Allan Pires: como a análise geográfica pode encurtar o caminho até o cliente

Avaliação de potencial de mercado, Market share relevante, positivação de produtos, logística e busca constante por eficácia e eficiência em vendas são desafios usuais das áreas de trade marketing e supply chain das empresas de manufatura, principalmente àquelas focadas cartier love bracelet em alimentos, bebidas, higiene, limpeza e similares.

A forte dependência de informações externas (mercado e canais de vendas) faz com que o executivo busque uma estratégia baseada van cleef arpels jewelry replica nos históricos ou em algum feeling de mercado. Claro que se investe muito em estudos de setor, avaliação dos canais e novos desenhos de rotas que demandam tempo e envelhecem rápido. As decisões tomadas com estes dados demoram a serem implantadas, lembrando que o grau de acerto mediante aos fatos acima também varia bastante.

Como esta situação ocorre há bastante tempo, para muitos executivos este é o único meio de buscar o aprimoramento, considerando que as outras opções são proibitivas devido ao custo. Não vou mencionar fato novo de que a evolução das tecnologias relacionadas ao uso de informação tem revolucionado o processo de tomada de decisão em vários segmentos.

Como o assunto aqui é trade marketing e logística, o uso de análises geográficas, o enriquecimento de dados com informações de terceiros (públicas ou privadas), o processamento em nuvem e mobilidade favorecem os executivos a explorarem mais profundamente os temas como:

1. Visualização de cliente ativo/potencial: Meu canal faz cobertura de todos os pontos de vendas? Para validar qual o nível de cobertura que temos em uma região basta tirar vantagem deste recurso que se utiliza da base de clientes do distribuidor ou da Indústria e se compara com as empresas existentes na região que, atualmente, não realizaram cartier love bracelet replica nenhuma compra através deste distribuidor. Hoje, conseguimos oferecer isto ao mercado, combinando diversos tipos de clientes inseridos em uma carteira e cabe a um distribuidor identificar quais estão ativos ou não. A tecnologia, além de ajudar na identificação de clientes inativos, fornece também uma base com os clientes desconhecidos e potenciais, ou seja, aqueles que o vendedor não conhece e que pode ser uma ótima oportunidade de lucro. Adicionalmente, quando existir uma urgência de atendimento de três clientes simultâneos, a ferramenta consegue identificar qual possui maior potencial de venda dentro daquela carteira;

2. Otimização das rotas de vendas, entregas e serviços: Baseando-se no mapa que combina clientes atuais e potenciais por região, as equipes comerciais e de logística conseguem otimizar o processo de visitas e entregas diárias, o que gera uma economia de até 10% na quilometragem da rota , maior número de visitas e maior cobertura de mercado. Lembre-se ainda que é possível conectar seu plano de visitas as ferramentas disponíveis de monitoramento de trânsito e replanejar a em tempo real, como garantir que o planejado foi realizado. É importante ressaltar que tudo que é economia, neste caso estamos falando de tempo e recursos, é valido para o crescimento da indústria, pois como diz o ditado americano: “time is money”;

3. Equilíbrio das áreas: Combinando as informações de potencial de mercado, cobertura atual e rotas otimizadas. Podemos simular redistribuição de territórios de maneira que cada vendedor ou canal de vendas tenha mercado suficiente para realizar sua meta e que a positivação de clientes seja maior. Com uma cobertura melhor das áreas teremos uma taxa de eficácia de vendas maior, além de ganhos de eficiência na logística.

Há vários outros benefícios gerados por análises geográficas dos dados, o que chamamos de inteligência geográfica, que podem beneficiar outras áreas das empresas como finanças, marketing, Compras, entre outros. Mas estes serão alvo de outro artigo.

Allan Pires, CEO para a América Latina & Texas da PA Glocal, holding de negócios de TI

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Era digital traz novo fôlego à economia

Por Allan Pires

Na semana passada tivemos mais cenas de choro em cadeia nacional e em horário nobre, principalmente discursos sobre injustiças cometidas contra importantes personagens políticos. Entretanto, não tivemos nenhuma consolação para quem depende da estabilidade do governo para poder trabalhar e converter esforço em renda.

A verdade é que o nosso atual cenário político se assemelha a uma novela mexicana que parece não ter fim e, infelizmente, está atraindo milhões de espectadores internacionais com a espetacularização política. E o que já é difícil para nós brasileiros compreendermos, fica ainda mais difícil para quem não está acostumado com os nossos mandos e desmandos e “voos de galinha”.

A cada contato que tenho com estrangeiros a mesma pergunta surge: “Eu não entendo o que se passa no Brasil, você poderia explicar?”. Eu já estava acostumado a esta pergunta quando tinha que apresentar nosso sistema tributário para um estrangeiro, o que não é tarefa nada fácil de fazer. E sempre ouvia a expressão “Mas isto não faz sentido”. Até já me acostumei com o termo.

Quem vive fora do Brasil acredita que o nosso país oferece oportunidades de crescimento e investimentos. Falo dos empreendedores, investidores, empresas com operações globais, parceiros estratégicos, fornecedores, etc. Pelo potencial de mercado interno, força de trabalho e recursos naturais, nós estaremos sempre no mapa das grandes operações globais.

Agora, as dúvidas estão em relação ao que iremos fazer para aumentar a competitividade, elemento importante para quem quer retomar o crescimento. Os olhos ainda estão voltados para o nosso mercado e o setor de Tecnologia da Informação continua crescendo a passos largos, impulsionado pela economia digital.

Um exemplo claro desse movimento está ligado ao futuro dos negócios digitais no Brasil, que gera em torno de 1,3 milhões de empregos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Como os negócios estão cada vez mais se transformando em digitais, dois dos elementos-chave que propiciam a viabilidade, o aumento da produtividade e, logo, a competitividade das empresas brasileiras se referem à disponibilidade e custo no setor de telecomunicações, principalmente Internet, Data Center e Nuvem.

Os serviços de Data Center e Nuvem são considerados, junto com a ferramenta Analytics, as três prioridades de investimentos em tecnologia mundiais, de acordo com o Instituto Gartner. Pesquisa recente sugere uma forte reorientação das prioridades em relação aos negócios digitais e à necessidade de recuperar o atraso. Além disso, o relatório traz uma informação surpreendente: os CEOs estão mais direcionados aos negócios digitais que os próprios CIOs de empresas.

Com o mercado tomando um rumo digital, temos desafios para estimular novos investimentos locais e internacionais ou, ainda, a utilização destes serviços por provedores externos principalmente porque não definimos como ponto de partida que o acesso à internet deveria ser cada vez mais universal – há propostas para a limitação da capacidade ou velocidade da Internet – ou um modelo tributário claro que acelere o uso de Data Centers, gerando eficiência para as organizações. Vale ressaltar que há planos de novas ofertas e de novas bandas de frequência de transmissão em Países de primeiro mundo, forçando a redução do custo de internet fortemente.

Acredito que a digitalização da economia é a chave para recuperarmos o fôlego no Brasil. Entretanto, a capa da revista The Economist com o Cristo Redentor ilustra muito bem o looping que estamos vivendo. Não só pela economia, mas também pela instabilidade gerada pelas (não) decisões que deveriam ser tomadas e lideradas pelo governo. Vários empreendimentos digitais estão postergando seus investimentos em nosso país, adiando, assim, oportunidades para toda a cadeia produtiva, o que levaria também novas oportunidades de emprego para uma massa significativa de pessoas.

Pessoas estas que estão chorando sozinhas em seus lares porque seus choros e lamentos não são ouvidos por quem deveria pensar no futuro do nosso país. E não há muito nas comunicações oficiais dos Governos que mostrem que temos um caminho claro. Planos de recuperação econômica, que são comuns em países em recessão, parecem uma coisa muito distante por aqui.

Allan Pires é CEO da multinacional dinamarquesa Targit para a América Latina e Texas

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SOFTEX projeta mais de R$ 4 mi em negócios para empresas brasileiras na NRF Big Show

Pelo quarto ano consecutivo, o Brasil estará presente à National Retail Fair (NRF Big Show), que chega à sua 102ª edição consolidada como a maior feira de varejo das Américas. A mostra será realizada de 13 a 15 de janeiro em Nova Iorque.

A iniciativa de levar empresas brasileiras à feira é do programa de internacionalização competitiva de software e serviços de TI gerenciado pela SOFTEX (www.softex.br) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil ( www.apexbrasil.com.br). Reunindo quase 400 empresas, seu objetivo é promover novas oportunidades de negócios no mercado internacional e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional, que é identificada no exterior pela marca Brasil IT+.

Sete empresas levarão para a mostra um amplo portfolio, que inclui desde soluções de ERP (Gestão Empresarial), WMS (Gerenciamento de Armazém), CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), BI (Business Intelligence), POS (Ponto de Venda) e orçamento, até mobilidade. São elas: AGR, voltada à prestação de serviços de consultoria para o varejo; CISS, especializada em soluções de ERP para o varejo; Execplan, fornecedora de ferramentas de Business Intelligence (BI); PC Sistemas, líder em sistemas de gestão para o atacado distribuidor; STA Holding, desenvolvedora de soluções de automação para força de vendas; Casa Magalhães, especializada na oferta de soluções completas em automação para o varejo; e o consórcio de empresas de prestação de serviç os de TI Actminds.

Para Allan Pires, consultor da SOFTEX responsável pela organização da participação brasileira no evento, a NFR é um ponto de encontro não apenas para a apresentação das sofisticadas soluções desenvolvidas pelas nossas companhias a clientes finais, mas também para o mapeamento das demandas do mercado mundial e para a realização de parcerias com empresas internacionais interessadas em compor um ambiente de soluções complementares.

“Nossa participação constante em uma mostra com essa representatividade transformou o estande do Brasil IT+ em uma referência para os compradores. Recebemos muitas visitas de parceiros comerciais interessados em levar as soluções brasileiras para seus mercados e também de empresas com ofertas de produtos complementares em busca de associações. Projetamos um potencial de negócios da ordem de R$ 4 milhões para os próximos dois anos para as companhias participantes de nossa delegação”, explica Allan Pires.

Além da feira para exposição de produtos e tecnologias, a programação da NFR, que no ano passado recebeu mais de 25 mil visitantes, inclui ainda seminários, fóruns de debates e apresentação de casos de sucesso de empresas mundialmente conhecidas.

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Business Intelligence: ferramenta ajuda gestor a “pilotar avião” carregado de informações gerenciais

Na sede do Sebrae-PR, em Curitiba,dezenas de executivos acompanharam a palestra de Allan Pires sobre Business Intelligence, tratando da importância da utilização de ferramentas e métodos para tomada de decisão nas empresas. Allan compara o ambiente de tomada de decisão nas empresas à dificuldade de se pilotar,por exemplo, um caça stealth, avião de combate conhecido por não ser detectado por radares. O stealth precisa do auxílio de muita tecnologia embarcada para ser pilotado porque gera muitas variáveis, dificultando as decisões do piloto. No mundo empresarial, o executivo, como o piloto do caça , tem muitas variáveis para analisar. E com o auxílio da tecnologia fica mais preparado para enfrentar a “guerra do mercado” que se enfrenta todo dia.
Veja como foi o Café Bem Acompanhado, realizado pela Acom Sistemas em parceira com a Solusoft Informática.

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