Incubadora do Tecpar sediará evento sobre computação em nuvem

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) realizam, na próxima quinta-feira (7), um evento na área de tecnologia de informação. O “Segundo Encontro Presencial G.U. BigData.IA” será na sede da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), em Curitiba.

O evento terá como destaque a palestra “De Volta ao Lar: OpenStack e a Revolução da Nuvem Privada”, em que o especialista em computação em nuvem Maicon Wendhausen irá apresentar a ferramenta OpenStack. Ele vai abordar temas como a computação em nuvem, o armazenamento de dados, a gestão de infraestruturas e a eficiência operacional em empresas.

No encontro haverá ainda um debate sobre inteligência artificial e a apresentação de cases de inovação tecnológica.

A abertura ocorrerá com uma apresentação sobre a incubadora do Tecpar, que está com edital aberto para atração de startups ou empresas com base no conhecimento para o ingresso ao programa de incubação. São duas modalidades: residente, no Campus CIC do instituto, e não residente.

O processo de incubação está voltado a empresas que atuem nas seguintes áreas temáticas: saúde, saúde pública e atenção à saúde; bioprodutos; tecnologias para turismo; cidades inteligentes; e sustentabilidade ambiental e energias renováveis.

De acordo com o gerente do Setor de Parques e Incubadoras Tecnológicas, Rogério de Oliveira, o Segundo Encontro Presencial G.U. BigData.IA é voltado a profissionais que querem se aprofundar sobre Big Data e Inteligência Artificial e seus usos.

“O foco é, principalmente, nos profissionais que trabalham com Inteligência Artificial, que trabalham com inovação e querem aplicar Inteligência Artificial e o uso de dados em grande volume no desenvolvimento de projetos de inovação e pesquisa de desenvolvimento”, destaca Oliveira.

Mais informações e inscrições AQUI.

CIÊNCIA DE DADOS – Durante o encontro, será lançada a edição de 2024 do congresso Data Science Summit, que ocorrerá em outubro na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba. O evento terá como público-alvo profissionais que trabalham com volume de dados, gestores e decisores que precisam entender cenários complexos antes de definir ações operacionais, gestores municipais e profissionais responsáveis por implantar recursos de Indústria 4.0, Smart Cities e Smart Things.

Segundo Encontro Presencial G.U. BigData.IA

Data: 7 de março, quinta-feira

Horário: 18h30 às 21h

Local: Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) – Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3.775 – Cidade Industrial de Curitiba

Fonte: Tecpar

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Gartner anuncia principais tendências de segurança cibernética para 2024

A Inteligência Artificial Generativa (GenAI), o comportamento inseguro dos funcionários, os riscos de terceiros, a exposição contínua a ameaças, as lacunas na comunicação da diretoria e as abordagens de segurança que priorizam a identidade são as forças determinantes por trás das principais tendências de segurança cibernética para 2024, de acordo com previsões do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas.

“A Inteligência Artificial Generativa está ocupando um espaço significativo na mente dos líderes de segurança como mais um desafio a ser gerenciado, mas também oferece uma oportunidade de aproveitar seus recursos para aumentar a segurança no nível operacional”, diz Richard Addiscott, Diretor Sênior e Analista do Gartner. “Apesar da força inevitável da GenAI, os líderes também continuam a enfrentar outros fatores externos fora de seu controle que não devem ser ignorados este ano.”

Em 2024, os líderes de segurança responderão ao impacto combinado dessas forças adotando uma série de práticas, recursos técnicos e reformas estruturais em seus programas de segurança para melhorar a resiliência empresarial e o desempenho da segurança cibernética.

O Gartner recomenda que os líderes em segurança fiquem atentos a seis tendências que terão um amplo impacto nessas áreas:

  1. Inteligência Artificial Generativa: Ceticismo de curto prazo e esperança no longo prazo – Os líderes de segurança precisam se preparar para a rápida evolução da Inteligência Artificial Generativa, já que os aplicativos de modelo de linguagem (LLM), como o ChatGPT e o Gemini, são apenas o começo da disrupção. Ao mesmo tempo, esses líderes são inundados com promessas de aumento de produtividade, redução de lacunas de habilidades e outros novos benefícios para a segurança cibernética. O Gartner recomenda o uso da GenAI por meio de uma colaboração proativa com as partes interessadas da empresa para apoiar as bases do uso ético, seguro e protegido dessa tecnologia revolucionária. “É importante reconhecer que este é apenas o início da evolução da Inteligência Artificial Generativa, com muitas das demonstrações que vimos em operações de segurança e proteção de aplicativos se mostrando realmente promissoras”, diz Addiscott. Para o analista do Gartner, há uma sólida esperança de longo prazo para a tecnologia, mas, no momento, é mais provável que tenhamos uma fadiga imediata do que um crescimento de produtividade de dois dígitos. “As coisas vão melhorar, portanto, incentive experimentos e gerencie as expectativas, especialmente fora da equipe de segurança”, afirma.
  1. Métricas orientadas por resultados de segurança cibernética: Preenchendo a lacuna de comunicação da diretoria – A frequência e o impacto negativo dos incidentes de segurança cibernética nas empresas continuarão aumentando, minando a confiança da diretoria e dos executivos em suas estratégias de segurança cibernética. As Métricas Orientadas por Resultados (ODMs) serão cada vez mais adotadas para permitir que as partes interessadas tracem uma linha reta entre o investimento em segurança cibernética e os níveis de proteção fornecidos que ele gera. O Gartner destaca que as Métricas Orientadas por Resultados são fundamentais para a criação de uma estratégia de investimento em segurança cibernética defensável, refletindo os níveis de proteção acordados com propriedades poderosas e em uma linguagem simples que pode ser explicada para executivos que não são de TI. Isso proporciona uma expressão confiável e segura do apetite por riscos que dá suporte ao investimento direto para alterar os níveis de proteção.
  1. Programas de comportamento e cultura de segurança ganham cada vez mais força para reduzir os riscos humanos –        Os líderes de segurança reconhecem que mudar o foco do aumento da conscientização para a promoção de mudanças comportamentais ajudará na redução dos riscos de segurança cibernética. Até 2027, 50% dos CISOs (Chief Information Security Officer) de grandes empresas terão adotado práticas de design de segurança centradas no ser humano para minimizar o atrito induzido pela segurança cibernética e maximizar a adoção de controles. Os programas de cultura e comportamento de segurança (SBCPs) podem englobar uma abordagem para minimizar os incidentes de segurança cibernética associados ao comportamento dos funcionários.

            “As empresas que usam os programas de cultura e comportamento de segurança (SBCPs) tiveram uma melhor adoção dos controles de segurança por parte dos funcionários, assim como reduções no comportamento inseguro, aumento na velocidade e mais agilidade”, diz Addiscott. “Isso também leva a um uso mais eficaz dos recursos de segurança cibernética, pois os funcionários se tornam preparados para tomarem decisões independentemente dos riscos cibernéticos”, afirma o analista.

  1. Gerenciamento de riscos de segurança cibernética de terceiros orientado pela resiliência e eficiente em termos de recursos – A possibilidade inevitável de terceiros sofrerem incidentes de segurança cibernética está pressionando os líderes de segurança a se concentrarem mais em investimentos orientados para a resiliência e a se afastarem das atividades de diligência prévia. O Gartner recomenda que os líderes de segurança aprimorem o gerenciamento de riscos de serviços de terceiros e estabeleçam relacionamentos mutuamente benéficos com os principais parceiros externos para garantir que seus ativos mais valiosos estejam continuamente protegidos.

            “Comece fortalecendo os planos de contingência para os compromissos de terceiros que representam o maior risco de segurança cibernética”, diz Addiscott. “Crie roteiros de incidentes específicos para terceiros, realize exercícios de simulação e defina uma estratégia clara de desligamento que envolva, por exemplo, a revogação de acesso e a destruição de dados.”

  1. Os programas de Gerenciamento Contínuo da Exposição a Ameaças ganham impulso – programa de Gerenciamento Contínuo de Exposição a Ameaças (CTEM — de Continuous Threat Exposure Management, em inglês) é uma abordagem pragmática e sistêmica que as empresas podem usar para avaliar continuamente a acessibilidade, a exposição e a capacidade de exploração dos ativos digitais e físicos. O alinhamento dos escopos de avaliação e correção com vetores de ameaças ou projetos de negócios, em vez de um componente de infraestrutura, destaca vulnerabilidades e ameaças não corrigíveis.

            Até 2026, o Gartner prevê que as empresas que priorizarem seus investimentos em segurança com base em um programa CTEM terão uma redução de dois terços nas violações. Os líderes de segurança devem monitorar continuamente os ambientes digitais híbridos para permitir a identificação precoce e a priorização ideal das vulnerabilidades para ajudar a manter uma superfície de ataque empresarial reforçada.

  1. Ampliação da função do Gerenciamento de Identidade e Acesso para melhorar os resultados de segurança cibernética – À medida que mais empresas adotam uma abordagem de segurança que prioriza a identidade, o foco muda da segurança da rede e de outros controles tradicionais para o Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM), tornando-o essencial para a segurança cibernética e os resultados comerciais. Embora o Gartner veja uma função cada vez maior para o Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) nos programas de segurança, as práticas devem evoluir para se concentrarem mais nas atividades fundamentais e no fortalecimento dos sistemas para melhorar a resiliência. O Gartner recomenda que os líderes de segurança se concentrem no fortalecimento e na alavancagem de sua estrutura e na detecção e resposta a ameaças à identidade para garantir que os recursos de Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) estejam mais bem posicionados para apoiar a amplitude do programa geral de segurança.
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Salesforce lança Einstein Copilot, assistente de IA para CRM

Salesforce, o CRM com IA nº 1, anunciou a disponibilidade da versão beta pública do Einstein Copilot, um novo assistente de IA personalizável, conversacional e generativo para CRM.

Ao contrário de outros assistentes ou copilotos de IA que não possuem dados corporativos adequados para gerar respostas úteis, o Einstein Copilot permite que os clientes da Salesforce gerem respostas usando seus próprios dados particulares e confiáveis, mantendo uma governança de dados rigorosa, sem exigir treinamento caro em modelos de IA. Como resultado, o Einstein Copilot pode responder perguntas, resumir e criar conteúdos, interpretar conversas complexas e automatizar tarefas dinamicamente em nome de um usuário, tudo a partir de uma experiência de usuário única e consistente incorporada diretamente nos aplicativos de CRM com AI nº 1 da Salesforce.

Isso é possível combinando uma interface conversacional de usuário, um grande modelo de linguagem (Large Language Model) fundamental e dados corporativos confiáveis que permitem aos usuários da Salesforce aproveitar o poder da IA generativa e interagir com seus aplicativos de maneiras totalmente novas.

“A IA é o momento mais importante na história do nosso setor. Ele aprofundará o relacionamento com os clientes, aumentará a produtividade e gerará margens mais altas em todas as empresas”, disse Marc Benioff, presidente do conselho de administração e CEO da Salesforce. “Nosso novo Einstein Copilot reúne uma interface intuitiva incrível para interagir com IA, modelos de IA de classe mundial e muito mais, incluindo toda a integração dos dados e metadados necessários para se beneficiar a IA. O Einstein Copilot é o único copiloto com a capacidade de realmente entender o que está acontecendo no relacionamento com seus clientes”.

Por que é importante: 86% dos executivos de TI acreditam que a IA generativa terá um grande impacto em suas empresas e, de acordo com uma nova pesquisa da Slack, a utilização da IA no local de trabalho acelerou em 24% só no último trimestre. E 80% dos funcionários que utilizam IA afirmam que ela já está melhorando a sua produtividade. Esta maior adoção da IA indica que ela está se tornando uma ferramenta crucial para a realização de tarefas práticas de negócios em toda uma organização.

Capacidades do Einstein Copilot

  • Solicitações de acesso à base no Data Cloud: o Einstein Copilot fundamenta suas respostas com dados de negócios confiáveis do Data Cloud da Salesforce para fornecer o contexto necessário para resultados da mais alta qualidade. Isso permite que o Einstein Copilot gere respostas mais precisas e personalizadas com base em dados confiáveis da empresa.
     
  • “Ações” prontas para uso: o Einstein Copilot vem com uma biblioteca de ações prontas para uso – recursos pré-programados, respostas automatizadas ou tarefas de negócios executadas pelo Einstein Copilot – que a IA pode executar para o usuário quando solicitado. As ações podem ser combinadas para executar planos dinâmicos de várias etapas. Por exemplo, um agente de atendimento ao cliente pode pedir ao Einstein Copilot para fechar um caso e abrir uma oportunidade de vendas ou vender um complemento, e o Einstein Copilot entenderá a intenção do usuário e poderá executar a tarefa — ou tarefas — no fluxo da experiência de serviço. Com o Einstein Copilot não há silos entre aplicativos ou dados.
     
  • Personalize o Einstein Copilot para necessidades comerciais específicas: o Einstein Copilot pode ser personalizado para realizar tarefas específicas de vendas, atendimento ao cliente, marketing, comércio e TI, garantindo que as políticas da empresa e do setor sejam aplicadas. O Copilot Builder pode criar ações personalizadas para o Einstein Copilot, o Prompt Builder ativa prompts personalizados no fluxo de trabalho e o Model Builder usa modelos proprietários de IA para potencializar a funcionalidade personalizada do Einstein Copilot.
     
  • Mecanismo de raciocínio para interpretar a intenção e escolher a melhor ação: o mecanismo de raciocínio do Einstein Copilot – o processo que interpreta e processa informações para tomar decisões informadas e resolver problemas ou gerar insights – interage com um LLM analisando o contexto completo do prompt do usuário, determinando as ações ou séries de ações a serem executadas e gerando o resultado. Por exemplo, se um representante de vendas perguntar ao Einstein Copilot: “Me ajude a recomendar uma nova camada de produto ao meu cliente”, o Einstein Copilot poderá determinar quais produtos o cliente possui atualmente, compreender as opções de atualização e fazer a transição do cliente para um novo segmento de marketing de alto valor. Por fim, o Einstein Copilot pode atualizar as informações em vários sistemas com MuleSoft e Salesforce Flow.
     
  • Gerando respostas e ações confiáveis: o Einstein Copilot oferece interações confiáveis de IA com medidas de privacidade e segurança fornecidas pelo Einstein Trust Layer. O Einstein Trust Layer faz parte da plataforma Einstein 1 e executa funções como mascarar informações de identificação pessoal (PII), pontuar saídas quanto à toxicidade e ajudar a proteger informações contra acesso não autorizado e violações de dados por meio da retenção zero de dados dos parceiros de LLM da Salesforce.

Exemplos de casos de uso

O Einstein Copilot revoluciona a forma como equipes e setores usam IA para aumentar a produtividade e a personalização de forma conveniente em seu fluxo de trabalho. Usando instruções em linguagem natural, os vendedores podem acelerar o fechamento de negócios resumindo registros ou gerando comunicações personalizadas para fornecer um engajamento mais personalizado com o cliente. Os agentes de atendimento ao cliente e de suporte de campo podem agilizar a resolução de casos e aumentar a satisfação do cliente, apresentando respostas, ofertas e dados relevantes de sistemas diferentes. As empresas de serviços financeiros podem simplificar a integração de clientes e elaborar planos financeiros personalizados, automatizando a coleta e análise de dados, permitindo que os consultores dediquem mais tempo ao relacionamento com os clientes e ao aconselhamento estratégico.

Disponibilidade Geral

  • O Einstein Copilot até o momento oferece suporte à residência de dados apenas nos Estados Unidos e no idioma inglês.
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Entregas de fertilizantes registram crescimento de 11,6% em 2023

A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) informa que as entregas de fertilizantes entre janeiro e dezembro de 2023, realizadas ao mercado brasileiro, registraram 45,82 milhões de toneladas, indicando crescimento de 11,6% em relação as 41,07 milhões de toneladas do mesmo período de 2022. Para a entidade, o balanço resulta do empenho do setor em garantir acesso ao insumo, a base nutritiva do solo brasileiro que garante consecutivas safras recorde.

Somente em dezembro de 2023, houve alta de 7,3% em relação ao mesmo mês de 2022. Foram 3,60 milhões de toneladas, ante 3,36 milhões.

Líder nas entregas ao mercado, o Estado de Mato Grosso concentra o maior volume em 2023 (22,8%), com 10,46 milhões de toneladas. Em seguida posicionaram-se, o Rio Grande do Sul (5,09 milhões), Goiás (4,92 milhões), Paraná (4,89 milhões), São Paulo (4,51 milhões) e Minas Gerais (4,47 milhões).

Produção nacional
A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou o mês de dezembro de 2023 com 549 mil toneladas. No acumulado de janeiro a dezembro de 2023, a produção total foi de 6,79 milhões de toneladas, ante 7,45 milhões de toneladas fabricadas no mesmo período de 2022.

Importação
Entre janeiro e dezembro de 2023, as importações de fertilizantes intermediários registraram o total de 39,43 milhões de toneladas. No mês de dezembro de 2023, a quantidade foi de 3,85 milhões de toneladas.

Portos
O Porto de Paranaguá é a principal porta de entrada dos fertilizantes no Brasil. Foram importadas 9,47 milhões de toneladas, indicando alta de 0,5% em relação a 2022, quando foram descarregadas 9,42 milhões de toneladas. O terminal sozinho representou cerca de 24% do total importado por todos os portos (fonte: Siacesp/COMEX STAT).

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Fevereiro aponta queda na intenção de lançamentos da indústria brasileira

O Índice GS1 de Atividade Industrial, medido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, indica que a indústria nacional não teve intenção de colocar novidades nas gôndolas do varejo ainda em fevereiro. Houve uma queda de 7,9% no comparativo livre de efeitos sazonais com o mês de janeiro de 2024. Além disso, o indicador mostrou redução de 1,8% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. 
 


Porém, o índice acumula crescimento de 20,6% nos últimos 12 meses. “Os meses de janeiro e fevereiro são caracterizados por um comportamento desacelerado em comparação aos meses mais aquecidos do ano no segundo e no terceiro trimestre. Entretanto, a série histórica do índice indica que o lançamento de produtos neste mês de fevereiro deveria ter sido mais expressivo, já que apresenta resultados melhores que janeiro, fato que não ocorreu este ano”, esclarece Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. “Ainda assim, o acumulado nos últimos 12 meses permanece em patamares elevados, sendo o maior valor observado para o mês desde 2019.”
 

Índice por região do País
 


Setores em destaque
 


Entenda o índice

Índice antecedente de produção industrial que mede a intenção de lançamento de produtos no Brasil, por meio dos pedidos de códigos barras pelas empresas.

ORIGINAL – dado bruto reflete as solicitações de GTIN mês a mês.
DESSAZONALIZADO – série livre de efeito sazonal, exclui efeitos típicos de meses específicos e permite uma avaliação mais intuitiva de tendência do crescimento da série entre os meses (ex. comportamento histórico de aumento de pedidos por conta de datas comemorativas).

O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial será divulgado:

o Todo 1º dia útil do mês

o Primeiro indicador antecedente de Indústria a ser divulgado

o Poder explicativo adicional – não direto – com significância estatística

o Relacionado com Inovação – portfólio de produtos das empresas

o Setores relacionados com CNAE – Divisão 10 a 33

o Número Índice (Base: média de 2012 = 100)

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PL 493/2024 – É imperativo o diálogo

Ao longo do ano de 2023, durante a tramitação do PL 334, o Governo Federal não apresentou proposta alternativas à política pública aprovada pelo Congresso, a qual é fundamental para a vida de mais de 9 milhões de trabalhadores empregados formalmente. O Congresso Nacional, democraticamente e por ampla maioria, converteu o PL na Lei 14.784/2023, estabelecendo um novo marco legal pela manutenção dos empregos e da competitividade empresarial. Infelizmente, o Governo Federal tardiamente e de maneira impositiva, sem diálogo ou sensibilidade social, tenta repetidamente reverter a medida, desrespeitando o equilíbrio de forças constitucionais com a imposição da sua vontade, por meio do PL 493/2024, o qual simplesmente reencaminha, em regime de tramitação com urgência, o mesmo texto da MP 1202/2023. Uma vez mais o Governo propõe tornar sem efeito a Lei 14.784/2023, recém promulgada pelo Congresso Nacional em 28/12/2023, após aprovação com ampla maioria em ambas as Casas.

O Movimento Desonera Brasil sempre esteve aberto ao amplo diálogo, como fez durante os meses da tramitação do PL 334, mas nunca foi procurado pelo Governo Federal para discussões sobre esse assunto tão importante para o País, para os trabalhadores e para as empresas.

O custo de gerar um emprego formal no Brasil é altíssimo, o que leva a uma maior informalidade e precarização no mercado de trabalho. O Brasil precisa de soluções que incentivem a geração de empregos formais pelas empresas.


Entendemos que a imposição constitucional constante da Emenda Constitucional 132
– Reforma Tributária sobre o Consumo, estabelece o envio de dois PLs para se debater a tributação sobre o trabalho formal e sobre a renda, e este é o caminho adequado para a construção de uma política perene, segura e que contemple a previsibilidade tão necessária para os planejamentos empresariais e para a segurança dos empregos formais. Infelizmente, não estamos vendo esse processo acontecendo.
Diante dos fatos, reafirmamos nossa disposição ao necessário diálogo construtivo e democrático, baseado em dados factuais e informações verossímeis. Um diálogo que possa chegar a uma solução definitiva para o custo de se empregar formalmente no País, não somente para os 17 setores, mas para a economia produtiva como um todo. Propomos, uma vez mais que essa ampla discussão se dê, como prevista na Emenda Constitucional 132, no âmbito da reforma tributária.


ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software
Abicalçados – Associação Brasileira das Indústrias de Calçados
Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção
ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos
ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal
Abratel – Associação Brasileira de Rádio e Televisão
ABT – Associação Brasileira de Telesserviços
ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos

Federação Assespro – Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação
Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais

CICB – Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil

CONTIC – Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação

FABUS – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus

Fenainfo – Federação Nacional das Empresas de Informática

Feninfra – Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática

IGEOC – Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança

Sinditêxtil – Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo

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Universo TOTVS 2024 traz imersão no mundo dos negócios

A TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, anuncia a data e a venda de ingressos do Universo TOTVS 2024, evento que apresenta tudo sobre tecnologia e negócios em uma verdadeira imersão para provocar profissionais e empreendedores a fazerem mais e melhor. O encontro está marcado  para os dias 18 e 19 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP) e os ingressos estão disponíveis em três modalidades (standard pass, premium pass e pacotes para grupos), no site: https://universo.totvs.com/.

A última edição do Universo TOTVS contou com a presença de mais de 12 mil pessoas nos dois dias de evento, que puderam aproveitar uma programação de mais 240 conteúdos e quase 400 palestrantes. Para 2024, a companhia prevê conteúdos ainda mais aprofundados e disruptivos para profissionais das áreas de tecnologia, finanças, RH, marketing e vendas, e empreendedores de todo o Brasil e América Latina.

“Todo ano nos dedicamos a entregar para o público um evento que agregue tanto para sua vida profissional, quanto pessoal. Faz parte do DNA da TOTVS apoiar esse aprendizado e o desenvolvimento das empresas brasileiras. Em um mundo onde os conteúdos estão cada vez mais enxutos e superficiais, ouvir histórias inspiradoras, descobrir novidades, conhecer conceitos e práticas bem-sucedidas permite que o público abra a cabeça e descubra como fazer mais e melhor. Sem dúvidas o Universo TOTVS 2024 será mais que um evento, será uma experiência!”, destaca Diana Rodrigues, diretora de Marketing da TOTVS.

Universo TOTVS 2024
Data: 
18 e 19 de junho
Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP
Ingressos: https://universo.totvs.com/

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A Huawei se une a parceiros locais para impulsionar a agricultura inteligente na América Latina

A Huawei, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) e parceiros locais, anunciou hoje que promoverá a inovação e a aplicação da tecnologia de inteligência artificial (IA) no setor agrícola na América Latina, visando facilitar a transformação digital da agricultura na região. O anúncio foi realizado durante a mesa redonda Agricultura Inteligente no MWC Barcelona 2024.
 

Em julho de 2023, a ONUDI e a Huawei, juntamente com outras empresas internacionais, estabeleceram a Aliança Global para Inteligência Artificial na Indústria e na Manufatura. Esta aliança visa fomentar a colaboração global, compartilhar conhecimentos e reconhecer a IA como uma plataforma de melhores práticas industriais.

Vinicius Caram, superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

Farrukh Alimdjanov, diretor de Desenvolvimento Industrial da ONUDI, acredita que “estamos testemunhando a união da conectividade móvel e da inovação industrial. O 5G, combinado com a IA e a computação em nuvem, cria muito valor para setores como a indústria e a agricultura, resultando em significativas melhorias na eficiência e na qualidade do trabalho e uma grande melhoria na segurança das áreas”. “A aplicação da IA na agricultura tem um grande potencial para enfrentar eficazmente desafios como a baixa produtividade e a diminuição da força de trabalho”, completou.

Vinicius Caram, superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse que a integração entre TI e agricultura permitirá que o setor entre rapidamente na era digital. Ele ressaltou que a inteligência artificial terá um papel decisivo no futuro da produção agrícola no Brasil, mas esse desenvolvimento requer a inovação sinérgica de diferentes setores e a combinação de tecnologias emergentes (internet das coisas (IoT), IA e computação em nuvem).

Atilio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei para a América Latina e Caribe, disse que a conectividade é o primeiro passo para alcançar a transformação digital e a atualização do setor agrícola. A nova geração de tecnologias digitais representadas pela IoT, pela computação em nuvem e pela inteligência artificial estão acelerando a sua implementação e convergência, permitindo a transformação digital de diversos setores. “A Huawei, juntamente com os seus parceiros, acumulou uma vasta experiência em aplicações industriais e está ansiosa por trabalhar com a ONUDI e parceiros latino-americanos para levar para o setor agrícola estas experiências bem-sucedidas de transformação digital”, enfatizou.
 

Nigel Davy, CEO da Innovative Energy Company Limited da Jamaica, considera a descarbonização um método e um objetivo importantes para o futuro da produção agrícola. Ele apresentou as práticas mais recentes do Projeto de Desenvolvimento Agrícola do Vale de Essex, na Jamaica, que aplica sistemas inteligentes de geração de energia fotovoltaica para maximizar a geração de energia dentro da área disponível. Segundo ele, o projeto deverá poupar pelo menos 30% do consumo de eletricidade ao ano, resolvendo problemas de fornecimento insuficiente e custos elevados de energia para irrigação e melhorando significativamente a eficiência da produção agrícola.

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ICL adquire empresa paranaense de inoculantes mirando mercado de biológicos

Mercado em potencial no Brasil de 6,2 bilhões de reais em 2023 e com expectativas de chegar a 16,5 bilhões de reais em 2028, atingindo um crescimento anual de 21% durante esse período, o objetivo da ICL com a aquisição da empresa Nitro 1000, localizada em Cascavel, no Paraná, é construir uma plataforma relevante em produtos biológicos no País. Com desenvolvimento e produção próprios, a paranaense foi escolhida por sua boa capacidade instalada de produção – 4,5 milhões de litros por ano – e expertise em fermentação, que permite a fabricação com qualidade de inoculantes, produto que contém micro-organismos vivos com atuação favorável ao crescimento das plantas.
 

“A estrutura da Nitro 1000, aliada aos nossos recursos de P&D, permitirá o avanço no segmento de biológicos e nos posicionará como a empresa de tecnologia com o portfólio mais amplo do Brasil, permitindo o atendimento às diversas demandas dos produtores”, afirma Ithamar Prada, vice-presidente de Marketing & Inovação da ICL.

Para Iris Guindani, um dos fundadores da Nitro 1000, que permanecerá a frente da companhia, a venda é um passo natural na trajetória de sucesso da empresa. “Fundamos a Nitro 1000 em 2007, fizemos os investimentos necessários para o desenvolvimento dos nossos produtos e chegamos até aqui, com muito orgulho. Essa nova etapa que a Nitro 1000 está começando permitirá que a empresa alavanque o seu crescimento através dos investimentos da ICL no segmento de biológicos, capacidade interna de P&D e parcerias-chaves para desenvolver novos produtos”, destaca Guindani.

O Brasil é o primeiro país em que a ICL adquire uma empresa no segmento de biológicos e isso se deve à crescente relevância que esse segmento tem na agricultura. De acordo com Prada, novos produtos serão lançados ainda em 2024. “Serão inoculantes principalmente voltados às culturas de soja, milho e cana-de-açúcar, que substituem ou otimizam o uso de fertilizantes, aumentando a rentabilidade e sustentabilidade na agricultura”, explica.
 

Prada também enfatiza que a aquisição da Nitro 1000 é um marco notável na expansão da ICL. “É um primeiro passo importante na construção da plataforma de biológicos da ICL, pois a Nitro 1000 traz com ela uma expertise em fermentação e produção de alta qualidade de insumos biológicos, principalmente ligados a inoculantes, que é um setor complementar e próximo ao que atuamos hoje na área de nutrição de plantas. Esse passo, aliado aos nossos recursos em desenvolvimento de novos produtos e parcerias no Brasil e no mundo, irá nos posicionar como um player relevante e inovador no setor de biológicos”, destaca Prada.
 

Investimento no Brasil

“Estamos entusiasmados em integrar a experiência da Nitro 1000 de fabricação de produtos biológicos com a extensa capacidade de P&D e inovação da ICL e executar ainda mais nossa estratégia de continuar a investir na agricultura – especificamente no Brasil”, disse Elad Aharonson, presidente da ICL Growing Solutions. “Esta aquisição nos permite alavancar nosso negócio global de Growing Solutions para desenvolver novos produtos e tecnologias, ao mesmo tempo em que nos beneficiamos de nossa capacidade de produção existente e de nossa estratégia de entrada no mercado de biológicos. Isso também nos permitirá continuar a aumentar a participação de mercado e a liderança em nutrição vegetal especializada no Brasil”, complementa.

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Brasil pode liderar crescimento de TI nas Américas e inovação é pilar para a maturidade corporativa

Estudo realizado pelo IT Forum com cerca de 300 empresas aponta desafios e projeções da área no País

Em 2024, o crescimento do mercado de Tecnologia da Informação (TI) no país deve superar, até mesmo, o dos Estados Unidos. A previsão é de que o desenvolvimento da área na América Latina cresça 11%, e o Brasil seja o grande protagonista, de acordo com o último levantamento da consultoria IDC.

“Diante desse panorama, o papel que a tecnologia desempenha e ainda vai desempenhar na transformação das empresas é evidente”, reforça Bruna Bomfim, gerente de Estudos, Pesquisas e Inteligência do IT Forum – principal ecossistema de comunicação e eventos de tecnologia do Brasil.

Justamente para entender a maturidade desse mercado e seu impacto nas organizações, o IT Forum realizou a pesquisa e o prêmio “As 100+ Inovadoras no Uso de TI”. O estudo, que entrevistou C-levels e outros profissionais da área no País, traz dados inéditos que ajudam a elucidar as conjunturas atual e futura do mercado de tecnologia no Brasil.

De acordo com o levantamento, 66% dos respondentes concordam que a tecnologia da informação desempenha um papel crucial na condução das iniciativas inovadoras nas empresas, o que evidencia a transformação da TI – que deixa de ser vista como um mero suporte técnico para se posicionar como pilar fundamental para o sucesso das organizações.

Nesse cenário, as habilidades técnicas mais demandadas para os profissionais da área são: data analytics (84%) e inteligência artificial (82%). Quando o assunto é tecnologias empregadas pelas empresas, o ranking mostra cloud computing no topo de prioridades, com 65%; big data/analytics, com 63%; inteligência artificial (53%) e cibersegurança (50%).

“Os números refletem a clara necessidade das empresas em criar infraestruturas robustas e seguras, capazes de sustentar a inovação digital, e extrair insights valiosos dos dados para embasar suas decisões”, explica Bruna.

Entretanto, nem tudo são flores. A pesquisa também identifica diversas barreiras que ainda precisam ser superadas para a plena implementação de iniciativas inovadoras nas organizações. Entre as principais dificuldades apontadas pelos entrevistados – representantes das maiores empresas de TI do País -, destacam-se os conflitos de prioridade e múltiplas demandas (62%), seguidos pelo recrutamento e retenção de talentos (43%) e a falta de equipe com as habilidades necessárias (28%).

Os resultados do estudo revelam um cenário promissor para o mercado de TI e fortalecem as projeções para a América Latina. No entanto, ainda de acordo com o analista, é essencial que as adversidades sejam endereçadas de forma estratégica, garantindo que a tecnologia seja um catalisador do progresso e da competitividade empresarial, e não um simples peão de xadrez.

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Economia circular inspira empresas pela redução de emissão de gases e preservação de recursos naturais

Em Curitiba, cidade mais sustentável da América Latina, companhias como a Tecnotam e a Elis, associadas à AHK Paraná, promovem o consumo consciente em prol do meio ambiente

Green circular economy concept. Hand showing arrow infinity symbol with grass texture and two globes of different colors.

Curitiba é a cidade mais sustentável da América Latina, conforme o ranking Cidades Sustentáveis, e várias das empreas com sede na capital paranaense e região se destacam por suas ações inspiradoras no campo da preservação ambiental. Elas contribuem, ainda, com a manutenção do Paraná na liderança no índice de sustentabilidade entre todos os estados do Brasil.

Entre as prioridades dos modelos de negócios estão a preocupação, por exemplo, com os cuidados contra o desperdício de água, descarte adequado de resíduos e emissão de CO2, temas em vasta discussão pelo mundo. “Neste ano de 2024, as ações de sustentabilidade devem ganhar ainda mais destaque”, avalia o Carlos Polakowski, superintendente de Planta da Elis, empresa de gestão e higienização de têxteis associada à Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (AHK Paraná).

A empresa é francesa e está presente em 29 países da Europa e América Latina, incluindo 20 estados do Brasil. A planta de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, conta com 200 colaboradores e atende a 700 clientes. A Elis realiza a higienização e desinfecção de têxteis, como uniformes profissionais, toalhas, tapetes, lençóis, guardanapos, entre outros, para hospitais, hoteis, salões de beleza, frigoríficos e demais indústrias de comércio e serviço, com aposta na economia circular, explica Polakowski.

“Por conta de todo o processo de economia circular no qual estamos inseridos, lavamos os uniformes, os têxteis, de forma racional no nosso processo de higienização. É um ponto de preocupação há muito tempo, assim como a geração de energia térmica e o reuso dos têxteis no final da vida útil”, afirma o superintendente.

Segundo ele, a segurança do processo garante e estende a sustentabilidade ao cliente. “Nosso processo consome menos da metade da água que em um processo doméstico. Então, imagine uma indústria com 100 pessoas, que levam uniformes para lavar em casa? A redução de consumo de água é gigante”, revela.

Outro ponto a destacar, conta Polakowski, é o uso da toalha contínua, instalada nos lavatórios, para enxugar as mãos, na comparação com o consumo de papel toalha descartável. “Ela reduz a emissão de CO2 em até 29%. E, em 2023, com um fornecedor parceiro, iniciamos um projeto de destinação de têxteis ao final da vida útil. Transformamos esse material em cobertores ‘corta febre’. Esses são alguns exemplos de sustentabilidade com efeito direto no meio ambiente e que são baseados na economia circular”.

Referência em sustentabilidade

Em Balsa Nova, também na região de Curitiba, a empresa de fabricação, recuperação e disposição de embalagens e peças Tecnotam, associada à AHK Paraná, se tornou uma referência em sustentabilidade ao receber o Selo Clima Paraná. A certificação é concedida a empresas e instituições que demonstram comprometimento e excelência em práticas ambientais sustentáveis, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e para a construção de um futuro mais sustentável.

“Nos destacamos como uma referência não apenas em nosso setor, mas também como um exemplo inspirador de como as empresas podem desempenhar um papel fundamental na construção de um mundo mais sustentável”, afirma o especialista em sustentabilidade da Tecnotam, Jefferson Straub Duarte. 

O executivo explica que todos os pontos de geração de emissões atmosféricas da Tecnotam são monitorados por laboratórios homologados pelo órgão ambiental IAT – Instituto Água e Terra e na frequência estipulada pela legislação. Os resultados, diz ele, são inseridos no sistema de Declarações de Emissões Atmosféricas (DEA) do IAT.

Com a certificação de seu Sistema de Gestão Ambiental, conforme a norma internacional ISO 14001 versão 2015, a Tecnotam vem melhorando continuamente os processos produtivos, para aumentar a produtividade e economizar os recursos naturais, como água, energia elétrica, GLP, lenha etc., pontua Duarte. “Cada ponto de consumo no processo produtivo é monitorado diariamente, gerando indicadores de desempenho e metas para o gestor da área responsável”.

A Tecnotam participa do programa desde 2016, apresentando voluntariamente a Declaração de Emissões de gases de efeito estufa para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).

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ExpoApras 2024 anuncia programação com grandes palestrantes

A ExpoApras 2024 promete ser um evento de destaque e movimentar o varejo brasileiro por ser voltado para a concretização de negócios e por trazer uma vasta programação com aproximadamente 40 palestrantes, entre eles grandes nomes como Mario Sergio Cortella, Ricardo Capra, Marcelo Dolis e Paula Harraca.

Confira os temas das palestras magnas:

– Mario Sergio Cortella (filósofo, doutor em educação e professor) – Cenários turbulentos, mudanças velozes;

– Ricardo Capra (cientista e pesquisador da cultura analítica) – Tecnologia da Informação: Mudança técnica, cultural e organizacional;

– Paula Harraca (executiva, empreendedora, educadora e referência em ESG) – Empresas que vão impactar o futuro;

– Marcelo Dolis (consultor Lara varejo do Google Cloud Latam) – A força da Mídia Social nos negócios.

– Eduardo Jaime (sócio da SA+) – moderador do Fórum de Trade Marketing 

A edição de 2023 movimentou R$ 600 milhões em negócios e as expectativas para este ano são ainda maiores. Também houve um aumento significativo no espaço do evento, que agora alcança 3.500 m² adicionais em comparação com o ano anterior.

Segundo o presidente da Apras, Carlos Beal, a ExpoApras é uma feira que gera grande expectativa e movimenta a economia de ponta a ponta. “As negociações especiais, o relacionamento e o acesso a conteúdos de interesse para o segmento refletem em toda a cadeia de abastecimento, inclusive com diversos benefícios para o consumidor final, que ganha com ofertas, produtos recém lançados nas gôndolas e lojas adaptadas às tendências de consumo”, afirma.

A feira acontece nos dias 16, 17 e 18 de abril, no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

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