Indústria do Paraná tem o pior novembro dos últimos seis anos

A indústria paranaense vendeu 9,5% menos em novembro de 2014 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foi o novembro mais fraco para o setor industrial nos últimos seis anos, conforme revela a pesquisa Indicadores Conjunturais, divulgada nesta terça-feira (07) pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Dos 18 gêneros pesquisados, 13 tiveram variação negativa. No acumulado do ano, de janeiro a novembro, a retração ficou em 6,71% em comparação com o mesmo período do ano passado.

“No mês de novembro começa tradicionalmente o período de baixa atividade da indústria paranaense e neste ano o declínio foi mais acentuado”, afirma o economista Maurílio Schmitt, coordenador do Departamento Econômico da Fiep. “É a maior queda desde novembro de 2008, quando eclodiu a crise financeira nos Estados Unidos”, afirma. Schmitt lembra que entre 2009 e 2013, as quedas oscilaram entre -0,29% (em 2010) e -2,44% (em 2009), indicando que a crise atual da indústria paranaense é significativa.

O economista observa que a leve recuperação havida em setembro e outubro dissipou-se em novembro. “A forte queda das horas trabalhadas (-6,27%) e da utilização de capacidade instalada (5 pontos inferiores aos registrados em novembro de 2013) definem que 2014 será o ano de maior redução de atividade desde 2003”, acredita o economista da Fiep.

Maurílio Schmitt lembra que o Índice de Confiança do Empresário Industrial de dezembro, aferido pela CNI, atingiu 42,6 pontos, o que revela pessimismo. Além disso, as perspectivas para 2015 dos líderes industriais paranaenses alcançaram apenas 57,42%, na Sondagem Industrial 2014-2015, realizada pela Fiep. Foi a mais baixa de toda a série histórica desde 1994. “Tudo está convergindo para oferecer um horizonte de ainda muita nebulosidade”, avalia o economista.

Veja a reportagem completa em http://www.agenciafiep.com.br/noticia/novembro-de-2014-foi-o-pior-dos-ultimos-seis-anos-segundo-fiep-2/

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Edson Campagnolo: Presidente da Fiep fala sobre futuro da indústria, comando do Sebrae Paraná e eleições

Nível de otimismo dos empresários da indústria é o mais baixo em quase vinte anos de pesquisa no Paraná. Em uma entrevista ao programa de tv Valor Agregado, Edson Campagnolo, presidente da Fiep, comenta resultado , fala sobre futuro da indústria no estado, presidência do Conselho do Sebrae Paraná e corrida eleitoral da Fiep em 2015.

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Indústria do Paraná tem o pior agosto dos últimos 4 anos

Pesquisa do departamento Econômico da Fiep aponta queda nos indicadores de vendas, compras de insumos, horas trabalhadas e emprego, e revela uma inversão na trajetória natural de expansão da indústria paranaense no segundo semestre

Historicamente, agosto é o mês com o maior nível de vendas na indústria da transformação paranaense. Na comparação entre julho e agosto nos últimos 3 anos, houve aumento de 7,5% (2011), 13% (2012) e 9,2% (2013). A análise conjuntural realizada pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) revela que em 2014, o aumento registrado – no comparativo com julho – foi de apenas 2,8%. O resultado acumulado do ano – que até julho era de -6,3% – piorou em agosto (-7,3%). É o pior desempenho registrado desde 2002, quando houve o ataque terrorista às torres gêmeas, nos Estados Unidos.
Apenas 6 dos 18 setores industriais pesquisados pela Fiep tiveram resultados positivos em suas vendas ao longo de 2014 – Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (20,9%), Edição e Impressão (9,6%), Minerais Não Metálicos (5,6%), Couros e Calçados (5,4%), Têxteis (5,3%), Móveis e Indústrias Diversas (1,5%). Segundo o estudo, as vendas industriais – em permanente queda desde abril deste ano – têm tido seu desempenho agravado pela progressiva perda de ritmo da atividade econômica no país. “A queda do PIB industrial brasileiro no primeiro semestre em -1,4% é um indicador desta retração”, contextualizou o coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt.

Os três segmentos com maior participação no desempenho industrial paranaense apresentam desempenho negativo em 2014 – Alimentos e Bebidas (-4%), Refino de Petróleo e Produção de Álcool (-6,7%) e Veículos Automotores (-20,1%). “A evolução das vendas industriais acumuladas vem se deteriorando mês a mês – de -4% em abril para -4,7% em maio, -6,3% em julho e agora -7,3 em agosto – o que sinaliza que a tendência de piora não chegou ao fim”, alertou Schmitt.

Nível de emprego, compra de insumos e horas trabalhadas – Nove dos 18 gêneros pesquisados tiveram resultados negativos no mês de agosto, o que levou a indicador a cair -1% no comparativo com julho. O maior crescimento no indicador de empregos, no comparativo de 2014 com 2013, foi registrado no setor de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (25,8%). A compra de insumos também teve queda em agosto (-5%), assim como o total de horas trabalhadas na indústria (-2,2%). “A queda nestes outros 3 índices – além das vendas – demonstra uma inversão na trajetória natural de expansão da indústria paranaense no segundo semestre,”, avaliou Schmitt.

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Presidente da Fiep recebe título de Personalidade AECIC 2014

Foto: Mauro Frasson/FIEP

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, foi homenageado nesta segunda-feira (28) com o título de Personalidade AECIC 2014. Concedida desde 1978 pela Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba, a homenagem reconhece lideranças empresariais ou políticas com atuação destacada em prol do desenvolvimento do Paraná.

O empresário Celso Gusso, presidente da AECIC, afirmou que o nome de Campagnolo foi escolhido por unanimidade pelo conselho da entidade responsável por definir quem seria o homenageado do ano. Além da trajetória empresarial, Gusso apontou o trabalho de Campagnolo à frente da Fiep e sua atuação em prol do associativismo como principais motivos para a escolha. “Temos que reconhecer as pessoas que dedicam seu tempo para a sociedade de um modo geral, em todas as áreas. Essas pessoas que se tornam públicas voluntariamente, merecem todo o nosso respeito”, declarou.

Para Campagnolo, o título de Personalidade AECIC 2014 deve ser dividido com todo o setor produtivo paranaense, especialmente com o segmento industrial. “O Paraná tem uma forte tradição no agronegócio, mas nas últimas décadas a indústria tem crescido, respondendo hoje por quase um terço do PIB do Estado”, disse. “Portanto, essa homenagem prestada ao industrial Edson Campagnolo tem que ser dividida com todos os industriais do Paraná. São mais de 52 mil estabelecimentos industriais, que trabalham pelo desenvolvimento sustentável do Estado”, acrescentou.

Campagnolo também fez questão dividir a honraria com sua esposa, a industrial Sueli Roveda Campagnolo, e seus filhos, Matheus e Thiago – que hoje estão à frente da empresa da família, a Rocamp, com sede em Capanema, no Sudoeste do Estado. Também afirmou que a homenagem é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela diretoria, executivos e colaboradores do Sistema Fiep. Ele ressaltou especialmente a atuação de Fiep, Sesi, Senai e IEL em áreas como educação, qualificação profissional, promoção da qualidade de vida dos trabalhadores e defesa dos interesses do setor industrial.

Nesse último ponto, o presidente do Sistema Fiep destacou que é papel da entidade buscar o relacionamento com as diferentes esferas do poder público. “Com isso, hoje sou um porta-voz da indústria e da produção, e temos muitas dificuldades pela questão da competitividade brasileira”, afirmou. Por esse motivo, Campagnolo disse que é fundamental que as entidades representativas do setor produtivo estejam unidas e atentas às eleições deste ano. “Precisamos unir todos os setores e a indústria não pode ficar fora disso. A Fiep é uma entidade que luta pela união e, independente do resultado da eleição deste ano, de quem será nosso governador ou governadora, estaremos juntos, contribuindo para que o cidadão do Paraná tenha uma vida ainda melhor no futuro”, declarou.

Veja a cobertura completa no site da FIEP.

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Congresso recebe Projeto de Lei de cabeamento subterrâneo

Criado há 3 meses, o Fórum de Cabeamento Subterrâneo da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Associação Comercial do Paraná (ACP), tem seu primeiro resultado concreto. A partir das discussões do grupo, a Copel propôs um projeto de lei (PL), que foi entregue no Congresso Nacional, ao deputado federal Reinhold Stephanes. O PL prevê a substituição do cabeamento aéreo por cabeamento subterrâneo em municípios com mais de 100 mil habitantes ou cidades históricas.

O projeto foi proposto pela Copel após um questionamento de seu superintendente de Engenharia de Distribuição, Fernando Gruppelli, integrante do fórum, sobre a necessidade de ter um PL nacional. “A Constituição prevê que apenas a União pode legislar sobre a energia. Nosso esforço no fórum em criar um projeto estadual não teria a eficiência desejada, sem uma lei nacional”, explicou Gruppelli, que assumiu o compromisso de preparar uma proposta. O deputado estadual Stephanes Júnior – também integrante do fórum – prontificou-se a encaminhar o projeto a Reinhold Stephanes, na Câmara Federal.

Stephanes Júnior foi convidado a integrar o grupo, como representante do legislativo paranaense. Autor do projeto de lei 345/2013, que trata da questão, o parlamentar teve seu PL recusado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. O fórum propôs parceria ao deputado, com a disponibilização de estudos técnicos, para melhor embasar um novo PL estadual.

De acordo com o coordenador do Fórum de Cabeamento Subterrâneo, Helio Bampi, o projeto de lei sugerido pela Copel respeita ainda as prefeituras – no uso de solo – e os contratos das concessionárias com a União. A proposta prevê que 70% dos custos da migração do aéreo para o subterrâneo sejam arcados pelas concessionárias de energia e 30% pelos municípios, que deverão propor projetos por meio de um comitê de natureza técnica. “O consumidor final também não foi esquecido. O projeto prevê que a mudança não tenha impacto tarifário”, explicou Bampi. “A previsão é de que o repasse para o consumidor não chegue a 1%”, completou Gruppelli.

“Para a Copel, o cabeamento subterrâneo representa ganhos na renovação de ativos, na qualidade de fornecimento – sem a interferência de galhos de árvores – e na segurança, sobretudo dos trabalhadores”, avaliou o superintendente da Copel.

A previsão de percentual de investimentos das empresas de telecomunicações no processo de mudança deverá ser definida nas próximas reuniões do Fórum de Cabeamento Subterrâneo. “Estamos muito próximos de termos uma lei que vai mudar efetivamente nossas cidades. Será uma grande conquista para todos, com espaços urbanos mais modernos e seguros”, finalizou Bampi.

Fonte: Agência Fiep

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Sistema Fiep e CNI lançam pedra fundamental das novas instalações do Instituto Senai de Inovação do Paraná

Os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, lançaram, em Curitiba, a pedra fundamental das novas instalações do Instituto Senai de Inovação (ISI). Inaugurado oficialmente em setembro, quando entraram em operação os primeiros laboratórios, o ISI do Paraná é voltado para a área de Eletroquímica e faz parte de uma rede de 25 institutos que serão instalados pelo Senai em todo o país para alavancar a competitividade da indústria brasileira. No total, serão investidos R$ 50 milhões para a construção e aquisição de equipamentos da nova sede.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou a agilidade com que o Sistema Fiep implantou o ISI em Curitiba, o primeiro inaugurado no país. “Fico feliz em ver a forma competente e ágil com que o Paraná está conduzindo estes investimentos”, declarou. “Um dos obstáculos para a competitividade da indústria brasileira é a questão da tecnologia e inovação. Percebemos que esta era uma área na qual poderíamos agir sem a dependência do poder público”, afirmou Andrade, justificando o motivo que levou a CNI a lançar o projeto.

Ele destacou ainda que o Senai vem investindo fortemente na qualificação dos profissionais que vão atuar nos institutos. “Não basta apenas colocar recursos, construir prédios e comprar máquinas. Precisamos de pessoas, por isso buscamos no mercado profissionais da melhor qualidade para conduzir esses investimentos”, disse.

Integração

Robson Braga de Andrade ressaltou também que a intenção é que os 25 ISIs que serão implantados atuem em rede, atendendo indústrias de todo o país, independente da localização geográfica da empresa. Na região Sul, a busca por uma efetiva integração entre os ISIs já acontece. Tanto que a solenidade desta quarta-feira contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. Na terça-feira (4), também com participação dos presidentes da CNI e da Fiep, foi inaugurado em Joinville o primeiro ISI em território catarinense, que se dedicará a pesquisas na área de Sistemas de Manufaturas. A aproximação vai facilitar o acesso de indústrias do Paraná e Santa Catarina a esses institutos.

A integração pode ocorrer também com outros setores da sociedade. O secretário municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Lima, que na solenidade representou o prefeito em exercício da capital, Paulo Salamuni, afirmou que o ISI instalado na cidade pode contribuir para o desenvolvimento do município. “Curitiba tem o desafio de ser modelo de desenvolvimento sustentável. E não há como ser modelo de desenvolvimento sustentável sem aplicar da melhor maneira o conhecimento. Quem quer estar na ponta, tem que ser inovador, e aqui (no ISI) está por excelência o desafio da inovação. Vejo toda a possibilidade de cooperação e coordenação entre essas iniciativas”, declarou.

Também participaram do lançamento da pedra fundamental das novas instalações do ISI do Paraná empresários de vários setores da indústria paranaense e diretores da Fiep.

Sobre o ISI do Paraná

O ISI do Paraná foi o primeiro a ser inaugurado no Brasil, em setembro de 2013. Nos primeiros laboratórios, já em funcionamento no Campus da Indústria, em Curitiba, foram investidos R$ 15 milhões, principalmente para aquisição de equipamentos de última geração. A pedra fundamental lançada nesta quarta-feira é da nova sede, que deverá ser entregue até 2015. Com investimento previsto de R$ 50 milhões – cujas obras devem ser iniciadas nas próximas semanas –, o novo prédio terá 10 mil metros quadrados, sendo que 2 mil metros quadrados serão destinados aos laboratórios do Instituto.
Com foco em Eletroquímica, o ISI tem como objetivo desenvolver soluções que fortaleçam a competitividade e a produtividade, principalmente nos segmentos de energia, construção civil, petroquímico, mineral e metalmecânico. Para 2014, a intenção é que o instituto realize ao menos cinco projetos de alto impacto, além de outras pesquisas, sempre em parceria com indústrias. Após a inauguração da nova sede, esse número deve dobrar para ao menos dez projetos de alto impacto ao ano.
Inéditos no Brasil e na pesquisa aplicada à indústria, os primeiros equipamentos para o ISI do Paraná já foram adquiridos. Ao todo, serão 36 aparelhos, escolhidos com a consultoria do Instituto Fraunhofer IPK, da Alemanha, que atenderão às áreas de nanotecnologia, energia, petróleo e gás, baterias e acumuladores de energia, corrosão, biocorrosão, sensores, tintas industriais e novos materiais.

Fonte: Sistema Fiep

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Fiep adota Dynamics AX da Microsoft. 4Results participa do projeto.

via Baguete

A Federação de Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) vai investir R$ 3,4 milhões na implementação do sistema de gestão Dynamics AX, da Microsoft.

O valor será dividido entre dois parceiros da multinacional americana que participaram de uma concorrência pública cujos resultados foram divulgados na quarta-feira, 15.

A maior parte ficou com a paulista BBKO Consulting, que levou R$ 2,5 milhões. Os R$ 840 mil restantes ficaram com a paranaense 4Results.

A BBKO deve entregar 9,6 mil horas de suporte local a um custo de R$ 120 e outras 1,9 mil remotas, por R$ 125.

Também fazem parte da atribuição dos paulistas 8,2 mil horas de consultoria por R$ 140 e 10 mil horas de desenvolvimento por R$ 120.
Já a participação da 4Results é na entrega de 10 mil horas de desenvolvimento a R$ 84 a hora.

Leia a reportagem completa no Baguete.

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Inscrições abertas para o Desafio Senai de Inovação

O Senai Centro Internacional de Inovação, do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, está com inscrições abertas para a 4ª Edição do Desafio Senai de Empreendimentos Inovadores, um concurso de planos de negócios que reconhece ideias inovadoras e incentiva a cultura do empreendedorismo. As inscrições podem ser feitas até 14 de julho, pelo site www.senaipr.org.br/desafio.

O Desafio é uma oportunidade para pessoas que possuem uma ideia inovadora e querem a chance de torná-la realidade. Podem participar todas as pessoas que tenham uma ideia de negócio inovadora. As edições anteriores contaram com a participação de mais de 800 projetos, que receberam consultoria de gestores de fundos de investimentos e empresários de sucesso.

Este ano, a primeira etapa do Desafio Senai irá capacitar 300 empreendedores, por meio do programa Bota Pra Fazer, do Instituto Endeavor, uma plataforma educacional com cursos de empreendedorismo e criação de novos negócios. Para a segunda fase, serão selecionados os 20 melhores projetos de negócios inscritos, sendo 10 na categoria “alunos do Sesi/Senai” e 10 na categoria “participantes em geral”.

Já na terceira etapa do Desafio, os 20 finalistas serão avaliados por uma banca formada por investidores, empresários e executivos de sucesso, que escolherá os seis melhores projetos, sendo três do Senai e três da comunidade em geral. Esses seis empreendedores terão a oportunidade de se apresentar para investidores e poderão, assim, receber investimentos, de acordo com o interesse de cada investidor.

A previsão é de que esses recursos cheguem ao valor de R$ 500 mil, no geral. A etapa final do concurso será realizada no dia 28 de outubro, em Curitiba. Além do investimento, os seis melhores planos de negócios terão o direito de participar do Desafio Brasil, a etapa nacional do Desafio Senai, que acontece em São Paulo, na primeira quinzena de novembro.

O Desafio Senai de Empreendimentos Inovadores é promovido pela Incubadora Senai/PR, do Centro Internacional de Inovação do Sistema Fiep, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Empresários participam de curso gratuito de “Gestão da Inovação”

Empresários e colaboradores de micro e pequenas empresas industriais e de tecnologia da informação e comunicação (TICs) de Curitiba e região participaram no último dia 23, na sede da Fiep, no Jardim Botânico, do minicurso gratuito de “Gestão da Inovação”. Promovido pelo Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Paraná (NAGI) em parceria com o Senai Inovação, o treinamento abordou conceitos básicos e o processo de gestão da inovação, além da importância da inovação e as condições para se inovar no ambiente de negócios paranaense e brasileiro.
Também foram apresentados cases de sucesso, novas oportunidades de negócios e instrumentos de fomento e apoio à inovação. O minicurso foi ministrado pelo especialista em gestão industrial em conhecimento e inovação, Rodrigo de Barros.
Nova turma
O curso terá nova turma em Curitiba no próximo dia 06. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.nagipr.org.br. Mais informações pelo telefone (41) 3271-9101.
A capacitação também acontece nas cidades de Arapongas, Francisco Beltrão, Londrina, Pato Branco, Cascavel, Foz do Iguaçu e Campo Mourão.
Sobre o NAGI
O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Paraná está presente em diversas cidades do Estado e realiza atendimento empresarial com o objetivo de transferir ferramentas e conhecimentos aplicados à gestão da Inovação às empresas. Em parceria com o Sistema Fiep, por meio da Fiep e Senai Inovação, o NAGI atende de forma personalizada a indústria paranaense com consultores e metodologias aplicáveis ao contexto de cada empresa. O núcleo também abrange instituições de ensino, pesquisa e tecnologia para fomentar ainda mais a inovação no Paraná. Saiba mais.

Fonte: www.fiepr.org.br

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Curitiba se prepara para aprovar Lei Municipal de Inovação

O projeto da Lei Municipal de Inovação de Curitiba deverá ser votado pela Câmara de Veradores ainda este semestre. Iniciativa do Senai Centro Internacional de Inovação, o projeto foi entregue, em 2012, ao vereador Felipe Braga Cortes (PSDB). “Começamos a debater no final do ano passado, porém, não houve tempo hábil para votação e aprovação. Agora vamos alinhar o texto junto com a equipe do novo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e reapresentar já na primeira sessão, em fevereiro, com a expectativa de sancionar em, no máximo, três meses”, explica o vereador. A Lei Municipal de Inovação irá complementar a Lei Estadual, sancionada pelo governador Beto Richa em setembro de 2012.

Lideranças empresariais, universidades e representantes de centros de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) defendem a importância da aprovação imediata de uma Lei Municipal de Inovação voltada às iniciativas de P&D&I das empresas com sede em Curitiba. O objetivo é fortalecer as parcerias publico-privadas de transferência de conhecimento e tecnologia entre universidades e empresas, além de garantir recursos financeiros e incentivos fiscais para as iniciativas inovadoras e posicionar o governo municipal como ator importante de fomento ao desenvolvimento de inovações, por meio da sua participação e uso do seu poder de compra.

Segundo especialistas, a aprovação de uma lei voltada ao incremento da inovação no município não conflita ou se sobrepõe às Leis Estadual e Federal. “Uma legislação municipal é complementar as já existentes e trará benefícios efetivos às empresas, como incentivos com base na receita do município, uma vez que a contrapartida da inovação irá contribuir para o desenvolvimento de Curitiba”, afirma o coordenador do Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design da Fiep, Rodrigo Martins.

Para o gerente de inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo, a Lei Municipal irá facilitar a obtenção de recursos em todas as esferas. “Uma legislação municpal irá garantir o acesso das empresas a recursos locais e ainda poderá facilitar, por crescimento em escala, a captação de recursos estaduais e federais”, explica.

Benefícios – Entre os benefícios que a Lei Municipal poderá trazer, estão os incentivos fiscais e a criação de um Fundo Municipal de Inovação (FMI), com recursos do município para o fomento de ideias e projetos inovadores, além de permitir uma proximidade maior entre as empresas, universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento. O texto também deverá prever a aquisição e incorporação de soluções inovadoras pela Prefeitura, fazendo uso do poder de compra do município.

No Brasil, seis municípios possuem uma Lei de Inovação: Joinville e Florianópolis em Santa Catarina, São Bernardo do Campo e Sorocaba, em São Paulo, Vitória, no Espirito Santo, e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Além dessas, outras cidades estão seguindo o mesmo caminho: Curitiba e Maringá, no Paraná, Juiz de Fora e Varginha, em Minas Gerais, Recife, em Pernambuco, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

“A ideia central da criação de valor no município por meio da Lei Municipal da Inovação é recompensar, com o direcionamento de recursos financeiros, em formato de subvenções ou isenções fiscais, as empresas que fortalecem a economia e os empregos locais por meio da pesquisa, desenvolvimento e inovação”, explica Cassapo.

Um bom exemplo, segundo o gerente de inovação do Senai no Paraná, é o que irá ocorrer na cidade de Florianópolis, que pretende aplicar R$ 15 milhões de recursos do orçamento municipal via Fundo Municipal de Inovação e Programa de Incentivo à Inovação.

Cassapo acrescenta que, assim como fez com Curitiba, o Senai Centro Internacional de Inovação está à disposição dos municípios – Prefeituras e Câmaras de Vereadores – para orientar no desenvolvimento de um projeto de lei municipal de inovação.

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Feira Inovatec Paraná 2012 recebe inscrições

A Feira Inovatec Paraná 2012, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de outubro, já está recebendo inscrições dos interessados, por meio do site www.inovatecparana.com.br/ . O evento é organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, juntamente com a Universidade Pontifícia Católica do Paraná (PUC/PR) e o sistema da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

O evento, que será realizado no Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Paraná (Cietep), reúne centenas de pesquisadores das universidades, centros universitários e institutos de pesquisa que desenvolvem projetos com conteúdo inovador. É uma oportunidade aos participantes das instituições expositoras e das empresas visitantes iniciarem ou ampliarem a relação com os centros de pesquisa, facilitando as parcerias. Leia mais…

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Governador do Paraná sanciona Lei de Inovação

O governador Beto Richa sancionou nesta segunda-feira (24/09) a Lei de Inovação no Paraná, que cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre setor público, setor privado e academia para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico. A Assembleia Legislativa aprovou o texto na semana passada por unanimidade.

O Paraná era o único Estado das regiões Sul e Sudeste que ainda não tinha aprovado uma lei de inovação – aguardada pela comunidade empresarial e científica porque oferece segurança jurídica e define a política de propriedade intelectual.

A Lei de Inovação é moderna e contém avanços significativos em relação ao texto proposto em 2010 pelo governo estadual. “Esta lei mostra o compromisso da nossa gestão com a inovação e a modernidade, bases de um Paraná forte e avançado. É uma importante medida para tornar o Estado mais produtivo e contribui para gerar riquezas e empregos”, disse o governador.

Richa destacou que o governo, por meio da Fundação Araucária, concederá bolsas para que estudantes de mestrado e doutorado desenvolvam seus projetos e pesquisas dentro de empresas paranaenses. Serão investidos R$ 2,9 milhões neste programa. Leia mais…

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