BRDE estimula negócios inovadores no Paraná

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem sido um forte aliado da inovação nas empresas paranaenses. Por meio do programa de crédito Inovacred, foram liberados R$ 10 milhões para iniciativas voltadas ao desenvolvimento e aprimoramento de produtos, processos e serviços, e também ações inovadoras no âmbito organizacional e de marketing.

Em parceria com o Governo do Paraná, o acesso ao crédito voltado a projetos inovadores foi ampliado. O objetivo é a consolidação de uma cadeia produtiva moderna, para transformar o Estado o segundo mais inovador do País, como líder nos próximos anos.

“Estimular a inovação contribui para tornar a economia paranaense mais competitiva. Por isso, colocamos o fomento à inovação entre as nossas prioridades e é muito importante ter linhas de crédito para que os empreendedores possam investir e melhorar seus produtos e processos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, explica que o Inovacred é um dos principais instrumentos oferecidos pelo Banco para promover a inovação no ambiente produtivo da Região Sul. “São financiamentos de longo prazo para empresas e projetos inovadores com juros, condições, tarifas e acompanhamentos diferenciados. Incentivos importantes que nos permitem fomentar a inovação e o desenvolvimento da economia paranaense”, diz Lipski.

O Inovacred pode ser solicitado por empresas beneficiárias com receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. Já as linhas Inovacred 4.0 e Inovacred Conecta podem ser acessadas por empresas de porte maior.

No Brasil, o BRDE é o maior financiador da inovação, repassando recursos da Financiadora de Estudos e Projeto (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O Inovacred é disponibilizado desde 2013.

NOVOS MERCADOS – A Circuibras Circuitos Impressos é uma das empresas beneficiadas com os recursos do Inovacred. Fundada em 1985, em Curitiba, com 45 funcionários, tem sede em Araucária, na Região Metropolitana da Capital, desde o início de 2020. Hoje, são 180 colaboradores. Nos últimos dois anos, foram celebrados quatro contratos de financiamento com o BRDE.

“Utilizamos recursos do Inovacred para montar a infraestrutura da nossa atual sede, em Araucária. Mas em todos os grandes projetos, desde 1998, tivemos apoio do BRDE”, diz Katia Ulaf Webber, diretora-administrativa da Circuibras.

Em 2016, por exemplo, a empresa iniciou um projeto para produção de placas eletrônicas para televisores LCD. No ano passado, a empresa passou a fornecer para grandes fabricantes de TV na Zona Franca de Manaus. Em 2020, diante da pandemia da Covid-19, houve fortalecimento da atuação na área médica, com a produção de placas para ventiladores pulmonares.

“A indústria médica percebeu a necessidade de contar com fornecedores nacionais, abrindo possibilidades para fornecer placas para outros equipamentos. O apoio do BRDE foi fundamental. Sem ele, não teríamos conseguido implantar os projetos”, afirma Katia.

A Circuibras tem ainda atuação nas áreas aeroespacial, militar, de segurança, transporte, energia e comunicações, entre outras.

Para saber mais sobre o programa, basta acessar o site do BRDE (www.brde.com.br/servicos/inovaca/)

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Orlando Pessuti é o novo presidente do BRDE

O governador Beto Richa e a vice-governadora Cida Borghetti participaram nesta terça-feira(14) da posse do novo presidente do BRDE Orlando Pessuti. – Curitiba/PR, 14.11.2017 – Foto Jonas Oliveira/Vice governadoria

Orlando Pessuti é o novo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Pessuti assumiu o cargo nesta terça-feira (14), em cerimônia na agência paranaense do banco, em substituição a Odacir Klein, que passa a ocupar a diretoria Financeira da instituição.

Participaram da solenidade o governador Beto Richa, a vice-governadora Cida Borghetti, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o chefe de Departamento Regional do BNDES, Guilherme Franco Motoro, demais diretores, conselheiros e colaboradores do BRDE, entidades do setor produtivo, entre outras autoridades. A orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, saudou os presentes. A orquestra desenvolve o projeto Concerto das Rosas, que tem apoio do BRDE.

A cerimônia teve início com a assinatura de um memorando de entendimento (MoU) entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o BRDE. A proposta é o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para combate às mudanças climáticas na Região Sul. Assinou o documento o diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq.

O governador Beto Richa disse que o BRDE tem contribuído de forma decisiva para o fortalecimento da economia do Paraná e de toda Região Sul. Elogiou a equipe qualificada do banco e lembrou que nos últimos sete anos, o Governo do Estado aumentou em 1.400% os recursos disponibilizados ao setor produtivo, por meio de investimentos feitos pelo BRDE e Fomento Paraná.

Richa citou também a capitalização do banco pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada estado destinou R$ 200 milhões, totalizando R$ 600 milhões, que permitiram alavancar em sete vezes a capacidade de financiamento do banco. “Foi a maior capitalização feita por um governo nos 56 anos de história do BRDE”, destacou.

O ex-presidente Odacir Klein destacou o caráter regional do BRDE e a principal tarefa da instituição no momento, que é buscar novas fontes de recursos. “Enquanto a minha gestão enfrentou a crise econômica e problema da inadimplência, agora é preciso resolver o problema da diminuição dos recursos do BNDES. Estamos na busca de outros meios, recursos internacionais e das mais diversas origens”, afirmou.

“Sei do tamanho da responsabilidade que estou assumindo, mas assumo com tranquilidade, porque o BRDE superou dificuldades e avançou”, disse Orlando Pessuti. “Vamos, diretoria e funcionários, avançar ainda mais, fazendo do BRDE a trincheira em favor do desenvolvimento da nossa região”, acrescentou.

Pessuti lembrou que o banco está presente em 91 % dos municípios do Sul, com R$ 17 bilhões em ativos, dos quais R$ 5,7 bilhões no Paraná. Destacou o apoio do BRDE ao setor produtivo, em especial ao agronegócio e disse que os governadores foram decisivos para os avanços ao capitalizarem a instituição com R$ 600 milhões, o que a alavancou os investimentos em R$ 4 bilhões.

Sustentabilidade – Ao assinar o memorando de entendimento com o BRDE, o diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq, lembrou que a ONU fixou, em 2015, um plano de metas e ações para atingir o desenvolvimento sustentável e combater as mudanças climáticas nos próximos 15 anos, a Agenda 2030.

“Entramos numa nova era baseada na sustentabilidade e na capacidade da nossa geração de cuidar da próxima. É muito importante a participação dos governos e das instituições financeiras para atingir os objetivos da Agenda 2030”, afirmou Trebucq. “É uma honra para o PNUD ter essa parceira pioneira com o BRDE, uma instituição tão importante para a Região Sul”, acrescentou.

O diretor Odacir Klein falou também da importância da parceria com o PNUD para ações conjuntas de desenvolvimento sustentável, lembrando que o BRDE foi a primeira instituição financeira a aderir aos compromissos da Agenda ODS e hoje oferece linhas de financiamento dentro do programa Produção e Consumo Sustentável. “Estamos pensando nas gerações futuras”.

O governador Beto Richa destacou que o Paraná foi o primeiro estado do mundo a aderir às metas da ONU e que o acordo envolve hoje empresas públicas e os 399 municípios paranaenses. “Em janeiro, o Paraná vai receber, na Suíça, um reconhecimento pela adesão aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse.

“A parceria com o PNUD e a ONU é o reconhecimento de que o BRDE está no caminho certo de suas ações”, afirmou o presidente Orlando Pessuti. “Este acordo demonstra que o BRDE, ao longo de sua história de 56 anos, trabalhou para que tivéssemos desenvolvimento, geração de emprego e renda, dentro dos preceitos do desenvolvimento econômico, social e sustentável”.

NOVO PRESIDENTE

Ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti, 64 anos, é médico veterinário, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Paranaense de Califórnia, foi deputado estadual por cinco mandatos, representando o Vale do Ivaí e a região Central do Estado. Exerceu a presidência da Assembleia Legislativa e participou da elaboração da Constituição do Paraná.

Pessuti também foi vice-governador do Estado do Paraná, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, presidente do Conselho de Administração da CEASA, CLASPAR, CODAPAR, EMATER-PR e IAPAR. Fez parte ainda do Conselho de Administração do BNDES e da Itaipu Binacional. Em março de 2015, assumiu, a convite do governador Beto Richa, a Diretoria Administrativa do BRDE.

DIRETORIA DO BANCO

Como controladores do BRDE, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estabeleceram governança colegiada na instituição, cabendo a cada estado assumir a presidência do Banco por um período de um ano e quatro meses, dentro do tempo de mandato de seus respectivos governadores.

A gestão 2015-19 no BRDE teve como primeiro diretor-presidente Neuto de Conto, de Santa Catarina, sucedido por Odacir Klein, do Rio Grande do Sul. Agora, caberá ao Paraná ocupar a presidência do banco.
Com a mudança na presidência, a diretoria do BRDE fica assim constituída:

ORLANDO PESSUTI – diretor-presidente
NEUTO FAUSTO DE CONTO – vice-presidente e diretor de Acompanhamento de Recuperação de Créditos
ODACIR KLEIN – diretor Financeiro
LUIZ CORRÊA NORONHA – diretor de Planejamento
JOÃO LUIZ AGNER REGIANI – diretor de Operações
RENATO DE MELLO VIANNA – diretor Administrativo

BRDE EM NÚMEROS

Fundado em 1961, o BRDE tem 536 funcionários, três agências e 10 espaços de divulgação nas capitais da Região Sul, um escritório de representação em Campo Grande (MS) e outro no Rio de Janeiro (RJ). Hoje são R$ 16,8 bilhões em ativos, dos quais R$ 13,9 bilhões em financiamentos, sendo R$ 5,7 bilhões investidos no Paraná. O patrimônio líquido do banco é de R$ 2,4 bilhões.

O BRDE tem 35.377 clientes ativos e está presente em 1.083 (90,9%) dos 1.191 municípios do Sul. É o maior repassador de recursos do BNDES na Região Sul e o 6º no Brasil. Foi o primeiro agente financeiro do país cadastrado para repasse da linha INOVACRED e o maior repassador de linhas de inovação do Brasil.

O banco é agente financeiro da ANCINE para produções de cinema e obras audiovisuais em todo o Brasil e também do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para operações rurais e empresariais em Mato Grosso do Sul. É também agente financeiro do FGTS, beneficiando municípios e infraestrutura privada nas áreas de saneamento, resíduos sólidos e mobilidade urbana.

Neste ano, o BRDE fecha sua primeira parceira para captação de recursos externos, destinados ao financiamento de projetos de produção e consumo sustentáveis. O parceiro é a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Em 2017, o Banco foi credenciado pelo Ministério do Turismo para operar o FUNGETUR – Fundo Geral de Turismo, beneficiando a infraestrutura deste setor.

O BRDE apoia a indústria, empresas de todos os portes, comércio e serviços, agronegócio e infraestrutura. De 2012 a 2016, a média anual de investimentos no Paraná tem se mantido acima de R$ 1 bilhão.

No primeiro semestre de 2017, o banco contratou R$ 1,27 bilhão em novas operações de crédito, destinadas a grandes, médios e pequenos empreendedores de todos os setores da economia da Região Sul. Do total contratado, R$ 400 milhões são operações realizadas pela Agência Paraná.

Fonte: BRDE

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BRDE, Fomento Paraná e Inseed apresentam o novo fundo de capital semente Criatec 3

Foto: BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fomento Paraná e a Inseed Investimentos apresentaram nesta quinta (17), em evento na sede do BRDE em Curitiba, o novo Fundo de Investimento em Participação Criatec 3.

O fundo, que reúne R$ 200 milhões para investimento em empresas de alto potencial de crescimento em todo o país, conta com aportes do BRDE e da Fomento Paraná. O BRDE fará um aporte de R$ 12 milhões e a Fomento Paraná, de R$ 1,5 milhão.

É a primeira vez que as duas instituições participam de um fundo de participação em investimentos como cotistas. O objetivo no momento é assegurar que empresas e projetos situados no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul possam ser apoiados pelo Criatec 3.

A prioridade do fundo Criatec 3 é investir em empresas dos setores de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), agronegócio, nanotecnologia, biotecnologia e novos materiais. O investimento será feito em empresas com faturamento anual de até R$ 12 milhões.

“Estamos vendo o BRDE cumprir sua missão enquanto instituição de desenvolvimento da Região Sul, oportunizando agora, junto com a Fomento Paraná, novos investimentos no setor de inovação”, disse o diretor de Operações do Banco, Wilson Quinteiro. “Além do Criatec, estamos organizando um novo fundo, com investimentos de R$ 5 milhões”, acrescentou.

O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, afirma que a entrada em um Fundo de Investimento Participação é um passo muito importante para a instituição e para o Estado, que foi o último estado a aderir a essa modalidade de fundo.

“O capital semente é uma ponta que faltava fechar no circuito do investimento no Estado” afirmou Juraci Barbosa. “O apoio à inovação, à pesquisa e desenvolvimento são objeto do Plano de Governo, porque são fatores essenciais para o desenvolvimento de uma nação. Este é um campo inesgotável, que está avançando, e do qual queremos fazer parte”, destacou.

Segundo Juraci Barbosa, a adesão a fundos como o Criatec 3 e o Fundo Sul Inovação, apoiado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), representa um grande passo para consolidar o Paraná como um estado amigável ao empreendedorismo e às empresas e pessoas que se dedicam a inovar.

O Criatec 3 será gerenciado pela empresa Inseed Investimentos. “O Criatec é um fundo voltado a empresas com características inovadoras. O fundo investe diretamente na empresa, fica sócio dela e desenvolve com o empreendedor projetos de inovação”, explicou o diretor-sócio da Inseed, Alexandre Alves. “Mais importante que o recurso é ter a capacidade de fazer o bom uso do recurso, de colocar mais pessoas no projeto, de apresenta-lo às devidas instâncias e de garantir a governança transparente.”

“Normalmente as áreas de tecnologia de informação, pela sua própria natureza, estão mais preparadas para receber investimentos de fundos como o Criatec, mas é importante diversificar. No Paraná, onde a agricultura e a pecuária são altamente desenvolvidas, podemos encontrar bons projetos de inovação nessas áreas”, disse o diretor Administrativo do BRDE, Orlando Pessuti.

O secretário estadual da Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, disse que o Criatec é um mecanismo indispensável para alavancar o setor de inovação no Paraná. “É um fundo que aglutina os setores público, privado e produtivo ligados à inovação. Essa ação do BRDE e Fomento Paraná comprova que o nosso Estado tem estrutura de financiamento consolidada na área de financiamento a projetos inovadores”.

BONS PROJETOS – A intenção do fundo é atuar nesses segmentos em busca de empresas inovadoras com bons projetos, que possuem grande potencial de crescimento, mas que normalmente têm dificuldade em captar ou reunir recursos suficientes para alavancar o empreendimento, por falta de garantias de retorno do valor investido.

Em geral trata-se das chamadas startups ou negócios nascidos em incubadoras tecnológicas, que precisam de um aporte inicial para capitalização e crescimento.

MERCADO — Para o presidente do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Curitiba, região metropolitana e litoral, Marcelo Woiciechovski, a iniciativa de criar o fundo e chamar as empresas e as entidades para participar do processo vai colocar as empresas paranaenses em um ponto de competitividade comparável ao dos outros países. “Na área de software não há limite geográfico para colocar as soluções, mas é difícil obter fomento externo. E internamente a falta de garantias também atrapalha. Então, essa nova proposta cria uma grande oportunidade de crescer, criar novos postos de trabalho, para transformar o Paraná em um polo nacional em TIC”, afirma o executivo.

O empresário Charles Stepniak, que participou da Incubadora do Tecpar (Intec) e hoje atua no desenvolvimento de drones, foi um dos participantes da rodada de negócios promovida na sede do BRDE. Ele disse que o fundo Criatec 3 é uma grande solução para o setor e aprovou o modelo do evento. “Reunir o setor público, as entidades e o fomento é uma coisa que pouco acontece no Brasil. Para minha empresa hoje, o recurso novo é o caminho para a solução entre continuar vivo no mercado ou desistir”, afirmou Stepniak. “Estou procurando soluções como esta há mais de um ano e achei aqui.”

O FUNDO – O Criatec 3 será gerenciado pela Inseed Investimentos, empresa que venceu o edital lançado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com os planos da empresa, o fundo poderá investir em 36 empresas inovadoras em estágio inicial entre os anos de 2016 e 2019.

Cabe ao gestor do fundo identificar e selecionar as empresas que receberão os investimentos. A seleção é feita a partir da análise da proposta de inovação, que deve preferencialmente estar direcionada à resolução de um problema de mercado claro e economicamente relevante.

Outro ponto importante é que a inovação não seja facilmente replicável por outras companhias, o que permitiria a entrada de concorrentes no mercado.

Além disso, o perfil do empreendedor deve estar atrelado à inovação e ao mercado de atuação. Para submeter um negócio à avaliação do fundo, o empreendedor deve preencher um formulário disponível no site www.inseed.com.br/criatec3.

GESTÃO — Os fundos de investimentos em participação, ou ‘capital semente’, são fundos fechados, que podem investir em companhias abertas ou fechadas, sempre como um projeto de longo prazo. Ao decidir fazer um aporte em uma empresa o fundo passa a ter participação na gestão no empreendimento e apoiar a tomada de decisões.

Entre as vantagens desse processo estão o alto potencial de maturação e retorno do investimento e a transparência nos processos de governança corporativa, permitindo uma visão clara e segura do que está acontecendo com cada projeto de investimento.

No Brasil, esses fundos são utilizados para apoiar projetos e empresas de menor porte e apoiam setores de atividade de interesse do estado. Por isso contam com a participação de instituições financeiras públicas, como BNDES e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Entre prospecção, aceleração do investimento e desinvestimento, o processo de um fundo pode levar entre cinco e oito anos para obter o resultado desejado.

SERVIÇO

Para mais informações sobre o Criatec 3 acesse:

BRDE: www.brde.com.br / (41) 3219-8000

Fomento Paraná: www.fomento.pr.gov.br / (41) 3235-7500

Inseed Investimentos: www.inseed.com.br/criatec3 / (41) 3271-7620

Fonte: Fomento Paraná, BRDE

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BRDE terá mais de R$ 1,3 bilhão para financiamentos no Paraná em 2016

Cooperativa Copacol. Foto: Divulgação
Cooperativa Copacol.
Foto: Divulgação

A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem um orçamento de R$ 1,33 bilhão para financiamentos em 2016. As contratações devem ser puxadas por projetos do agronegócio, energia e infraestrutura para municípios.

O montante previsto para este ano é superior ao orçamento inicial de 2015, de R$ 1 bilhão, que acabou sendo superado ao longo do ano pela forte procura por financiamentos, principalmente pelo agronegócio. Ao fim do ano, o BRDE fechou com o recorde de R$ 1,53 bilhão em contratações, 60% superior ao de 2014.

“O ano de 2015 foi muito bom, influenciado pela vocação econômica do Estado para o agronegócio. A meta de R$ 1 bilhão foi praticamente cumprida no primeiro semestre e aumentamos os volumes. Para 2016, apesar das incertezas do cenário econômico nacional, acreditamos que será mais um ano com volume bom de contratações” diz Paulo Cesar Starke Junior, superintendente da agência de Curitiba.

A QUEM PRODUZ – O foco para 2016, de acordo com o diretor de operações, Wilson Quinteiro, será reforçar a missão de apoio ao desenvolvimento do Estado. “Somos uma instituição de apoio para quem produz. Além do agronegócio e dos setores de energias renováveis, queremos apoiar a inovação, a infraestrutura dos municípios e também os negócios dos pequenos empreendedores”, diz.

O agronegócio deve ser, novamente, o destaque dos negócios do banco. Mesmo com a crise econômica, que vem provocando o adiamento e o cancelamento de projetos de investimentos em todo o País, o setor continua a apresentar bons resultados , embalado pela safra de grãos, avicultura e suinocultura e pelo câmbio favorável às exportações.

Pelo menos 70% das operações do BRDE no Paraná estão relacionadas, de alguma maneira, à cadeia do agronegócio. “Isso inclui desde a indústria metalmecânica que produz silos para armazenagem de grãos, ao produtor de sementes e ao pequeno aviário”, observa Starke Júnior.

PARTICIPAÇÃO – O Paraná respondeu por 45,58% das contratações e 38,7% dos desembolsos totais BRDE – que atua nos três Estados do Sul e mais o Mato Grosso do Sul – no ano passado. Foram cerca de 1,9 mil contratos no Estado.

Do total contratado no Paraná em 2015, 30% foram financiamentos a produtores rurais, operações que somaram R$ 455,1 milhões. Micro e pequenas empresas ficaram com R$ 135,4 milhões. Médias empresas, com R$ 115,5 milhões e grandes empresas, incluindo cooperativas, com R$ 824,1 milhões.

FONTES – Um dos destaques do BRDE Paraná, de acordo com Starke Júnior, foi a diversificação de fontes, trazendo para o Estado recursos da FINEP e FGTS e também operacionalizando o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) no Mato Grosso do Sul.

Do total contratado pela agência, R$ 58,5 milhões foram com recursos de FGTS, R$ 59,4 milhões com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e R$ 18,5 milhões através de repasse da FINEP, pela linha Inovacred.

Somente em Inovação, a contratação total foi de 23,4 milhões com empresas e mais R$ 154,9 milhões com produtores rurais que investiram em modernização de instalações.

A operação de maior relevância em termos de infraestrutura foi no valor de R$ 58,5 milhões, destinada à ampliação do saneamento do Litoral paranaense. Já os maiores contratos foram para armazenagem e novas plantas industriais. Para micro e pequenas empresas foram financiados 134 projetos.

No ano passado, o BRDE lançou uma linha voltada para investimentos nos municípios e já foram contratados R$ 40,46 milhões no Paraná e mais R$ 20 milhões estão orçados para 2016.

Segundo maior repassador do BNDES no Sul

Graças ao bom resultado de 2015, o BRDE já é o segundo maior repassador de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) na região Sul, segundo ranking divulgado pelo banco nacional. Em 2015, o BRDE respondeu por 13,5% dos desembolsos na região, atrás apenas do Banco do Brasil, com 18,6%.

Em termos nacionais, mesmo com a operação concentrada no Sul, o BRDE passou da nona para a sexta colocação nos desembolsos, com 4,1% de participação. Foram R$ 2,68 bilhões, com 6.850 operações aprovadas.

“Esses bons resultados do banco, que só crescem, enquanto outras instituições financeiras estão retraindo o crédito, comprova do BRDE como importante indutor do desenvolvimento econômico e social do Sul do Brasil”, diz o diretor administrativo do banco no Paraná, Orlando Pessuti.

O avanço do BRDE no Paraná contrasta com o desempenho do próprio BNDES, que registrou queda tanto nas contratações como nos desembolsos em 2015. Os desembolsos somaram R$ 136 bilhões em 2015, 28% abaixo do observado no ano anterior. As aprovações de empréstimos caíram 47% no mesmo período, para R$ 109,4 bilhões.

Duramente afetado pela queda nos projetos de infraestrutura e o adiamento de investimentos, o BNDES também viu minguar o número de consultas, que recuaram 47% em 2015 na comparação com 2014, para R$ 124,6 bilhões. As consultas são uma espécie de “termômetro” da disposição das empresas em investir.

No Paraná, houve um aumento de 81% nas consultas em relação a 2014, ano afetado também por restrições orçamentárias. Mesmo em relação a 2013 houve um aumento de 35%. Em 2015, as consultas somaram R$ 2,9 bilhões no Paraná, das quais R$ 1,75 bilhão avançaram no processo de análise. Ao fim do ano, com mais o estoque de 2014, o banco somou R$ 1,53 bilhão em contratos.

De acordo com Paulo Cesar Starke Júnior, o desempenho de 2015 também pode ser creditado à postura mais ativa do banco na captura de clientes.

“Do total de contratações no ano passado, 55,15% vieram de prospecção ativa da agência. Fomos para a rua, estreitamos contato com o setor produtivo”, diz ao lembrar do apoio a alguns setores, como a avicultura. “Há 15 anos apoiamos esse setor. Já financiamos mais de mil aviários no Estado”, acrescenta.

Fonte: Governo do Paraná

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Fundo de investimento vai apoiar empresas de alto potencial de crescimento

O Paraná participa da criação de um fundo de investimento para apoiar novas empresas que apresentam projetos inovadores e com altíssimo potencial de crescimento e de geração de lucros em pouco tempo, mas que não possuem recursos próprios para investir, nem garantias suficientes para oferecer.

Por meio da Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Estado comprometeu-se em aportar recursos em um fundo de investimento em participação (FIP), que está sendo criado com apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

O fundo terá capital inicial de R$ 50 milhões e será gerido pela BZPlan. A empresa, que tem sede em Santa Catarina, venceu o edital público nacional lançado pela Finep e desde 2011 administra outro fundo semelhante, no estado vizinho, com histórico de sucesso em projetos de investimento promissores.

Entre eles está a CataMoedas, uma vending machine que conta e separa moedas, e emite bônus de desconto para novas compras ou cupons para troca por cédulas em estabelecimentos como supermercados, onde pode ser instalada. A aceitação do projeto é tal que há uma grande demanda para incrementar o software e oferecer novos produtos, como venda de créditos para telefone celular, recargas de cartões de transporte, entre outras utilidades. O projeto teve apoio do BRDE.

Para o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, o Paraná, que possui importantes ativos institucionais na área de inovação, amplia sua atuação na área ao entrar em um fundo desse tipo, equiparando-se aos estados vizinhos que já são referência no assunto.

“Dinheiro é um produto muito caro. Especialmente em um país com altas taxas de juros. Precisamos apoiar alternativas como este fundo, para viabilizar recursos mais baratos para que as empresas possam crescer e se desenvolver. O fundo será mais uma ferramenta importante para alavancar novos negócios, que se soma à nossa linha Inovacred, para financiar projetos voltados à inovação”, disse Barbosa.

Em quatro anos a Fomento Paraná firmou mais de 12,2 mil contratos e liberou R$ 242,4 milhões de reais para apoiar empreendedores da indústria, do comércio, do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do estado.

SÓCIO PARTICIPANTE — Na prática, o fundo de investimento em participação, ou fundo de capital semente, é um sócio que entra com o dinheiro e com as responsabilidades de sócio.

“O fundo terá um gestor local especializado para acompanhar a vida e todas as atividades do dia a dia da empresa financiada. E vai intervir na estratégia de compras, vendas, de marketing, formação de preços, novos projetos e tudo o mais”, explica Claudio Shigueoka, assessor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná.

Ainda de acordo com Shigueoka, um fundo desse tipo é importante para dar suporte a todas as instituições públicas e privadas voltadas ao fomento e à inovação no Estado.

“Fundos de investimento de grande porte sempre procuram empresas com esse perfil. Mas o investimento mínimo dos grandes fundos é muito superior ao tamanho de quase todos os projetos passíveis de financiar no Paraná, que em geral são de micro e pequeno porte”, afirma Shigueoka. “Estamos falando de empresas locais e consolidadas, com excelente perfil e potencial de crescimento rápido.”

O superintendente da agência paranaense do BRDE, Paulo Cesar Starke Junior, destacou a importância do trabalho que está em curso para a criação do fundo e lembrou que a instituição foi a maior repassadora de recursos para inovação no Brasil, em 2014. Dentro dos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – MPME Inovadora e Inovagro – o banco aplicou R$ 208,35 milhões em 309 contratos. E, entre os credenciados à Finep, o banco alavancou R$ 54,40 milhões para 22 projetos de investimento.

“O BRDE voltou-se para a inovação em 2014 com linhas para financiamento e aprovou a possibilidade de aportar recursos em fundos de investimento em empresas nascentes. Vamos a fundo nos estudos com o objetivo de viabilizar a ação que está sendo proposta”, disse Starke.

O projeto de implantação do fundo prevê quatro anos de investimento nas empresas escolhidas e outros quatro anos para desinvestimento, que é a venda da participação do fundo na empresa apoiada.

Os recursos desse fundo devem ser suficientes para apoiar pelo menos oito empresas, que estejam em fase de produção e de mercado. “Para atender à exigência do edital da Finep, estamos buscando aporte de investidores privados paranaenses num total de pelo menos R$ 10 milhões, que completam os recursos previstos para a constituição do fundo e poderão ser investidos em projetos locais. Os investidores sabem perfeitamente das possibilidades de retorno aplicando nesse tipo de fundo, onde o papel do gestor é decisivo para o seu sucesso.”, afirma Marcelo Ferrari Wolowski, diretor da BZPlan.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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MPME Inovadora: empresários de TI conhecem linha de financiamento para inovação

Cem executivos de tecnologia da informação participaram da apresentação da nova linha de financiamento do BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para micro e pequenas empresas que buscam apoio a projetos focados em inovação. A MPME Inovadora tem juros de 4% ao ano, longo prazo e carência para pagamento.

Jorge Sukarie, presidente da ABES – Associação das Empresas de Software, explica que “o grande benefício dessa linha é que não exige que a empresa perca tempo na elaboração de grandes projetos. Tem que ter uma proposta e uma necessidade específica para comprovar que é inovadora por uma série de requisitos que não são difíceis de comprovar. Tem acesso a uma linha de financiamento simples com taxa de juros de 4% ao ano com prazo para fazer o pedido até 31 de dezembro de 2014. É bem abaixo da inflação do ano e muito abaixo do que se consegue normalmente numa linha de crédito tradicional”.

A exigência de projetos muito elaborados sempre é um grande entrave para quem busca apoio para iniciativas inovadoras. Adriano Krzyuy, vice-presidente da Assespro- Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, comemora o fato de o processo estar simplificado. “Em vez de você ter de escrever todo um plano de negócio, vai ser facilitada a entrada do empresário para esse recurso. Fica muito acessível e muito interessante”.

A nova linha de crédito facilita a execução de projetos de pesquisa e desenvolvimento sem comprometer o orçamento das empresas. Carlos Drechmer, da Acom Sistemas, comemorou: “vamos entrar hoje mesmo. Já vamos começar a preparar a documentação. Nós temos projetos que se enquadram dentro desse perfil apresentado. A gente ficou muito satisfeito. Percebemos que essa ação pode levar nossas empresas a conseguir sair dessa situação de ida a um crescimento com recurso próprio sempre em função de uma economia estagnada”.

Luciano Scandelari, presidente do Conselho do CITS-Centro Internacional de Tecnologia de Software, diz que a instituição está capacitada para auxiliar as empresas a captar esses recursos e participar do desenvolvimento de seus projetos de cunho tecnológico”.

A participação em programas de certificação como Mps.br, CMMi e Sebraetec garante a esse projeto de financiamento a certeza de que as empresas beneficiadas estão comprometidas com melhoria de qualidade. “É um bom incentivo”, confirma André Medrado, economista do BNDES. “Você investir em qualidade faz com que você escale mais facilmente a sua solução de software. Isso é um desafio. Tem empresa que não consegue escalar sua solução de softrware porque não tem processo de controle dela. Então, os critérios que estão norteando de se ver se tem perfil inovador ou não até estão incentivando as boas práticas nas empresas. Acho que é um “ganha-ganha”.

Juliana Souza Dallastra, gerente de planejamento do BRDE- Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, afirma que o banco considera de fundamental importância os investimentos em inovação no estado do Paraná. “Nós sabemos que são investimentos que induzem muito o crescimento econômico e queremos participar disso. A gente se compromete a contratar essas operações até 31 de dezembro de 2014. Todas as operações que entrarem até 30 de setembro a gente se compromete a contratar até 31 de dezembro. Depende muito do empresário também. Tem toda a documentação que a gente precisa, é um banco, tem todas as formalidades que a gente não pode deixar de atender. O empresário, sendo ágil, e entregando essa documentação para a gente, com certeza, a gente contrata dentro do prazo com os 4% ao ano”.

Fonte: Assespro-Paraná

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