Indústria do Paraná vende mais em maio, mas não consegue superar média negativa do ano

O mês de maio é, tradicionalmente, o mais representativo para as vendas industriais paranaenses. Neste ano, porém, o desempenho foi abaixo do mês de março, com crescimento de 3,4% contra 22,8% de março. No acumulado do ano, a retração chega a – 8,1%. É a terceira maior queda desde 1992 – quando o departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) deu início à publicação mensal de indicadores conjunturais – atrás apenas de 2003 (-12,1%), e 1998 (-8,6%).

Material Eletrônico e de Comunicações (-26%), Veículos Automotores (-21,1%) e Móveis e Indústrias Diversas (-13,6) foram os setores com os piores desempenhos nos cinco primeiros meses de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014.

De acordo com o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt, o desempenho da indústria do Paraná tem sido mantido por conta da boa safra – que tem promovido a recuperação das vendas de Alimentos e Bebidas, embora ainda negativas (-5,5%). As exportações industriais também vêm aumentando a cada mês – 13,7% em maio. “Estas exportações estão mais concentradas nos setores de Celulose e Papel (31,6%) e Madeira (33,2%), que dependem de insumos nacionais e que, pela variação cambial, voltaram a assumir vantagem competitiva no mercado internacional”, explicou Schmitt. Ainda de acordo com o economista, o câmbio tem incentivado indústrias de outros setores a exportarem. “Em maio contra abril, Vestuário aumentou as exportações em 282%; Borracha e Plástico 99,2%; Móveis e Indústrias Diversas 92,7% e Refino de Petróleo e Produção de Álcool 50,7%”, disse.

Os setores que tiveram os melhores desempenhos em vendas em relação ao mesmo período de 2014 foram Madeira (12,1%), Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (11,2%), Vestuário (2,8%) e Têxteis (0,7%). Todos os outros 14 itens – dos 18 pesquisados pela Fiep – tiveram decréscimo nas vendas, no período.

No comparativo com abril, maio apresentou quedas expressivas na compra de insumos em alguns setores. Máquinas e Equipamentos (- 14,7%) e Veículos Automotores (-17,9%) são os exemplos de maior impacto – este último, influenciado pela queda de demanda, greve e por acordos denominados de lay-off, que significam a suspensão de contrato de trabalho entre dois e cinco meses. No total, a indústria comprou menos nestes cinco primeiros meses em comparação ao mesmo período de 2014 (-15%). O nível de emprego também teve redução (-4,5%) no período.

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A geração de riqueza e bem-estar social exige parcerias entre universidades e empresas

Por Filipe Cassapo

Para definitivamente mudarmos de rumo em direção a uma sociedade mais justa, e rica em oportunidades para todos, não podemos mais perder tempo na busca constante de novas razões para frear as parcerias entre universidades e empresas
Nos últimos 10 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil não tem conseguido sair da casa dos 0,7 pontos, com crescimento relativo de apenas 5% em uma década. Multiplicam-se os debates sobre a necessidade de aumentarmos a geração de riqueza, por meio da descomoditização da nossa pauta de exportação, mas nenhuma politica, nenhuma iniciativa focada e contínua, tem sido de fato implementada para transformar o discurso em prática. Ao contrário, parecemos estar constantemente à busca de qualquer exemplo contraprodutivo, para justificar a criação de novas regras que engessarão e frearão mais ainda a relação entre a Academia e o Setor Produtivo, reduzindo desta forma a nossa capacidade de transformar conhecimento em produtos, processos e serviços que, por sua vez, gerarão riqueza, renda e bem-estar, na medida da sua absorção pela sociedade.
Todos sabem que, para gerar riqueza e crescimento social, não basta o Brasil representar 2,7% da produção científica mundial, não é suficiente gerar cerca de 53 mil artigos acadêmicos de alto impacto por ano. Essa capacidade de produção científica, não tão distante dos 64 mil artigos produzidos pela Coreia do Sul, não prescinde da necessidade definitiva de consolidar um diálogo produtivo, ético e de ganhos mútuos, entre as universidades e as empresas. A relação entre a Academia e o Setor Privado deve ser pautada pela Inovação, ou seja, pela transformação dos avanços científicos em ganhos econômicos, que necessariamente ocorrem na medida do crescimento competitivo do Setor Produtivo.
Comprometer apenas 1,24% do Produto Interno Bruto Nacional em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), obviamente, não é suficiente para um país como o Brasil, ainda mais se relembramos que a fatia do protagonismo privado está em declínio nos últimos 10 anos, sendo atualmente de 43% do total investido. Nenhum país desenvolvido no mundo encontra-se em uma situação em que investimentos públicos em P&D, que são obviamente voltados à pesquisa universitária, superam investimentos privados, transformando tal pesquisa básica em aplicações voltadas à geração de negócios. Em nenhum país desenvolvido a proporção de pesquisadores inseridos em atividades empresariais é menor de que 50%, mas no Brasil, tal fatia tem regredido de 40,6% em 2000, para o índice muito preocupante de 25,9% em 2010.
O que mais precisamos esperar para reagir com coragem e determinação? Que a nossa balança comercial seja tão deficitária, em função da importação de produtos de alta tecnologia, que não exista então mais nenhuma possibilidade de gerar e distribuir riqueza para todos, entrando em uma crise econômica e social que não possa ser revertida por muitos anos? Não existe mais tempo a perder, com novas razões de distanciar a Academia do Setor Produtivo. Necessitamos nutrir a cultura da parceria entre universidades e empresas, além de, juntos, acelerarmos e desburocratizarmos os instrumentos que permitam o desenvolvimento de projetos concretos entre o pesquisador e o empresário, para o benefício mútuo destas atividades humanas absolutamente necessárias e complementares, e para o benefício definitivo da sociedade paranaense e brasileira.

Por Filipe Cassapo, gerente do Senai Centro Internacional de Inovação

Fonte: Agência Fiep

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Competitividade das micro e pequenas indústrias será tema de encontro estadual

Nos dias 13 e 14 de maio será realizado em Curitiba o Encontro das Micro e Pequenas Indústrias do Paraná. A proposta dos organizadores é criar um ambiente para o fortalecimento da competitividade industrial, por meio da troca de informações sobre crédito e inovação. No primeiro dia do evento, haverá palestras e painéis e, no segundo, haverá uma série de oficinas relacionadas a investimentos e novas ideias.

Criado a partir de uma parceria entre a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR), Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas (Fampepar) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), o encontro terá um formato interativo e irá apresentar histórias reais de indústrias que melhoraram seus desempenhos com crédito e inovação.

O jornalista da Globo News, Dony De Nuccio irá intermediar um talk show com o tema “O Desafio na Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias no Paraná”. O publicitário e contador de histórias Eloi Zanetti vai contar alguns casos de inovação, com exemplos de indústrias paranaenses que passaram por dificuldades e que tiveram vitórias. Neste primeiro dia também haverá a apresentação da 6ª Sociedade Garantidora de Crédito (SCG) do Estado do Paraná. A programação do dia 13 será encerrada com um talk show sobre crédito, mediado pela jornalista da TV Globo e da Rede CBN, Mara Luquet. No segundo dia, os cursos terão informações práticas sobre garantias de crédito, design, educação financeira e elaboração de projetos para a captação de recursos, entre outros assuntos.

SERVIÇO:

Encontro das Micro e Pequenas Indústrias do Paraná

Data: 13 e 14 de maio
Local: Centro de Eventos da Fiep – Curitiba
Endereço: avenida Comendador Franco, 1.341

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Sociedade de Garantia de Crédito de Curitiba e Região Metropolitana será lançada nesta quarta-feira

A Sociedade de Garantia de Crédito de Curitiba e Região Metropolitana será oficialmente lançada nessa quarta-feira (13), durante o Encontro das Micro e Pequenas Indústrias promovido pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Sebrae/PR, Faciap e Famepar, no Centro de Eventos do Sistema Fiep, no Cajuru.

O organismo que terá como presidente o empresário Antonio Miguel Espolador Neto, presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), entidade que ao lado da Associação Comercial de Campo Largo tomou a iniciativa de trabalhar pela implantação do organismo na região Sul do Estado, pretende estimular o desenvolvimento socioeconômico mediante o oferecimento de garantias a micros empreendedores individuais e pequenas e médias empresas com restrições à obtenção de crédito.

O presidente Antonio Espolador Neto revelou que da mesma forma que os micro e pequenos empreendedores de outras regiões “contam com esse importante apoio criado pelo Sebrae, a partir de agora a região Sul estará integrada ao sistema garantidor de crédito, por meio de assessoria especializada na elaboração dos projetos posteriormente encaminhados aos agentes financeiros”.

O presidente lembrou que a sociedade garantidora preencherá uma lacuna que persiste há muito tempo, passando a otimizar a atividade de micro e pequenas empresas que “sempre tiveram dificuldade na obtenção de recursos para a composição do fundo garantidor”, acrescentou.

Com foro na cidade de Curitiba e sede em dependências físicas da Associação Comercial do Paraná, a Sociedade de Garantia de Crédito será constituída por número ilimitado de associados (pessoas físicas e jurídicas), devendo ser administrada por uma diretoria executiva integrada por um diretor presidente e um vice, indicados pelo Conselho de Administração e aprovados pela Assembleia Geral Ordinária.

A SGC com atuação na região Sul do Paraná terá abrangência territorial sobre os seguintes municípios: Curitiba, Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Antonina, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Carambeí, Castro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Doutor Ulisses, Fazenda Rio Grande, Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Guarapuava, Guaratuba, Imbituva, Ipiranga, Irati, Itaperuçu, Ivaí, Lapa, Mandiritiba, Matinhos, Morretes, Palmeira, Paranaguá, Piên, Pinhais, Piraquara, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Prudentópolis, Quatro Barras, Quitandinha, Rebouças, Rio Branco do Sul, Rio Negro, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul, Teixeira Soares, Tibagi, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná.

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Balança comercial do quadrimestre apresenta saldo positivo no Paraná

A balança comercial do Paraná em abril foi positiva, atingindo US$ 339 milhões. Nos quatro primeiros meses de 2015, o saldo acumulado chegou a US$ 128 milhões. O complexo soja continua a ser o grupo de produto com maior participação nas exportações (32,1%). O grupo com o maior impacto nas importações de abril foi o de produtos químicos – adubos, fertilizantes e outros produtos destinados à agricultura – com 23,4% do total. A análise da balança comercial de abril foi realizada pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

No comparativo entre os meses de abril de 2014 e 2015, houve queda de – 17,2% nas exportações, com um total de US$ 1,383 bilhão de bens vendidos no comércio internacional em abril de 2015. De janeiro a abril, o total de exportações chegou a US$ 4.387 bilhões – o que representa queda de -18,3% de receita em dólar, porém alta de 3,4% em reais, devido à variação cambial. Os três grupos com maior participação nas exportações de janeiro a abril são Complexo Soja (32,2%), Carnes (16,7%) e Madeira (7%).

As importações do quadrimestre tiveram queda de – 20,6% em relação ao mesmo período de 2014 e totalizaram US$ 4,259 bilhões. Os grupos que tiveram maior impacto nas importações do período são Produtos Químicos (23,4%), Mecânica (17,4%) e Material de Transportes (16,4%). O estudo da Fiep revela que a categoria que teve maior aumento nas importações entre 2008 e 2014 foi Bens de Consumo (821,9%). “O crescimento expressivo de bens de consumo revela que a indústria nacional não recebeu condições de expandir no mesmo ritmo da demanda interna, insuflada pela fartura de crédito para consumo”, avalia o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt.

O estudo também revelou mudanças no ranking dos países dos quais o Paraná mais importa. Os dois principais parceiros em 2015 continuam a ser China (19,5%) e Argentina (8,7%). Mas o volume de compras dos Estados Unidos superou as importações da Alemanha e o país passou a ocupar a terceira posição entre os principais parceiros, com 8,6% do total importado. Os principais compradores de produtos paranaenses permanecem os mesmos – China (20,6%), Argentina (7,5%) e Estados Unidos (6,9%).

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Evento reúne Academias Cisco em Curitiba

Instrutores e administradores das Academias Cisco da região Sul do Brasil reuniram-se em Curitiba, no Campus da Indústria, para mais uma edição do Academy Day. O evento que acontece anualmente tem como objetivo fornecer aos presentes as principais atualizações sobre o Cisco Networking Academy – programa de capacitação na área de redes de transmissão de dados – bem como promover a troca de experiências e boas práticas entre as Academias, além de realizar contatos com instituições interessadas em oferecer o programa.

Com o tema “Internet de Todas as Coisas”, o encontro contou com a participação do gerente de Responsabilidade Social Corporativa da Cisco Brasil, Flávio Prevedel, que apresentou os principais projetos, dados estatísticos e o crescimento do programa no país, além de abordar o empoderamento da futura força de trabalho e as habilidades empregáveis no tema. Já o gerente técnico Cisco par América Latina e Caribe, José Esquivel, apresentou as atualizações do programa e do tema no âmbito técnico.
Fabiano Carvalho, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), avalia como ponto mais positivo o networking facilitado pelo evento. “A Cisco é composta por especialistas na área de Sistemas, que trazem novas informações sobre o tema. Estar próximo desse ecossistema aumenta nossa percepção sobre o tema”, conta.

Luiz Corrêa Júnior, da Universidade Tuiuti, acredita que além dos contatos, as novas informações sobre os cursos da Cisco auxiliam a expandir o conhecimento tanto da universidade, quanto dos alunos, principalmente na área de Tecnologia da Informação. “A ligação entre a Tuiuti e a Cisco iniciou com a pós-graduação da universidade, que existe há 14 anos, mas que nos últimos cinco anos passou a oferece a certificação aos alunos”, explica. “Já formamos cerca de 300 alunos com a certificação, que ocupam atualmente cargos sêniores ou de gerência, com salários de 20 mil reais. Muitos estão atuando no exterior. A certificação é um grande diferencial no mercado”, completa.
O coordenador e instrutor da Cisco no Senai, Flávio Gomes, fala da importância de o evento ser realizado na Academia da instituição. “Recebemos um feedback positivo da Cisco, pois nossa Academia está inserida em um ambiente que congrega educação, empreendedorismo e inovação, o que vai de encontro aos objetivos do programa e oferece muitas oportunidades aos nossos alunos”, explica.

A Academia Cisco do Centro Internacional de Inovação do Senai tem o certificado de Academy Support Center (ASC), que permite que a unidade possa oferecer consultoria do programa de ensino da Cisco ao redor do mundo. Gomes e o instrutor Cleverson Calegari também possuem a titulação de Instructor Trainning Center (ITC), que os autorizam a também treinar instrutores da rede Cisco. Entre os mais de 25 países participantes da rede na América Latina e Caribe, apenas 190 profissionais possuem esta certificação mundial – 40 deles no Brasil.

Cisco – O Programa Cisco Networking Academy foi criado para atender à demanda crescente por profissionais qualificados para implementar e manter soluções de redes, sobretudo na construção de infraestrutura de redes para fomentar o desenvolvimento econômico. O programa de ensino Networking Academy utiliza um modelo de associação público-privada, com a participação de instituições educativas, organizações sem fins lucrativos e organizações não governamentais e centros comunitários que ofereçam aulas, equipamentos de laboratórios de informática e instrutores qualificados.

A Cisco oferece programas de estudo online, ferramentas de aprendizagem virtual, assistência acadêmica, formação de professores e oportunidades de desenvolvimento profissional para instrutores. O objetivo do programa é capacitar profissionais através de uma formação técnica, teórica e prática na área de redes de transmissão de dados, podendo atuar em empresas de telecomunicações, provedores de acesso e serviços de internet, prestadores de serviços em infraestrutura de TI.

Atualmente, o programa está presente em 170 países e em mais de 10 mil academias. A parceira entre a Cisco Systems, através do programa Cisco Networking Academy, e o Senai Centro Internacional de Inovação existe há mais de 10 anos.

Saiba mais no site do Senai: http://www.senaipr.org.br/qualificacao-profissional—cisco-ccna-exploration-40—curitiba-campus-da-industria-3-9446-99002.shtml

Acesse as fotos do evento: http://www.agenciafiep.com.br/galeria_fotos/cisco-academy-day/

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Senai oferece MBA Internacional em Gestão Estratégica da Inovação

Pós-graduação é oferecida em Curitiba; Inscrições encerram em abril

Estão abertas até o dia 20 de abril, as inscrições para o processo seletivo do MBA Internacional em Gestão Estratégica da Inovação oferecido pelo Senai em Curitiba. Voltados para formar profissionais cada vez mais preparados para a realidade da indústria paranaense, os cursos do Senai desenvolvem competências específicas exigidas no mercado de trabalho. As especializações têm foco na gestão e no desenvolvimento de carreira, visando formar líderes empreendedores para a indústria, capazes de impulsionar o crescimento das empresas.

Realizado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Université de Tecnologie de Compiègne (UTC), da França, o MBA está entre as 100 melhores especializações do mundo. Para chegar nesta classificação, o curso fez parte de uma pesquisa realizada pela Eduniversal Masters Ranking que avaliou cursos de Mestrado e MBA de cerca de mil instituições em diversos países para a construção do Top 100 Best Masters.

Um diferencial do MBA é a internacionalização. Um módulo do curso é ministrado na Université de Tecnologie de Compiègne, além de contar com professores com experiência em projetos internacionais e professores de universidades de outros países.
O curso é voltado para profissionais das indústrias envolvidos na implantação de processos e projetos de inovação ou com interesse em desenvolver esta competência estratégica. É desejável possuir experiência em áreas de gestão, como gestão estratégica, de processo, do conhecimento e de projetos, e conhecimentos em língua inglesa.

As aulas iniciam em maio e são ministradas no Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). Para mais informações e datas dos demais cursos e cidades, acesse o site http://www.senaipr.org.br/pos-graduacao/

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Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial lança concurso de boas práticas em sustentabilidade

O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), instituição ligada à Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), lança, em comemoração aos seus dez anos de existência, o 1º Concurso de Boas Práticas: Educando na Sustentabilidade. A inciativa surgiu da equipe do projeto Educando na Sustentabilidade e tem como objetivo selecionar trabalhos que integrem as dimensões da sustentabilidade no âmbito econômico, ambiental, social e cultural.

Além disso, o Conselho busca premiar e reconhecer o que realmente faz a diferença nas universidades, nas indústrias, no comércio e nas organizações não governamentais verificando o que pode ser visto como modelo para outras empresas e instituições no Paraná.

Podem participar quaisquer organizações públicas ou privadas, de quaisquer setores da economia do estado do Paraná. A avaliação será realizada por comissão julgadora mediante critérios contidos em regulamento. As inscrições podem ser realizadas até 30 de junho de 2015.

A cerimônia de entrega do prêmio ao primeiro colocado (um notebook Lenovo ThinkPad T430) será realizada no dia 11 de agosto. O resumo do trabalho também será divulgado no site do CPCE. Acesse o regulamento!

Para mais informações, entre em contato com Sandra Bortot pelo telefone (41) 3271-7486 ou no e-mail sandra.bortot@sesipr.org.br.

Da Agência FIEP
Para a Agência CNI de Notícias

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Paraná tem 26 projetos aprovados no Inova Talentos e abre vagas para bolsistas

O Paraná teve 26 projetos aprovados na terceira chamada do programa Inova Talentos, iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que incentiva a inovação nas empresas brasileiras. A partir desse resultado, as empresas paranaenses inscritas no programa receberão bolsistas, que durante um ano, desenvolverão projetos de inovação nas organizações. Participam desta chamada oito empresas, entre elas, Bosch, Renault e Volvo.

O processo seletivo para profissionais interessados no programa já está aberto no site www.ielpr.org.br. Para participar, é preciso ter um perfil voltado para a inovação e estar no último ano da graduação ou recém-formado (até cinco anos). O valor da bolsa varia entre R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. A seleção, a capacitação e o acompanhamento dos bolsistas é feito pelo IEL no Paraná. São vagas em diversas áreas, entre elas, administração, química e engenharias.

“As empresas precisam inovar para se manterem competitivas e neste contexto o Inova Talentos tem como objetivo colaborar com a inovação nas empresas, por meio da disponibilização de bolsistas. Esses profissionais permanecem na organização pelo período de doze meses com um propósito, que é tornar projetos de inovação uma realidade, gerando resultados e possibilitando o aumento da competitividade”, destacou o superintendente do IEL no Paraná, José Antonio Fares.

Para participar do Inova Talentos, as empresas submetem projetos inovadores, que são avaliados por uma equipe de especialistas do CNPq. Aquelas que têm suas propostas aprovadas recebem bolsistas subsidiados pelo próprio CNPq.
O Inova Talentos já está na terceira chamada, sendo que nas duas primeiras, 455 projetos foram submetidos por empresas de todo o país – 229 na primeira, 266 na segunda. Empresas paranaenses – incluindo indústrias como Bosch, Renault, Barion e Neodent – tiveram um total de 34 projetos aprovados. Na primeira chamada, 24 bolsistas foram contratados pelas empresas do Paraná. Já na segunda, o programa abriu 20 vagas no Estado. Mais informações no site www.ielpr.org.br.

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Vendas industriais do Paraná têm o pior ano desde 2003

As vendas industriais em dezembro apresentaram queda em relação a novembro (– 1,4%), o que é considerado comum neste período do ano. A performance negativa contribuiu para o fraco desempenho em 2014 (-6,3%). A redução do poder de compra por conta da inflação e da falta de crédito, a crise na Argentina – um dos principais importadores do Brasil – e os problemas na economia brasileira são apontados como os principais responsáveis pelo resultado – o pior, desde 2003.

Segundo o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt, os números ficaram muito abaixo do esperado. “Nos últimos anos, o ritmo de crescimento vinha declinando entre dois e três pontos percentuais ao ano – 7,8% em 2010; 5,8% em 2011; 2,2% em 2012 e 0,9% em 2013. A queda de cinco pontos fez com que o faturamento industrial do Paraná encolhesse e regredisse aos níveis de 2010”, pontuou Schmitt.

A maior influência no resultado de 2014 foi do segmento de Veículos Automotores (-18,5%), impactado pela redução de exportações para a Argentina. O setor foi o responsável por 2,6 pontos percentuais dos 6,3 pontos negativos registrados no ano. Alimentos e Bebidas (1,7%) e Refino de Petróleo e Produção de Álcool (0,5%) aparecem na sequência, como principais responsáveis pelo índice negativo. “Os três setores de maior peso relativo na indústria de transformação tiveram resultados muito fracos em 2014. Juntos, foram responsáveis por 4,7 pontos percentuais dos 6,3 pontos de queda”, analisou Schmitt.

Emprego e compra de insumos – Apenas 8 dos 18 gêneros pesquisados mensalmente pelo departamento Econômico da Fiep aumentaram suas compras de insumos em 2014, comparado a 2013. Têxteis (25,2%), Couros e Calçados (20,1%) e Máquinas e Equipamentos (14,7%) foram os setores que se destacaram no volume de compras. Em comparação a 2013, o indicador apresentou queda de -4,1%.
O nível de emprego teve aumento no último ano (0,3%). Os melhores desempenhos foram registrados nos gêneros Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (28%); Produtos Químicos (5,3%) e Celulose e Papel (5,9%).

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Benefícios da Lei do Bem são pouco usados no Brasil

Empresa do Paraná recebe incentivo e integra ranking de campeãs em inovação

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) mostram que apenas cerca de mil empresas brasileiras usam os benefícios da Lei do Bem. Um dos principais motivos é a falta de conhecimento da legislação por parte dos empresários.

A Lei n.º11.196/2005, mais conhecida como Lei do Bem, é um incentivo fiscal que o governo federal concede às empresas, para que invistam em pesquisa e desenvolvimento (P&D). A partir do benefício, organizações privadas podem investir em novos produtos, processo de fabricação, novas funcionalidades ou características agregadas ao produto ou ao serviço, ou ainda em um processo que resulte em ganho efetivo para a empresa, com aumento de competitividade.

Para obter a redução no Imposto de Renda e Contribuição Social da empresa, é preciso cumprir os requisitos exigidos pelo ministério que são, entre outros, ter lucro real e investir em pesquisa e desenvolvimento interno ou em parceria.

“Esse incentivo ainda é pouco difundido para as indústrias, mas o Senai tem procurado levar a informação às indústrias do Paraná”, afirma Claudia Rocha, da equipe de Fomento Público do Senai – Centro Internacional de Inovação. Claudia acrescenta que “os gastos que as empresas têm com inovação, na verdade, não são gastos, são investimentos”.

De acordo com Iago Lopes, também membro da equipe de Fomento Público, é necessário fazer um controle analítico dos custos – por centro de custos, além de criar uma cultura de inovação. “Tentamos fazer o empresário enxergar o processo e o que esse processo pode trazer de desenvolvimento”.

Entre as mais inovadoras

A Candon Aditivos para Alimentos, de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, é uma das empresas que usa a Lei no Bem no estado. A indústria inova com o encapsulamento de substâncias do setor alimentício, garantindo maior segurança no manuseio, proteção contra oxidação e manutenção das propriedades aromáticas de sabor e textura a longo prazo.

A tecnologia acaba por facilitar a produção de pães, biscoitos e lácteos, por exemplo. A gordura em pó aparece como um dos principais artigos no portfólio da marca, ao lado da pulverização e acondicionamento de óleos essenciais e vitaminas.

De acordo com a diretora da Candon, Marlise Ricardi, a empresa tem por hábito o reinvestimento de seus lucros em novos projetos de produção e criação. “Mas os benefícios da Lei do Bem somaram e ampliaram essa possibilidade, proporcionando um fôlego para o setor de P&D, e principalmente favoreceram o sentimento de valorização do trabalho com inovação”, garante.

Marlise destaca que a principal mudança, a partir do benefício da lei, foi “de organização de P&D com laboratório e produção, programando todas as etapas do desenvolvimento de novos produtos, mantendo informado o setor contábil dos investimentos em testes de laboratório e produções piloto”.

Os investimentos da empresa já renderam bons frutos. A Candon acaba de ser listada no ranking de empresas campeãs em inovação. Divulgada pela Revista Amanhã, a pesquisa é realizada há 12 anos e identifica as 50 empresas que desenvolvem as práticas mais inovadoras e criativas do Sul do país.

Empresas classificadas

Em 2012, existiam no Brasil cerca de 187 mil empresas tributadas pelo lucro real (o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente). Destas, apenas 787 foram classificadas para usufruir do benefício da Lei do Bem.

Os números de 2013 ainda vêm sendo publicados pelo MCTI, mas até o momento foram classificadas 383 indústrias para receber o incentivo. E relativas a 2014, as empresas têm até o dia 31 de julho deste ano para preencher o formulário na plataforma do ministério.

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Confiança do industrial paranaense cai em janeiro

O industrial paranaense está mais pessimista neste mês de janeiro em comparação a dezembro de 2014. O Índice de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná caiu -1,9 pontos e na indústria da construção civil a queda foi ainda maior, chegando a -4,3%. O Índice de Confiança é composto pela análise das condições atuais e expectativas futuras. A pesquisa é realizada pelo departamento econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

A queda do nível de confiança do empresário da indústria de transformação acontece pelo 13º mês consecutivo e na construção a queda se repete há nove meses. O indicador de confiança varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos revelam empresários confiantes e abaixo de 50 indicam pessimismo. Na indústria de transformação, em janeiro o indicador ficou em 40,7 pontos e na construção civil a pontuação chegou a 42,3, mostrando que em ambos os segmentos o industrial está pessimista.

Os índices são obtidos pela ponderação dos sentimentos dos empresários em relação às condições da economia como um todo e em relação às condições específicas de sua empresa. “O maior impacto negativo adveio das condições da economia, apontada pelos industriais tanto da indústria de transformação quanto da construção civil, como a grande causa do pessimismo”, informa Maurílio Schmitt, coordenador do departamento econômico da Fiep, responsável pela pesquisa.

Histórico – Na indústria de transformação, houve uma estabilidade no ano de 2012. Em 2013, o índice apresentou tendência de queda com o ponto mais baixo sendo registrado em julho, no momento dos protestos havidos no Brasil. Naquele mês, o indicador de confiança situou-se em 46,9. A queda se acentuou em 2014, chegando a 39,7 pontos.

Na indústria da construção civil, em 2012 houve uma ligeira tendência de aumento no índice de confiança. O ano de 2013 se caracterizou pelo declínio no primeiro semestre e melhora no segundo. Em 2014 a queda foi contínua, atingindo o menor nível de confiança em novembro com 38,4 pontos. O ano de 2015 começa com o pior nível de otimismo de todos os janeiros desde 2009, quando a pesquisa começou a ser feita.

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