Universidade Positivo debate inovação

“Desenvolver ações que influenciam a cultura de inovação em qualquer empresa é um grande desafio e isso se deve à dificuldade que as organizações encontram para quebrar alguns paradigmas culturais”. Com esse pensamento, Rafael Trevisan é reconhecido como um dos maiores especialistas em inovação do Paraná. Consultor responsável pelo eixo Gestão da Inovação do C2i – Centro Internacional de Inovação da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), ele é o convidado para o próximo evento do projeto “Conexão Mercado”, da Universidade Positivo, com o tema “Competitividade com Sustentabilidade”.

Segundo Trevisan, “é importante ter claro que inovar vai muito além de apenas ter novas ideias para o negócio. A inovação deve gerar valor tanto para a empresa quanto para a sociedade, ou seja, não se trata apenas de inovar para aumentar o poder econômico do sua empresa, mas também para resultar em valores sustentáveis e socioambientais”. Dados do IBGE demonstram que o protagonismo privado nos investimentos em inovação no Brasil ainda é baixo: 0,55% do PIB, contra 1,87% nos Estados Unidos e 2,45% na Coreia do Sul.

O evento é gratuito, aberto ao público e acontece em duas datas: dia 14 de maio, às 19h, e 15 de maio, às 8h, no auditório 2 do Bloco Amarelo, no câmpus Ecoville da Universidade Positivo. Mais informações pelo telefone (41) 3317-3414.

Serviço:

Conexão Mercado – “Competitividade com Sustentabilidade”, com Rafael Trevisan

Datas: 14 de maio, 19h / 15 de maio, 8h
Local: auditório 2 do Bloco Amarelo, no câmpus Ecoville da Universidade Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Entrada gratuita
Informações: (41) 3317-3414

Compartilhar

Senai Paraná seleciona empresas para incubação

As inscrições para as vagas remanescentes estão abertas até o dia 13 de abril

A Incubadora do Centro Internacional de Inovação do Senai está com as inscrições abertas até o dia 13 de abril para a seleção de empresas interessadas em incubação. Serão selecionadas até quatro empresas na modalidade “residente” e cinco na “não residente”. O resultado será divulgado no dia 28 do próximo mês.

Segundo o consultor do Senai na área de Empreendedorismo e Capital Inovador, Mário Calzavara, os setores de negócios a serem incubados devem ser relacionados à Tecnologia de Informação e Comunicação, Biotecnologia, Energias Renováveis e Eficiência Energética, Nanotecnologia, Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, Eletroquímica e demais negócios que tenham características inovadoras.

“O nosso grande diferencial é estar inserido no ambiente da indústria. Com nosso suporte, a empresa se desenvolve e dispõe de uma série de ações para ter acesso ao mercado, além de contribuir para o atendimento de demandas industriais, ajudando assim no desenvolvimento do setor em nosso estado”, afirma Calzavara.

O período de incubação vai de um a dois anos. “A Incubadora oferece um ambiente propício à inovação, que estimula os empreendedores a alavancar seus negócios. Ao atingirem seu nível de maturidade, estarão preparadas para o mercado e para fortalecer o crescimento da indústria paranaense”, explica. Ao todo, seis empresas já passaram pelo processo: Já Entendi, Dixi, Comsol, Ubivis, Cinq Mobile Ventures e V2B Tecnologia.

Para saber mais sobre o Edital de Seleção, acesse: http://app2.fiepr.org.br/licitacao/html/?status=todos&palavra=174%2F2015

Compartilhar

Apoio do Senai no Paraná ajuda startup a se projetar no Brasil e no exterior

O compartilhamento de objetos, de carros e até de casas – também conhecido como consumo colaborativo – já é uma realidade bastante presente no Brasil. Depois de mais de um ano de estudos relacionados ao car sharing, (em português, compartilhamento de carros) os sócios André Marim, Israel Lot e Clayton Guimarães, colocaram o serviço em operação em Curitiba.

Em apenas quatro meses de funcionamento, o Fleety já tem cerca de 1.700 usuários e aproximadamente 140 carros cadastrados. Os próximos passos dos jovens empreendedores serão colocar o serviço em operação em São Paulo até março, em todo o Brasil até dezembro de 2015, nos Estados Unidos a partir de julho e, finalmente, chegar a outras capitais da América Latina até o ano que vem.

A concepção, bem como o desenvolvimento do negócio, ocorreu em Curitiba, com o apoio do Senai. Para André Marim, diretor do Fleety, ter a orientação de uma organização como essa dá credibilidade e abre muitas portas. Além de vencer o Desafio Senai de Startups, em novembro do ano passado, o projeto também ganhou o Desafio Brasil e foi aprovado na Abril Plug and Play. O prêmio será a oportunidade de desenvolver o Fleety na Califórnia (EUA), já que os vencedores participarão de uma aceleração no Vale do Silício, por até três meses.

Filipe Cassapo, gerente do Senai- Centro Internacional de Inovação, acredita que “o desafio central da nossa indústria e da prestação de serviços, em um mundo globalizado, veloz, e sempre mais conectado, é buscar maior competitividade e diferenciação por meio da inovação. Inovar, por sua vez, consiste em ser capaz de observar e compreender necessidades ainda não atendidas da sociedade, para então converter ideias novas, conhecimentos novos, em negócios lucrativos e sustentáveis”.

Ainda de acordo com ele, é prioridade para o Senai no Paraná apoiar os empreendedores inovadores, para que possam tirar suas ideias do papel, e convertê-las em novos negócios, fortalecendo desta forma o tecido industrial do estado e do país. “Para buscar ao mesmo tempo resultados competitivos, com produtividade e sustentabilidade, a inovação é a resposta”, conclui.

Como funciona

Os interessados em participar do Fleety, podem se cadastrar no www.fleety.com.br. Todos os cadastros são vinculados ao Facebook, para que os perfis de usuário e locatário sejam conhecidos e, com isso, propiciem maior segurança a ambas as partes.

O advogado Filipe Küster , de 27 anos, usa o serviço com frequência. Apesar de ter seu próprio carro, acredita na lógica da redistribuição. “Esse é um serviço muito simples, útil e inteligente. Além de usar um carro que estaria parado, há um carro a menos circulando nas ruas e melhorando o trânsito”.

Ana Münzner, de 35 anos, morou na Alemanha, onde o compartilhamento de veículos é usado há muitos anos. “As mudanças não vêm do governo, nem das indústrias automobilísticas. Vêm das pessoas que criam soluções. E essas pessoas podem mudar o mundo”, defende.

Ana mora no Centro de Curitiba e, por usar pouquíssimo seu carro, chegou a pensar em vendê-lo. Até que descobriu o Fleety. Atualmente, recebe por semana três ou quatro pedidos de usuários para alugar seu carro. “Só vale a pena manter o carro se puder compartilhá-lo”, diz ela, acrescentando que além destas serem soluções mais humanas, também têm boa motivação financeira.

Compartilhar