Vendas para o Dia dos Pais crescem 2,8% em 2018, segundo Boa Vista SCPC

As vendas do comércio para o dia dos pais cresceram 2,8% em 2018 quando comparadas a 2017, segundo dados da Boa Vista SCPC divulgados pela Associação Comercial do Paraná (ACP).

O crescimento nas vendas nesta data ocorre após três anos de quedas, observadas em 2017, 2016 e 2015, quando recuaram 0,5%, 5,2% e 0,8%, respectivamente.

As vendas varejistas no Dia dos Pais acabaram seguindo a tendência apresentada pela pesquisa de hábitos de compras realizada pela Boa Vista SCPC para esta data comemorativa, que apontou aumento na intenção de compra dos consumidores no Dia dos Pais. O resultado também mostra que a data acompanha a tendência de recuperação das vendas varejistas em 2018, fenômeno observado em todas as datas comemorativas do ano até aqui.

Metodologia

O cálculo do volume de vendas para esta data é baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Boa Vista SCPC, com abrangência nacional. Para este dia dos pais foram consideradas as consultas realizadas no período de 5 a 12 de agosto de 2018, comparadas às consultas realizadas entre 6 a 13 de agosto de 2017.

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Varejo paranaense vende 5,13% a mais no primeiro semestre

O varejo paranaense acumulou alta de 5,13% no primeiro semestre de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Concessionárias de veículos e materiais para construção concentraram o maior crescimento do período, com aumento no faturamento de 33,29% e 13,43%, respectivamente.
O mês de junho foi 2,47% melhor do que o mesmo mês de 2017. Já na comparação com maio, as vendas do varejo foram 0,68% menores, em função da paralisação dos caminhoneiros. O setor de combustíveis acumulou queda de 11,15% de janeiro a junho e teve redução de 28,19% na comparação de junho com o mesmo mês de 2017.
Dados regionais
A região Oeste foi a que mais se destacou no primeiro semestre, com aumento de 19,25% nas vendas. O crescimento expressivo do comércio da região foi motivado principalmente pelas concessionárias de veículos (79,67%), que além dos automóveis, venderam muitos veículos pesados devido a promoções e oferta de crédito; materiais de construção (40,3%), pela retomada do setor de construção civil; e calçados (39,85%), em função das promoções dos estoques de inverno.

Londrina aparece com o segundo melhor desempenho do estado, com elevação de 9,18%, incentivada pelos ramos de veículos (18,57%), lojas de departamentos (16,37%) e materiais de construção (8,18%).
O comércio de Maringá mostrou elevação de 1,65%, com destaque para as concessionárias de veículos (40,04%), lojas departamentos (16,37%) e materiais de construção (14,61%).
Em Ponta Grossa houve crescimento de 1,11% no acumulado de janeiro a junho, equilibrando altas nas vendas de calçados (30,67%), veículos (29,54%) e lojas de departamentos (24,85%), com perdas em setores como vestuário de tecidos (-15,09%), óticas, cine-foto-som (-9,85%) e combustíveis (-9,75%).
Curitiba e Região Metropolitana tiveram crescimento mais tímido, de 0,42%, no primeiro semestre do ano, pois apesar do aumento nas vendas das concessionárias de veículos (32%), observa-se queda nos segmentos de combustíveis (-29,27%) e autopeças (-13,17%).
O Sudoeste é a única região que não teve melhora nas vendas e manteve o mesmo ritmo do ano anterior, com 0,01%. A região sofre com a falta de capitalização dos clientes, que estão deixando de comprar produtos de maior valor como automóveis (-0,95) e materiais de construção (-8,66%).

Empregos e folha de pagamento
O comércio do Paraná manteve o número de postos de trabalho no primeiro semestre, com 0,16%. As lojas de departamentos (10,19%), farmácias (6,05%) e materiais de construção (5,19%) foram as que mais contrataram no período. As regiões Oeste (6,01%) e Ponta Grossa (1,74%) foram as únicas com saldos positivos de empregos.
Já a remuneração dos trabalhadores do comércio teve aumento de 3,35% no acumulado de janeiro a junho, principalmente nos setores de lojas de departamentos (16,07%), óticas-cine-foto-som (11,65%), calçados (9,93%) e supermercados (8,97%).
Estoques
Prevendo vendas superiores às de 2017, os comerciantes aumentaram em 6,82% os estoques ao longo do primeiro semestre, sobretudo as concessionárias de veículos (32,42%), lojas de departamentos (14,92%) e de materiais de construção (12,55%).

Total das Vendas
Acumulado do ano Jan-jun/2018 em relação a Jan-jun/2017
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS32%18,57%40,04%79,67%29,54%-0,95%33,29%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS9,35%16,37%21,13%-14,54%24,85%26,50%6,82%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM3,96%-0,46%-14,68%3,27%-9,85%-8,66%-2,64%
MAT. DE CONSTRUÇÃO3,24%8,18%14,61%40,30%-4,48%-5,36%13,43%
SUPERMERCADOS2,23%-0,10%4,56%2,67%1,10%2,28%2,38%
FARMÁCIAS0,13%-3,73%-5,44%-3,56%-3,33%-8,15%-2,46%
CALÇADOS-7,60%-7,17%39,85%30,67%1,24%-3,34%
VESTUÁRIO E TECIDOS-8,25%-1,86%-20,46%-6,22%-15,09%-1,19%-11,59%
LIV. E PAPELARIA-8,51%-13,30%-2,06%20,65%4,15%-6,38%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.-10%-3,11%-1,95%2,68%8,20%-7,44%
AUTOPEÇAS-13,17%-24,17%3,16%-5,85%3,66%-6,87%
COMBUSTÍVEIS-29,27%13,63%-7,12%-9,75%-4,95%-11,15%
TOTAL0,42%9,18%1,65%19,25%1,11%0,01%5,13%
Mesmo mês do ano anterior jun/2018 em relação a jun/2017
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
AUTOPEÇAS-4,52%-44,37%-3,70%-3,23%1,54%-9,80%
CALÇADOS-3,69%-2,07%54,09%-1,26%2,75%2,01%
COMBUSTÍVEIS-42,21%4,77%-25,79%-17,85%-11,57%-28,19%
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS34,95%-12,05%82,36%87,44%11,54%-25,97%27,92%
FARMÁCIAS-1,27%-9,36%-3,21%-2,74%-4,29%-8,88%-4,60%
LIV. E PAPELARIA-10,35%-38,31%-1,61%17,39%-10,36%-17,47%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS-3,25%22,65%22,50%-14,68%26,88%40,67%1,21%
MAT. DE CONSTRUÇÃO4,46%24,63%20,51%39,61%-12%-30,53%21,24%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.-8,74%15,25%-18,01%-12,30%52,23%-7,20%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM9,68%13,59%-20,86%6,13%-21,32%22,94%0,69%
SUPERMERCADOS2,93%-0,70%7,75%2,33%2,71%9,35%3,24%
VESTUÁRIO E TECIDOS-1,48%4,88%-39,85%-1,97%-26,91%8,23%-15,10%
TOTAL-0,26%3,54%-3,82%16,12%-0,83%-10,24%2,47%
Mês anterior jun/2018 em relação a mai/2018
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
AUTOPEÇAS17,54%-27,66%-2,01%16,10%7,54%1,20%
CALÇADOS5,85%4,40%29,18%7,59%-0,47%6,53%
COMBUSTÍVEIS-24,08%-21,51%-2,71%3,05%-7,43%-6,52%-16,09%
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS5,89%-13,25%-4,24%31,36%-23,98%-12,31%4,19%
FARMÁCIAS1,73%-4,25%-10,50%-1,92%-5,89%-2,14%-2,71%
LIV. E PAPELARIA-2,18%-7,29%6,64%5,12%5,15%-0,49%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS5,32%-3,33%4,02%2,23%10,55%-3,33%2,76%
MAT. DE CONSTRUÇÃO-1,42%18,06%-0,39%-22,81%-22,70%-21,92%0,30%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.7,12%7,29%-2,70%-3,69%20,79%5,42%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM-1,25%22,47%19,10%-9,61%-10,77%20,87%8,10%
SUPERMERCADOS-6,31%-1,65%-0,90%-0,90%-1,12%0,98%-4,22%
VESTUÁRIO E TECIDOS8,61%11,80%5,31%14,98%-8,56%-15,45%8,41%
TOTAL-1,17%1,38%-1,73%-0,49%-3,58%-5,86%-0,68%
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Comércio do Paraná acumula alta de 6,34%

O varejo paranaense acumula alta de 6,34% de janeiro a abril, o que indica a retomada da economia do Estado. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Apesar da queda de 6,13% na comparação com março, as vendas foram 8,48% em relação ao mês de abril de 2017.

No acumulado do ano, os setores de maior destaque foram as concessionárias de veículos (37,15%), as lojas de departamentos (10,16%) e de materiais de construção (9,89%). Por outro lado, observa-se redução nas vendas nos ramos de vestuário e tecidos (-8,54%), móveis, decorações e utilidades domésticas (-7,06%), óticas, cine-foto-som (-5,52%) e combustíveis (-5,2%).

Na comparação com o mesmo mês de 2017, as concessionárias também se sobressaíram, com elevação de 55,76% nas vendas, principalmente na região Oeste, onde o setor apresentou crescimento de 116,41%, bem como em Ponta Grossa (73,52%), Londrina (63,76%) e Curitiba e Região Metropolitana (43,76%). O setor de materiais de construção também mostrou recuperação expressiva ante o ano passado, com aumento de 29,89% no faturamento, especialmente nas regiões Oeste (49,58%) e em Maringá (43,66%).

Análise Regional
O varejo da região Oeste continua se destacando e apresentou crescimento de 20,08% no acumulado do ano. A região também teve o melhor desempenho na análise interanual, com aumento de 25,22% nas vendas de abril deste ano ante o mesmo mês de 2017. Os bons resultados derivam do movimento adicional nos setores de concessionárias de veículos, materiais de construção e calçados.

No acumulado do ano, Londrina registrou alta de 13,66% nas vendas, seguida pelo Sudoeste (4,27%), Maringá (3,62%) e Ponta Grossa (1,75%). O faturamento do varejo de Curitiba e região permaneceu estável, com 0,32%.

Funcionários e folha de pagamento
O número de funcionários do varejo paranaense teve pouca alteração no acumulado de janeiro a abril, com 0,13%. Na região Oeste, as contratações aumentaram 3,73%; em Ponta Grossa, 1,36%, e na Capital, 0,21%. Já no Sudoeste houve redução de 6,97% nos postos de trabalho do setor terciário, bem como em Maringá (-2,34%) e em Londrina (-0,99%).

A folha de pagamento dos trabalhadores do varejo teve alta de 4,73% entre os meses de janeiro e abril. Na comparação com abril do ano passado, os salários e comissões ficaram 4,23% maiores.

Formação de estoques
Diante do aumento no faturamento, os comerciantes estão ampliando seus estoques, que foram ampliados em 9,17% no acumulado do ano e 22,54% na comparação com abril de 2017.

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Intenção de consumo registra alta de 5,5% em fevereiro no Paraná

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), alcançou 108 pontos em fevereiro de 2018, aumento de 5,5% em relação ao mês passado. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o indicador apresentou alta de 5,2%. É o melhor resultado em quase três anos, visto que não chegava a esse patamar desde abril de 2015.

A ICF paranaense está muito acima da média nacional, de 87,1 pontos, que apesar do aumento de 4,2% com relação a janeiro, continua abaixo da zona de indiferença (100 pontos).

Mercado de trabalho

O componente Emprego Atual registrou 124,2 pontos, com aumento de 5,7% em relação ao mês anterior. Já a Perspectiva profissional chama a atenção por ter expandido 11,2% ante o mês anterior, e 10,1% comparada a fevereiro de 2017. Entre os paranaenses, 40,5% acreditam que terão alguma melhora profissional nos próximos seis meses. É a primeira vez desde abril de 2017 que este componente fica acima da zona de indiferença, alcançando 101,1 pontos.

Consumo

O elemento Nível de consumo atual subiu 1,7%, tanto na variação mensal quanto na anual. A Perspectiva de consumo, principal componente da ICF, apresentou crescimento de 10,7% na comparação com janeiro, bem como aumento de 9,7% em relação a fevereiro de 2017.

Os paranaenses também estão mais propensos a comprar bens duráveis, geralmente de maior valor, tais como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis. Com 108,7 pontos, este quesito teve crescimento mensal de 7,2% e variação anual de 6,8%.

Variação por faixa de renda

As famílias com renda superior a dez salários mínimos são as mais otimistas, com alta de 9,4% na variação mensal da ICF, que passou de 104,6 pontos em janeiro para 114,5 pontos em fevereiro. Os quesitos Perspectiva de consumo e Momento para compra de bens duráveis tiveram maior influência, com acréscimo mensal de 26,6% e elevação anual de 17%.
Já nas famílias com renda até dez salários mínimos, o indicador ficou em 106,6 pontos neste mês, o que representa alta mensal de 4,6%.

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Empresários do comércio de Maringá são os mais otimistas do Estado

79% dos empresários do comércio, serviços e turismo da região estão confiantes para o 2º semestre

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo aponta esperança em dias melhores para a economia neste segundo semestre. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 58% dos empresários do Estado declaram ter boas expectativas para o período, o que representa alta de 17,4% em relação ao primeiro semestre.

Na edição anterior da pesquisa, 49% dos proprietários de estabelecimentos comerciais ou de prestação de serviços esperavam um faturamento melhor. Esta é a terceira alta consecutiva do indicador, e trata-se do melhor resultado desde o segundo semestre de 2014.

O setor de turismo possui o maior nível de otimismo, com 62%, enquanto os empresários do varejo e serviços apresentam opiniões bastante parecidas, com 57% e 56% de expectativas favoráveis, respectivamente.

Expectativas por regiões

A pesquisa avaliou a opinião dos empresários nas seis principais regiões do Estado. Os maringaenses são os mais otimistas, com 79%. Os que ainda possuem opinião indefinida para o próximo semestre somam 14% e os indiferentes, 7%. Não houve respostas desfavoráveis nesta região.

A segunda maior concentração de expectativas favoráveis está em Ponta Grossa, com 67%. O nível de confiança na região Oeste, que na edição passada da pesquisa era o mais baixo do Estado, com 31%, voltou a subir e chegou a 58% para este segundo semestre.

Em Londrina, 56% dos empresários esperam aumentar o faturamento e em Curitiba os otimistas chegam a 54%. Os comerciantes e prestadores de serviços da região Sudoeste estão um pouco menos confiantes, com 52%.

Colaboradores e investimentos

A pesquisa identificou a tendência de manutenção do quadro funcional, com 75%. No 1º semestre, 67% dos empresários afirmaram que manteriam o número de colaboradores. Os que pretendem reduzir o número de funcionários são 11%, contra 14% no semestre anterior. Os que planejam abrir novos postos de trabalho são 10%, índice bastante semelhante à pesquisa anterior, quando era de 11%. Os que ainda não sabem somam 4%, ante 8% da edição passada.

Em função da crise econômica e da instabilidade no campo político, 77% dos empresários afirmam que não farão investimentos no próximo semestre, mantendo a opinião evidenciada por 76% dos entrevistados no 1º semestre.

Os que pretendem investir nos negócios somam 23%, ante 24% na edição passada do estudo. Dentre os que pretendem investir, os pontos mais citados foram reforma e modernização, publicidade, informática e novas linhas de produtos.

Metodologia

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio do Paraná, realizada semestralmente desde 2001 pela Fecomércio PR, está em sua 32ª edição.

O levantamento contou com a participação de 460 empresas do comércio, serviços e turismo das principais regiões do Paraná. A aplicação da pesquisa ocorreu no período de 8 de junho a 6 de julho de 2017.

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Repercussões no Paraná das primeiras mudanças na economia brasileira – Por Darci Piana

Verifica-se atualmente a ocorrência de fatores conjunturais no país que apontam para o início de inversão de tendência no cenário econômico. São indicadores de desempenho que permitem inferir alterações no ritmo da economia, com expectativas positivas importantes junto aos agentes econômicos.

É um ambiente no qual não se pode esquecer a necessidade de adoção de decisões posteriores que impliquem na formulação de outras políticas públicas – destinadas a compor um leque de alterações no “status quo” das políticas vigentes, visando mudanças em áreas estratégicas como previdência social, tributação, contas públicas e inovações em segmentos produtivos.

Nesse contexto, as mudanças podem ser entendidas como a demarragem de um processo da consolidação das políticas em âmbito nacional, mas que repercutem e se refletem em termos regionais, com impactos importantes na economia paranaense.

Algumas similaridades entre o desempenho brasileiro e o do Paraná podem ser identificados em áreas importantes. A balança comercial do Brasil no primeiro semestre de 2016 superou o desempenho de todo o ano de 2015. No Paraná a tendência foi semelhante: no primeiro semestre deste ano, a balança comercial superou o obtido no mesmo período de 2015 (US$ 23,7 milhões e US$ 19,7 milhões, respectivamente). A melhoria das relações comerciais com o MERCOSUL, em especial com a Argentina, permitiu a reativação das exportações do Paraná, que no ano de 2015 enfrentou dificuldades em relação à manutenção do fluxo de comércio.

O mercado de trabalho no Paraná apresentou em junho de 2016 números ainda negativos, mas melhores que os do mesmo mês de 2015. É uma mudança que, se permanecer, poderá elevar a massa de salários e o poder de compra da população. A criação de empregos tem potencial de crescimento com a melhoria das exportações.

A indústria dispõe de estoques não comercializados, o que influencia em adiamento da expansão da produção de alguns ramos, no início de uma recuperação. No entanto, é uma situação que pode contribuir para limitar a inflação. A comercialização de imóveis apresenta contenção do crescimento dos preços, também associado aos estoques.

Os indicadores de inflação poderão se beneficiar da taxa de câmbio atual, em que o dólar vem apresentando queda em relação ao real. Se a situação prevalecer por mais alguns meses, permitirá redução nos preços de insumos e bens finais importados. No primeiro semestre, a inflação acumulada no país atingiu 4,42%; em 2015, no mesmo período, a inflação atingia 6,17%. Desde que mantidas as condições atuais, as projeções apontam para continuidade da queda no segundo semestre de 2016. A cotação do dólar acima de R$ 3,10 ainda não constitui fator de contenção das exportações.

O Produto Interno Bruto do Paraná vem se destacando pelas taxas de crescimento que, na média do biênio 2014-2015, superaram o PIB do Brasil, sendo merecedor de destaque o espaço ocupado pela agropecuária e agronegócio.

A conscientização dos agentes econômicos quanto à superação da fase mais crítica da crise política no país, associada a elementos que convergem para alterações nas relações e forma de contratos e negócios entre setor público e empresas privadas, especialmente grandes empreiteiras, constitui embasamento importante da melhoria de phentermine expectativas para o novo cenário. Decorre daí um efeito psicológico positivo vinculado às alterações das expectativas da sociedade em relação aos novos padrões de comportamento desses agentes que passaria a prevalecer. Tanto que as autoridades monetárias já acenam com um PIB em crescimento na casa de 1,6%, bem acima do 1,1% estimados anteriormente.

Na economia mundial, há grande liquidez e disponibilização de dólares. Prevalece na sociedade brasileira a expectativa de que, na sequência do esgotamento da crise política atual, haja a convergência de parcela desses dólares para o país, na forma de capital produtivo, permitindo ampliar e agilizar novos investimentos, acompanhados dos efeitos multiplicadores positivos complementares.

Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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Empresários paranaenses recuperam expectativa favorável

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A 30ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que o otimismo voltou ao Paraná. Ao todo, 45% dos empresários têm expectativas favoráveis para o segundo semestre de 2016, índice superior ao verificado na pesquisa do primeiro semestre deste ano, para quando apenas 31% dos empresários estavam otimistas. Desde o primeiro semestre de 2014 esse indicador estava em queda.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, o indicador pode ser analisado como a volta da esperança do empresário no mercado e na economia. “A pesquisa demonstra que a confiança do empresário melhorou. A mudança de governo trouxe novo ânimo ao setor produtivo em meio à crise política e econômica que tanto afeta nosso país”, acredita.

A segunda maior parte dos empresários (29,7%) ouvidos pela Fecomércio PR não sabe o que esperar para o segundo semestre. Essa opção de resposta demonstra a insegurança dos gestores com relação ao futuro. Esse foi mais um indicador de melhora nas perspectivas empresariais, mostrando que os empresários já começam a ter uma visão mais clara do futuro. Na pesquisa anterior o índice de indefinição foi 38%.

Os que consideram que o próximo semestre será desfavorável apontam 16,3%. Na Pesquisa de Opinião relacionada ao primeiro semestre deste ano, os empresários com visão mais pessimista apontavam 25%. Os que estão indiferentes, que pensam que tudo permanecerá igual, são 8,5%. Na edição anterior da pesquisa, eram 6%.

Comércio X Serviços X Turismo

Dos setores representados pela Fecomércio PR, o turismo é o que se mostra mais otimista, com 62,9% dos entrevistados que esperam um bom faturamento para o segundo semestre. Isso em parte devido à queda do dólar, que motiva o consumidor para viagens ao exterior. Na edição anterior, esse setor também foi o mais otimista dos três. No comércio e nos serviços, a expectativa é favorável para 44,4% e 43,6% respectivamente.

Expectativas por Regiões

Das seis principais regiões do Estado, observa-se que os empresários de Londrina e os da região Oeste são os que apresentam maiores índices de expectativa favorável, com 57,9% e 53,1% respectivamente. No Sudoeste, os otimistas são 44,8%, bem acima do último levantamento, que apresentava índice de 17%. Já em Curitiba e Região Metropolitana, 43,4% dos empresários acreditam que será um semestre com faturamento melhor, o que no levantamento anterior era 30%.

Em Maringá, que estava inserida na região Norte no semestre anterior, a expectativa é vista como favorável para 38,8% dos empresários. Já Ponta Grossa, que apesar de ser a menos otimista dentre as regiões pesquisadas, o índice de expectativa favorável (36,4%) teve aumento desde a última pesquisa (13%).

Veja a pesquisa completa no site www.fecomerciopr.com.br/servicos/pesquisas.

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Frio continua a impulsionar o comércio no Paraná

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Emprego

Apesar do nível de emprego não ter variado significativamente de abril a maio (-0,58%), no comparativo anual (maio/2016 em relação a maio/2015), todas as regiões do Paraná apresentaram queda, com média de -7%. Dois dos setores mais afetados foram combustíveis (-22,5%) e concessionárias de veículos (16,7%). Os mesmos setores lideram as perdas de emprego no acumulado do ano (janeiro a maio/2016 em relação ao mesmo período de 2015). src=”https://www.technewsparana.com.br/wp-content/uploads/2016/07/view.aspx_.jpg” alt=”view.aspx” width=”520″ height=”280″ class=”aligncenter size-full wp-image-438″ />

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Curitiba tem aplicativo para celular que ajuda comerciante a vender mais

Comerciantes e usuários já estão sendo beneficiados com o aplicativo para celular “Onde Ir Curitiba”. A ferramenta facilita o encontro entre pessoas e empresas, além de promover a interatividade por meio das diversas funcionalidades oferecidas.

O Onde Ir Curitiba é a nova forma de encontrar e ser encontrado na Capital Paranaense. “Nosso app funciona como um guia de estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e tem a função “Pedidos”, para que os usuários possam pedir comida para entrega em domicílio , em breve anunciaremos mais novidades”, explica Eduardo Sans – franqueado da rede Onde Ir, em Curitiba.

Com alguns cliques, o usuário encontra endereços de estabelecimentos, a localização no mapa, traça rota para chegar ao local escolhido, pode deixar comentários, sugestões, elogios e ainda avaliar a qualidade do atendimento.

O aplicativo Onde Ir Curitiba funciona nos sistemas Android e IOS e está disponível para download gratuitamente nas lojas Apple Store e Google Play. O usuário tem à disposição dezenas de categorias com opções de cafés, bares, restaurantes, farmácias, pontos turísticos, entre outros.

PARA EMPRESAS

No Onde Ir Curitiba, os estabelecimentos podem (mediante contratação de planos) divulgarem suas marcas, produtos e serviços, interagir com os usuários por meio de mensagens e receber pedidos para entrega.

Na prática, estas empresas estarão ampliando seus canais de venda e se aproximando do público consumidor, tornando-se mais atraentes e aumentando as probabilidades de gerarem negócios, além de se posicionarem como marcas inovadoras.

Dados recentes mostram que o brasileiro está cada vez mais habituado com aplicativos, tendo uma média de 15 apps instalados por aparelho. Pesquisa de novembro de 2015 apontou que 45% dos donos de smartphones já realizaram algum tipo de compra “in-app” (isto é, de dentro de um aplicativo) e 26% dos donos de smartphones pedem comida através de aplicativos.

“Segundo o Sebrae, 70% das micro e pequenas empresas ainda não estão presentes no ambiente digital, ou seja, quem aposta em mídias digitais neste momento, está saindo na frente da concorrência. Além disso, compete com as grandes e vende mais, mesmo durante a crise”, afirma Eduardo Sans – franqueado da rede Onde Ir em Curitiba.

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SOBRE A REDE ONDE IR

O aplicativo Onde Ir Curitiba faz parte de uma rede de franquias com mais de 40 unidades espalhadas pelo país. Os fundadores sãos os empresários Junior Talhaferro e Glaucia Sato. A ideia iniciou-se em São José do Rio Preto, interior de São Paulo e em pouco tempo expandiu-se por meio do sistema de franchising para várias cidades brasileiras.

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Inadimplência do consumidor na cidade de Curitiba sobe 1,1% no ano, revela Boa Vista SCPC

A inadimplência do consumidor na cidade de Curitiba subiu 1,1% no acumulado do ano (até abril/16), em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Boa Vista SCPC divulgados pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Já na avaliação interanual (abril de 2016 contra abril de 2015), o aumento foi de 2,7% e houve leve queda de 0,1% na variação mensal (abril de 2016 contra março de 2016).

Recuperação de crédito

O indicador de recuperação de crédito do consumidor na cidade de Curitiba – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência – apontou alta de 1,3% no acumulado do ano (até abril/16). Na avaliação interanual (abril de 2016 contra abril 2015) houve elevação de 5,1%, e na variação mensal (abril de 2016 contra março de 2016) leve queda de 0,3% no pagamento de dívidas.

Metodologia

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas e o indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir das exclusões de registros informadas à Boa Vista SCPC pelas empresas credoras. O índice calculado pela média móvel dos últimos 12 meses do mês de referência, tendo como ano base a média desses valores em 2011 (base = 100). A partir de março de 2016, as séries dessazonalizadas (as quais utilizavam o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau) foram descontinuadas.

Fonte: Boa Vista SCPC

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Vereador propõe alargamento do horário comercial em Curitiba

O Projeto de Lei Ordinária (PLO) nº 005.00329.2013, de autoria do vereador Chico do Uberaba, dispondo sobre o horário de funcionamento do comércio em Curitiba, aprovado em primeira discussão pela Comissão de Legislação da Câmara Municipal em sessão realizada nessa terça-feira (31), estabelece que o comércio abrirá de segunda à sexta-feira das 9 h às 22 h, e aos sábados das 9 h às 19 h.

A iniciativa recebeu o apoio da Associação Comercial do Paraná (ACP), e após ser analisada “sob os prismas constitucional e jurídico nada tem contra sua aprovação, sendo também de plena conveniência sob os aspectos social e econômico, especialmente diante da crise vivida pelo país”, sublinhou o presidente Antonio Miguel Espolador Neto.

O referido projeto altera o artigo 2º da Lei 7.482 de 18 de maio de 1992, que disciplina o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços, atualmente assim redigido: “É livre o horário de atendimento ao público, observados os seguintes limites: I – das 9 h às 19 h de segunda à sexta-feira e, II – das 9 h às 13 h aos sábados”.

De acordo com a proposta do vereador Chico do Uberaba o horário de funcionamento do comércio e serviços no município de Curitiba ficará alterado para “das 9 h às 22 h de segunda à sexta-feira e das 9 h às 19 h aos sábados”.

A alteração do horário foi justificada pelo autor do projeto, com base na necessidade de adequação aos hábitos de consumo da sociedade, além de que a mudança “propicia maior tempo de compras para os clientes, de modo a garantir-lhes mais qualidade no atendimento”. Por outro lado, o consumidor poderá ir às compras em horários alternativos “beneficiando inclusive o tráfego urbano de veículos em horários de pico”.

Chico do Uberaba revelou ainda que “a ampliação do horário do comércio servirá aos interesses da iniciativa privada, proporcionando aos estabelecimentos comerciais a oportunidade de competir com os horários praticados por shopping centers”. Contudo, ressaltou que “a duração diária e semanal do trabalho pelos funcionários dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços a serem beneficiados pelo projeto de lei será fielmente observada e cumprida”.

Para o vereador “o alargamento do período de funcionamento dos estabelecimentos trará inclusive a possibilidade do aumento do número de vagas para comerciários, uma vez que o atendimento aos consumidores demandará dois turnos”, concluindo que de acordo com a Súmula Vinculante nº 38 do Supremo Tribunal Federal, “é competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial”.

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Paraná diz basta! Comerciantes fecharão as portas durante meia hora na quarta, dia 13

Na quarta-feira (13/04), uma grande manifestação contra o estado de coisas que aflige o país, em protesto simbolizado pelo fechamento das portas dos estabelecimentos comerciais por meia hora, das 17h às 17h30, será realizada em Curitiba.

Será um ato cívico contra os desmandos na administração pública brasileira, contra a corrupção, o aumento dos impostos, os juros abusivos, a volta da inflação, a falta de ética e pela retomada do crescimento econômico.

A Associação Comercial do Paraná (ACP), “conclama o empresariado curitibano e paranaense a somar-se a este movimento de dimensão nacional, exigindo respostas das instituições em defesa da democracia, da liberdade e da paz social”, disse o presdidente da entidade, Antonio Miguel Espolador Neto.

O PARANÁ DIZ BASTA !

Dia 13/04 – Quarta-feira, das 17h às 17h30

ACP – Associação Comercial do Paraná
Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná
Fecomércio – Federação do Comércio do Paraná
Faep – Federação da Agricultura do Paraná
Fetranspar – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná
Faciap – Federação das Associações Comerciais E Empresariais do Paraná
IDL – Instituto Democracia e Liberdade
Movimento Pró-Paraná
Fecopar (Federação dos Contabilistas do Paraná)
Sescap – (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná)
Movimento Mais Brasil – Eu Acredito
Federação dos Hospitais do Paraná
Associação dos Hospitais do Paraná

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