Orçamentos de marketing digital irão aumentar 8% em 2015, diz Gartner

De acordo com estudo feito pelo Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, junto a executivos de marketing, os orçamentos de marketing permaneceram saudáveis no ano de 2014. Em média, as empresas gastaram 10,2% do seu faturamento anual de 2014 em atividades gerais de marketing, e 50% das companhias entrevistadas planejam aumento em 2015. Os gastos com marketing digital, por sua vez, tiveram média de um quarto do orçamento de marketing em 2014. O estudo revela também que, para 51% das empresas que planejam aumentar seus orçamentos de marketing digital em 2015, o crescimento médio será de 17%.

Todas essas informações estão no relatório ‘Digital Marketing Spending do Gartner’, que se baseou em um estudo com 315 pessoas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Os pesquisados representam empresas com um faturamento anual superior a US$ 500 milhões em seis indústrias: serviços financeiros, alta tecnologia, manufatura, mídia, varejo e transportes e hospitalidade.

“O montante do orçamento de despesas de marketing com experiência dos clientes em 2014 é consistente em todas as principais demografias do estudo, com uma média de 18%”, diz Jake Sorofman, Diretor de pesquisas do Gartner. “O estudo também descobriu que o maior investimento em tecnologia de marketing em 2014 é para a experiência dos clientes, também considerada por muitas empresas como o principal projeto de inovação, pouco acima da inovação de produtos”.

Os orçamentos de marketing continuam saudáveis. Quanto maior a empresa, maior o orçamento de despesas com marketing, como porcentagem do faturamento – aquelas com faturamento de US$ 5 bilhões ou mais reportaram 11%, comparados com 9,2% para aquelas com faturamento entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Os orçamentos de marketing como porcentagem do faturamento variam muito, com 46% gastando menos que 9% do faturamento, 24% gastando entre 9% e 13% do faturamento, e 30% gastando mais de 13% do faturamento. Os 50% das empresas que planejam um crescimento reportam um aumento médio de 10,4% em 2015. Dessas, as que reportam e superam seus concorrentes, disseram que planejam um aumento de 13,6% em 2015.

“A linha entre o marketing digital e o tradicional continua nublada”, comenta Laura McLellan, Vice-presidente de pesquisas do Gartner. “Para os executivos, o ano de 2014 significou menos marketing digital do que marketing em um mundo digital. Portanto, houve um mix de marketing mais equilibrado e integrado do que em anos anteriores, que eram caracterizados por silos on-line e off-line. A experiência digital resultante move os clientes na direção de um modelo de compras self-service, permitindo reduções nos orçamentos de vendas que foram projetados em função de modelos físicos mais antigos”.

Cerca de 68% dos pesquisados disseram que suas empresas tinham um orçamento separado para marketing digital. Porém, é difícil avaliar como as empresas estão gastando com o marketing digital, porque o tratamento dos orçamentos varia conforme a empresa. Algumas têm orçamento de marketing digital no total (32% dos pesquisados), outras em detalhe (36%) e outras ainda que incorporaram o marketing digital em cada função do orçamento de marketing (23%) ou nenhuma das anteriores (8%).

Como em anos anteriores, o estudo revelou que, quando se trata da alocação do orçamento de marketing digital por atividade, a propaganda digital está no topo. Porém, há menos diferença entre essa e outras atividades no ano, comparado ao ano passado, pois os negociantes protegem suas apostas. Os gastos com propaganda digital vão crescer em 2015. As marcas, agências de propaganda e editores (publishers) investem em maneiras de entregar propaganda mais relevante às pessoas. Um fator que alimenta essa tendência é o uso de mídia programática, que permite aos negociantes mirar na audiência que querem e automatizar regras de negociação para as propagandas com base no valor de negócio que entregam. Apesar disso, o estudo sugeriu que, em 2015, a propaganda digital compartilhe sua posição de topo com o marketing móvel.
Com os gastos do marketing digital em ascensão, foi perguntado aos pesquisados de onde demandava o financiamento adicional:
“A pesquisa 2014 CEO Survey do Gartner descobriu que o marketing digital é a prioridade nº 1 dos CEOs para capacidade de negócio viabilizada por tecnologia para investimento durante os próximos cinco anos”, diz Yvonne Genovese, Vice-presidente de gerenciamento do Gartner. “Portanto, não é surpresa o estudo sobre gastos em marketing digital revelar que 60% das empresas que justificaram um aumento no orçamento de marketing para o marketing digital obtiveram um financiamento adicional de algum outro local na organização”.

Informações adicionais estão no relatório “Presentation for CMO Survey 2015: Eye on the Buyer”. Esse relatório pode ser encontrado no website do Gartner: http://gtnr.it/1nWqjpL.
Essa pesquisa faz parte do programa do Gartner para Líderes de Marketing. Esse programa oferece diretrizes personalizadas e em tempo real para o marketing digital, da visão à execução. O foco do Gartner for Marketing Leaders é ajudar os negociantes digitais em oito áreas: tecnologia de marketing emergente e tendências, marketing social, marketing móvel, comércio digital, marketing multicanal, marketing dirigido por dados, gestão de marketing e experiência do cliente.

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Participe do PARANÁTIC 2014, maior evento estadual de tecnologia

O PARANÁTIC 2014 conecta você ao futuro da tecnologia. Saiba mais em www.paranatic.com.br

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;
Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;
Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.
Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5º convite.


Reservas também podem ser feitas pelo e-mail
assespro@assespropr.org.br.

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O dia em que o dono da Amazon fez SEO

Por Diego Ivo*

“Os registros da Internet mostram que, durante aquele período [meados de 1994], eles registraram os domínios Awake.com, Browse.com e Bookmall.com. Bezos [o fundador da Amazon] também considerou Aard.com, de origem irlandesa, por um curto tempo. A ideia era usar a palavra para aparecer no topo da maioria das listas de websites, que na época seguiam a ordem alfabética.” (A Loja De Tudo – Jeff Bezos E A Era Da Amazon, de Brad Stone)

O trecho acima, do excelente livro A Loja de Tudo, que conta a história de Jeff Bezos e, portanto, da Amazon.com, narra as peripécias que levaram ao nome do maior e-commerce do mundo. O que poucos sabem é que ele surgiu levando em conta as práticas de SEO daquele tempo, em que os sites eram ordenados nos buscadores (na verdade, diretórios de sites) em ordem alfabética. Bezos, durante essa época, consultou todas as palavras com a letra “A” em um dicionário até chegar ao “Amazon”.

Desde os primórdios da Internet, Bezos sabia que os buscadores eram grandes responsáveis pelo tráfego a sites na web. Até hoje, segundo um levantamento feito pela Conversion, os mecanismos de busca são um dos grandes responsáveis por visitas a sites, respondendo por 50% das visitas a sites no Brasil. Desse tráfego, 34,5% dos acessos são oriundos da busca natural, cujo trabalho de SEO é responsável por otimizar.

Amazon refere-se ao Rio Amazonas, imenso e gigante, cuja grandeza Jeff Bezos julgou que descrevia perfeitamente seu projeto ambicioso. Sem contar a letra “A”, que há mais de 20 anos praticamente garantia o primeiro lugar nos mecanismos de busca. Vale ressaltar que essa é uma técnica dos primórdios de SEO e que está completamente ultrapassada.

Mas a lição de investir em SEO dada por um dos mais bem sucedidos e-commerces do mundo continua viva. Só a título de estatística, em agosto de 2014 o tráfego de busca orgânica da Amazon foi estimado em cerca de 230 milhões de visitas por mês.

*Diego Ivo é CEO da Conversion, maior empresa especializada em otimização de sites (SEO) do Brasil

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Consolidação do Marco Civil acelera corrida por profissionais de Compliance nas empresas de Internet

O marco civil da Internet entrou em vigor em junho deste ano, obrigando muitas empresas a repensar suas práticas na rede. O que antes era cuidado passou a ser obrigação. As organizações passaram a rever suas práticas e até a criar áreas especializadas, cujo foco é o desenvolvimento de políticas para a Internet de acordo com a nova legislação. Segundo especialistas da LEC – Legal Ethics and Compliance, empresa brasileira focada na divulgação e promoção do conhecimento em Compliance, já é possível notar o crescimento de um novo mercado para os profissionais de Compliance neste cenário, mas ainda falta qualificação e embasamento para atuação desses profissionais.

O Marco Civil interfere na área de compliance em especial para os provedores de Internet e de conteúdo, porque a eles aplicam-se importantes regras a serem seguidas, como a neutralidade da rede e a guarda dos registros e logs. Mas há outra perspectiva, que é a de por o compliance em discussão no seu aspecto digital de forma mais ampla.

O Marco Civil considera a Internet uma ferramenta fundamental para a liberdade de expressão e defende alguns pontos fundamentais para que esse objetivo se cumpra como a neutralidade da rede e a responsabilidade por conteúdo. Muito se discute hoje sobre segurança da informação e profissionais que atuam como “guardiões” dessas informações na empresa estão sendo cada vez mais disputados no mercado de trabalho. “O Marco Civil da Internet torna imprescindível a criação ou reforço do Compliance em segurança da informação e em privacidade”, afirma Alessandra Gonsales, sócia da LEC.

As mudanças práticas trazidas pela nova lei atingem diversos segmentos de mercado, em especial empresas que fornecem conexão de Internet, mídias sociais, comércio eletrônico, bancos, empresas de armazenagem de dados, hospedagem e fornecimento de serviço de cloud computing, toda a administração pública no tocante a contratação de recursos de TIC e, é claro, o próprio Judiciário.
Um das áreas que mais sofre mudanças com a chegada do Marco é a das empresas de mídia, pesquisa e estatísticas on-line, que trabalhavam, até então, com análises do comportamento dos internautas para gerar seus negócios. É preciso agora entender como obter os mesmos resultados atuando de acordo com o que pede a lei.

“O compliance na área digital está cada vez mais forte, mas ainda há muito o que crescer e aprimorar. Estar em conformidade com as leis e demais normas só faz sentido se feito de formal global, abrangente e hoje essa responsabilidade passam, invariavelmente, pela Internet”, explica Gonsales.

Para que isso seja possível, é preciso qualificar os profissionais de Compliance que irão atuar com as questões referentes ao Marco Civil. Ainda não existem no País cursos especializados apenas na área, mas diversos escritórios de advocacia têm prestado consultoria a empresas interessadas. A LEC, por exemplo, já está investindo em cursos rápidos com essa temática e promoverá em setembro o Compliance Day com a temática “Compliance além da lei anticorrupção”, no qual abordará o impacto do Marco Civil e a importância do Compliance Digital, dentre outros assuntos.

“Há muito a se fazer neste sentido, como pensar em medidas que impeçam vazamento de dados das empresas, evitando divulgação indevida de conteúdo sensível e que pode acarretar até mesmo crimes, como os de concorrência desleal. Os casos de empresas que são vítimas de crimes digitais estão cada dia mais comuns, por isso o compliance deve abranger também questões digitais e criminais. Nas aulas do curso dedicamos um amplo espaço para a troca de experiências e essa troca é fundamental para questões ainda muito recentes, como é o caso do Marco Civil”, finaliza Gonsales.

O Compliance Day acontecerá no dia 25 de setembro, das 13h30 as 17h30, no Hotel Golden Tulip Belas Artes, na Rua Frei Caneca, 1199, em São Paulo.

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Como baixar e transferir arquivos gigantes na internet

Baixar e transferir grandes arquivos não é tarefa das mais difíceis, desde que você tenha uma internet banda larga com uma velocidade razoável. Atualmente, um dos maiores acervos da rede é distribuído por meio do protocolo BitTorrent.

Usar esse sistema exige um programa receptor e o aprendizado de alguns termos. Outro detalhe: dependendo do tamanho do arquivo e do número de pessoas que compartilham o conteúdo, um download pode durar dias.

Os programas que usam o BitTorrent não possuem buscadores que mostram diretamente os arquivos. É preciso entrar em sites de conteúdo e baixar um documento que indica ao software o caminho até o filme, o jogo ou o pacote de dados desejado.

A velocidade da rede BitTorrent depende da quantidade de usuários que estão baixando o mesmo conteúdo. Por isso, o ideal é escolher arquivos que tenham o maior número de seeds, ou sementes. Dessa forma, os trechos do documento estarão disponíveis em um número maior de fontes e a cópia será mais veloz.

Depois de escolher e de copiar um arquivo torrent para sua máquina, será preciso usar um programa especial que interpretará as direções e começará o download. Entre as opções mais populares estão uTorrent, Azureus, Shareaza, BitComet, entre outros.

Quando o download terminar, o arquivo continua sendo compartilhado. Essa tarefa ajuda os outros usuários a baixar conteúdo com mais rapidez, mas não é obrigatória. Se quiser, é possível cancelar o upload e apagar o arquivo torrent de sua máquina.
Mas se seu problema não é baixar, e sim transferir arquivos grandes, páginas na internet podem dar um bom auxílio.

Sites que transferem arquivos

O YouSendIt tem a capacidade de armazenamento de arquivos até 1 Gb e não indica limites quanto ao tamanho de cada arquivo a subir. Ele garante a privacidade de dados usando codificação e outras medidas de segurança. Não interfere com o uso de firewall. Os arquivos são apagados do servidor em uma semana.

Já o RapidShare não exige que o usuário complete nenhum dado, só se busca o arquivo no PC e faz o upload. Ele gera um link para baixar o arquivo. Em seguida, o próprio usuário envia um e-mail para o destinatário com o link para que faça o download.
A vantagem é que se pode mandar o mesmo arquivo para muitas pessoas. Ao baixá-lo, todos são informados de que há um serviço pago que suporta aceleradores de download. Ele apresenta um limite máximo de arquivos de até 30 Mb, mas mantém o material no servidor por 30 dias.

O SendThisFile é a versão gratuita de um serviço criado para profissionais e empresas. Nele, o arquivo enviado é apagado em três dias. Por outro lado, o sistema não limita a quantidade nem o tamanho dos arquivos, e permite até três descargas por envio.

O ponto negativo do SendThisFile é que ele não permite enviar um arquivo a múltiplos destinatários. Somente suas versões pagas possibilitam essa função, protegendo também o material com encriptação de 128 bits SSL, entre outras possibilidades.

O Dropload, por sua vez, permite subir arquivos de até 100 Mb cada, mas não indica se há limite para a quantidade de arquivos a ser enviada. Ele some do sistema quando o destinatário o baixa, ou depois de passada uma semana.

Antes de usá-lo, é preciso se cadastrar. O destinatário vai receber um e-mail com instruções para baixar o arquivo. Para enviar o mesmo a várias pessoas, deve-se pagar pelo serviço.

O MEGA é um serviço de armazenamento em nuvem que oferece 50 GB de espaço totalmente grátis para qualquer pessoa hospedar seus arquivos.

Todo o conteúdo armazenado no MEGA é criptografado. Essa medida foi implementada para isentar Kim Dotcom e a equipe do MEGA de qualquer responsabilidade sobre os documentos hospedados no serviço, uma vez que somente o dono dos itens sabe seu conteúdo.
O 4shared Desktop, programa para Windows, Mac e Linux, é o famoso serviço que permite ao usuário fazer upload de seus arquivos. Depois que o envio é feito, um link é gerado para que a pessoa possa compartilhar o conteúdo com amigos e parentes.

Com ele é possível fazer upload gratuitamente de até 10 GB, bastando para isso realizar um cadastro simples e fácil no site do serviço. Caso opte pela conta paga, você terá muitas outras vantagens, como velocidade de download ilimitada, além de 500 MB de upload.
Já o MediaFire é um site que oferece a opção de compartilhar um arquivo mais fácil e muito simples. Basta escolher as pessoas que abrirão os seus arquivos. Nele, só é preciso carregar os dados para upload uma vez. O site foi reestruturado recentemente e virou um serviço de armazenamento na nuvem com um bom atrativo: possui espaço ilimitado.

Porém, os arquivos armazenados em contas gratuitas devem ter tamanho máximo de apenas 200 MB.
Outra opção é o WeTransfer, uma solução cloud computing que ajuda na tarefa de transferir arquivos pesados. Em sua versão gratuita, o usuário não precisa fazer qualquer cadastro para utilizá-lo e pode enviar arquivos com tamanho de até 2 GB (não há limite de uso por dia, envie quantas vezes quiser) para até 20 endereços de e-mail diferentes.

O arquivo enviado na versão gratuita fica nos servidores da empresa por cerca de 15 dias e depois é automaticamente apagado. Na versão premium, o internauta pode enviar arquivos de até 10 GB e terá à disposição espaço de 50 GB para armazenar arquivos sem data de validade. Custa US$ 10 por mês e pode ser paga anualmente.

O Sendspace é um serviço gratuito para transferir arquivos até 300 MB. Ele é capaz de enviar de 1 a 5 ficheiros simultaneamente para um endereço de e-mail a escolher, acrescentando uma mensagem extra ao envio.

Para enviar arquivos maiores que 300 MB é preciso ter a conta premium, cujo valor varia de acordo com o pacote. A conta paga permite editar os arquivos enviados e verificar se já foi realizado o download.

O DropBox é um software desenvolvido para a sincronização de arquivos entre vários dispositivos (computadores, iPhones e iPad). Com uma conta grátis você tem direito a até 2 GB de arquivos. Os usuários também podem usar o serviço online, sem baixar programa.
Uma das grandes vantagens é ter sempre disponíveis os ficheiros mais importantes. Caso eles sejam apagados sem querer, é possível ir ao site e colocá-los novamente na pasta.

Os usuários de smartphones com sistema operacional Android possuem diversas formas de personalizá-los. Entre elas está a criação de atalhos na tela de bloqueio do dispositivo. Você pode fazer isso por meio de aplicativos ou nas opções próprio aparelho. Diretamente do celular, apenas para quem tem a partir da versão 4.2 do Android.

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Os benefícios da criptografia para os negócios

Por Gabriel Silva, Arquiteto de Software da Stone Age

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, a criptografia é um campo de conhecimento que está presente regularmente na vida da maioria dos cidadãos. Por exemplo, na hora de realizar uma compra online, consultar um extrato bancário e até mesmo enviar conversas e imagens através de aplicativos de smartphones ou nas comunicações internas em empresas. Apesar de ser muito utilizada em atividades cotidianas, essa tecnologia ainda é cercada de mistério. Então o que é exatamente a criptografia e por que deve ser usada?

A palavra criptografia, que vem do grego “grafia escondida”, é um ramo da matemática cuja função é permitir que mensagens sejam trocadas de modo que apenas o destinatário veja o conteúdo. Isto é, ninguém pode saber qual o saldo da sua conta ou ler seus e-mails sem sua autorização. A criptografia é feita através de cálculos matemáticos complexos, o que torna o conteúdo da mensagem indecifrável para alguém que não deveria ter acesso àquela mensagem. Desde o desenvolvimento das primeiras formas de criptografia, a técnica tem sido usada extensivamente no campo militar para transmissão de ordens e troca de informações sensíveis. Com a criação da Internet e do aumento do tráfego de informações pessoais, como conversas, fotos e informações bancárias, tornou-se indispensável desenvolver uma forma de proteger esses dados, e o uso da Criptografia chegou para fazer isso.

Quando não há preocupação com a proteção dos dados dos clientes, as empresas podem acabar sendo alvo de ataques e sofrer um grande baque na confiança de seus serviços. Dentre casos recentes, podemos destacar o da Sony, que em abril de 2011 teve vazados dados de aproximadamente 77 milhões de usuários da PSN (PlayStation Network), serviço que disponibiliza jogos e outros conteúdos de entretenimento, incluindo dados pessoais como nome, endereço, senha, números de cartão de crédito, dentre outros. Isso aconteceu porque hackers conseguiram acesso a máquinas da rede interna da Sony e os dados dos clientes estavam armazenados sem nenhum tipo de criptografia. O resultado foi que a Sony ficou mais de 20 dias com seu serviço fora do ar, estimando suas perdas em U$171 milhões no período, entre atualizações de segurança e suspensão do serviço.

Em junho de 2013, surgiram as primeiras publicações de documentos vazados da NSA (National Security Agency) por Edward Snowden, ex-funcionário da CIA, que mostravam que os serviços de inteligência norte-americanos obtinham acesso a informações secretas através de uma rede de grampos e parcerias com grandes empresas. Essa vigilância se dava na forma de gravações de ligações, acesso a contas de e-mail, monitoramento do tráfego de informações na rede, além de outras fontes de informações armazenadas por empresas. A revelação levantou a discussão sobre a validade da violação da privacidade de informações pessoais em favor de assuntos de segurança nacional, como a NSA categorizou seus esforços. Essas informações foram obtidas, principalmente, por meio de dados não criptografados na Internet.

Com o aumento na veiculação de notícias sobre perdas financeiras e de dados por conta de falhas de segurança, as empresas têm tido um cuidado maior com a segurança das suas informações e de seus clientes. A criação de equipes responsáveis pela segurança dos dados armazenados é uma prática que tem se tornado cada vez mais comum. Para evitar o uso de métodos criptográficos inseguros, existem órgãos como o NIST (National Institute of Standards and Technology, dos EUA) que mantêm listas atualizadas de modelos considerados seguros.

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Atlético Paranaense garante que WI-FI vai funcionar normalmente na Arena da Baixada durante a Copa

O Clube Atlético Paranaense divulgou comunicado em que desmente notícias de que a Arena da Baixada não teria condições de oferecer serviço de internet WI FI durtante os jogos da Copa do Mundo.

Veja o que diz o clube:

Muito tem se falado a respeito da qualidade do sinal de telefonia móvel nos estádios brasileiros durante a Copa do Mundo. Chega a ser até engraçado ouvir das operadoras e suas entidades representativas que a culpa de um mau serviço durante a competição da FIFA é dos administradores dos estádios. Tal afirmação até teria lógica caso os usuários de telefones celulares tivessem um serviço de excelência no dia a dia, ao contrário, todos conhecem a precariedade de tal serviço e prova maior são as milhares de reclamações feitas aos órgãos de defesa do consumidor. A mídia noticia diariamente a situação pela qual passam os usuários de telefonia celular no Brasil, as centenas de multas aplicadas as operadoras em função de serviços de péssima qualidade vendidos são a prova que a situação calamitosa não acontece apenas quando realizam-se grandes eventos em nosso país.

As exigências da FIFA em relação a melhoria do sinal de telefonia nos estádios da Copa 2014 tratam única e exclusivamente da instalação de sistema de antenas, sendo que o serviço de Internet WI FI nunca foi solicitado. Para melhor entendimento, descrevemos abaixo como está a situação do sinal de telefonia móvel e WI FI na Arena do Atlético Paranaense:

1 – Dentre as exigências da FIFA para os estádios está a melhoria do sinal de telefonia móvel, o que exige a instalação de um Sistema de Distribuição de Antenas (DAS). Para isto, é necessário um espaço físico para a sala de controles e a permissão para a instalação de antenas em vários pontos do estádio;

2 – As operadoras constituíram um consórcio para negociar com os estádios a utilização destes espaços. A líder do consórcio para a negociação com o Atlético Paranaense é a TIM;

3 – Recebemos do consórcio uma proposta para a utilização do espaço, que foi prontamente rechaçada pois iria contra os interesses do Clube. Tentamos de todas as formas um acordo, mas, infelizmente o consórcio se mostrou irredutível em suas pretensões para obter a autorização do uso do estádio em condições extremamente prejudicais ao CAP;

4 – Fomos então à procura de alternativas para podermos atender às exigências da FIFA e fizemos uma parceria com a Lemcon Américas, empresa especializada neste tipo de serviço. Esta parceria não só atende as exigências da FIFA em prover para os torcedores durante a Copa do Mundo um ótimo sinal de telefonia como também dá ao Atlético Paranaense condições de oferecer excelentes serviços de comunicação aos frequentadores do seu estádio no legado;

5 – Quanto ao WI FI, apesar desta tecnologia não ser exigência FIFA para a Copa, nós a teremos sim disponível em nosso Estádio

O Atlético Paranaense vem demonstrando seu compromisso em dotar seu estádio do que há de melhor para recebermos os aficcionados de diversas partes do mundo para as disputas da Copa do Mundo FIFA 2014. No caso do sinal para a telefonia celular, estamos realizando tarefas além das exigências da FIFA – caso do WI FI – como forma de colaborar para o sucesso do evento. O que não podemos admitir é que as operadoras de telefonia, que prestam um serviço no nível que seus usuários bem conhecem, queiram jogar a responsabilidade de prover sinal de qualidade durante a Copa do Mundo aos proprietários dos estádios.

Conforme está demonstrado acima, o Atlético Paranaense tomou todas as providências necessárias para dotar o estádio de excelência na área tecnológica, mas o fez pensando também nos seus interesses e de seus torcedores não permitindo ser a instituição explorada por quem quer que fosse!

Fonte: Atlético Paranaense

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73% dos usuários de Internet consomem conteúdo multimídia

A Qualcomm, líder mundial em tecnologia sem fio, realizou o estudo Índice Qualcomm da Sociedade da Inovação (QuISI), em parceria com a Convergencia Research, para entender o grau de adoção, assimilação e uso das novas tecnologias na sociedade. Os dados da amostra apontaram que 73% dos usuários de Internet consomem conteúdo multimídia de seus dispositivos móveis. Nos critérios da pesquisa, usuários multimídias são os que assistem vídeos e escutam músicas.

Os primeiros resultados da pesquisa trouxeram dados sobre “Pessoas e Conectividade”, apontando que a Internet mudou a forma de como o público usa os dispositivos móveis para o entretenimento. Os dados da amostra apontaram que o consumo multimídia é o mais universal na Internet, e mais comum que qualquer outro, como: acessar bancos online, e-commerce e games. As diferentes categorias foram denominadas ‘Basic’, ‘Smart’ e ‘Hyper’, com os seguintes perfis de adoção tecnológica:

• Basic: Tem um feature phone e outros dispositivos. Conectou-se à Internet por pelo menos um desses dispositivos. Dos usuários de Internet pesquisados, 36% enquadraram-se na categoria Basic.

• Smart: Tem um smartphone e outros dispositivos. Usa até dois dispositivos para se conectar a Internet. Dos ouvidos pelo estudo, 41% se enquadram nessa categoria.

• Hyper: Tem um smartphone e outros dispositivos. Usa pelo menos três dispositivos para se conectar a internet e abrange 21% dos pesquisados.

Principais características de conteúdos multimídia:

• O consumo multimídia aumenta quando a faixa etária é mais baixa, chegando a um nível máximo de 88% de usuários de 16 a 25 anos no perfil Hyper

• 64% dos usuários de smartphone consomem conteúdo multimídia.

• 88% dos usuários ‘Hyper’ consomem conteúdo multimídia por meio do dispositivo móvel.

• 46% das pessoas que têm um smartphone utilizam redes móveis para escutar música.

• Do total de 80% dos usuários da Internet que assistiram a vídeos online nos últimos três meses, 57% assistiram através de seus smartphones.

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Governo e prefeitos assinam protocolo para implantar o Rede 399

O secretário estadual de Assuntos Estratégicos, Edson Casagrande, prefeitos e técnicos responsáveis pelos sistemas de informática dos municípios do Paraná assinaram nesta quarta-feira (26), em Curitiba, protocolos de intenções para a implantação do programa Rede 399 – Internet para Todos. Os 37 documentos assinados representam o primeiro passo para o processo de instalação do serviço e a oferta de internet banda larga de qualidade aos municípios.

“É um projeto inovador, simples e de baixo custo. Após a assinatura dos protocolos já passamos as orientações para os municípios e provedores para a licitação do serviço. O governo idealizou este programa para evitar os entraves burocráticos que muitas vezes fazem um projeto público não desenvolver”, afirmou o secretário Edson Casagrande.

Por meio de incentivos, como a isenção de impostos e financiamentos a juros baixos, o Governo do Estado pretende incentivar a modernização da gestão pública nas prefeituras e levar internet de qualidade à maior parte dos cidadãos. “A compra de equipamentos e a instalação do serviço é feito por meio de uma linha de crédito com juros subsidiados, com longo prazo de pagamento. Além disso ofertamos gratuitamente suporte técnico e software de gestão aos municípios”, destacou Edson Casagrande.

De acordo com ele, 366 municípios paranaenses têm menos de 25% da população com acesso à internet. Além disso, com uma rede de banda larga as cidades terão acesso a serviços como Internet Wifi, Telefonia VoiP, Tevê a cabo, serviços de monitoramento, entre outros.

O prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, afirmou que desde o lançamento do programa, em dezembro do ano passado, realizado pelo governador Beto Richa, o município desenvolveu um plano de trabalho para a implantação do Rede 399. “É um presente que o governo dá para o município. Matinhos dará um salto na área tecnológica com abrangência em todos os órgãos municipais e todos os bairros”, disse.

Mauro Paulek, prefeito de Mariópolis, reforçou que o serviço é fundamental para os pequenos municípios, principalmente aos que têm dificuldades para a instalação de internet banda larga. “Vamos atender as necessidades dos bairros, prefeitura, departamentos públicos, escolas e comunidade”, afirmou.

“A internet banda larga é uma ferramenta importante, nosso município precisa de tecnologia e assim nossa população terá mais acesso à informação e às redes sociais”, afirmou o prefeito de São Jorge do Oeste, Gilmar Paixão.

O prefeito de São João, Altair José Gasparetto, ressaltou ser importante ofertar à população mais carente uma internet de qualidade, ajudando todos os moradores. “Sabemos que a internet é fundamental para o desenvolvimento de um municípios de das pessoas”.

PROGRAMA – O programa foi desenvolvido pela Secretaria para Assuntos Estratégicos, em parceria com a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná), e apoio da Agência de Fomento do Paraná.

O presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite, apontou que a Celepar tem um trabalho intenso na área de conectividade com mais de 5.500 mil pontos de acesso no Estado interligados com as administrações municipais e 10 núcleos regionais que estão à disposição das prefeituras e cidadãos para auxiliarem no processo. “A nossa preocupação, também, é ir em direção à comunidade, ao cidadão que mais precisa utilizar a internet”, disse Leite.

COMO FUNCIONA – Com a Rede 399 o governo pretende disseminar o uso de internet banda larga nas cidades paranaenses. Hoje, a fibra óptica da Copel está presente nos 399 municípios do Estado, com pelo menos um ponto de ligação. A ideia é que provedores locais – ou Serviços de Comunicação Multimídia Locais (SCM) –, incentivados pelas próprias prefeituras, ampliem o serviço.

Os provedores terão redução de 95% no ICMS cobrado de mercadorias adquiridas para implantar a rede (desde que sejam fabricadas no Paraná). Eles também contarão com financiamentos da Fomento Paraná, com juros abaixo do preço de mercado, para facilitar a realização dos projetos. As prefeituras, por sua vez, podem requerer recursos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por meio de programas que incentivam a modernização da gestão pública.

BENEFÍCIOS – O cadastro de projetos para a Rede 399 pode ser feito tanto pelas prefeituras – que podem licitar o serviço de banda larga – como por empresas provedoras, legalmente autorizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), interessadas na oferta.

Um dos requisitos para a aprovação dos projetos é que todos os órgãos públicos na cidade sejam interligados pela rede de banda larga para criar uma moderna rede de gestão pública, com serviços online e integrados. As prefeituras também poderão disponibilizar internet gratuita em locais públicos, como praças, escolas e locais de grande aglomeração.

Fonte: Governo do Paraná

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Plenário da Câmara aprova marco civil da internet

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou há pouco o marco civil da internet (PL 2126/11, do Executivo), que disciplina direitos e proibições no uso da internet, assim como define os casos em que a Justiça pode requisitar registros de acesso à rede e a comunicações de usuários. A matéria foi aprovada em votação simbólica e será encaminhada para o Senado.

Segundo o texto aprovado, do relator Alessandro Molon (PT-RJ), não será mais exigido o uso de data centers no Brasil para armazenamento de dados; e a regulamentação por decreto da neutralidade da rede deverá seguir os parâmetros estabelecidos na lei, conforme previsto na Constituição. Para elaborar o decreto, a Presidência da República deverá ouvir a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comitê Gestor da Internet (CGI).

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IDC: 2014 será um ano de crescimento, inovação e transformação no uso de tecnologias

De acordo com a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. o investimento em TI na região será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Os tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido de TI, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões para 2014 foram apresentadas pela IDC América Latina. As previsões específicas para o Brasil serão apresentadas na primeira semana de fevereiro, pela IDC Brasil.

“A inovação e o valor são dois fatores chave para gerar competitividade sustentável na América Latina durante 2014; onde as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) desempenharão um papel cada vez mais importante. A migração para a terceira plataforma (uma mudança arquitetônica baseada em quatro pilares: Cloud, Big Data, Mobilidade e tecnologias sociais) será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, disse Ricardo Villate, Vice-presidente do Grupo na IDC LA.

Com base nas percepções dos principais analistas da IDC América Latina, 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores, em que as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013. Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru.

Principais previsões para América Latina para 2014:

1. Mudando o poder de compra: Os executivos seniores (C-Suite) continuarão ganhando importância nas decisões de TI
A terceira plataforma tecnológica mostrou que a nova dinâmica do mercado está sendo de ruptura, uma vez que foram minimizadas as conversações técnicas e os processos de negócios estão se tornando o centro das atenções. É importante destacar que, longe de diminuir a relevância da tecnologia, este cenário a transforma até o ponto em que ela mesma já não seja uma ferramenta de negócios, senão, no próprio negócio.

A relevância dinâmica da terceira plataforma é tal que implica em uma transformação integral das linhas de negócios, gerando uma nova forma de pensar sobre como relacionar este novo processo de pensamento de TI. Áreas como marketing, vendas e recursos humanos aumentarão seu envolvimento na aquisição de tecnologia em até 60% em 2014, e cerca de 20% de todo o investimento em hardware, software e serviços das empresas serão ancorados pelos orçamentos das linhas de negócios, resultando em quase US$ 10 bilhões de investimentos.

2. A terceira Plataforma Tecnológica aumentará a pressão sobre a capacidade da rede
Em 2013, a IDC previu o aumento das tecnologias da terceira plataforma e seus quatro pilares: mobilidade, cloud, Big Data e Social; no entanto, a rede não esteve à margem das pressões adicionais de conectividade colocadas pelas novas tecnologias de ponta.
As novas tecnologias que consideram cada vez mais a integração de conceitos tais como globalização, produtividade, colaboração, inovação e orientação para os negócios, conduziram as tendências que demandam melhorias na rede para gerenciar o crescimento de voz e vídeo sobre IP, bem como a proliferação de dispositivos wireless conectados à rede, virtualização e crescimento de cloud computing.
De acordo com uma pesquisa recente da IDC, realizada com líderes de tecnologia na região, mais de 53% das empresas disseram que requerem uma rede mais robusta na América Latina e 61% deles afirmaram que a disponibilidade de banda larga é uma das principais preocupações.
A estratégia da tecnologia será um híbrido e implicará uma série de estratégias combinadas, onde a tecnologia fixa (fibra – FTTx) e a tecnologia móvel (3G – 4G) irão complementar-se. De um ponto de vista técnico, o Wi-Fi aparecerá como uma solução chave para a saturação da rede e do espectro, o que se mostrará como uma opção atrativa, com custos baixos de instalação e de taxas regulamentares.
Em 2014, os mercados da América Latina começarão a ver os planos de multimídias integradas com a Mbps como a unidade de consumo dos preços, bem como mais e mais modelos de serviços transacionais. A IDC visualiza que mais de 70% das empresas da América Latina levará em conta a melhoria da segurança em WAN como seu principal objetivo dentro de seus planos de otimização da rede.

3. O gerenciamento das cargas de trabalho definirá a infraestrutura, facilitando o caminho da Infraestrutura Convergente (IC) e o Software Define Everything – SDx (Tudo definido por software).
A adoção dos sistemas integrados foi pouco acelerada; no entanto, o mercado continua a evoluir, a complexidade do sistema cresce, e as implantações de data centers se expandem. Da mesma forma, as empresas da América Latina começaram a acelerar a opção deste tipo de arquiteturas em 2013. O crescimento dos investimentos em infraestrutura convergente aumentou mais de 60% durante o primeiro semestre de 2013. A crescente adoção da Infraestrutura Convergente foi especialmente rápida nos mercados verticais como finanças, telecomunicações, varejo e manufatura.

A IDC estima um crescimento de dois dígitos da IC para 2014, derivada de uma proposta de valor direcionada pela indústria, bem como a maior capacidade de integração através da camada de middleware. Em muitos casos, as arquiteturas da IC estão posicionadas como um passo seguinte no caminho para a virtualização, em um contexto de fornecimento dinâmico, em que a carga de trabalho e, portanto, o software, é o que irá definir a demanda de infraestrutura.
Em 2014, a expressão “fornecimento dinâmico” será comum e estará fortemente relacionada com qualquer iniciativa de entrega como serviço (as a Service) de uma carga de trabalho; ultimamente, o caminho é do fornecimento dinâmico que também levará ao que se denomina tudo definido por Software (SDx).

O SDx permite que as infraestruturas de computação sejam visualizadas e entregues como um serviço onde a computação, redes, armazenamento ou inclusive o serviço completo de data center são automatizados por software programável, o que resulta em soluções mais dinâmicas e rentáveis. O SDx é apresentado como um conceito de gestão de rede mais simples, ressaltando atributos como a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

O SDx facilitará a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.
A captação dos sistemas de infraestruturas convergentes é resultado da demanda de pressão para a otimização da gestão da carga de trabalho, independentemente de que se trate de riscos de processamento de dados na indústria financeira, gestão de dados de clientes nos setores de telecomunicações ou das indústrias de varejo, ou da análise de negócios em organizações de manufatura ou de serviços.

4. Big Data/Analytics evoluirá da doutrina à realidade
Em 2013, a América Latina entrou em uma fase de educação, em que se refere às tecnologias de Big Data, onde os players do mercado dedicaram grandes esforços para criar uma consciência em torno dos benefícios da implantação de uma inteligência superior ao longo das redes e sistemas. Tais ações de mercado deram seus frutos até o ponto em que os investimentos relacionados com o Big Data (em hardware, software e serviços) foram elevados para US$ 450 milhões na América Latina, somente em 2013. Este nível de investimento pode ser comparado às tecnologias relacionadas com a nuvem durante 2011.
Em 2014, o Big Data se tornará um mercado com massa crítica na América Latina, uma vez que as forças subjacentes que promovem a adoção do Big Data são mais fortes na América Latina que nas regiões desenvolvidas no mundo. Além disso, os dados não estruturados como aqueles gerados nas redes sociais encontram um terreno fértil em uma região como a América Latina, que tem a maior penetração do Facebook em comparação com outras regiões do mundo. As pesquisas da IDC com usuários finais mostram que a maior parte das organizações já captura dados de áudio e vídeo na América Latina, em comparação com os Estados Unidos, e, para 2014, mais de 20% das empresas de médio e grande porte da região estarão analisando o bate-papo social, vídeo e dados de geração por sensor.
Em 2014, as organizações empresariais latino-americanas irão acelerar sua curva de aprendizado para derivar, em última instância, as estratégias de marketing baseadas em métricas e análises sociais. A IDC espera que mais de 60% das empresas na região começarão a utilizar em 2014 as redes sociais públicas para a comercialização / atendimento a clientes / vendas.
A IDC prevê o crescimento sustentável do Big Data na América Latina, onde a soma de hardware, software e serviços em torno do Big Data atingirá US$ 819 milhões durante 2014.

5. A modernização dos aplicativos continuará liderando o caminho para a adoção da nuvem pública.
Em 2013, mais de 60% das principais empresas na América Latina estavam construindo, transformando e ampliando sua rede e infraestrutura para dar suporte às soluções da terceira plataforma e estavam implementando o uso da nuvem pública. A partir do primeiro semestre de 2013, mais de 34% das empresas na região estavam divulgando e/ou tinham planos concretos para mover algumas cargas de trabalho para a nuvem até 2014, tendo um impacto sobre a infraestrutura do data center, uma vez que implica em requisitos adicionais de capacidade. Isto foi validado pelos líderes tecnológicos latino-americanos entrevistados pela IDC, os quais expressaram que, nos próximos cinco anos, a demanda dos data centers aumentará em mais de 80%, o que acrescenta uma pressão extra sobre as redes para oferecer uma capacidade segura, disponível e superior.
Em 2014, os data centers na região continuarão centralizando suas capacidades na prestação de serviços de nuvem pública para as organizações latino-americanas. Os players mais importantes da região no setor de telecomunicações manterão fortes investimentos em infraestrutura moderna, bem como na preparação de recursos humanos, especialmente em relação às certificações de segurança e gestão.
A IDC considera que o crescimento do mercado de serviços de nuvem pública na região será um dos mais elevados em todos os setores de tecnologia, crescendo cerca de 67% até 2014, atingindo mais de US$ 1 bilhão. As empresas mais beneficiadas pela utilização destas soluções serão aquelas que já se inseriram no caminho da nuvem através das opções privadas e estarão prontas para assumir novas mudanças em ambientes de nuvem pública.

6. Do BYOD ao “Mobile First”: as ferramentas de gerenciamento móvel irão empurrar a estratégia de negócios para o próximo nível.
No final de 2012, as empresas na América Latina deram um passo para trás no Bring your Own Device (traga seu próprio dispositivo – BYOD) devido ao crescimento dos dispositivos móveis levados pelos funcionários, então a taxa de empresas que permitiu o uso de dispositivos móveis pessoais na organização foi de 33%; contudo, para o fechamento de 2013 houve uma recuperação, chegando a 43% de crescimento.
Atualmente, as organizações alcançaram melhor compreensão da importância de desenvolver uma estratégia de mobilidade integrada que inclua não apenas os dispositivos, mas todo o ecossistema móvel. Isto se reflete no fato de que a metade das empresas que permitem o uso dos dispositivos pessoais com responsabilidade está incorporada dentro de uma plataforma de movile device management (MDM).
O grande crescimento da base instalada de dispositivos trouxe um forte impacto em correlação com o tráfego de consumidores. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, os tomadores de decisão em TI esperam que o tráfego derivado da utilização de tablets cresça 55% em 2014, enquanto o tráfego de smartphones e laptops aumente 34% e 26%, respectivamente.
Esta tendência de mercado está mostrando uma crescente maturidade em termos de usos de dispositivos móveis e ferramentas que conduzirão os conceitos BYOD/consumo da América Latina para se tornarem “Mobile First”. Este conceito requer uma abordagem diferente para a estratégia móvel, para que a gestão móvel se torne a base fundamental para garantir a gestão dos diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios.

7. A próxima onda de Mobilidade Empresarial: Do E-mail para os aplicativos corporativos
A adoção de aplicativos móveis na América Latina é bastante convencional, sendo o e-mail a principal (e na maioria dos casos a única) ferramenta que está sendo mobilizada em mais de 90% das empresas da região. A mobilização dos aplicativos relacionados ao negócio, tais como o ERP, gestão de relações com clientes (CRM), automação de força de vendas, automação de trabalhos de campo, ainda representa não mais que 20% da adoção em 2013.
No entanto, há inúmeros fatores que permitem prever um padrão diferente para 2014. Em primeiro lugar, os gigantes da indústria de TI estão focando fortemente oferta de mobilidade. Em segundo lugar, a força de trabalho móvel está experimentando um grande crescimento ano após ano no mundo, e a América Latina não é a exceção. No final de 2014, mais de 40% dos funcionários na região será móvel, o que significa que trabalharão longe de suas mesas e o uso de dispositivos móveis será essencial para as rotinas diárias. Além disso, a crescente base de dispositivos com responsabilidade pessoal aponta para um crescente poder de computação nas mãos dos funcionários, que ao mesmo tempo ajudarão as empresas a serem mais produtivas e competitivas, tendo em vista a crescente pressão dos clientes, sócios e funcionários para a inovação.
A IDC espera que mais de 30% das organizações empresariais latino-americanas mobilizem aplicativos relacionados com a empresa, como a automação de serviços de campo, automação do fluxo de trabalho, CRM e ERP durante 2014.

8. A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) irá acelerar através do B2B
Muito se falou em 2013 sobre a Internet das coisas (IoT), ampliando a capacidade dos dispositivos conectados praticamente até o infinito. A IoT engloba as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre as máquinas. Neste contexto, é fácil prever que o maior volume de negócios relacionados com a IoT será de empresa ao consumidor (Business to Consumer – B2C) com conceitos como “lar conectado”, “carro conectado”, “carteira móvel”, “roupa inteligente”, entre outros; onde milhões de conexões inteligentes entre os dispositivos irão impulsionar a dinâmica do mercado. No entanto, segundo a IDC, “na América Latina estamos em etapas muito incipientes, de fato que é no campo das empresas (Business to Business – B2B) onde vemos mais oportunidades de negócios criados através da Iot. Em 2014, veremos as organizações evoluindo neste conceito de conectividade através de quatro modelos diferentes de conexão: dados através de redes, pessoas através de dispositivos, processos através de aplicativos e coisas através de máquinas”.
Para 2014, somente na América Latina, a IDC espera que 17,5 milhões de dispositivos novos estejam conectados entre si de forma autônoma. Em termos de receitas, a IDC projeta que no mercado da América Latina, a IoT se tornará um negócio de cerca de US$ 4 bilhões em 2014 (englobando não somente a conectividade, mas também hardware, software, plataformas, integrações e ferramentas de análise), com um crescimento anual de 30% até 2017.

9. As razões para a adoção de dispositivo se distanciarão dos dispositivos, centralizando-se no uso e criação de conteúdo.
O comportamento bipolar do mercado de dispositivos de consumo no último ano não é nenhum segredo. Enquanto o mercado tradicional de PC desktop / portátil tem estado em crise a nível global, na América Latina não foi diferente, já que teve uma redução de 7%, o que representou 34 milhões de unidades vendidas em 2013. Por outro lado, as tecnologias de alta mobilidade (tablets e smatphones) continuaram vendo um forte crescimento de 80%, representando 111 milhões de dispositivos. Cifras que não devem mudar muito em 2014. Quanto à categoria de PCs, está previsto que em 2014 continuem diminuindo (8%); ao contrário dos smartphones/tablets que crescerão 28%, para 142 milhões de unidades.
Este movimento do PC para outros tipos de dispositivos continuará mudando o paradigma do que o ecossistema considera dispositivos essenciais de computação, onde a criação e uso do conteúdo não necessariamente se centralizarão no dispositivo; mas que isso se incluirá além do sistema operacional do dispositivo e tomará forma no contexto do aplicativo e do conteúdo.
2014 será um ano de maior expansão dos diferentes provedores de conteúdo na América Latina, o que os impulsionará a modificar seus modelos de negócios para determinar o conteúdo ideal para fornecer preço e custo, bem como para forjar alianças, como os tradicionais modelos de hardware nestes diversos e rentáveis ecossistemas novos.

10. Os projetos relacionados à educação e à geração “Y” irão impulsionar o crescimento dos dispositivos computacionais na América Latina
Durante a última década, a sociedade da informação na América Latina se beneficiou de inúmeras iniciativas, tanto do setor público como privado, destinadas a ampliar a base instalada de PC e contribuir para fechar a brecha digital. Neste sentido, houve maior diversificação destes meganegócios, onde os PCs de negócios deram lugar aos tablets, notebooks e netbooks nos projetos governamentais e educacionais em geral.
A diversificação destes dispositivos, não só está atraindo os usuários finais na região por causa dos aplicativos versáteis, mas também para os investidores (governos) devido a um custo mais baixo para implantar megaprojetos. Isto nos leva a pensar que se os pontos de preço da tabela continuarem diminuindo em comparação com os preços médios atuais dos netbooks, sua absorção irá acelerar significativamente. A IDC espera que em 2014 tenhamos 1,3 tablets vendidos para cada notebook na América Latina. Mais de 52% dos tablets vendidos em 2014 estarão abaixo de US$ 249, preço que será similar para um laptop de baixo custo.
A América Latina tem sido o lar de muitos megaprojetos para a educação nos últimos anos, sendo a Argentina e Venezuela os campeões claros neste caso, com a entrega de milhões de netbooks aos alunos em um período relativamente curto. Enquanto isso, o governo federal mexicano anunciou que 4,1 milhões de PCs serão implantados em cinco anos.

SOBRE O ESTUDO DE PREVISÕES 2014
Este estudo é parte de uma série de publicações no mundo todo que a IDC realiza todos os anos, em que seus principais analistas compartilham sua opinião sobre as perspectivas para o ano novo sobre os mercados de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de mais de 100 analistas da América Latina, este documento analisa os eventos que se espera que transformem o mercado durante 2014 sob a forma de uma lista com “As 10 previsões”. Para obter mais informações, acesse: www.idclatin.com/predictions

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Celular: a porta de entrada para a Internet

A 13ª edição do F/Radar, estudo sobre internet realizado pela F/Nazca Saatchi & Saatchi em parceria com o Instituto Datafolha, constatou que 41 milhões de pessoas acessam a Internet pelo celular hoje no Brasil. Estima-se que 3,8 milhões de brasileiros tenham tido seu primeiro contato com a Internet pelo dispositivo móvel, número que deve continuar crescendo em 2014.

Segundo a pesquisa, os principais motivos apontados pelas pessoas que não acessam a internet hoje, mas pretendem “entrar” na rede, são o fato de não possuírem um computador (47%) e acharem a internet algo “difícil ou complicado”. O celular tende a ser um solucionador nos dois casos.

O estudo aponta que adquirir um celular com acesso à internet hoje se prova uma alternativa mais econômica em relação aos computadores de mesa, tanto na aquisição do aparelho como no valor do plano de dados. Dos brasileiros que acessam a internet pelo celular, 63% o fazem com o plano pré-pago, ainda mais econômico que o pós-pago. Já 19% dos brasileiros sequer possuem um plano de dados, ou seja, seu acesso à internet está condicionado ao uso do wi-fi nos locais em que se encontra.

Os consumidores também apontam a facilidade de manuseio do aparelho e a conveniência de acessar a internet em qualquer lugar como os maiores motivos para o acesso à rede pelo celular, o que deve motivar futuros internautas a se aventurarem na rede pelo dispositivo.

O F/Radar também traça um perfil do usuário de internet móvel no país. Dos internautas que utilizam celular e tablet para se conectarem, 54% são do sexo masculino, 68% possuem entre 16 e 34 anos, 48% são da classe A/B e 54% completaram o ensino médio.

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