Sistema Fiep lança sua primeira Aceleradora no interior do Paraná

O Sistema Fiep lança, no dia 9 de agosto, às 19h, a sua primeira Aceleradora no interior do Paraná. Localizada em Pato Branco, região sudoeste do estado, a Aceleradora fica nas dependências da Casa da Indústria e tem capacidade para incubar até cinco startups. O objetivo é promover o desenvolvimento de empreendimentos com perspectiva de mercado e crescimento em escala. O evento de lançamento da Aceleradora Pato Branco contará com a presença do presidente do Sistema Fiep, Cláudio Petrycoski. “Pato Branco vem se destacando como um dos principais polos tecnológicos de nosso estado. Com a implantação da Aceleradora, o Sistema Fiep contribui ainda mais para o desenvolvimento de novos negócios inovadores no município”, afirma. “O investimento em inovação é fundamental para a geração de mais empregos, renda e oportunidades, por isso estamos replicando no interior do estado um modelo que já apresenta bons resultados na capital”, acrescenta.

Em Curitiba, a Aceleradora Sistema Fiep existe há sete anos, já graduou 14 startups e atualmente acelera 14. Com a inauguração em Pato Branco, os empreendedores da região terão a oportunidade de receber mentoria, estabelecer uma boa relação com a indústria e colocar o seu produto no mercado de forma assertiva. Entre este ano e o primeiro semestre do ano que vem também está previsto o lançamento de outras sete aceleradoras pelo Paraná, em Londrina, Maringá, Toledo, Cascavel, Ponta Grossa, Francisco Beltrão e uma segunda unidade na capital paranaense, no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

“Com as novas unidades vamos potencializar ainda mais o ecossistema de inovação dessas regiões. Um dos principais diferenciais da Aceleradora é conectar as startups com diversas indústrias, acelerando o processo de desenvolvimento do negócio. Nós disponibilizamos uma vasta estrutura, capaz de proporcionar desenvolvimento e aperfeiçoamento dos projetos, além de ampliar a rede de contato dos incubados e oferecer troca de experiências”, explica Rafael Trevisan, coordenador de Inovação, Gestão e Talentos do Sistema Fiep.

Para participar do programa da Aceleradora as empresas precisam ter um Mínimo Produto Viável (MVP), ou seja, um produto que tenha sua funcionalidade mínima implementada. Também é necessário que tenham as documentações completas e atualizadas. As startups podem ficar incubadas por até dois anos. Durante esse período, o Sistema Fiep ajuda a estruturar planos de ação e de negócios, desenvolvimento de portfólio de produtos e serviços, além de levantar potenciais investidores e clientes. O objetivo é desenvolver empresas que têm um negócio com perspectiva de mercado e crescimento em escala, com produto, serviço ou processo inovador que gere impacto social ou ambiental.

Lançamento Aceleradora Sistema Fiep de Pato Branco

Data: 09 de agosto de 2018
Hora: 19 horas
Local: Casa da Indústria – R. Pedro Vieira, 120 – Trevo Patinhos

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Sistema Fiep lança MBA com diplomação internacional em Indústria 4.0

Aulas começam em junho e o curso terá um módulo na Alemanha

As inovações tecnológicas digitais implantadas nos processos industriais e nas linhas de produção deram origem ao termo Indústria 4.0, que faz alusão a uma quarta revolução industrial, momento em que os sistemas em nuvem, de inteligência artificial e outras plataformas virtuais, são utilizadas para tornar os processos mais eficientes, autônomos e conectados a toda a cadeia de valor. Entretanto, mesmo com o espaço produtivo sendo ocupado cada vez mais por inovações, é necessário um aperfeiçoamento também dos profissionais e das lideranças capazes de criar valor efetivo e sustentável, em meio a tantas alternativas digitais para melhorar a produtividade das empresas.

Por isso, o Sistema Fiep, por meio das Faculdades da Indústria, lança um MBA focado em indústria 4.0. Abrangendo tanto a parte da engenharia como a da gestão da indústria, o MBA em Liderança para Transformação Digital e Indústria 4.0 está com inscrições abertas e terá um módulo internacional em parceria com a SIBE (School of International Business and Entrepreneurship) da Stenbeis University Berlin, na Alemanha. O módulo garante a dupla diplomação e os custos com passagens, hospedagem, parte da alimentação e ainda tour por empresas referência em indústria 4.0 da região de Baden-Württemberg já estão inclusos no valor do MBA.

De acordo com o Gerente de Operações do Sistema Fiep, Fabricio Luz Lopes, por ter o foco principal na gestão da indústria 4.0, o MBA se diferencia por preparar lideranças industriais efetivas frente aos desafios da nova economia. “O movimento da indústria 4.0 não é algo que a indústria consegue fazer sozinha. É preciso conhecer as necessidades e estabelecer parcerias com startups, por exemplo. Por isso, o MBA vai preparar as pessoas para liderarem o movimento de transformação digital dentro de seus ambientes de trabalho, criando a capacidade de tomar decisões e até mesmo reconhecer quem são as pessoas que elas precisam contratar para sair do mundo offline e ir para o mundo digital”, detalha.

Segundo ele, os módulos do MBA foram planejados a partir de uma pesquisa e aproximação com as indústrias e com especialistas do tema para estabelecer os principais desafios e prioridades com relação às temáticas que envolvem a indústria 4.0.

As matrículas estão abertas e as inscrições podem ser realizadas pelo link http://www.faculdadesdaindustria.org.br/pos-graduacao/.

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Empresários brasileiros e japoneses reforçam pedido por acordo comercial entre os dois países

O Brasil precisa aprimorar seu ambiente de negócios para atrair ainda mais investimentos de empresas do Japão, ao mesmo tempo em que os governos de ambos os países precisam avançar nas discussões de um acordo bilateral que facilite o fluxo de comércio entre as duas nações. Essas foram algumas das principais conclusões da 20ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, encerrada no início da tarde desta terça-feira (29), no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba. No encontro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou um estudo que identificou 270 produtos brasileiros com elevado potencial de exportação para o Japão, que devem ser priorizados numa eventual negociação de acordo de parceria econômica com o país asiático.

Realizado em parceria entre CNI e a entidade empresarial japonesa Keidanren, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a reunião anual do comitê teve a participação de 440 empresários e lideranças industriais, sendo 131 japoneses. Na solenidade de encerramento, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressaltou a importância dos debates promovidos pelo encontro. “Essa parceria que nós temos com a Keidanren é fundamental para discutirmos a possibilidade do aumento do comércio e do investimento mútuo dos dois países, o que contribui para o crescimento de nossas empresas. Nós, empresários brasileiros, vamos trabalhar cada vez mais para incentivar os negócios das empresas japonesas no Brasil e das empresas brasileiras no Japão”, declarou, acrescentando que a 21ª reunião do comitê deve ocorrer em julho de 2018, em Tóquio, no Japão.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, destacou que os debates promovidos durante a reunião serviram deixar ainda mais claro que o setor produtivo brasileiro tem muito a ganhar com uma maior aproximação com o Japão. “Os dois países têm muito a contribuir entre si e um acordo comercial precisa ser assinado para melhorar esse fluxo”, cobrou, acrescentando que investimentos japoneses podem ajudar o Brasil a se desenvolver em áreas como infraestrutura, energias renováveis e tecnologia, entre outras. “O momento que nosso país atravessa, com uma crise econômica causada por questões políticas, talvez ainda traga algumas dúvidas. Mas acredito que os problemas atuais são uma grande oportunidade para reescrever a história do Brasil, para tornar o país um porto seguro para investimentos”, acrescentou.

Já Masami Iijima, presidente da seção japonesa do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, afirmou que, apesar da retração econômica, o Brasil vem adotando estratégias para melhorar seu ambiente de negócios. “Graças a uma série de esforços, como a reforma das leis trabalhistas e políticas adotadas pelo governo, esperamos que haja grande progresso”, disse. Ele também destacou que as entidades empresariais de Brasil e Japão devem se manter ativas na cobrança pela assinatura de um acordo bilateral. “Precisamos da colaboração das entidades empresariais dos dois países para que façamos gestões junto aos governos. Queremos um aprofundamento ainda maior das relações Brasil-Japão”, completou.

Interesses ofensivos

Durante a 20ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, em Curitiba, a CNI apresentou o estudo “Negociações comerciais com o Japão: interesses ofensivos do Brasil”. O levantamento aponta 270 produtos nacionais que tem grande potencial de conquistar mercado no Japão. A intenção é que os dados sirvam de apoio ao governo brasileiro ao longo das discussões sobre um acordo bilateral.

O estudo apresenta uma relação de produtos que devem ser prioridade dos representantes do Brasil nas negociações preferenciais com o Japão. Em 41% deles, o Japão aplica algum tipo de tarifa. Entre os produtos estão os agropecuários e alimentícios, têxteis e couros, metalurgia, químicos e máquinas e equipamentos. “Para alguns produtos exportados para o Japão, as tarifas estão em torno de 10%, mas há casos em que chegam a ser três vezes maiores do que a tarifa média japonesa, que é de 4,4%”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. “Além delas, há barreiras não tarifárias, como medidas sanitárias e fitossanitárias, que têm reduzido bastante a nossa competitividade”, acrescenta.

A CNI considera preocupante as barreiras tarifárias impostas para mais de 300 produtos. O suco de laranja chega a pagar 25% de impostos de importação, o couro brasileiro pode ser taxado em até 30% e o álcool etílico a 10%. Para Abijaodi, esses percentuais dificultam a conquista e a manutenção de mercado pelos produtos brasileiros. Mesmo em setores em que é altamente competitivo, o Brasil tem perdido mercado para países com os quais o Japão tem acordos comerciais, como a Tailândia por exemplo. Enquanto a carne de frango da Tailândia tem tarifa zero, o mesmo produto exportado pelo Brasil paga de 8,5% a 11,9% ao entrar no mercado japonês. “As negociações de um acordo de parceria econômica entre Mercosul e Japão são fundamentais para que o Brasil possa expandir a participação no mercado japonês. E os nossos negociadores devem levar em conta as concessões dadas pelo governo japonês a seus outros parceiros comerciais”, afirma o diretor da CNI.

Produtos industrias que fazem parte dos interesses ofensivos brasileiros, como químicos, couro e calçados, minerais não metálicos e metalurgia, foram negociados pelo Japão dentro do Parceria Transpacífico (TPP) com prazos mais longos de desgravação. Na visão da CNI, o importante é que o Japão aceitou negociar e não excluiu do acordo. No TPP, o governo japonês também aceitou eliminar, de forma imediata, tarifas de produtos industriais que já são baixas. No caso do comércio de serviços, de investimentos e de compras governamentais, a lógica brasileira seria a mesma: buscar equalizar as condições de acesso ao mercado japonês, em termos comparáveis com os oferecidos pelo Japão a seus parceiros na TPP.

Barreiras não-tarifárias

As barreiras não-tarifárias têm peso relevante no acesso ao mercado japonês, principalmente as medidas sanitárias e fitossanitárias e as barreiras técnicas. A seção brasileira do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, cuja secretaria-executiva é da CNI, vai solicitar a revisão da especificação japonesa sobre a “polarização do açúcar”. A regra atual praticamente impede a exportação de açúcar brasileiro para o Japão, que compra mais de um milhão de toneladas por ano, mas exige que o açúcar possua até 97,99% de polarização para não pagar imposto. A mercadoria brasileira, de qualidade superior, tem 99% e paga US$ 215 para cada tonelada vendida. “O Brasil, mesmo sendo o maior exportador do mundo de açúcar, não consegue acessar o mercado japonês”, explica Carlos Abijaodi.

A CNI defende que um eventual acordo entre Mercosul e Japão inclua, além de tarifas, os novos temas do comércio internacional: regras de origem, facilitação de comércio, defesa comercial (antidumping, medidas compensatórias e salvaguardas), investimentos, serviços, compras governamentais, propriedade intelectual recursos naturais e energia, movimento de pessoas, ambiente de negócios, e solução de controvérsias.

Fonte: Agência Fiep

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Fiep se manifesta contrária à greve geral desta sexta-feira (28)

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vem a público se manifestar contrária à greve geral convocada para esta sexta-feira (28). A Fiep repudia que, em um momento de profunda crise atravessado pelo país, o setor produtivo brasileiro seja afetado por uma paralisação de serviços que comprometerá as atividades das empresas, causando cartier love bracelet ainda mais prejuízos a toda view the website
a sociedade.

A Fiep entende que todo e qualquer cidadão ou categoria tem o legítimo direito cartier replica de se posicionar em relação aos grandes temas em debate no Brasil atualmente. Essa manifestação, porém, não pode se sobrepor ao livre arbítrio e ao direito de ir e vir de pessoas que não têm intenção de aderir ao movimento grevista.

Por fim, a Fiep reitera seu total apoio às reformas em discussão no Congresso Nacional, por entender que representarão expressivas melhorias no ambiente de negócios do Brasil. As mudanças propostas no sistema previdenciário e a modernização de pontos da legislação trabalhista são importantes para a retomada da confiança de investidores e o incentivo ao empreendedorismo, que se reverterão na geração de empregos e renda no país.

Fonte: Fiep

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Pouco mais da metade dos empresários paranaenses vê 2017 com otimismo

O ano que se inicia em pouco mais de duas semanas não promete ser de grandes expectativas para o setor industrial paranaense. De acordo com a 21ª Sondagem Industrial, realizada anualmente pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR), pouco mais da metade das empresas enxerga 2017 com expectativas favoráveis ao negócio. Mesmo que esse valor represente uma melhora significativa em relação a 2016, o indicador está abaixo dos períodos com histórico de percepção otimista, com níveis acima dos 70 pontos. Alguns fatores, como carga tributária elevada e encargos sociais foram apontados como gargalos por quase todos os entrevistados pelo levantamento.

A 21ª edição da Sondagem Industrial da Fiep ouviu 390 empresas, sendo 107 de médio e grande porte e 290 micro e pequenas de todo o Estado. O questionário contempla seis áreas de interesse: assuntos internacionais; produtividade; competitividade; estratégias de maior importância — de vendas e de compra; qualidade; infraestrutura e meio ambiente.

Otimismo x pessimismo

Segundo apurado pela sondagem, 55,11% do empresariado paranaense vê 2017 de maneira favorável, enquanto 21,51% estão pessimistas e 23,39% adotaram olhares indefinidos. O total de otimistas é o segundo menor da série histórica, iniciada em 1996, à frente apenas da perspectiva apresentada para o ano de 2016, quando o indicador registrou discretos 32,89% de otimismo.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, afirma que os dados refletem a incerteza dos industriais paranaenses diante da persistente recessão econômica e da instabilidade política do país. Ele classifica como positiva, porém, o crescimento no percentual de industriais otimistas para o próximo ano. “Apesar de termos um quadro bem pessimista em 2016, e olhando as projeções pouco animadoras de vários economistas, felizmente tivemos um aumento significativo no nível de expectativas positivas em relação à pesquisa anterior”, afirma. “Mas só teremos a plena recuperação desse indicador quando houver a efetiva retomada do crescimento”, acrescenta.

Para os que olham o próximo ano de modo mais favorável, 34,46% apontam que devem ocorrer novos investimentos. De olho nas vendas, 46,05% deles entendem que durante o ano devem ver esse indicador aumentar, mas apenas 19,49% dos que responderam à pesquisa acreditam que haverá aumento de emprego.

O ceticismo sobre o aumento de vagas na indústria para 2017, avalia a sondagem, refletem a expectativa de que a indústria seguirá se transformando estruturalmente, incorporando por necessidade novos padrões tecnológicos diante de um ambiente cada vez mais competitivo.

Já no grupo dos pessimistas, que somam 21,51% dos ouvidos pela sondagem, 46,15% informam que não farão novos investimentos no próximo ano; 25,38% entendem que haverá redução do emprego e 28,46% já trabalham com a possibilidade de queda nas vendas.

Ainda de acordo com o estudo, entre os problemas externos às empresas, a carga tributária elevada foi responsabilizada por 83,06% dos ouvidos como o principal entrave para a concorrência no mercado interno. Na sequência, 69,89% dos industriais identificaram os encargos sociais elevados.

Recursos e produtividade

A sondagem constatou também que 71,77% devem utilizar recursos próprios como fonte de novos investimentos, e só 0,27% vislumbra a possibilidade de ter no mercado financeiro, por meio de emissão de ações, uma possibilidade de geração de capital. As linhas de crédito governamental e crédito privado nacional se apresentam como possibilidades para 24,19% e 19,35% dos entrevistados, respectivamente.

Por outro lado, o estudo identificou que apenas 8,06% das indústrias paranaenses não registraram aumentos de produtividade em 2016. Para os que tiveram aumento no quesito, 30,91% entendem que se trata de resultado de um melhor gerenciamento de pessoal, enquanto 24,19% apontam para a modernização tecnológica. Apenas 3,23% identificaram a terceirização como um fator importante para o crescimento da produtividade nos negócios.

Micro e Pequenas

O pouco otimismo quanto ao próximo ano também se reflete entre as micro e pequenas empresas. Apenas 55,31% se mostraram otimistas com relação ao próximo ano — também o segundo menor nível de expectativas da série história, à frente apenas do que os empresários esperavam para 2016, quando o índice foi de 32,56. Ainda segundo a avaliação, 18%,68 estão pessimistas e 26,01% não sabem exatamente o que esperar de 2017.

O superintendente do Sebrae-PR, Vitor Roberto Tioqueta, destaca a relevância do estudo para o atendimento aos empreendedores. “Ouvir micro e pequenos empreendedores da indústria, de todas as regiões do Paraná, entender suas demandas e expectativas, gera a oportunidade de direcionar ações para auxiliá-los nas suas necessidades”, pontua. “Tivemos um aumento do nível de expectativa em relação ao ano passado, o que mostra que os empresários estão querendo investir mais, melhorar suas empresas e gerar mais empregos”, completa.

Sob o olhar dos otimistas para o próximo ano, 33,20% deles indicam que farão novos investimentos, 47,49% aguardam aumento das vendas e, repetindo o registrado na sondagem geral (que inclui micro e pequenas indústrias), um número menor de empresários, 19,31%, acredita na possibilidade de aumento de emprego.

Já entre os pessimistas, que somam 18,68%, 44,44% deles indicam que não realizaram novos investimentos, 25,93% apontam para a redução de empregos e 29,63% vislumbram queda nas vendas.

Para 59,71% das micro e pequenas e empresas industriais, a estratégia mais importante adotada em 2016 foi a satisfação do cliente, seguida de perto pelo desenvolvimento de negócios – 57,88%. Também ao longo deste ano, 52,63% informaram que foram a terceiros buscar recursos, enquanto 29,82% não viram necessidade de utilizar recursos externos e 17,54% não tiveram acesso às linhas de financiamento disponíveis no mercado. Para este último grupo, os principais problemas foram restrições cadastrais (34,48%), burocracia (24,14%) e taxas elevadas de juros (20,69%).

A pesquisa registrou que, ao longo de 2016, 14,72% dos empresários paranaenses não tiveram aumento de produtividade. Já para os que obtiveram crescimento no quesito — 85,28% —, 34,64% indicaram o melhor gerenciamento de pessoal como o principal responsável pelo resultado obtido, enquanto 26,26% informaram que a modernização tecnológica contribuiu para o ganho de produtividade.

Apesar dos ganhos de produtividade identificados em 2016, a carga tributária elevada também foi apontada por 84,98% das micro e pequenas empresas como o principal obstáculo para enfrentar a concorrência interna. Os encargos sociais elevados se mostraram o segundo entrave, sendo apontado por 71,79% dos entrevistados pela sondagem.

A pesquisa

Parte dos processos de pesquisa sistemática realizados pela Fiep desde 1986, a Sondagem Industrial é consolidada nos indicadores de desempenho industrial produzidos e divulgados mensalmente. O objetivo da sondagem anual é disponibilizar um panorama do desempenho industrial paranaense, tanto no que se refere às medidas adotadas para superar os desafios atuais quanto no que se refere às perspectivas de 2017 para a indústria do Estado.

A 21ª Sondagem Industrial da Fiep pode ser acessada na íntegra.

Fonte: Fiep

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Ministro Marcos Pereira lança programa de apoio à indústria no Paraná

Em solenidade na Federação das Indústrias do Paraná, o ministro Marcos Pereira lançará nesta quarta-feira (26) o programa Brasil Mais Produtivo, iniciativa que busca aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes. O ministro participa também da entrega de certificado do milésimo treinamento da Redeagentes (Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior).

No Paraná, serão atendidos 200 empreendimentos pelo Brasil Mais Produtivo, em três setores. Selecionados a partir de estudos técnicos do MDIC, participação os empresários dos ramos Moveleiro, no APL de Móveis de Arapongas; Metalmecânico, no APL de Metalmecânico de Curitiba; e Alimentos e Bebidas, no APL de Alimentos, bebidas, orgânicos, erva mate (Londrina, Maringá e Curitiba).

O programa dissemina o uso de ferramentas de manufatura enxuta (lean manufacturing), baseadas na redução dos sete tipos cartier love bracelet de desperdícios mais comuns que ocorrem no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

Cultura exportadora

A Redeagentes, programa do MDIC que já capacitou mais de 25 mil empreendedores em 256 municípios brasileiros, tem o objetivo de difundir a cultura exportadora e estimular a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo por meio da realização de treinamentos, cursos e oficinas sobre como exportar.

A capacitação, oferecida replica cartier gratuitamente aos empreendedores, é realizada cartier bracelets em parceria com diversas instituições localizadas nos Estados, que disponibilizam o local do treinamento e prestam apoio administrativo durante a realização das atividades. O MDIC oferece o material didático e os formadores, que ministram os cursos.

No estado do Paraná, já foram realizados 88 treinamentos para mais de duas mil pessoas em 23 municípios, entre eles Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá. O milésimo treinamento da Redeagentes, realizado em Curitiba nos dias 25 e 26, oferecerá aos empreendedores o Treinamento em Exportação para Empresas de Pequeno Porte. Há ainda outras três modalidades de cursos realizadas no âmbito do programa: Treinamento para Agentes de Comércio Exterior; Curso Básico em Exportação; e Oficina sobre Ferramentas de Apoio ao Exportador.

Lançamento do Programa Brasil Mais Produtivo e encerramento do milésimo treinamento do programa Redeagentes

Hora: 10h
Local: FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Campus da
Indústria – Av. Comendador Franco, nº 1341 – Jardim Botânico

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Audiência pública discute na Assembleia antecipação de ICMS por micro e pequenas empresas

Uma audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (6/6) pela Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa tratou do Decreto 442/2015 do governo do Paraná, que determina o recolhimento antecipado da diferença de alíquotas de ICMS dos produtos importados adquiridos em operações interestaduais, acarretando aumento da carga tributária às micro e pequenas empresas optantes do Simples. Estiveram presentes o presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, o presidente da Comissão De Direito Tributário da seccional, Fabio Grillo, representantes das entidades que compõem o G7 – Fecomércio, Faep, Fetranspar, ACP, Faciap, Fiep e Sistema Ocepar – além de integrantes do Sindicato das Empresas de Serviços Contáveis (Sescap-PR) e do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PR).
Em vigor desde 13 de fevereiro de 2015, o Decreto 442/2015 tem prejudicado o faturamento da grande maioria das empresas varejistas paranaenses optantes do Simples. No entanto, um estudo técnico elaborado pela Comissão de Direito Tributário da OAB Paraná concluiu que o decreto é inconstitucional, pois contraria os princípios que regem as micro e pequenas empresas impondo-lhes uma tributação discriminatória e lesiva que as coloca em desvantagem no mercado. Diante da indisposição do governo para reverter a medida, o Conselho Pleno da Seccional aprovou, em outubro do ano passado, a proposição de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Via parlamentar

Como a ADI ainda não entrou na pauta do STF, as entidades recebidas pela Comissão de Indústria Comércio, Emprego e Renda da Assembleia, presidida pelo deputado Márcio Pauliki, discutiram a hipótese de que um decreto parlamentar derrube o decreto 442. Pauliki acolheu o apelo geral para que essa demanda fosse levada ao governador.

Grillo está bastante otimista quanto à obtenção da ADI no Supremo. “O pedido está muito bem fundamentado e chama a atenção que a resposta não venha mais rápido. O Simples foi criado para dar benefício tributário a empresas que precisam de um regime próprio, como reconhecido é pela Constituição Federal”, comenta. Para o advogado Alziro da Motta Santos Filho, representante da Faciap, a expectativa é uma solução seja por decreto legislativo ou pela ADI.

O presidente da Faciap, Guido Bresolin Junior, considera de extrema importância o envolvimento do G7 e de outras entidades do Paraná nesse assunto. “Se a sociedade não se manifesta, o gestor público vai gerir em benefício próprio. O empresário perde a competitividade e, muitas vezes, até o próprio negócio”, afirma. O presidente da ACP, Antonio Espolador concorda: “o momento é propício para mostrar ao governo que além de inconstitucional o decreto 442 é imoral”.

Parlamentares

“Chega um ponto em que o imposto fica tão alto que se torna impagável”, lembrou o deputado Requião Filho, classificando o decreto como ilegal e imoral. Para o deputado João Arruda, presente à audiência, a derrubada do decreto “não é um benefício, mas um direito do pequeno empresário”. Arruda acha que um princípio basilar da tributação foi esquecido pelo governo estadual: “Quanto todos pagam menos, o governo arrecada mais”, disse.

Fonte: OAB Paraná

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Paraná diz basta! Comerciantes fecharão as portas durante meia hora na quarta, dia 13

Na quarta-feira (13/04), uma grande manifestação contra o estado de coisas que aflige o país, em protesto simbolizado pelo fechamento das portas dos estabelecimentos comerciais por meia hora, das 17h às 17h30, será realizada em Curitiba.

Será um ato cívico contra os desmandos na administração pública brasileira, contra a corrupção, o aumento dos impostos, os juros abusivos, a volta da inflação, a falta de ética e pela retomada do crescimento econômico.

A Associação Comercial do Paraná (ACP), “conclama o empresariado curitibano e paranaense a somar-se a este movimento de dimensão nacional, exigindo respostas das instituições em defesa da democracia, da liberdade e da paz social”, disse o presdidente da entidade, Antonio Miguel Espolador Neto.

O PARANÁ DIZ BASTA !

Dia 13/04 – Quarta-feira, das 17h às 17h30

ACP – Associação Comercial do Paraná
Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná
Fecomércio – Federação do Comércio do Paraná
Faep – Federação da Agricultura do Paraná
Fetranspar – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná
Faciap – Federação das Associações Comerciais E Empresariais do Paraná
IDL – Instituto Democracia e Liberdade
Movimento Pró-Paraná
Fecopar (Federação dos Contabilistas do Paraná)
Sescap – (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná)
Movimento Mais Brasil – Eu Acredito
Federação dos Hospitais do Paraná
Associação dos Hospitais do Paraná

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Entidades da sociedade civil paranaense repudiam nomeação de Lula e se posicionam favoráveis ao impeachment

Mais de 100 representantes de entidades da sociedade civil organizada paranaense decidiram, durante reunião na manhã desta quinta-feira (17), na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba, elaborar um manifesto conjunto em repúdio à nomeação do ex-presidente Lula no ministério da Casa Civil e pedindo o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. As entidades se posicionaram ainda em apoio a todas as ações de combate à corrupção em andamento no Brasil e pela defesa irrestrita da manutenção do Estado Democrático de Direito e dos princípios constitucionais.

“Neste encontro ficou clara a indignação, praticamente unânime, em relação ao que está acontecendo em nosso país”, afirmou o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo. “Uma indignação contra tudo o que estamos presenciando em assuntos de ordem política, de ética e de valores, especialmente pela questão da corrupção”, completou. Ele ressaltou que a insatisfação das entidades com o cenário político brasileiro cresceu ainda mais após as revelações desta quarta-feira (16) sobre os bastidores da nomeação de Lula na Casa Civil. “Está muito claro que o objeto dessa nomeação é justamente obstruir o trabalho da Justiça. Mais de 6 milhões de pessoas foram para as ruas no dia 13 de março mostrar sua indignação. Ao invés de a presidente ouvir a população, respondeu com uma medida como essa”, disse.

Sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma, Campagnolo explicou que as entidades apoiam o andamento do processo no Congresso Nacional, desde que respeitados todos os aspectos legais e constitucionais. E também defendeu que ela deixe o cargo. “Que a presidente Dilma ou tome a iniciativa de uma demissão voluntária, ou então estaremos apoiando, dentro do Congresso Nacional, sua saída devido a esses últimos acontecimentos”, declarou o presidente do Sistema Fiep.

Além disso, as entidades pedem o fim da corrupção no país. “Declaramos apoio ao combate à corrupção em todos os níveis, seja pela operação Lava Jato, seja por outras operações em andamento, inclusive aqui no estado do Paraná. Refutamos a corrupção, defendemos que a Justiça seja feita e os culpados sejam punidos”, afirmou.

O manifesto das entidades deve ser publicado nos principais veículos de imprensa do Paraná até este fim de semana. Além disso, elas pretendem formar um grupo de lideranças para ir até Brasília e entregar o documento a todos os parlamentares da bancada paranaense no Congresso Nacional. A realização de outras ações de mobilização também está sendo estudada.

A reunião desta quinta-feira teve a participação de inúmeras entidades representativas do setor produtivo e de classe do Estado. Entre elas, Fecomércio, Fetranspar, ACP, Faciap, OAB-PR, Aecic, sindicatos empresariais de vários setores industriais, além de instituições que representam categorias como engenheiros, contabilistas e agrônomos. Lideranças religiosas também participaram do encontro, como o arcebispo de Curitiba, dom José Antônio Peruzzo, e o pastor Paschoal Piragine, da Primeira Igreja Batista da capital. Também marcaram presença duas entidades de representação de trabalhadores: a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná (Fetiep).

O arcebispo destacou o momento delicado vivido pelo país e a forte polarização nas discussões políticas. “Agora é preciso não combater adversários, mas buscar o que é melhor para o país. Não me parece que nesses últimos dias os caminhos em benefício do futuro do país tenham sido a grande inspiração das escolhas e das opções”, afirmou Peruzzo. Opinião parecida com a do pastor Piragini, para quem o país não pode correr o risco de passar por uma convulsão social. “Acredito na prudência. Nenhum de nós quer violência e nem quebra da Constituição, mas precisamos ter coragem de mostrar o caminho, sem conotação partidária”, disse.

Já a secretária-geral da UGT, Iara Freire, disse que o Brasil precisa de mudanças para retomar a confiança de investidores e reverter o quadro de desemprego no país. “Infelizmente, o que vem acontecendo é o desemprego. Com toda essa situação que o país vem vivendo, quem está pagando a conta são os trabalhadores. A corrupção está institucionalizada no país e o Brasil está desacreditado, não tem mais investimento”, disse. Para ela, o impeachment poderia ser o primeiro passo para que o país mude. “Se não tentarmos, não vamos saber”, concluiu.

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Em reunião extraordinária, Fiep discute ação diante do cenário político do país

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, convocou nesta quarta-feira (16) uma reunião extraordinária da diretoria da entidade para debater os últimos acontecimentos do cenário político brasileiro. No encontro, encerrado no início da noite, a Fiep manifestou repúdio à nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff e afirmou que, diante da gravidade do momento atual, é necessária uma grande mobilização de toda a sociedade brasileira.

Para contribuir com esse movimento, a Fiep convocou para a manhã desta quinta-feira (17) uma reunião com lideranças de inúmeras instituições da sociedade civil organizada paranaense. O objetivo é buscar um posicionamento conjunto que demonstre a insatisfação em relação à forma como o país vem sendo conduzido e discutir estratégias para pressionar a classe política para que sejam encontradas, dentro de princípios legais e morais, soluções para a atual crise do país.

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Fiep: Campagnolo considera queda no PIB catastrófica e cobra responsabilidade da classe política

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, classificou como catastrófica a queda no desempenho econômico brasileiro registrada em 2015 e cobrou responsabilidade da classe política para reversão do quadro recessivo do país. Nesta quinta-feira (3), o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, medida de todas as riquezas produzidas no país, teve retração de 3,8% no ano passado, em relação a 2014, totalizando R$ 5,9 trilhões. Foi a pior queda em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1996.

“O resultado é catastrófico para o Brasil e vai deteriorar ainda mais nosso cenário econômico. Com as dificuldades para se retomar a confiança do setor produtivo e dos investidores, a tendência é que questões como a do desemprego fiquem ainda piores”, afirmou Campagnolo. Ele demonstrou especial preocupação com o desempenho da indústria em 2015. Segundo o IBGE, o setor teve retração de 6,2% em relação a 2014.

Para o presidente do Sistema Fiep, a classe política deve ser responsabilizada pela crise econômica atravessada pelo país, refletida no resultado do PIB de 2015. “Há uma passividade e um adormecimento de toda a classe política, desde a presidência da República, passando pelo Congresso Nacional e chegando até os Estados. Parece que hoje ninguém está preocupado com o que estamos presenciando em nossa economia. Não vemos partidos políticos, tanto da base do governo quanto da oposição, apontando soluções para que essa recessão possa ser revertida em curto, médio ou longo prazo”, declarou.

Campagnolo disse considerar também que o esforço para retomada da confiança na economia brasileira passa pelo equilíbrio das contas públicas, o que deve envolver todos os poderes. “Com a queda na atividade econômica e, consequentemente, na arrecadação pública, é necessário que Executivo, Legislativo e Judiciário ajustem suas despesas à realidade atual do país”, afirmou.

O presidente do Sistema Fiep considera essencial também uma maior participação da sociedade nas discussões sobre os rumos do Brasil. “É urgente que entidades da sociedade civil e todas as pessoas de bem realizem um esforço para que as medidas para superação desta crise sejam efetivamente adotadas. Sem a participação de pessoas que entendam realmente o que é a economia de um país, dificilmente encontraremos saídas”, concluiu.

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Governo publica decreto que altera poligonal dos portos do Paraná

Foi publicado nesta sexta-feira (12), no Diário Oficial da União, o decreto do governo federal que altera o traçado da chamada poligonal dos Portos de Paranaguá e Antonina – uma linha imaginária que delimita a abrangência do porto público. Com a modificação, inúmeras áreas deixam de fazer parte do limite de atuação do porto, abrindo a possibilidade de ampliação da base portuária paranaense por meio de investimentos privados, que podem chegar a R$ 8 bilhões. A alteração foi comemorada pelo G7, grupo que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo do Estado, que considera que os investimentos representarão reduções significativas nos custos logísticos para as empresas e possibilitarão maior desenvolvimento ao litoral do Paraná.

“É uma vitória do setor produtivo paranaense, que nos últimos anos mostrou união e se empenhou na articulação junto ao governo federal para que a poligonal fosse alterada”, afirma Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e atual coordenador do G7. Ele lembra que, entre outras ações nesse esforço, as entidades enviaram ofícios para os órgãos responsáveis pela gestão portuária brasileira, reuniram-se com ministros e parlamentares e realizaram diversos encontros técnicos para debater o assunto.

Campagnolo explica que a alteração da poligonal deve destravar vários projetos já existentes para a implantação de Terminais de Uso Privado (TUPs) no litoral paranaense. “Esses terminais serão construídos por grupos privados, que até agora não podiam tirar os projetos do papel porque as áreas estavam dentro da poligonal do porto público. Com o decreto, resolve-se esse impasse”, diz. O G7 estima que, hoje, existam pelo menos quatro grandes projetos para a implantação de TUPs em Paranaguá e Pontal do Paraná, com previsão de investimentos de aproximadamente R$ 8 bilhões e geração de 4 mil empregos diretos.

“Esses empreendimentos são fundamentais para atender o crescimento da demanda do setor produtivo e trarão maior concorrência na área portuária, resultando em redução de custos logísticos dos produtos paranaenses”, afirma Campagnolo. “E tão importante quanto a maior competitividade que eles trarão para as empresas é o desenvolvimento que possibilitarão ao litoral do Estado, com aumento da geração de empregos, renda e arrecadação”, completa o coordenador do G7.

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