Setor de serviços é o que mais utiliza tecnologia em nuvem

Diante de um cenário no qual a tecnologia dentro das companhias ganha cada vez mais destaque, a Claranet Brasil , multinacional de tecnologia com foco em serviços gerenciados de cloud, realizou uma pesquisa que apontou o setor de serviços como o que mais utiliza tecnologia em nuvem, sendo responsável por 30% de todos os serviços da multinacional, seguido por indústria, varejo, tecnologia e saúde. De acordo com o levantamento, serviços de backup, suporte, construção do novo conceito de consumo e meios de pagamento por nuvem são as principais necessidades das companhias.

A utilização da nuvem elimina a necessidade de uma grande infra-estrutura para as empresas e além disso, as máquinas não precisam mais ter grande capacidade de armazenamento. Afinal, todos os dados não ocupam espaço no disco rígido e assim, estão mais seguros, evitando o risco de perda e extravio de documentos. Além disso, a elasticidade e flexibilidade da tecnologia garante economia para as companhias.

De acordo com a IDC Brasil, os gastos com infraestrutura (IaaS de Infraestrutura como Serviço) e plataforma (PaaS de Plataforma como um Serviço) em nuvem pública no Brasil devem atingir US﹩3 bilhões, alta 46,5% em relação a 2020. “É nos momentos de crise que muitas empresas percebem a importância de algumas tecnologias para sustentar a operação do negócio. E foi justamente isso que aconteceu nos últimos meses com o segmento de cloud computing”, garante Marcos Andrade, CMO da Claranet.

Essas companhias buscam ambientes performáticos, seguros, disponíveis, rápidos, elásticos, flexíveis e sustentados por uma operação 24x7x365. “É importante lembrar que a tecnologia em nuvem não se aplica apenas a grandes empresas, é um tipo de digitalização democrática e que atende companhias de qualquer segmento”, encerra o executivo

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Fiagril cria programa para digitalizar 1 milhão de hectares

Confia Tech, é um projeto que visa aproximar a relação entre time comercial e produtores por meio da centralização de todas as coletas de dados obtidas no campo e do fornecimento aos produtores de informações importantes sobre o andamento e a saúde da lavoura, diretamente pelo celular

Com a proposta de levar ainda mais tecnologia ao campo e melhorar a rentabilidade das culturas, a Fiagril, sediada em Cuiabá/MT, acaba de disponibilizar aos seus clientes o Confia Tech. O programa desenvolvido em parceria com a AgTech Sima – Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola, consiste no monitoramento dos cultivos e na coleta de dados no campo de maneira totalmente digital, via celular, o que possibilita, por exemplo, saber sobre o desenvolvimento e a saúde da lavoura em tempo real, ajudando os produtores no gerenciamento de sua fazenda utilizando informações preciosas.

A Fiagril que atua no fornecimento de insumos e serviços para o setor agrícola e também na originação de grãos, com o programa, passa a oferecer mais uma importante ferramenta aos seus clientes e entra definitivamente na era digital. As informações do Confia Tech são abastecidas com pelos Consultores Técnicos com informações geradas durante as visitas e atendimentos realizados nas fazendas dos clientes. Eles fazem os registros, coletas, recomendações e geram relatórios diretamente pelo App que são compartilhados com o produtor assim que as visitas se encerram, tudo em tempo real. Com essas informações sendo inseridas na ferramenta, engenheiros agrônomos podem utilizar esses dados para planejar ações e mitigar perdas.

Segundo a Gerente de Planejamento e Execução da Fiagril, Dinamari Sandri, o projeto atualmente já monitora mais de 500 mil hectares, mas a meta é chegar muito em breve à marca de 1 milhão de hectares nos estados de Mato Grosso, Amapá e Tocantins. “Queremos registrar 100% dos nossos atendimentos de toda a base de clientes ativos e habituais”, destaca a profissional.

Com a ferramenta, é possível, por exemplo, identificar se alguma área está sofrendo ataques de doenças, pragas, plantas daninhas, erros de aplicação, falhas de plantio ou qualquer outro fator que possa causar prejuízos na produtividade. E ao mesmo tempo o produtor tem acesso a essas informações em tempo real independentemente do local em que ele esteja e assim pode imediatamente decidir a melhor solução para o problema identificado. “É um ganho de tempo, comodidade e segurança para nossos clientes, que nem sempre estão presentes no dia a dia da propriedade. Receber esse tipo de informação, em tempo real, com imagens que são rastreáveis por meio de geoprocessamento é um grande benefício além de ser um diferencial. Oferecemos informação íntegra e atualizada aos nossos clientes”, garante a gerente.

Com a implementação do programa, a Fiagril planeja uma otimização do tempo, uma comodidade e segurança dos dados. Com o produtor tendo em mãos um banco de informações, é mais fácil o uso e planejamento das safras futuras, garantindo maior rentabilidade das culturas. 

De acordo com Marcos Castro, Diretor Comercial de Insumos da Fiagril, com a iniciativa o produtor terá toda a segurança dos seus dados e que permite criar um histórico com todas as informações e acompanhar a evolução dos trabalhos e das ações implementadas na propriedade. “O Confia Tech é um organizador de informações. A gente devolve na hora um relatório da propriedade. Isso cria engajamento para o produtor e ele tem informações com a análise e parecer de um especialista, uma vez que nossos consultores são engenheiros agrônomos e têm toda capacitação para isso”, complementou.

Para o CEO da Fiagril, Henrique Mazzardo, o Confia Tech é o início de um projeto de digitalização de várias frentes de atuação da companhia. O pacote digital que a Fiagril está investindo no momento envolve a área de crédito e serviços agronômicos. “Estamos trabalhando no momento para digitalizar toda área de crédito, desde a análise de crédito até a formalização e registro de garantias, para salvar o tempo dos produtores, garantindo um processo mais ágil e eficiente”, afirmou.

Parceria de sucesso

O Confia Tech surgiu há menos de um ano, mas já conquistou grandes resultados. O programa começou a ser desenvolvido no início de 2020 após reunião da diretoria da Fiagril com a Sima, que apesar de ser uma empresa jovem no mercado brasileiro, já apresentava uma expertise muito grande acumulada da experiência em trabalhos na América Latina onde já é líder no segmento em diversos países.

Segundo Castro, a Fiagril buscava uma solução nesse sentido, mas até então todas as que tiveram contato, demonstravam dificuldade no desenvolvimento customizado e implementação no campo. “A Sima apareceu e rapidamente nos disponibilizou uma plataforma desenhada para a nossa necessidade, de uma forma muito ágil e assertiva. E nós conseguimos pôr o projeto para rodar em menos de 60 dias”, destaca.

Ainda de acordo o diretor, mesmo ainda os resultados sendo recentes, a Fiagril acredita no sucesso da ferramenta, por ser simples, inteligente, interativa e que traz um leque de facilidades para o cliente. Afinal os produtores estão ansiosos por plataformas digitais para facilitar suas vidas no campo e melhorar a gestão da propriedade dele no dia a dia. “Os feedbacks até agora são os melhores, eles nos dizem que a plataforma é realmente simples, de fácil uso e com todas as informações que necessitam para a gestão agronômica na propriedade. É isso que queremos, levar inteligência e agilidade para o campo com informações em tempo real e com segurança”, explicou.

Para Rafael Malacco, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Sima, a parceria deu certo, pois a Agtech ofereceu exatamente o que a Fiagril estava buscando. E mais do que isso, um dos pontos é que a empresa conhece bem essa realidade, as reais necessidades do campo, por isso conseguiu sanar todas as demandas. “O nosso time é composto por engenheiros agrônomos, gerente de projetos e pessoas que são especializadas em enxergar a necessidade e trabalhar com soluções pontuais para cada cliente. Por isso a parceria vai além da uma licença de uso de software, nós disponibilizamos um projeto de adoção de tecnologia com várias etapas, de treinamentos, implantação fazendo as devidas adaptações”, conta o profissional.

Outro diferencial da Sima é sua atuação que vai além dos serviços oferecidos pelos CRMs (Customer Relationship Management) ou Gerenciamento de Relacionamento com o cliente que hoje atuam no mercado. Segundo Malacco, a AgTech se posiciona em um nicho de mercado no qual não se encaixa apenas como um CRM tradicional, e nem como apenas um software agronômico. “Nós estamos ali no meio, mas com foco mais no lado de acompanhamento de gestão de agendas nas fazendas, ou seja, é poder ter essa programação da agenda de visitas, fazer o planejamento delas de toda a safra e acompanhar o que seria o planejado versus o realizado. Com muitas informações agronômicas também”, cita.

Novidades

Em breve, o Confia Tech será atualizado para emitir alertas regionais aos produtores rurais. Um dos casos possíveis dessa nova função é, por exemplo, a identificação de regiões sob ataque de ferrugem asiática ou incidência de determinada praga. Instantaneamente os clientes das propriedades próximas receberão um alerta falando para que os cuidados sejam redobrados no campo.

A ideia com esse programa também é voltar um pouco no tempo onde as relações de confiança eram mais importantes do que qualquer coisa. Mas, como voltar lá atrás? Como manter um relacionamento próximo com cada cliente sem manter tanto contato físico? “A resposta é através da nossa tecnologia. Nós trabalhamos para trazer inovação, inteligência artificial, que facilitam o impute dos dados, ter mais engajamento por parte dos produtores, para gerar mais informação e isso retornar para ele como resultado comercial e ganho de gestão de forma mais rápida, fortalecendo assim as relações comerciais”, finaliza Malacco.

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Revisão de contrato de concessão de rodovias e pedágios paranaenses gera repercussão no transporte rodoviário de cargas

O fim da vigência em novembro de 2021 dos contratos de concessão das rodovias que atravessam o Paraná levou os governos federal e estadual a se prepararem para as futuras concessões a serem licitadas para a iniciativa privada no próximo ano. O intuito principal é elaborar um novo modelo de pedágio de forma que os problemas ocorridos ao longo desses 25 anos não voltem a se repetir, o que gerou repercussão entre os empresários do setor de transporte rodoviário de cargas (TRC).

De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Fazendo do Governo do Estado do Paraná, foram investidos R$ 409,8 milhões em obras e em infraestrutura no ano anterior, garantindo 12 novas obras para rodovias estaduais. No entanto, a infraestrutura apresentada pela malha rodoviária paranaense não é compatível com as necessidades atuais. Com esse novo modelo apresentado, o Paraná terá o maior pacote de concessões de rodovias do Brasil, abrindo portas para mais melhorias e investimentos.

Outra mudança proposta pelas novas concessões é o preço do pedágio: o governo do Paraná pretende diminuir a tarifa atual em aproximadamente 40%, o que ocasionou discussões no TRC. Eduardo Ghelere, diretor executivo da Ghelere Transportes, empresa paranaense com mais de 200 veículos em sua frota e com 35 anos de atuação no Estado, chama atenção para a eficácia das melhorias propostas diante da redução das tarifas. “A intenção é melhorar a malha rodoviária para um nível similar ao de São Paulo, razão pela qual não vejo possibilidade de uma redução nesse nível. Se o valor cair quase pela metade, não haverá investimento em nível satisfatório”, diz Eduardo.

A modernização da infraestrutura das rodovias promete trazer mais segurança para os usuários, o que resulta em um transporte menos oneroso, trazendo vantagens para o setor. “O segmento de transporte rodoviário de cargas pode se beneficiar com os dois pontos: as obras e a redução”, aponta Ghelere. No entanto, é preciso destacar as despesas que tais reformas demandam. “É uma questão de equilíbrio, pois as rodovias ficarão intransitáveis em alguns anos se não houver aumento de infraestrutura, o que exige, consequentemente, maior investimento. Acredito que investidor algum colocaria dinheiro sem previsão de retorno”, acrescenta.

De acordo com o empresário, as propostas do Governo Estadual são divergentes às do Governo Federal. “O Governo Estadual busca um modelo mais barato e com risco de reviver o passado, ou seja, de se utilizar do apoio do judiciário para atrasar as obras e de não realizar os investimentos necessários. O Governo Federal, por outro lado, propõe o modelo de outorga onerosa, o que evita riscos mas encarece o processo licitatório”, aponta.

O novo modelo de pedágio prevê a implantação de novas praças, principalmente nos locais onde as rodovias carecem de melhorias e obras. Tais medidas favorecem o setor de transporte rodoviário de cargas (TRC), que hoje lida com uma estrutura realizada pensando em 1997, desproporcional ao fluxo de veículos atual. Desse modo, o diretor executivo aponta alguns fatores que considera de extrema importância para o segmento. “As melhorias efetivas são os trevos; no Paraná ainda temos muito trevo em nível – no qual devemos fazer viadutos -, além de termos rodovias com lombadas e semáforos”.

Para atender às necessidades do TRC e ainda assim ser uma proposta viável, o empresário paranaense destaca alguns fatores. “As obras previstas atendem e superam as expectativas com alguns itens dos quais ainda não vejo necessidade, como sinal de wi-fi em todo o trecho, câmeras e iluminação diferenciada. Nós precisamos de uma boa rodovia, simples e bem feita, com o menor custo possível. O desejo seria ter alguns desses itens, mas temos que avaliar o custo diante do cenário atual”, finaliza Eduardo.

O último fator fundamental que demanda investimento apontado por Ghelere é a duplicação das rodovias, permitindo uma segurança maior para os motoristas e maior velocidade média das pistas, o que aumenta a eficiência do segmento. Por esses motivos, os projetos de licitação para as próximas concessões das rodovias paranaenses têm repercutido no setor de transporte rodoviário de cargas, além de dar esperança aos empresários do ramo, que anseiam por melhorias na malha rodoviária.

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Plugfield: tecnologia nacional para o campo

Produzida em Curitiba, estação meteorológica oferece conjunto de sensores que coletam dados climáticos, além de módulo que processa e faz transmissão dos dados

Assim como a indústria, o agronegócio tem se transformado digitalmente. A revolução 4.0 chegou no campo, simplificando a forma de trabalho e otimizando os processos de produção – isso desde a tecnologia aplicada às sementes, por meio de melhoramento genético, até o plantio, colheita com maquinários de última geração, precisão e logística.

E quando se fala em plantio ou colheita, uma questão determinante para o produtor rural é o clima. Não é à toa que os produtores rurais buscam ferramentas tecnológicas que façam a medição, com exatidão quanto aos aspectos climáticos. Atenta a isso, a Plugfield foi fundada em 2018, em Curitiba, a fim de oferecer soluções para os agricultores, cooperativas, empresas e cidades inteligentes. A fábrica conta com a estrutura e expertise da Pumatronix, indústria de equipamentos voltados à leitura de placas veiculares e líder nacional para o desenvolvimento, produção e comercialização desses produtos.

Entre os equipamentos está a estação meteorológica Plugfield WS18, que possui um conjunto de sensores para medição de dados climáticos e módulo de coleta, processamento e transmissão de dados. Além disso, um aplicativo para smartphone e uma plataforma web também são disponibilizados gratuitamente para que os produtores possam, com poucos cliques, acessar as informações em tempo real de qualquer lugar.

Hoje, a Plugfield faz parte do grupo Pumatronix, e juntas contam com cerca de 100 colaboradores. De acordo com o diretor comercial da Pumatronix, Thiago Guerrer, que também é um dos sócios e fundadores da Plugfield, a empresa nasceu com o intuito de ser a maior fabricante de estações meteorológicas do país. “Identificamos que havia espaço no mercado, pois não havia um grande fabricante nacional de estações, sendo o mercado dominado há anos atras por tecnologia importada. Foi aí que começamos a projetar estações portáteis, compactas e com um preço bem acessível”, expõe.

Mais do que isso, a Plugfield desenvolveu uma solução que tivesse usabilidade na coleta dos dados. “O grande ideal era desenvolver uma solução compacta e fácil de ser instalada para a captação do microclima, por meio de coordenadas geográficas próprias das regiões. Uma ampla rede de estações meteorológicas, que pudesse ofertar informações em tempo real para a tomada de decisão. A estação coleta todos esses parâmetros climáticos, desde umidade, pressão, temperatura, chuva, vento, rajada da luminosidade, entre outros fatores derivativos como sensação térmica, evapotranspiração e ponto de orvalho. Tudo isso é disponibilizado na palma da mão do produtor, por meio de um aplicativo ou plataforma web”, afirma Guerrer.

Investimentos em PID

Hoje, aproximadamente 20% do faturamento do Grupo Pumatronix é reinvestido em pesquisa, inovação e desenvolvimento de soluções (PID). Além do Brasil, há estações meteorológicas da Plugfield no Paraguai, Bolívia e negociações estão avançadas na Argentina, Chile e no México.

A Plugfield é uma indústria especializada em sensoriamento e a Pumatronix, em análise, captura e processamento de imagens. “Entendemos que, no processo de tomada de decisão, a soma dessas habilidades é fundamental. Já existem imagens e coleta de dados via satélite, sensores que auxiliam na previsão do tempo, e acreditamos que eles podem ser combinados à captura e processamento de imagens, ou seja, usando câmeras de precisão”, diz Guerrer.

Suporte e fabricação nacional

A solução possui suporte e fabricação brasileira – isso garante aos agricultores agilidade na assistência e visitas técnicas, se necessário. Por se tratar de uma solução nacional, o investimento tem menor impacto cambial e favorece condições especiais de pagamento, principalmente aos agricultores, além de linhas de crédito específicas para tecnologia nacional.

O sistema utilizado no equipamento, seja no tocante ao sensoriamento, processamento e comunicação dos parâmetros é desenvolvido por engenheiros brasileiros com expertise em diversas áreas.

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Klabin desenvolve tecnologia inédita para limpeza automática de caminhões

A Klabin inovou e começou a limpar a carroceria dos caminhões do transporte de madeira de forma automática. Chamado de “soprador de cascas”, o novo equipamento da Unidade Florestal do Paraná está em funcionamento nos pátios de madeira da Unidade Puma e recebeu investimento de quase R﹩ 2 milhões para sua fabricação. O equipamento funciona com dois motores elétricos, que são acionados por sensores que detectam a chegada do veículo. A inovação aumenta a segurança do motorista, pois evita a necessidade de subir na carroceria, e reduz em até 70% o tempo de limpeza da carroceria.

O que até hoje é feito manualmente pelo próprio motorista, agora passa a ser feito por um equipamento oferecendo ainda mais segurança. Os motoristas sempre precisaram parar o caminhão, sair da cabine, subir na carroceria com uma vassoura e tirar os restos de madeira da carroceria. Com o equipamento, que fica parado em um determinado local no pátio, o motorista passa por ele(s)em baixa velocidade para fazer a limpeza, e automaticamente os motores são acionados pelo sensor, agilizando o percurso e aprimorando a segurança dos motoristas, uma vez que evita a necessidade de o motorista subir na carroceria para realizar a limpeza manual, consequentemente evitando o risco de quedas, animais peçonhentos e outros tipos de exposição.

A tecnologia foi desenvolvida pela Klabin em parceria com a Aeroville, empresa de Joinville, Santa Catarina, e teve como inspiração um sistema de limpeza de vagões de trem da Finlândia. “Em uma visita ao país nórdico, nos deparamos com esta tecnologia de um soprador de neve acoplado na frente dos trens e entendemos que poderíamos adotar algo similar em nossas operações. Após muita pesquisa, tempo e investimento, desenvolvemos uma ferramenta que facilita muito o trabalho dos nossos colaboradores, além de oferecer mais segurança e agilidade”, conta Darlon Souza, Gerente Geral Florestal da Klabin, no Paraná .

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Nove medidas que as empresas devem adotar para prevenir vazamento de dados

No início deste ano, durante uma varredura cotidiana feita pela solução dfndr enterprise nos fóruns da dark web em busca de vazamentos de dados, a equipe da PSafe, empresa especializada em cibersegurança do grupo CyberLabs, identificou uma base de dados de proporções muito acima do normal. Mais de 223 milhões de dados de pessoas físicas, 104 milhões de informações de veículos e mais de 40 milhões de dados corporativos. A PSafe havia encontrado possivelmente o maior vazamento de dados da história do país.

“Neste momento, há informações de basicamente todos os brasileiros sendo vendidas na deep web e que podem ser usadas para fins mais obscuros”, afirma Marco DeMello, CEO da PSafe e presidente do Grupo CyberLabs. A primeira preocupação da empresa foi encontrar uma forma de conter os danos decorrentes de um vazamento dessa magnitude.

A PSafe tem colaborado com as autoridades nas investigações e empenhado seus recursos para identificar e conter golpes que possam vir a surgir em decorrência da exposição desses dados. A companhia, que tem conscientizado a população sobre os cibercrimes há uma década, se deparou com um novo desafio: orientar as empresas sobre como blindar dados confidenciais contra vazamentos. “É preciso compreender que somente a prevenção poderá impedir que os vazamentos de dados se tornem banais”, explica DeMello.

Por esse motivo, o CEO da PSafe listou nove medidas que as empresas devem adotar para prevenir vazamentos de dados:

  1. Priorize a segurança dos dados: como os dados pessoais dos clientes, fornecedores e colaboradores, sob responsabilidade de sua empresa, têm sido cuidados? Eles estão realmente seguros? É preciso lembrar que, a partir de agosto de 2021, as sanções e penalizações em decorrência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) começarão a valer no Brasil e os valores das punições serão altos.
  2. Identifique os inimigos de sua cibersegurança: sem conhecer as principais ameaças à sua empresa, é mais provável que você seja pego desprevenido por uma delas. Reúna seu time de TI e identifique quais são as áreas mais vulneráveis à ocorrência de vazamento de dados. Para auxiliar na identificação, a PSafe disponibiliza um teste gratuito que indica os pontos de fragilidade de sua operação e lista as formas de prevenir esses problemas.
  3. Automatize a segurança de seus dados: com o alto volume de dados que as empresas lidam atualmente e com a sofisticação dos golpes digitais, seria um erro confiar que um ser humano seria capaz de identificar e impedir as tentativas de golpes em tempo real. Por isso, é fundamental se proteger com uma solução de segurança proativa, que funcione independentemente de interação humana constante, como o software dfndr enterprise.
  4. Redobre os cuidados em home officeos ciberataques com foco em colaboradores têm sido mais frequentes desde o início da pandemia e há expectativa de crescimento dessa ameaça com a adoção de trabalho remoto como “novo normal”. Isso se deve, especialmente, ao baixo nível de segurança das redes Wi-Fi domésticas e à ampla utilização de dispositivos desprotegidos para acessar dados confidenciais das empresas.
  5. Oriente seus colaboradores a como identificar golpes virtuais: observar cuidadosamente as URLs dos sites, analisar endereços de e-mail com cuidado, evitar clicar em links recebidos por fontes desconhecidas, não informar dados pessoais em sites de procedência desconhecida, não autorizar acesso de suas redes corporativas em aplicativos de desconhecidos e evitar baixar aplicativos de origem duvidosa são alguns passos para se manter seguro.
  6. Crie uma política interna de segurança: além de educar sobre os temas da cibersegurança, desenvolva uma política interna que garanta ainda mais segurança para os hábitos diários de seus colaboradores e fornecedores: não utilizar o e-mail profissional para fins pessoais, aplicar a autenticação de dois fatores em serviços que usam dados confidenciais e trocar suas senhas de tempos em tempos.
  7. Revisite suas abordagens aos clientes: com o vazamento de milhões de informações, é comum que as pessoas passem a desconfiar de abordagens telefônicas que peçam a confirmação de dados pessoais. Incentive o atendimento ativo, ofereça um número de telefone para seu cliente entrar em contato com a empresa ou utilize outros meios de confirmação que não incluam dados pessoais e/ou confidenciais.
  8. Traga novos gatilhos de confiabilidade: para reduzir a sensação de insegurança de seus clientes, busque novos gatilhos que aumentem a confiabilidade de seus canais oficiais, como o selo de verificação nas redes sociais. O golpe dos perfis falsos tem sido amplamente utilizado por criminosos, que fingem ser do suporte das empresas para persuadir vítimas a passarem dados confidenciais e até códigos de verificação, o que dá abertura para golpes de clonagem de WhatsApp e tentativa de extorsão.

9. Tenha com a empresa e/ou marca de terceiros a responsabilidade que gostaria que tivessem com a sua: é preciso muito cuidado ao expor e julgar o “culpado” em um caso de vazamento de dados. Uma acusação sem provas pode causar uma mancha irreparável na reputação de uma empresa e/ou marca. É uma questão ética, legal, moral e profissional investigar a fundo todos os casos.

Os monitoramentos e pesquisas constantes realizados pela PSafe têm como objetivo não apenas o aprimoramento de seus produtos e serviços, mas também a identificação prévia  para combate efetivo dos ciberataques em tendência de crescimento, visando a redução dos incidentes de segurança de dados tão frequentes nos últimos meses.

O CEO da PSafe traça ainda um paralelo entre o vazamento de dados e a pandemia em que vivemos. “Ambos se alastraram de forma avassaladora e causaram danos sem precedentes. Agora não há recuperação e aguardamos por uma vacina capaz de minimizar os estragos que ainda podem perdurar por anos”, diz. Em casos de vazamentos de dados, a nossa única vacina é e sempre foi a prevenção.

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Huawei lança solução de data center totalmente em Flash

A Huawei Latam anunciou, no primeiro dia de seu IT Summit, um novo conceito de data center – o All-Flash Data Center. O evento enfatizou o lançamento e a explicação desta nova solução, que pode significar 70% de economia no consumo de energia e cinco vezes mais gerenciamento eficiente para a atual era de redução de carbono. Os palestrantes ofereceram novas percepções sobre como as empresas de vários setores, como finanças, governos e manufatura, optam pela solução Huawei All-Flash Data Center e a tornam a força motriz de suas estratégias de negócios.

O diretor de Armazenamento e Visão Inteligente da Huawei Latam, Josh Li, fez um discurso intitulado “Caminhando em direção a um Data Center All-Flash”, no qual apresentou quatro desafios sobre os data centers:

  • Em primeiro lugar, a transformação digital profunda das empresas faz com que muitos serviços offline se tornem on-line e que serviços inovadores surjam um após o outro;
  • Em segundo lugar, o alto consumo de energia do data center resulta em maiores custos de energia e emissões de carbono;
  • Terceiro, muitas empresas sofrem perdas econômicas e impactos sociais devido à perda de dados e interrupção do serviço a cada ano, o que resulta em uma queda estimada de 8% na receita;
  • E, finalmente, a eficiência de O&M é um dos principais fatores no desenvolvimento de data centers.

Superando os desafios


Para superar os desafios, a Huawei lançou a mais recente solução All-Flash Data Center. Os três destaques das Soluções de Data Center All-Flash que separam esta solução da concorrência incluem uma atualização all-flash para vários tipos de dados e cenários de serviço, reconstrução all-IP para redes de data center e O&M inteligente de ciclo de vida completo para todo o data center. A solução all-flash multicamadas ajuda a construir um data center mais ecológico com maior eficiência e disponibilidade, O&M mais inteligente, menor TCO e zero gargalo de rede.

As soluções de rede de data center da Huawei têm fornecido serviços ideais para uma ampla gama de indústrias, incluindo finanças, governo, ISP, manufatura e energia. A Huawei convidou clientes com notáveis ​​realizações em transformação digital para compartilhar suas próprias experiências.

O superintendente executivo do Bradesco, José Augusto Oliveira, segundo maior banco privado do Brasil, com presença em praticamente todas as cidades do país, e internacional, comenta: “A tecnologia all-flash traz melhor desempenho, desde os dados residentes na memória, e como inovação, maior eficiência no armazenamento de dados, com fatores como: compressão, remoção de redundância e otimização da gestão da alocação de informações. Outro ponto interessante em relação à tecnologia all-flash é o seu alinhamento com as preocupações com a sustentabilidade nos novos conceitos de gestão de data center – a tecnologia permite a consolidação e redução do número de controladores, o que se refere ao menor consumo de energia e economia de espaço físico. A tecnologia Huawei Storage Dorado All-Flash atendeu às nossas expectativas, agregando também excelente desempenho e melhorias no tempo de resposta das aplicações”.

A solução de data center totalmente flash da Huawei, que inclui armazenamento totalmente flash OceanStor, proteção de dados OceanProtect, rede de armazenamento NoF + e O&M inteligente de ciclo de vida completo DME, fornece uma maneira eficaz de construir um futuro data center flash totalmente ecológico e eficiente em energia.

Ele tem sido amplamente usado em sistemas de serviços básicos de vários setores, como finanças, operadoras, saúde e manufatura, para extrair melhor o valor dos dados corporativos e acelerar a jornada de transformação digital. Ao longo do caminho, os modernos data centers emergentes, totalmente em flash, certamente alcançarão grandes realizações, ao mesmo tempo que elevam a produção a novos patamares.

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Microsoft e IFC realizam workshop sobre opções de fontes de financiamento para negócios em fase inicial

A Microsoft e a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, realizam no dia 5 de maio o terceiro workshop da série de eventos on-line desenvolvida para fomentar o empreendedorismo feminino no setor de tecnologia do Brasil. O objetivo das sessões é transmitir conteúdos relevantes para o aperfeiçoamento do modelo de gestão de negócios e a ampliação das oportunidades de captação futura das startups. Os encontros acontecerão de março a outubro de 2021.

O Workshop #3 “Fontes de capital: quais são e como escolher a melhor opção” discutirá as opções de financiamento disponíveis no mercado para negócios em fase inicial e oferecerá dicas sobre os principais pontos a serem levados em consideração pela empreendedora na escolha da alternativa mais adequada de captação de recursos. O evento se destina a quem tem interesse ou faz parte do ecossistema de startups.

O público terá a oportunidade de assistir às palestras de Fabiana Goulart, engenheira de formação com ênfase em Finanças, a frente da Assessoria para Captação de Investimento do Quintessa, e de Marcella Ceva, formada em Direito e Relações Internacionais, e especializada em Direitos Humanos e Saúde da Mulher, atualmente Chief Investment Officer do WE Ventures, Venture Capital focada em startups lideradas por mulheres.

O workshop, gratuito e em português, acontecerá no dia 5 de maio, às 16h (horário de Brasília), e contará com legendas em inglês, português e espanhol. Interessados devem se cadastrar no site oficial do evento.

Acompanhe o cronograma completo de workshops pela plataforma de eventos do Microsoft Reactor.

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Startup vhsys anuncia vagas em áreas como marketing e recursos humanos

vhsys, empresa paranaense de tecnologia que desenvolve sistema de gestão empresarial para micro e pequenos negócios e é considerada pelo Great Place to Work como uma das melhores empresas para se trabalhar, está com vagas de emprego abertas. As oportunidades são para Analista Jurídico Junior, Desenvolvedor Back-End Pleno, Desenvolvedor Full Stack Pleno e Sênior, Executivo de Vendas Externo, Agente de Vendas, Apoio a Vendas, Auxiliar Suporte Técnico, Inside Sales e Sales Development Representative. 

Os interessados em participar do processo seletivo e concorrer a uma vaga devem se inscrever por meio do site:  vhsys.com.br/trabalhe-conosco/vagas. Dentre outros pontos, a vhsys oferece benefícios como vale alimentação, plano de saúde, plano odontológico, vale transporte, seguro de vida Gympass e zenklub. 

Para o mês de maio, a startup anuncia a previsão de abertura de mais 20 novas vagas. Entre elas, estão oportunidades em áreas como recursos humanos, marketing, TI, customer experience (experiência do cliente), customer service (atendimento ao cliente) e vendas. 

Até o final do ano, a vhsys deve dobrar o número de colaboradores, passando de 200 para 400 funcionários. O foco do crescimento será principalmente nos times de atendimento, vendas e desenvolvimento de produtos. Aliado a isso, a vhsys continuará com melhorias nos benefícios e na ampliação de programas de inovação, inclusão e diversidade. 

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Em expansão, Grupo DB1 abre novas vagas TECH

O Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia brasileiras, com sede em Maringá – PR – Brasil e bases operacionais no Brasil, Argentina e Estados Unidos, está em busca de profissionais de tecnologia para atuação em modelo Home Office.

O grupo oferece 16 vagas para funções TECH de Analistas, sendo três para Analista de Requisitos Pleno-Sênior, duas para Analistas de Suporte Pleno, seis para Analista de Testes Pleno, uma para Senior Data Analyst e quatro para Team Leader Pleno/Sênior

Para o cargo de analista de requisitos pleno/sênior, o profissional trabalhará em conjunto com o Product Owner, fazendo as descobertas das atividades macro, levantamento dos requisitos, entrevista ao usuário, prototipação de telas, escrita de estórias do usuário, planejamento de sprints, repasse ao time de desenvolvimento, acompanhamento do desenvolvimento e validação da entrega.

Já para o cargo de analista de suporte, o profissional será responsável pelo atendimento de chamados abertos por clientes e contato constante com os marketplaces, parceiros e demais áreas da empresa. O principal desafio é prestar um atendimento pró-ativo e resolutivo.

Na DB1 o(a) analista de   testes é responsável por garantir a qualidade dos sistemas e projetos desenvolvidos, caçar bugs, realizar o máximo de testes possíveis e aplicáveis em cada situação, reportando os que precisam de correção.  São diversas oportunidades para atuar tanto em times de produto quando de projetos.

A vaga aberta para o cargo de Senior Data Analyst engloba as atividades de desenvolvimento de modelos programáticos para automatizar o cálculo dos planos de compensação, incluindo modelos de dados, programas e cálculos, o desenvolvimento de testes de validação e o trabalho com parceiros internacionais espalhados na Ásia, América do Norte, América Latina e Europa para reunir requisitos e objetivos de negócios, bem como para fornecer e auditar resultados, entre outras funções.

E para o cargo de Team Leader Pleno/Sênior o profissional será responsável por criar um ambiente inspirador, acolhedor e desafiados, fortalecendo uma comunicação aberta e acessível, de acordo com a cultura da empresa, estabelecer uma visão clara da jornada dos clientes com Product Manager, Product Owner e Gerentes de Engenharia, engajar o time, gerenciar indicadores e disseminar o modelo ágil e lean, entre outras responsabilidades. 

O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 11 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work). Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo DB1 também foi reconhecido pelo Financial Times, um dos mais renomados jornais britânicos,  como uma das 500 empresas que mais crescem nas Américas.

Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, o Código de Cultura do grupo define os pilares do modo de trabalhar e viver em sociedade. Faz parte da crença da empresa a valorização das pessoas e a troca de conhecimentos para garantir a evolução e melhoria contínua. Todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

Além de um atraente pacote de benefícios, o Grupo oferece remuneração compatível com o mercado, plano de saúde + VR/VA, plano de carreira, um ambiente com metas desafiadoras e possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte.

As vagas, que aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD), permitem candidatos de todo o Brasil em modelo 100% Home Office.

As 7 empresas do Grupo também oferecem vagas para a área administrativa, com destaque para as de Consultor Comercial para o Rio Grande do Sul, Consultor Comercial para o Nordeste, Coordenador de Customer Success e Analista de Parcerias Pleno, entre outras. Ao todo são 141 vagas abertas.

Para mais informações sobre todas as vagas disponíveis, acesse http://bit.ly/imprensa_vagasdb1.

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Cargill reforça importância do Brasil como produtor mundial de alimentos, investindo 918 milhões reais no país à medida que amplia receitas

O Brasil teve safras recordes em 2020 e o país reforçou sua importância como um dos principais produtores de alimentos do mundo. Para apoiar os produtores brasileiros e atender à demanda global, a Cargill aumentou o volume total originado, processado e comercializado durante o ano, levando a um crescimento de receita de 38% em relação ao ano anterior. Os resultados financeiros da Cargill em 2020, encerrado em 31 de dezembro, indicam receita operacional líquida de R$ 68,6 bilhões, com R$ 918 milhões investidos no país no ano.

“O cenário externo, com a desvalorização do câmbio e o aumento do preço das commodities, favoreceu a nossa operação. Mas o mais importante: a Cargill alcançou resultados expressivos no Brasil com a ajuda de nossos profissionais qualificados, cuja saúde e segurança eram nossas principais prioridades ao nos unirmos ao resto do Brasil para enfrentar os desafios da pandemia de COVID-19”, disse Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil. “Mantendo-nos fiéis ao nosso valor de colocar as pessoas em primeiro lugar e buscar a segurança de todos, fomos capazes de manter a produção funcionando com segurança, sem interrupções significativas no sistema alimentar. Nossos investimentos nos últimos 5 anos de R$ 3,7 bilhões em operações, modernização e manutenção também nos posicionaram para administrar com resiliência as cadeias de suprimentos para manter a posição do Brasil como um dos maiores produtores de alimentos em todo o mundo”.

Uma das marcas do ano foi o investimento de R$ 328 milhões da empresa na construção da planta de pectina HM em Bebedouro (SP). Esse investimento ocorre em um momento em que a demanda global por pectina apresenta uma taxa de crescimento de cerca de 3 a 4% ao ano. Esse montante é parte do total de R$ 918 milhões investidos no país em 2020 em melhoria contínua e crescimento.

Investindo em pessoas, segurança e inovação em 2020 – um ano como nenhum outro

A Cargill, cujo setor é classificado como essencial, não sofreu interrupções em seus processos produtivos em 2020, apesar da pandemia, mantendo apenas funcionários essenciais em suas instalações físicas e colocando mais de 3.500 funcionários em um esquema de home office. Além disso, a empresa conseguiu contratar mais de 170 profissionais remotamente em 2020.

A pandemia também trouxe desafios de segurança alimentar e saúde para comunidades em todo o Brasil e para a indústria de alimentos. A Cargill trabalhou com organizações sem fins lucrativos parceiras para enfrentar esses desafios, doando mais de R$ 5 milhões para instituições beneficentes em 15 estados brasileiros, favorecendo 324 mil pessoas, além de doar 84 toneladas de alimentos para 156 mil pessoas por meio de suas marcas Liza, Maria e Tarantella.

O impacto no setor de Food Service foi um dos mais notáveis, por isso a Cargill buscou inovações com 500 alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) de Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda acompanhando as mudanças no comportamento do consumidor, em 2020 foram feitos investimentos no portfólio de produtos do varejo, criando embalagens sustentáveis ​​e oferecendo novas opções nas linhas de óleo e tomate para atender às demandas dos consumidores por opções mais saudáveis. Além disso, novos produtos da categoria Oils & Dressings foram fornecidos aos consumidores, incluindo os lançamentos de Óleo de Coco Purilev e Vinagrete Liza.

2020 também trouxe inovações no espaço de nutrição animal, pois a Cargill apresentou a Cargill Nutron Franquia para promover ainda mais o acesso a produtos que aumentam a lucratividade para os criadores de gado de corte e leite. A empresa inaugurou o primeiro Centro de Tecnologia Aplicada (TAC) para suínos, em parceria com a Fazenda São Paulo e anunciou um novo Centro de Distribuição de produtos para nutrição animal em Araguaína (TO). Eleita a empresa mais inovadora do agronegócio brasileiro pelo Valor Inovação, a Cargill continuou ampliando a oferta para clientes nos mercados de aves, suínos, lácteos e bovinos. Lançou também a linha Fábricas NutronMilk, que auxilia no processo produtivo das fábricas e entrega mais qualidade e agilidade na formulação de rações para gado leiteiro; e NutronLayes para produção de ovos, que reúne um amplo portfólio de produtos, serviços e tecnologias digitais exclusivas para que as aves aumentem seu desempenho com máximo bem-estar.

Compromisso com cadeias de abastecimento sustentáveis, livres de desmatamento e conversão

A Cargill aprimorou significativamente e certificou a sustentabilidade de sua cadeia da soja para atender à demanda atual e futura por um produto sócio ambientalmente responsável. No ano passado, a empresa certificou 600 mil toneladas de soja, volume 90% superior ao da safra anterior. A empresa também concluiu o mapeamento dos pontos de coleta para 100% dos seus fornecedores diretos de soja no Brasil, permitindo um melhor monitoramento da cadeia de suprimentos e o cumprimento dos compromissos da Cargill com a Sustentabilidade .
No final de 2020, a Cargill pagou um prêmio aos produtores que comercializaram soja sustentável certificada por meio do programa 3S (Soluções para Suprimentos de Soja Sustentáveis) da empresa. 95 agricultores, representando 860 mil hectares de área total em seis estados brasileiros (Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e Pará) participaram do Programa 3S, disponibilizando um suprimento sustentável de soja do Brasil para compradores ao redor o mundo. Atualmente, a Empresa possui cinco diferentes tipos de certificações para a soja e seus derivados em seu portfólio: Programa 3S – Soluções para Suprimentos Sustentáveis​​de Soja; a Certificação RTRS – Mesa Redonda sobre Soja Responsável; o FEMAS – Esquema de Garantia de Materiais de Ração; o 2BS – Sustentabilidade dos Biocombustíveis de Biomassa; e ProTerra.

A empresa também lançou o Land Innovation Fund com o objetivo de tornar a cadeia de abastecimento da soja livre de desmatamento e conversão. O fundo acelera o desenvolvimento e a implementação de opções inovadoras e economicamente viáveis ​​para os agricultores da América do Sul, como alternativas para a conversão de florestas e outras vegetações nativas nos biomas Amazônia, Cerrado e Gran Chaco.

Por fim, o Porto Hidroviário de Miritituba, em Itaituba, Pará, obteve a Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (em português Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo United States Green Building Council (USGBC). O terminal é o primeiro a receber essa certificação na América Latina, o que atesta a sustentabilidade das operações deste porto hidroviário da Cargill.

Manter uma cadeia de suprimentos resiliente no Brasil em 2021

Mesmo com o aumento da vacinação contra o Covid-19 no país, a Companhia acredita que 2021 continuará sendo desafiador para todos os setores, à medida que o país continua a navegar pelos efeitos da pandemia. Isso exigirá maior resiliência do agronegócio brasileiro para que o país continue se mostrando um fornecedor confiável para o mundo. No segmento agrícola, o desafio de conectar produtores e mercados consumidores torna-se ainda mais relevante.

“Com os atrasos na colheita da soja, colocamos à prova nossos investimentos na logística brasileira”, destaca Sousa. “Os investimentos realizados nos últimos cinco anos nos posicionam para estarmos prontos para uma reação rápida aos desafios operacionais, reforçando nosso compromisso de ser o fornecedor de maior confiabilidade para nossos clientes”.

Para o mercado de nutrição animal, a expectativa é de estabilização nas exportações e fraca demanda doméstica por proteína animal, ocasionada pela queda no valor do auxílio emergencial. Tal cenário demanda dos produtores o gerenciamento de sua capacidade de produção e uso de tecnologia.

O setor de alimentos deve manter uma demanda aquecida, em linha com o varejo, que seguirá sua trajetória de crescimento, e os formatos Cash & Carry e Proximidade devem ganhar ainda mais destaque. O consumo via e-commerce deve crescer ainda mais e assumirá seu papel de veículo complementar de distribuição para consumidores e varejistas. Dessa forma, a Cargill continuará sua jornada de investimento em inovação e geração de valor para o consumidor, com novas apresentações, novos formatos e opções premium. Grandes marcas como Liza, Elefante e Pomarola também estarão ainda mais próximas do consumidor por meio da comunicação digital contínua.

Em grãos, a Cargill seguirá no caminho de contribuir e trabalhar em parceria com diferentes atores sociais para aumentar a sustentabilidade das cadeias produtivas.

“O Brasil está empenhado em se posicionar como um fornecedor confiável de alimentos para o mundo”, concluiu Sousa. “A Cargill mostrou a resiliência de nossa cadeia de suprimentos em 2020 e está posicionada para continuar apoiando o setor agroindustrial do Brasil em 2021, aumentando a segurança alimentar aqui no país e entregando um abastecimento competitivo e sustentável para clientes globais. Nossa equipe de 11 mil funcionários em todo o país permanecerá firme em fazer nossa parte para nutrir o mundo com segurança, responsabilidade e sustentabilidade, mesmo que nossa rotina de trabalho e vida privada continuem a ser afetadas pela pandemia”.

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8 motivos que provam que inovação é importante nos negócios

Por Pedro Palmeira

Peter Drucker, o pai da Administração Moderna, dizia: “A empresa possui apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Estas produzem resultados, todo o resto são custos”.

Se você é empreendedor talvez tenha pensado em pelo menos mais dez itens que considera essenciais para a sua empresa. Mas, afinal, por que inovar é tão importante? Um dos principais motivos é que inovação representa diferencial competitivo e agrega valor ao negócio.

Inventar não é inovar. Para ser chamado de inovador, o produto, serviço ou processo precisa chegar ao usuário. A inovação pode ser baseada em competências existentes ou mesmo destruidora de competências. A descoberta pode ficar nas anotações de um inventor, a inovação não, ela tem que ser utilizada. 

Qual empresa não almeja conquistar um diferencial no mercado? Algo que a torne mais eficiente que as concorrentes? A inovação viabiliza essa conquista, ou seja, tem diferencial competitivo. E isso, por si só, já demonstra o quanto inovar é importante. Quanto mais inovadora a empresa for, e conseguir se apropriar dos ganhos dessa inovação, mais sustentável e duradoura é a vantagem competitiva, permitindo posicionamentos estratégicos mais favoráveis.

Mas será que a inovação está tão fora do alcance das empresas? A literatura diz que, para aproximadamente 80% dos projetos de inovação em uma empresa, o conhecimento já existe, seja dentro do próprio negócio ou disponível no mercado. Assim, podemos afirmar que a inovação está dentro da empresa. A questão é organizar esse conhecimento de forma criativa. Somente no restante, ou seja, em 20% dos casos é necessário algum tipo de pesquisa para promover algo realmente novo.

Se sou criativo automaticamente vou ser inovador? Longe disso. Criatividade é a nossa capacidade de gerar novas ideias. Já inovação é a implementação prática de uma ideia, produto ou processo. Portanto, a criatividade gera ideias e a inovação as transforma em algo para o mercado. Ser apenas criativo não basta. Para transformar criatividade em inovação, é necessário muita “transpiração”.

Para que inovação e criatividade passem das pessoas para a empresa é necessário que elas façam parte da estratégia e da cultura do negócio. Ou seja, apostar nas pessoas. É importante que os processos organizacionais estejam afinados com a inovação, que haja políticas que favoreçam a incorporação da criatividade no seio organizacional.

Se uma empresa possui uma política extremamente punitiva, onde qualquer erro se torna uma advertência, suspensão ou demissão, dificilmente seus funcionários terão espaço para serem criativos. Agora, em uma companhia onde os erros são, sempre que possível, tolerados e utilizados como forma de aprendizagem, há mais probabilidade de empregados criativos se arriscarem. O segredo é como cada organização realiza esse ajuste fino e incorpora essas práticas em sua cultura.

A inovação está relacionada ao ambiente em que estamos inseridos. O ecossistema faz a diferença. Em ecossistemas que reúnem universidades, empresas inovadoras, instituições científicas e tecnológicas, além de empresas demandantes de inovação, ocorre o que os economistas chamam de “economia de aglomeração”, e aí se dá o ‘milagre’. O Vale do Silício provavelmente é o caso mais conhecido.

Cada ecossistema tem sua própria alma e favorece a criação de insights importantes. O Biopark, localizado em Toledo, Oeste do Paraná (PR), é um bom exemplo de ecossistema saudável, que já nasce com a capacidade de induzir a atividade inovadora empresarial e provocar bem-estar para todos os stakeholders no entorno. É preciso inovar para superar os grandes desafios da humanidade.

A pandemia de Covid-19 colocou a ciência no “centro da sala”. Em toda nossa história, as pessoas nunca olharam tanto para a ciência como agora. E foi por meio dela e da inovação, que pudemos voltar a ter esperança, dado o desenvolvimento em tempo recorde de vacinas com alto conteúdo inovador. Inovar é importante para a empresa, para o país, para cada cidadão e para as futuras gerações.

Afinal, por que inovar? Porque vale a pena! Vale a pena para todos os indivíduos que no dia a dia se valem dos produtos e serviços inovadores. Para as empresas, que podem obter maiores margens de lucratividade, e assim remunerar melhor seus acionistas, seus funcionários e gerar mais rendas para sua localidade. Para o país é muito importante, porque é através da maior produção de conteúdo tecnológico e inovador que serão melhorados seus termos de troca com o exterior e, consequentemente, a renda e as condições de vida de sua população. Enfim, no limite, inovar é necessário para o planeta e para a nossa própria sobrevivência como espécie. Inovação agora, inovação sempre!

Pedro Palmeira, conselheiro do Biopark e consultor de empresas do segmento farmacêutico e de biotecnologia. Atuou como chefe de Departamento do BNDES. 

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