Joint Venture de agricultura digital de Bosch e BASF recebe sinal verde globalmente

joint venture (JV) entre a Bosch e a BASF Digital Farming, para distribuir e comercializar globalmente tecnologias agrícolas inteligentes, recebeu a aprovação de todas as autoridades de controle de fusões relevantes. A JV foi registrada como Bosch BASF Smart Farming (BBSF) GmbH, em uma divisão 50/50.

Este é um marco importante desde que a Bosch BASF Smart Farming estabeleceu sua sede em Colônia, na Alemanha, e nomeou os diretores executivos Silvia Cifre Wibrow e Florian Gwosdz, da BASF e da Bosch respectivamente, para dirigirem a empresa em conjunto. A BBSF vai distribuir sua Solução de Pulverização Inteligente, a qual a Bosch e a BASF estão desenvolvendo e testando, inicialmente para os mercados da América do Norte, América do Sul e Europa. A Solução de Plantio Inteligente (Smart Planting Solution) já está disponível comercialmente no Brasil e Argentina, usando a inteligência agronômica digital avançada do xarvio™, da BASF, para otimização de cultivos, incremento da semeadura por zona e recomendações de fertilizantes.

Configuração inteligente auxiliando a eficiência

Smart Spraying tem o propósito de realizar o manejo automatizado de plantas daninhas em tempo real e somente onde necessário, em tempo real. Em pré-emergência, a tecnologia identifica o “verde sobre marrom” e na pós-emergência, o “verde sobre verde”, independentemente de ser dia ou noite. Ao combinar o sensor de câmera de alta tecnologia e software da Bosch com a inteligência agronômica do xarvio™, a ferramenta consegue detectar com precisão e em milissegundos as plantas daninhas e aplicar o herbicida apenas no local necessário. Sua configuração exclusiva fornece suporte para tornar o uso de herbicidas mais eficiente, com testes que mostram uma otimização de insumos de aproximadamente 70%. Esse número pode ser maior dependendo das condições das lavouras e da pressão das plantas daninhas nos talhões.

Apoiando a sustentabilidade e a biodiversidade

“Atingimos outro marco importante com a aprovação da joint venture pelas autoridades de controle de fusões, além de um progresso considerável nos últimos meses. Construímos a nova empresa juntos, montamos a nova equipe e continuamos testando nossos produtos com sucesso em nossos clientes, usando maquinários de diferentes fabricantes e sob condiçoes climáticas e regioes disintas”, comentou Florian Gwosdz, diretor executivo da BBSF. “Nossa Solução de Pulverização Inteligente tem apresentado resultados consistentes e positivos nos testes, mostrando claramente que a combinação de nossos hardwares e softwarse com a lógica agronômica avançada é positiva e uma expertise de xarvio™, inclusive.”

“Com o Smart Spraying, estamos trazendo uma nova solução digital para o mercado e uma nova abordagem para o manejo de plantas daninhas – um modelo de otimização do volume de herbicidas que aumenta a lucratividade da fazenda por meio do uso mais preciso e eficiente do defensivo agrícola”, disse Silvia Cifre Wibrow, diretora executiva da BBSF. “A capacidade única do Smart Spraying de visualizar, decidir e pulverizar, orientado por inteligência agronômica, contribui para a sustentabilidade ambiental e do negócio dos agricultores.”

A Bosch BASF Smart Farming prepara o pré-lançamento de Smart Spraying até o final deste ano.

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Setor de estruturas metálicas é promissor no Brasil e impulsiona empresas a baterem recorde de produção

Estimulada pelo mercado de energia, Brafer está entre as empresas brasileiras que atingiram seu maior faturamento em 2021, chegando a R$ 420 milhões

Desde 2019 o setor brasileiro de estruturas em aço tem registrado aumento perante os cinco anos anteriores. Segundo a pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Estruturas em Aço”, do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) – entidade gerida pelo Instituto Aço Brasil – em parceria com a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), naquele ano, o crescimento foi de 25,9%, destacando obras de energia eólica, solar e torres de transmissão, além de edificações industriais. De lá pra cá muita coisa mudou e a instabilidade do cenário econômico, que balançou os pilares de atividades importantes no país, continuou a trazer oportunidades para as estruturas metálicas.

Na contramão da crise, o setor da construção civil que, de acordo com a ABCEM, é responsável por consumir 34% de aço no Brasil, também continuou em ascensão, seja por fazer parte das atividades consideradas essenciais, como também por oferecer a infraestrutura que, mais do que nunca, o país necessita. Inserida neste contexto, a Brafer, empresa referência em estruturas metálicas no Brasil e em outros países da América e de outros continentes, chegou ao seu recorde de produção, após 45 anos de atuação – completados em 2021.

Durante a pandemia, a indústria registrou um faturamento que teve um incremento de 40% no comparativo com 2019 e ultrapassa a faixa de R$420 milhões. Somente no setor de galvanização, que antes da pandemia tinha apenas dois turnos, o crescimento foi de 30%, aumentando também a quantidade de turnos e, consequentemente, de contratação. A Perfiminas, por sua vez, que é uma empresa afiliada ao grupo localizada em Juiz de Fora/MG, praticamente quadriplicou o crescimento desde que foi fundada, em 2017, e em 2020 fabricou e beneficiou cerca de duas mil toneladas de aço por mês.

O presidente e fundador da empresa, Marino Garofani, explica a que se deve o expressivo resultado. “A Brafer vinha estimando, desde 2016, entradas em novos mercados e também um crescimento gradual e anual. A pandemia afetou a empresa, principalmente no que é relacionado ao valor do aço, porém, graças ao fato de trabalharmos com atividades essenciais como infraestrutura, energia, construção civil, e outros, pudemos manter e até mesmo expandir nossa atuação. Vale ressaltar que todos os protocolos sanitários foram seguidos”, comenta o engenheiro Garofani.

Recorde de produção em 2021

Hoje a Brafer conta com quase 800 funcionários diretos na sede em Araucária, na filial do Rio de Janeiro e na controlada em Juiz de Fora, além de representantes em outros países. Indiretamente, são mais de mil empregos gerados. De todos esses, entre 10% e 15% foram gerados nos últimos anos, inclusive em 2020, quando a produção da empresa aumentou mais de 50% e cerca de 40 mil toneladas de estruturas metálicas que foram fabricadas, beneficiadas e montadas pela Brafer.

Os números da empresa em 2021 já projetam bons resultados. Em março de 2021, foi batido o recorde histórico de produção diária da empresa, com mais de 130 toneladas registradas. Março também foi responsável pelo recorde de fabricação de torres, que em toda a fábrica chegou a quase quatro mil toneladas, resultado 72% maior que na comparação com o mesmo período de 2019.

Para o diretor executivo da empresa, José Augusto Silva, os bons números refletem a aceleração econômica de alguns setores e a consolidação da Brafer em outros mercados. “Estamos em um momento de retorno econômico, o que faz com que diversas empresas retomem projetos que estavam estagnados. Para o setor produtivo como um todo, isso é ótimo, e para a Brafer também é muito bom, já que amplia a possibilidade de atuação de portfólio e mercado. Temos a meta ambiciosa de crescer mais 20% em 2021, e os resultados do primeiro trimestre mostram que é possível”, completa Silva.

Crescimento interno e externo

O vice-presidente da Brafer, Luiz Carlos Caggiano, conta que desde 1977 a empresa já atuava além dos limites de Curitiba, algo que, 45 anos depois, chegou a todos os estados do Brasil e a seis países. “Um ano após a fundação, participamos dos projetos do Estádio do Café, em Londrina, e da ponte do Rio Piquiri, no oeste do Paraná. Com o passar dos anos e por utilizar tecnologia de ponta, fomos chamados para participações em países como Uruguai, Paraguai, Chile, Canadá, Estados Unidos e Angola, construindo ou exportando. É muito gratificante ver cada passo dessa trajetória”, relembra o vice-presidente.

Entre outros projetos que também fazem parte do portfólio da empresa, que traz o viés social e humanitário em suas raízes, estão as manutenções voluntárias feitas no Hospital Pequeno Príncipe, no Hospital Erasto Gaertner e na Instituição Pequeno Cotolengo.

Caggiano também ressalta a importância de uma equipe alinhada em todas as bases e do crescimento em conjunto de toda a empresa. “Nós focamos nas melhores tecnologias e produtos porque, além da qualidade que devemos oferecer ao cliente, também acreditamos na motivação e ascensão do funcionário dentro da própria empresa. Isso faz que com que haja ricas trocas de experiência, além de trajetórias consolidadas e a certeza de que a essência da Brafer e suas premissas sejam perpetuadas em outras gerações”, finaliza o vice-presidente.

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KPMG: Triplica o número de fusões e aquisições na Região Sul no primeiro tri

Paraná registra o segundo lugar entre os estados brasileiros com mais transações

Os estados da Região Sul realizaram 82 transações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, uma alta superior a 200% na comparação com o período anterior – quando foram registrados 27 negócios. Com isso, o número de operações concretizadas triplicou no período. Em todo 2020, foram 152 operações concretizadas por companhias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os dados constam da pesquisa da KPMG realizada trimestralmente.

De acordo com o relatório, o Paraná respondeu por quase metade das negociações registradas de janeiro a março deste ano, encerrando o período com 38 operações. Na sequência, o Rio Grande do Sul aparece com 24 e Santa Catarina, com 20. Esse mesmo ranking foi observado na edição do ano passado, mas em menor proporção. Os dados do primeiro trimestre de 2020 indicam que houve fusões e aquisições em 13 empresas paranaenses, 9 gaúchas e 5 catarinenses.

“O destaque para a região no primeiro trimestre deste ano foi o estado do Paraná, com crescimento considerável no número de fusões e aquisições, ficando atrás somente de São Paulo (202) se considerarmos o desempenho nacional. Além disso, apesar do impacto significativo nos negócios devido à covid-19, observamos essa mesma perspectiva positiva no ritmo de transações envolvendo empresas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com tendência de consolidação ao longo de 2021”, analisa o sócio da KPMG responsável por mercados e clientes para a região Sul, João Panceri.

A pesquisa da KPMG, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira, também revelou que o primeiro trimestre deste ano registrou um recorde no número de fusões e aquisições dos últimos vinte anos. Foram fechados, neste período, 375 negócios, sendo que a maioria deles (244) foi realizada entre empresas brasileiras.

“Os brasileiros fazendo aquisições no Brasil tem sido o motor das transações este ano. Além disso, está acontecendo um movimento de retomada da presença de estrangeiros no país que tinha sido perdida no ano passado quando a pandemia teve início, o que gerou um contexto de crise e que todas as empresas estavam focadas na sobrevivência e no mercado principal de atuação. Com isso, alguns planos de internacionalização destas empresas foram colocados de lado até que se tivesse um cenário mais previsível. Com expectativa de vacina, as empresas se adaptaram a uma nova realidade e voltaram com os planos de negócios”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luis Motta.

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Contraktor cresce 255% com gestão de contratos e assinatura digital

Eliminar a burocracia e a quantidade de documentos em papel, esse é o objetivo da Contraktor, plataforma de gestão de contratos e assinatura digital, que cresceu 255% em 2020. Pioneira no segmento de Contract Lifecycle Management (CLM), a startup viu a busca pelos serviços aumentar e dobrou seu quadro de funcionários no ano passado. À medida que o trabalho remoto e o distanciamento social varreram o mundo, a capacidade de fechar contratos e assinar documentos apenas com algumas teclas e o clique de um mouse tornou-se inestimável e uma das principais ferramentas que permitiram às empresas avançar neste momento.

Para Bruno Doneda, cofundador e CEO da startup, a pandemia acelerou a necessidade da transformação digital em todos os negócios e mercados, não poderia ser diferente, no combate à burocracia. “A digitalização de processos é uma tendência mundial. Quando entramos nesse mercado, ele ainda engatinhava no Brasil e existia muito receio sobre o uso de tecnologias para gerir documentos importantes, mas a pandemia impulsionou essa utilização e nós podemos dizer que estávamos disponíveis para oferecer nossos serviços quando o mercado mais precisou. Existimos não apenas para acelerar negócios e simplificar a vida das pessoas e empresas, mas também para eliminar o uso de papel. Tornamos a assinatura digital grátis uma realidade para qualquer brasileiro, viabilizando novos negócios e beneficiando milhares de pequenas e médias empresas, além de freelancers e autônomos”, comenta o CEO.

Seguindo uma tendência mundial, o mercado de digitalização de processos, que é bastante comum em outros países, começou a se expandir e vem ganhando força no Brasil nos últimos anos. Assim, fundada em 2017, em Curitiba, no Paraná, a Contraktor aumentou o faturamento em 10x no seu segundo ano de vida e outras 5x no terceiro. Em 2020, cresceu ainda mais, já que somente a demanda por assinatura digital da startup foi 15 vezes maior durante o período. Com um desenvolvimento maior do que o esperado e chegando a 222% mais clientes, a Contraktor aumentou também o seu quadro de funcionários e conta agora com 45 pessoas na equipe.

A empresa atua diretamente no combate à burocracia, automatizando todo o processo dos documentos e proporcionando aos clientes uma redução de até 97% no tempo de tramitação e 84% de economia com papéis e logística. Em nuvem, a solução oferecida pela lawtech pode ser aplicada em todos os departamentos de uma empresa, do comercial ao jurídico, passando pelo marketing, financeiro e RH.

Além de ser mais sustentável, a solução permite aos clientes redesenhar sua operação, tornando-a mais ágil, sem a necessidade de impressão, cópia, envio e armazenamento físico de um documento. Com a plataforma, é possível criar, editar e importar contratos em questão de minutos, além de enviá-los para assinatura digital e eletrônica. Evitando assim, o extravio de documentos, problemas com a falta de organização, perda de tempo em filas de correios e cartórios, mas também possibilitando o rastreamento das ações, para que seja possível gerir os dados e os indicadores de desempenho. Outros benefícios incluem: reduzir custos, garantir a organização, eliminar burocracia e ainda melhorar a negociação com fornecedores, clientes e parceiros.

Ao longo dos últimos anos, a Contraktor já ultrapassou a marca de 1 bilhão de reais em contratos gerenciados dentro da plataforma. A startup soma centenas de clientes como Unimed SC, Lacoste, Orthopride e Quanta Previdência. Além disso, tem percebido o reconhecimento, já que foi uma das selecionadas no Ranking 100 Open Startups, com destaque na categoria TOP Productivity e também foi listada recentemente no estudo Startup Retrospective 2020, da plataforma Sling Hub, como um das que se mobilizou para oferecer soluções que mitigassem os efeitos do coronavírus no Brasil. A Contraktor ainda foi uma das selecionadas para o Programa Scale-Up Endeavor Nacional e faz parte dos programas Cubo Itaú, The Hop – programa de empreendedorismo Estrella Galicia e Vale do Pinhão – Ecossistema de Inovação de Curitiba e foi a vencedora do Demo Day Open Innovation 2019.

“Nossos resultados, não apenas nos últimos meses, reforçam nossa capacidade de apoiar as empresas, freelancers, autônomos e organizações de todos os portes a acelerarem sua transformação digital à medida que se adaptam ao ambiente de negócios em constante mudança, algo ampliado pela covid-19”, finaliza Doneda.

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Logística reversa: uma oportunidade de negócio para empresas criativas

Por Marcelo Souza

Desde 2010, com a lei n° 12.305/10, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa vem ganhando mais notoriedade e espaço nos mais diversos meios de comunicação, escolas, empresas, entre outros. A Lei organiza a forma como o país irá lidar com o resíduo sólido que vem crescendo de forma considerável a cada ano, estimulando os setores públicos e privados de maneira compartilhada a não gerar, reduzir, reutilizaar, reciclar e tratar dos resíduos sólidos, bem como a disposição final ambientalmente adequada. A PNRS contempla o descarte correto de agrotóxicos e suas embalagens, pilhas e baterias, pneus, óleo lubrificante e suas embalagens, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio e mistas, produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens plásticas, metálicas ou vidro e medicamentos. Para cada item citado há um instrumento que apresenta diretrizes, como por exemplo as metas que os atores da cadeia precisam cumprir.

Em fevereiro de 2020 foi a vez do lixo eletrônico, que encontra no decreto 10.240/2020 as metas a serem praticadas nos próximos 5 anos: 1, 3, 6, 12 e 17% em volume do lixo eletrônico colocado no mercado deverá ser destinado conforme previsão da PNRS entre 2021, 2022, 2023, 2024 e 2025 respectivamente. A definição das metas e o início da obrigatoriedade, já não era sem tempo. De acordo com o Internacional Solid Waste Association (ISWA), o mundo vem batendo recordes a cada novo ano de geração de lixo eletrônico. Em 2019, foram 53,6 milhões de toneladas geradas ou o equivalente a 46.812 estátuas do Cristo Redentor ou ainda 5.306 torres Eiffel. Segundo o ISWA a previsão é crescente, indicando que em 2030 serão 74 milhões de toneladas ou o equivalente à 64.600 estátuas do Cristo Redentor ou ainda 7.330 torres Eiffel, a associação afirma que os eletrônicos descartados são a categoria de lixo doméstico que mais cresce no mundo, impulsionada pelo forte avanço tecnológico que vemos diariamente na era da Quarta Revolução Industrial e catalisado pela Covid-19, esse número poderá ser ainda mais expressivo.

Apesar do termo logística reversa estar ganhando grande relevância, não estamos falando de algo novo, muito pelo contrário, ela já é praticada no Brasil há muitos anos e quando bem compreendia a sua função dentro da economia circular, que tem como baluarte a circulação de insumos pelo máximo de tempo possível, assim preservando os recursos e o valor econômico, se torna uma grande oportunidade de negócio e é o “berço” de grandes empresas do nosso país. Trago aqui algumas empresas brasileiras que fizeram história e sucesso debruçadas sobre a economia circular e a logística reversa:

Tramontina: sem dúvida uma das marcas mais famosas do Brasil e reconhecida internacionalmente, começou suas operações em 1911 no Sul do Brasil com o senhor Valentin Tramontina. Entre muitos desafios do empreendedor, o maior era conseguir matéria-prima. O aço 1070 utilizado para fazer as lâminas eram 100% importados, gerando uma escassez muito grande do insumo. Assim, a Tramontina encontrou na logística reversa a fonte de aço que precisava, aproveitando as molas de suspensão de automóveis e caminhões para a fabricação das lâminas, os cabos dos icônicos canivetes eram feitos de ossos, obtidos em frigoríficos locais. Dessa maneira, debruçada sobre conceitos da economia circular, mesmo sem saber, encontrou na logística reversa a autossuficiência de matéria-prima e o caminho para se tornar uma das maiores cutelarias do mundo.

Gerdau: outra empresa de origem sulista do Brasil, iniciou suas operações com uma fábrica de pregos em 1901. Quando se encontrava em fase de expansão, não tinha dúvida de que precisava ter autonomia em relação à matéria-prima que, assim como a Tramontina, dependia de importação e ainda sofria com o recebimento de metais oxidados da viagem. Em 1948, buscando a autossuficiência em adquiri-lo da Siderúrgica Riograndense,viu na logística reversa de sucata de ferro uma fonte abundante de material. Hoje, a Gerdau é uma empresa brasileira de reconhecimento internacional que já processou mais de 12 milhões de toneladas de ferro.

JR Diesel: teve um início bastante inusitado quando os dois caminhões do seu fundador se envolveram em acidentes quase que simultaneamente, inviabilizando o conserto. Assim, o senhor Geraldo Rufino decidiu vender as peças dos equipamentos a fim de minimizar o prejuízo, o que ele não sabia era que com isso nascia a maior empresa de desmontagem e aproveitamento de peças de caminhões da América Latina.

Empresas visionárias enxergam na logística reversa oportunidades de negócio e sem dúvida, o assunto estará na agenda de executivos de grandes empresas que veem na Economia Circular a fórmula para ter um negócio com propósito e valor.

Marcelo Souza, CEO da Indústria Fox

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Fomento Paraná anuncia aumento de limites operacionais

A Fomento Paraná aumenta os limites operacionais para os empreendedores paranaenses nesta semana. Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e com o Ministério do Turismo, a instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado passa a financiar operações de capital de giro de até R$ 500 mil e operações de investimento de até R$ 1,5 milhão, podendo chegar a R$ 2 milhões com a composição investimento mais giro.

Projetos de investimento que se configurem como inovação podem ser financiados acima deste teto conforme regramento da Finep.

“Desta forma atendemos os empreendedores que necessitam de um valor maior de financiamento para investir no negócio ou para as quitar as obrigações do dia a dia”, afirma Heraldo Neves, Diretor Presidente da Fomento Paraná. “Nosso objetivo é ajudar nas medidas de recuperação econômica do Governo do Paraná, seguindo a diretriz do governador Carlos Massa Ratinho Júnior de investir os recursos do estado na retomada econômica”, completa o diretor.

Com mais recursos disponibilizados para os empreendedores, a Fomento Paraná espera um crescimento na economia estadual. “A expansão na oferta do crédito é mais um incentivo do Governo do Estado para que o empreendedor invista na sua empresa e a faça crescer, colaborando com a geração de emprego e renda em todo o Paraná”, explica Renato Maçaneiro, diretor de Operações do Setor Privado da instituição.

MAIS DINHEIRO PARA OS PARANAENSES – Entre as fontes de recursos da Fomento Paraná utilizadas para financiar os empreendedores, o destaque é o repasse de recursos do BNDES. Pela primeira vez na história, a instituição paranaense utilizou todo o recurso disponibilizado pelo BNDES entre julho de 2020 e junho de 2021. Foram R$ 95 milhões contratados com empreendedores de todo o Paraná, com mais de 5 mil empreendedores beneficiados somente nesta modalidade no período.

Por isso, o BNDES disponibilizou mais recursos para a Fomento Paraná ofertar aos empreendedores paranaenses no período de julho de 2021 a junho de 2022. Serão R$ 123,9 milhões disponíveis para operações de capital de giro e investimentos com recursos da instituição nacional, um aumento de 30% comparativamente ao período anterior.

“É bastante significativo que tenhamos uma elevação tão considerável no dinheiro disponibilizado pelo BNDES para a Fomento Paraná. Mostra o quanto os empreendedores estão investindo e acreditando na recuperação econômica do Paraná”, celebra Heraldo Neves.

O acesso para incluir uma proposta é diretamente pela plataforma do portal da Fomento Paraná ou por um dos correspondentes espalhados por mais de 300 municípios do estado (Procure por um represente no seu município aqui).

JUROS REDUZIDOS – As taxas de juros para capital de giro são a partir de 0,84% ao mês e as taxas para operações de investimento a partir 0,70% ao mês. Caso o empreendimento se enquadre nos critérios do Banco da Mulher Paranaense as taxas partem de 0,29% ao mês. No Programa Banco do Empreendedor as taxas partem de 0,52% ao mês. Nestas duas modalidades a atualização das taxas se dá pela Selic.

GARANTIAS – A Fomento Paraná é flexível em relação a garantias, aceitando desde garantias reais até garantias prestadas por fundos garantidores e/ou sociedades garantidoras de crédito (SGC). Saiba mais sobre as garantias aceitas aqui.

NOVAS CONDIÇÕES DO MICROCRÉDITO – O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou em maio uma redução nas taxas de juros das operações de microcrédito (financiamentos de até R$ 20 mil) da Fomento Paraná. Com essa medida, o Banco da Mulher Paranaense passou a oferecer financiamentos a partir de 0,45% ao mês. No Banco do Empreendedor a menor taxa mensal passou a ser de 0,60% ao mês.

Para conseguir um microcrédito da Fomento Paraná o pequeno empreendedor deve procurar um dos agentes de crédito presentes em mais de 250 municípios, nas prefeituras municipais, na Sala do Empreendedor (Sebrae) ou nas Agências do Trabalhador. Saiba aqui onde encontrar um agente aqui.

Nos municípios onde a instituição não possui parcerias ativas, o empreendedor dispõe de uma plataforma digital para contratação de operações de microcrédito on-line. O acesso é feito diretamente pelo portal da instituição neste link.

RENEGOCIAÇÃO FÁCIL – Além de novos financiamentos, a Fomento Paraná segue aberta à possibilidade de renegociação de contratos de clientes que estejam com dificuldades para pagar ou com alguma parcela já em atraso.

Desde o início de junho, todas as solicitações de renegociações de contratos da Fomento Paraná estão dispensadas da apresentação das certidões de débitos estaduais, bem como da consulta ao Cadastro Informativo Estadual – Cadin.

Até 30 de junho, a instituição oferece condições especiais para renegociação de contratos de microcrédito, com 180 dias de carência para começar a pagar, isenção de tarifa, além de outras facilidades de renegociação.

Para renegociar um contrato, o cliente deve buscar as informações neste link.

Fonte: Fomento Paraná

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Telefónica Tech e IBM lançam soluções empresariais de nuvem híbrida baseadas em inteligência artificial e blockchain

A Telefónica Tech, uma holding de negócios digitais da Telefónica, e a IBM anunciaram hoje novas soluções de nuvem híbrida que ajudarão as empresas a impulsionar sua transformação digital utilizando inteligência artificial (IA) e a tecnologia blockchain. Essas soluções, um assistente virtual com inteligência artificial e uma plataforma blockchain para o gerenciamento de ativos empresariais, são parte do trabalho contínuo da Telefónica Tech e da IBM para lançar plataformas de nuvem híbrida que possam acelerar a inovação nas empresas e responder às novas necessidades dos clientes.

À medida que muitas empresas se transformam digitalmente para impulsionar novas fontes de receita e a satisfação do cliente, elas estão adotando cada vez mais tecnologias avançadas baseadas em nuvem, como a IA e o blockchain. Por exemplo, quase um terço dos profissionais de TI entrevistados no Índice Global de Adoção de IA da IBM em 2021, realizado pela Morning Consult, afirma que sua empresa está utilizando a IA, e 43% asseguram que estão acelerando a adoção da IA como resultado da pandemia de COVID-19. Mas, com muitas empresas usando várias plataformas de nuvem e TI, implementar e adaptar tecnologias avançadas nesses ambientes pode ser um desafio.

“Esses acordos reforçam nossa estratégia de ser os melhores parceiros para que as empresas encarem a transformação digital com garantias, complementando as soluções baseadas em nossa própria tecnologia com os melhores serviços de nossos parceiros”, afirmou Gonzalo Martín-Villa, CEO de IoT & Big Data na Telefónica Tech.

“A IBM e a Telefónica compartilham a visão de oferecer aos clientes soluções empresariais de última geração que respondam às suas necessidades únicas de transformação digital. As novas ofertas que anunciamos hoje são chave para acelerar o valor que a Telefónica pode obter ao adotar uma estratégia de nuvem híbrida aberta que pode acelerar a entrega dessas soluções ao mercado. Ao aproveitar tecnologias como inteligência artificial e blockchain através de uma plataforma que permite uma implementação flexível – nas instalações do cliente ou em qualquer nuvem – os clientes podem aproveitar e adaptar essas novas soluções para apoiar suas estratégias específicas de inovação”, assegurou Steve Canepa, Diretor Geral do setor de Telecomunicações da IBM.

Assistente virtual permite flexibilidade na implementação e personalização

A Telefónica Tech e a IBM criaram uma solução de Assistente Virtual com inteligência artificial para agilizar os serviços de atendimento ao cliente das empresas e entidades públicas. Uma equipe de IBM Global Business Services (GBS) treinou e implementou a solução utilizando o IBM Watson Assistant e está disponível na Cloud Garden da Telefónica Tech, uma plataforma de nuvem híbrida que usa Red Hat OpenShift. As empresas agora podem dispor de um serviço de atendimento ao cliente 24×7, adaptável aos diversos casos de uso e pode ser integrado com segurança em um ambiente omnicanal.A Telefónica Tech e a IBM construíram a solução se baseando na plataforma de contêineres como serviço do Cloud Garden. Essa arquitetura permite aos clientes obter uma maior flexibilidade na forma de construir, implementar e adaptar a solução em qualquer ambiente de nuvem ou nas instalações do cliente em função de suas necessidades e requisitos. Os clientes podem incorporar mais facilmente essas soluções e adaptá-las a suas plataformas de telecomunicações existentes.

Utilizando as capacidades de processamento de linguagem natural do IBM Watson Assistant, a nova solução é desenvolvida para aumentar a eficiência e melhorar a experiência do cliente, proporcionando informação rápida, consistente e de confiança através de uma variedade de plataforma de mensagens, aplicações, dispositivos ou canais. A solução e a nova experiência omnicanal para clientes ajuda a eliminar os desafios do longo tempo de espera e as buscas tediosas, automatizando as perguntas mais frequentes e as tarefas mais comuns, como as mudanças de informação do cliente, as perguntas de faturamento, o processamento de reclamações, entre outras.

Como resultado, a automatização e o movimentação dos dados dos clientes liberam os funcionários de atendimento ao cliente para que eles se concentrem nos problemas mais complexos. Além disso, a solução ajuda a automatizar a forma com que as empresas processam as funções internas, como suporte de TI, processos de recursos humanos, processos de cobrança, dívida, débito direto, e outros.

Solução de blockchain otimiza a cadeia de suprimentos e o gerenciamento de ativos

Ao mesmo tempo, a Telefónica Tech e a IBM construíram uma nova solução usando IBM Blockchain Platform, baseado em tecnologias de nuvem híbrida, para melhorar o controle de ativos das empresas ao longo da cadeia de suprimentos. A solução adota a visibilidade da cadeia de suprimentos, de uma ponta a outra, e habilita, de forma segura, a rastreabilidade de qualquer tipo de material com um padrão aberto. Desenvolvida para ser personalizada e escalada, a Telefónica Global Technology está utilizando primeiro a solução internamente e começará a implementá-la em seu ecossistema de gerenciamento de ativos e cadeia de suprimentos na Espanha e Alemanha, com o objetivo de estendê-la a outras operadoras do Grupo.

Esta plataforma, construída usando a abordagem de IBM GBS, centrada no usuário, e baseada em Red Hat OpenShift, permite a personalização de participantes, transações, locais e do status de materiais, é adaptável a inúmeros casos de uso e pode ser implementada através de qualquer ambiente de nuvem ou on-premise que o cliente escolher.

Em qualquer momento, a procedência ou localização de um ativo podem ser revisadas pelo fabricante, pelos fornecedores ou transformadores, as empresas de controle de qualidade e o cliente final em um repositório comum, visível, padrão e imutável. A tecnologia blockchain permite que todo o ecossistema de empresas envolvido no suprimento, instalação e consumo de ativos interaja de forma eficiente e facilmente acessível, assegurando a rastreabilidade durante todo o ciclo de vida do ativo.

Além disso, a Telefónica Tech e a IBM estão explorando a possibilidade de comercializar esta solução no mercado empresarial local e internacional, oferecendo uma solução de plataforma de rastreamento blockchain que permite que as empresas estabeleçam seu próprio ecossistema de compartilhamento seguro de dados com seus parceiros da cadeia de suprimentos.

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Inteligência emocional para lidar com cenário de incertezas foi o recurso mais exigido dos C-Levels durante a pandemia, revela pesquisa

O maior desafio dos profissionais em cargos de gestão tem sido fazer um planejamento em cenário instável e ter que lidar com a constante revisão e reorganização de metas (44%). É o que revela uma pesquisa realizada pela Woke, empresa especializada em recrutamento e desenvolvimento de profissionais de alta gestão – executivos C-Level. O estudo buscou mapear quais as dificuldades, preocupações e insights das lideranças diante do cenário imposto pela pandemia do Covid-19.

Dos entrevistados, 30% tiveram que demitir e ainda assim 73% contrataram para cargos estratégicos. O que reforça a demanda por posições estratégicas, que realmente consigam transformar as organizações, tendência bastante fortalecida desde o início da pandemia, segundo a Woke. Entre os que abriram vagas, 42% relataram mais dificuldades do que o normal no processo de recrutamento. Após a contratação, também foi mencionada na pesquisa, por 31%, a dificuldade de fazer a integração da pessoa com o resto do time de forma virtual, assim como transmitir a cultura e os valores da empresa remotamente.

“A adaptação do executivo em um novo ambiente corporativo é um elemento chave, necessário para uma boa performance. Esse processo pode levar até 18 meses para pessoas que ocupam posições de alta gestão. Negligenciar esse processo significa comprometer a performance da pessoa e consequentemente, da organização. A Woke foi a primeira empresa a assumir o compromisso de acompanhar o executivo nessa jornada, e obtivemos grande sucesso com mais de 100 executivos,” analisa Guilherme Petreche, Co-CEO e fundador da Woke.

Para os C-levels participantes da pesquisa, o que mudou de forma unanime foi a rotina consumida por conference calls, segundo 99% dos entrevistados. E eles estão divididos sobre já terem se adaptado ao cenário (58%) e ou acharem que ainda estão se adaptando (41%). Porém, mesmo diante de tantas mudanças, 81% desses profissionais estão seguros quanto à performance entregue em seus cargos atuais e 51% deles não planejam fazer transição de carreira nos próximos 3 anos. 

Diante desses desafios, 92% das pessoas em cargos de alta gestão consideram ser muito importante ter inteligência emocional (citada por 55% dos entrevistados) em dia, acompanhada por outras competências de liderança como, adaptabilidade (alternativa escolhida por 48% deles) e capacidade de inovação (44%).

Para Petreche, a revolução está nas pessoas. “Nós acreditamos que a próxima grande revolução do mundo dos negócios está centrada nas pessoas. Nesse contexto, não há mais espaço para falarmos de resultados que não sejam por meio das pessoas, e inteligência Emocional é uma das chaves de todo líder para gerar resultados,” explica Petreche.

Com o intuito de manter a saúde mental em dia, 80% dos C-Levels afirmam que dedicam-se à prática de atividades físicas e hobbies, tempo de qualidade com a família (58%), meditação e/ou mindfulness (19%), e busca por apoio psicológico (14%).

Confira abaixo a pesquisa completa da Woke:

Qual tem sido sua principal dificuldade para gerir seu negócio no cenário de pandemia que vivemos atualmente?
Fazer um planejamento em cenário instável e ter que lidar com a constante revisão e reorganização de metas44%
Compreender e agir sobre as consequências da pandemia na saúde mental do time18%
Manter o meu equilíbrio emocional e o meu nível de energia para poder coordenar o time e a operação16%
Liderar as pessoas e a operação no modelo de gestão remota13%
Manter o foco e a produtividade do time9%
Fonte: Woke maio 2021
Você sente que a cobrança por resultados aumentou nesse cenário?
Não sinto que aumentou41%
Sinto que aumentou muito30%
Sinto que aumentou um pouco29%
Fonte: Woke maio 2021
Você teve que reduzir o número de colaboradores que liderava direta ou indiretamente?
Não70%
Sim30%
Fonte: Woke maio 2021
Sentiu mais dificuldade em tomar a decisão de reduzir a equipe por causa do cenário pandêmico?
Não, a tomada de decisão foi feita da mesma forma como antes da pandemia.62%
Sim, foi mais difícil a tomada de decisão por considerar o cenário atual38%
Fonte: Woke maio 2021
Você teve que recrutar cargos estratégicos para sua organização nesse período?
Sim73%
Não27%
Fonte: Woke maio 2021
Caso a resposta anterior tenha sido sim. Você sentiu dificuldades em recrutar para esses cargos durante a pandemia?
Sim, houve mais dificuldades do que o normal42%
Sim, porém nada além do que enfrentávamos antes32%
Não, não houve dificuldades significativas em recrutar26%
Fonte: Woke maio 2021
Sua organização adotou o modelo de gestão remota no contexto de pandemia?
Sim, para grande parte da organização67%
Sim, mas apenas para algumas funções específicas ou administrativas25%
Não, a dinâmica remota foi uma exceção8%
Fonte: Woke maio 2021
De maneira geral, qual foi a maior dificuldade para integrar novos colaboradores que ingressaram na empresa de forma remota?
Fazer a integração da pessoa com o resto do time de forma virtual31%
Transmitir a cultura e os valores da empresa de forma virtual31%
Explicar processos, políticas e atividades de forma virtual19%
Transmitir o conhecimento de forma efetiva para que a pessoa conheça a fundo o negócio e sua função19%
Fonte: Woke maio 2021
Sua rotina foi afetada pelo aumento de calls e reuniões virtuais nesse contexto de pandemia?
Sim, foi muito impactada68%
Sim, foi um pouco impactada31%
Minha rotina não foi impactada1%
Fonte: Woke maio 2021
Como você sente que se adaptou à essa nova dinâmica?
Consegui me adaptar rapidamente59%
Ainda estou me adaptando a ela41%
Fonte: Woke maio 2021
Qual é a importância de manter a sua inteligência emocional em dia para a sua função?
Muito importante92%
Importante8%
Fonte: Woke maio 2021
O que você está fazendo para manter sua saúde mental em dia?
Exercícios e hobbies80%
Tempo de qualidade com a família58%
Meditação e/ou mindfulness19%
Apoio psicológico14%
Outros9%
Tratamentos com medicina alternativa3%
Fonte: Woke maio 2021Opção de múltiplas respostas
Atualmente, você está se desenvolvendo ou especializando em alguma área de conhecimento?
Não, mas está nos meus planos de curto prazo39%
Sim, estou investindo tempo e recursos para me especializar38%
No momento não e não está nos meus planos de curto prazo. Tenho outras prioridades23%
Fonte: Woke maio 2021
Qual dessas competências vem sendo mais demandada de você para lidar com situações adversas como as que estamos vivendo?
Inteligência emocional55%
Adaptabilidade48%
Inovação44%
Resolução de problemas complexos41%
Colaboração38%
Aprendizado contínuo28%
Outra3%
Fonte: Woke maio 2021Opção de múltiplas respostas
Você se sente seguro quanto à sua permanência em seu cargo na empresa diante do atual cenário econômico?
Sim81%
Não19%
Fonte: Woke maio 2021
Você planeja fazer algum movimento de carreira nos próximos 3 anos?
Não, planejo continuar minha carreira na minha atual empresa50%
Sim, planejo fazer uma transição de carreira e trabalhar em outros formatos e modelos36%
Sim, planejo migrar para outra organização, mas seguir atuando em um formato similar ao que tenho hoje.14%
Fonte: Woke maio 2021

Perfil dos respondentes da pesquisa:

Qual a sua idade?
De 46 a 55 anos37%
De 36 a 45 anos33%
De 26 a 35 anos16%
Acima de 55 anos14%
Qual o seu gênero?
Feminino85%
Masculino15%
Qual é o tamanho da sua empresa?
Acima de 1001 colaboradores31%
De 1 a 50 colaboradores27%
De 101 a 500 colaboradores19%
De 51 a 100 colaboradores17%
De 501 a 1000 colaboradores6%
Há quanto tempo você está no seu cargo atual de gestão?
Entre 1 e 3 anos39%
Acima de 5 anos29%
De 3 a 5 anos17%
Menos de 1 ano15%

*A pesquisa realizada pela Woke no período entre maio e junho de 2021 foi respondida por cerca de 80 executivos de alta gestão, C-Levels.

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Movimento Unidos Pela Vacina arrecada R$ 3,7 milhões em insumos e equipamentos para beneficiar municípios paranaenses

O movimento Unidos Pela Vacina (UPV), criado com o objetivo de tornar viável a rápida vacinação da população e formado por integrantes de toda a sociedade civil, conquista uma nova vitória aos paranaenses. Em parceria com a campanha Essencial é Viver, do Sistema da Federaçao das Indústrias do Paraná (Sistema Fiep), foram arrecadados milhares de produtos, entre eles, geladeiras, freezers, caixas térmicas, computadores, lixeiras com pedal, etc., para serem doados a 141 cidades do estado. As doações somam o equivalente a R$ 1 milhão.

Ainda, por meio do Amor Contagia, empresas do Diretivo RH fizeram aportes emergenciais que permitiram a compra de respiradores e a doação de insumos para o tratamento dos pacientes com a COVID-19. O montante financeiro, até agora, foi equivalente a aquisição de 57 novos respiradores para os hospitais públicos paranaenses e representam o valor de R$2.788.000,00

Parceria com Sistema Fiep – Campanha Essencial é Viver

A parceria do Movimento Unidos pela Vacina com o Sitema Fiep na Campanha Essencia é Viver acelerou as doações em todo o Paraná.  Os insumos angariados nessa ultima fase foram identificados por uma pesquisa promovida pelo Unidos Pela Vacina, que investigou as necessidades com relação à vacinação das 399 cidades do estado.

Em todas as regiões do Paraná, empresários, organizações e cidadãos foram abordados de diferentes maneiras para participarem do movimento. Na relação beneficiador/beneficiado, é possível citar a entrega de 20 geladeiras comuns doadas pela Electrolux, uma câmara de conservação e 4.800 caixas de material perfurocortante doados pela Yara Fertilizantes e  200 termomêtros digitais doados pela Neodent/Straumann.

Artur Grynbaum, empresário que representa o UPV no Paraná, é vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário e ressalta a importância dessa parceria e de unir toda a sociedade civil na causa. “Eu, como empresário, fico extremamente satisfeito por participar de algo tão impactante para o Paraná e o Brasil como um todo. Essa união entre poder público e privado mostra que é possível, sim, construir um corpo social que seja benéfico a todos. A perceria entre o Movimento UPV e o Sistema Fiep veio para demonstrar o que a força coletiva pode proporcionar”, declara.

Regina Arns, que representa o Grupo Mulheres do Brasil no Paraná no movimento UPV, celebra a conquista, mas lembra que o movimento segue atuando em outras frentes. “Só conseguimos esse resultado graças a um amplo trabalho que vem sendo feito desde o início do ano e que a cada dia ganha mais relevância e tangibilidade. Por isso, o UPV não vai parar de trabalhar mesmo após todos os municípios terem sido amadrinhados, já que ainda temos um longo caminho a percorrer até que toda a população seja vacinada. Fortificaremos nossos esforços em comunicação e na parceria com o Governo do Estado”, diz.

Empresas e os insumos doados durante a Campanha Essencial é Viver

Muitas empresas se engajaram ao Unidos Pela Vacina e doaram os insumos necessários aos municípios paranaenses. São elas:

  • Yara Fertilizantes – uma câmara de conservação e 4.800 caixas de material perfurocortantes.
  • Seara – 21.400 caixas de material perfurocortantes (em negociação).
  • Lucas Guimarães – dois freezers, 240 jalecos, 107 lixeiras com pedal, 10 computadores e 10 tablets.
  • Neodent/ Straumann – 200 termômetros digitais.
  • Electrolux – 20 geladeiras.
  • Policlínica Capão Raso – oito caixas térmicas.
  • INC-250 caixas de material perfurocortantes.
  • MITTE Consultoria -360 caixas de material perfurocortantes.
  • Lapidus Network – três caixas térmicas.
  • Accenture – 16 câmaras de conservação 280L, 16 câmaras de conservação 430L, 220 caixas térmicas 15L, 157 caixas térmicas 45L, 36 caixas térmicas 26L, 33 caixas térmicas 15L e 86 computadores.

O Unidos Pela Vacina segue em contato com outras empresas para que façam as doações, mas ainda faltam 38 mil caixas para materiais perfurocortantes – a maior demanda do Paraná cuja unidade custa R$6,00 – e 10 computadores.

Saiba como participar

Para conhecer mais o Unidos Pela Vacina e fazer parte do projeto, seja como fornecedor, adotando um município, ou até mesmo pessoa física, basta enviar um e-mail para pr@unidospelavacina.org.br ou preencher o formulário disponível no site www.unidospelavacina.org.br.

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Ecossistema de TI de Maringá está com 1000 vagas abertas

Cada vez mais consolidada como o segundo maior polo de TI do Paraná, a cidade de Maringá tem sempre uma demanda muito alta por profissionais da área. Prova disso são as 1000 vagas abertas nas empresas de tecnologia da cidade neste momento. 

Essa busca por mão de obra qualificada no segmento é antiga e, por mais que as empresas e associações da área estejam investindo em iniciativas de qualificação profissional, tanto o histórico recente quanto as previsões indicam que a busca por esses profissionais continuará crescendo.

Isso porque a quantidade de vagas disponíveis na cidade só tende a aumentar com a implantação do parque de TI, que deve começar a sair do papel até o início do ano que vem. Nele as empresas da cidade construirão sedes ainda maiores para acomodar o crescimento esperado, tanto de receita quanto do número de colaboradores.

De acordo com Ana Maria Cimadon, diretora de marketing do Grupo DB1, “a gente hoje tem um mercado superaquecido. A pandemia acelerou ainda mais essa tendência de digitalização. Parece até que todas as empresas são de tecnologia. A necessidade de desenvolvimento de software está em todos os segmentos.”

“Apenas na DB1, contratamos 230 profissionais só este ano e seguimos com vagas abertas e a expectativa de contratar mais 200 pessoas até o fim do ano”, projeta Ana. Ela garante que todas as vagas aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD), permitem candidatos de todo o Brasil em modelo 100% Home Office, híbrido ou presencial.

Já são 112 vagas abertas para contratação imediata. Somente o DB1 Start, programa de capacitação e trainee da empresa, já contratou 15 profissionais e outros 3 encontram-se em processo seletivo. A empresa destaca-se por investir em profissionais no início de carreira e ajudá-los a definirem um bom plano de carreira.

Confira abaixo as principais vagas disponíveis no Grupo:

Analista de Business Intelligence

Analista de Configuração Junior

Analista de Mídias Digitais Pleno

Analista de Parcerias Junior/Pleno

Analista de Testes Sênior

Arquiteto(a) de Software

Consultor(a) Comercial Rio Grande do Sul

Consultor(a) Comercial Junior/Pleno

Coordenador(a) Comercial

Coordenador(a) de Segurança da Informação

CTO – Diretor(a) de Tecnologia

Desenvolvedor(a) .NET Pleno

Desenvolvedor(a) .NET Senior

Desenvolvedor(a) Android Pleno

Desenvolvedor(a) Backend Senior

Desenvolvedor(a) Frontend Pleno (Angular)

Desenvolvedor(a) Frontend Senior (Angular)

Desenvolvedor(a) Golang Junior

Desenvolvedor(a) Golang Pleno

Desenvolvedor(a) Golang Senior

Desenvolvedor(a) iOS Pleno

Desenvolvedor(a) Java Junior, Pleno, Senior e Tech Lead

Desenvolvedor(a) Kotlin Senior (Web)

Desenvolvedor(a) Node.js Pleno / Senior

Desenvolvedor(a) PHP Pleno

Desenvolvedor(a) PHP Senior

Desenvolvedor(a) Python Pleno

Desenvolvedor(a) Python Senior

Desenvolvedor(a) React Native Pleno

Product Owner Pleno/Senior

Tech Lead .NET

Tech Lead Golang

Tech Lead Node.js

UX/UI Designer Pleno

Além de um atraente pacote de benefícios, o Grupo DB1 oferece remuneração compatível com o mercado, plano de saúde + VR/VA, plano de carreira, um ambiente com metas desafiadoras e possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte.

O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 12 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work). Esse ano, o grupo recebeu nota 91, o que representa um marco histórico. Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo DB1 também foi reconhecido pelo Financial Times, um dos mais renomados jornais britânicos, como uma das 500 empresas que mais crescem nas Américas.

A empresa é considerada referência na prática de escutar o colaborador, acabou de inaugurar uma sede futurística e planeja construir uma nova sede no novo Parque de TI de Maringá. Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, e como parte do Código de Cultura do grupo, todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

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Investimentos em fundos florestais são a nova tendência do mercado financeiro

Por Felipe Souto

Pouco falado aqui no Brasil, o investimento em ativos florestais é uma prática recente em todo o mundo, mas é uma tendência já experimentada em mercados mais evoluídos, como os Estados Unidos. Para se ter uma ideia, o setor florestal brasileiro é um dos mais competitivos e avançados do mundo, pois nossos insumos são essenciais para a fabricação de produtos como papel e celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e compensados, móveis, pisos, lenha, óleos e resinas, fármacos, cosméticos e alimentos.

O setor florestal responde por 3% do PIB brasileiro e, segundo o Instituto Brasileiro de Árvores ( Ibá ), em 2019, o nicho de árvores plantadas e florestas faturou R$ 97,4 bilhões em 2019. O saldo da balança comercial da indústria de base florestal chegou a US$ 11,3 bilhões, segundo melhor resultado nos últimos 10 anos. Além disso, US$ 11,3 bilhões foi a receita das exportações de produtos florestais, o equivalente a 4,3% de remessas brasileiras ao exterior, capaz de gerar mais de três milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito-renda do setor.

Diante de tais dados, confirmamos que o segmento florestal é extremamente diversificado e apresenta uma demanda que não para de crescer. E é exatamente por isso que tem atraído cada vez mais investidores institucionais no Brasil. Esses fundos são usados, principalmente, por grandes investidores que buscam diversificar, proteger e rentabilizar sua carteira com ativos reais – modalidade que se refere a bens físicos, direitos e valores, relacionados à economia real, com menos volatilidade e sendo mais rentável para interessados em renda recorrente no longo prazo.

O que ainda é pouco falado é que investimentos nesse mercado oferecem excelente retorno financeiro, em especial, os ligados a produção de madeira e insumos essenciais para a indústria. Além disso, os ativos florestais são capazes de gerar benefícios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). E é por isso que todo investidor que deseja diversificar sua carteira com ativos sustentáveis e altamente lucrativos não pode ficar de fora do setor florestal.

Para os interessados em captar ou investir em ativos florestais, já é possível ter uma forcinha extra da tecnologia, por meio da atuação de plataformas de crowdfunding especializadas neste mercado, pois muitas delas têm sido responsáveis por democratizar o acesso a esse segmento.

Vale lembrar que além desse segmento ser extremamente rentável, ele conversa e contribui muito para o meio ambiente em si, com a redução da pressão sobre as florestas naturais e a conservação de ecossistemas. Da mesma forma, contribui muito para o cultivo das florestas plantadas (para a produção de madeira), florestas naturais e seminaturais (com o manejo voltado para a produção de madeira), produtos não madeireiros e sequestro de carbono e conservação da biodiversidade.

Por fim, reforço que os investimentos nesse segmento beneficiarão todos os envolvidos e, principalmente, o meio ambiente. Esse tipo de modalidade veio para ficar, seja para pequenos empresários, pessoas comuns e até grandes grupos. Acredito ser um setor com alto potencial de negócios, por meio de projetos sólidos e confiáveis, de forma desburocratizada, segura e essencial para uma carteira de longo prazo focada em geração de valor e proteção de patrimônio.

Já pensou nisso?!

Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, plataforma pioneira em investimentos alternativos no Brasil

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Ipea: indústria, comércio e serviços mostram indicadores positivos em maio

Em estudo divulgado nesta sexta-feira (25/6), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram menos intensos e com menor duração, se comparados aos da fase inicial da pandemia. Após a retração verificada em março, o comércio e serviços mostraram recuperação já nos meses seguintes. Entre eles, o setor de serviços ainda se encontra abaixo dos níveis anteriores à crise sanitária, devido ao fato de que muitas atividades dependem da interação presencial. A estimativa do Ipea é de crescimento de 1,3% da receita do setor de serviços no mês de maio.

Apesar da melhora de cenário, a lenta recuperação do mercado de trabalho, principalmente registrada entre os trabalhadores de baixa qualificação, ainda representa uma limitação para o crescimento do consumo de bens e serviços das famílias, especialmente daquelas que se encontram nas faixas de renda mais baixas. Além da recuperação mais lenta desses postos de trabalho, essas famílias também foram impactadas pela aceleração inflacionária. No entanto, com o retorno de programas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial e o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda, retomados em abril, o Ipea prevê um aumento de 3,9% na margem para as vendas do comércio em maio, com crescimento interanual de 25,8%.

Outros setores da economia, por sua vez, estão sendo estimulados pela recuperação da economia global, acompanhada pela aceleração dos preços internacionais das commodities e ainda pela desvalorização cambial do real frente ao dólar – que torna os produtos nacionais mais competitivos. O bom desempenho do agronegócio e das indústrias extrativas impulsionados por esses fatores tem aumentado também a demanda por bens de capital ao longo do primeiro quadrimestre de 2021.

Enquanto as indústrias extrativas têm respondido positivamente à demanda externa, o setor manufatureiro seguiu nos últimos meses um processo de ajustamento dos níveis de estoques, que encerraram 2020 em patamar bastante inferior ao considerado ideal pelos empresários. Esse fator foi importante para compensar o comportamento da demanda e contribuiu positivamente para o resultado do PIB no primeiro trimestre. A estimativa do Ipea é de que a produção industrial tenha avançado 1,4% em maio sem efeitos sazonais. O carry-over para o segundo semestre, ainda assim, ficaria em -2,4%.

A rápida recuperação verificada em boa parte dos indicadores de atividade, em resposta à queda ocorrida no mês de março, também se refletiu nos indicadores de confiança dos agentes. Embora generalizada, esta melhora foi mais intensa entre os empresários, enquanto os consumidores seguem com um sentimento ainda contaminado pelas condições adversas do mercado de trabalho.

Acesse a íntegra do estudo

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