Tecpar busca credenciamento para oferecer soluções tecnológias pela Lei da Informática

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) dá os primeiros passos para oficializar o credenciamento da instituição na Lei da Informática, a fim de se tornar um instituto de ciência e tecnologia (ICT) prestador de soluções tecnológicas com as vantagens da lei. A Lei da Informática permite que empresas tenham benefício fiscal ao investir em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) juntos às ICTs credenciadas.

Para se credenciar como ICT dentro da Lei da Informática, a instituição precisa compor um conselho técnico-científico e ter reuniões periódicas para analisar projetos e discutir propostas no setor. No Tecpar, o Conselho Técnico-Científico de Sistemas e Computação foi criado no mês de março e a primeira reunião entre os membros foi realizada na última segunda-feira (6). Com o documento de criação e a ata da primeira reunião, o Tecpar já pode pedir o credenciamento à lei.

A Lei de Informática reúne três leis, 8.248/91, 10.176/01 e 11.077/04, e concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia (áreas de hardware e automação, por exemplo), que tenham por prática investir em Pesquisa e Desenvolvimento. O benefício fiscal às empresas que procurem uma ICT para realizar investimentos em P&D em conjunto é a isenção ou redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI).

O pesquisador na área de Sistemas Inteligentes do Tecpar Milton Ramos explica que mais do que se credenciar na lei, a criação do conselho vai beneficiar a instituição na discussão sobre tendências na área de Inteligência Artificial. “Queremos discutir as perspectivas de transformar pesquisas acadêmicas puras em inovação. O conselho se torna um fórum de debate de tendências na área de Inteligência Artificial”, explica.

Conselho

O Conselho Técnico-Científico de Sistemas e Computação do Tecpar tem como membros, além de Ramos, o pesquisador do Tecpar também na área de Sistemas Inteligentes Julio Cezar Zanoni, o professor da Universidade Federal do Paraná e pesquisador do Institutos Lactec Alexandre Rasi Aoki, o professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Cesar Augusto Tacla e o professor Emerson Cabrera Paraiso, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Entre as atribuições do conselho está a orientação da equipe da área de Sistemas Inteligentes na discussão de eixos estratégicos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I), a avaliação e o acompanhamento de projetos de P&D&I em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Sistemas de Computação, além da proposição de iniciativas de divulgação e incentivo à formação de pesquisadores em TIC, Sistemas e Computação no Tecpar.

Fonte: Tecpar

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Dinheiro para inovação: Juraci Barbosa Sobrinho, da Fomento Paraná, fala sobre parceria com Assespro

Veja entrevista com o presidente da Fomento Paraná. Ele fala sobre a parceria com a Assespro-Paraná para financiar projetos inovadores no estado. Juraci Barbosa Sobrinho diz que o setor de TIC pode ser solução para crescimento acima da média em tempos de crise.

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Microsoft anuncia vencedores da etapa brasileira da Imagine Cup 2015

A Microsoft anunciou, em Curitiba, os projetos vencedores da etapa nacional da Imagine Cup 2015, Copa do Mundo de Tecnologia promovida anualmente pela empresa. Foram indicados os primeiros lugares em três categorias. O “Can Game” levou o prêmio no quesito Cidadania, enquanto “Clothes for Me” e “Trankies World” se destacaram como melhores projetos em Inovação e Games, nessa ordem.

Os projetos vencedores da etapa nacional da competição vão agora disputar uma vaga para representar o Brasil na final mundial da Imagine Cup, que acontece em julho, em Seattle, cidade que abriga a sede da Microsoft nos Estados Unidos. O evento de premiação no Brasil aconteceu na PUC-Paraná, parceira da Microsoft, e contou com a participação dos 9 times finalistas. O banco Bradesco é patrocinador da fase nacional da Imagine Cup 2015 e já é parceiro do torneio há seis anos. A realização da etapa local da Imagine Cup também contou com apoio da Prefeitura de Curitiba e do Instituto Ressoar.

Na categoria Cidadania, o Can Game, criado pela startup pernambucana Life Up, se destacou com a ideia de usar tecnologia para auxiliar o tratamento de crianças com autismo. Ele é um software multidisciplinar que estimula atividades e interações que podem apoiar pais no desenvolvimento de filhos autistas, além de permitir que profissionais de saúde acompanhem a evolução do paciente à distância.

Já no quesito Inovação, a proposta do time eFitFashion, formado por estudantes da Universidade de São Paulo (USP), para simplificar o processo de confecção de roupas sob medida conquistou o primeiro lugar. O software Clothes for Me, criado pelo time, permite que o usuário gere automaticamente moldes com tamanhos exatos a partir de medidas inseridas no sistema, facilitando o trabalho que antes um alfaiate ou uma pequena confecção teriam para conseguir produzir uma peça personalizada.

Com um jogo baseado na interação via Kinect, sensor de movimentos desenvolvido pela Microsoft, o time HTW levou o primeiro lugar na categoria games. O jogo Tranckies World se diferenciou ao eliminar o uso de controles e permitir o uso dos próprios movimentos dos dedos e braços para duelar nos diferentes cenários propostos pelo game de uma maneira mais fluída.

A Imagine Cup busca promover inovações de estudantes do mundo inteiro. Somente na edição de 2015, mais de três mil projetos brasileiros foram inscritos na competição. Desde 2007, mais de 200 mil estudantes do país participaram da Imagine Cup.

“A Imagine Cup é um importante celeiro de ideias disruptivas, que usam tecnologia para resolver questões fundamentais e também para nos entreter de novas maneiras. Por vários anos, temos visto projetos brasileiros se destacando na competição e queremos estimular cada vez mais estudantes para que mais ideias criativas se tornem realidade”, afirma Richard Chaves, diretor de inovação e novas tecnologias da Microsoft Brasil.

Fonte: Microsoft Brasil

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Minha Ideia Muda o Mundo entrega prêmios a vencedores

Foto Digital Produções

Nível de projetos inscritos indica avanço da inovação tecnológica no ambiente de negócios

Os jovens empreendedores Jefferson Jess, Dan Queirolo e George Christofis Neto, cujos cases venceram as três categorias do concurso Minha Ideia Muda o Mundo, lançado pelo Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Paraná (ACP), receberam os prêmios individuais de R$ 5 mil em evento realizado nesta terça-feira (7) na sede da entidade.

O encontro foi encerrado com a palestra do empresário Gui Barthel, fundador do site Baixaqui e atualmente CEO do grupo NZN de conteúdos digitais, um dos mais importantes do país.

Menções honrosas do Lactec e Agência Curitiba foram também atribuídas, respectivamente, aos empreendedores Thomas Von Buettner pelo projeto “Ampel Tecnology” no campo da inovação tecnológica e engenharia, e a André Marim, que inscreveu o projeto “Fleety” classificado como destaque na área de mobilidade urbana.

Os cheques alusivos foram entregues aos ganhadores pelo presidente Antonio Espolador Neto e vice-presidente João Guilherme Duda, coordenador do CJE, com o patrocínio da Agência de Fomento Paraná, Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) e Atrativaweb.

Cases vencedores

O modelo adotado este ano para o concurso, cuja coordenação esteve a cargo do integrante do CJE, Bruno Ceschin, foi dividido em três categorias, a saber: Minha Ideia Muda a Minha Vida (negócios de alto potencial econômico), Minha Ideia Muda o Mundo (organizações de alto potencial social) e Minha Ideia Muda a ACP (negócios de alto potencial de interesse dos associados da entidade).

Os cases vencedores das três categorias foram o “All Day Use” de Jefferson Jess, que recebeu o prêmio de 1º lugar em negócios de alto potencial; “Sou artista pro” de Dan Queirolo, em organizações de alto potencial social; e “Mercafacil.ME” de George Christofis Neto, na área de ideias para negócios de alto potencial de interesse para associados da própria Associação Comercial do Paraná.

Com o segundo lugar nas categorias de negócios de alto potencial econômico e organizações de alto potencial social ficaram os projetos inscritos por Vitor Flores e Ivan Chagas Pedroso.

O presidente Antonio Espolador Neto e o coordenador do CJE, João Guilherme Duda, agradeceram o grande número de inscritos no concurso, elogiando o alto nível dos cases vencedores. “Este é um indicativo seguro de que cresce entre os jovens empreendedores a busca de inovação tecnológica para o aprimoramento de seus negócios e também dos que pretendem abrir seu próprio empreendimento”, comentou o presidente.

Experiência profissional

O convidado especial da noite foi o empresário curitibano Gui Barthel, fundador do site de downloads Baixaqui, que discorreu sobre sua experiência profissional e empresarial a partir de 1999, quando começou a atuar no mercado.

A semente frutificou e hoje Barthel desempenha as funções de CEO do Grupo NZN e sócio proprietário da Oven Pizza, rede de pizzarias na qual o cliente tem a possibilidade de personalizar a receita de sua preferência. A rede está presente no Parkshopping Barigui e em breve abrirá unidades nos shoppings Curitiba, Estação e Palladium.

Atualmente a NZN comporta 12 sites, sendo um dos quatro maiores grupos independentes de conteúdo digital no Brasil, o Tecmundo, detendo atualmente a 9ª maior audiência da internet no país.

O evento do ACP/CJE teve a presença de Juraci Barbosa Sobrinho e Antonio Romildo Mileck (Agência Fomento Paraná), Sérgio Hekave (BRDE), Jovaldo Santos Junior (Atrativaweb) e Luiz Fernando Vianna, diretor presidente do Lactec, além de Ivo Petris, vice-presidente da ACP e convidados.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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Senai Paraná seleciona empresas para incubação

As inscrições para as vagas remanescentes estão abertas até o dia 13 de abril

A Incubadora do Centro Internacional de Inovação do Senai está com as inscrições abertas até o dia 13 de abril para a seleção de empresas interessadas em incubação. Serão selecionadas até quatro empresas na modalidade “residente” e cinco na “não residente”. O resultado será divulgado no dia 28 do próximo mês.

Segundo o consultor do Senai na área de Empreendedorismo e Capital Inovador, Mário Calzavara, os setores de negócios a serem incubados devem ser relacionados à Tecnologia de Informação e Comunicação, Biotecnologia, Energias Renováveis e Eficiência Energética, Nanotecnologia, Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, Eletroquímica e demais negócios que tenham características inovadoras.

“O nosso grande diferencial é estar inserido no ambiente da indústria. Com nosso suporte, a empresa se desenvolve e dispõe de uma série de ações para ter acesso ao mercado, além de contribuir para o atendimento de demandas industriais, ajudando assim no desenvolvimento do setor em nosso estado”, afirma Calzavara.

O período de incubação vai de um a dois anos. “A Incubadora oferece um ambiente propício à inovação, que estimula os empreendedores a alavancar seus negócios. Ao atingirem seu nível de maturidade, estarão preparadas para o mercado e para fortalecer o crescimento da indústria paranaense”, explica. Ao todo, seis empresas já passaram pelo processo: Já Entendi, Dixi, Comsol, Ubivis, Cinq Mobile Ventures e V2B Tecnologia.

Para saber mais sobre o Edital de Seleção, acesse: http://app2.fiepr.org.br/licitacao/html/?status=todos&palavra=174%2F2015

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Fundo de investimento vai apoiar empresas de alto potencial de crescimento

O Paraná participa da criação de um fundo de investimento para apoiar novas empresas que apresentam projetos inovadores e com altíssimo potencial de crescimento e de geração de lucros em pouco tempo, mas que não possuem recursos próprios para investir, nem garantias suficientes para oferecer.

Por meio da Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Estado comprometeu-se em aportar recursos em um fundo de investimento em participação (FIP), que está sendo criado com apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

O fundo terá capital inicial de R$ 50 milhões e será gerido pela BZPlan. A empresa, que tem sede em Santa Catarina, venceu o edital público nacional lançado pela Finep e desde 2011 administra outro fundo semelhante, no estado vizinho, com histórico de sucesso em projetos de investimento promissores.

Entre eles está a CataMoedas, uma vending machine que conta e separa moedas, e emite bônus de desconto para novas compras ou cupons para troca por cédulas em estabelecimentos como supermercados, onde pode ser instalada. A aceitação do projeto é tal que há uma grande demanda para incrementar o software e oferecer novos produtos, como venda de créditos para telefone celular, recargas de cartões de transporte, entre outras utilidades. O projeto teve apoio do BRDE.

Para o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, o Paraná, que possui importantes ativos institucionais na área de inovação, amplia sua atuação na área ao entrar em um fundo desse tipo, equiparando-se aos estados vizinhos que já são referência no assunto.

“Dinheiro é um produto muito caro. Especialmente em um país com altas taxas de juros. Precisamos apoiar alternativas como este fundo, para viabilizar recursos mais baratos para que as empresas possam crescer e se desenvolver. O fundo será mais uma ferramenta importante para alavancar novos negócios, que se soma à nossa linha Inovacred, para financiar projetos voltados à inovação”, disse Barbosa.

Em quatro anos a Fomento Paraná firmou mais de 12,2 mil contratos e liberou R$ 242,4 milhões de reais para apoiar empreendedores da indústria, do comércio, do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do estado.

SÓCIO PARTICIPANTE — Na prática, o fundo de investimento em participação, ou fundo de capital semente, é um sócio que entra com o dinheiro e com as responsabilidades de sócio.

“O fundo terá um gestor local especializado para acompanhar a vida e todas as atividades do dia a dia da empresa financiada. E vai intervir na estratégia de compras, vendas, de marketing, formação de preços, novos projetos e tudo o mais”, explica Claudio Shigueoka, assessor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná.

Ainda de acordo com Shigueoka, um fundo desse tipo é importante para dar suporte a todas as instituições públicas e privadas voltadas ao fomento e à inovação no Estado.

“Fundos de investimento de grande porte sempre procuram empresas com esse perfil. Mas o investimento mínimo dos grandes fundos é muito superior ao tamanho de quase todos os projetos passíveis de financiar no Paraná, que em geral são de micro e pequeno porte”, afirma Shigueoka. “Estamos falando de empresas locais e consolidadas, com excelente perfil e potencial de crescimento rápido.”

O superintendente da agência paranaense do BRDE, Paulo Cesar Starke Junior, destacou a importância do trabalho que está em curso para a criação do fundo e lembrou que a instituição foi a maior repassadora de recursos para inovação no Brasil, em 2014. Dentro dos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – MPME Inovadora e Inovagro – o banco aplicou R$ 208,35 milhões em 309 contratos. E, entre os credenciados à Finep, o banco alavancou R$ 54,40 milhões para 22 projetos de investimento.

“O BRDE voltou-se para a inovação em 2014 com linhas para financiamento e aprovou a possibilidade de aportar recursos em fundos de investimento em empresas nascentes. Vamos a fundo nos estudos com o objetivo de viabilizar a ação que está sendo proposta”, disse Starke.

O projeto de implantação do fundo prevê quatro anos de investimento nas empresas escolhidas e outros quatro anos para desinvestimento, que é a venda da participação do fundo na empresa apoiada.

Os recursos desse fundo devem ser suficientes para apoiar pelo menos oito empresas, que estejam em fase de produção e de mercado. “Para atender à exigência do edital da Finep, estamos buscando aporte de investidores privados paranaenses num total de pelo menos R$ 10 milhões, que completam os recursos previstos para a constituição do fundo e poderão ser investidos em projetos locais. Os investidores sabem perfeitamente das possibilidades de retorno aplicando nesse tipo de fundo, onde o papel do gestor é decisivo para o seu sucesso.”, afirma Marcelo Ferrari Wolowski, diretor da BZPlan.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Datacoper na elite da inovação no Sul do Brasil

A Datacoper Software é uma das poucas paranaenses que integram o grupo de elite da inovação da região Sul do Brasil. O lugar no ranking divide espaço com outras conquistas importantes nestes 23 anos de existência, mas para a especialista em sistemas de gestão para o agronegócio, este tem um mérito especial. A Datacoper é a única cascavelense a figurar na lista das empresas que desenvolvem práticas inovadoras e criativas.

Mas o que torna realmente uma empresa inovadora?

Investir em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) é parte fundamental da estratégia, mas, sozinho, isso não garante sucesso. Estudos comprovam que a gestão eficaz do processo da inovação e a cultura da organização são igualmente importantes. Pensando nisso, a Datacoper implementou práticas de gestão, entre elas:

• Levantamento de oportunidades de inovação (interna e externamente)

• Seleção de oportunidades através de uma equipe de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação que analisa critérios de acordo com o alinhamento estratégico da organização

• Definição de recursos pela alta e média gerência a fim de garantir a eficácia dos projetos de inovação

• Implementação de oportunidades de inovação por equipe específica selecionada de acordo com perfis necessários para a execução de cada projeto

• Processo de aprendizagem, onde são promovidas discussões e análises do que a empresa aprendeu e pode implementar de melhorias em futuros projetos.

Os 130 colaboradores podem participar voluntariamente de mais de 15 práticas e ações que envolvem temas como cultura, comunicação, responsabilidade socioambiental, gestão, lazer, entretenimento, entre outros. Este conjunto de práticas direcionadas à gestão de pessoas consolidou a Datacoper como uma das melhores empresas para trabalhar na área de TI no Brasil. Há cinco anos a empresa integra o ranking do Instituto GPTW (Great Place to Work) e no Paraná conquistou no ano passado a melhor colocação em quatro anos de premiação, como a 12ª melhor empresa do estado.

Mérito do reconhecimento de seus próprios talentos – os colaboradores -, que trabalham em um ambiente favorável à inovação, com incentivo ao conhecimento colaborativo. Tais iniciativas também levaram a Datacoper conquistar reconhecimento e apoio à inovação como a contemplação de uma subvenção econômica, o Tecnova, para desenvolvimento de produto, e a aprovação de um bolsista que atua na área de marketing para criação de um novo método de marketing, o projeto Inova Talentos RHAE-CNPq.

Em 2014, considerando todo o investimento feito em projetos de customização que envolvem pesquisa básica e aplicada, além do desenvolvimento de inovação em todas as suas vertentes, a Datacoper investiu cerca de R$ 2,5 milhões no setor de P&D, o equivalente a 29% do faturamento. A média de investimentos do setor de TI em atividades de inovação é de 6%, conforme relatório da Bússola da Inovação de 2012. Este ano a Datacoper pretende manter o nível de investimentos com a previsão de lançar dois novos produtos no mercado.

“Uma empresa inovadora aprende, assimila e desenvolve com mais agilidade, cria um ambiente em que as mudanças são esperadas e bem vindas, supera seus próprios produtos e processos, antes mesmo que o concorrente o faça, trabalha com disciplina e enxerga o erro como uma fonte rica de aprendizado”, afirma Cezar Bernardon, presidente da Datacoper.

O projeto Campeãs da Inovação é realizado há 10 anos pela Revista Amanhã, de Porto Alegre (RS), em parceria com a consultoria especializada Edusys e com o apoio técnico da Fundação Dom Cabral. Ranking aponta quais são (e o que fazem) as 50 empresas mais inovadoras do sul do Brasil.

O levantamento coloca em evidência tanto operações de multinacionais já consagradas, como benchmarks globais de inovação, quanto experiências de genuínas startups locais, com raízes e personalidade típicas do sul. Serão premiadas companhias como AEL Sistemas – à frente do ranking pela primeira vez – Whirpool, Marcopolo, Grendene, Portobello, Weg e Randon, que se projetam como grandes desenvolvedoras e exportadoras de tecnologia.

Para Mauro Anderlini, da Edusys, a inovação envolve uma grande e constante procura por novos formatos, desempenhos, processos e valores. Mas esses elementos só se concretizam quando há geração de caixa – caso contrário, não têm valor. “A inovação em sua forma mais relevante se resume à geração de novas receitas. É isso que pode fomentar a formação de novos mercados”, destaca.

Metodologia – Para chegar aos resultados é feito um questionário específico com 43 questões que abordam diferentes aspectos relacionados à construção de um ambiente criativo – desde a cultura organizacional até os resultados concretos de novas ideias. A classificação final depende da pontuação em dimensões diferentes.

• Estrutura e Cultura Organizacional
• Foco no Esforço da Inovação
• Criatividade e Desenvolvimento inicial
• Tratamento e Orientação à Inovação
• Atitude
• Resultados da Inovação na Organização

O questionário é feito através de um site exclusivo e foram convidadas a participar da pesquisa as 500 maiores empresas do Sul, listadas no ranking Grandes & Líderes, elaborado por Amanhã e PwC.

Outras informações em:
blog.datacoper.com.br

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Benefícios da Lei do Bem são pouco usados no Brasil

Empresa do Paraná recebe incentivo e integra ranking de campeãs em inovação

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) mostram que apenas cerca de mil empresas brasileiras usam os benefícios da Lei do Bem. Um dos principais motivos é a falta de conhecimento da legislação por parte dos empresários.

A Lei n.º11.196/2005, mais conhecida como Lei do Bem, é um incentivo fiscal que o governo federal concede às empresas, para que invistam em pesquisa e desenvolvimento (P&D). A partir do benefício, organizações privadas podem investir em novos produtos, processo de fabricação, novas funcionalidades ou características agregadas ao produto ou ao serviço, ou ainda em um processo que resulte em ganho efetivo para a empresa, com aumento de competitividade.

Para obter a redução no Imposto de Renda e Contribuição Social da empresa, é preciso cumprir os requisitos exigidos pelo ministério que são, entre outros, ter lucro real e investir em pesquisa e desenvolvimento interno ou em parceria.

“Esse incentivo ainda é pouco difundido para as indústrias, mas o Senai tem procurado levar a informação às indústrias do Paraná”, afirma Claudia Rocha, da equipe de Fomento Público do Senai – Centro Internacional de Inovação. Claudia acrescenta que “os gastos que as empresas têm com inovação, na verdade, não são gastos, são investimentos”.

De acordo com Iago Lopes, também membro da equipe de Fomento Público, é necessário fazer um controle analítico dos custos – por centro de custos, além de criar uma cultura de inovação. “Tentamos fazer o empresário enxergar o processo e o que esse processo pode trazer de desenvolvimento”.

Entre as mais inovadoras

A Candon Aditivos para Alimentos, de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, é uma das empresas que usa a Lei no Bem no estado. A indústria inova com o encapsulamento de substâncias do setor alimentício, garantindo maior segurança no manuseio, proteção contra oxidação e manutenção das propriedades aromáticas de sabor e textura a longo prazo.

A tecnologia acaba por facilitar a produção de pães, biscoitos e lácteos, por exemplo. A gordura em pó aparece como um dos principais artigos no portfólio da marca, ao lado da pulverização e acondicionamento de óleos essenciais e vitaminas.

De acordo com a diretora da Candon, Marlise Ricardi, a empresa tem por hábito o reinvestimento de seus lucros em novos projetos de produção e criação. “Mas os benefícios da Lei do Bem somaram e ampliaram essa possibilidade, proporcionando um fôlego para o setor de P&D, e principalmente favoreceram o sentimento de valorização do trabalho com inovação”, garante.

Marlise destaca que a principal mudança, a partir do benefício da lei, foi “de organização de P&D com laboratório e produção, programando todas as etapas do desenvolvimento de novos produtos, mantendo informado o setor contábil dos investimentos em testes de laboratório e produções piloto”.

Os investimentos da empresa já renderam bons frutos. A Candon acaba de ser listada no ranking de empresas campeãs em inovação. Divulgada pela Revista Amanhã, a pesquisa é realizada há 12 anos e identifica as 50 empresas que desenvolvem as práticas mais inovadoras e criativas do Sul do país.

Empresas classificadas

Em 2012, existiam no Brasil cerca de 187 mil empresas tributadas pelo lucro real (o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente). Destas, apenas 787 foram classificadas para usufruir do benefício da Lei do Bem.

Os números de 2013 ainda vêm sendo publicados pelo MCTI, mas até o momento foram classificadas 383 indústrias para receber o incentivo. E relativas a 2014, as empresas têm até o dia 31 de julho deste ano para preencher o formulário na plataforma do ministério.

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10 itens que a sua empresa tem que considerar para ser inovadora em 2015

Muito se fala sobre a importância da inovação para o crescimento e o sucesso das empresas brasileiras e não há dúvidas que o País está avançando neste nicho, mesmo que vagarosamente. Entretanto, ainda são poucos os executivos que sabem iniciar e conviver com o processo inovador diariamente. Segundo Valter Pieracciani, sócio da Pieracciani – consultoria de gestão focada na inovação – o grande problema das corporações não é a falta de inovação e sim a falta de reconhecimento do potencial que as grandes ideias têm. “A maioria das empresas não conseguem nem identificar o surgimento da inovação, que acaba se perdendo dentro de processos burocráticos e equipes que não se comunicam”, analisa.

Para mudar esse cenário, a entrada do ano pode ser o momento ideal. Valter Pieracciani, que é também autor do livro “Usina de Inovações”, cita os dez itens mais importantes para transformar a marca em sinônimo de inovação:

PESSOAS – Estão ao centro da inovação. Assegure-se que suas equipes conheçam, de fato, as técnicas para a geração de inovações (seis chapéus, brainstorming, mapas mentais etc.). Muitos profissionais pensam que conhecem, mas poucos realmente usam e aplicam estas valiosas ferramentas na prática.

PROCESSOS – Não há inovação sistemática, repetida, sustentável, sem um caminho ou um conjunto de etapas predefinidas para que as ideias surjam e fluam até se tornarem projetos de inovação. Desenhe este caminho, pensando em como aconteceu sua última grande inovação.

AMBIENTE – Deve existir um habitat para a inovação. O ambiente físico deve privilegiar a ação integrada das equipes, a comunicação e sinergização das ideias e a criatividade. Deve ser descontraído e alegre.

RELACIONAMENTOS – Ninguém faz inovação sozinho. A empresa deve relacionar-se ativamente com universidades, institutos de pesquisa, clientes e fornecedores, potencializando assim os resultados.

VELOCIDADE – O mundo está “girando” muito depressa. Tão importante quanto ser inovador é ser rápido e chegar primeiro. É por este motivo que devemos nos comparar o tempo todo a nossos concorrentes e estar seguros de que somos mais rápidos que eles.

TECNOLOGIA – É combustível valioso para a inovação. Novas tecnologias que podem impactar diretamente nosso negócio surgem todos os dias. Temos que acompanhá-las de perto e estarmos sempre prontos para incorporá-las em nossos negócios.

ESTRUTURA – A inovação não sobrevive em estruturas organizacionais compartimentadas e cheias de caixinhas. Os organogramas devem assegurar flexibilidade, privilegiar a gestão de projetos e os arranjos “ad hoc”.

INDICADORES – A sua empresa não evoluirá se não forem estabelecidos indicadores que meçam a inovação e metas. Estas devem ser permanentemente monitoradas.

VALORES – Cuidado com as diferenças entre discurso e a realidade. Na “usina de inovações”, há tolerância ao erro e afinidade com o risco. Experimenta-se mais e “benchmarkeia-se” menos.

CULTURA – Todas as condutas acima reforçarão a cultura de inovação da sua empresa, na qual arrisca-se mais, pensa-se “fora da caixa” e faz-se diferente o tempo todo.

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Cisco celebra 30 anos de inovação

Em 1984, Madonna era a número 1 nas paradas musicais com “Material Girl”, Los Angeles recebeu os Jogos Olímpicos, a Apple vendeu o primeiro Mac e a Cisco foi fundada pelos cientistas de computação Len Bosack e Sandy Lerner com o simples objetivo de conectar pessoas.

Poucos iam prever o crescimento tão rápido e o impacto que a Internet iria ter em todos os aspectos da vida das pessoas. Desde o desenvolvimento do primeiro roteador, passando pela transmissão de dados, voz e vídeo até os dias de hoje, onde 80% de todo o tráfego de internet circula através da tecnologia Cisco. 2014 ficou marcado pela quarta onda da era da Internet: a Internet de todas as Coisas (IoE – Internet of Everything).

As pessoas são a força da Cisco

O dia 11 de dezembro marcou o início de um ano de comemorações para celebrar 30 anos de inovação de uma empresa global que, como tal, realizou uma reunião conectando diferentes locais ao redor de todo mundo, com convidados especiais como Magic Johnston e o escritor Walter Isaacson.

Ao longo dos próximos 12 meses, mais do que celebrar seus principais marcos, descobertas produtos e serviços, a Cisco vai celebrar a experiência, a inspiração e a motivação de seus colaboradores. “O nosso sucesso não vem da nossa tecnologia, vem das pessoas”, afirma John Chambers, Chairman e CEO.

O ano de festividades será marcado por histórias que moldaram o legado e o futuro da Cisco. Desde colaboradores do passado e do presente a parceiros e clientes, todos estarão presentes no site comemorativo de 30 Anos da Cisco. Que tal conferir, por exemplo, como foi o primeiro dia de trabalho de John Chambers?

Atualmente, a Cisco está presente em 115 países e possui mais de 75 mil colaboradores. O México foi o primeiro país da América Latina a receber um escritório da Cisco, em 1993. No Brasil a companhia chegou em 1994 e atualmente conta cerca de 500 funcionários.
Acompanhe as celebrações com as hashtags #WeAreCisco e #Cisco30

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Colégio Sesi Internacional recebe prêmio global da Microsoft

Foto: Gelson Bampi

O Colégio Sesi Internacional, de Curitiba, recebeu da Microsoft um prêmio global pelo uso inovador de tecnologias para transformar e personalizar o ensino. A instituição está entre as 120 escolas reconhecidas em todo o mundo pela empresa. “No Colégio Sesi Internacional, buscamos estabelecer uma relação entre o ensino e as novas tecnologias disponíveis com o objetivo de aprimorar o aprendizado de nossos alunos. Desta forma, com uma educação inovadora e estratégica, acreditamos que os estudantes saem preparados para o mercado de trabalho do futuro, que cada vez mais fará uso de novas tecnologias”, destacou a gerente de operações inovadoras do Colégio Sesi, Lilian Luitz.

No Brasil, além do Colégio Sesi Internacional, o Colégio Estadual José Leite Lopes (Nave Rio de Janeiro) também foi premiado. As duas instituições vão trabalhar próximas à Microsoft para liderar inovações na área de educação, além de apoiar outras escolas no uso de tecnologia para transformar práticas educacionais. A solenidade de premiação ocorreu durante o Fórum Global de Educação da Microsoft, em Miami, nos Estados Unidos.

“As escolas showcase são exemplos inspiradores de como as escolas estão usando essa nova realidade, em que nuvem e mobilidade vem em primeiro lugar, para aumentar a produtividade de estudantes e desenvolver as habilidades que eles precisam para o mercado de trabalho”, diz Anthony Salcito, vice-presidente de educação da Microsoft. “Com o uso inovador de tecnologia, essas escolas conseguem transformar o ambiente de ensino, oferecendo uma educação mais personalizada, que leva os alunos a fazerem mais e atingirem objetivos maiores”, disse.

O Colégio Sesi Internacional se destacou entre as instituições por ter uma grade de ensino inovadora em tempo integral, com disciplinas regulares e também optativas que formam o aluno em diversas áreas, incluindo a tecnologia. Entre as matérias eletivas, há, por exemplo, ciências da computação, inovação e artes digitais. O Colégio é uma escola bilíngue.

“Realizamos reuniões pedagógicas periódicas com os professores para desenvolvermos novas formas de utilizar as tecnologias de maneira estratégica e inteligente a favor do ensino. Esse reconhecimento é um grande orgulho para nossa equipe, que trabalha constantemente para a construção de um aprendizado que envolva tecnologia e ensino”, relatou o coordenador do Colégio Sesi Internacional de Curitiba, Joao Eduardo Malheiros Pereira.

Além de serem reconhecidas globalmente pela abordagem inovadora na educação, as escolas premiadas também recebem benefícios como parte do programa da Microsoft, entre eles, a colaboração com grupo internacional de líderes educacionais, elegibilidade para ter pelo menos dois estudantes de ensino médio como embaixadores, educadores especialistas para ajudar a promover inovação e apoiar o uso da tecnologia em sala de aula com os estudantes, acesso a conteúdo para desenvolvimento profissional de educadores e credencial complementar de membro do Microsoft IT Academy.

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Redetic lança chamada para projetos de inovação tecnológica

Empresas constituídas sob leis brasileiras e que tenham sede administrativa no País podem submeter propostas
A Rede de Centros de Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (Redetic) lançou chamada pública para apresentação de propostas de projetos de desenvolvimento e inovação tecnológica.

Empresas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham a sede da sua administração no País podem submeter propostas de projetos de inovação para atuar em parceria com instituições de pesquisa científica e tecnológica.

As demandas devem ser apresentadas por empresas isoladamente, em conjunto ou por meio das organizações empresariais, até 5 de dezembro.

“Esperamos receber projetos elaborados por empresas, em parceria com as instituições de pesquisa da Redetic. O objetivo é propor soluções inovadoras que impliquem retorno positivo às empresas, seja aumentando a eficiência de processos, criando novos produtos, ou lhes atribuindo alguma vantagem competitiva”, diz o coordenador de Projetos do CTIC, Wanderson Paim de Jesus.

Pesquisa e rede

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação foi criado pelo governo federal e é hospedado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Constrói redes temáticas com diversos grupos e laboratórios interessados nas múltiplas facetas e abordagens de um determinado problema ou tecnologia.

A Rede de Centros de Inovação em TIC faz parte do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), operado pela Finep/MCTI.

Seu principal objetivo é congregar instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e empresas brasileiras na prática em produtos e processos, por meio da estruturação de uma rede nacional de centros de inovação.

Edital: http://www.redetic.rnp.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/Chamada_Publica_REDETIC1.pdf

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