Intenção de consumo registra alta de 5,5% em fevereiro no Paraná

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), alcançou 108 pontos em fevereiro de 2018, aumento de 5,5% em relação ao mês passado. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o indicador apresentou alta de 5,2%. É o melhor resultado em quase três anos, visto que não chegava a esse patamar desde abril de 2015.

A ICF paranaense está muito acima da média nacional, de 87,1 pontos, que apesar do aumento de 4,2% com relação a janeiro, continua abaixo da zona de indiferença (100 pontos).

Mercado de trabalho

O componente Emprego Atual registrou 124,2 pontos, com aumento de 5,7% em relação ao mês anterior. Já a Perspectiva profissional chama a atenção por ter expandido 11,2% ante o mês anterior, e 10,1% comparada a fevereiro de 2017. Entre os paranaenses, 40,5% acreditam que terão alguma melhora profissional nos próximos seis meses. É a primeira vez desde abril de 2017 que este componente fica acima da zona de indiferença, alcançando 101,1 pontos.

Consumo

O elemento Nível de consumo atual subiu 1,7%, tanto na variação mensal quanto na anual. A Perspectiva de consumo, principal componente da ICF, apresentou crescimento de 10,7% na comparação com janeiro, bem como aumento de 9,7% em relação a fevereiro de 2017.

Os paranaenses também estão mais propensos a comprar bens duráveis, geralmente de maior valor, tais como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis. Com 108,7 pontos, este quesito teve crescimento mensal de 7,2% e variação anual de 6,8%.

Variação por faixa de renda

As famílias com renda superior a dez salários mínimos são as mais otimistas, com alta de 9,4% na variação mensal da ICF, que passou de 104,6 pontos em janeiro para 114,5 pontos em fevereiro. Os quesitos Perspectiva de consumo e Momento para compra de bens duráveis tiveram maior influência, com acréscimo mensal de 26,6% e elevação anual de 17%.
Já nas famílias com renda até dez salários mínimos, o indicador ficou em 106,6 pontos neste mês, o que representa alta mensal de 4,6%.

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Especialista aponta quais são os comportamentos do novo consumidor

Por conta de diversos fatores, os consumidores estão mais seletivos e o comportamento muito mais do que outrora, está voltado para onde e como investir melhor o dinheiro que ganham. É claro que a crise tem um papel importante neste cenário. O mais barato deu lugar para o que, agora, é melhor para todos.

Segundo Gabriel Rossi, professor da ESPM e especialista em marketing, as marcas precisam acompanhar esta mudança no padrão do consumo. “ Não basta ser diferente, é necessário evoluir e entender que nada mais é garantido. O novo consumidor agora quer ser surpreendido e ser levado para novos territórios”, destaca.

Atualmente, as pessoas desenvolvem suas próprias características, reconstroem uma identidade. O sentido de liberdade também mudou não está mais no físico e sim na mobilidade que o bem recém adquirido proporciona. Afinal, hoje, consumir é mais ser do que ter.

Os consumidores optam por permanência tanto a respeito de temas importantes como também os triviais, pois é dessa forma que ele se sente representado. “ As pessoas mantêm expectativas por futuras utilidades que chegam como forma de criatividade, inovação, confiança e liderança”, revela Rossi.

A questão referente a classe social também é alterada e pode ser observada pelos padrões de consumo, porque é algo não mais determinado por diferença de classe, mas sim por afinidade e pessoalidades. O verdadeiro aspiracional do brasileiro é a mistura de influencias ao que se dá o nome de consumo transversal.

Antes, era comum as empresas separarem as pessoas por meio das gerações a que elas pertencem, entretanto a tecnologia e as mudanças culturais e sociais minaram esse processo.

A segmentação que se faz agora é por grupos que dividem hábitos e estilo de vida semelhantes. Isso é um fator de grande importância, especialmente para gestores e empresários, que devem notar essa macrotransição da sociedade e transformar seus negócios para trabalhar dessa maneira”, aconselha o professor de Marketing.

O setor de luxo é um ótimo exemplo da ruptura que passa o consumo contemporâneo. Diferente do passado, luxo nos dias atuais está presente na simplicidade, precisão, racionalidade e experiências autenticas. “Ter tempo, ser discreto, alimentar o intelecto e a busca pelo custo e benefício aliados ao silêncio. Ostentar começa a ser cafona. O novo luxo busca riqueza inteligente, aquela com significado. Esse consumir sai do egosistema e pensa no ecossistema”, afirma Gabriel.

Relevância significa identificar tendências e incorporá-las em estado de evolução constante, as tendências que nortearão diferentes mercados e como elas podem ser aproveitadas no contexto de qualquer negócio. “Ser relevante, definitivamente, não é questão de escolha para as marcas”, conclui o professor de marketing.

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Famílias paranaenses pretendem consumir mais em 2017

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgada regionalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), sinaliza que o paranaense está propenso a consumir mais em 2017. Em janeiro, o indicador atingiu 96,1 pontos e é o maior cartier bracelet gold
desde julho de 2015.

Com a capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de suas famílias, a pesquisa apresenta uma evolução na intenção de consumo na ordem de 5,2% no comparativo anual (janeiro de 2017 com relação a janeiro de 2016). No comparativo mensal (janeiro de 2017 com relação a dezembro de 2016), os dados registram crescimento de 1,4%. Apesar dessa recuperação, a intenção de consumo no estado ainda não conseguiu van cleef arpels jewelry replica atingir a pontuação ideal, que vai de 100 a 200 pontos.

O indicador nacional, com 76,2 pontos, segue na ordem inversa, com retração de 1,7% no comparativo anual e nenhuma variação no comparativo mensal.

Dos indicadores que compõem a ICF, a perspectiva de consumo, mesmo abaixo do ideal, aponta ascensão anual de 51,4% no Paraná. Destaque também para a situação no emprego atual e para a perspectiva profissional, com aumentos respectivos de 2,5% e 3,9% na variação mensal. Este último indicador apresenta o melhor resultado desde março de 2016.

Ainda no âmbito estadual, três indicadores apresentam retração com relação ao mês anterior. A renda atual, com – 2,1%; o acesso cartier bracelet
ao crédito, com variação de -0,1%, e a perspectiva de consumo, com baixa de -3,7%.

Histórico

O desmembramento dos itens que compõem a ICF (acesso ao crédito, perspectiva profissional, situação no emprego, perspectiva de consumo, renda atual, consumo atual e momento para compra de bens duráveis) dos meses de janeiro desde 2010 permite uma melhor compreensão do comportamento da intenção de consumo das famílias paranaenses ao longo dos últimos anos.

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Consumidor curitibano deve gastar menos com as compras de Páscoa

Receoso devido à recessão econômica, o consumidor curitibano deverá ser mais econômico com as compras para a Páscoa, de acordo com pesquisa ACP/ Datacenso, realizada entre os dias 7 e 8 de março com 200 comerciantes e 200 consumidores.

De um lado, comerciantes se preparam para uma queda nominal de 6% nas vendas com relação ao mesmo período do ano passado, percentual que sobe para 16% se considerada a inflação do período, de 10,7%. Do outro, consumidores dividem a preferência pelo tradicional formato de ovo (55%), entre opções na versão caixa de bombons (32,4%) e barras de chocolate (9,9%), alternativas ao alto preço dos ovos, que tem custo mais alto mesmo contendo a mesma gramatura das versões em chocolate simples.

O curitibano pretende presentear quatro pessoas, gastando em média R$100. Os consumidores, que em 2015 gastaram R$104, serão exigentes quanto aos preços, conforme revelou a pesquisa. Para desembolsar a quantia, farão comparação de preços pessoalmente nas lojas (55,9%), propagandas na TV (34,2%), consultando tabloides (22,5%), pela internet (17,1%) e 25,2% não pesquisarão valores. Prevenidos, a maior parte deles deve sair às compras com sete dias de antecedência (31,8%), sendo que os mais precavidos devem garantir suas opções um mês antes (7,3%), 15 dias (28,2%), três dias 21,8% e 10,9% um dia.

Para o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, “a queda já era esperada, mas a expectativa é de que a inflação se estabilize, pois contamos com isso para que haja aumento de vendas. Apesar da crise, acreditamos que os consumidores manterão a tradição presenteando seus familiares, embora optando por produtos com preços mais atrativos”.

Entre os consumidores que presentearão com chocolates no formato de ovo, 82,3% revelaram o desejo de comprar o de número 15 (de 200g a 240g), 18% o número 12 (de 135g a 150g) e 8,2% o número 20 (375g). Os sabores preferidos serão chocolate puro (86,9%), branco (27,9), recheado (19,7), amargo (14,8%), crocante (4,9%) e com amêndoas (1,6%).

De acordo com o CEO do Instituto Datacenso, Cláudio Shimoyama, o consumidor curitibano, assim como o brasileiro, está cada vez menos motivado a gastar, o que consequentemente gera maior queda de vendas em datas comemorativas.”

Com a redução do poder de compra, a forma preferida de pagamento revelada pela sondagem será cartão de crédito à vista (34%), parcelado no cartão (32%), à vista em dinheiro (12%), à vista no débito (11%) e 10% ainda estão em dúvida.

Comerciantes pessimistas

A crise econômica e a alta dos preços fizeram com que quase metade dos comerciantes ouvidos (46%) se declarasse desanimada com o movimento do comércio para a Páscoa – 36,9% disseram estar preocupados, 10,2% aguardam melhoria das vendas e apenas 6,3% revelaram entusiasmo com o movimento do período. Para tentar atenuar o problema, 60% dos proprietários de estabelecimentos comerciais revelaram que prepararão algum tipo de promoção para atrair o público.

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Crise afetou em cheio intenção de consumo dos paranaenses em 2015

A instabilidade econômica e política afetou em cheio a propensão dos paranaenses em consumir. A média anual da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços de Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços de Turismo do Paraná (Fecomércio PR), fechou 2015 em 106,25 pontos. No entanto, em 2014, essa média era de 137,07.

Nem mesmo o Natal foi capaz de animar os consumidores. A intenção de consumo das famílias ficou em 92,4 pontos em dezembro, a mais baixa em seis anos de pesquisa. Em 2014, o indicador era de 133,2 pontos, o que representa uma queda de 30% em doze meses.

Emprego

A situação no emprego atual foi definida como mais segura para 35,6% das famílias no mês de dezembro. No mesmo período de 2014, esse percentual abrangia 50,5% dos entrevistados. Com relação à perspectiva profissional, 38,7% esperam uma melhora, seja uma promoção ou aumento salarial nos próximos seis meses. No mesmo mês do ano anterior esse índice era 45,1%. Os que se declararam menos seguros com relação ao emprego somam 18,4%. Em 2014, a insegurança no trabalho era relatada por apenas 10,8%.

Situação de Renda

Apesar de tudo, a situação da renda foi considerada melhor por 64,6% dos consumidores em comparação ao mesmo período de 2014. Para as famílias com renda de até dez salários mínimos, o percentual foi 64,1%. Nas classes de maior renda, 67,3% disseram que a situação financeira era mais favorável. Por outro lado, 13,4% afirmaram que os rendimentos pioraram, mas em dezembro de 2014 essa opinião era partilhada por apenas 6% dos paranaenses.

Acesso a crédito

Em dezembro, o acesso ao crédito estava mais restrito na opinião dos consumidores. Apenas 29,9% das famílias afirmaram que estava mais fácil conseguir um financiamento ou empréstimo, bem diferente do mesmo período do ano anterior, quando esse percentual era de 58,1%.

Consumo atual

A maioria das famílias, 60,6%, disse estar comprando menos, enquanto outros 19,9% estariam comprando mais e 19,4% não mudaram seus padrões de consumo. Porém, em dezembro de 2014 os que estavam consumindo mais representavam 43,8% da população.

Momento para Consumo de Bens duráveis

Para 56,6% das famílias este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, televisores e som. No entanto, em dezembro do ano anterior, esse percentual era de 71,3%.

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