áreas como marketing, vendas e recursos humanos aumentarão seu envolvimento na aquisição de tecnologia em até 60% em 2014, e cerca de 20% de todo o investimento em hardware, software e serviços das empresas serão ancorados pelos orçamentos das linhas de negócios, resultando em quase US$ 10 bilhões de investimentos.

2. A terceira Plataforma Tecnológica aumentará a pressão sobre a capacidade da rede
Em 2013, a IDC previu o aumento das tecnologias da terceira plataforma e seus quatro pilares: mobilidade, cloud, Big Data e Social; no entanto, a rede não esteve à margem das pressões adicionais de conectividade colocadas pelas novas tecnologias de ponta.
As novas tecnologias que consideram cada vez mais a integração de conceitos tais como globalização, produtividade, colaboração, inovação e orientação para os negócios, conduziram as tendências que demandam melhorias na rede para gerenciar o crescimento de voz e vídeo sobre IP, bem como a proliferação de dispositivos wireless conectados à rede, virtualização e crescimento de cloud computing.
De acordo com uma pesquisa recente da IDC, realizada com líderes de tecnologia na região, mais de 53% das empresas disseram que requerem uma rede mais robusta na América Latina e 61% deles afirmaram que a disponibilidade de banda larga é uma das principais preocupações.
A estratégia da tecnologia será um híbrido e implicará uma série de estratégias combinadas, onde a tecnologia fixa (fibra – FTTx) e a tecnologia móvel (3G – 4G) irão complementar-se. De um ponto de vista técnico, o Wi-Fi aparecerá como uma solução chave para a saturação da rede e do espectro, o que se mostrará como uma opção atrativa, com custos baixos de instalação e de taxas regulamentares.
Em 2014, os mercados da América Latina começarão a ver os planos de multimídias integradas com a Mbps como a unidade de consumo dos preços, bem como mais e mais modelos de serviços transacionais. A IDC visualiza que mais de 70% das empresas da América Latina levará em conta a melhoria da segurança em WAN como seu principal objetivo dentro de seus planos de otimização da rede.

3. O gerenciamento das cargas de trabalho definirá a infraestrutura, facilitando o caminho da Infraestrutura Convergente (IC) e o Software Define Everything – SDx (Tudo definido por software).
A adoção dos sistemas integrados foi pouco acelerada; no entanto, o mercado continua a evoluir, a complexidade do sistema cresce, e as implantações de data centers se expandem. Da mesma forma, as empresas da América Latina começaram a acelerar a opção deste tipo de arquiteturas em 2013. O crescimento dos investimentos em infraestrutura convergente aumentou mais de 60% durante o primeiro semestre de 2013. A crescente adoção da Infraestrutura Convergente foi especialmente rápida nos mercados verticais como finanças, telecomunicações, varejo e manufatura.

A IDC estima um crescimento de dois dígitos da IC para 2014, derivada de uma proposta de valor direcionada pela indústria, bem como a maior capacidade de integração através da camada de middleware. Em muitos casos, as arquiteturas da IC estão posicionadas como um passo seguinte no caminho para a virtualização, em um contexto de fornecimento dinâmico, em que a carga de trabalho e, portanto, o software, é o que irá definir a demanda de infraestrutura.
Em 2014, a expressão “fornecimento dinâmico” será comum e estará fortemente relacionada com qualquer iniciativa de entrega como serviço (as a Service) de uma carga de trabalho; ultimamente, o caminho é do fornecimento dinâmico que também levará ao que se denomina tudo definido por Software (SDx).

O SDx permite que as infraestruturas de computação sejam visualizadas e entregues como um serviço onde a computação, redes, armazenamento ou inclusive o serviço completo de data center são automatizados por software programável, o que resulta em soluções mais dinâmicas e rentáveis. O SDx é apresentado como um conceito de gestão de rede mais simples, ressaltando atributos como a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

O SDx facilitará a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.
A captação dos sistemas de infraestruturas convergentes é resultado da demanda de pressão para a otimização da gestão da carga de trabalho, independentemente de que se trate de riscos de processamento de dados na indústria financeira, gestão de dados de clientes nos setores de telecomunicações ou das indústrias de varejo, ou da análise de negócios em organizações de manufatura ou de serviços.

4. Big Data/Analytics evoluirá da doutrina à realidade
Em 2013, a América Latina entrou em uma fase de educação, em que se refere às tecnologias de Big Data, onde os players do mercado dedicaram grandes esforços para criar uma consciência em torno dos benefícios da implantação de uma inteligência superior ao longo das redes e sistemas. Tais ações de mercado deram seus frutos até o ponto em que os investimentos relacionados com o Big Data (em hardware, software e serviços) foram elevados para US$ 450 milhões na América Latina, somente em 2013. Este nível de investimento pode ser comparado às tecnologias relacionadas com a nuvem durante 2011.
Em 2014, o Big Data se tornará um mercado com massa crítica na América Latina, uma vez que as forças subjacentes que promovem a adoção do Big Data são mais fortes na América Latina que nas regiões desenvolvidas no mundo. Além disso, os dados não estruturados como aqueles gerados nas redes sociais encontram um terreno fértil em uma região como a América Latina, que tem a maior penetração do Facebook em comparação com outras regiões do mundo. As pesquisas da IDC com usuários finais mostram que a maior parte das organizações já captura dados de áudio e vídeo na América Latina, em comparação com os Estados Unidos, e, para 2014, mais de 20% das empresas de médio e grande porte da região estarão analisando o bate-papo social, vídeo e dados de geração por sensor.
Em 2014, as organizações empresariais latino-americanas irão acelerar sua curva de aprendizado para derivar, em última instância, as estratégias de marketing baseadas em métricas e análises sociais. A IDC espera que mais de 60% das empresas na região começarão a utilizar em 2014 as redes sociais públicas para a comercialização / atendimento a clientes / vendas.
A IDC prevê o crescimento sustentável do Big Data na América Latina, onde a soma de hardware, software e serviços em torno do Big Data atingirá US$ 819 milhões durante 2014.

5. A modernização dos aplicativos continuará liderando o caminho para a adoção da nuvem pública.
Em 2013, mais de 60% das principais empresas na América Latina estavam construindo, transformando e ampliando sua rede e infraestrutura para dar suporte às soluções da terceira plataforma e estavam implementando o uso da nuvem pública. A partir do primeiro semestre de 2013, mais de 34% das empresas na região estavam divulgando e/ou tinham planos concretos para mover algumas cargas de trabalho para a nuvem até 2014, tendo um impacto sobre a infraestrutura do data center, uma vez que implica em requisitos adicionais de capacidade. Isto foi validado pelos líderes tecnológicos latino-americanos entrevistados pela IDC, os quais expressaram que, nos próximos cinco anos, a demanda dos data centers aumentará em mais de 80%, o que acrescenta uma pressão extra sobre as redes para oferecer uma capacidade segura, disponível e superior.
Em 2014, os data centers na região continuarão centralizando suas capacidades na prestação de serviços de nuvem pública para as organizações latino-americanas. Os players mais importantes da região no setor de telecomunicações manterão fortes investimentos em infraestrutura moderna, bem como na preparação de recursos humanos, especialmente em relação às certificações de segurança e gestão.
A IDC considera que o crescimento do mercado de serviços de nuvem pública na região será um dos mais elevados em todos os setores de tecnologia, crescendo cerca de 67% até 2014, atingindo mais de US$ 1 bilhão. As empresas mais beneficiadas pela utilização destas soluções serão aquelas que já se inseriram no caminho da nuvem através das opções privadas e estarão prontas para assumir novas mudanças em ambientes de nuvem pública.

6. Do BYOD ao “Mobile First”: as ferramentas de gerenciamento móvel irão empurrar a estratégia de negócios para o próximo nível.
No final de 2012, as empresas na América Latina deram um passo para trás no Bring your Own Device (traga seu próprio dispositivo – BYOD) devido ao crescimento dos dispositivos móveis levados pelos funcionários, então a taxa de empresas que permitiu o uso de dispositivos móveis pessoais na organização foi de 33%; contudo, para o fechamento de 2013 houve uma recuperação, chegando a 43% de crescimento.
Atualmente, as organizações alcançaram melhor compreensão da importância de desenvolver uma estratégia de mobilidade integrada que inclua não apenas os dispositivos, mas todo o ecossistema móvel. Isto se reflete no fato de que a metade das empresas que permitem o uso dos dispositivos pessoais com responsabilidade está incorporada dentro de uma plataforma de movile device management (MDM).
O grande crescimento da base instalada de dispositivos trouxe um forte impacto em correlação com o tráfego de consumidores. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, os tomadores de decisão em TI esperam que o tráfego derivado da utilização de tablets cresça 55% em 2014, enquanto o tráfego de smartphones e laptops aumente 34% e 26%, respectivamente.
Esta tendência de mercado está mostrando uma crescente maturidade em termos de usos de dispositivos móveis e ferramentas que conduzirão os conceitos BYOD/consumo da América Latina para se tornarem “Mobile First”. Este conceito requer uma abordagem diferente para a estratégia móvel, para que a gestão móvel se torne a base fundamental para garantir a gestão dos diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios.

7. A próxima onda de Mobilidade Empresarial: Do E-mail para os aplicativos corporativos
A adoção de aplicativos móveis na América Latina é bastante convencional, sendo o e-mail a principal (e na maioria dos casos a única) ferramenta que está sendo mobilizada em mais de 90% das empresas da região. A mobilização dos aplicativos relacionados ao negócio, tais como o ERP, gestão de relações com clientes (CRM), automação de força de vendas, automação de trabalhos de campo, ainda representa não mais que 20% da adoção em 2013.
No entanto, há inúmeros fatores que permitem prever um padrão diferente para 2014. Em primeiro lugar, os gigantes da indústria de TI estão focando fortemente oferta de mobilidade. Em segundo lugar, a força de trabalho móvel está experimentando um grande crescimento ano após ano no mundo, e a América Latina não é a exceção. No final de 2014, mais de 40% dos funcionários na região será móvel, o que significa que trabalharão longe de suas mesas e o uso de dispositivos móveis será essencial para as rotinas diárias. Além disso, a crescente base de dispositivos com responsabilidade pessoal aponta para um crescente poder de computação nas mãos dos funcionários, que ao mesmo tempo ajudarão as empresas a serem mais produtivas e competitivas, tendo em vista a crescente pressão dos clientes, sócios e funcionários para a inovação.
A IDC espera que mais de 30% das organizações empresariais latino-americanas mobilizem aplicativos relacionados com a empresa, como a automação de serviços de campo, automação do fluxo de trabalho, CRM e ERP durante 2014.

8. A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) irá acelerar através do B2B
Muito se falou em 2013 sobre a Internet das coisas (IoT), ampliando a capacidade dos dispositivos conectados praticamente até o infinito. A IoT engloba as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre as máquinas. Neste contexto, é fácil prever que o maior volume de negócios relacionados com a IoT será de empresa ao consumidor (Business to Consumer – B2C) com conceitos como “lar conectado”, “carro conectado”, “carteira móvel”, “roupa inteligente”, entre outros; onde milhões de conexões inteligentes entre os dispositivos irão impulsionar a dinâmica do mercado. No entanto, segundo a IDC, “na América Latina estamos em etapas muito incipientes, de fato que é no campo das empresas (Business to Business – B2B) onde vemos mais oportunidades de negócios criados através da Iot. Em 2014, veremos as organizações evoluindo neste conceito de conectividade através de quatro modelos diferentes de conexão: dados através de redes, pessoas através de dispositivos, processos através de aplicativos e coisas através de máquinas”.
Para 2014, somente na América Latina, a IDC espera que 17,5 milhões de dispositivos novos estejam conectados entre si de forma autônoma. Em termos de receitas, a IDC projeta que no mercado da América Latina, a IoT se tornará um negócio de cerca de US$ 4 bilhões em 2014 (englobando não somente a conectividade, mas também hardware, software, plataformas, integrações e ferramentas de análise), com um crescimento anual de 30% até 2017.

9. As razões para a adoção de dispositivo se distanciarão dos dispositivos, centralizando-se no uso e criação de conteúdo.
O comportamento bipolar do mercado de dispositivos de consumo no último ano não é nenhum segredo. Enquanto o mercado tradicional de PC desktop / portátil tem estado em crise a nível global, na América Latina não foi diferente, já que teve uma redução de 7%, o que representou 34 milhões de unidades vendidas em 2013. Por outro lado, as tecnologias de alta mobilidade (tablets e smatphones) continuaram vendo um forte crescimento de 80%, representando 111 milhões de dispositivos. Cifras que não devem mudar muito em 2014. Quanto à categoria de PCs, está previsto que em 2014 continuem diminuindo (8%); ao contrário dos smartphones/tablets que crescerão 28%, para 142 milhões de unidades.
Este movimento do PC para outros tipos de dispositivos continuará mudando o paradigma do que o ecossistema considera dispositivos essenciais de computação, onde a criação e uso do conteúdo não necessariamente se centralizarão no dispositivo; mas que isso se incluirá além do sistema operacional do dispositivo e tomará forma no contexto do aplicativo e do conteúdo.
2014 será um ano de maior expansão dos diferentes provedores de conteúdo na América Latina, o que os impulsionará a modificar seus modelos de negócios para determinar o conteúdo ideal para fornecer preço e custo, bem como para forjar alianças, como os tradicionais modelos de hardware nestes diversos e rentáveis ecossistemas novos.

10. Os projetos relacionados à educação e à geração “Y” irão impulsionar o crescimento dos dispositivos computacionais na América Latina
Durante a última década, a sociedade da informação na América Latina se beneficiou de inúmeras iniciativas, tanto do setor público como privado, destinadas a ampliar a base instalada de PC e contribuir para fechar a brecha digital. Neste sentido, houve maior diversificação destes meganegócios, onde os PCs de negócios deram lugar aos tablets, notebooks e netbooks nos projetos governamentais e educacionais em geral.
A diversificação destes dispositivos, não só está atraindo os usuários finais na região por causa dos aplicativos versáteis, mas também para os investidores (governos) devido a um custo mais baixo para implantar megaprojetos. Isto nos leva a pensar que se os pontos de preço da tabela continuarem diminuindo em comparação com os preços médios atuais dos netbooks, sua absorção irá acelerar significativamente. A IDC espera que em 2014 tenhamos 1,3 tablets vendidos para cada notebook na América Latina. Mais de 52% dos tablets vendidos em 2014 estarão abaixo de US$ 249, preço que será similar para um laptop de baixo custo.
A América Latina tem sido o lar de muitos megaprojetos para a educação nos últimos anos, sendo a Argentina e Venezuela os campeões claros neste caso, com a entrega de milhões de netbooks aos alunos em um período relativamente curto. Enquanto isso, o governo federal mexicano anunciou que 4,1 milhões de PCs serão implantados em cinco anos.

SOBRE O ESTUDO DE PREVISÕES 2014
Este estudo é parte de uma série de publicações no mundo todo que a IDC realiza todos os anos, em que seus principais analistas compartilham sua opinião sobre as perspectivas para o ano novo sobre os mercados de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de mais de 100 analistas da América Latina, este documento analisa os eventos que se espera que transformem o mercado durante 2014 sob a forma de uma lista com “As 10 previsões”. Para obter mais informações, acesse: www.idclatin.com/predictions

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Intel e IDC revelam as tendências da mobilidade corporativa no Brasil

Em evento realizado hoje em São Paulo, a Intel e a IDC revelaram dados preliminares da pesquisa “Mobilidade Corporativa”, que revela tendências sobre a adoção de dispositivos móveis – tablet e smartphones – dentro das empresas. A pesquisa também levantou dados sobre a consumerização e a falta de gerenciamento de dispositivos pessoais usados pelos colaboradores que carregam dados das empresas. A pesquisa entrevistou 288 profissionais entre os meses de Agosto e Setembro de 2013, na sua maioria gerentes de TI, CIOs ou CTOs, em empresas com mais de dez funcionários. Foram consultadas empresas nas verticais de finanças, manufatura, setor público, comércio, saúde, educação e serviços.

Para a IDC, 90% do crescimento da TI entre 2013 e 2020 será relacionado à Terceira plataforma, que agrega computação em nuvem, dispositivos e aplicações móveis, tecnologias sociais e big data. “A terceira plataforma é formada por soluções, e não somente Hardware ou Software” explicou Bruno Freitas, analista de mercado da IDC Brasil. “As grandes oportunidades nesta plataforma estão na combinação de componentes de acordo com as necessidades do negócio. E a mobilidade passa a ser cada vez mais importante à medida que o foco dos profissionais passa a ser as atualizações em tempo real das informações relevantes para a tomada de decisão.”

Em 2013, os smartphones e tablets seguem um movimento de alta popularização, tanto no mercado consumidor quanto no corporativo e governo. A IDC estima que 14% do total da venda de tablets em 2013 irá para o segmento corporativo. Entretanto, por conta da consumerização, o número de dispositivos sendo usado para fins de trabalho será ainda maior. No Brasil, 30% das empresas permitem que os colaboradores acessem dados corporativos em seus smartphones, e 27% permitem o acesso em tablets. O Brasil está marginalmente atrás de outros países na América Latina, onde o acesso de dados corporativos em smartphones chega a 33%, e em tablets, 28%.

Outro estudo da IDC também indica que o uso de tablets caminha lado a lado com os PCs: 44% dos usuários de desktops e 33% dos usuários de notebooks passaram a usar menos os PCs após a adoção do tablet, mas não os substituíram – usuários de desktops diminuíram o uso do PC em 32%, e os de notebooks em 26%. “Esses dados vão ao encontro com a visão da Intel de que o tablet é um dispositivo adicional, e não um substituto, dos computadores”, comentou Rodrigo Tamellini, gerente de produtos para tablets e smartphones da Intel para a América Latina. “O tablet oferece muita versatilidade para o usuário, mas não consegue entregar toda a produtividade de um computador. Uma opção interessante para as empresas são os dispositivos 2 em 1, que funcionam como notebook e como tablet, entregando assim o melhor dos dois mundos para os profissionais.”

Softwares corporativos apresentam oportunidades

Apesar do crescente número de pessoas utilizando dispositivos móveis para funções de trabalho, as aplicações corporativas adaptadas para dispositivos móveis ainda não decolaram no país. Das empresas com mais de 250 funcionários, apenas 19% utilizam algum tipo de aplicação corporativa móvel, como CRM, ERP ou SFA. Nas empresas com menos de 250 funcionários, a número cai para 12%. Aqueles que usam aplicações corporativas, preferem fazê-lo nos tablets do que nos smartphones – estes são preferencialmente utilizados para acesso a email (72%) e Internet (63%).

“Tablets de uso corporativo devem aumentar sua penetração nas empresas de acordo com o avanço dos aplicativos de negócios”, disse Bruno Freitas. “Verificamos que há bastante interesse por parte das empresas em adotar este tipo de aplicação, o que abre enormes oportunidades para empresas de software.”

“O mercado de software brasileiro sempre foi bastante forte no segmento corporativo, e a Intel está ajudando estas empresas a realizarem o salto em direção à mobilidade”, disse Rodrigo Tamellini. “Estamos ajudando os desenvolvedores a extraírem todo o potencial dos processadores Intel para as aplicações móveis, e mantemos comunidades bastante ativas relacionadas à mobilidade, como as comunidades de Android e HTML5. Por meio de programas de apoio, a Intel tem entregado a seus parceiros benefícios diversos, entre eles recursos de marketing e vendas, acesso a papers e materiais técnicos e comunidades online”

Consumerização não é uma escolha para a TI

A consumerização e o BYOD (traga seu próprio dispositivo, na sigla em inglês) continuam a crescer dentro das empresas brasileiras: em 2013, 38% das empresas permitiam o acesso aos dados corporativos em smartphones pessoais, contra 30% em 2012. No caso dos tablets, a permissão para uso no ambiente corporativo cresceu de 27% em 2012 para 29%. “Em 2012-2013, as empresas pararam de permitir o uso de smartphones pessoais enquanto criavam una estratégia integral de mobilidade. Em 2013, com um cenário mais claro, a tendência voltou a crescer, disse Bruno Freitas.

Entretanto, o modelo continua trazendo dor de cabeça aos departamentos de TI, em especial com relação riscos de segurança e de privacidade. No Brasil, apenas 40% dos dispositivos pessoais são inclusos nas plataformas de MDM (gerenciamento de dispositivos móveis, na sigla em inglês). O Brasil se encontra atrás da média da América Latina (47%), e de países como Argentina (64%) e Chile (45%).

A Intel defendeu um novo modelo para as empresas, o CYOD (escolha seu próprio dispositivo, em inglês), ao invés do BYOD. No CYOD, a empresa seleciona um leque de dispositivos de consumo e dá ao colaborador a chance de escolher o que mais lhe agrada. “O CYOD é um caminho do meio, onde a TI adquire um excelente grau de controle sobre os dispositivos que acessam dados corporativos e ao mesmo tempo satisfazem as demandas dos usuários”, explicou Rodrigo Tamellini. “Ignorar o fenômeno da consumerização não é uma opção: as empresas precisam criar políticas claras para os usuários e assegurar o controle dos dados corporativos.”

Nem todos os tablets nascem iguais

A Intel salientou a importância de escolher o dispositivo certo para o uso corporativo. O uso indiscriminado de produtos orientados ao mercado de consumo pode causar perda de produtividade, riscos de segurança e problemas de compatibilidade com os sistemas da empresa.

Os tablets orientados ao uso corporativo são pensados desde o início como uma ferramenta de trabalho eficiente, e que se adequa ao ambiente de TI da empresa. Estes produtos normalmente oferecem opções de gerenciamento remoto e níveis de segurança mais elevados. Também suportam aplicativos de escritório e possuem portas para conexão com periféricos. Como produtividade é essencial, esses modelos contam com maior capacidade de processamento.

A empresa demonstrou diversos novos dispositivos móveis com processadores de alta velocidade e grande capacidade de bateria, preparados para atender as demandas do mercado corporativo. A Intel destacou os benefícios de dispositivos 2 em 1 como boas opções para as empresas, devido a sua capacidade de funcionar como uma estação de trabalho móvel que entrega a mesma performance de um notebook moderno, sem perder a mobilidade dos tablets.

“Para muitos gestores de TI, o 2 em 1 é a solução perfeita, pois reduz o custo total de propriedade, diminui o inventário de dispositivos e entrega uma experiência que é altamente satisfatória e produtiva para o usuário”, concluiu Tamellini.

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Estão abertas as inscrições para o Desafio Intel 2013

Competição de empreendedorismo da Intel ganha novo formato e foca em tecnologias de informação e comunicação; vencedor irá passar pro programa de aceleração de startups

• Startups já podem se inscrever para participar do Desafio Intel, competição de empreendedorismo de base tecnológica organizada pela Intel.
• Participantes receberão mentoria de especialistas em venture capital e concorrem a um programa de aceleração de um mês nos Estados Unidos.
• Vencedor concorrerá com empresas da América Latina por uma vaga no Intel Global Challenge, competição global de empreendedorismo que conta com a participação dos principais players do mercado de venture capital do Vale do Silício.
São Paulo, 15 de março de 2013 – Já estão abertas as inscrições para o Desafio Intel, uma iniciativa projetada para estimular o desenvolvimento do ecossistema empreendedor no país, impulsionando a criação de projetos de negócios tecnológicos nas universidades. As inscrições vão até o dia 8 de abril, e podem ser realizadas pelo site www.desafiointel.com.
Diferente dos anos anteriores, onde empresas de base tecnológica de todos os setores participavam, a edição de 2013 da competição de empreendedorismo da Intel focará em empresas voltadas para tecnologias de computação. As empresas participantes devem atuar em um dos seguintes mercados:
• Internet, Mobilidade e Software: negócios escaláveis que façam uso de tecnologias inovadoras de computação, tais como: computação em nuvem, big data, conectividade móvel de alta velocidade, inteligência artificial, plataformas de computação móvel ou sensores avançados.
• Computação voltada à inovação social: negócios escaláveis que combinem resultados financeiros com um impacto social em setores como agricultura, educação, energia, finanças, meio ambiente, saúde, habitação, ciências biológicas ou água.
• Hardware e computação: negócios escaláveis baseados em soluções de hardware, incluindo tecnologias sem fio, processadores embarcados e computação perceptual.
“Há quase uma década a Intel mantém programas de fomento ao empreendedorismo no Brasil. Ajudamos a formar uma cultura e um mercado bastante atraente para a criação de startups de base tecnológica”, avaliou Rubem Saldanha, gerente de educação da Intel Brasil. “Com o crescimento do número de empresas criando tecnologias de computação inovadoras no país, acreditamos que este é o momento para uma competição focada especificamente no mercado de computação, que tem alto valor agregado e traz enormes benefícios para o país.”

Dez semifinalistas, selecionados por uma bancada de juízes especialistas nos mercados de venture capital e tecnologia, apresentarão suas empresas para uma banca examinadora em maio. Os juízes avaliarão as empresas com base em diversos critérios, tais como inovação no conceito ou produto oferecido pela empresa, competitividade e diferenciação no mercado, capacidade de execução do plano estratégico e qualificação e experiência do time.

O vencedor receberá mentoria de uma empresa especializada dos Estados Unidos e também uma bolsa de estudos para o YouNoodle Camp, um programa de aceleração de negócios no Vale do Silício que acontece durante o próximo mês de julho. No YouNoodle Camp, os participantes frequentarão cursos com professores de Standford, receberão assessoria de especialistas, participarão de painéis com peritos, visitarão diferentes empresas e se relacionarão com o ecossistema empreendedor mais bem sucedido do mundo. A empresa também concorrerá a uma vaga para representar a América Latina no Intel® Global Challenge 2013 na Universidade de Berkeley, onde competirão por prêmios em dinheiro no valor de US$ 100 mil.

“A competição é voltada para estudantes de graduação, pós-graduação e recém formados que tenham uma proposta de negócio no segmento tecnológico,” disse Javier F. Firpo, diretor do Programa de Educação e Responsabilidade Social Empresarial para a Intel América Latina “A inovação é fundamental para o desenvolvimento do planeta como um todo e o principal objetivo da Intel é estimular os jovens latino-americanos a desenvolverem tecnologia e contribuírem para o desenvolvimento econômico em seus países”.
Condições para a participação:

• A equipe precisa ter um membro que seja ou tenha sido nos últimos quatro anos estudante universitário buscando algum dos seguintes diplomas: licenciatura, graduação ou pós-graduação.

• Disponibilidade de um membro da equipe para viajar para a Califórnia e participar do YouNoodle Entrepreneurship Camp durante 30 dias no mês de julho.

• Os projetos devem ser inscritos em inglês.
• Os projetos devem estar relacionados a qualquer uma das seguintes áreas:
o Internet, mobilidade e software
o Soluções com tecnologias da Informação para problemas sociais
o Hardware e informática
• As equipes não devem ter recebido mais de US$ 250.000 em fontes de patrocínio ou fundos de investimento incluindo – mas não se limitando a – capital de risco, investidores ou fundos de investimento privado.
• A implementação deve ter um protótipo em funcionamento antes de 1º de outubro de 2013.
• A startup não pode ser uma filial de uma organização já existente (com fins lucrativos).

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Pesquisa da Accenture mostra que o impacto da mobilidade nos negócios pode ultrapassar o da Internet nos anos 90

Empresas dos mercados emergentes, como o Brasil, investem mais em tecnologias móveis
A Accenture, empresa global de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, lançou um estudo que mostra o desafio das lideranças de Tecnologia da Informação (TI) para entender e posicionar a mobilidade dentro dos negócios, principalmente, nos mercados emergentes. As lideranças desses países, inclusive do Brasil, consideram o tema como prioridade número um para alavancar os negócios.

Dois terços (67%) dos Chief Information Officers (CIOs) e outros profissionais de TI consultados acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível ou, até ultrapassar, o impacto realizado pela Internet na década de 1990. A pesquisa também descobriu que mais de dois terços (69%) dos entrevistados consideraram alocar mais de 20% do orçamento discricionário para promover capacidades de mobilidade para os negócios, ainda neste ano – com um forte contraste entre os executivos dos mercados emergentes (94%) e os que atuam nos países maduros (35%).

A pesquisa ainda apontou que 48% dos entrevistados dos mercados emergentes têm uma estratégia para mobilidade amplamente desenvolvida, enquanto apenas 12% dos entrevistados nos países maduros alegaram ter estratégias encaminhada no mesmo nível.

De acordo com Renato Improta, líder da área de Mobilidade da Accenture, a maioria dos CIOs, agora, reconhecem o potencial da mobilidade para transformar seu negócio e esse fato pode ser notado a partir do crescente gasto com mobilidade dentro do orçamento de TI. “A mobilidade hoje não é simplesmente uma extensão do legado de TI, é uma nova e complexa forma de realizar negócios”, finalizou Improta.

O estudo também apontou algumas áreas de preocupação, que podem atrapalhar a adoção de aplicações móveis pelas empresas, 50% dos entrevistados citaram a segurança como o principal fator que as impede de atender suas prioridades em mobilidade. Custo e orçamento ficou em segundo lugar (43%), enquanto a interoperabilidade com os sistemas atuais ou a falta de compreensão sobre os benefícios da tecnologia ficou em terceiro (26%).

A pesquisa ainda consultou os desenvolvedores de aplicativos móveis e, segundo eles, nenhum dos sistemas operacionais mais utilizados para smartphones é visto como totalmente seguro. Entretanto, mais de metade (53%) elegeu o sistema operacional da Apple iOS como o melhor nessa categoria, enquanto o sistema operacional do Google Android ficou em segundo lugar, com 24%.

Os resultados do estudo mostram os desafios criados pela fragmentação do mercado, com um número variado de plataformas e dispositivos móveis em uso. Os desenvolvedores de aplicativos avaliaram essa fragmentação como difícil de gerir e rentabilizar. Já para os profissionais de TI, ela dificulta a capacidade da empresa para acomodar uma das tendências mais fortes da mobilidade – funcionários que desejam utilizar seus dispositivos móveis no trabalho e rodar aplicações corporativas neles.

Nesse cenário, os profissionais de TI e desenvolvedores de aplicativos têm planos diferentes para gerar receita. Na área empresarial, 42% dos profissionais indicaram que querem melhorar o trabalho em campo ou a prestação de serviços ao cliente com acesso instantâneo às bases de dados corporativos, informações relevantes de negócio e processamento de transações. Os desenvolvedores de aplicativos citaram downloads (41%), aplicativos para compras (29%), publicidade tradicional (24%) e inscrições (20%) como formas de rentabilizar aplicativos idealizados para os consumidores.

Outro dado interessante é que cada vez mais os profissionais de TI, que atuam em mercados emergentes, têm foco em soluções móveis – quando comparados com aqueles que atuam em mercados maduros. Nos países latino-americanos e asiáticos, 93% e 81%, respectivamente, indicaram que a mobilidade gerará novas receitas significativas, mas apenas 66% dos europeus e 56% dos norte-americanos entrevistados têm a mesma opinião. Da mesma forma, metade dos mexicanos e chineses, bem como 40% e 32% dos entrevistados indianos e brasileiros, respectivamente, concordaram que o impacto da mobilidade nos negócios pode ser maior do que o causado pela onda da Internet em 1990. A pesquisa concluiu, ainda, que apenas um em cada cinco (20%) entrevistados do Reino Unido e Estados Unidos concordaram.

De acordo com o estudo da Accenture os profissionais de TI devem criar uma estratégia global de mobilidade empresarial. Para que isso seja possível, a Accenture recomenda uma abordagem que inclui três elementos: tecnologia, requisitos de negócio e gestão.

“As empresas precisam desenvolver uma lista abrangente dos projetos de mobilidade que têm em curso e esclarecer os objetivos, acelerar e padronizar as iniciativas, além de inovar para criar vantagens competitivas”, explicou Improta. “As empresas devem rever a sua estratégia para mobilidade a cada seis ou 12 meses (ao invés de cliclos de 12 a 18 meses), para garantir que estão fazendo suas apostas sobre as tendências certas”.

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