Confiança do empresário paranaense atinge segundo pior resultado de série histórica

Analisado desde 2012, o índice de confiança do industrial paranaense chegou a 30,9% em julho
O Índice de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná caiu -4,9% em relação a junho, chegando a 30,9 pontos. O índice foi puxado negativamente sobretudo pelo indicador de condições atuais das empresas – queda de -5,8%. Foi o pior resultado histórico da pesquisa, desenvolvida pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias (Fiep) desde janeiro de 2012. O nível de pessimismo de julho só não superou o do mês de março deste ano, quando chegou a 31,5%.

O mês de julho também teve os desempenhos mais baixos nas pesquisas de 2012 (51,2) e 2013 (46,9) – neste ano, influenciado pelos protestos registrados em todo o Brasil. No comparativo com julho de 2014, a queda deste ano foi de 10 pontos.
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação do Paraná é composto pelos indicadores de Condições Atuais (23,1 pontos em julho) e de Expectativas (35 pontos em julho). A avaliação das condições atuais é embasada na visão dos empresários em relação à economia e à sua própria empresa. E as expectativas são avaliadas a partir da opinião dos entrevistados em relação à operação da economia no futuro próximo – em um horizonte de seis meses – e às expectativas de performance de seu próprio negócio.

ICEC-PR – O Índice de Confiança do Empresário de Construção Civil (ICEC) do Paraná também está na área do pessimismo. Pelo 6º mês consecutivo, os industriais do setor estão pouco confiantes – com queda de -1,3 em relação a junho, chegando a 38,9 pontos. “O ano de 2015 começou com o pior nível de otimismo de todos os semestres desde 2009, quando este estudo do setor da Construção Civil passou a ser desenvolvido pela Fiep. Os números indicam que este ano deverá continuar na área de pessimismo”, avaliou Maurilio Schmitt, coordenador do departamento Econômico da Fiep.

Compartilhar

O vidro temperado e a segurança da informação

Por Fernando Misato*

Há muito mais semelhanças do que se pode imaginar

A Tecnologia da Informação nem sempre é de fácil entendimento. Aliás, a maioria das vezes não o é. A Segurança da TI pode ter uma compreensão ainda mais difícil. Parte dessa dificuldade esta na própria característica dos profissionais da tecnologia que são mais adeptos às descrições técnicas. Por isso, muitas vezes, nós enquanto técnicos, comumente utilizamos metáforas de fatos cotidianos para traçar um paralelo com as explicações do mundo da tecnologia da informação. E é o que se segue.

Recentemente precisei comprar vidros para uma sacada da minha casa. Fiz o que manda o modelo mental do comprador moderno. Fui à internet pesquisar alguns vidraceiros nas imediações de onde moro. Solicitei por email orçamentos com as medidas desejadas. Até aqui tudo bem. As surpresas começaram com o recebimento das propostas. As variações de preços foram muito grandes. Coisa de 200%. Se há essa disparidade, significa que há algo para aprender ou não estou me fazendo compreender. Chamei alguns candidatos a fornecedor. Os mais baratos foram os que entregaram propostas com vidros simples (fazem lâminas quando quebram). Os medianos foram os que entregaram com vidros temperados. Os mais caros entregaram com vidros temperados laminados duplos. Aliás, um dos que me propôs vidros temperados laminados duplos também recomendou uma rede de proteção. Não por acaso foi o que mais perguntou sobre a minha casa. Cheguei a considera-lo inconveniente. Para que ele quer saber a idade de meus filhos, se tenho animal de estimação, que andar ficava a sacada, que tipo de piso uso?

Vivendo e aprendendo. Tive a oportunidade de aprender que quem propõe vidro temperado ou vidro simples em sacada deveria ser preso. E existem vários prédios muitos altos com vidro desse tipo. Em caso de acidente, se o vidro quebrar, o que fica na sacada é um vazio. Se existe criança nesse caso o risco é alto. Também há o risco dos pedaços caírem na cabeça de alguém. O erro de alguns vendedores de vidros foi fixar a atenção nas medidas que encaminhei. Não tiveram o cuidado de perguntar o uso e se deixaram levar pela ingenuidade/ignorância do comprador. Os piores foram os que reduziram o valor para tentar vender. Reduziram valor, reduzindo a segurança. No mercado de vidros não há critérios para especificar segurança.

Pode parecer absurdo. Mas no mundo da segurança da informação corporativa ainda temos vendedores de “vidros temperados para sacadas” para proteger os computadores das empresas. Nós enquanto empresários de qualquer segmento, não temos obrigação de saber comprar softwares para proteger nossos negócios. Longe disso. Sabemos que os computadores hospedam a empresa inteira. Os computadores emitem notas fiscais, fazem faturamento, enviam propostas, gravam dados de clientes, gravam projetos, gravam tudo do negócio e acessam os bancos.

Compreender os riscos de uma sacada de vidro parece ser mais fácil. A proteção de computadores exige cuidados bastante diferentes e mais complexos. O patrimônio da TI a ser protegido tem valores diferentes dos das sacadas. Cada um a seu valor, ambos exigem profissionais experientes para a melhor solução de proteção. Queremos o menor risco. De preferência, sem depender somente do bom senso de amadores e muito menos da sorte.

* Fernando MIsato, Business Consultant na Consultcorp, especializada em Segurança da Informação

Compartilhar

Incubadora do Senai seleciona empresas

Encerram na próxima terça-feira (12) as inscrições do processo seletivo da Incubadora do Centro Internacional de Inovação do Senai. Neste edital, serão selecionadas até quatro empresas na modalidade “residente” e cinco na “não residente”. O resultado será divulgado no dia 22 deste mês.

Os setores de negócios a serem incubados devem ser relacionados à Tecnologia de Informação e Comunicação, Biotecnologia, Energias Renováveis e Eficiência Energética, Nanotecnologia, Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, Eletroquímica e demais negócios que tenham características inovadoras.

Segundo o consultor do Senai na área de Empreendedorismo e Capital Inovador, Mário Calzavara, o grande diferencial da Incubadora é estar inserida no ambiente da indústria. “Com nosso suporte, a empresa se desenvolve e dispõe de uma série de ações para ter acesso ao mercado, além de contribuir para o atendimento de demandas industriais, ajudando assim no desenvolvimento do setor em nosso estado”, afirma.

O período de incubação vai de um a dois anos. “A Incubadora oferece um ambiente propício à inovação, que estimula os empreendedores a alavancar seus negócios. Ao atingirem seu nível de maturidade, estarão preparadas para o mercado e para fortalecer o crescimento da indústria paranaense”, explica Calzavara. Ao todo, seis empresas já passaram pelo processo: Já Entendi, Dixi, Comsol, Ubivis, Cinq Mobile Ventures e V2B Tecnologia.

Para saber mais sobre o Edital de Seleção, acesse http://app2.fiepr.org.br/licitacao/pub/arquivos/415d83c1ac07b4b9dc54d699db02b081.pdf

Compartilhar