Economista Pio Martins fala sobre cenário econômico em palestra gratuita

Perspectivas para o Brasil pós 2018 e a importância de entender o cenário econômico do país. Esses são os temas centrais da palestra gratuita que acontece na quarta-feira (28), na Universidade Positivo, com o economista e reitor da instituição, professor José Pio Martins. O encontro, destinado a profissionais das mais diversas áreas, promete uma linguagem de fácil compreensão para todos os públicos. A palestra acontece das 19h às 21h, na Sala de Eventos do Bloco da Pós-Graduação, no câmpus sede Ecoville. As inscrições podem ser feitas pelo link up.edu.br/palestra-economia.

Autor dos livros Educação Financeira ao Alcance de Todos (2004), Seu Futuro (2011) e coautor do livro Pinceladas de Inovação (2018), o economista aborda os pontos fracos da economia e os gargalos para o crescimento econômico brasileiro, como por exemplo o alto número de pessoas desempregadas e subempregadas. “O Brasil tem uma necessidade iminente de fazer com que a economia cresça, mas tem diversas pessoas que estão fora do mercado de trabalho”, destaca Martins. Por isso, o especialista fala das oportunidades para empreendedores e os novos consumidores do país, como a terceira idade.

Palestra Perspectivas para o Brasil pós 2018

Data: 28/11, quarta-feira

Horário: das 19h às 21h

Local: Sala de Eventos do Bloco da Pós-Graduação | Câmpus Ecoville (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Ecoville)

Inscrições: up.edu.br/palestra-economia

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Economia do Paraná cresceu 2,5% no primeiro trimestre, mostra Ipardes

A economia do Paraná voltou a crescer e registrou um avanço de 2,5% no primeiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. No fim de março, o Produto bracelet replica cartier Interno Bruto (PIB) do Estado somava R$ 106, 95 bilhões. O resultado do Paraná foi divulgado fake cartier bracelets
nesta terça-feira (27.06), pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

O desempenho paranaense, fortemente influenciado pela agropecuária, foi bem superior à média da economia brasileira. De acordo com dados divulgados pelo IBGE no início de junho, o PIB do Brasil cartier replica registrou retração de 0,4% na mesma base de comparação.

O resultado do trimestre marca a retomada do crescimento da economia do Estado, depois de oito trimestres de queda. Em 2016, o PIB do Estado fechou com queda de 2,6%. “A recuperação da economia do Paraná é mais vigorosa e mais clara do que a brasileira e mostra cartier replica que veio para ficar nesse ano. Um dos reflexos cartier love bracelet dessa melhora está no crescimento no ritmo de geração de vagas no Estado nos últimos cinco meses”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes.

NOVA METOLODOLOGIA – Dos R$ 106,95 bilhões do primeiro trimestre, R$ 92,97 bilhões equivalem ao valor adicionado a preços de mercado e R$ 13,99 bilhões aos impostos.

Essa é a primeira divulgação do PIB feita pelo Ipardes já com a nova metodologia de cálculo, que desagrega o PIB em valor adicionado (sem impostos) e com impostos. É também a primeira vez em que se passa a divulgar o valor do PIB trimestral em valores correntes. Outra mudança é a ampliação das atividades pesquisadas de 18 para 81.

AGROPECUÁRIA – Graças à supersafra de grãos, a agropecuária registrou o maior avanço entre as atividades, com alta de 14,6% em relação a igual período do ano anterior. A indústria apresentou expansão de 3,1%. O valor adicionado de serviços caiu – 0,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

“O resultado da agropecuária foi positivamente influenciado pelo desempenho da agricultura, principalmente da produção de soja e milho, com contribuições relevantes da avicultura e da suinocultura”, diz Suzuki Júnior.

INDÚSTRIA E SERVIÇOS – Já a indústria teve seu crescimento calcado na fabricação de máquinas e equipamentos, veículos automotores e produtos alimentícios. A retração no setor de serviços foi provocada pela queda nas atividades financeiras e pela diminuição do volume de vendas do comércio.

Para Roberto Zurcher, economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a indústria ligada cartier bracelet
à produção agropecuária se beneficiou da supersafra e a expectativa é de melhora para o setor.

“Esse será o primeiro ano, depois da crise, que os números da indústria devem parar de cair. Ao final de 2017 já teremos alguns números positivos para a indústria”, diz. De acordo com ele, as exportações de produtos de material de transporte foi um dos destaques do setor nos primeiros meses do ano, principalmente para Argentina e Estados Unidos.

Para o presidente do Ipardes, a principal vantagem do Paraná em relação ao Brasil está no crescimento não apenas da agropecuária, mas também da indústria. Ele ressalta que o setor de serviços, apesar do resultado negativo, vem apresentando melhora mês a mês. “Assim que esse índice ficar positivo teremos taxas de crescimento do PIB do Paraná ainda mais robustas”, afirma.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Em Curitiba, Gustavo Loyola diz que Brasil “está na encruzilhada”

Doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central do Brasil em duas oportunidades, sócio da Tendências Consultoria Integrada, disse nessa terça-feira (23) na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), ao participar do Road Show Acrefi Curitiba 2017, que as soluções para a crise iniciada na quarta-feira da semana passada devem ser propostas “pelo sistema político atual, reconhecendo, entretanto, “que o Brasil se encontra numa encruzilhada”.

Como um dos oradores convidados para o evento organizado pela Associação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Loyola observou que a conferência que havia preparado para a ocasião, “em face dos acontecimentos cartier bracelet gold
políticos recentes está sub judice”, provocando risos na plateia formada por economistas, representantes de bancos, financeiras e operadoras de investimentos.

O economista projetou então alguns cenários que podem advir tanto com a permanência quanto com a substituição do presidente Michel Temer, ressalvando que soluções oriundas da extrema esquerda ou da extrema direita “serão ruinosas para o país”.

O primeiro cenário pensado por Gustavo Loyola, ao qual atribui 15% de chance de vir a acontecer, com Temer ou outro presidente, deve continuar trabalhando pela aprovação das reformas básicas e a manutenção da mesma equipe econômica atual.

O segundo cenário (70% de chance) será prejudicial mesmo com a equipe atual, se por acaso as reformas sofrerem algum atraso ou forem van cleef arpels jewelry replica diluídas durante a discussão e votação. “A incerteza política se prolongará por mais tempo e os prejuízos seriam inevitáveis com a economia andando de lado, retardando a recuperação do emprego”. Ele advertiu que em 2018 “o crescimento do PIB dificilmente chegaria a 2,5%, não passando de 1%”.

Nessa mesma simulação, segundo Gustavo Loyola, a taxa cartier love bracelet Selic que pode chegar ao final do ano entre 8,5% e 8%, na verdade pode subir para 9%. A volta da inflação e a elevação do câmbio “não serão ruins, mas darão pequena margem para a recuperação da economia”.

Para o consultor “o Brasil sofrerá muitas escoriações”, mas conseguirá sair do impasse.

Com 25% de chance, segundo as projeções do ex-presidente do Banco Central, o terceiro cenário resultaria da eleição direta de um candidato alinhado às ideias do governo anterior (o próprio Lula ou outro indicado por ele), a seu juízo “um filme que deu errado”.

O novo governo enfrentaria muitas dificuldades e complicações, como a elevação do câmbio e das taxas de juros, além de arcar com a volta da recessão e o crescimento do PIB permanecendo próximo a zero.

Na conclusão, Loyola defendeu que o próprio sistema político apresente as opções favoráveis para tirar o Brasil da crise e mudar para melhor, reafirmando que confiança e trabalho, além da participação política na direção certa é dever da sociedade.

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Famílias paranaenses pretendem consumir mais em 2017

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgada regionalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), sinaliza que o paranaense está propenso a consumir mais em 2017. Em janeiro, o indicador atingiu 96,1 pontos e é o maior cartier bracelet gold
desde julho de 2015.

Com a capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de suas famílias, a pesquisa apresenta uma evolução na intenção de consumo na ordem de 5,2% no comparativo anual (janeiro de 2017 com relação a janeiro de 2016). No comparativo mensal (janeiro de 2017 com relação a dezembro de 2016), os dados registram crescimento de 1,4%. Apesar dessa recuperação, a intenção de consumo no estado ainda não conseguiu van cleef arpels jewelry replica atingir a pontuação ideal, que vai de 100 a 200 pontos.

O indicador nacional, com 76,2 pontos, segue na ordem inversa, com retração de 1,7% no comparativo anual e nenhuma variação no comparativo mensal.

Dos indicadores que compõem a ICF, a perspectiva de consumo, mesmo abaixo do ideal, aponta ascensão anual de 51,4% no Paraná. Destaque também para a situação no emprego atual e para a perspectiva profissional, com aumentos respectivos de 2,5% e 3,9% na variação mensal. Este último indicador apresenta o melhor resultado desde março de 2016.

Ainda no âmbito estadual, três indicadores apresentam retração com relação ao mês anterior. A renda atual, com – 2,1%; o acesso cartier bracelet
ao crédito, com variação de -0,1%, e a perspectiva de consumo, com baixa de -3,7%.

Histórico

O desmembramento dos itens que compõem a ICF (acesso ao crédito, perspectiva profissional, situação no emprego, perspectiva de consumo, renda atual, consumo atual e momento para compra de bens duráveis) dos meses de janeiro desde 2010 permite uma melhor compreensão do comportamento da intenção de consumo das famílias paranaenses ao longo dos últimos anos.

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Repercussões no Paraná das primeiras mudanças na economia brasileira – Por Darci Piana

Verifica-se atualmente a ocorrência de fatores conjunturais no país que apontam para o início de inversão de tendência no cenário econômico. São indicadores de desempenho que permitem inferir alterações no ritmo da economia, com expectativas positivas importantes junto aos agentes econômicos.

É um ambiente no qual não se pode esquecer a necessidade de adoção de decisões posteriores que impliquem na formulação de outras políticas públicas – destinadas a compor um leque de alterações no “status quo” das políticas vigentes, visando mudanças em áreas estratégicas como previdência social, tributação, contas públicas e inovações em segmentos produtivos.

Nesse contexto, as mudanças podem ser entendidas como a demarragem de um processo da consolidação das políticas em âmbito nacional, mas que repercutem e se refletem em termos regionais, com impactos importantes na economia paranaense.

Algumas similaridades entre o desempenho brasileiro e o do Paraná podem ser identificados em áreas importantes. A balança comercial do Brasil no primeiro semestre de 2016 superou o desempenho de todo o ano de 2015. No Paraná a tendência foi semelhante: no primeiro semestre deste ano, a balança comercial superou o obtido no mesmo período de 2015 (US$ 23,7 milhões e US$ 19,7 milhões, respectivamente). A melhoria das relações comerciais com o MERCOSUL, em especial com a Argentina, permitiu a reativação das exportações do Paraná, que no ano de 2015 enfrentou dificuldades em relação à manutenção do fluxo de comércio.

O mercado de trabalho no Paraná apresentou em junho de 2016 números ainda negativos, mas melhores que os do mesmo mês de 2015. É uma mudança que, se permanecer, poderá elevar a massa de salários e o poder de compra da população. A criação de empregos tem potencial de crescimento com a melhoria das exportações.

A indústria dispõe de estoques não comercializados, o que influencia em adiamento da expansão da produção de alguns ramos, no início de uma recuperação. No entanto, é uma situação que pode contribuir para limitar a inflação. A comercialização de imóveis apresenta contenção do crescimento dos preços, também associado aos estoques.

Os indicadores de inflação poderão se beneficiar da taxa de câmbio atual, em que o dólar vem apresentando queda em relação ao real. Se a situação prevalecer por mais alguns meses, permitirá redução nos preços de insumos e bens finais importados. No primeiro semestre, a inflação acumulada no país atingiu 4,42%; em 2015, no mesmo período, a inflação atingia 6,17%. Desde que mantidas as condições atuais, as projeções apontam para continuidade da queda no segundo semestre de 2016. A cotação do dólar acima de R$ 3,10 ainda não constitui fator de contenção das exportações.

O Produto Interno Bruto do Paraná vem se destacando pelas taxas de crescimento que, na média do biênio 2014-2015, superaram o PIB do Brasil, sendo merecedor de destaque o espaço ocupado pela agropecuária e agronegócio.

A conscientização dos agentes econômicos quanto à superação da fase mais crítica da crise política no país, associada a elementos que convergem para alterações nas relações e forma de contratos e negócios entre setor público e empresas privadas, especialmente grandes empreiteiras, constitui embasamento importante da melhoria de phentermine expectativas para o novo cenário. Decorre daí um efeito psicológico positivo vinculado às alterações das expectativas da sociedade em relação aos novos padrões de comportamento desses agentes que passaria a prevalecer. Tanto que as autoridades monetárias já acenam com um PIB em crescimento na casa de 1,6%, bem acima do 1,1% estimados anteriormente.

Na economia mundial, há grande liquidez e disponibilização de dólares. Prevalece na sociedade brasileira a expectativa de que, na sequência do esgotamento da crise política atual, haja a convergência de parcela desses dólares para o país, na forma de capital produtivo, permitindo ampliar e agilizar novos investimentos, acompanhados dos efeitos multiplicadores positivos complementares.

Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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Para BC, Paraná já interrompeu processo de retração da economia

Foto: arquivo AEN/PR

A evolução dos principais indicadores econômicos do Paraná sugere acomodação do processo de retração da atividade no Estado. A conclusão é do boletim regional do Banco Central, que foi divulgado na última sexta-feira. De acordo com a instituição, o IBCR (Índice de Atividade Econômica Regional), que é uma espécie de prévia dos números do PIB, cresceu 0,7% no trimestre terminado em maio no Estado. No mesmo período, o Brasil registrou uma retração de 1%.

No relatório, o Banco Central destaca que o desempenho o Paraná foi puxado por resultados positivos do comércio e da indústria e das exportações, além da recuperação, ainda que modesta dos índices de confiança dos agentes econômicos.

SAIR ANTES – A instituição analisou a evolução de indicadores como produção, vendas, emprego, preços, comércio exterior e de confiança. “Não dá para dizer que o Paraná saiu da crise, mas é um indicador importante que, se mantido nos próximos trimestres, pode apontar para a saída. O Estado entrou depois em recessão e tudo indica que pode sair antes dela”, diz o diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Julio Suzuki Júnior.

O resultado do Paraná no trimestre até maio apresenta uma melhora em relação aos anteriores. Entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, o IBCR havia caído 1% e, entre setembro e novembro de 2015, recuo havia sido de 1,3%.

INDÚSTRIA – Um dos destaques no último trimestre analisado pelo Banco Central foi o da retomada, ainda que tímida, da indústria. Citando números do IBGE, o Banco Central afirma que a produção da indústria paranaense aumentou 0,4% no trimestre encerrado em maio, em relação ao terminado em fevereiro, quando havia decrescido 3,3%.

A instituição destaca que houve acréscimos na produção em seis das treze atividades pesquisadas. As maiores altas foram na produção de máquinas e equipamentos, com 35,0%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,4%) e produtos alimentícios (4,8%).

“A indústria dá sinais de melhora porque vem conseguindo reduzir seus estoques, o que é um dado positivo e abre espaço para uma retomada futura”, diz Suzuki Júnior, do Ipardes.

EXPORTAÇÕES – O bom resultado nas exportações também contribuiu para o aumento da atividade do Estado, com aumentos nas vendas de produtos básicos, de 12,8%, puxada pela soja e pelo milho, e nas de produtos manufaturados, de 1,6%, com bom desempenho de automóveis e veículos de carga.

As exportações para a China, Argentina e EUA representaram, em conjunto, 43,9% dos embarques do estado no semestre, destacando-se o aumento de 26,1% nas vendas de soja, mesmo triturada, para a China.

O comércio, por sua vez, apresentou, de acordo com o Banco Central, ligeira melhora no trimestre finalizado em maio, o que ajudou a melhorar o nível de atividade econômica. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o comércio varejista, excluída a estabilidade nas vendas de veículos e o recuo de 0,7% nas de material de construção, aumentou 0,4 % no período, contra a queda de 2,8% no trimestre encerrado em fevereiro.

CONTINUIDADE – Em nota, no entanto, o Banco Central diz que a retomada paranaense depende ainda da “continuidade da melhora da confiança dos agentes econômicos; da manutenção do dinamismo do comércio externo; e dos efeitos favoráveis do processo de ajuste macroeconômico em curso no País”.

Para Suzuki Junior, do Ipardes, a retomada especialmente do setor de comércio e serviços, assim como o mercado de trabalho, ainda deve demorar um pouco. “Essas áreas demoraram mais para desacelerar e também devem ter uma retomada mais lenta. Vão depender de uma recuperação mais forte da economia nos próximos trimestres”, diz.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Empresários paranaenses recuperam expectativa favorável

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A 30ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que o otimismo voltou ao Paraná. Ao todo, 45% dos empresários têm expectativas favoráveis para o segundo semestre de 2016, índice superior ao verificado na pesquisa do primeiro semestre deste ano, para quando apenas 31% dos empresários estavam otimistas. Desde o primeiro semestre de 2014 esse indicador estava em queda.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, o indicador pode ser analisado como a volta da esperança do empresário no mercado e na economia. “A pesquisa demonstra que a confiança do empresário melhorou. A mudança de governo trouxe novo ânimo ao setor produtivo em meio à crise política e econômica que tanto afeta nosso país”, acredita.

A segunda maior parte dos empresários (29,7%) ouvidos pela Fecomércio PR não sabe o que esperar para o segundo semestre. Essa opção de resposta demonstra a insegurança dos gestores com relação ao futuro. Esse foi mais um indicador de melhora nas perspectivas empresariais, mostrando que os empresários já começam a ter uma visão mais clara do futuro. Na pesquisa anterior o índice de indefinição foi 38%.

Os que consideram que o próximo semestre será desfavorável apontam 16,3%. Na Pesquisa de Opinião relacionada ao primeiro semestre deste ano, os empresários com visão mais pessimista apontavam 25%. Os que estão indiferentes, que pensam que tudo permanecerá igual, são 8,5%. Na edição anterior da pesquisa, eram 6%.

Comércio X Serviços X Turismo

Dos setores representados pela Fecomércio PR, o turismo é o que se mostra mais otimista, com 62,9% dos entrevistados que esperam um bom faturamento para o segundo semestre. Isso em parte devido à queda do dólar, que motiva o consumidor para viagens ao exterior. Na edição anterior, esse setor também foi o mais otimista dos três. No comércio e nos serviços, a expectativa é favorável para 44,4% e 43,6% respectivamente.

Expectativas por Regiões

Das seis principais regiões do Estado, observa-se que os empresários de Londrina e os da região Oeste são os que apresentam maiores índices de expectativa favorável, com 57,9% e 53,1% respectivamente. No Sudoeste, os otimistas são 44,8%, bem acima do último levantamento, que apresentava índice de 17%. Já em Curitiba e Região Metropolitana, 43,4% dos empresários acreditam que será um semestre com faturamento melhor, o que no levantamento anterior era 30%.

Em Maringá, que estava inserida na região Norte no semestre anterior, a expectativa é vista como favorável para 38,8% dos empresários. Já Ponta Grossa, que apesar de ser a menos otimista dentre as regiões pesquisadas, o índice de expectativa favorável (36,4%) teve aumento desde a última pesquisa (13%).

Veja a pesquisa completa no site www.fecomerciopr.com.br/servicos/pesquisas.

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Associação Comercial do Paraná recebe Gustavo Franco. Ex-presidente do BC diz que Brasil entra em nova etapa

Foto de site da Associação Comercial do Paraná

O ex-presidente do Banco Central no governo FHC, Gustavo Franco, visitou a Associação Comercial do Paraná (ACP) e, a convite do presidente Antonio Miguel Espolador Neto, fez uma explanação sobre a atual conjuntura político-econômica aos integrantes da Diretoria Executiva (Direx) reunidos na ocasião.

Franco que veio a Curitiba para uma conferência promovida terça-feira à noite nas dependências da UFPR pelo Grupo de Estudos sobre Liberalismo e Democracia (Geld), ligado ao IDL, afirmou que o governo petista causou um desastre econômico no país, a ponto de vivermos “em 1915 e 1916 o pior biênio da história desde 1930/31, quando o Produto Interno Bruto deixou de crescer por dois anos consecutivos”.
Revelou, entretanto, a satisfação pessoal de estar “na República de Curitiba, que vai muito bem, ao passo que a República maior, a que está por cima, vai muito mal”.

“Essa grande depressão econômica”, salientou, que comparou ainda a ”uma patologia extrema, foi uma das conquistas da presidente Dilma Rousseff que deve permanecer até a eternidade, fruto da soberba e da quantidade incrível de decisões erradas”.

Com a descoberta das reservas de petróleo no pré-sal, na visão de Gustavo Franco, os governantes passaram a crer que “a exploração desse tesouro permitiria a todos a ilusão do ganho sem trabalho, ou de ficar rico sem ter merecimento”.

O resultado foi que “a Petrobras literalmente quebrou, assim como fracassou a chamada nova matriz macroeconômica baseada na falência do capitalismo, no desafio ao Consenso de Washington e na abertura econômica na direção da China”, acrescentou.

Lembrando que a crise atual começou em 2007, quando “o Brasil já não estava bem, mas conseguiu piorar”, Franco revelou que à semelhança de alguns países da Ásia passou-se a praticar o que lá é chamado de “capitalismo de capangas, de irmãos no crime ou coisa de bandidos”. Uma espécie de “economia de mercado para os apaniguados”, comparou o ex-presidente do Banco Central.

Uma das consequências ruinosas foi o petrolão, “a face mais hedionda do fracasso de um modelo político-institucional que jamais poderia acontecer num país que se julgava abençoado”, observou.

Professor de economia na PUC-RJ e autor de vários livros, Franco admitiu que “esta etapa está no fim e uma profunda reforma na economia está começando, pois o Brasil tem conserto”, indicando que a situação atual “não é tão séria quanto a de 1993, quando a inflação chegou a 40% ao mês e os bancos públicos e privados estavam quebrados”.

Ele frisou que a lógica da administração pública é buscar novos rumos, alertando que “o governo Temer terá a energia necessária para encerrar uma etapa e começar outra, contando com o otimismo e a confiança dos empresários”. Todavia, advertiu que “as coisas devem ser feitas uma de cada vez, pois nada acontece do dia para a noite”.

Com a indicação de Henrique Meirelles para a economia, cria-se a expectativa favorável de que “sem mágicas e com muita paciência teremos o fim da irresponsabilidade fiscal e das aventuras que levaram o país ao buraco”, concluiu.

A propósito da construção da terceira pista no Aeroporto Afonso Pena, o conselheiro Walmor Weiss lembrou que a ideia nasceu na ACP, há cerca de 30 anos, quando o atual vice-presidente e coordenador do Conselho Político, Sinval Lobato Machado, fez um primeiro contato com o então ministro Marco Antonio Maciel e liderou uma comitiva de empresários paranaenses que foi a Brasília, para as primeiras conversações sobre o tema com autoridades federais do setor aeroportuário.

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Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha debate sobre perspectivas para retomada da economia do Brasil

Para a Alemanha, o Brasil é um parceiro estratégico para negócios. Mas a crise econômica e o quadro de incerteza na politica inibem novos investimentos. Em Curitiba, a nova diretoria da Câmara Brasil-Alemanha tratou desses e outros assuntos em um encontro com jornalistas. Saiba mais na reportagem do programa de tv Valor Agregado.

Fonte: Valor Agregado

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Fiep: Campagnolo considera queda no PIB catastrófica e cobra responsabilidade da classe política

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, classificou como catastrófica a queda no desempenho econômico brasileiro registrada em 2015 e cobrou responsabilidade da classe política para reversão do quadro recessivo do país. Nesta quinta-feira (3), o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, medida de todas as riquezas produzidas no país, teve retração de 3,8% no ano passado, em relação a 2014, totalizando R$ 5,9 trilhões. Foi a pior queda em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1996.

“O resultado é catastrófico para o Brasil e vai deteriorar ainda mais nosso cenário econômico. Com as dificuldades para se retomar a confiança do setor produtivo e dos investidores, a tendência é que questões como a do desemprego fiquem ainda piores”, afirmou Campagnolo. Ele demonstrou especial preocupação com o desempenho da indústria em 2015. Segundo o IBGE, o setor teve retração de 6,2% em relação a 2014.

Para o presidente do Sistema Fiep, a classe política deve ser responsabilizada pela crise econômica atravessada pelo país, refletida no resultado do PIB de 2015. “Há uma passividade e um adormecimento de toda a classe política, desde a presidência da República, passando pelo Congresso Nacional e chegando até os Estados. Parece que hoje ninguém está preocupado com o que estamos presenciando em nossa economia. Não vemos partidos políticos, tanto da base do governo quanto da oposição, apontando soluções para que essa recessão possa ser revertida em curto, médio ou longo prazo”, declarou.

Campagnolo disse considerar também que o esforço para retomada da confiança na economia brasileira passa pelo equilíbrio das contas públicas, o que deve envolver todos os poderes. “Com a queda na atividade econômica e, consequentemente, na arrecadação pública, é necessário que Executivo, Legislativo e Judiciário ajustem suas despesas à realidade atual do país”, afirmou.

O presidente do Sistema Fiep considera essencial também uma maior participação da sociedade nas discussões sobre os rumos do Brasil. “É urgente que entidades da sociedade civil e todas as pessoas de bem realizem um esforço para que as medidas para superação desta crise sejam efetivamente adotadas. Sem a participação de pessoas que entendam realmente o que é a economia de um país, dificilmente encontraremos saídas”, concluiu.

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Brasil precisa solucionar crise política para retomar crescimento econômico, diz Campagnolo, presidente da Fiep

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, cobra uma solução definitiva para crise política que vem paralisando o país e tem comprometido excessivamente a economia brasileira. Para ele, o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, aberto nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, deve ser analisado com responsabilidade, mas da maneira mais rápida possível para que o país possa colocar em pauta uma agenda de retomada do crescimento.

Na opinião de Campagnolo, os componentes que envolvem o processo de impeachment são extremamente delicados. “Temos de um lado, acatando o pedido de impeachment, um presidente da Câmara contra quem pesam fortes indícios de que possui milhões de dólares em contas na Suíça. E, de outro, uma presidente acusada de várias irregularidades administrativas”, afirma. “A solução para esse impasse não é fácil e exige muita responsabilidade, mas é preciso que seja encontrada rapidamente. A grave crise política atravessada pelo país impede a implantação de uma agenda para a retomada do crescimento e vem influenciando diretamente na retração da nossa economia”, completa.

Campagnolo cita os resultados do PIB brasileiro no terceiro trimestre de 2015, divulgados nesta semana, como exemplo da influência da crise política sobre a economia. No período, o PIB recuou 1,7% em relação ao trimestre anterior. Já no acumulado do ano, tem queda de 3,2%. “Não é possível que nossa classe política, ao ver os indicadores econômicos se deteriorando com essa intensidade, não pense no futuro do país”, diz. “O poder Executivo tem grande parcela de culpa por não conseguir se articular politicamente e por não adotar medidas concretas para o corte de suas despesas. E o Legislativo parece envolto em um jogo de interesses políticos e partidários, deixando de lado a discussão de reformas e medidas estruturantes que garantam a recuperação do país e seu desenvolvimento em longo prazo”, acrescenta.

O presidente do Sistema Fiep reitera, ainda, que o momento exige mobilização de toda a sociedade. “As forças organizadas da sociedade precisam se unir para cobrar uma solução definitiva para esse impasse político que vem paralisando o país. Se não fizermos isso com urgência, continuaremos despencando em um poço que parece não ter fundo”, conclui.

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Consumidor não sabe o que esperar da economia em 2016

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Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, (Fecomércio PR) mostra que 32% dos consumidores não sabem o que esperar da economia nacional em 2016. Os que já possuem opinião formada estão divididos: 25% acreditam que a situação econômica para o próximo ano será pior, enquanto 24% esperam que será melhor do que em 2015. Os que acham que ficará tudo na mesma somam 19%.

O receio dos consumidores quanto ao cenário político e econômico do país e do Estado é um dos motivos para a queda na intenção de consumo das famílias. O indicador, aferido mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Fecomércio PR, ficou em 94,5 pontos em novembro. Tal referência de consumo está abaixo do ideal, que são 100 pontos, e por isso deve ser interpretada como negativa.

O indicador já vinha apresentando pouca reação desde novembro de 2014, quando a pontuação da intenção de consumo era de 135,3 e, desde então, o índice veio apresentando baixas consecutivas. Em doze meses, a redução na intenção de consumo das famílias paranaenses foi de 30,15%.

Emprego

A segurança no emprego e as perspectivas profissionais estão menos favoráveis. A situação atual no emprego é definida como mais segura para 34,3% das famílias entrevistadas e 38,4% esperam uma melhora profissional nos próximos seis meses. No entanto, no mesmo período de 2014, os que se sentiam seguros quanto ao emprego eram 52,6%.

Situação de Renda

A situação da renda é considerada melhor para 67% dos consumidores em comparação ao mesmo período de 2014, enquanto 13% disseram que a situação financeira está pior. Em novembro do ano passado, apenas 5,7% relatavam piora na renda.

Acesso a crédito

A percepção de acesso ao crédito caiu pela metade. Apenas 30% das famílias consideram que está mais fácil conseguir crédito ou empréstimo ante 62,1% em novembro do ano passado.

Consumo atual

O percentual das famílias que declara estar comprando menos do que no ano passado é de 57,4%, enquanto 21,1% afirma estar gastando mais. Os que não mudaram seu padrão de consumo são 21,5% e 0,1% não souberam responder. Em 2014 os que estavam consumindo mais eram 40,8%.

Momento para de consumo de bens duráveis

Para 60,9% das famílias este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, aparelhos de televisão e som. Em novembro do ano passado esse percentual era de 72%.

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