2016 começa fraco para o comércio do Paraná

O ano começou desanimado para o varejo paranaense. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra redução de 16,27% nas vendas em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Os únicos setores que tiveram alta no faturamento foram o de vestuário e tecidos (3,24%) e materiais de construção (1,76%). As quedas mais expressivas ocorreram no ramo de móveis, decorações e utilidades domésticas (-30,81%), concessionárias de veículos (-29,92%), lojas de departamentos (-28,64%), autopeças (-26,98%) e combustíveis (-20,58%).

Após um 2015 pouco favorável, com baixa acumulada de 8,79%, e o Natal mais fraco dos últimos sete anos, com vendas 12,58% inferiores, os empresários do comércio continuam sentindo os efeitos da queda na intenção de compra dos consumidores, da inflação e da elevação dos juros, que parecem ser os únicos a aumentar, juntamente com os tributos governamentais.

De acordo com a Fecomércio PR, normalmente o mês de janeiro é pouco movimentado para o varejo, tanto que na comparação com dezembro o decréscimo foi de 19,21%, voltando ao nível de vendas verificado em novembro.

A principal questão está na redução de 16,27% frente a janeiro de 2015, o que indica que o comércio começou o ano com o pé esquerdo e não há qualquer indício de que a situação possa melhorar, especialmente diante do agravamento da crise política e econômica nacional.

O reflexo dessa estagnação do varejo será sentido também pela indústria, considerando que as compras para formação de estoques dos lojistas caíram 30,46% em janeiro. As lojas de calçados (-50,59%), postos de combustíveis (-46,02%), lojas de departamentos (-42,46%) e as de móveis, decorações e utilidades domésticas (-42,09%) foram as que mais reduziram a aquisição de produtos para a comercialização, o que demonstra a baixa perspectiva destes segmentos para o semestre.

O número de funcionários do varejo caiu 6,75% em janeiro ante o mesmo de 2015. Além das demissões, a folha de pagamento encurtou 7,66%.

Análise regional

A safra de soja e milho alavancou o comércio na região Oeste, que foi a única a apresentar faturamento positivo em janeiro, com elevação de 1,26% na comparação com o mesmo mês de 2015. Além da agricultura, as promoções elevaram a receita do comércio de roupas e tecidos (29,89%), materiais de construção (27,22%), óticas, cine-foto-som (16,83%) e calçados (14,16%).

As demais regiões tiveram queda nas vendas: Londrina (-20,32%), Curitiba e Região Metropolitana (-20,23%), Litoral (-16,75%), Sudoeste (-10,48%), Maringá (-9,79%) e Ponta Grossa (-7,78%).

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Intenção de Consumo do paranaense mantem-se negativa, mas acima da média nacional

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou mais uma queda no Paraná, ao passar de 91,1 pontos em janeiro para 90,6 pontos em fevereiro. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Na comparação com fevereiro de 2015, quando era de 127,6 pontos, a redução chega a 29%. Os quesitos acesso ao crédito, nível de consumo atual e perspectiva de consumo são os fatores mais críticos e têm puxado o indicador para baixo.

Mesmo assim, a ICF paranaense está acima da média nacional, que marca 78,7 pontos em fevereiro. Ambos os indicadores permanecem em um nível abaixo de 100 pontos, ou seja, abaixo da zona de indiferença, o que representa uma percepção de insegurança e insatisfação com a situação econômica atual, extremamente desmotivadora para o consumo.

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Emprego

Para boa parte dos participantes (47,1%), a situação atual no emprego está semelhante ao ano passado, enquanto 33,5% estão mais seguros sobre o trabalho e 16,9% sentem-se menos seguros. De acordo a pesquisa, a insegurança é mais acentuada entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, em que 32,4% acreditam estar mais seguras em relação ao emprego, ante 38,5% nas classes A e B.

Quanto à perspectiva profissional, 46,3% dos entrevistados possuem percepção negativa, enquanto 40% esperam uma promoção ou aumento salarial nos próximos seis meses. Novamente, as famílias com renda até dez salários mínimos estão menos otimistas sobre algum tipo de melhora no emprego, com 39,3%, opinião compartilhada por 43,2% das famílias com renda acima de dez salários.

Situação da renda e acesso ao crédito

Apesar de tudo, a situação da renda atual é considerada melhor para 66,5% dos consumidores em comparação ao mesmo período de 2015.

Porém, o acesso ao crédito está mais difícil para 50,5% dos paranaenses. Somente para 23,5% ficou mais fácil conseguir um empréstimo, o que representa redução de 8,28% na variação mensal e de 42,7% na variação anual.

Consumo

A maioria das famílias (57,1%) estão comprando menos do que no mesmo período do ano passado. O percentual daqueles que está comprando mais representa 18,8% e os que continuam gastando da mesma forma correspondem a 24,1%. Houve melhora de 8,65% neste quesito ante janeiro, mas na comparação com fevereiro de 2015, a redução chega a 42,5%.

Diante do cenário econômico e político brasileiro, 82% dos paranaenses planejam gastar menos; apenas 10,4% devem consumir mais e 7,4% têm perspectiva de manter o mesmo nível de consumo. Este quesito teve uma das reduções mais expressivas, com baixa de 70,1% nos últimos 12 meses. A perspectiva de consumo é menor entre as classes C, D e E, com 82,7% planejando conter os gastos. Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, 78,7% pretendem consumir menos do que no ano passado.

Para 50,7% das famílias, este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis. Em fevereiro do ano passado esse percentual era de 69,1%. Essa situação representa a falta de capacidade ou coragem do consumidor para se endividar, visto que os bens duráveis são produtos de valores mais expressivos e em geral necessitam de crédito para facilitar sua aquisição.

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10 Tendências para o Varejo em 2016

As perspectivas para 2016 não são das melhores em quase todos os setores da economia. Inflação e taxa de desemprego em alta afetam diretamente o setor varejista. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes, o setor precisa pensar em novas estratégias para poder atrair e engajar o público. “O principal efeito da crise é no comportamento do consumidor, que fica mais seletivo. Por isso, é preciso minimizar os efeitos da crise econômica e ajudar o cliente a comprar o melhor e da melhor forma”, explica.

As principais tendências para o varejo em 2016 foram apresentadas na Pós NRF, evento promovido pela Posigraf, na última semana, em Curitiba (PR). O encontro trouxe um resumo do que foi exposto na última NRF Retail’s Big Show 2016, maior evento mundial do varejo, realizado em Nova Iorque. Confira as principais tendências para este ano:

1. Globalização

Cada vez mais o varejo é internacional. Em 2013, 15 das 250 maiores varejistas do mundo estavam presentes no Brasil. Já em 2016, o número deve subir para 33. Ou seja, em dois anos, a presença de marcas internacionais no território nacional subiu – e esse é o maior sinal da globalização. Mesmo que o mercado de um país para outro seja diferente, as marcas precisam se adaptar à cultura local para aumentar a presença global.

2. Experiência

A geração Y, também conhecida como millennials, é a geração da experiência. Os jovens nascidos na década de 80 valorizam mais a experiência e felicidade do que a posse de “coisas”. Uma pesquisa da JC Penney mostra que 100% deles usam a internet para buscar informações antes da compra, mas que 75% consideram a loja física a principal experiência com a marca. Por isso, é necessário que o posicionamento esteja focado no estilo de vida e não mais nas categorias tradicionais.

3. Eficiência e Produtividade

A produtividade do brasileiro está bem abaixo da média mundial. Para se ter uma ideia, são necessários quatro trabalhadores para conseguir a mesma produtividade de um norte-americano. Os processos e estratégias do varejo não são das mais eficazes. “O que não se mede, não se gerencia” – a famosa frase de William Edwards Deming define bem o que é necessário fazer: planejar e medir a eficiência do quadro de trabalho no Brasil.

4. Internet das Coisas

Relógios, geladeiras, carros e óculos inteligentes. Acessórios até então simples, mas com o objetivo de se conectar a internet. A “Internet das Coisas” está cada vez mais presente no dia a dia e surge para complementar o mundo físico e integrar com o digital. Entretanto, para muitos casos, ainda é preciso inovar, para tornar o produto mais “usável”.

5. Zero Atrito

Cada vez mais simplificar o relacionamento e zerar o atrito existente entre marca e cliente é necessário para que o consumidor tenha a melhor experiência com a marca. Hoje em dia, a internet é a maior aliada pois, por meio do digital, é possível dar informações em tempo real para o público. Muitas vezes, o cliente espera o vendedor voltar com uma informação ou produto – e é justamente durante esse pequeno período em que ele analisa se a compra é realmente necessária. Esse é um dos maiores atritos, por isso, é preciso pensar em estratégias e até mesmo no uso da tecnologia para diminuir esse impacto.

6. Colaboração

Em um ano desafiador para todos os setores da economia brasileira, o varejo precisa do engajamento dos colaboradores e de todos os envolvidos no processo para somar forças e se manter forte.

7. Omnichannel

O mundo digital está cada vez mais presente no dia a dia, transformando e impactando a forma de se relacionar. Segundo pesquisa feita pelo Google, no Brasil, 86% das pessoas fazem pesquisas de compras pelo smartphone. Ou seja, o digital cria oportunidades, mas também traz grandes desafios para o varejo. O novo conceito omnichannel, advindo do multicanal, provoca o setor a pensar estratégias para gerar vantagem competitiva, alta performance e inovação nos negócios.

8. Repensar Loja Física

As lojas precisam se reinventar para se adaptar ao estilo de vida, principalmente dos millennials, que buscam experiências de compras – e não apenas um produto. É preciso alinhar o mundo físico com o digital para estimular o desejo do consumidor.

9. Big Data

Com tantas mudanças, é preciso, mais do que nunca, obter dados para gerar informação relevante para a empresa. Além disso, é essencial saber o propósito, para ser efetivo nas ações.

10. Propósito e Cultura

Para sobreviver, a empresa precisa ter uma razão de existir, para motivar e engajar o público, que está cada vez mais preocupado com alguma “causa”. É preciso pensar fora da caixa, mas com a cabeça do cliente.

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Varejo do Paraná fecha 2015 com queda de 8,79%

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O varejo paranaense fechou com queda de 8,79% em 2015. Nem mesmo a alta de 19,36% nas vendas de dezembro na comparação com novembro conseguiu alavancar o desempenho do comércio. Isso porque esse foi o pior Natal dos últimos sete anos, com faturamento 12,58% menor do que em dezembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Conjuntural elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR).

Os únicos setores que obtiveram resultado positivo no ano passado foram os supermercados e as livrarias e papelarias, com aumento de 6,82% e 4,86%, respectivamente. Os demais ramos amargaram perdas. As quedas mais expressivas foram registradas pelas concessionárias de veículos (-26,58%), autopeças (-17,31%) e lojas de departamentos (-13,38%).

O quadro funcional sofreu redução em 2015, felizmente não na mesma proporção da queda no faturamento, e foi 2,54% menor do que em 2014. Os dados relativos à folha de pagamento mostram que praticamente não houve alteração nos salários dos trabalhadores do comércio, que tiveram leve baixa de 0,37% no acumulado do ano. Como reflexo, os lojistas contiveram as compras para formação de estoques em 11,32%.

Natal

Tradicionalmente, as vendas de dezembro são superiores às de novembro, o que ocorreu mesmo com a crise, gerando alta de 19,55%. Os setores que mais se beneficiaram com esta época do ano foram o de calçados (108,71%), vestuário e tecidos (72,02%), lojas de departamentos (49,47%) e as livrarias e papelarias (45,47%). Os bons resultados ocorreram porque além das vendas de Natal, muitos lojistas aproveitaram para fazer promoções, que alavancaram ainda mais as vendas. Para dar conta do movimento extra, as empresas optaram

por estimular e aproveitar ao máximo seu próprio quadro funcional, o que resultou em contenção de 8,12% na contratação de temporários na comparação com dezembro de 2014.

Análise regional

O desempenho do comércio no acumulado do ano foi negativo em todas as regiões pesquisadas pela Fecomércio PR. Maringá teve a menor queda, com -1,02%. Na sequência ficou Ponta Grossa (-5,4%), região Oeste (-6,5%), Sudoeste (-9,07%), Londrina (-10,06%), Curitiba e Região Metropolitana (-10,45).

A região Oeste teve um Natal com baixa de 4,19% em comparação com dezembro de 2014. Nas demais regiões, as vendas de dezembro foram de -17% em Londrina; -14,59% em Curitiba e Região Metropolitana; -12,52% no Sudoeste; -8,4% em Ponta Grossa e -3,81% em Maringá.

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Vendas do varejo caem em todas as regiões do Paraná

As vendas do varejo apresentaram queda de -17,78% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2014 segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR). Essa baixa fez os empresários reduzirem as compras de estoques em -21,35% e tivessem que readequar o quadro funcional, que teve queda de -6,72%.
Na comparação com outubro houve diminuição de -2,27% nas vendas do comércio. E no acumulado de janeiro a novembro a retração chegou a -8,23%.

Apesar do cenário de queda generalizada no faturamento em todas as regiões do Estado, Maringá apresentou o resultado menos desfavorável em novembro, com redução de -3,5% ante o mesmo mês de 2014. O mercado imobiliário da região puxou as vendas dos setores de materiais de construção, que teve alta de 18,95%, e de móveis, decorações e utilidades domésticas, com elevação de 13,33% no movimento. Em Maringá, também tiveram bom resultado os ramos de vestuário e tecidos (13,79%) e autopeças (5,75%).
As demais regiões registraram baixas superiores a dois dígitos na maioria dos setores: Londrina (-23,86%), Sudoeste (-20,64%), Curitiba e Região Metropolitana (-18,63%), Ponta Grossa (-10,82%) e região Oeste (-14,3%).

Na análise setorial, poucos setores tiveram aumento das vendas. Na soma estadual, apenas os supermercados ficaram no positivo, com alta de 1,6%. Vestuário e tecidos também manteve alta em algumas regiões como Oeste, Maringá, Ponta Grossa e Sudoeste.

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Veja o desempenho das vendas por setor em http://www.fecomerciopr.com.br/sala-de-imprensa/noticia/vendas-do-varejo-caem-em-todas-as-regioes-do-parana/

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Consumidor não sabe o que esperar da economia em 2016

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Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, (Fecomércio PR) mostra que 32% dos consumidores não sabem o que esperar da economia nacional em 2016. Os que já possuem opinião formada estão divididos: 25% acreditam que a situação econômica para o próximo ano será pior, enquanto 24% esperam que será melhor do que em 2015. Os que acham que ficará tudo na mesma somam 19%.

O receio dos consumidores quanto ao cenário político e econômico do país e do Estado é um dos motivos para a queda na intenção de consumo das famílias. O indicador, aferido mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Fecomércio PR, ficou em 94,5 pontos em novembro. Tal referência de consumo está abaixo do ideal, que são 100 pontos, e por isso deve ser interpretada como negativa.

O indicador já vinha apresentando pouca reação desde novembro de 2014, quando a pontuação da intenção de consumo era de 135,3 e, desde então, o índice veio apresentando baixas consecutivas. Em doze meses, a redução na intenção de consumo das famílias paranaenses foi de 30,15%.

Emprego

A segurança no emprego e as perspectivas profissionais estão menos favoráveis. A situação atual no emprego é definida como mais segura para 34,3% das famílias entrevistadas e 38,4% esperam uma melhora profissional nos próximos seis meses. No entanto, no mesmo período de 2014, os que se sentiam seguros quanto ao emprego eram 52,6%.

Situação de Renda

A situação da renda é considerada melhor para 67% dos consumidores em comparação ao mesmo período de 2014, enquanto 13% disseram que a situação financeira está pior. Em novembro do ano passado, apenas 5,7% relatavam piora na renda.

Acesso a crédito

A percepção de acesso ao crédito caiu pela metade. Apenas 30% das famílias consideram que está mais fácil conseguir crédito ou empréstimo ante 62,1% em novembro do ano passado.

Consumo atual

O percentual das famílias que declara estar comprando menos do que no ano passado é de 57,4%, enquanto 21,1% afirma estar gastando mais. Os que não mudaram seu padrão de consumo são 21,5% e 0,1% não souberam responder. Em 2014 os que estavam consumindo mais eram 40,8%.

Momento para de consumo de bens duráveis

Para 60,9% das famílias este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, aparelhos de televisão e som. Em novembro do ano passado esse percentual era de 72%.

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72,7% dos lojistas paranaenses não pretendem contratar temporários neste Natal

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Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) revela que 72,7% dos comerciantes paranaenses não pretendem contratar temporários neste Natal. Em 2014, a parcela de empresas que não faria contratações extras era de 60%.

Apenas 14,5% dos entrevistados pretendem ampliar o quadro funcional e 12,8% ainda não sabem. Esse quadro pouco favorável nas contratações temporárias é reflexo da perspectiva de queda nas vendas do varejo. No cenário nacional, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta uma redução de 4,1% no movimento do comércio na comparação com o ano passado, o que provocará, pela primeira vez desde 2009, uma retração no número de vagas temporárias.

O ponto positivo é que entre as empresas que planejam contratar, há 74% de chances de efetivação. Entre as possíveis vagas, 46% devem ser para a função de vendedor, 14% para caixas, 6% para o cargo de gerente e 34% para demais atribuições.

A sondagem da Fecomércio entrevistou 250 empresários do varejo da cidade de Curitiba entre os dias 21 a 29 de setembro. Entre os entrevistados, 63% são gerentes de Recursos Humanos, 31% são os proprietários e 6% de diretores.

Feira de Empregabilidade para o Natal

Para estimular o comércio diante desse cenário pouco animador, o Senac vai promover, no dia 21 de outubro, a Feira de Empregabilidade para o Natal, nas unidades de Curitiba, Cascavel, Colombo, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu.
A feira será uma oportunidade para a qualificação, tanto dos profissionais do comércio já empregados, quanto para as pessoas que desejam conquistar em emprego neste fim do ano. A instituição também apresentará seu portfólio de cursos nas áreas de Gestão, Comércio, Design e Gastronomia, que além de abrirem as portas para as restritas vagas temporárias, são opções para aqueles que pretendem empreender. Um bom exemplo é o curso rápido de “Panetones, Bolos e Roscas Natalinas”, com apenas uma semana de duração, que ensina receitas típicas de produtos muito procurados nessa época do ano.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, para quem investe em preparo, a crise pode se tornar uma oportunidade. “A qualificação profissional fará a diferença neste fim de ano atípico. O perfil dos trabalhadores temporários também sofrerá alterações, pois a preferência será por profissionais com alguma experiência ou qualificação”, analisa o dirigente.
Outra tendência, segundo o dirigente, é que as empresas devem aproveitar ao máximo o potencial de suas atuais equipes, estimulando-os com cursos e palestras sobre bom atendimento ao cliente. “Com consumidores menos propensos a gastar, os comerciantes precisam valorizar cada venda e a qualidade no atendimento será o diferencial”, completa Piana.

Programação

Aqueles que visitarem as unidades participantes poderão acompanhar palestras, participar de palestras e workshops sobre qualidade no atendimento ao cliente, dicas de empregabilidade, como superar a crise e elevar as vendas, decoração de vitrines, preparo de doces natalinos, artesanato, maquiagem, penteados e tranças para festas, e muito mais.
A participação é gratuita e aberta ao público. Para conferir a programação completa da feira basta acessar o site www.pr.senac.br ou ligar no 0800-6436346.

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Primeiro semestre de quedas no varejo paranaense

O varejo do Paraná fechou o primeiro semestre com queda de -3,56% em relação ao mesmo período do ano passado de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR). A baixa nas vendas fez com os empresários reduzissem os estoques em -4,28%. O nível de emprego também caiu -2,23% no semestre. O único indicador positivo diz respeito à folha de pagamento, que mostrou aumento de 2,2% nos salários pagos aos trabalhadores do comércio. A pesquisa também registrou redução de -5,18% nas vendas na comparação com maio e de -3,76% ante junho de 2014.

Os melhores desempenhos no acumulado do ano foram apresentados pelos setores de livrarias e papelarias (13,35%), supermercados (6,38%), farmácias (4,64%), combustíveis (4,41%) e pelas lojas de departamentos (2,2%). Já os ramos que tiveram as maiores baixas no faturamento foram as concessionárias de veículos (-23,87%), autopeças (-13,82%), calçados (-9,13%) e vestuário e tecidos (-4,67%).

Conforme analisa o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a repercussão sobre as vendas relativas ao Dia dos Namorados é menor do que em outras datas comemorativas e se mostrou ainda mais fraca este ano. “A conjuntura econômica atual do país tem trazido restrições nas vendas do comércio nessas datas. Verifica-se até o momento no corrente ano, a ausência de fatores de aquecimento, o que impede uma melhora na economia”, avalia. Segundo o dirigente, instaurou-se no país uma combinação de variáveis macroeconômicas que repercutem, direta ou indiretamente, de forma a restringir o varejo, tais como: inflação maior que a do mesmo período de 2014, juros crescentes do Banco Central e do sistema financeiro, queda no desempenho da indústria, balança comercial do país negativa, desemprego crescente, redução na criação de novas oportunidades de trabalho, queda da massa de salários na economia e as restrições do poder de compra do consumidor.

Dados regionais

A análise regional mostra queda no varejo em todas as regiões pesquisadas durante os primeiros seis meses do ano. O pior índice foi observado na região de Ponta Grossa, que teve redução de -9,77%. Na sequência ficaram o Sudoeste (-5,05%), Londrina (-4,08%), região Oeste (-3,39%), Curitiba e Região Metropolitana (-3,37%) e Maringá (-1,81%).

Na variação mensal, a região Sudoeste foi a única a apresentar alta nas vendas de 2,3% em relação ao maio. Na comparação com junho de 2014, ainda que timidamente, Maringá mostrou elevação de 0,62% no faturamento do varejo, enquanto as demais regiões ficaram no negativo.

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Confira os dados completos da pesquisa e o resultado de cada região:

PARANÁ

CURITIBA E RM

LONDRINA

MARINGÁ

OESTE

PONTA GROSSA

SUDOESTE

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Fecomércio PR divulga intenção de compras para o Dia dos Pais

Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que 61% dos paranaenses pretendem presentear no Dia dos Pais, enquanto 39% devem deixar a data passar em branco. A intenção de compra nesta data caiu 11 pontos em relação ao ano passado, o que corresponde a uma queda de 15,27%. Em 2014, 72% dos entrevistados pretendiam comprar um presente para os pais e em 2013 esse percentual era de 71%.

Entre os entrevistados, 60% devem investir entre R$50,00 e R$100,00, enquanto 27% pretendem comprar presentes na faixa de R$101,00 a R$150,00. Os que intencionam desembolsar entre R$151,00 e R$200,00 somam 9% e 4% devem gastar acima de R$200,00. O ticket médio para o Dia dos Pais no Paraná será de R$104,50.

A crise econômica não afetará o valor do presente para 36% dos entrevistados. Porém, 27% planejam gastar menos do que no ano passado, 23% ainda não sabem e 14% querem presentear o pai com algo mais caro.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, as datas comemorativas são uma oportunidade para fomentar o comércio, ainda que em menor proporção do que em anos anteriores. “No atual cenário brasileiro, com juros em alta constante, inflação e desemprego em ascensão, associado à desconfiança política, o consumidor está contendo cada vez mais o consumo. Verificamos redução na intenção de compras ou no valor do ticket médio nas demais datas comemorativas que já passaram, como o Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Namorados. O Dia dos Pais segue a tendência de redução dos gastos e por isso os empresários precisarão ser mais criativos na hora de vender e oferecer boas promoções aos clientes”, avalia.

Sapatos e roupas são a preferência dos filhos, com 68% das respostas. Também foram citados livros e outros materiais de livrarias (11%), aparelhos eletrônicos, como tablets e celulares (7%), dinheiro para que o presenteado escolha algo de sua preferência (7%), artigos de pesca (4%), além de viagens e cestas matinais (2%).

Quanto à forma de pagamento, 48% dos paranaenses preferem não se endividar e vão comprar à vista. No ano passado, os que optaram pelo pagamento à vista chegavam a 68%. O parcelamento no cartão de crédito será a opção de 30%, enquanto no último Dia dos Pais essa modalidade de pagamento foi escolhida por 13%. O cartão de crédito no modo rotativo, em que a compra será paga somente no vencimento, é mencionado por 19% dos consumidores neste ano ante 24% em 2014.

Metodologia
Foram ouvidos 300 consumidores de Curitiba e Região Metropolitana, entre os dias 10 e 24 de julho.

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Vendas do comércio em junho tiveram queda de 8%

O volume de vendas do comércio de Curitiba durante o mês de junho último apresentou, em média, a queda de 8% em relação a maio, com um índice de elevação de 300%. A queda significativa tem como causas principais o aumento de preços, os juros altos, a inadimplência e a diminuição do poder de compra das famílias.

A maioria dos 200 comerciantes (62%) ouvidos pelo Instituto Datacenso registrou movimento inferior em relação ao mesmo período de 2014, confirmando a retração econômica dos últimos meses. No entanto, quase a metade (42%) dos comerciantes espera a melhoria das vendas em julho, ou pelo menos a manutenção do índice do mês anterior.

A queda mais significativa em junho foi verificada no setor de comercialização de veículos automotivos e reparação, cosméticos e perfumaria, jóias/relógios e vestuário. Os segmentos que apresentaram movimento positivo (4%) foram os de móveis e eletros, artigos esportivos e farmácias

O consumidor que foi às compras em junho (77%) preferiu utilizar o cartão de crédito na modalidade a prazo (58%) e à vista (21%).

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Varejo paranaense tem leve melhora em maio, mas acumula perdas de 3,42%

A Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que o varejo paranaense teve queda de -3,42% nas vendas no acumulado de janeiro a maio. Na comparação de maio com abril, houve pequena melhora, com alta de 3,17%. No entanto, em relação ao mesmo mês de 2014, verifica-se redução de -8,17%.

A pesquisa também revela que os empresários têm diminuído a formação de estoques. No acumulado do ano, as compras foram -3,52% inferiores às do mesmo período do ano passado e, são ainda menores (-11,69%) ante maio de 2014.

Com a queda nas vendas, o nível de emprego já começou a cair. No período de janeiro a maio, o comércio paranaense teve cortes de -1,88% no quadro funcional e na comparação com maio do ano passado, houve diminuição de -3,67%.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a crise política e econômica tem afetado a percepção tanto dos empresários quanto dos consumidores. “De um lado, temos o declínio na intenção de compras das famílias, que retêm o consumo por causa da inflação e pelo receio de eventuais demissões. Por outro lado, os empresários veem o movimento de suas lojas cair e por isso acabam freando investimentos e reduzindo estoques”, analisa. Segundo o dirigente, endividamento das famílias e a inadimplência completam o cenário pouco favorável para o comércio.

Os piores indicadores no período são observados pelas concessionárias de veículos (-24,29%), autopeças (-14,03%), calçados (-11,43%) e vestuário e tecidos (-6,21%). Por outro lado, vêm mantendo crescimento as livrarias e papelarias (11,56%), supermercados (8,04%), combustíveis (5,84%), farmácias (5,79%) e lojas departamentos (4,81%). Na variação interanual, os números de maio deste ano são piores do que no mesmo mês de 2014. Tiveram crescimento apenas as livrarias e papelarias (10,06%), supermercados (9,27%) e combustíveis (4,42%).

Dados regionais
Os dados regionais são negativos em todas as regiões pesquisadas no acumulado do ano. A maior redução no faturamento foi apresentada por Ponta Grossa (-8,06%), seguida pelo Sudoeste (-5,81%), Londrina (-3,68%), Curitiba e Região Metropolitana (-3,28%), Oeste (-3,23%) e Maringá (-2,76%).

Frente ao mesmo mês de 2014, maio apresentou retração considerável em todas as regiões, sobretudo para Ponta Grossa (-12,83%), Sudoeste (-12,33%), Londrina (-10,8%), Oeste (-9,36%), Curitiba e Região Metropolitana (-7,11%) e Maringá (-4,65%).

Acesse os dados completos:

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Comércio curitibano continua em queda

O volume de vendas do comércio curitibano no mês de maio apresentou, em média, queda de 2% em relação ao movimento registrado em abril. O dado foi apurado pela sondagem conjuntural ACP/Datacenso, realizada entre os dias 1 e 3 do corrente com 200 comerciantes micro, pequenos, médios e grandes.

A queda considerada significativa foi puxada pelo aumento dos preços, altas taxas de juros, inadimplência e queda do poder aquisitivo das famílias. Apenas os setores de calçados e vestuário tiveram desempenho positivo em maio, com déficits de vendas nos demais como supermercados, artigos esportivos, joalherias/relojoarias/bijuterias, cosméticos/perfumaria e chocolates.

Para 67% dos comerciantes entrevistados pelo Instituto Datacenso, o vilão de maio foi a inflação, ao passo que a estagnação do mercado, a proximidade das vendas da Páscoa e a falta de dinheiro por parte dos consumidores foram citadas pelos demais empresários.

Na comparação das vendas de 2015 e 2014, quase a metade dos comerciantes teve desempenho inferior como reflexo direto da atual conjuntura econômica, com crescimento negativo de sete pontos percentuais entre um ano e outro.

A expectativa dos comerciantes para o mês de junho é que o resultado médio seja o mesmo apurado em maio (2%), com vendas superiores para 36%, iguais para 51% e inferiores para 12%. As vendas em maior volume são esperadas para os setores de chocolates (12%), supermercados (5%), artigos esportivos (2%) e vestuário (2%).

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