Cinco dicas para ter sucesso como desenvolvedor de aplicativos mobile

Quem pretende desenvolver um aplicativo mobile sabe que, além de uma boa ideia – de preferência inovadora –, precisa lidar com uma série de fatores que podem ser determinantes para o seu sucesso. Na opinião de Cris Bartis, diretora executiva de Criação da Pontomobi linked by Isobar, maior empresa de soluções mobile da América Latina, o fundamental é que todo o processo, da sua concepção ao desenvolvimento, tenha por base o método do design centrado no usuário. “Se eu pudesse dizer somente uma coisa a quem está desenvolvendo aplicativos, eu sugeriria: trabalhe com o usuário no centro”.

Cris sugere cinco passos fundamentais para a criação de um app com grande potencial de sucesso. Confira a relação abaixo:

Conheça o usuário final: O princípio básico de qualquer aplicativo é ser um serviço útil para as pessoas, mas a única forma de saber isso é estudando o público-alvo. Se você está criando um serviço voltado para pais – e você é um jovem de 20 anos sem filhos –, não se apoie em suposições, e pesquise o que essas pessoas precisam de verdade. Converse com o cliente, use ferramentas de busca, questione, dialogue com os clientes do seu cliente. Desenhe uma persona. Desenvolva a empatia e amplie sua capacidade de calar seus conhecimentos para olhar com o olhar do outro, com as necessidades e desejos do outro. No final, tudo é sobre pessoas: a tecnologia é apenas um insumo para se chegar até elas.

Utilidade: “Ah, mas o cliente pediu tanta coisa no aplicativo que ele mais parece um site, tem até uma área de telefones úteis para emergência…”. Sim, isso acontece com muita frequência, mas essa é a magia: transforme o que o seu cliente quer falar naquilo que o usuário dele quer ouvir. Cubra de significado cada funcionalidade. Uma vez que você conheça esse usuário final (veja lá a dica número 1), pesquise sobre tendências e funcionalidades que tornem a vida desse usuário mais simples. Tenha os subsídios necessários para convencer seu cliente da possível necessidade de eliminar ou sugerir áreas e funcionalidades.

Criatividade é só uma etapa no processo: Aplicativo é um tripé construído por “cliente”, “criação” e “desenvolvimento”. Se um desses elementos faltar, o produto final não se sustenta. O criativo pode pensar em mil peripécias realmente importantes para o usuário final, mas se o cliente não for capaz de entregar os dados necessários à interface, de nada adianta. Já o desenvolvimento, além de trazer inputs fundamentais ao projeto, é a equipe capaz de validar a relação custo X benefício de cada funcionalidade pensada. É também por meio de uma estreita parceria entre criação e desenvolvimento que nasce uma boa experiência de uso. A forma como as interações serão feitas, o modo como as telas irão deslizar, como os carregamentos acontecerão faz toda diferença quando essas equipes trabalham juntas.

Android e iOS não são a mesma coisa: É fundamental ter isso em mente quando você for definir o escopo, precificar, criar o cronograma e prever o time. Existem diferenças fundamentais entre as plataformas, não só no desenvolvimento, como também nos elementos visuais e seus comportamentos. As plataformas também evoluem de maneiras diferentes, têm atualizações constantes e é importante estar sempre de olho!

Todo app é um organismo vivo e você nunca vai chegar ao final (e isto não é ruim!): Para precificar um aplicativo é preciso que se defina o escopo. E definir o escopo é limitar o que posteriormente pode ser desenvolvido, e isso só pode ser realizado quando efetivamente se sabe o que o usuário final precisa. Mas não desista! É durante o desenvolvimento que novas ideias podem e devem fazer parte do processo. Você pode criar um backlog com tudo que foi pensado e não estava contemplado no momento inicial. Este documento serve para novas etapas de amadurecimento do produto e até para cobrar por coisas que não estavam previstas inicialmente e passaram a fazer parte do projeto ‘final’.

“Não existe uma fórmula de sucesso no desenvolvimento de aplicativos, mas seguindo esses passos, você estará no caminho certo para ter um cliente satisfeito, um usuário feliz e sentir orgulho do trabalho que desenvolveu”, completa Cris.

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Audiência pública discute na Assembleia antecipação de ICMS por micro e pequenas empresas

Uma audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (6/6) pela Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa tratou do Decreto 442/2015 do governo do Paraná, que determina o recolhimento antecipado da diferença de alíquotas de ICMS dos produtos importados adquiridos em operações interestaduais, acarretando aumento da carga tributária às micro e pequenas empresas optantes do Simples. Estiveram presentes o presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, o presidente da Comissão De Direito Tributário da seccional, Fabio Grillo, representantes das entidades que compõem o G7 – Fecomércio, Faep, Fetranspar, ACP, Faciap, Fiep e Sistema Ocepar – além de integrantes do Sindicato das Empresas de Serviços Contáveis (Sescap-PR) e do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PR).
Em vigor desde 13 de fevereiro de 2015, o Decreto 442/2015 tem prejudicado o faturamento da grande maioria das empresas varejistas paranaenses optantes do Simples. No entanto, um estudo técnico elaborado pela Comissão de Direito Tributário da OAB Paraná concluiu que o decreto é inconstitucional, pois contraria os princípios que regem as micro e pequenas empresas impondo-lhes uma tributação discriminatória e lesiva que as coloca em desvantagem no mercado. Diante da indisposição do governo para reverter a medida, o Conselho Pleno da Seccional aprovou, em outubro do ano passado, a proposição de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Via parlamentar

Como a ADI ainda não entrou na pauta do STF, as entidades recebidas pela Comissão de Indústria Comércio, Emprego e Renda da Assembleia, presidida pelo deputado Márcio Pauliki, discutiram a hipótese de que um decreto parlamentar derrube o decreto 442. Pauliki acolheu o apelo geral para que essa demanda fosse levada ao governador.

Grillo está bastante otimista quanto à obtenção da ADI no Supremo. “O pedido está muito bem fundamentado e chama a atenção que a resposta não venha mais rápido. O Simples foi criado para dar benefício tributário a empresas que precisam de um regime próprio, como reconhecido é pela Constituição Federal”, comenta. Para o advogado Alziro da Motta Santos Filho, representante da Faciap, a expectativa é uma solução seja por decreto legislativo ou pela ADI.

O presidente da Faciap, Guido Bresolin Junior, considera de extrema importância o envolvimento do G7 e de outras entidades do Paraná nesse assunto. “Se a sociedade não se manifesta, o gestor público vai gerir em benefício próprio. O empresário perde a competitividade e, muitas vezes, até o próprio negócio”, afirma. O presidente da ACP, Antonio Espolador concorda: “o momento é propício para mostrar ao governo que além de inconstitucional o decreto 442 é imoral”.

Parlamentares

“Chega um ponto em que o imposto fica tão alto que se torna impagável”, lembrou o deputado Requião Filho, classificando o decreto como ilegal e imoral. Para o deputado João Arruda, presente à audiência, a derrubada do decreto “não é um benefício, mas um direito do pequeno empresário”. Arruda acha que um princípio basilar da tributação foi esquecido pelo governo estadual: “Quanto todos pagam menos, o governo arrecada mais”, disse.

Fonte: OAB Paraná

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Rede de canais Navita comemora aliança firmada. Londrinense HTel participa

Os canais de vendas têm se tornado prioridade no mundo dos negócios, promovendo uma aproximação entre as empresas. A Navita, companhia líder em mobilidade e gestão em telecom, comemora a parceria com cinco empresas do mercado de tecnologia em diferentes regiões do país. A HTel, de Londrina (PR), Agilis Group, de São Paulo, Resolve Telecom de Minas Gerais, a Base Soluções, de Recife (PE), e a Inovacel, também de São Paulo.

A Navita possui um programa que oferece benefícios exclusivos aos canais ligados à companhia, definindo políticas de remuneração que serão adotadas, apresentando ferramentas para a condução dos negócios e materiais de marketing para auxiliar a área comercial, buscando uma relação transparente, e garantir que a operação seja sustentável e traga lucro para todos os envolvidos.

Hoje são cerca de 15 parceiros no país. A venda por meio destas parcerias deve representar 26% de incremento no faturamento da empresa para este ano e tem gerado receitas significativas para os canais. “Este é o principal objetivo de nosso programa, fazer com que nossos parceiros incrementem suas receitas com novas linhas de negócios, levando redução de custos a seus clientes”, comenta Paulo Delpizzo, Diretor Comercial da Navita.

A HTel é uma empresa muito reconhecida na região Sul. Para o CEO Fabio Junior, esta parceria vai além de comercializar produtos “Entendemos que unindo forças, conhecimento, softwares de qualidade, especialistas e processos eficazes, conseguimos sair na frente da concorrência e ajudar empresas que precisam de auxílio com mobilidade, TEM e MDM”.

A Agilis Group, de São Paulo, é uma empresa reconhecida nacionalmente nas áreas de tecnologia e telecomunicações. Para o diretor Adriano Aquino, a companhia só tem a ganhar com a parceria, por conta do aumento da capilaridade de clientes, além de levar inovação para empresas que estão carentes neste sentido.

A Resolve Telecom, de Minas Gerais, está presente no mercado desde 1999. É pioneira em investimentos tecnológicos, sendo a primeira empresa a oferecer serviços de Internet discada e Internet banda larga. Para a parceria com a Navita, a Resolve quer ser reconhecida como uma companhia que faça parte do cotidiano de cada cliente, sendo sempre lembrada pela inovação e excelência nos serviços prestados.

A Base Soluções, de Pernambuco, é uma empresa de outsourcing de Telecom com presença em todo o Brasil e capacidade de atuação global. A companhia quer revolucionar o mercado de Telecom na região Nordeste, levando inovação para os clientes que desconhecem as soluções e metodologias aplicadas para melhorar a gestão de gastos nesta área.

A Inovacel é pioneira no mercado de telefonia corporativa no Brasil, atuando há 11 anos como canal de vendas e consultoria, direcionada exclusivamente em oferecer soluções para a otimização da comunicação das empresas. Para a companhia, a parceria proporciona segurança e tranquilidade necessários para se realizar um ótimo trabalho em gestão de Telecom, já que a Navita dispõe das melhores e mais modernas soluções de TEM corporativo, além de oferecer todo o suporte para que possam atingir novas metas e atrair novos clientes.

O programa de canais da Navita promove uma aproximação com empresas que possuem sinergia com mobilidade corporativa e telecom. “A ideia é capilarizar as ofertas gerando os melhores resultados do mercado. O canal é uma extensão da nossa equipe, e o melhor meio para estarmos próximos dos clientes”, explica Paulo Delpizzo, Diretor Comecial da Navita.

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GTI IT Solutions participa de programa de inovação nos Estados Unidos

O projeto APP – Apontamento de Chão de Fábrica, da GTI IT Solutions, foi selecionada para o programa de inovação LA IDEA ADVANCE MANUFACTURING. A iniciativa é do governo dos Estados Unidos, que fornece bolsas de estudo para empreendedores da América Latina, visando programas de treinamento em incubadoras e aceleradoras no país. O Sebrae foi convidado pela embaixada dos EUA a participar do Programa.

A GTI contou com o apoio do Sebrae para ser uma das empresas selecionadas para o programa de manufatura e teve acesso às tecnologias de ponta, capital de risco e mentores. O projeto APP consiste em uma inovação de aplicativo móvel para as indústrias na automação do controle da manufatura.

Durante o programa, foi apresentado o conceito de Indústria Maquiladora, que se aproveita de alguns acordos entre os governos americano e mexicano. Esses acordos estabelecem uma relação de isenção de impostos para troca temporária de produtos semiacabados e peças, o que, muitas vezes, reduz o custo efetivo do produto e o tempo de acesso ao cliente final. Assim, é possível quebrar o processo industrial em duas categorias ou etapas:

1- Intensivas em mão de obra;

2- Intensivas em consumo energético.

As etapas intensivas em mão de obra ficam do lado do México e as etapas intensivas em consumo energético ficam do lado dos Estados unidos onde a energia elétrica, petróleo e derivados são mais baratos. Além de se aproveitar do melhor de 2 mundos, as Industrias Maquiladoras levam vantagem de localização em relação a indústrias do sudeste asiático.

Júlio César Luppi Doebeli, Gerente de Projetos de Inovação da GTI, afirma que ” a imersão em uma cultura industrial extremamente inovadora, permite trazer novas técnicas e procedimentos. As experiências internacionais são grandes oportunidades de ampliar conhecimentos, estabelecer novos contatos e proporcionar uma visão mais abrangente do mundo dos negócios internacionais”. Júlio também salienta que observou uma grande diferença em relação aos incentivos governamentais para empreendedores, além das recompensas fiscais que estão diretamente ligadas ao número de empregos gerados.

“Outro destaque que pude observar é a eficiência na parceria existente entre universidades e o centro de indústrias. Esta parceria auxilia na instalação de novas empresas, além de facilitar o acesso a mão de obra qualificada, e dar suporte às pesquisas relacionadas ao segmento, completou Júlio César Luppi Doebeli.

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Como abrir uma empresa – 8 pontos fundamentais

Quer ter um negócio próprio? A abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará.

Veja alguns pontos que o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, selecionou para ser levado em conta antes de abrir uma empresa.

Planejamento do negócio – O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir.

Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, muito desses gratuitos. Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará.

Cálculo de custos para começar a funcionar – É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação.

Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer ‘dor de cabeça’ relacionada ao tema.

Elaboração do contrato social – Para toda empresa funcionar é imprescindível que se elabora um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros.

Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas.

Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá – Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros.

Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações.

Definição da estrutura física – Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório.

Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local.

Obtenção de registros e licenças – hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa.

Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar:

• Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.).

• Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).

• Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços).

• Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual.

Contratação de uma contabilidade – Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos.

Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial

Processo de contratação de profissionais – Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.

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Em carta, ACP manifesta apoio ao presidente Michel Temer

Em nome das 30 mil empresas que integram o quadro da Associação Comercial do Paraná (ACP), o presidente Antonio Miguel Espolador Neto enviou carta ao presidente Michel Temer com o objetivo de “manifestar apoio incondicional” ao novo governo, ao passo que sugere medidas emblemáticas para a sociedade, entre outras, o corte da taxa de juros, a diminuição do número de ministérios e cargos em comissão.

Na carta, Espolador afirma que “conhecemos seu perfil de jurista e intelectual, de político hábil e conciliador, razão pela qual cremos que Vossa Excelência tem todas as credenciais para conduzir o país neste difícil período de reconstrução”.

O presidente da ACP sublinhou “as dificuldades extremas” a serem enfrentadas pelo governo presidido por Michel Temer, mas observou que os desafios “são propícios para realizar grandes mudanças e definir os novos rumos para a nação”.

“É preciso reduzir a excessiva presença do Estado na economia e na vida das pessoas”, escreveu também ao acrescentar que “o infinito apetite por novas receitas, que limitam e oprimem a atividade privada e o vigor da economia, geram subemprego e dependência”, além de ensejar “o surgimento dos ditos movimentos sociais que manipulam e escravizam a sofrida população brasileira, aparelham partidos políticos e seduzem a intelectualidade”.

O texto diz ainda que a ACP é “uma entidade que sempre priorizou a necessidade da transparência e ética na política, austeridade na condução administrativa e combate sem tréguas à corrupção com o dinheiro público”.

Com esse fundamento, o presidente da entidade representativa de parte importante do setor produtivo paranaense encareceu ao chefe do governo a urgência na tomada de decisões, “tais como a eliminação de ministérios, corte do número de cargos em comissão, fim do abuso da utilização do transporte aéreo por ministros e funcionários, além de medidas profiláticas na política econômica como o corte da taxa de juros, que inibem tanto a produção quanto o consumo”.

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Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha debate sobre perspectivas para retomada da economia do Brasil

Para a Alemanha, o Brasil é um parceiro estratégico para negócios. Mas a crise econômica e o quadro de incerteza na politica inibem novos investimentos. Em Curitiba, a nova diretoria da Câmara Brasil-Alemanha tratou desses e outros assuntos em um encontro com jornalistas. Saiba mais na reportagem do programa de tv Valor Agregado.

Fonte: Valor Agregado

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Fiep: Campagnolo considera queda no PIB catastrófica e cobra responsabilidade da classe política

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, classificou como catastrófica a queda no desempenho econômico brasileiro registrada em 2015 e cobrou responsabilidade da classe política para reversão do quadro recessivo do país. Nesta quinta-feira (3), o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, medida de todas as riquezas produzidas no país, teve retração de 3,8% no ano passado, em relação a 2014, totalizando R$ 5,9 trilhões. Foi a pior queda em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1996.

“O resultado é catastrófico para o Brasil e vai deteriorar ainda mais nosso cenário econômico. Com as dificuldades para se retomar a confiança do setor produtivo e dos investidores, a tendência é que questões como a do desemprego fiquem ainda piores”, afirmou Campagnolo. Ele demonstrou especial preocupação com o desempenho da indústria em 2015. Segundo o IBGE, o setor teve retração de 6,2% em relação a 2014.

Para o presidente do Sistema Fiep, a classe política deve ser responsabilizada pela crise econômica atravessada pelo país, refletida no resultado do PIB de 2015. “Há uma passividade e um adormecimento de toda a classe política, desde a presidência da República, passando pelo Congresso Nacional e chegando até os Estados. Parece que hoje ninguém está preocupado com o que estamos presenciando em nossa economia. Não vemos partidos políticos, tanto da base do governo quanto da oposição, apontando soluções para que essa recessão possa ser revertida em curto, médio ou longo prazo”, declarou.

Campagnolo disse considerar também que o esforço para retomada da confiança na economia brasileira passa pelo equilíbrio das contas públicas, o que deve envolver todos os poderes. “Com a queda na atividade econômica e, consequentemente, na arrecadação pública, é necessário que Executivo, Legislativo e Judiciário ajustem suas despesas à realidade atual do país”, afirmou.

O presidente do Sistema Fiep considera essencial também uma maior participação da sociedade nas discussões sobre os rumos do Brasil. “É urgente que entidades da sociedade civil e todas as pessoas de bem realizem um esforço para que as medidas para superação desta crise sejam efetivamente adotadas. Sem a participação de pessoas que entendam realmente o que é a economia de um país, dificilmente encontraremos saídas”, concluiu.

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Empresas de Taiwan vêm ao Paraná

Faltando pouco menos de 15 dias para a Rodada de Negócios que reunirá empresas do Paraná e de Taiwan, cria-se a expectativa da realização de boas parcerias. Organizada pela Taiwan Trade Center – Taitra (organização semigovernamental de promoção comercial e de investimentos de Taiwan), com apoio do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e da Fiep, a missão comercial de Taiwan desembarca no estado em busca de importadores, distribuidores, representantes e parceiros comerciais para joint-ventures. O evento gratuito ocorre no dia 17 de março de 2016 (quinta-feira), no Hotel Four Points by Sheraton, na cidade de Curitiba.

Entre as autoridades confirmadas para o evento, está o embaixador de Taiwan no Brasil, Isaac M. H. Tsai. Segundo ele, a economia brasileira e taiwanesa são altamente complementares, com potencial de compartilharem o desenvolvimento nos setores tecnológico, turístico, industrial, agrícola, energético, ambiental, acadêmico, cultural, social e desportivo. “Ambos os países poderão estabelecer parcerias estratégicas, com a finalidade de estreitar, ainda mais, as relações bilaterais substanciais, beneficiando os dois povos”, colocou.

Outra presença confirmada, o diretor-executivo do Taitra, Chiu Hui-Li, acredita que o estado do Paraná é um importante parceiro comercial de Taiwan pela complementariedade dos produtos importados e exportados nos últimos anos. “Fabricantes taiwaneses já escolheram o Paraná para a realização de investimentos, com resultados positivos. Esses investimentos de sucesso têm atraído outras empresas de Taiwan”, coloca. “Graças às boas relações comerciais, tanto em nível de governo quanto de indústria e comércio, estamos levando ao estado a primeira missão comercial de Taiwan, que abrangerá principalmente os setores de eletrônicos, informática, telecomunicações e autopeças.”

Sobre Taiwan

Taiwan abrange aproximadamente 36 mil quilômetros quadrados e possui população superior a 23 milhões. Com um parque industrial altamente tecnológico e elevada produtividade, permitindo a redução dos custos, o país tornou-se o segundo maior fabricante mundial de dispositivos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Os produtos fabricados em Taiwan ocupam mais de 70% do mercado global em semicondutores, produtos óticos, informáticos, comunicação e outros produtos de TIC.

As indústrias taiwanesas, como forma de logística e de expansão, vêm se instalando em diversos países. Nos últimos anos, vários empresários taiwaneses investiram em solo brasileiro, como as empresas Cal-Comp., Asus, Acer, D-Link, Foxconn , Gigabyte Tecnology e ADATA. Segundo estatísticas oficiais do governo taiwanês, até o final de 2015, Taiwan somou valor superior a R$130 milhões em investimentos diretos no Brasil.

Inscrição

Para participar da Rodada de Negócios é preciso preencher ficha de inscrição on-line (taitra1.typeform.com/to/ADXdep), indicando o período de preferência (manhã ou tarde) e as empresas com as quais deseja se reunir. Confira abaixo as empresas taiwanesas participantes.

Serviço:

Rodada de Negócios com empresas de Taiwan
Data: 17/03, das 10h às 17h
Local: Hotel Four Points by Sheraton (Av. Sete de Setembro, 4211 – Batel, Curitiba – PR)
Inscrições gratuitas: taitra1.typeform.com/to/ADXdep
Informações: (11) 3283-1811 / ttcbsp@taitra.org.tw

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Número de empresas cresceu 12% no Paraná em 2015

Programa Empresa Fácil Paraná.
Programa Empresa Fácil Paraná.

Mesmo com a crise econômica brasileira, o número de empresas ativas no Paraná cresceu em 2015. O Estado encerrou o ano com 1,072 milhão de empresas ativas, 12% mais do que em 2014. O número representou 6,9% do total de empresas no País, com 16,38 milhões.

Das empresas ativas no Paraná, 94% são pequenas e microempresas. Os dados são do Empresômetro, plataforma desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) em parceria com o Instituto de Planejamento e Tributação (IBPT).

“O resultado foi no contrafluxo da crise. Claro que o Paraná não é uma ilha, mas esses números mostram um dinamismo um pouco maior da economia paranaense do que a média nacional”, diz o presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Ardisson Akel.

O avanço foi puxado principalmente pelos trabalhadores que abriram seus negócios por conta própria. O número de microempreendedores individuais (MEI) teve crescimento de 31%, com evolução de 233,2 mil, em 2014, para 307,2 mil em 2015 no Paraná. Criada em 2009, a figura do MEI abrange autônomos que ganham até R$ 60 mil por ano e que contam com tributação simplificada.

De acordo com Akel, o avanço do trabalhador por conta própria segue a tendência de terceirização de serviços nas empresas. “É o caso da costureira, que trabalha como autônoma e faz a montagem das peças de roupas para várias fábricas” diz.

A crise também tem impulsionado uma mudança no mercado de trabalho. Para reduzir encargos, empresas estão optando pela contratação do profissional autônomo ao invés do empregado com carteira assinada, de acordo com Francisco José Gouveia de Castro, diretor do centro estadual de estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social). “Isso ajuda a explicar também o crescimento do número de microempreendedores individuais”, diz.

Em tempos ruins para economia, o empreendedorismo costuma crescer. “Pessoas que são demitidas usam o dinheiro da rescisão e do FGTS para colocar o sonho de ser o dono do próprio negócio em prática. E o Paraná incentiva o empreendedorismo, por meio de maior facilidade para abertura de empresas na Junta Comercial e também por meio de financiamento da Fomento Paraná”, diz Akel.

SETORES – Construção civil, comércio e serviços foram destaque na abertura de pequenas e microempresas em 2015 no Estado, de acordo com o levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

O número de empresas que atuam em obras de alvenaria cresceu 31% na comparação com 2014, para 27.126 em 2015. A quantidade de cabeleireiros, por sua vez, aumentou 27%, para 24.654; de prestadores de serviços de pintura de edifícios aumentou 22%, para 11.727; de empresas de instalação e manutenção elétrica registrou crescimento de 21%, para 11.302 e de lojas de cosméticos e perfumaria de 19%, para 9.057. O número de lojas de vestuário e acessórios teve incremento de 13%, para 69.387.

Entre as cinco maiores cidades do Estado, Curitiba registrou um aumento de 10,92% no número de empresas ativas; Londrina (11,4%), Maringá (12,25%), Ponta Grossa (10,47%), Cascavel (10,92%).

MENOS BUROCRACIA – O crescimento de 2015 também reflete a desburocratização do processo de abertura de empresas. Desde o ano passado, constituições e alterações passaram a ser feitos exclusivamente pelo programa Empresa Fácil Paraná, previsto em resolução do governo federal, que integrou as informações entre os vários agentes envolvidos nas licenças.

A vantagem é que o empresário, ou o seu contador, não precisa mais se dirigir a diferentes órgãos e secretarias, já que o programa torna a Jucepar porta única de entrada de informações para o registro empresarial.

“O empresário faz um registro na Junta, que compartilha os dados. Já há integração com a esfera federal e já temos convênio com 205 prefeituras. A nossa expectativa é fazer a integração com Curitiba nesse ano”, afirma Akel. Com o Empresa Fácil o tempo para abrir uma empresa, com toda a documentação necessária em ordem, pode ser reduzido para até cinco dias.

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Brasil precisa solucionar crise política para retomar crescimento econômico, diz Campagnolo, presidente da Fiep

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, cobra uma solução definitiva para crise política que vem paralisando o país e tem comprometido excessivamente a economia brasileira. Para ele, o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, aberto nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, deve ser analisado com responsabilidade, mas da maneira mais rápida possível para que o país possa colocar em pauta uma agenda de retomada do crescimento.

Na opinião de Campagnolo, os componentes que envolvem o processo de impeachment são extremamente delicados. “Temos de um lado, acatando o pedido de impeachment, um presidente da Câmara contra quem pesam fortes indícios de que possui milhões de dólares em contas na Suíça. E, de outro, uma presidente acusada de várias irregularidades administrativas”, afirma. “A solução para esse impasse não é fácil e exige muita responsabilidade, mas é preciso que seja encontrada rapidamente. A grave crise política atravessada pelo país impede a implantação de uma agenda para a retomada do crescimento e vem influenciando diretamente na retração da nossa economia”, completa.

Campagnolo cita os resultados do PIB brasileiro no terceiro trimestre de 2015, divulgados nesta semana, como exemplo da influência da crise política sobre a economia. No período, o PIB recuou 1,7% em relação ao trimestre anterior. Já no acumulado do ano, tem queda de 3,2%. “Não é possível que nossa classe política, ao ver os indicadores econômicos se deteriorando com essa intensidade, não pense no futuro do país”, diz. “O poder Executivo tem grande parcela de culpa por não conseguir se articular politicamente e por não adotar medidas concretas para o corte de suas despesas. E o Legislativo parece envolto em um jogo de interesses políticos e partidários, deixando de lado a discussão de reformas e medidas estruturantes que garantam a recuperação do país e seu desenvolvimento em longo prazo”, acrescenta.

O presidente do Sistema Fiep reitera, ainda, que o momento exige mobilização de toda a sociedade. “As forças organizadas da sociedade precisam se unir para cobrar uma solução definitiva para esse impasse político que vem paralisando o país. Se não fizermos isso com urgência, continuaremos despencando em um poço que parece não ter fundo”, conclui.

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Estudo revela importância da gestão de pessoas em momentos de crise

Melhor desempenho na gestão de pessoas preserva a competitividade das empresas num ambiente de negócios mais difícil, sugere a sétima edição do “Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos”. O estudo, produzido pela Bachmann & Associados, em parceria com a ABRH-PR – Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná, foi divulgado recentemente. Os resultados da pesquisa são importantes aliados no processo de gestão, principalmente no momento econômico atual, avalia o diretor da Bachmann & Associados, Dórian L. Bachmann. “Os dados podem ainda encorajar e estimular os gestores a buscar níveis mais elevados de desempenho e se prepararem para enfrentar períodos críticos”, coloca.

A pesquisa analisou 12 indicadores tradicionais na área de recursos humanos como, por exemplo, rotatividade, absenteísmo, retenção, horas extras pagas, terceirização e treinamento, com base nos dados de 2014, e contou com a participação de 218 organizações (13% micro ou pequena, 27% de médio porte e 60% de grande porte). A amostra incluiu pouco mais de 200 mil colaboradores. O estudo traz um retrato da gestão de pessoas no Paraná e mostra que houve melhoria no desempenho das empresas e adaptação ao cenário adverso da economia. Aponta saudável redução no número de horas extras pagas e na quantidade de terceirizados, mas mostra redução no tempo direcionado a treinamento. Indica tênue melhoria na taxa de acidentes.

Resultados em destaque

Em relação à rotatividade, a pesquisa aponta que, em média, o indicador atingiu 38,5%, valor mais baixo se comparado com 2014, que foi de 41,4%. Cenário diferente para o comércio, especialmente influenciado pelo segmento varejista, que apresentou rotatividade de 62,3%, mais elevada que serviços (39,5%) e indústria (34,6%).

Resultado importante se refere ao índice de retenção de colaboradores. A análise indica que quase dois terços das empresas apresentaram retenção inferior a 90% nos primeiros 90 dias da contratação. Essa perda por iniciativa dos empregados foi de 19,4% (comércio), de 16,6% (serviços) e de 9,8% (indústria). A participação feminina na força de trabalho se manteve estável, atingindo a faixa de 40%.

No indicador absenteísmo, a pesquisa sinaliza que as empresas perderam 2,2% do tempo dos empregados devido às ausências. E o absenteísmo médico provocou perda de 1,0% do tempo contratado.

No que se refere às horas extras pagas, a pesquisa mostra que, em média, corresponderam a 2,9% das horas trabalhadas. A redução pode ser considerada como reflexo de melhor gestão ou de menor demanda no mercado. Em 2013, o índice ficou em 3,4% e no ano anterior, 5,1%. O grau de terceirização também reduziu nos últimos anos: caiu de 13,9% em 2009 para 8,5% em 2014.

A pesquisa indica ainda que as organizações investiram 1,2% do tempo de seus empregados em treinamentos, o que corresponde a aproximadamente 32 horas por empregado no ano. E que o maior percentual de empregados sem o ensino fundamental estava nos segmentos da construção pesada e de logística. Mas, em média, 10,2% dos empregados da amostra são pós-graduados.

A sétima edição do “Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos” assinala também que, considerando o universo de empresas pesquisados, 39,7% dos empregados receberam algum tipo de remuneração variável. No entanto, 28% das organizações ainda não adotam qualquer forma de remuneração variável ou por resultado.

O estudo registra que na média as empresas da amostra apresentaram Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (TFCA) de 8,01 acidentados por milhão de horas trabalhadas. A meta de “acidente zero” foi alcançada por 61 (28%) das organizações.

O relatório completo do 7º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos está disponível para download gratuito em: http://www.bachmann.com.br/website/documents/Benchmarking2015R1.pdf

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