O que os profissionais de TI precisam aprender para sobreviver

Por Patrick Hubbard, da SolarWinds

Os profissionais de TI podem ser propensos a algumas peculiaridades, mas com certeza não são mágicos de um truque só. Isso é um bom sinal, pois agora as empresas exigem que os profissionais de TI tenham conhecimento multidisciplinar e saibam se adaptar a tecnologias inovadoras. Apesar disso, as empresas ainda esperam que os profissionais tenham o conhecimento “clássico” de TI, que eles saibam, por exemplo, como extrair valor dos negócios e fornecer serviço de alta qualidade aos usuários finais. Mais do que nunca, precisamos ser versáteis, o que, devido às pressões da função, é difícil na prática.

Por exemplo, está cada vez mais complicado dominar o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI moderno devido ao número crescente de novos serviços de TI, sem falar do aparentemente interminável surgimento de novos fornecedores com ofertas no local, na nuvem, “como serviço” etc. Se tomarem uma decisão errada sobre uma das diversas soluções ou fornecedores, os profissionais de TI estarão encurralados, provavelmente gerando dívidas técnicas ou dependência de fornecedores para a empresa.

Outro desafio é o crescimento da cardinalidade dos fornecedores e da taxonomia de serviços. Acompanhar o ritmo das novas estratégias e produtos oferecidos pelos fornecedores e da permanente expansão do léxico de termos, acrônimos e jargões cada vez mais ambíguos ocupa uma grande parte do tempo de trabalho. Quando há dezenas de soluções com nomes parecidos, todas oferecendo praticamente os mesmos recursos, a capacidade de escolher a solução certa na situação certa fica comprometida. E mais uma vez, se você tomar a decisão errada, acabará desperdiçando tempo em uma solução que não funciona.

Com essas complexidades e a natureza caleidoscópica da função do profissional de TI, o que ele pode fazer para adquirir o conhecimento necessário para gerenciar um ambiente de TI?

Ser ou não ser certificado: eis a questão

Antigamente, as certificações eram ferramentas essenciais e confiáveis para avaliar a evolução de um profissional de TI. O investimento pessoal em certificações tem sido linear, evoluindo a um ritmo tecnológico historicamente estável e oferecendo aos profissionais de TI uma taxa fixa de progresso rumo à aquisição de um determinada especialização. Mas com o surgimento da TI híbrida, o volume e o ritmo das alterações ocorridas nas tecnologias e nos serviços disponíveis deram um salto, e isso pode impedir que a abordagem estável e previsível oferecida pelas certificações continue sendo usada.

A importância das certificações varia cada vez mais, dependendo para quem você pergunta. Elas continuam sendo caras e demoradas e, embora algumas sejam ótimas para produtos e tecnologias de nicho, outras têm o objetivo de ser o primeiro passo para uma qualificação. E, claro, ser “certificado” em algo atual e exclusivo faz muito bem para a autoestima.

No entanto, quando você opta pelo caminho da certificação, é muito importante escolher a mais adequada para a sua carreira, isto é, aquela que prepare você para o futuro ou para um plano B, caso as projeções não se concretizem. Também é recomendável alinhar sua certificação às metas da organização na qual você trabalha, principalmente se ela estiver pagando a conta.

Você pode estar se perguntando como um profissional de TI pode tentar obter uma certificação se a empresa não tem os recursos necessários para financiá-lo. Isso é bastante comum, mas geralmente não indica o fim do caminho para quem deseja ser iluminado pelo conhecimento em TI. Por exemplo, hoje em dia é possível encontrar treinamentos virtuais e comunidades online em que profissionais de TI compartilham observações e ideias. Melhor ainda, eles incentivam outros profissionais a fazer comentários e compartilham dicas que podem ser colocadas em prática em ambientes específicos. Frequentemente, é necessária mais de uma influência para criar um profissional de TI versátil.

Venda o seu trabalho

Em mais de uma organização, o relacionamento entre TI e vendas é turbulento e, em casos extremos, considerado mutualmente exclusivo. Porém, quando desenvolvem seu lado de vendedor, os profissionais de TI podem oferecer suporte à organização e progredir em suas carreiras. Tome como exemplo a técnica de vendas que simplifica o conteúdo para o público-alvo. Os administradores que conseguem vencer o excesso de serviços e complexidades são vistos como mestres na arte de identificar os pontos fortes de uma solução e os motivos que a tornam perfeita para a organização.
Quando aplicado por profissionais de TI, esse conhecimento facilita a interação com pessoas, a realização de processos e a tomada de decisões. Na verdade, não tem problema algum os profissionais de TI saberem vender seu trabalho, ou seja, suas ideias, suas soluções, seu conhecimento e sua experiência. Se eles não fizerem isso, as pessoas não saberão o enorme valor que eles agregam às organizações.

Então, como você pode se tornar um vendedor nato? Estas etapas podem ajudar:

– Concentre-se no problema de TI em questão, e não nos recursos do produto. Isso transferirá as expectativas para o fornecimento e as necessidades dos recursos.

– Conheça bem a solução, inclusive quando e onde ela deve (e não deve) ser aplicada.

– Coloque a solução em um processo. Com base em sua experiência, o profissional de TI pode incluir consistência, rigor e controle.

– Torne-se um apresentador. Ao apresentar um argumento persuasivo, os profissionais de TI garantem que outras pessoas saibam do que eles são capazes e aprendam com as conclusões que eles tiram. Além disso, faça o argumento de vendas progredir. A estagnação é a sua pior inimiga.

– Não se esqueça de inserir o valor ao balancear o custo do investimento com o tempo e o esforço incluídos no custo geral.

Se seguir essas etapas e, pelo menos de vez em quando, encarar o papel de vendedor como um LARP, o profissional de TI prosperará em sua carreira.

Construa um alicerce

É claro que não é possível construir uma casa sem um alicerce sólido. Da mesma forma, é essencial que um profissional de TI que queira basear sua carreira no conhecimento construa o alicerce primeiro. Por exemplo, desenvolver a maturidade necessária para abordar o monitoramento como uma disciplina é algo que será sempre relevante, independentemente dos avanços tecnológicos. Além disso, a experiência com estruturas como DART (descoberta, emissão de alertas, correção, solução de problemas) e SOAR (proteção, otimização, automação, relatório) pode permitir que os profissionais de TI aceitem melhor tecnologias inovadoras e garantam que a adoção dessas tecnologias seja contínua para a organização.

A capacidade de solucionar problemas técnicos complexos e agregar valor real à empresa é uma qualidade fundamental para a identidade de um profissional de TI. No entanto, nem sempre é fácil se tornar especialista no gerenciamento de mudanças de TI, que estão cada vez mais rápidas. Em um mundo de transformações reais e rápidas, não é mais suficiente acompanhar, precisamos nos manter à frente e estar preparados para reavaliar os fatores e mudar de direção conforme necessário.

Ao dedicar tempo para construir uma carreira com base em suas principais competências e aprender conhecimentos novos e úteis, o profissional de TI verá sua carreira e a organização evoluírem. Um pouco de alongamento não machuca ninguém.

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Programa do CGI.br incentiva adoção de boas práticas de segurança entre sistemas autônomos

Com o objetivo de promover a redução de tráfego malicioso na Internet no Brasil e melhorar a segurança de dispositivos de rede, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou o programa “Para fazermos uma Internet mais segura”. A divulgação do projeto aconteceu durante o 11º IX (PTT) Fórum – Encontro dos Sistemas Autônomos da Internet no Brasil, evento que integra a VII Semana da Infraestrutura da Internet no Brasil e reúne engenheiros, administradores de redes, analistas de segurança, gestores de TI, estudantes, entre demais interessados em debates sobre a dinâmica de operação e funcionamento da Internet no País.

Voltada aos quase seis mil Sistemas Autônomos (AS) no Brasil, a iniciativa agrega vários atores da cadeia de serviço de Internet no País em torno dos desafios para uma Internet mais segura. O programa foi apresentado durante painel com a participação de Frederico Neves (NIC.br), Andrei Robachevsky (ISOC), Cristine Hoepers (CERT.br), Eduardo Parajo (Abranet) e Ildeu Borges (SindiTelebrasil).

Cenário brasileiro

Na apresentação introdutória, Cristine Hoepers, gerente do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), detalhou o cenário de abuso dos sistemas autônomos brasileiros a partir das notificações de incidentes de segurança reportados e por ataques detectados na rede de honeypots distribuídos mantida pelo CERT.br, além de dados fornecidos por parceiros internacionais.

Em 2016, o CERT.br recebeu 60.432 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (DoS), número 138% maior que em 2015. “Ataques com volume de 300 Gbps são o novo ‘normal’. Temos conhecimento de incidentes de até 1Tbps contra alguns alvos. Uso de botnets IoT e amplificação de tráfego são os tipos mais frequentes”, alertou Cristine, chamando atenção também para as notificações de varreduras (scan). “As varreduras de TELNET (23/TCP) parecem visar dispositivos IoT e equipamentos de rede alocados às residências de usuários finais, tais como modems ADSL e cabo, roteadores Wi-Fi, câmeras de monitoramento, entre outros”, listou.

Cristine também apresentou números sobre ASNs e IP únicos notificados pelo CERT.br em 2017, chamando atenção que um terço dos sistemas autônomos brasileiros estão permitindo amplificação de tráfego a partir de redes e dispositivos mal configurados.

“São ataques extremamente elaborados? Não. O que os atacantes estão fazendo, na maioria das vezes, é adivinhar login e senha, e também abusando de serviços UDP para amplificação em servidores mal configurados, modems e roteadores de banda larga”. Entre as recomendações destacadas por Cristine estão a utilização da verificação em duas etapas, a configuração dos modems e roteadores domésticos (principalmente para evitar serviços abertos e senhas padrão), assim como a detecção proativa de ataques que estejam saindo das redes dos sistemas autônomos. Outras recomendações estão listadas no portal de Boas Práticas para a Internet no Brasil: http://bcp.nic.br/.

Programa local

“Teremos mais de mil novos sistemas autônomos no Brasil em 2017, estamos crescendo mais de 20%. Esse tipo de conhecimento precisa ser compartilhado. É fundamental que todos se unam, estejam engajados e trabalhem juntos para chegarmos a uma conclusão do melhor caminho que devemos trilhar. O programa está começando agora, sabemos que o resultado será a longo prazo”, ressaltou Frederico Neves, Diretor de Serviços e de Tecnologia do NIC.br, que informou ainda que as contribuições de representantes de sistemas autônomos serão coletadas durante o encontro para elaboração de documento com as diretrizes do programa.

Ainda de acordo com Frederico, o NIC.br atuará para promover a segurança em diferentes áreas de atuação: desde o processo de alocação de endereços IPv4 e IPv6 e distribuição de números para Sistemas Autônomos (ASN); com cursos e treinamento dedicado às melhores práticas de roteamento; atividades operacionais no IX.br, entre elas o anúncio de filtros pelos participantes por meio de communities; parâmetros de segurança usados na medição do desempenho da conexão à Internet a partir do Simet Box; além das atividades do CERT.br que coleta estatísticas e fornece recomendações de segurança na rede.

Durante o painel, Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), reforçou a importância da iniciativa e da união de todos. “Há uma percepção de que os ataques partem apenas de redes internacionais, mas temos que proteger mais a nossa rede dentro do Brasil. Existem questões técnicas que podem e devem ser implementadas para o benefício de todos”, pontuou. Ildeu Borges, diretor regulatório do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), reforçou que os dados apresentados por Cristine Hoepers são preocupantes. “Apesar de benéfica numa série de aspectos, a revolução da Internet das Coisas multiplica os riscos. Se esses dispositivos não estiverem configurados corretamente, vamos ver esses efeitos se multiplicarem exponencialmente. É necessário, portanto, que todos os atores estejam juntos e atuem de forma coordenada com ações efetivas para promover a segurança na rede”, afirmou.

Iniciativa global

Iniciativa que busca promover a segurança do sistema de roteamento global, “Mutually Agreed Norms for Routing Security (MANRS)” também foi apresentada no encontro. Andrei Robachevsky, gerente do programa de Tecnologia da Internet Society, lembrou que mais de 60 mil sistemas autônomos (AS) operam na Internet em âmbito global e usam BGP (Border Gateway Protocol) para trocar informações. “O BGP é baseado inteiramente em confiança, então o fornecimento de informações falsas ou incorretas, assim como a ausência de dados para validar a legitimidade das informações fornecidas podem criar incidentes de segurança”, explicou.

Sequestro de prefixo IP, vazamento de rotas, falsificação (spoofing) de endereços IP são alguns dos problemas apontados por Robachevsky. “Da perspectiva de roteamento, focar apenas na segurança da sua rede não implica necessariamente deixá-la mais segura. A redução de ataques à sua rede também está nas mãos dos outros”, sentenciou.

Diante desse cenário, o MANRS traz ações concretas que devem ser configuradas por administradores de redes. São elas: filtros dos prefixos anunciados por clientes; anti-spoofing (não permitir tráfego de IPs forjados saindo da sua rede); coordenação, ou seja, manter os dados atualizados em fontes de informações públicas, como Whois, para coordenação de incidentes; além da validação global, que implica o uso de bases públicas para divulgar suas políticas BGP. Os detalhes sobre o MANRS estão disponíveis no sítio: www.manrs.org/.

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Austrália atrai novas gerações do agronegócio brasileiro

O avanço das tecnologias no agronegócio exige cada vez mais o aprimoramento dos empresários do setor. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 85,2% dos estabelecimentos rurais no País seguem o modelo familiar. Assim, a qualificação dos profissionais que assumirão esses negócios no futuro se tornou uma estratégia para o desenvolvimento e crescimento no campo. Além disso, cresce também a busca por aprimoramento no exterior em países que são referência para o setor.

A Austrália é um dos polos mundiais que atrai estes jovens empreendedores brasileiros de olho no futuro do agronegócio nacional. O setor é um dos mais importantes da indústria australiana, sendo que as atividades relacionadas ao agronegócio compreendem 12% do PIB do país, importante player no sistema de alimentação global exportando mais de 80% da sua produção.

“O Brasil tem bastante conhecimento em agricultura e pecuária, porém a Austrália apresenta um grande desenvolvimento tecnológico e eficiência no setor. Assim, estes jovens buscam o país para aprender melhores práticas e os potenciais do setor que poderão ser aplicados no agronegócio brasileiro levando melhores resultados para o desenvolvimento do País nessa área”, destaca o Cônsul da Austrália, Greg Wallis.

Diferenciais

Os diferenciais do desenvolvimento australiano atraíram o curitibano Franco Giacomet, de 24 anos, para Melbourne, onde faz mestrado em agronegócio. “Pesquisei cursos no exterior e escolhi a Austrália por ter uma agropecuária forte, tecnologia avançada e muito espaço para crescer. Nessa minha experiência, vejo muitos exemplos de ações e projetos pensados no coletivo e no futuro, coisa que nós brasileiros não estamos acostumados. Muitas das nossas políticas públicas e ações são corretivas de curto prazo com planejamento limitado”, ressalta.

Segundo Sally Thomson, embaixadora da Nuffield no Brasil, rede global de agricultores, empresários e profissionais da área rural que promove intercâmbio de estudos para gerar conhecimentos no setor, esse aprimoramento no exterior é fundamental para que os futuros protagonistas do agronegócio encontrem novas soluções para problemas que muitas vezes são comuns a diferentes nações. “Quando estes jovens vão para países como Austrália, que tem muito em comum com o Brasil, eles percebem que mesmo com níveis diferentes de desenvolvimento, ambos passam por problemas semelhantes. No entanto, muitas vezes as soluções buscadas e encontradas são diferentes. Assim, essa experiência os estimula a questionar o conhecimento tradicional e a criar novas soluções práticas para o setor, executando e liderando uma nova geração do agronegócio.”

Depois de cursar Agronomia na PUC do Paraná, com a experiência que está vivendo agora na Austrália, Franco Giacomet já faz planos para seu retorno ao Brasil, onde sua família atua nos setores de soja e milho no Paraná e no Mato Grosso, e em cana-de-açúcar, gado de corte, girassol, pipoca e feijão no Mato Grosso.

“O agronegócio brasileiro tem um crescimento exponencial, mas com algumas técnicas que já estão começando a ficar desatualizadas. Particularmente, acredito que a experiência no exterior nos liberta da mesmice, permitindo novas visões e soluções que podemos implantar. Voltando ao Brasil, espero poder atuar de maneira eficiente e sustentável não só no meu negócio, mas desejo usar essas ideias aprendidas aqui para melhorar ainda mais todo o agronegócio brasileiro”, conclui.

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Da Black Friday à Cyber Monday: ANYMARKET integra até 1 pedido por segundo com crescimento de 350%

Nos últimos quatro dias a equipe do ANYMARKET, um marketplace hub criado e desenvolvido pela DB1 para atender ao universo e-commerce, trabalhou non stop para garantir, pelo segundo ano consecutivo, 0% de erros nas integrações de mais de 800 clientes junto aos maiores marketplaces do mercado como como Amazon, Buscapé, Netshoes, Dafiti, Cnova, Walmart, B2W, Carrefour, MercadoLivre e Magazine Luíza entre outros.

O ANYMARKET integrou no pico de vendas 1 pedido por segundo com crescimento de 350% em relação ao ano passado. Os marketplaces com maior GMV (Transações Gross Merchandise Value, que mensura a quantidade de transações em reais) são Mercado Livre e B2W. A evolução de pedidos em relação aos dias normais foi de 1040% em relação a quantidade de pedidos e 1138% de crescimento em relação ao GMV. A trajetória que levou o sucesso do ANYMARKET na Black Friday 2017 pode ser conferido no infográfico para download gratuito disponível em http://marketplace2.anymarket.com.br/2017/11/28/black-friday-cyber-monday-anymarket/

“Nossas equipes trabalharam durante os quatro dias da Black Friday para garantir o sucesso em vendas dos nossos clientes, já que a Black Friday é uma das datas mais aguardadas no e-commerce mundial. As vendas foram bem acima das nossas expectativas e ficamos muito contentes com o resultado e feedback dos clientes durante a madrugada informando a evolução das vendas”, comemora Rodolfo Helmbrecht, Gerente de Pré-Vendas e desenvolvimento de novos negócios da DB1 Global Software.

Já vislumbrando oportunidades para o próximo ano, o ANYMARKET, em parceria com a Resultados Digitais, anunciará em breve um calendário para o mercado de E-commerce sobre como planejar vendas e promoções e se programar com antecedência para as datas com mais oportunidade de vendas em 2018.

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Migração para TV Digital gratuita tem início em 128 municípios do oeste do Paraná

Começou a contagem regressiva. Em 28 de novembro de 2018, o sinal analógico de TV será desligado no oeste do Paraná e as transmissões dos canais serão feitas apenas pelo sinal digital, que proporciona imagem e som de melhor qualidade, livre de chiados, chuviscos e fantasmas.

O processo é conduzido pela Seja Digital, entidade responsável por operacionalizar a migração do sinal de TV aberta do analógico para o digital no Brasil. Criada por determinação da Anatel, a entidade não governamental e sem fins lucrativos tem como missão informar à população o que precisa ser feito para ter acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits com antenas digitais e conversores para as famílias de baixa renda atendidas pelo Governo Federal.

“Este processo representa um grande avanço tecnológico, pois coloca o Brasil no mesmo patamar de transmissão televisiva de países como Estados Unidos e Reino Unido, que já realizaram o desligamento do sinal analógico”, afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital. O executivo reforça que a prioridade da entidade é promover ações didáticas voltadas, principalmente, para o esclarecimento à população sobre a transição, assegurando que todos estejam preparados para o novo momento da TV no Brasil. “Nosso principal compromisso com a digitalização da TV no Brasil é preparar a população para que todos tenham acesso ao sinal digital dos canais de TV aberta”, explica Martelletto.

Durante o período de transição, os telespectadores da região que assistem aos canais de TV aberta passarão a ver durante a programação um sinal com a letra “A”. Este símbolo indica que o sinal daquela TV é analógico. No dia 28 de novembro de 2018, o sinal analógico será desligado e apenas o sinal digital estará disponível.

O sinal analógico será desligado em cento e vinte e oito municípios do estado: Maringá, Quatro Pontes, Londrina, Itaipulândia, Entre Rios do Oeste, Serranópolis do Iguaçu, Medianeira, Umuarama, Astorga, Arapongas, Paranavaí, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Cianorte, Pato Bragado, Rolândia, Apucarana, Jandaia do Sul, Floraí, Maripá, Marialva, Mandaguari, Nova Santa Rosa, Corbélia, São Jorge do Ivaí, Peabiru, São Miguel do Iguaçu, Sertaneja, Rondon, Assaí, Cambé, Nova Esperança, Tupãssi, São Manoel do Paraná, Bela Vista do Paraíso, Ourizona, Ibiporã, Sertanópolis, Ivatuba, Califórnia, Mandaguaçu, Santa Teresinha de Itaipu, Matelândia, Missal, Iguaraçu, Assis Chateaubriand, Sabáudia, Mercedes, Flórida, Prado Ferreira, São Tomé, Douradina, Marumbi, Ângulo, Doutor Camargo, Nova Olímpia, Munhoz de Melo, Pérola, Nova Aurora, Xambrê, Vera Cruz do Oeste, Cambira, Engenheiro Beltrão, Uraí, Cruzeiro do Oeste, Terra Rica, Guairaçá, Paiçandu, Iporã, Presidente Castelo Branco, Tapejara, Rancho Alegre, Uniflor, São Sebastião da Amoreira, Braganey, Ouro Verde do Oeste, São Pedro do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste, Guaporema, São José das Palmeiras, Cafezal do Sul, Perobal, Ivaté, Planaltina do Paraná, Florestópolis, Sarandi, Novo Itacolomi, Santa Cecília do Pavão, Maria Helena, Jesuítas, Bom Sucesso, Brasilândia do Sul, Tamboara, Alto Paraíso, Moreira Sales, Nova Aliança do Ivaí, Iracema do Oeste, Pitangueiras, Alto Piquiri, Jataizinho, Fênix, Francisco Alves, Nova Santa Bárbara, Indianópolis, Ibema, Marilândia do Sul, Tuneiras do Oeste, Mauá da Serra, Toledo, Luiziana, Leópolis, Nova América da Colina, Mariluz, Cruzeiro do Sul, Diamante D’Oeste, Amaporã, Ramilândia, Corumbataí do Sul, São Jerônimo da Serra, Itambé, Floresta, Cascavel, Japurá, Araruna, Atalaia, Jussara, Mirador e Cornélio Procópio.

Para saber mais informações sobre como se preparar para desligamentos do sinal analógico dos canais de TV aberta, acesse o portal www.sejadigital.com.br.

Benefícios da mudança

O desligamento do sinal analógico irá liberar a faixa de 700Mhz para que a oferta de internet 4G possa ser expandida na região. O 4G é uma das tecnologias mais avançadas do mundo, que permite a celulares, smartphones, laptops e tablets acessarem sinal de voz e dados a velocidades muito mais rápidas, até mesmo em ambientes fechados. De acordo com um estudo da GSM Association, esse processo de migração para TV digital pode trazer mais de US$ 5 bilhões ao PIB brasileiro, além de mais de 4 mil empregos.

A TV Digital também oferece uma série de melhorias em relação ao sinal analógico. A transmissão possui qualidade muito superior tanto de imagem quanto de som. Outra questão fundamental são os recursos interativos. Por meio do sinal digital, o telespectador pode ter acesso a conteúdos adicionais como informações de bastidores, galerias de imagens do programa, ofertas de produtos relacionados, previsão do tempo e notícias em texto – tudo gratuitamente e de acordo com as definições de cada emissora.

193 cidades brasileiras já contam com o sinal de TV aberta 100% digital.

O sinal analógico já foi desligado em diversas regiões do Brasil. Em novembro de 2016, Brasília se tornou a primeira capital do país a contar com o sinal de TV aberta totalmente digitalizado. Neste ano, foi a vez da região metropolitana de São Paulo, composta por 39 cidades, além das regiões de Goiânia (29 cidades), Recife (14 cidades), Fortaleza (15 cidades), Salvador (20 cidades), Vitória (7 cidades), Rio de Janeiro (19 cidades) e Belo Horizonte (39 cidades). Nessas localidades, mais de 20 milhões de domicílios passaram a assistir os canais abertos de televisão apenas pelo sinal digital, que transmite a programação gratuitamente com imagem e som de cinema. Para cumprir sua missão, a Seja Digital promoveu ações sociais, mutirões de orientação e parcerias com organizações sociais e distribuiu mais de 7 milhões de kits gratuitos com antena digital e conversor com controle remoto.

Em breve, as campanhas de comunicação e as ações de mobilização chegarão ao oeste do Paraná anunciando o desligamento do sinal analógico dos canais abertos de televisão.

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TCP adota Salesforce para aprimorar relacionamento com cliente no setor logístico

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, implantou o sistema de CRM (Customer Relationship Management / Gestão de Relacionamento do Cliente) da Salesforce para aprimorar o engajamento com clientes por meio dos módulos Salesforce Sales Cloud, de gestão de vendas, e Salesforce Service Cloud, voltado ao atendimento ao cliente e ao pós-venda.

O novo sistema e a adoção de processos de gestão de relacionamento do cliente darão à TCP uma visão 360º do cliente, além de um atendimento mais dinâmico. Os funcionários de vendas e atendimento podem obter insights para vendas e atendimento a partir de qualquer dispositivo móvel ou fixo com acesso à internet. Em relação à área de atendimento, o Service Cloud permite responder a chamados por diversos canais como telefone, e-mail, site, e, em breve, o autoatendimento através de chat que estará disponível na página da TCP na internet.

“São ferramentas que permitem a gestão de todos os clientes e avaliação em tempo real de toda a movimentação que está acontecendo desde a prospecção do cliente até a pós-venda, da proposta comercial até a Central de Atendimento ao Cliente”, explica Diego Neufert, gerente de Tecnologia da Informação da TCP.

Neufert destaca que a ferramenta Sales Cloud foi escolhida por sua capacidade de automatizar tarefas, integrar e apoiar a gestão da área de vendas. “Com ele, conseguimos acompanhar todas as informações de vendas e as interações com os clientes, em um só lugar e de forma fácil, com relatórios customizáveis e acessíveis a partir de qualquer dispositivo”, diz. “Com as informações reunidas em um único lugar, conseguimos tomar decisões mais assertivas e oferecer ao cliente atendimento personalizado”.

Já o Service Cloud permite o atendimento ao cliente, no pós-venda, de uma forma mais inteligente, rápida e personalizada. “Com esse módulo, a Central de Atendimento ao Cliente tem acesso a todo o histórico de relacionamento do cliente com a TCP. Com isso, podemos oferecer respostas mais precisas e mais rápidas, antecipando soluções para possíveis problemas”, enfatiza.

Como benefício, as duas soluções proporcionam maior produtividade das equipes de vendas e de atendimento. “Isso gera mais satisfação tanto para o cliente quanto para o profissional da TCP, permitindo ganhos dos dois lados”, ressalta.

Segundo Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce para América Latina, uma equipe de vendas de sucesso depende das intuições certas, ferramentas e treinamento para fechar mais contratos e atender às demandas dos clientes. “Com Salesforce, a TCP traz o cliente para o centro dos negócios e o enxerga de forma integrada, sem um mar de distância entre a área de atendimento e a área de vendas”, destaca Daniel.

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Orlando Pessuti é o novo presidente do BRDE

O governador Beto Richa e a vice-governadora Cida Borghetti participaram nesta terça-feira(14) da posse do novo presidente do BRDE Orlando Pessuti. – Curitiba/PR, 14.11.2017 – Foto Jonas Oliveira/Vice governadoria

Orlando Pessuti é o novo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Pessuti assumiu o cargo nesta terça-feira (14), em cerimônia na agência paranaense do banco, em substituição a Odacir Klein, que passa a ocupar a diretoria Financeira da instituição.

Participaram da solenidade o governador Beto Richa, a vice-governadora Cida Borghetti, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o chefe de Departamento Regional do BNDES, Guilherme Franco Motoro, demais diretores, conselheiros e colaboradores do BRDE, entidades do setor produtivo, entre outras autoridades. A orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, saudou os presentes. A orquestra desenvolve o projeto Concerto das Rosas, que tem apoio do BRDE.

A cerimônia teve início com a assinatura de um memorando de entendimento (MoU) entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o BRDE. A proposta é o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para combate às mudanças climáticas na Região Sul. Assinou o documento o diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq.

O governador Beto Richa disse que o BRDE tem contribuído de forma decisiva para o fortalecimento da economia do Paraná e de toda Região Sul. Elogiou a equipe qualificada do banco e lembrou que nos últimos sete anos, o Governo do Estado aumentou em 1.400% os recursos disponibilizados ao setor produtivo, por meio de investimentos feitos pelo BRDE e Fomento Paraná.

Richa citou também a capitalização do banco pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada estado destinou R$ 200 milhões, totalizando R$ 600 milhões, que permitiram alavancar em sete vezes a capacidade de financiamento do banco. “Foi a maior capitalização feita por um governo nos 56 anos de história do BRDE”, destacou.

O ex-presidente Odacir Klein destacou o caráter regional do BRDE e a principal tarefa da instituição no momento, que é buscar novas fontes de recursos. “Enquanto a minha gestão enfrentou a crise econômica e problema da inadimplência, agora é preciso resolver o problema da diminuição dos recursos do BNDES. Estamos na busca de outros meios, recursos internacionais e das mais diversas origens”, afirmou.

“Sei do tamanho da responsabilidade que estou assumindo, mas assumo com tranquilidade, porque o BRDE superou dificuldades e avançou”, disse Orlando Pessuti. “Vamos, diretoria e funcionários, avançar ainda mais, fazendo do BRDE a trincheira em favor do desenvolvimento da nossa região”, acrescentou.

Pessuti lembrou que o banco está presente em 91 % dos municípios do Sul, com R$ 17 bilhões em ativos, dos quais R$ 5,7 bilhões no Paraná. Destacou o apoio do BRDE ao setor produtivo, em especial ao agronegócio e disse que os governadores foram decisivos para os avanços ao capitalizarem a instituição com R$ 600 milhões, o que a alavancou os investimentos em R$ 4 bilhões.

Sustentabilidade – Ao assinar o memorando de entendimento com o BRDE, o diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq, lembrou que a ONU fixou, em 2015, um plano de metas e ações para atingir o desenvolvimento sustentável e combater as mudanças climáticas nos próximos 15 anos, a Agenda 2030.

“Entramos numa nova era baseada na sustentabilidade e na capacidade da nossa geração de cuidar da próxima. É muito importante a participação dos governos e das instituições financeiras para atingir os objetivos da Agenda 2030”, afirmou Trebucq. “É uma honra para o PNUD ter essa parceira pioneira com o BRDE, uma instituição tão importante para a Região Sul”, acrescentou.

O diretor Odacir Klein falou também da importância da parceria com o PNUD para ações conjuntas de desenvolvimento sustentável, lembrando que o BRDE foi a primeira instituição financeira a aderir aos compromissos da Agenda ODS e hoje oferece linhas de financiamento dentro do programa Produção e Consumo Sustentável. “Estamos pensando nas gerações futuras”.

O governador Beto Richa destacou que o Paraná foi o primeiro estado do mundo a aderir às metas da ONU e que o acordo envolve hoje empresas públicas e os 399 municípios paranaenses. “Em janeiro, o Paraná vai receber, na Suíça, um reconhecimento pela adesão aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse.

“A parceria com o PNUD e a ONU é o reconhecimento de que o BRDE está no caminho certo de suas ações”, afirmou o presidente Orlando Pessuti. “Este acordo demonstra que o BRDE, ao longo de sua história de 56 anos, trabalhou para que tivéssemos desenvolvimento, geração de emprego e renda, dentro dos preceitos do desenvolvimento econômico, social e sustentável”.

NOVO PRESIDENTE

Ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti, 64 anos, é médico veterinário, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Paranaense de Califórnia, foi deputado estadual por cinco mandatos, representando o Vale do Ivaí e a região Central do Estado. Exerceu a presidência da Assembleia Legislativa e participou da elaboração da Constituição do Paraná.

Pessuti também foi vice-governador do Estado do Paraná, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, presidente do Conselho de Administração da CEASA, CLASPAR, CODAPAR, EMATER-PR e IAPAR. Fez parte ainda do Conselho de Administração do BNDES e da Itaipu Binacional. Em março de 2015, assumiu, a convite do governador Beto Richa, a Diretoria Administrativa do BRDE.

DIRETORIA DO BANCO

Como controladores do BRDE, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estabeleceram governança colegiada na instituição, cabendo a cada estado assumir a presidência do Banco por um período de um ano e quatro meses, dentro do tempo de mandato de seus respectivos governadores.

A gestão 2015-19 no BRDE teve como primeiro diretor-presidente Neuto de Conto, de Santa Catarina, sucedido por Odacir Klein, do Rio Grande do Sul. Agora, caberá ao Paraná ocupar a presidência do banco.
Com a mudança na presidência, a diretoria do BRDE fica assim constituída:

ORLANDO PESSUTI – diretor-presidente
NEUTO FAUSTO DE CONTO – vice-presidente e diretor de Acompanhamento de Recuperação de Créditos
ODACIR KLEIN – diretor Financeiro
LUIZ CORRÊA NORONHA – diretor de Planejamento
JOÃO LUIZ AGNER REGIANI – diretor de Operações
RENATO DE MELLO VIANNA – diretor Administrativo

BRDE EM NÚMEROS

Fundado em 1961, o BRDE tem 536 funcionários, três agências e 10 espaços de divulgação nas capitais da Região Sul, um escritório de representação em Campo Grande (MS) e outro no Rio de Janeiro (RJ). Hoje são R$ 16,8 bilhões em ativos, dos quais R$ 13,9 bilhões em financiamentos, sendo R$ 5,7 bilhões investidos no Paraná. O patrimônio líquido do banco é de R$ 2,4 bilhões.

O BRDE tem 35.377 clientes ativos e está presente em 1.083 (90,9%) dos 1.191 municípios do Sul. É o maior repassador de recursos do BNDES na Região Sul e o 6º no Brasil. Foi o primeiro agente financeiro do país cadastrado para repasse da linha INOVACRED e o maior repassador de linhas de inovação do Brasil.

O banco é agente financeiro da ANCINE para produções de cinema e obras audiovisuais em todo o Brasil e também do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para operações rurais e empresariais em Mato Grosso do Sul. É também agente financeiro do FGTS, beneficiando municípios e infraestrutura privada nas áreas de saneamento, resíduos sólidos e mobilidade urbana.

Neste ano, o BRDE fecha sua primeira parceira para captação de recursos externos, destinados ao financiamento de projetos de produção e consumo sustentáveis. O parceiro é a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Em 2017, o Banco foi credenciado pelo Ministério do Turismo para operar o FUNGETUR – Fundo Geral de Turismo, beneficiando a infraestrutura deste setor.

O BRDE apoia a indústria, empresas de todos os portes, comércio e serviços, agronegócio e infraestrutura. De 2012 a 2016, a média anual de investimentos no Paraná tem se mantido acima de R$ 1 bilhão.

No primeiro semestre de 2017, o banco contratou R$ 1,27 bilhão em novas operações de crédito, destinadas a grandes, médios e pequenos empreendedores de todos os setores da economia da Região Sul. Do total contratado, R$ 400 milhões são operações realizadas pela Agência Paraná.

Fonte: BRDE

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DB1 Global Software é eleita a 11ª melhor média empresa de TI para se trabalhar no Brasil

A DB1 Global Software, multinacional de tecnologia sediada em Maringá – PR, foi eleita a 11ª melhor média empresa para se trabalhar em TI no Brasil. Elaborado pelo Great Place to Work (GPTW), o ranking leva em consideração a avaliação do índice de confiança dos funcionários com o ambiente de trabalho e análise das melhores práticas de gestão de pessoas, entre outros quesitos e é divulgado anualmente pela IT Mídia. A DB1 subiu 18 posições em relação ao ranking do ano passado, ficando com pontuação acima da média nacional.

Foram 309 empresas participantes e 110 se destacaram e foram homenageadas. A apuração foi realizada com 294 colaboradores da empresa e contou com pesquisa quantitativa (peso 56%), comentários dos colaboradores (peso 11%) e, com peso 33%, foram classificadas as práticas relacionadas à gestão de pessoas.

Neste ano, a DB1 entrou pela primeira vez no ranking nacional das 150 organizações brasileiras selecionadas na lista “Melhores empresas para trabalhar – GPTW Brasil” e ficou entre as 20 melhores médias empresas para se trabalhar no Brasil.

A DB1 vem conquistando certificações de gestão, qualidade e ambiente de trabalho. A empresa foi pioneira na região na obtenção dos padrões CMMI e MPS.BR, que atestam a aderência ao padrão internacional de qualidade de software, e possibilitou que outras 10 empresas também fossem certificadas. Maringá é hoje a segunda cidade com maior número de certificações no Brasil, perdendo somente para São Paulo capital.

“Estamos muito felizes com o resultado. Estar entre as 110 melhores empresas para se trabalhar em TI no Brasil corrobora nossa visão de estar entre os 10 maiores grupos de TI do Brasil até 2032 – temos metas muito fortes – e esse prêmio vem reconhecer que estamos na direção correta e que estamos cumprindo nosso propósito”, conta Ilson Rezende, presidente da DB1 Global Software.

“Alguns clientes nos perguntam como conseguimos contratar, ter e manter nosso alto nível de entrega. Eu costumo dizer que investimos muito em pessoas, em processos e em como trabalhar com essas novas gerações. Isso reflete em uma entrega de primeira, com alta qualidade, baixo índice de retrabalho e prazos mais curtos, além do reconhecimento como uma das melhores empresas para se trabalhar”, finaliza Rezende.

Estar entre as 110 Melhores Empresas para Trabalhar em TI no Brasil vem se juntar a outras importantes provas de reconhecimento da DB1 como figurar há oito anos consecutivos no ranking das “Melhores Empresas para se Trabalhar” pela GPTW (Great Place to Work), estar classificada no ranking Você S/A como uma das 45 melhores empresas para se começar carreira no Brasil, estar entre as 200 maiores empresas de TI do Brasil no ranking do Informática Hoje, ter renovado do CMMI Nível 3, que atesta aderência ao padrão internacional de qualidade de software e ser a única empresa de tecnologia do Brasil com certificação MPS.BR nível A (Melhorias no processo de Software Brasileiro), conquistas que comprovam o comprometimento e a competência da empresa.

Recentemente a DB1 adotou a implementação da metodologia OKR, sigla em inglês para Objectives and Key Results; em português, objetivos e resultados-chave. O método vai direcionar o planejamento estratégico de 2018 com expectativa de faturar acima de R$ 30 milhões e pavimentar o crescimento da empresa até 2032, quando pretende figurar entre os 10 maiores grupos de TI do país em Ebitda.

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Por que mais de 85% dos projetos de software atrasam?

À medida que os projetos de software se tornam cada vez mais estratégicos para empresas de todos os segmentos e um importante elemento competitivo, possíveis atrasos no prazo de entrega estipulado em contrato podem representar prejuízos aos contratantes. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, aplicada pela Universidade de Oxford, grandes projetos de TI ultrapassam em média 45% do orçamento inicial e atrasam em 7% em relação ao cronograma originalmente apresentado pelo fornecedor.

Para ajudar as empresas a tomarem a decisão certa na hora de contratar os serviços de uma fábrica de software, a DB1 acaba de lançar um material de valor: “MAIS DE 85% DOS PROJETOS DE SOFTWARE ATRASAM. Assim como reformas, parecem não acabar nunca” em que discute as razões que levam aos atrasos e como evitá-las. O download pode ser feito em http://conteudo.db1it.com.br/porque-projetos-de-software-atrasam

De acordo com David Santos, diretor da unidade de IT Services da DB1, “a falta de artefatos mínimos, gestão eficiente do projeto, tempo e recursos causa um bloqueio enorme na produtividade da equipe, retrabalhos e consequentemente prazos estourados. A equipe vai por um caminho e o cliente por outro. Para se encontrarem depois, demora, custa mais caro e isso atrasa e encarece o projeto”, explica o executivo.

O material faz um paralelo interessante com a construção civil e o desenvolvimento de software e lista os principais motivos que levam um projeto a estourar o orçamento e prazo de entrega, o que é necessário avaliar antes de contratar uma empresa de desenvolvimento de software, além de sugestões de metodologias e práticas que visam a eficiência nos projetos.

A DB1 Global Software faz parte de um seleto grupo de empresas que possuem certificação CMMI-3, que atesta a aderência ao padrão internacional de qualidade de software, é a única empresa de tecnologia do Brasil com certificação MPSBR nível A, e possui de 94% de índice de satisfação de clientes, sendo que oito a cada dez clientes dão nota máxima a empresa.

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Como os CIOs devem se preparar para a transformação digital – Por Fernando Velázquez

A rápida adoção da tecnologia digital está mudando o mundo como o conhecemos. As empresas que nasceram com um DNA digital estão dominando o mercado. Há dez anos, a lista de corporações mais valiosas era dominada por empresas petrolíferas e conglomerados multinacionais. Hoje, empresas como Google, Facebook e Amazon lideram as manchetes.

Chegou a hora das empresas se reorientarem para uma estratégia de transformação digital. A tecnologia alterou o papel das empresas e a maneira com a qual elas fazem negócios, ou seja, os CIOs devem ser capazes de ajudar suas empresas a compreenderem como as inovações que a transformação digital trará para os negócios podem criar oportunidades de crescimento. Para tanto, os CIOs primeiro precisam se reinventar.

A nova realidade digital

Reinventar a Tecnologia da Informação (TI) para suportar a transformação digital requer grandes mudanças, o que levará alguns anos para ser concluído. Felizmente, os CIOs podem instruir suas empresas a adotarem uma abordagem que forneça resultados rápidos, ao mesmo tempo em que redefinem a TI para o longo prazo. Esta abordagem requer uma nova, rápida e ágil TI para trabalhar ao lado da TI antiga. As transformações bem-sucedidas evitarão rupturas entre funções de TI de alta velocidade e antigas e serão conduzidas pelo CEO e pelos líderes empresariais que as tratarão como as prioridades principais e não apenas como “outro projeto de TI”.

Mudança adiante

A transformação digital mudará as exigências de TI de três principais maneiras: a tecnologia cada vez mais sofisticada precisará melhorar as operações e as interações das empresas com consumidores e clientes. Os exemplos incluem o sistema de recomendação da Netflix e o sistema proprietário de buscas e caching do Booking.com. Anteriormente, a eficiência era o indicador de desempenho mais importante da TI. Agora, tudo importa: tempo para o lançamento no mercado, confiabilidade, segurança e, especialmente, escalabilidade. A incapacidade de ampliar rapidamente dificulta o atendimento às novas demandas da empresa.

A gerência insistirá em um engajamento e supervisão de negócios muito maiores dos departamentos de TI. Afinal, o valor da digitalização da TI será muito maior do que antes: até 40% da receita, 20% dos custos e, às vezes, a própria sobrevivência do negócio.

Preparação para a mudança

Durante as mudanças tecnológicas anteriores, como de mainframes para minicomputadores e, em seguida, para clientes/servidores, as organizações especializadas em TI precisaram decidir entre a tecnologia e os negócios para fornecer e suportar soluções. Hoje, os ‘millennials’ são muito mais tecnológicos, já que cresceram entre computadores. A combinação de usuários experientes em tecnologia com ofertas de tudo como serviço (XaaS) agora permite que as empresas adquiram e forneçam soluções habilitadas para a tecnologia sem o envolvimento da equipe técnica de TI. Os gerentes de negócios também possuem maiores expectativas como resultado de suas próprias experiências com tecnologias pessoais. Eles buscam o mesmo tipo de experiência no trabalho, esperam conseguir ajuda imediata ao realizar um chat em tempo real com um especialista em suporte ao cliente e compartilham suas experiências – boas e más – na mídia social. Por isso, as empresas digitais estão prontas para colocar o cliente em primeiro lugar a qualquer hora e em qualquer lugar, com base nas expectativas do cliente.

O que está errado com a TI tradicional?

As operações de TI antigas geralmente não possuem a agilidade, a flexibilidade e a velocidade necessárias para oferecer soluções de alta qualidade a fim de suportar a transformação digital. Uma pesquisa recente da KPMG, que entrevistou mais de 600 líderes de TI, descobriu que problemas nos sistemas são o principal motivo para a falta de inovação em TI, com 66% dos entrevistados citando ambiente ou estrutura, processos e padrões como as principais causas. A transformação digital requer novas habilidades, mas a experiência do usuário, design, segurança, mobilidade, nuvem e outras habilidades estão em falta. Além disso, certos novos papéis, como corretores de soluções, gerentes de produtos e gerentes de serviços, exigem habilidades que podem não existir nas atuais organizações de TI.

A transformação digital demanda novas capacidades de TI, como uma infraestrutura escalável e baseada na nuvem. A TI tradicional é usada principalmente para manter sistemas de registro: aplicações estáveis, confiáveis e orientadas a transações que operam no núcleo do negócio. No novo mundo digital, o foco está em sistemas voltados para clientes e funcionários, nos quais a experiência do usuário é de grande importância e os novos lançamentos tendem a ser medidos em semanas, até dias. Esses sistemas são resultado de uma estreita colaboração entre TI e usuários e fruto de ciclos iterativos e rápidos de desenvolvimento.

Criando novos ambientes de TI

Os CIOs precisam criar ou atualizar funções de P&D para fornecerem um ambiente onde a TI, os usuários empresariais e os clientes externos possam explorar e refinar novas soluções digitais. De acordo com a pesquisa da KPMG, 34% das organizações possuem uma função de P&D dentro do departamento de TI ou TI e negócios.

Um dos desafios dos CIOs é que os projetos para resolver problemas de back-office antigos recebem prioridade sobre os avanços na estratégia digital. Isso dificulta a “disseminação” do valor comercial da TI. Como resultado, alguns CIOs escolhem um braço direito para gerenciar os problemas operacionais.

O futuro com a transformação digital

O efeito positivo da transformação digital para as operadoras deve ser a capacidade de produzir mais fluxos de receita. As empresas podem esperar um crescimento mais lucrativo e sustentado nos principais mercados verticais, como cidades inteligentes, energia e finanças. O sucesso das empresas orientadas ao consumidor exigirá um investimento contínuo em Inteligência Artificial (AI), interfaces homem-máquina, Big Data e outras tecnologias de ponta a fim de acompanhar o ritmo da demanda dos clientes por dispositivos mais inteligentes.

A visão da Huawei é criar um modelo de desenvolvimento conjunto no qual a nossa empresa, os nossos clientes e os nossos parceiros cresçam juntos durante a jornada de transformação digital.

Fernando Velázquez, CIO LATAM da Hauwei

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Biopark completa primeiro ano e avança no oeste do Paraná

O Biopark, primeiro Parque Científico e Tecnológico de Biociências do Paraná, comemorou um ano desde que foi lançado, em setembro de 2016. Com investimento inicial de R$ 100 milhões, o empreendimento localizado na região oeste do Paraná, em Toledo, tem área total de 4 milhões de metros quadrados e visa gerar mais de 30 mil postos de trabalho durante os próximos anos.

Planejado para transformar a região, contará com espaços destinados à centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação, instituições de ensino, além de empresas nacionais e internacionais, conforme explica o idealizador e presidente, Luiz Donaduzzi. “Estamos em um momento de negociação com empresas brasileiras e estrangeiras que vão gerar empregos e trazer novas tecnologias. Em nossa avaliação pesa o potencial de desenvolvimento que essas empresas podem trazer para Toledo e região, e uma de nossas contrapartidas é o conhecimento adquirido em mais de 24 anos à frente da Prati-Donaduzzi”.

Uma das características principais do Parque é a atração de instituições de ensino. Em 2018, será inaugurada a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), câmpus Toledo, primeira instalação do Biopark. “Nossa doação para a construção do câmpus visa também incentivar projetos para a melhoria da saúde da população. Além disso, outras instituições de ensino estão vindo, conseguimos avançar em conversas para a implantação de um laboratório em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) na área de manufatura aditiva e impressão 3D, e de um curso na área de Nutracêuticos com uma universidade canadense de Quebec”, explica.

Para os idealizadores do projeto, Luiz e Carmen Donaduzzi, este primeiro ano foi marcado por avanços no desenvolvimento de um ecossistema que visa atrair ideias também em áreas como sustentabilidade, tecnologia da informação (TI) e comunicações – recentemente foi assinado um termo de parceria com a Prefeitura de Toledo para incentivo ao Núcleo das empresas de TI do município. Em 2018, as ações devem avançar para a construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento do próprio Biopark que poderá abrigar projetos temporários de empresas, bem como prestar serviços na área.

Para o futuro, o Parque contemplará espaços de convívio, áreas verdes e uma ‘cidade do idoso’. “Serão as pessoas que movimentarão o Biopark, tudo é factível com pessoas dispostas a fazer a diferença e inovar. Todo o sistema será construído para proporcionar qualidade de vida, afinal, trabalhamos para a satisfação pessoal, precisamos estudar constantemente pois tudo demanda conhecimento e, por fim, precisamos nos divertir pois a vida é curta, essa é a nossa essência”, encerra o fundador.

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Bad Rabbit: crianças, não aceitem balas de estranhos – Por Leonardo Carissimi

Circula nas redes sociais uma brincadeira com o Uber, que sugere que o serviço representa tudo que a sua mãe lhe proibia de fazer quando você era criança: aceitar carona e balinhas de estranhos. Como cliente Uber, me identifiquei prontamente com a brincadeira. Minha desconfiança com balas e água sempre foi maior do que o encantamento com esses pequenos mimos, e mesmo usando o serviço de forma corriqueira em diversos países não me lembro de ter aceitado as famosas cortesias uma única vez. Para mim, a experiência vale a pena por outras razões – e compensa o risco de “pegar carona com um estranho”. Lembrei disso no momento em que lia a notícia recente sobre o mais novo ramsonware, o Bad Rabbit.

Mas então, qual a relação do Bad Rabbit com as balas do Uber?

Bad Rabbit, segundo as melhores informações disponíveis no momento no qual escrevo (análise da fabricante de produtos de segurança Kaspersky), não se espalha por meio de vulnerabilidades em software (os chamados “exploits”). O ramsonware se dissemina por meio de um falso instalador de Adobe Flash Player, baixado pelas vítimas de sites infectados e/ou links de download falsos. Uma vez que essa “falsa atualização” é baixada e executada o instalador, sendo um computador Windows, poderá ser infectado. Este novo ramsonware criptografa arquivos e pede um resgate em bitcoins para “devolvê-los” ao dono.

O download de alguns programas bastante populares, como o Adobe Flash, é oferecido em diversos sites. No acesso a algumas páginas que utilizam os recursos do Adobe Flash é comum que o próprio site disponibilize o link para download do programa. Pois bem, não aceite balas de estranhos – se você precisa do Adobe Flash ou de qualquer outro programa, não baixe de qualquer lugar. Vá ao site do fabricante e assegure-se de estar fazendo o download de uma versão legítima e atualizada do programa que você busca. Ênfase nas duas palavras: legítimas e atualizada.

Note que esse tipo de risco não se limita aos computadores. Ele também existe, e de forma cada vez mais expressiva, nos dispositivos móveis. Atualmente, dado o volume de aplicativos móveis disponíveis nas lojas de apps, notamos que na mesma proporção, há uma crescente multiplicação do número de aplicativos falsos. Toda atenção é necessária no momento de busca por um aplicativo. Verifique com cuidado o nome do app e do desenvolvedor (bastante atenção pois os falsários vão usar nomes parecidos); a quantidade de opiniões que o aplicativo tem (aplicativos falsos terão poucos “reviews”); a data da publicação do app (note: data de publicação, não de atualização; aplicativos falsos tendem a ter a data de primeira publicação em um período recente); novamente vale checar por erros de digitação no nome e/ou descrição; e em caso de dúvida, vá diretamente ao website da loja e busque por informações sobre seu aplicativo móvel, incluindo link para baixá-lo nas lojas oficiais de apps de cada sistema operacional.

Estas atitudes ajudam a reduzir os riscos, são indispensáveis, mas infelizmente não são suficientes. Por este motivo, é essencial também manter programas de antivírus atualizado e assegurar-se de cumprir as políticas de segurança da sua empresa.

Se você é um profissional de segurança, revise os controles de segurança da sua empresa e o nível de aderência dos usuários à política, bem como a sua conscientização dos riscos. Assegure-se que os controles de segurança existentes são eficazes e que seus usuários estejam conscientizados dos riscos, responsabilidades e precauções a tomar. Outra recomendação importante é estar atento às tendências que visam reduzir a superfície de ataque, como a microssegmentação, ou melhorar as capacidades de detecção e resposta de incidentes (como a Arquitetura de Segurança Adaptativa e a Inteligência de Ameaças).

Sua mãe provavelmente também dizia que prevenir é melhor que remediar. Isso é inegavelmente verdade, ainda que não seja a solução para todos os problemas. Por isso, olhar com desconfiança para balas de estranhos, assim como para links oferecidos para download de aplicativos de sites duvidosos, é um bom começo.

Leonardo Carissimi é Diretor de Soluções de Segurança da Unisys na América Latina.

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