Foz do Iguaçu recebe empresários de Tecnologia da Informação de todo o Brasil no ParanáTIC 2015

Nos dias 12 e 13 de novembro, a cidade paranaense de Foz do Iguaçu reúne empresários de todo o Brasil e da América Latina ao sediar o ParanáTIC 2015, principal evento do setor de Tecnologia da Informação do sul do país.

Uma palestra com o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola abre o ParanáTIC. Uma das novidades deste ano é a realização de Trilhas de Varejo e Turismo. Serão várias palestras e debates sobre integração de ferramentas tecnológicas para um melhor desempenho de empresas ligadas aos dois setores. Essa integração com verticais faz parte do Plano Estratégico do setor de TI do Paraná de aproximação e oferta de soluções para as mais variadas atividades econômicas. Também vai haver um Hackathon. Na maratona de programação, vão ser 24 horas de imersão para criar projetos nos seguintes temas: automação e internet das coisas, agricultura e pecuária, turismo, sustentabilidade, educação e impacto social.

Os empresários que participam do APL Iguassu IT – Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação do Oeste do Paraná – comemoram a oportunidade de sediar um evento de porte nacional. “Vai ser uma grande chance para mostrar a empresários de outros setores como varejo e turismo, muitos fortes em Foz do Iguacu, o que as empresas de base tecnológica daqui podem oferecer em soluções para melhoria de negócios”, destaca Gerson Froehner, da Priori Sistemas. Ele ressalta que há grandes produtores de software nos principais municípios da região. “Em 2014, tivemos três finalistas no Prêmio MPE Brasil, que premia a excelência em gestão, e a empresa vencedora nacional foi a Junsoft de Toledo”, completa Gerson.

Lendro Scalabrin, da SWA Sistemas, de Medianeira, conta que sempre participa de eventos de nível nacional e que “o ParanáTIC é uma oportunidade para atualização do empresariado local sobre as tendências tecnológicas que vão impulsionar a economia, principalmente, em tempos de crise”.

Emerson Cechin, coordenador do setor de TI do Paraná no Sebrae, destaca o conteúdo internacional do evento. Donald Feinberg, vice-presidente e analista emérito do Gartner, um dos principais institutos de aconselhamento em tecnologia no mundo, vai falar sobre “Business Intelligence e Analytics”. “É um tema muito importante, atualmente, pela grande necessidade de análise de inúmeros dados na gestão de negócios e empresas”, ressalta Emerson.

As parcerias que podem ser formadas entre empresas de regiões diferentes aparecem como outro ponto positivo. Gerson Froehner diz que “muitas vezes, um novo negócio é perdido pela falta de um parceiro que possa completar, integrar uma nova solução. Já há casos de parcerias de sucesso entre empresas participantes dos eventos da Rede de APLs de TI no Paraná”.

Neste ano, o ParanáTIC vai ganhar projeção internacional ao lançar oficialmente o WCIT 2016, Congresso Mundial de TI, que acontece em Brasília e é organizado pela Assespro Nacional.

Realizado em parceria da Assespro-Paraná com o Sebrae, o ParanáTIC reúne empresários, pesquisadores, professores, estudantes e profissionais da área de Tecnologia da Informação e Comunicações, com o objetivo de promover a integração de pessoas visando a criação de empresas, produtos e serviços inovadores. Tem como desafio articular iniciativa privada, poder público e academia para consolidar o Paraná como referência em inovação tecnológica no Brasil.

ParanáTIC 2015

Dias 12 e 13 de novembro

Hotel Mabu Thermas & Resorts, Foz do Iguaçu, Paraná

Saiba mais em http://www.paranatic.com.br

Inscrições: 41 33371014 ou executivo@assespropr.org.br

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ParanáTIC 2015 tem ação para empresa de TI que queira ganhar mercado internacional

A exportação de software vai muito além de um dólar alto. O consutlor Izoulet Cortes Filho fala sobre o que as empresas de TI precisam fazer para conquistar mercado internacional. Ele participa da organização da Trilha de Internacionalização do ParanáTIC.

Clique aqui para ver o que vai ser apresentado no evento.

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Representantes do Ontario Tech Corridor visitam Curitiba. Canadenses apresentam oportunidades para empresas de TI do Brasil.

Curitiba recebeu a visita de representantes do Ontario Tech Corridor. Dezenas de empresários de TI do Paraná estiveram no auditório da Assespro-Paraná, no Parque de Software, para conhecer oportunidades de negócios no Canadá. Saiba mais na reportagem do programa de tv Valor Agregado.

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Gartner anuncia as principais previsões para organizações de TI e usuários

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, revela as principais previsões estratégicas para 2016 e para os próximos anos. As expectativas estão relacionadas ao futuro digital em um mundo algorítmico voltado para máquinas inteligentes, em que pessoas e máquinas devem conviver em relações harmoniosas.

“A tendência ‘robô’, a praticidade emergente da inteligência artificial e o fato de empresas e consumidores já aceitarem o avanço dessas tecnologias motivam a mudança. As previsões começam a nos separar da mera noção de adoção da tecnologia e nos envolvem mais profundamente em assuntos relacionados ao que significa ser humano em um mundo digital”, afirma Álvaro Mello, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.

Os analistas do Gartner apresentaram o resultado da pesquisa durante o Symposium/ITxpo 2015, em São Paulo. Neste ano, três tendências são destaque entre as principais previsões: a relação entre máquinas e pessoas, a “inteligência” aplicada ao ambiente de trabalho e a evolução do Nexo das Forças, criando 10 estimativas distintas, mais relacionadas do que parecem:

1) Até 2018, 20% do conteúdo de negócios será feito por máquinas – Tecnologias com capacidade de integrar e fornecer informações de forma proativa por meio de plataformas de composição automatizadas estão transferindo a produção de negócios, antes feita por humanos, para as máquinas. Dados e informações analíticas podem ser transformados em uma linguagem escrita natural, utilizando as ferramentas emergentes. Conteúdos de negócios, como relatórios de acionistas, relatórios de mercado, comunicados de imprensa, artigos e documentos, podem usar ferramentas de escrita automatizada.

2) Até 2018, seis bilhões de coisas conectadas precisarão de suporte – Na era dos negócios digitais, quando os limites físicos e digitais tornam-se cada vez mais indefinidos, as empresas precisarão visualizar equipamentos como clientes de serviços – e tratá-los como tal. Os mecanismos precisarão ser desenvolvidos para responder a números cada vez mais altos de pedidos de suporte enviados diretamente por objetos. As estratégias também deverão ser desenvolvidas para que respondam diferentemente à solução de problemas e à comunicação com um cliente tradicionalmente humano. Atender ao chamado de equipamentos criará indústrias de serviços completamente novas, com soluções que surgirão para melhorar a eficiência de muitos tipos de negócios.

3) Até 2020, agentes de software autônomos e fora do controle humano participarão de 5% de todas as transações econômicas – Agentes orientados por algoritmos já estão participando da nossa economia. No entanto, sendo automatizados, eles não são completamente autônomos, pois estão diretamente conectados a uma coleção robusta de mecanismos controlados por humanos — nos domínios de nossos sistemas corporativos, judiciários, econômicos e fiduciários. Novos agentes de software autônomos possuirão valor próprio, como apoio fundamental de um novo paradigma financeiro que o Gartner chama de economia programável. Essa economia possui potencial para interferir na atual indústria de serviços financeiros. Veremos algoritmos (frequentemente desenvolvidos de forma transparente, aberta e liberados em cadeia) capazes de realizar operações bancárias, de seguros, mercados, trocas e financiamento colaborativo — e também de operar virtualmente todos os outros tipos de instrumentos financeiros.

4) Até 2018, mais de 3 milhões de trabalhadores no mundo serão supervisionados por um “chefe-robô” – Chefes-robôs tomarão cada vez mais decisões que anteriormente só poderiam ser realizadas por gerentes humanos. As obrigações dos supervisores estão se tornando conquistas de monitoramento de trabalhador por medidas de desempenho, que são diretamente ligadas ao rendimento e à avaliação do cliente. Tais medidas podem ser consumidas de forma mais eficiente e ágil por máquinas inteligentes de gestão, configuradas para aprender com base em decisões de recrutamento e incentivos.

5) Até o final de 2018, 20% dos prédios inteligentes terão sofrido vandalismo digital – As falhas de segurança resultarão em cada vez mais prédios inteligentes vulneráveis ao ataque. Com façanhas que vão de desfigurar a sinalização digital a deixar prédios inteiros na total escuridão por tempo prolongado, o vandalismo digital é um inconveniente, e não uma ameaça. Existem, no entanto, efeitos econômicos, de saúde e de segurança. A gravidade dessas consequências depende do alvo. Os componentes de um prédio inteligente não podem ser considerados independentes, mas devem ser vistos como parte de um processo de segurança organizacional maior. Os produtos devem ser criados para ofertar níveis aceitáveis de proteção e ganchos para a integração com sistemas de monitoramento e gerenciamento de segurança.

6) Até 2018, 45% das empresas de rápido crescimento terão mais máquinas inteligentes do que funcionários – O Gartner acredita que o grupo inicial de empresas que alavancará as tecnologias de máquinas inteligentes mais rapidamente e efetivamente será o de startups e outras novas empresas. A velocidade, a economia, o aumento de produtividade e a capacidade de ampliar a tecnologia inteligente para tarefas específicas oferecem vantagens determinantes para recrutamento, contratação, treinamento e crescimento de demanda por trabalho humano. Alguns possíveis exemplos são supermercados completamente automatizados ou empresas de segurança com serviços de vigilância realizados somente por drones. As empresas com “antigos guardas”, com grandes quantidades de tecnologias e processos, não serão necessariamente as primeiras a mudar, mas as organizações mais modernas serão as primeiras a reconhecer a paridade em agilidade ou custo.

7) Até o final de 2018, o assistente digital dos clientes reconhecerá indivíduos pelo rosto e pela voz nos canais e parceiros – O último passo para as experiências excepcionais e multicanais de clientes será um engajamento mútuo ininterrupto com consumidores, com a reprodução de conversas humanas com escuta e fala, senso de histórico, contexto atual de tempo e momento, tom e a capacidade de responder, acrescentar e continuar um pensamento ou propósito em várias ocasiões e locais. Embora as tecnologias de reconhecimento facial e de voz sejam amplamente desiguais em vários canais, os clientes estão dispostos a adotar essas tecnologias e técnicas para ajudá-los a filtrar quantidades cada vez maiores de informações, escolhas e decisões de compra. Isso demonstra uma demanda emergente para empresas que empregam assistentes digitais a clientes para organizar essas técnicas e ajudar a “conectar” conversas contínuas entre a empresa e o consumidor.
8) Até 2018, dois milhões de funcionários deverão utilizar dispositivos de rastreamento de saúde e preparo físico como recurso de trabalho – A saúde e o preparo físico dos funcionários com cargos de perigo ou fisicamente exigentes serão cada vez mais monitorados por empregadores via wearables (tecnologias para vestir). Agentes que prestam socorro, como policiais, bombeiros e paramédicos provavelmente integrarão o maior grupo de funcionários com saúde ou preparo físico monitorados por dispositivos. A principal razão para utilizá-los é a própria segurança. A frequência cardíaca, a respiração e os possíveis níveis de estresse podem ser inspecionados remotamente e a assistência poderá ser enviada imediatamente, se necessário. Além dos socorristas, uma parte dos funcionários de outros cargos cruciais será monitorada, incluindo atletas profissionais, líderes políticos, pilotos de aeronaves, funcionários industriais e em campos remotos.

9) Até 2020, agentes inteligentes facilitarão 40% das interações móveis, e a era pós-aplicativos será dominante – Tecnologias de agentes inteligentes em forma de Assistentes Pessoais Virtuais (VPAs) e outros agentes irão monitorar conteúdo e comportamento dos usuários com redes neurais armazenadas na Nuvem, criando e mantendo modelos de dados dos quais a tecnologia tirará conclusões sobre pessoas, conteúdos e contextos. Com base nesses esforços de coleta de informação e criação de modelos, os VPAs poderão prever as necessidades dos usuários de agir de forma autônoma.

10) Até 2020, 95% das falhas de segurança na Nuvem serão de responsabilidade do usuário – Preocupações de segurança continuam sendo o motivo mais comum para evitar o uso de serviços públicos em Nuvem. No entanto, somente uma pequena porcentagem dos incidentes de segurança ocorre por vulnerabilidades do provedor. Isso não significa que são necessariamente seguras todas as ações realizadas pelas organizações na Nuvem. Os componentes sob controle do indivíduo podem criar um computador em Nuvem altamente eficiente para os usuários inexperientes terem um tipo de vantagem em práticas não muito seguras, o que pode facilmente resultar em uma segurança difundida ou em falhas de cumprimento. O crescente reconhecimento da responsabilidade da empresa quanto ao uso apropriado da Nuvem pública é refletido na expansão do mercado de ferramentas de controle. Até 2018, 50% das empresas com mais de mil usuários utilizarão produtos de agentes de segurança para monitorar e controlar o uso de Software como Serviço e outras formas de Nuvem pública, refletindo o reconhecimento de que, embora geralmente seja seguro, o uso de Nuvens públicas requer esforço explícito dos clientes.
O Gartner Symposium/ITxpo 2015 oferece aos CIOs e executivos estratégicos de TI um direcionamento estratégico sobre como dominar as mudanças tecnológicas neste momento decisivo, no qual é preciso adaptar-se à nova onda digital que arrebata o mercado. Mais informações estão disponíveis no site: gartner.com/br/symposium.

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Desoneração da folha, terceirização e compras públicas mobilizam empresários de TI em workshop da Assespro

Luís Mário Luchetta, Adriano Krzyuy, Jeovani Salomão e Sandro Molés da Silva no Encontro da Assespro Nacional

Líderes de Tecnologia da Informação de vários estados brasileiros participaram do Encontro da Assespro Nacional na cidade de Porto Alegre.

Alem da reunião do Conselho da entidade que representa as empresas de TI, eles participaram de um workshop de articulação política para alinhar ações em defesa dos principais interesses do setor. O encontro foi coordenado por Luís Mário Luchetta, vice-presidente de Articulação Política da Assespro Nacional.

“Estamos todos dedicados a esse trabalho coletivo, que mostra, exatamente, a prática de que dois fazem melhor que um, três fazem melhor que dois e, assim, sucessivamente. O trabalho de representação da Assespro envolve muito a articulação política e, hoje, tivemos um grande evento, uma grande evolução com todos presidentes de regionais participando e várias regionais também com o vice-presidente de articulação política”, ressalta Luís Mário.

Uma empresa especializada em assessoria política apresentou os principais projetos que impactam sobre a TI nacional. “A intenção é trazer um conjunto de informações do que está em discussão no Congresso Nacional. Na medida em que haja a difusão dessas informações, perante as regionais, isso permite que a Assespro realize o trabalho de defesa dos interesses do setor”, explica Luís Henrique Cidade, da Foco Assessoria e Consultoria.

Jeovani Salomão,presidente da Assespro Nacional,destacou a importância da união das regionais da entidade: “A Assespro de cada estado tem uma grande facilidade de acesso à bancada que elegeu. Portanto, para fazer um trabalho em conjunto, a gente tem a força das regionais atuando junto às suas bancadas. Nós definimos qual é a estratégia da Federação, quais os melhores caminhos para o setor e ,aí, dividimos nossa atuação entre Brasília e as regionais”.

O Encontro Nacional da Assespro, em Porto Alegre, foi promovido pela Assespro Rio Grande do Sul. A presidente Letícia Batistela ressaltou “a honra de receber os presidentes das regionais e o Conselho de Administração da entidade. Estamos unindo forças. Todas as regionais juntas têm uma grande força, que é traduzida pela ação da Assespro nacionalmente”.
Como exemplo de troca de informações, empresários paranaenses participaram de um levantamento para direcionar as principais reivindicações. “ Recentemente, a gente fez uma pesquisa para conhecer mais a situação das empresas e o direcionamento que precisa dar. Em contrapartida, agora, a gente vai abrir a participação do empresariado, de uma forma mais detalhada, sobre o que vai se defender, diz Adriano Krzyuy, vice-presidente de Articulação Política da Assespro-Paraná. O presidente da regional, Sandro Molés da Silva, completa: “ perguntamos ao associado qual é a “dor” que ele tem hoje, além de perguntas que mostram o perfil do empresariado, desde faturamento, regime de tributação, se está preocupado com a terceirização… O que estamos fazendo no Paraná é mapear as necessidades, trazendo números para a Assespro Nacional”.

Jeovani Salomão ainda detalha as principais bandeiras do setor de TI: “Neste momento, nós temos, no Congresso, a questão da desoneração, que nos afeta frontalmente. Temos o posicionamento de que não deveríamoster alíquota maior. A desoneração do setor gerou empregos, gerou renda e,agora, reonerar significa uma restrição ao emprego, coisa de que o país não precisa. O Congresso deve ter consciência de que, no nosso setor, a desoneração funcionou e deve continuar. Também defendemos a terceirização. É muito importante que a gente tenha uma cadeia produtiva bem articulada. E ter a terceirização regulamentada significa uma segurança jurídica para os nossos empresários. E temos a lei das licitações, que interfere muito na atuação de empresas que fornecem para governos. O Brasil precisa entender que a compra pública é um instrumento não só de prover a administração com os bens e serviços de que ela precisa. A compra pública é uma forma de promover a economia e as empresas nacionais.

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Núcleos de TI de Ponta Grossa e Guarapuava estão unidos no APL dos Campos Gerais

As cidades de Ponta Grossa e Guarapuava estão unidas pelo associativismo. Os Núcleos de Tecnologia da Informação das duas cidades vão atuar em conjunto no Arranjo Produtivo Local de TI dos Campos Gerais, com apoio do Sebrae e da Assespro Paraná. Veja como foi o evento que marcou essa importante união.

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Fim de boleto sem registro vai dificultar e encarecer cobrança para empresas de TI

untitled Desde junho deste ano, os bancos deixaram de oferecer a novos e atuais clientes a cobrança sem registro para boletos. De acordo com decisão da Federação Brasileira de Bancos, até o final de dezembro de 2016, as atuais carteiras de cobrança sem registro vão ser migradas para a modalidade registrada. A Febraban apresenta a novidade como forma de garantir segurança e oferecer vantagens aos clientes. Mas a maior parte das empresas de tecnologia da informação utiliza a cobrança sem registro e essa mudança vai aumentar custos de operação e gerenciamento de cobranças e até de atualização de sistemas, de acordo com relatos de associados da Assespro-Paraná, que representa as empresas de TI.

Para Edney Marcos Mossambani, sócio da empresa Accion e presidente da entidade Software by Maringá, um dos grandes problemas está no comércio eletrônico, que apresenta crescimento expressivo, ano a ano, e poder ser prejudicado com a obrigatoriedade da cobrança registrada. “O consumidor, geralmente, ganha descontos de até 5% para compras pagas com boleto. Mas a cobrança não é registrada porque pode haver desistência. Com uma cobrança registrada, perde-se em agilidade e os custos aumentam. Se o cliente não pagar no vencimento e precisar gerar novo boleto, gera também novas taxas. Pedidos de baixa, alterações, todos gerariam novos custos não previstos nas operações de venda, argumenta Edney.

Rui Suzuki, sócio da Central Server, também alerta para dificuldades na compra de serviços pela internet. “Quando o cliente quer alterar algo na contratação, deve ser feita alteração de boleto e isso vai representar um aumento de custo em todas as operações. Isso torna o processo de cobrança muito mais caro do que antes. Quando a cobrança não é registrada, se o cliente altera qualquer coisa, podem ser gerados novos boletos, valendo o último. Agora, deve ser feito o cancelamento de todas as cobranças que foram geradas anteriormente toda etapa gera uma nova taxa. Com a cobrança com registro, o cliente só vai receber a cobrança no dia seguinte para poder fazer o pagamento e liberar o serviço ou produto. É um processo mais demorado. O cliente que deseja liberar o serviço rapidamente pode desistir da compra. Mas, se houver desistência, a empresa já pagou por aquela cobrança que não foi paga”, acrescenta Rui.

Edney Mossambani também questiona alegações de maior segurança nas cobranças registradas: “não evitam, por exemplo, casos de cobranças em cartório de boletos referentes a dívidas que não existem”.

Para os empresários, outra dificuldade está no fato de a cobrança bancária não ser padronizada. Para cada banco, envia-se um arquivo diferente. Edney afirma que as empresas de software vão passar a ter um novo cenário de desafio para atualização e integração para validar boletos, gerando novos custos para os clientes.

No caso de Rui, que trabalha com oferta de serviços de computação em nuvem para hospedagem de sites, a cobrança registrada gera inflação e tem impacto muito grande sobre os valores cobrados: “temos muitos clientes que pagam faturas perto de 20 reais. Se o boleto tiver um custo, por exemplo, de 5 reais, é uma carga violenta. É mais do que 20 por cento do valor pago. Se alterar um boletim fica mais caro ainda.I nfelizmente, precisaríamos jogar esse custo para o cliente final. Aumenta o custo Brasil e também aumenta a inflação”.

Edney finaliza sugerindo a promoção de um debate entre empresários do setor de TI para levantar as dificuldades e custos que vão ser gerados com a cobrança registrada obrigatória. “É importante procurar a Febraban e sensibilizar os bancos para o problema”, completa o empresário.

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Assespro-Paraná lança ação para analisar demandas de associados

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A regional Paraná da Assespro – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação iniciou um levantamento de informações para analisar demandas de associados. Em comunicado, o presidente da entidade, Sandro Molés da Silva, pede que os empresários do setor de TI respondam a um breve questionário que aborda questões relativas a temas, em discussão no Congresso Nacional, que afetam diretamente o setor como, por exemplo, terceirização, desoneração de folha de pagamento e novas faixas do Simples.

Veja o comunicado com o link para participar.

Prezado Empresário,

O Brasil vive um momento decisivo em que se discutem medidas impactantes para o nosso setor (Desoneração da folha de Pagamento, Terceirização e a decisão da nova regra do Simples Nacional), que podem mudar a situação de nossas empresas para melhor, mas também para pior.

Sua opinião é muito importante e, em menos de cinco minutos, no link abaixo, você pode nos ajudar com algumas respostas que vão contribuir para o direcionamento da Assespro na defesa de nossos interesses.

https://docs.google.com/a/assespropr.org.br/forms/d/1o4X9IPbwT7dJOrIZkIkhNKW3pOwJUxvyKwjqYDoJpRU/viewform

Contamos com seu apoio.

Atenciosamente,

Sandro Molés da Silva| Diretor – Presidente

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Contratação e retenção de talentos: desafios para as startups

A contratação e a retenção de talentos estão entre os maiores desafios de qualquer startup. Isso porque a estabilidade e bons salários estão entre as principais exigências dos grandes talentos, profissionais muito importantes para o crescimento de uma empresa iniciante.

“Uma das dificuldades é encontrar pessoas com vontade de arriscar na carreira e sair da zona de conforto para enfrentar desafios de forma mais volátil”, diz Adaylon Borges, da Go Talent.

Ter espírito empreendedor é essencial para qualquer membro de uma startup, já que problemas ou situações não enfrentadas por um empregado de uma grande companhia podem ser corriqueiros nas empresas iniciantes.

“Pessoas pra colocar a mão na massa são essenciais nessa etapa. A parte de planejamento deve ficar com os sócios, que é claro, não se desligam ainda das funções de execução” , ressalta Rodrigo Schluchting, da Elo Concursos.

As dificuldades são as mesmas de qualquer processo de contratação, destacam os executivos da Go Talent e da Elo Concursos, e entre elas está saber se o profissional consegue colocar em prática tudo que está em seu currículo. “Os principais erros começam em avaliar apenas o currículo e não se preocupar em exigir coisas concretas”, pondera Borges. “Analise as coisas práticas feita pelo candidato”, completa Schluchting.

Depois da contratação feita, surge um outro problema: a retenção de talentos. Uma dica, diz o executivo da Elo Concursos, é fazer com que todos se sintam como donos da empresa, não apenas simples funcionários.

Para Schluchting, deve-se ainda criar um clima de descontração, com lazer, horários flexíveis, liberdade criativa e benefícios que compensem os salários muitas vezes mais baixos do que o restante do mercado.

Com o mote de “Juntos construindo sonhos”, Jordi Ber, CEO da Habitissimo também compartilha essas ideias, e permite que seus funcionários conciliem trabalho e lazer, o que, para a empresa, incentiva ainda mais o lado criativo de cada um dos colaboradores trazendo resultados práticos.

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Quem sai na frente no mundo da TI?

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Assim como em qualquer área de trabalho, o mundo dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI) é bem concorrido e os candidatos precisam estar bem atualizados e antenados o tempo todo. A grande questão é: será que o profissional está bem preparado para o que as empresas buscam?

Rafaela Vita, coordenadora técnica da Klasse! Tech Talents, unidade focada em recrutamento e seleção na área de tecnologia, explica que ” as empresas estão interessadas em vários estilos de especialistas, desde níveis estratégicos, táticos e operacionais, com flexibilidade para ajustar os perfis de acordo com o que necessitam, o que pode gerar no mercado, amplas oportunidades para os profissionais.”

Rafaela exemplifica que um dos clientes da Klasse! Tech Talents dispõe de vagas para profissionais que estão antenados na busca de diferentes tecnologias. “Neste caso o foco não é a especialização, mas sim a generalização. Já houve situações em outro cliente que não priorizou a questão do profissional não ter todo o know how técnico para vaga, mas sim que estivesse alinhado ao perfil da empresa e seus valores, priorizando então, os valores pessoais alinhados aos valores da organização”, verbaliza Rafaela.

De modo geral, a coordenadora da Klasse! Tech elenca alguns diferenciais que devem estar presentes nos especialistas desta área e que são objeto de atenção das empresas que contratam como certificações na área e profissionais que estejam em constante atualização em busca de novas tecnologias.

“Pessoas que iniciam a vida profissional mais jovens e já na vida acadêmica têm a oportunidade atuar em estágios (obrigatórios ou voluntários) e envolvidos em projetos, sem dúvida, também são observados com mais atenção pelos contratantes e saem na frente da grande maioria” conclui Rafaela.

Sem experiência tem chance?

Quando o mercado fica mais exigente quanto aos requisitos mínimos para contratar profissionais de TI, alguém que nunca trabalhou com informática pode concorrer a uma dessas vagas. \”Um dos pontos que ajuda as pessoas que querem ingressar nesta área e concorrer às vagas, é buscar cursos de pequena duração que tragam um conhecimento mínimo na área. Algumas empresas contratam sem experiência apostando no talento e potencial do profissional\”, lembra Rafaela.

Áreas mais buscadas

A coordenadora técnica da Klasse! Tech Talents aponta as áreas técnicas de TI mais buscadas atualmente pelas empresas. “Nas áreas técnicas voltadas para o perfil de programação. As tecnologias que mais são demandadas, atualmente, pelos nossos clientes são ASP.NET. Em uma mesma semana tivemos solicitação de mais de três clientes com este perfil”.

Rafaela também explica que é muito comum a busca por JAVA, PHP e todas as tecnologias para Mobile, além de várias oportunidades para profissionais na área técnica de sistemas ERP.

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Fomento Paraná contrata primeiros financiamentos de Inovacred Expresso do Brasil

Nóbile Scandelari Jr. da WNI e Juraci Barbosa Sobrinho, da Fomento Paraná

A Fomento Paraná assinou, nesta segunda-feira (13), os dois primeiros contratos do país na linha de crédito Inovacred Expresso, da Finep. Os contratos foram firmados com as empresas Base Sólida Equipamentos, de Pinhais, região metropolitana de Curitiba, e WNI Equipamentos Eletrônicos, da capital.

No mesmo evento, foram assinados, também, contratos do Inovacred com as empresas Innovare Química do Brasil, sediada em Ibiporã, Norte do Estado, e Mais Empresas Telecomunicações, de Maringá. As linhas Inovacred e Inovacred Expresso destinam-se a financiar atividades inovadoras em empresas brasileiras.

R$ 14 MILHÕES – Desde que foi credenciada em 2013 pela Finep – Inovação e Pesquisa a operar nas linhas Inovacred, a Fomento Paraná já contratou mais de R$ 14 milhões em financiamentos a projetos de desenvolvimento tecnológico. “Apoiar a inovação e modernização das empresas paranaenses é um compromisso do governador Beto Richa”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa.

De acordo com ele, a instituição está destinando esforços para apoiar os empreendedores inovadores, bem como em outras áreas onde o investimento é necessário para ampliação ou consolidação do negócio. “Estamos de portas abertas para apoiar os empreendedores e, em especial, as empresas inovadoras”, explica.

“O crédito é um motor da economia, faz o dinheiro girar e possibilita a criação de empregos. Já a inovação mantém a competitividade das empresas num momento de crise, como agora. Porém, a crise passa e os benefícios ficam”, complementa Barbosa.

CRÉDITO AOS PARANAENSES – A Fomento Paraná é uma instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado, que atua no financiamento a empreendedores de micro, pequeno e médio porte e no financiamento aos municípios. Desde 2013, a instituição é credenciada pela Finep – Inovação e Pesquisa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com um crédito de até R$ 80 milhões para apoiar projetos de inovação no território paranaense.

“A Fomento vem buscando mais rapidez no processo de crédito e isso é muito importante. A instituição tem sido fundamental para diminuir as desigualdades regionais do Paraná”, afirmou o analista da Finep, Marcelo Torreão.

Desde 2011, a Fomento Paraná firmou mais de 12,2 mil contratos e liberou R$ 242,4 milhões para apoiar empreendedores da indústria, do comércio e do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do Estado. Desse volume, R$ 94 milhões são relativos a contratos de financiamento de microcrédito (operações de até R$ 15 mil).

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CONHEÇA AS EMPRESAS CONTEMPLADAS PELO INOVACRED

A empresa Base Sólida Equipamentos,de Pinhais, desenvolve, faz manutenção e fabrica microturbinas para geração de energia a partir de resíduos sólidos. Ela foi uma das contempladas pelo programa de apoio à inovação em micro empresas e empresas de pequeno porte no Paraná – Tecnova-PR.

O projeto de inovação tem por objetivo a fabricação de microturbinas a vapor para produção de energia elétrica por meio de fontes alternativas. A fase da produção, que contempla o investimento, é a industrialização (adaptação) de caldeira para testar as microturbinas antes da entrega ao consumidor final.

“Muito interessante e motivador saber que somos os primeiros a obter essa linha de crédito. O Brasil carece desse tipo de recurso”, comentou o diretor da Base Sólida, Silvio Cesar Dalmolin.

WNI – A WNI, de Curitiba, fornece serviços e equipamentos de transporte e acesso de comunicações. O projeto financiado tem por objetivo desenvolver um sistema de gerenciamento de redes e internet em “nuvem”, o “Dashboard Multioperadora”.

O software permitirá que empresas de qualquer porte possam monitorar seus equipamentos, clientes, abrir chamados e acompanhar seu atendimento, em uma plataforma na “nuvem”, compartilhando a infraestrutura computacional com outras empresas. “O que faltava para nós era o financiamento para tirarmos do papel esse projeto. É fundamental esse olhar do Governo para as empresas de desenvolvimento tecnológico”, lembra Nóbile Scandelari Junior, presidente da WNI.

Innovare – Atua no desenvolvimento, aplicação e industrialização de produtos químicos utilizados na cadeia produtiva do couro. A Innovare é responsável por cerca de 25% do mercado de produtos químicos para couros.

O projeto de inovação contempla a construção da nova sede da empresa (já iniciada com recursos próprios), visando à instalação de uma planta piloto e um centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na cidade de Ibiporã.

O novo espaço proporcionará o estudo e a fabricação de novos produtos e processos químicos para a indústria do couro e tratamento de água e efluentes, além da melhoria de processos já existentes. “Sem esse apoio não conseguiríamos investir, pois nos bancos comerciais o crédito é muito caro”, cita o representante da Innovare, Elvis Castro Vieira.

A indicação da Fomento Paraná como operadora do financiamento Inovacred à empresa se deve à parceria da instituição com a equipe do Senai Centro Internacional de Inovação (C2i).

Mais Empresas Telecomunicações – Trabalha na integração de serviços de telecomunicações e redes de computadores, além de instalações de fibra ótica e elétrica.

“Esse crédito é muito importante para acelerarmos processos e, no futuro, criarmos novos empregos na região”, explica Marcelo Jorgensen, sócio da Mais Empresas. O financiamento vai permitir a implantação de um software de inovação tecnológica para condomínios utilizando-se de telemetria de serviços. Com o programa, a empresa pretende unificar redes de telecomunicação (telefonia, internet, TV e monitoramento de serviços de eletricidade, água e gás) em um único sistema. “A maioria das empresas de tecnologia andam sozinhas. Esse apoio do Governo do Estado, por meio da Fomento Paraná, em incentivar o projeto desde o começo é importantíssimo e um grande diferencial”, completa Jorgensen.

C2i – O Senai Centro Internacional de Inovação (C2i) articula produtos e serviços de inovação do Sistema Fiep e de seus parceiros, em favor da abertura de novas empresas e do aumento da competividade industrial, a partir da gestão da inovação em suas diversas áreas, como: a prospectiva estratégica, a criatividade, o empreendedorismo, a inovação em negócios, a gestão do conhecimento e de capital, o design, a tecnologia e a sustentabilidade. Situado no Campus da Indústria, o Centro Internacional de Inovação congrega pesquisadores, consultores técnicos e gestores de projeto do Sistema Fiep com elevado grau de capacitação, além de seis empresas incubadas, uma rede de investidores anjo e parceiros estratégicos que atuam em diferentes dimensões da gestão da inovação.

Para mais informações sobre a linha inovacred, acesse: www.fomento.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=243

Fonte: Governo do Paraná

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