Dia das Mães pode ter queda de 5% nas vendas em Curitiba

A segunda maior data do ano para os comerciantes não deve reanimar o pessimismo dos lojistas, que já têm enfrentado queda nas vendas, reflexo da situação econômica ruim. Em Curitiba, de acordo com a pesquisa Associação Comercial do Paraná/Datacenso, realizada entre os dias 27 a 29 de abril, os lojistas calculam vender 5% menos que no Dia das Mães de 2014, sendo este o primeiro desempenho negativo nessa data nos últimos cinco anos. Em 2014 houve crescimento de 2% em relação a 2013.

O valor despendido no presente também deve cair. Consumidores devem gastar apenas R$ 136,00, com a queda de 20% ante os R$ 168,00 gastos no ano passado. A previsão negativa foi a resposta de 46% dos 200 comerciantes ouvidos, cuja maior parte (74%) são gerentes/supervisores de pequenas empresas (até nove empregados), ou seja, 65% da amostra. Para 33% dos comerciantes, as vendas se equipararão ao mesmo período do ano passado e apenas 21% estão otimistas quanto ao incremento nas vendas.

De acordo com os comerciantes, a previsão negativa se deve principalmente à crise econômica no país, o aumento no preço dos produtos e a percepção do consumidor que o faz gastar menos.

Presentes – Apesar do desembolso de uma quantia menor tudo leva a crer que nenhuma mãe ficará sem um agrado. Entre os 200 consumidores consultados, os presentes mais indicados na intenção de compra são roupas (35%), perfumes (25%), calçados (7%), bolsas/acessórios (6%), chocolates/flores (6%), móveis/eletros (6%), livros (5%), dinheiro (4%), cartão-presente (2%) e outros (4%).

Para levar as sacolas para casa, a principal forma de pagamento que o consumidor deve utilizar será à vista (73%) crédito (36%), débito (20%) e dinheiro (17%). Embora parte dos consumidores ouvidos planeje pagar de forma parcelada (19%), a intenção de pagar no ato da compra está na contramão da prática observada anteriormente, porque “o consumidor está mais endividado, com menor poder aquisitivo e inseguro com o desempenho atual economia”, explicou o coordenador da pesquisa, Cláudio Shimoyama.

O perfil do consumidor curitibano entrevistado está equilibrado quanto ao gênero, com faixa etária entre 18 a 35 anos e renda média familiar mensal entre R$ 1.867,00 a R$ 3110,00.

Estratégia de vendas – De acordo com o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, no momento vivido pela economia brasileira, os empresários devem colocar em prática sua criatividade para tentar manter o faturamento e continuar a atrair clientes, sem deixar de manter os antigos. Segundo dados da pesquisa, a maior parte deles (67%) buscará inovar para se destacar em meio aos concorrentes mediante promoções especiais com descontos para pagamento à vista (58%), distribuição de prêmios (28%) e promoção de produtos (9%).

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Intenção de consumo é a mais baixa dos últimos cinco anos no Paraná

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), foi a menor dos últimos cinco anos no Paraná. Em abril, o indicador teve a quinta queda consecutiva, e ficou em 109,7 pontos. A retração no consumo dos paranaenses iniciou em dezembro de 2014, mas só chegou a patamar tão baixo nos meses de julho e agosto de 2010, primeiro ano da pesquisa.

A queda mais acentuada ocorreu entre as famílias com renda mensal até dez salários mínimos, entre as quais o indicador ficou em 108,4 pontos neste mês. Em abril de 2014, o indicador era de 139,9 pontos, o que representa um recuo de 22,3% em um ano. Já entre as famílias com rendimento superior, que vinham colocando o pé no freio desde julho do ano passado, a ICF marcou 115,9 pontos em abril, uma redução de 19,4% ao longo de 12 meses.

Dos sete quesitos pesquisados, três estão na zona negativa, abaixo dos 100 pontos: Perspectiva profissional (96,6 pontos), Nível de consumo atual (87,2) e Perspectiva de consumo para os próximos meses (59,3). Este último foi o que apresentou as maiores quedas, tanto no comparativo mensal, de 21,2%, quanto no anual, de 56,2%.

Emprego

O nível de segurança no emprego também caiu na comparação com o mês anterior, passando de 47,1% dos entrevistados em março para 43,3% em abril. Em abril de 2014 esse índice era de 56%.

Situação de Renda

A situação da renda é considerada melhor em relação ao mesmo período do ano passado para 74,3% dos consumidores. Para as famílias com rendimentos mensais de até dez salários mínimos o percentual é de 73,8% e, nas classes mais altas, de 76,5%.

Acesso a crédito

As restrições ao crédito já são percebidas pelas famílias. Para 30,9% dos paranaenses está mais difícil conseguir um empréstimo, percepção parecida com março (30,7%). Há um ano essa limitação era sentida por 19% dos consumidores.

Momento para consumo de bens duráveis

Para 53,2% das famílias, este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, TV, som, etc. Em março esse percentual era 62,4% e em abril do ano passado era 76,3%.

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Vendas de fevereiro caem 5% em relação a janeiro em Curitiba

A movimentação de vendas do comércio curitibano durante o mês de fevereiro acusou a queda de 5% em comparação com janeiro, prosseguindo o ritmo de desempenhos sofríveis nos últimos meses. Exatamente a metade dos comerciantes ouvidos pela pesquisa ACP/Datacenso entre os dias 4 a 6 de março contabilizou resultado inferior ao apurado em janeiro, e as razões apresentadas para a queda foram o feriadão de Carnaval, o crescimento da inflação, a falta de dinheiro no bolso do consumidor e o agravamento da crise financeira.

Segundo a pesquisa ACP/Datacenso os segmentos que tiveram em fevereiro quedas acima da média foram os de móveis e eletros, materiais de construção, celular/smartphones, artigos esportivos, vestuário, cosméticos e perfumaria, que no conjunto sofreram 7% de queda nas vendas.

A série histórica do Instituto Datacenso mostra que fevereiro sempre foi deficitário em relação a janeiro, com índices negativos de 1% a 5% nos últimos quatro anos, ou seja, de 2012 a 2015.

Em fevereiro o volume de vendas a prazo foi de 55%, suplantando os 29% de vendas à vista. A principal forma de pagamento das vendas a prazo continuou sendo o cartão de crédito (86%), com um crescimento significativo de 70% em relação ao mês anterior.

A pesquisa ACP/Datacenso, coordenada pelo economista Cláudio Shimoyama, ouviu 200 comerciantes distribuídos entre gerentes/supervisores (82%) e/ou proprietários/sócios (18%), representando os setores de micro (78%), pequena (19%), média (2%) e grande (2%) empresas.

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Comerciante curitibano está pessimista com relação a 2015

Os empresários do comércio curitibano vislumbram um 2015 difícil para o setor. De acordo com dados apurados pela pesquisa ACP/ Datacenso, a expectativa das vendas para o primeiro mês do ano, negativa em 10% com relação a dezembro de 2014 para 71% dos entrevistados, é um exemplo preocupante do que poderá se repetir até a próxima virada do ano.

Do total de empresários ouvidos, 47% estão preocupados com seus negócios em 2015. A realidade é totalmente inversa à apresentada em 2014, quando quase metade dos comerciantes estava entusiasmada para este ano (49%). A inquietação tem motivo: para 58% ela é motivada pela crise econômica, para 17% é proveniente do receio gerado pelo baixo desempenho das vendas em 2014, 15% pela preocupação com aumento de impostos, 3% porque o consumidor está gastando menos e 2% pelo aumento da inflação.

Segundo o diretor do Instituto Datacenso, Cláudio Shimoyama, “esta preocupação é reflexo do momento econômico, com o baixo volume de vendas e constante aumento dos preços, principalmente dos serviços que têm os preços controlados pelo governo”.

Para os 200 lojistas ouvidos entre os dias 12 e 14 de janeiro, a previsão negativa é explicada porque, principalmente, os consumidores estão pagando dívidas e evitando gastos. Outro fator importante: o período de férias, com muitos consumidores viajando, sendo também época de pagamento de impostos.
Apesar de o Natal passado ter sido o pior dos últimos quatro anos em relação ao faturamento, o mês de dezembro registrou alta de 8% comparado ao mês anterior, conforme afirmaram 64% dos comerciantes ouvidos, e queda de 3% com relação a dezembro de 2014. Já no acumulado do ano de 2015, as vendas foram negativas em 1%

Apenas um setor está otimista com relação a janeiro: o de materiais de construção, que espera incremento de 4% nas vendas. O segmento de cosméticos e perfumaria é o que calcula os piores resultados, 28% de queda. Também prevêem queda no faturamento as áreas de informática e eletrônicos (1%), brinquedos (2%), móveis e eletros (6%) e calçados (16%).

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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29% dos lojistas do Paraná pretendem contratar temporários no fim do ano

Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que 29% das empresas do varejo do Paraná pretendem contratar funcionários temporários para o Natal, a melhor época para o comércio. Entre os entrevistados, 11% ainda não sabem se vão ampliar o quadro funcional temporariamente e 60% não intencionam contratar mão de obra adicional no fim do ano. Dentre os que irão contratar, 26% demonstram interesse em efetivar o colaborador temporário.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a sondagem revelou uma expectativa otimista dos empresários em relação ao fim do ano, apesar de todas as dificuldades da atual conjuntura econômica do país. “No Paraná, a expectativa é que, para o Natal, haja expansão na oferta de postos de trabalho no comércio, porém, em menor nível do que nos últimos três anos”, avalia.

Outro ponto positivo sinalizado na pesquisa é a extensão da contratação para os meses subsequentes. “Muitas empresas utilizam os temporários também no mês de janeiro e fevereiro, período em que ocorrem não só as trocas ou substituições de produtos, mas também as liquidações de início de ano para liberar os estoques ou produtos não vendidos no Natal”, explica Piana. Segundo o dirigente, o comércio de rua tem realizado as liquidações preferencialmente em janeiro, enquanto os shoppings têm optado por um calendário diferente de promoções.

As vagas temporárias também podem representar uma opção de trabalho para idosos e aposentados e são uma oportunidade para pessoas que desejam ingressar na área do comércio. No entanto, Piana chama atenção para a necessidade de qualificação. “O treinamento é ofertado por muitas empresas, que procuram repassar ao colaborador temporário diversos aspectos da cultura da empresa ou valores importantes a serem praticados quando em atividade. Mas os conhecimentos técnicos ou experiência anterior são exigidos, muitas vezes, durante a seleção dos candidatos. Muitas empresas podem dar preferência aos trabalhadores que possuem curso de capacitação em vendas, gestão de estoques, atendimento e caixa”, reitera Piana.
Além da demanda por profissionais no comércio varejista, supermercados, shoppings e redes comerciais, nesta época do ano também aumentam as contratações em serviços de alimentação, hotéis, e atividades típicas de verão, como em academias de ginástica, empresas de turismo, escolas de natação e em colônias de férias.

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Sondagem da Fecomércio PR aponta que 82% dos consumidores paranaenses vão presentear no Dia das Crianças

Pesquisa de intenção de compras no Paraná, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que 82% dos paranaenses vão presentear no Dia das Crianças. O restante, 18%, por falta de dinheiro ou de crianças próximas, optaram por não comprar presentes no dia 12 de outubro. No ano passado, a intenção de comprar presentes nessa mesma data era de 65%.

A intenção de presentear no Dia das Crianças é maior nas regiões Oeste e Sudoeste, com 85%. Em Curitiba, Ponta Grossa e litoral 82% dos entrevistados afirmaram que vão comprar presentes para crianças, enquanto na região Norte, que abrange as cidades de Londrina e Maringá, 64% vão comemorar a data com uma lembrança.

A sondagem aponta que 47% dos entrevistados estão dispostos a gastar entre R$51 a R$150 no presente. Já 31% pretendem gastar R$50 reais ou menos, 12% vão desembolsar entre R$151 e R$200 e 10% relataram que o presente poderá custar mais de R$200.

Os brinquedos são a preferência para 57% dos paranaenses. Na sequência estão sapatos e roupas (21%) e eletrônicos como tablets, celulares e videogames (12%). Há também quem dará o valor do presente em dinheiro (6%), para que a criança possa comprar o que preferir. Os indecisos ou que não optaram por outras alternativas correspondem a 4%.

Em comparação à sondagem realizada no ano passado, verifica-se uma possível redução na compra de brinquedos, que eram a opção de 75% dos entrevistados em 2013. No entanto, os itens de vestuário tiveram aumento, passando de 11% em 2013 para 21%, enquanto os eletrônicos tiveram pouca variação, sendo citados por 10% dos paranaenses em 2013.

Um dos itens da pesquisa realizada pela Fecomércio PR foi sobre a forma de pagamento. O pagamento à vista é a opção da maioria dos consumidores (40%), que aparentemente não quer se endividar. Outros 26% intencionam pagar as compras no cartão de crédito parcelado, 14% disseram que utilizarão o cartão de crédito para o vencimento e apenas 1% vai utilizar o carnê.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, o Dia das Crianças é a quarta data mais importante do calendário do varejo. “Além dos pais, é comum que avós, tios e padrinhos também presentearem a criança, o que justifica o alto índice de consumidores que intencionam presentear neste dia”, avalia.

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