Inadimplência do consumidor na cidade de Curitiba sobe 3,7% em 12 meses, diz Boa Vista SCPC

Inadimplência do consumidor na cidade de Curitiba subiu 3,7% em maio de 2015, considerando a variação acumulada em 12 meses, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) divulgados pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Na comparação interanual (maio/15 contra maio/14) a inadimplência foi 11,6% maior. Na comparação com o mês anterior (abril/15) houve alta de 8,3%, na série com ajuste sazonal.

Pagamento de dívidas do consumidor

O indicador de recuperação de crédito do consumidor na cidade de Curitiba – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência – apontou queda de 4,4% na comparação acumulada em 12 meses. Na comparação interanual (maio/15 contra maio/14) houve queda de 4,1% no pagamento de dívidas. Por fim, houve recuo de 8,6% na variação mensal (maio/15 contra abril/15), na série com ajuste sazonal.

Metodologia

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas e o indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir das exclusões de registros informadas à Boa Vista SCPC pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

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Comércio curitibano continua em queda

O volume de vendas do comércio curitibano no mês de maio apresentou, em média, queda de 2% em relação ao movimento registrado em abril. O dado foi apurado pela sondagem conjuntural ACP/Datacenso, realizada entre os dias 1 e 3 do corrente com 200 comerciantes micro, pequenos, médios e grandes.

A queda considerada significativa foi puxada pelo aumento dos preços, altas taxas de juros, inadimplência e queda do poder aquisitivo das famílias. Apenas os setores de calçados e vestuário tiveram desempenho positivo em maio, com déficits de vendas nos demais como supermercados, artigos esportivos, joalherias/relojoarias/bijuterias, cosméticos/perfumaria e chocolates.

Para 67% dos comerciantes entrevistados pelo Instituto Datacenso, o vilão de maio foi a inflação, ao passo que a estagnação do mercado, a proximidade das vendas da Páscoa e a falta de dinheiro por parte dos consumidores foram citadas pelos demais empresários.

Na comparação das vendas de 2015 e 2014, quase a metade dos comerciantes teve desempenho inferior como reflexo direto da atual conjuntura econômica, com crescimento negativo de sete pontos percentuais entre um ano e outro.

A expectativa dos comerciantes para o mês de junho é que o resultado médio seja o mesmo apurado em maio (2%), com vendas superiores para 36%, iguais para 51% e inferiores para 12%. As vendas em maior volume são esperadas para os setores de chocolates (12%), supermercados (5%), artigos esportivos (2%) e vestuário (2%).

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Comércio curitibano segue em baixa: queda de abril foi de 4%

O volume de vendas registrado pelo comércio curitibano em abril, segundo a pesquisa ACP/Datacenso que ouviu 200 comerciantes entre os dias 11 e 13 deste mês, apresentou em média a queda de 4% em relação ao mês de março. “A queda significativa se deu em função da elevação de preços dos produtos, juros em alta, queda do poder aquisitivo e crescimento do índice de inadimplência”, segundo o diretor técnico do Instituto Datacenso, economista Cláudio Shimoyama. A expectativa de maio é que o movimento do comércio seja positivo em 4%.

O histórico do crescimento percentual de vendas desde janeiro desse ano, com índices negativos better to fight for something than live for nothing de 24% e 5% em janeiro e fevereiro, respectivamente, e pequena recuperação em março (3%) resultou na média negativa de 9% ao longo do primeiro trimestre de 2015.

Seguindo a tendência baixista, o mês de abril confirmou o mau resultado do comércio nos meses anteriores, situação revelada por 43% dos 200 comerciantes ouvidos pelos pesquisadores do Datacenso. Em comparação com o resultado do mesmo período de 2014, as vendas foram menores esse ano para 58% dos comerciantes.

Os produtos com maior procura em abril foram chocolates, calçados, cosméticos e perfumaria, supermercados, vestuário e farmácia. Na expectativa para o mês de maio, 51% dos comerciantes demonstraram expectativa favorável para o movimento de vendas, embora 31% tenham revelado que o volume deve permanecer igual aos dos meses anteriores e, inferior para 17%.

A pesquisa mostrou que a expectativa do comércio é vender em maio 4% a mais que em abril, tendo em vista as vendas motivadas pelo Dia das Mães, chegada do frio, novas coleções, promoções, descontos e até liquidações. Os segmentos que apresentam maior otimismo são os de calçados (16%), vestuário (10%), farmácia (9%) e jóias e relógios (9%).

Além do Dia das Mães, cuja expectativa de vendas também não foi o que se esperava) os comerciantes esperam a recuperação do desempenho em maio com base em investimentos em propaganda (49%), promoções, descontos e liquidações (34%) e coleções de inverno (33%).

O Instituto Datacenso ouviu 200 pessoas, das quais 66% são gerentes ou supervisores e 34% sócios ou proprietários, correspondendo a microempresas (77%), pequenas (20%), médias (3%) e grandes (1%).

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Dia das Mães pode ter queda de 5% nas vendas em Curitiba

A segunda maior data do ano para os comerciantes não deve reanimar o pessimismo dos lojistas, que já têm enfrentado queda nas vendas, reflexo da situação econômica ruim. Em Curitiba, de acordo com a pesquisa Associação Comercial do Paraná/Datacenso, realizada entre os dias 27 a 29 de abril, os lojistas calculam vender 5% menos que no Dia das Mães de 2014, sendo este o primeiro desempenho negativo nessa data nos últimos cinco anos. Em 2014 houve crescimento de 2% em relação a 2013.

O valor despendido no presente também deve cair. Consumidores devem gastar apenas R$ 136,00, com a queda de 20% ante os R$ 168,00 gastos no ano passado. A previsão negativa foi a resposta de 46% dos 200 comerciantes ouvidos, cuja maior parte (74%) são gerentes/supervisores de pequenas empresas (até nove empregados), ou seja, 65% da amostra. Para 33% dos comerciantes, as vendas se equipararão ao mesmo período do ano passado e apenas 21% estão otimistas quanto ao incremento nas vendas.

De acordo com os comerciantes, a previsão negativa se deve principalmente à crise econômica no país, o aumento no preço dos produtos e a percepção do consumidor que o faz gastar menos.

Presentes – Apesar do desembolso de uma quantia menor tudo leva a crer que nenhuma mãe ficará sem um agrado. Entre os 200 consumidores consultados, os presentes mais indicados na intenção de compra são roupas (35%), perfumes (25%), calçados (7%), bolsas/acessórios (6%), chocolates/flores (6%), móveis/eletros (6%), livros (5%), dinheiro (4%), cartão-presente (2%) e outros (4%).

Para levar as sacolas para casa, a principal forma de pagamento que o consumidor deve utilizar será à vista (73%) crédito (36%), débito (20%) e dinheiro (17%). Embora parte dos consumidores ouvidos planeje pagar de forma parcelada (19%), a intenção de pagar no ato da compra está na contramão da prática observada anteriormente, porque “o consumidor está mais endividado, com menor poder aquisitivo e inseguro com o desempenho atual economia”, explicou o coordenador da pesquisa, Cláudio Shimoyama.

O perfil do consumidor curitibano entrevistado está equilibrado quanto ao gênero, com faixa etária entre 18 a 35 anos e renda média familiar mensal entre R$ 1.867,00 a R$ 3110,00.

Estratégia de vendas – De acordo com o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, no momento vivido pela economia brasileira, os empresários devem colocar em prática sua criatividade para tentar manter o faturamento e continuar a atrair clientes, sem deixar de manter os antigos. Segundo dados da pesquisa, a maior parte deles (67%) buscará inovar para se destacar em meio aos concorrentes mediante promoções especiais com descontos para pagamento à vista (58%), distribuição de prêmios (28%) e promoção de produtos (9%).

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ACP apresenta propostas para Reforma Política

A convite da Assembleia Legislativa do Paraná, o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, participou, nesta segunda (27), da 5ª Audiência Pública sobre a Reforma Política, presidida pelo deputado Anibelli Neto. Na ocasião, apresentou o ponto de vista da entidade sobre a questão, cujo documento na íntegra segue abaixo.

REFORMA POLÍTICA. Cumprimento os prezados Senhores Deputados e dignos participantes desse evento em que se discute a REFORMA POLÍTICA, desde logo expressando o entendimento que ela não compreende apenas a reforma eleitoral e do sistema partidário.

POLÍTICA. Política tem um significado mais amplo. Cuida ela da organização, direção e administração das nações, em seus aspectos internos e externos, da ação dos políticos e dirigentes dos órgãos públicos, das prioridades, da unidade e estabilidade interna, do bem-estar, da prosperidade, da formulação de políticas sociais e econômicas. Dentre outras funções, a política também compreende a consolidação da liberdade, da independência nacional, dos direitos civis, da formulação legislativa, da aplicação do direito, da escolha e preservação do regime de governo. E, é sob esse prisma mais abrangente que abordamos o tema.

MOMENTO. No Brasil, há um enorme descontentamento com a situação que o país está vivendo, em decorrência principalmente de graves erros na condução da economia e por um projeto de aparelhamento do Estado que abriu as portas para a corrupção, permitindo o desvio e perda de bilhões de reais. Os empresários estão lutando contra sérias dificuldades, trabalhando com muita energia e criatividade e fazendo de tudo para superar este momento de crise, contudo é imprescindível que o governo avance urgentemente na adoção de medidas que estabeleçam um ambiente de negócios mais favorável ao investimento e à geração de empregos. Tem que dar o exemplo: cortar gastos, reduzindo essa pesada e ineficiente máquina pública, mantida com os impostos pagos por aqueles que trabalham, produzem e que não têm recebido o correspondente retorno do Estado. Motivos não faltam para o crescente desânimo da sociedade, cujo protagonismo cívico é uma prova cristalina de cidadania.

ERROS. Políticas demagógicas e populistas impediram que o Brasil aproveitasse o período de crescimento mundial dos últimos anos. Não foram feitos os imprescindíveis investimentos em infraestrutura e não foram realizadas as necessárias reformas, especialmente aquelas que visam modernizar as relações trabalhistas e reduzir a sufocante carga tributária. Há muito se fala que pagamos impostos de primeiro mundo e recebemos serviços de terceiro mundo. A disparada do dólar e a volta preocupante da inflação, entre inúmeros outros fatores que despontam no campo político-econômico, aprofundando a crise institucional brasileira, servem de estímulo para o posicionamento de setores expressivos da sociedade, que além de clamar pela eliminação da corrupção e a punição de corruptores e corruptos, reclamam mudanças urgentes na gestão pública.

GESTÃO. Estão claros os erros do modelo de gestão implantado no país nos últimos anos. Uma lacuna que salta aos olhos é o adiamento de investimentos tidos como prioritários, como a construção ou reforma de aeroportos, portos, ferrovias e rodovias. Um dos exemplos da incúria administrativa é a infinidade de obras em atraso ou inacabadas, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o governo usou como argumento eleitoral. O Brasil, além de realizar investimentos infrutíferos em inúmeros países latino-americanos, também perdoou dívidas contraídas por países de outros continentes, dinheiro este que poderia ter sido usado em saúde, educação e segurança em nosso país.

MOMENTO. Mais que nunca o governo federal precisa assumir posturas adequadas para recuperar a confiança da sociedade, redimindo-se da desastrosa atuação que afetou toda uma geração. O momento é propício para uma ampla discussão nacional e para as tão sonhadas mudanças de que o Brasil necessita. Que os políticos façam a sua parte.

BRASIL QUE QUEREMOS. Em 8 de novembro de 2011, a ACP trouxe a público o documento “O BRASIL QUE QUEREMOS”, propondo a efetivação de um MOVIMENTO sob esse título, com propósitos que transcendem períodos eleitorais ou de gestão, tratando de questões da vida nacional, sobre as quais pretendia, e ainda pretende, sejam lançadas luzes. Já à época, em claro exercício de previsão, alertávamos sobre equívocos e erros da política nacional, congregando constatações, preocupações, análises, ideias, princípios, bandeiras e propósitos, debatidos e aprovados no seio da ACP, compondo a MENSAGEM levada à Nação.

PREOCUPAÇÕES / PROPOSIÇÕES. Naquela mensagem destacamos preocupação sobre: (i) as ondas de violência e vandalismo; (ii) as carências nas áreas da educação, desenvolvimento cultural, saúde, seguridade, previdência e assistência social. Tais situações prejudicam o exercício da CIDADANIA e ameaçam o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Também se incluem em nossas preocupações, contudo sob o prisma propositivo, a preservação: (i) do pluralismo político; (ii) da dignidade humana; (iii) da manutenção da ordem; (iv) da autonomia da imprensa; (v) dosvaloressociaisdo trabalho e dalivreiniciativa, considerada esta como fundamental à abertura de oportunidades e desenvolvimento, bem como essencial à produção, ao suprimento da oferta e a consecução e aprimoramento das condições de competição no mercado internacional; (vi) dos direitos fundamentais, como direito à vida, à igualdade, à propriedade privada, à inviolabilidade dodomicílio, dacorrespondência, dascomunicaçõestelefônicas, daintimidade, davidaprivada, dahonra e daimagem, dodireitodeire vir, daliberdadede consciência, crença, livre expressão e associação; (vii) também há que se conter a sanha de prepotência e hipertrofia estatal, para a conservação plena dos princípios republicanos, que exigem perfeito equilíbrio, interdependência e respeito entre os Poderes do Estado.

ESTADO X SOCIEDADE. Fundamental é não admitir a expansão do Estado, a ponto de se sobrepor à Sociedade. Assim, funções que podem ser exercidas pela iniciativa privada não precisam depender de investimentos ou gestão estatal. Sabemos que o agigantamento do Estado, e mesmo de Empresas Estatais, traz consigo a possibilidade da prática de inúmeros males, dentre os quais: (i) aumento dos custos; (ii) desperdício; (iii) corrupção; (iv) privilégios; (v) elevação desproporcional de vencimentos; (vi) prepotência.

ATITUDES. Em resumo, o que queremos e o que não queremos, dentre outras atitudes: (I) afastar da vida brasileira: arbitrariedade; assistencialismo; autoritarismo; clientelismo; corrupção; demagogia; desordem; desperdício; desrespeito; falsidade; impunidade; intervencionismo; ilegalidade; irresponsabilidade; mentira; nepotismo; omissão; populismo; prepotência; (II) buscar: confiança; desempenho; desenvolvimento; dignidade; disciplina; educação; eficiência; ética; igualdade; justiça; legalidade; liberdade; moralidade; ordem; pleno exercício da cidadania; produtividade; respeito; responsabilidade; solidariedade; verdade.

RECOMENDAÇÕES. A reforma que idealizamos, dentre outras recomendações inclui: (i) otimização dos gastos públicos; (ii) formulação de estímulos ao empreendedorismo; (iii) implementação de parcerias público-privadas; (iv) aprimoramento das agências reguladoras. Pensamos ser também da máxima importância, buscar-se o fortalecimento da FEDERAÇÃO, equalizando a distribuição dos recursos fiscais, de maneira a propiciar que cada um dos entes que a compõem – UNIÃO, ESTADOS e MUNICÍPIOS – possam efetivamente cumprir suas competências e funções, conforme os mais evoluídos sistemas federativos mundiais.

PRINCÍPIOS / MEDIDAS. Enfim, no BRASIL QUE QUEREMOS deve prevalecer: (i) a transparência no exercício do poder; (ii) partidos políticos verdadeiramente representativos, que cumpram o seu papel de organização e alinhamento de ideias; (iii) o império da verdade, da solidariedade, da honestidade, da justiça, da lealdade, da paz, do progresso, da responsabilidade, da seriedade; (iv) a proteção das famílias; (v) a abolição de entraves inúteis e perversos que sem razão justa e adequada, dificultam e às vezes até impedem a criatividade e atividades legais das pessoas, constituindo óbice ao aporte de investimentos necessários; (vi) segurança física e jurídica, taxas de juros compatíveis com a prática de países desenvolvidos; (vii) alinhamento pleno da Nação com as práticas democráticas.

BEM COMUM. Queremos um BRASIL onde se concretize o bem comum e uma Sociedade forte, verdadeiramente livre, justa e solidária, entendendo-se imprescindível: (i) a erradicação da pobreza, a inclusão social e a redução das desigualdades; (ii) a supressão das sérias deficiências de infraestrutura, tanto física – rodovias, ferrovias, metrôs, aeroportos, portos, quanto de serviços – hospitais, postos de saúde, escolas e universidades; (iii) os avanços científicos e tecnológicos; (iv) os cuidados com saneamento e um meio ambiente saudável; (v) a elevação dos níveis de conhecimento e cultura; (vi) implementação de sistemas que reconheçam méritos e premiem os que mais se esforçam, inclusive no serviço público, estimulando o desejo de aprimorar-se e ampliar a produtividade, o que possibilitará ao País vencer os desafios conjunturais e experimentar crescente desenvolvimento tecnológico, econômico, social e sustentável.

PACTO NACIONAL / REFORMAS. Como vemos, são inúmeras as mudanças que se impõem. Consolidemos um Pacto Nacional a fim de que, além de outras, se concretizem REFORMAS FUNDAMENTAIS, como:

(i) REFORMA TRIBUTÁRIA. Correção dos excessos que se verificam na carga dos tributos e simplificação do sistema de imposição tributária e de arrecadação. Para que possamos experimentar melhor desempenho e níveis de renda, bem assim reais condições de competição a nível internacional é necessário reduzir a carga tributária e os encargos sociais, que prejudicam a saúde da economia, o crescimento das empresas nacionais e o desenvolvimento econômico e social; consequentemente, a qualidade de vida dos brasileiros e a própria arrecadação do estado.

(ii) REFORMA TRABALHISTA. Modernização das normas que regem as relações de trabalho, principalmente com vistas a estimular o empreendedorismo, e com isso ampliar oportunidades e níveis de oferta de emprego. Deve haver uma maior liberdade na contratação. A simplificação do regime constitui um grande passo para diminuir os excessos existentes na atual legislação.

(iii) REFORMA ELEITORAL E PARTIDÁRIA. Dentre outros aspectos, temos defendido posições claras sobre: 1) fidelidade partidária; 2) cláusulas de desempenho; 3) voto distrital misto; 4) voto facultativo; 5) financiamento de campanha.

Fidelidade Partidária – Defendemos a fidelidade partidária como forma de aperfeiçoar o sistema de representação política, promover o fortalecimento dos partidos políticos, melhor ordenar a discussão parlamentar e obter maior eficiência e eficácia no processo legislativo. Necessário considerar que os eleitos obtém seus mandatos em razão dos votos dados ao partido, somados os votos de todos os seus candidatos, do que resulta a obtenção de legendas que resultarão na conquista de cadeiras no Parlamento. Fundamentalmente, estar-se-ia respeitando a vontade do eleitor; não apenas as condições e qualidades pessoais que influenciam na escolha do candidato, mas a corrente de ideias políticas a que ele está filiado. Espera-se, em decorrência, que também os critérios e os fatores determinantes para a criação de novos partidos sejam mais rigorosos, ideológicos e não meramente pessoais.

Cláusulas de Desempenho – A ACP, não obstante acreditar que os partidos políticos são indispensáveis à democracia e aos sistemas e governos representativos, preconiza a adoção de cláusulas de desempenho para que possam ter representação nas casas legislativas. Não se pretende diminuir o pluralismo político. Pretende-se aprimorar o debate político, evitando a pulverização excessiva de propostas, para que seja realmente possível a coordenação e a eficaz condução do processo político e legislativo. Os partidos devem ser duradouros, ter um mínimo de organização estável, um quadro definitivo de simpatizantes, obter um percentual mínimo dos votos e outros requisitos necessários para comprovar a sua legitimidade como parcela significativa de opinião política.

Voto Distrital Misto – A ACP entende que o sistema do voto distrital é mais indicado para o exercício democrático, à soberania popular, e à prática de um sistema de representação mais amplo e equilibrado, que contemple tanto os aspectos geoeconômicos, quanto políticos-proporcionais. O voto distrital aproxima o eleitor do candidato, criando melhores condições de representatividade e de fiscalização da atuação do político eleito. Assim, a representação das minorias será preservada, como igualmente estará assegurada a contribuição de políticos ilustres e notáveis em todo o processo legislativo, devendo a eleição proporcional dar-se através de listas partidárias e do voto em legenda. No sistema misto que propomos, o eleitor terá direito a dois votos desvinculados: (i) o primeiro será dado ao candidato do seu distrito; e (ii) o segundo na legenda do partido de sua preferência.

Voto Facultativo – Defensora contumaz da livre iniciativa e da liberdade de expressão, a ACP mantém sua coerência ao defender o voto facultativo. O fim da obrigatoriedade do voto é uma proposta que tem por base principal o fato do voto, antes de constituir-se em um dever, ser um direito constitucional. O voto facultativo amplia a responsabilidade dos partidos políticos e dos candidatos na apresentação de propostas e compromissos compatíveis com as necessidades e anseios dos eleitores. Acreditamos que o voto facultativo provocará maior engajamento dos próprios eleitores no processo de escolha de seus representantes e dirigentes.

Financiamento de Campanha – Os partidos e candidatos devem ter meios de fazer campanha para serem conhecidos da sociedade e apresentem suas ideias e propostas. O financiamento particular pode e deve permanecer, seja mediante contribuição de pessoa física ou jurídica, contudo limitado, regulamentado, transparente e controlado. Não se deve impedir que setores legalmente organizados da sociedade possam imprimir esforços, inclusive financeiros, para ver conhecidas e debatidas propostas do seu legítimo e justo interesse. Se as propostas vão ser aceitas ou não dependerá da aceitação pelo eleitor. É preferível um sistema regulamentado de financiamento, do que ajudas desconhecidas. O financiamento público deve ser mínimo e concedido somente a quem comprovadamente não disponha de recursos financeiros para desenvolver a sua campanha.

CONCLUSÃO. Em conclusão, podemos asseverar que o ideal maior do bem comum depende, e muito: (i) da efetiva prática dos princípios éticos; (ii) de se fazer valer os fundamentos que regem a República e as Sociedades Democráticas; (iii) de alcançarmos níveis de cultura, educação e compreensão mais elevados. São inúmeras as questões a enfrentar para atingirmos patamares desejáveis de sustentabilidade ambiental, política, econômica e social. Por isso a REFORMA POLÍTICA compreende uma revisão de conceitos e práticas que afetam toda a vida de uma NAÇÃO verdadeiramente livre, justa e solidária, como sonhamos. Entendemos que o país não pode mais esperar, pelo que nos solidarizamos com todos aqueles que, dentro da lei e da ordem, exigem mudanças urgentes.

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ACP disponibilizará software gratuito para emissão de Nota Fiscal Consumidor Eletrônica no Paraná

O Governo do Estado publicou nesta sexta (10), em Diário Oficial, resolução que institui a obrigatoriedade da utilização da Nota Fiscal Consumidor Eletrônica (NFC-e) em substituição à nota fiscal manual de venda e ao cupom impresso pelo equipamento fiscal. Para emissão do novo modelo, os varejistas deverão utilizar softwares específicos para este fim. Com o objetivo de auxiliar os empresários na adequação à legislação, a Associação Comercial do Paraná (ACP) disponibilizará módulo gratuito com link pra download no próprio site da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefa).

“O módulo da NFCe do software de gestão da ACP é vantajoso porque reduz os custos operacionais dos empresários, que passarão a precisar apenas da internet para transmissão de dados à Sefa e aos equipamentos móveis dos clientes”, descreveu o gerente executivo da ACP, Esdras Marinzeck Leon.

Como a nota será validada online pela Secretaria da Fazenda por meio do site, haverá mais segurança ao se verificar pela internet e por qualquer dispositivo se a compra foi realizada dentro das normas legais. O cupom virá com QR Code, que pode ser lido do celular com todas as informações.

Nos mesmos moldes na NF-e, obrigatória na operação entre pessoas jurídicas desde 2008, a NFC-e facilitará o governo do estado no controle das informações de empresas varejistas em tempo real.

Confira prazo para adesão às obrigatoriedades por setor:

1º de julho de 2015 – Postos de gasolina

1º de agosto de 2015 – Bares, restaurantes, lanchonetes e similares, casas de chá, sucos, cantinas, serviços ambulantes de alimentação, comércio varejista especializado em instrumentos musicais e acessórios, livros, jornais, revistas, discos, DVD’s e fitas, artigos de viagem, artigos pirotécnicos, artigos de ótica, armas e munições, fornecimento para alimentos para consumo domiciliar

1º de setembro de 2015 – comércio e varejo de automóveis, camionetas, motos e utilitários novos e usados, de peças, comércio de calçados, tecidos, armarinhos, gás, lubrificantes, suvenirs, bijuterias e artesanatos

1º de outubro de 2015 – padarias, joalherias, relojoarias, comércio de artigos usados e suprimentos para informática, de iluminação, telefonia, eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo

1º de novembro de 2015 – lojas de vestuário, de cartuchos, plantas e flores, objetos de arte, equipamentos para escritório, tintas, materiais elétricos e hidráulicos e materiais de construção em geral

1º de dezembro de 2015 – Lojas de departamentos, vestuário, decoração, lojas de conveniência, brinquedos, caça, pesca, papelaria, cama, mesa e banho, perfumaria, animais vivos, farmácia, artigos para filmagem e varejo com predominância de comércio alimentício (mercados, minimercados, hipermercados, etc)

Confira a resolução completa no site da Secretaria da Fazenda http://www.sped.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=94

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Páscoa em Curitiba pode ter queda de 6% nas vendas

A expectativa de vendas para a Páscoa 2015, de acordo com a pesquisa ACP/ Datacenso, realizada entre os dias 23 e 25 de março, será negativa em seis pontos percentuais com relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os 200 comerciantes ouvidos, 45% calculam queda nas vendas, 36% esperam que as vendas fiquem equiparadas a 2014 e apenas 17% esperam vender mais.

De acordo com os empresários, a previsão negativa é explicada principalmente pela crise econômica do país, o que desencoraja os consumidores a gastar. O movimento de Páscoa vinha de um aumento: em 2014 houve um crescimento de 3% em relação a 2013 e agora sofrerá uma queda brusca.

Metade dos consumidores curitibanos que falaram à equipe do Datacenso não comprará chocolates para a Páscoa 2015. Ou seja, a cada dez curitibanos, cinco deixarão de comprar chocolates, confirmando que a situação econômica atual do país vem interferindo no comportamento do consumidor e contribuindo para a queda das vendas.

Para a parcela que optará por presentear com chocolates, a preferência continua sendo por ovos (88%), seguida de caixa de bombons (8%) e barras (4%). Grande parte dos 402 consumidores ouvidos pela sondagem revelou que pretende gastar R$ 110,00 com a compra de Páscoa, presenteando 4 pessoas, sendo R$ 28,00 por presente.

Para garantir os melhores preços, os consumidores que têm hábito de pesquisar visitarão as lojas (79%), consultarão tabloides de ofertas (57%). E costumam efetuar suas compras entre sete e quinze dias antes do dia da Páscoa (73%). Mais da metade dos curitibanos que pretendem comprar ovos, preferem os de 200 a 240 gramas (54%), com brinquedo dentro (51%) e tradicionais (51%). Os sabores preferidos são os de chocolate puro (75%), seguido de crocante (21%) e branco (19%).

Segundo os comerciantes, as formas de pagamento que o consumidor vai utilizar nas compras de Páscoa serão à vista com cartão de crédito (47%), seguido de parcelado com cartão de crédito (27%). No ano passado, o valor médio gasto pelos consumidores na Páscoa foi de R$ 117,00.

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Vendas de fevereiro caem 5% em relação a janeiro em Curitiba

A movimentação de vendas do comércio curitibano durante o mês de fevereiro acusou a queda de 5% em comparação com janeiro, prosseguindo o ritmo de desempenhos sofríveis nos últimos meses. Exatamente a metade dos comerciantes ouvidos pela pesquisa ACP/Datacenso entre os dias 4 a 6 de março contabilizou resultado inferior ao apurado em janeiro, e as razões apresentadas para a queda foram o feriadão de Carnaval, o crescimento da inflação, a falta de dinheiro no bolso do consumidor e o agravamento da crise financeira.

Segundo a pesquisa ACP/Datacenso os segmentos que tiveram em fevereiro quedas acima da média foram os de móveis e eletros, materiais de construção, celular/smartphones, artigos esportivos, vestuário, cosméticos e perfumaria, que no conjunto sofreram 7% de queda nas vendas.

A série histórica do Instituto Datacenso mostra que fevereiro sempre foi deficitário em relação a janeiro, com índices negativos de 1% a 5% nos últimos quatro anos, ou seja, de 2012 a 2015.

Em fevereiro o volume de vendas a prazo foi de 55%, suplantando os 29% de vendas à vista. A principal forma de pagamento das vendas a prazo continuou sendo o cartão de crédito (86%), com um crescimento significativo de 70% em relação ao mês anterior.

A pesquisa ACP/Datacenso, coordenada pelo economista Cláudio Shimoyama, ouviu 200 comerciantes distribuídos entre gerentes/supervisores (82%) e/ou proprietários/sócios (18%), representando os setores de micro (78%), pequena (19%), média (2%) e grande (2%) empresas.

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ACP vai lançar Dia da Inovação

O Instituto ACP para Inovação, por intermédio de seu coordenador, Eduardo Aichinger, comunica a realização no próximo mês de abril do Dia da Inovação ACP 2015. Segundo ele o “evento tem como objetivo discutir e estimular o diálogo sobre o tema inovação, além de incentivar a adoção de práticas inovadoras por parte das empresas”.

Aichinger também convida os integrantes e entidades representadas no Instituto ACP para Inovação para o café da manhã dessa quinta-feira (5), às 8h30 na sede da instituição, quando será discutida a implantação e definição de data para o dia da inovação.

Participante do comitê de inovação do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, o organismo criado pela ACP está inserido no projeto que engloba uma série de atividades importantes como a aprovação da Lei de Inovação e regulamentação de seus dispositivos por decreto, além de trabalhar pela subvenção econômica para empresas inovadoras, obter financiamento reembolsável com juros equalizados, bolsas de estudo da Fundação Araucária e outros incentivos fiscais.

Estão em discussão também a criação do Conselho Estadual de Inovação, aplicação de um curso prático de empreendedorismo inovador em universidades paranaenses, curso de formação de agentes empresariais de inovação, bem como a criação e operação de um fundo “seed Money” para o Paraná, visando implantar redes de investidores-anjo em todas as macrorregiões para facilitar a atração de venture capital e private equity.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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Comerciante curitibano está pessimista com relação a 2015

Os empresários do comércio curitibano vislumbram um 2015 difícil para o setor. De acordo com dados apurados pela pesquisa ACP/ Datacenso, a expectativa das vendas para o primeiro mês do ano, negativa em 10% com relação a dezembro de 2014 para 71% dos entrevistados, é um exemplo preocupante do que poderá se repetir até a próxima virada do ano.

Do total de empresários ouvidos, 47% estão preocupados com seus negócios em 2015. A realidade é totalmente inversa à apresentada em 2014, quando quase metade dos comerciantes estava entusiasmada para este ano (49%). A inquietação tem motivo: para 58% ela é motivada pela crise econômica, para 17% é proveniente do receio gerado pelo baixo desempenho das vendas em 2014, 15% pela preocupação com aumento de impostos, 3% porque o consumidor está gastando menos e 2% pelo aumento da inflação.

Segundo o diretor do Instituto Datacenso, Cláudio Shimoyama, “esta preocupação é reflexo do momento econômico, com o baixo volume de vendas e constante aumento dos preços, principalmente dos serviços que têm os preços controlados pelo governo”.

Para os 200 lojistas ouvidos entre os dias 12 e 14 de janeiro, a previsão negativa é explicada porque, principalmente, os consumidores estão pagando dívidas e evitando gastos. Outro fator importante: o período de férias, com muitos consumidores viajando, sendo também época de pagamento de impostos.
Apesar de o Natal passado ter sido o pior dos últimos quatro anos em relação ao faturamento, o mês de dezembro registrou alta de 8% comparado ao mês anterior, conforme afirmaram 64% dos comerciantes ouvidos, e queda de 3% com relação a dezembro de 2014. Já no acumulado do ano de 2015, as vendas foram negativas em 1%

Apenas um setor está otimista com relação a janeiro: o de materiais de construção, que espera incremento de 4% nas vendas. O segmento de cosméticos e perfumaria é o que calcula os piores resultados, 28% de queda. Também prevêem queda no faturamento as áreas de informática e eletrônicos (1%), brinquedos (2%), móveis e eletros (6%) e calçados (16%).

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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Comércio curitibano teve o pior Natal dos últimos quatro anos

Pela primeira vez nos últimos quatro anos o desempenho das vendas de Natal no comércio curitibano apresentou uma queda de 2% em relação ao acréscimo de 4% registrado nesse mesmo período do ano passado. Assim sendo, foram confirmados os prognósticos generalizados dos efeitos negativos da conjuntura econômica. O dado foi levantado pela pesquisa ACP/Datacenso que ouviu 200 comerciantes e 480 consumidores de ambos os sexos, na proporção de 200 que compraram presentes e 280 que se abstiveram da tradição de presentear na data festiva.

Segundo o economista Cláudio Shimoyama, diretor do Instituto Datacenso e responsável técnico pela pesquisa, a análise da série mensal realizada em 2014 “apresenta sistematicamente índices de crescimento abaixo do esperado e sempre aquém dos resultados apurados o longo de 2013”. Nos últimos quatro anos, constatou, as vendas do comércio da capital “apresentaram um crescimento médio de 5,5% em comparação com o exercício imediatamente anterior”.

Em 2014, como era previsto, o comércio sofreu com a instabilidade da economia, fato que interferiu de forma realista no ânimo dos consumidores no último mês do ano: “De cada grupo de dez curitibanos seis deixaram de comprar presentes, sob a alegação de dificuldade financeira, juros altos, inflação, crédito difícil e endividamento da maior parte dos possíveis compradores”, comentou Shimoyama com base nos números da pesquisa ACP/Datacenso, salientando que “esse foi o pior desempenho do comércio de Curitiba desde o Natal de 2011”.

Vendas inferiores
Para a maioria dos comerciantes ouvidos em entrevistas pessoais (60%), o volume de vendas natalinas de 2014 foi inferior em 2% quando comparado a 2013, cujo resultado do período superou em 4% a temporada de festas de 2012. Para otimizar as vendas mais da metade dos estabelecimentos comerciais (56%) se valeu de promoções especiais, com destaque para descontos, sorteios e distribuição de brindes.
A pesquisa confirmou também o dado anterior de que a contratação de pessoal efetivo seria feita apenas por 17% dos empresários do comércio, ao passo que 83% preferiram mão de obra temporária que alcançou em média quatro pessoas.

A estimativa do próprio Datacenso era que o consumidor estava disposto a presentear três pessoas (esposa, filhos e parentes próximos), gastando a média de R$ 97 por presente. A pesquisa pós-Natal constatou que o gasto por presente foi de R$ 95, totalizando R$ 285 por consumidor que foi às compras. “Em comparação com o período igual de 2013 verificou-se uma queda nominal de 34% no dispêndio com presentes, pois o valor médio por presente daquele ano chegou a R$ 128”, explicou Shimoyama.

A maioria dos consumidores pagou as compras em maior escala de roupas e acessórios (56%), brinquedos (34%), perfumes/cosméticos e calçados (16%), além de outros itens em percentuais mais moderados com o cartão de crédito, nas modalidades à vista ou parcelado.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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Lei de Inovação é debatida na Associação Comercial do Paraná

A convite do coordenador do Instituto ACP para Inovação, Eduardo Aichinger, o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), João Carlos Gomes, fez palestra nessa quinta-feira (20) sobre a “Lei de Inovação do Estado do Paraná e sua Regulamentação”. Participaram do encontro o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio Felix, o presidente da Fundação Araucária, Paulo Roberto Brofman e o gerente de Inovação do Senai, Filipe Cassapo, que na ocasião destacaram a importância do papel da ciência e tecnologia no desenvolvimento, baseada na legislação específica. Também estiveram presentes os vice-presidentes da ACP, Airton Hack, Camilo Turmina e Ludovico Szygalski Junior.

Durante a apresentação do sistema de ensino superior estadual, o secretário ressaltou que o Paraná é um dos estados que mais investe em Inovação. O secretário disse que as universidades estaduais representam mais de 50% dos alunos matriculados em cursos de mestrado e doutorado e que mais de 100 mil estão inscritos em pólos presenciais e à distância. “O governo federal tem que dar mais atenção ao nosso estado, pois fazemos o dever de casa”, afirmou.

O secretário fez uma explanação dos projetos que estão sendo implantados pelo referido sistema como o Parque Tecnológico Virtual do Paraná, Universidade Sem Fronteiras, Bom Negócio PR, Rede Seti Transportes, Paraná Fala Inglês, Casa do Visitante Internacional (onde pesquisadores de outros países se hospedam), além de parcerias com outros setores de pesquisa e inovação.

O coordenador do Instituto ACP para Inovação, Eduardo Aichinger, destacou que o Paraná tem condições inegáveis para a inovação. “Vivemos um ambiente favorável para os entes produtivos e queremos ser reconhecidos como fórum permanente de apoio e prospecção de tendências inovadoras para o futuro de Curitiba e da região metropolitana”, finalizou.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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