Finalistas HackaCom garantem vaga em Incubadora do PTI-BR

Após mais de 20 horas de mentorias com a equipe do Parque Tecnológico Itaipu, equipes estão preparadas para serem pré-incubadas e levarem soluções desenvolvidas para o mercado de causas sociais.

O contato entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e os três finalistas da maior maratona de inovação e comunicação do Paraná, o Social HackaCom, continua desde o evento. Nos últimos dois meses, foram oferecidas mais de 20 horas de mentorias e orientações aos três finalistas do hackaton.

As conversas foram conduzidas pelos analistas de negócios do PTI, e que estão à frente da Incubadora Santos Dumont. Foram realizados três encontros com objetivo de lapidar as ideias desenvolvidas ao longo da maratona e torná-las mais atrativas para o mercado. As mentorias trataram sobre: Construção do mapa da empatia; Proposta de valor; e Validação de Modelo de Negócio.


A premiação do HackaCom ficou por conta de três projetos: GoodHero, COE Brasil e Linkedu, respectivamente. A GoodHero, um jogo imersivo de experiência online e real, que permite ao voluntário reportar de forma estruturada suas ações e automaticamente enviar os dados importantes para a instituição, ao mesmo tempo que recebe “recompensas” que estimulam o seu engajamento.

Já a COE Brasil visa facilitar doações, criando possibilidades de parcerias publicitárias, networking e associação com outras ONGs, com filantropia direcionada a propósitos, gerando credibilidade e aumento de engajamento social.

O terceiro lugar ficou o projeto Linkedu, que busca desenvolver uma plataforma de conexão entre organizações da sociedade civil e universidades, de modo que os estudantes possam auxiliar as organizações e obter experiência real de mercado, apoiando as instituições no desenvolvimento de seus projetos de comunicação, através da seleção de turmas e alunos qualificados para suprir essas demandas.


“As equipes estão sendo direcionadas para tornarem suas ideias cada vez mais atrativas ao mercado”, comenta Gustavo dos Santos, analista de negócios do Parque. Com o bom desenvolvimento das propostas durante todo o processo de acompanhamento, notamos que os projetos estão prontos para avançar mais um passo”, complementa. Assim, duas equipes foram convidadas a ingressar no Hangar de Startups PTI, já indo diretamente para a terceira fase do edital, referente a etapa de qualificação. Sendo elas: GoodHero e Projeto Linkedu.


Edital Hangar

O Hangar é uma estrutura fixa contínua que atua como base para as demais fases do Programa de Incubação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O programa ocorrerá de forma gratuita sendo realizado 02 (duas) vezes ao ano, com duração de 12 (doze) semanas divididas em 03 (três) fases. Em cada fase serão oferecidas capacitações de acordo com o grau de maturidade dos projetos. O Hangar tem como objetivo garantir que as empresas estejam aptas para o ingresso nos processos de incubação do PTI e, consequentemente, aumentar a taxa de sobrevivência das startups durante a incubação. Após ingressar na Incubadora, há algumas fases que os empreendedores são convidados a permear antes de consolidarem-se como empresa condômina no PTI. Em breve será aberta nova seleção para o edital pelo site pti.org.br.


Relembrando o HackaCom


O primeiro Hackathon de Comunicação e Propósito do Paraná, Social HackaCom, foi uma maratona que reuniu, digitalmente, acadêmicos e profissionais com o propósito de gerar impacto social positivo. O evento foi feito para despertar a criatividade dos participantes, estimulando a resolução de problemas e a tomada de decisão em um ambiente casual, além de propor soluções executáveis que podem ser utilizadas por organizações do terceiro setor. O evento foi uma realização do Instituto de Responsabilidade Social do Grupo Paranaense de Comunicação (IGRPCOM) em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR).

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O futuro da agricultura é de baixo carbono e sustentável

Por Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola

Nos últimos anos, a exigência, por parte de toda a sociedade, por uma produção agrícola que respeitasse o meio ambiente e que fosse sustentável fez com que empresas e produtores modificassem seus métodos de produção e adotassem medidas que estivessem em linha com estas diretrizes, sobretudo na preservação do solo e na redução de gases de efeitos estufa (GEE). E quem tinha adotado protocolos ambientais em sua produção aprimorou ainda mais seus procedimentos para estar sintonizado com tendências mundiais na agricultura.

Cada vez mais, os investidores e a sociedade em geral esperam o fortalecimento do compromisso do agronegócio brasileiro com o desenvolvimento sustentável em todos os processos. E a sigla ESG – governança socioambiental – é a diretriz para que os produtores agrícolas brasileiros promovam a agricultura do futuro cada vez mais sustentável.

As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento da temperatura média do planeta são críticas para todos os setores produtivos e comunidades. Alterações nos regimes de chuva, a intensificação de eventos do clima catastróficos e o crescimento de processos de desertificação podem impactar severamente o potencial agrícola. Desta forma, iniciativas que reduzam o impacto ambiental são fundamentais, sobretudo na redução da pegada de carbono nos processos produtivos.

Uma das vantagens competitivas do agronegócio brasileiro é a possibilidade de produzir duas safras (soja e milho ou algodão) na mesma área plantada. Essa técnica amplia a produtividade das áreas agrícolas, gera valor aos produtores e contribui para manter o potencial produtivo do solo ao longo dos anos. Além disso, cada vez mais o Brasil vem adotando a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que ajuda na redução de emissão de gases por conta da utilização de diversas culturas na mesma safra.

Outra prática importante para a produção sustentável na agricultura brasileira é a adoção do plantio direto, que possui potencial para absorver 300 kg de carbono a mais por hectare/ano, quando comparamos ao sistema tradicional. Desta forma, com o uso de todas estas ferramentas, os principais produtores brasileiros de já estão elaborando metas para descarbonizar a agricultura e diminuir a emissão de gases de efeito estufa em suas operações.

Nós, da SLC Agrícola, temos uma meta de, até 2030, diminuirmos em 25% a quantidade de gases de efeito estufa a partir de nossas operações agrícolas, que são compostas por vinte e duas fazendas, todas localizadas no bioma Cerrado, que possui ótimas condições climáticas e de solo para o desenvolvimento das culturas de soja, milho e algodão. Queremos cumprir esta meta por meio do investimento em novas tecnologias no campo e na continuidade da adoção de práticas sustentáveis, como o plantio direto, a manutenção de cobertura do solo (palhada), a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária e o fomento ao enriquecimento de áreas com essências nativas que são produzidas nos viveiros das nossas fazendas e utilizadas em projeto internos e para doação junto a comunidades locais. É dessa forma que conectamos os investimentos que realizamos à geração de valor para toda a sociedade, contribuindo para descarbonizar a agricultura ao mesmo tempo que prosseguimos em nosso propósito de fornecer grãos e fibras para o desenvolvimento humano. Além disso, utilizamos a técnica do plantio direto em aproximadamente 90% da área que cultivamos a cada ano-safra, o que representa um potencial de sequestro da ordem de 360 mil toneladas de carbono equivalente por ano (tCO2e). Isso equivale ao plantio de 51 mil árvores. Além disso, possuímos 31,4 milhões de tCO2e estocadas em um total de 97, 4 mil ha de reserva legal e preservação permanente mantidas com vegetação nativa.

Aliando o potencial recorde do agronegócio brasileiro com medidas que preservem o meio ambiente, teremos um futuro cada vez mais dourado para a nossa agricultura: produtiva, de baixa emissão de carbono e sustentável – um exemplo para o mundo.

Aurélio Pavinato é graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1990), possui Mestrado (1993) e Doutorado em Ciência do Solo, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Formação em gestão pela Fundação Dom Cabral, Kellogg School of Management (USA-2012) e INSEAD (França-2016) e cursando OPM-Owner President Management por Harvard (USA). É CEO da SLC Agrícola.

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Abstartups promove startupon no Paraná e Amazonas

A 7ª edição do StartupON, inciativa da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) para fomentar a inovação entre as startups que estão em fase inicial, acontecerá de forma online para empresas dos estados do Paraná e Amazonas entre os dias 11 e 12 de Agosto.

O evento acontece desde 2018 para oferecer mentoria e networking para os participantes, além de gerar visibilidade para as comunidades de startups. Para que a iniciativa se torne uma experiencia cada vez mais enriquecedora, este ano, a organização do evento decidiu misturar estados de diferentes regiões do Brasil.

A organização dos dois dias de StartupON será realizada por voluntários locais. A expectativa é que 30 startups sejam impactadas com mentorias e conteúdo exclusivo, além de trocas de experiências entre startups dos estados parceiros. Serão mais de 100 pessoas atingidas pela iniciativa.

“É mais do que um evento online, é uma experiência ímpar para os empreendedores. A Abstartups se considera responsável em contribuir com o cenário de inovação. Incentivar o empreendedorismo em estados tão distantes quanto o Paraná e Amazonas é uma oportunidade de conhecer melhor o ecossistema” – aponta Danilo Picucci, Gerente de Comunidades da Abstartups.

O conteúdo apresentado trará uma visão de como empreendedores do Brasil inteiro podem encontrar suporte e oportunidades de mercado em outros estados, por meio da experiência de pessoas envolvidas nos ecossistemas locais. A participação é 100% gratuita e as inscrições acontecem por meio do Sympla, no link: https://www.sympla.com.br/startupon-ampr-2021__1280649

StartupON 7

Onde: https://www.sympla.com.br/startupon-ampr-2021__1280649

Quando: dias 11 e 12 de Agosto, das 18h às 20h (Horário de Brasília)

Custo: Grátis.

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Marcus Figueredo, CEO da Hilab, será um dos speakers no TEDxPUCPR

Marcus Figueredo, CEO da Hilab , é um dos speakers no evento TEDxPUCPR, que será realizado na próxima quarta-feira, 11 de agosto, na biblioteca central da PUC Paraná com transmissão ao vivo pela internet a partir das 14h00. A Hilab é uma healthtech especialista em exames laboratoriais remotos e que vem revolucionando o acesso à saúde em todo o Brasil.

Figueredo é formado em engenharia da computação e possui mestrado e doutorado na PUC Paraná e, desde a sua graduação, já acreditava que a tecnologia e a inteligência artificial seriam responsáveis por democratizar o setor de saúde no país.

O tema será sobre saúde igualitária, ideia aplicada desde a fundação da Hilab. Entre os assuntos da palestra está como a inteligência artificial e a internet das coisas são um dos caminhos para diminuir a segregação que existe no acesso à saúde do mundo. Algo que se tornou normal, mas que não deveria ser e que deve ser discutido por todos.

Serviço: TEDxPUCPR

Inscrição gratuita para a transmissão: https://bit.ly/3iyZasc

Quando: 11 de agosto

Horário: 14h00 às 21h00

Palestra do Marcus Figueredo: 18h00

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Os bancos tradicionais vão desaparecer no futuro?

Por Carlos Kazuo Missao, Diretor de Soluções de Inovação para Clientes da GFT Brasil

Muito se especula sobre o futuro das instituições financeiras. Alguns até apontam que os bancos tradicionais estão com os dias contados, ainda mais por todas as mudanças que surgem a cada dia como o PIX (Pagamento Instantâneo do Banco Central) e até mesmo as possibilidades que o Open Banking trará, ao fomentar a inovação no setor, mas também diminuindo a sua assimetria e aumentando a sua democratização . É difícil prever como serão os bancos do futuro ou que papel as instituições tradicionais desempenharão no novo cenário mundial, mas certamente será muito diferente do que conhecemos hoje. A única certeza é que o dinheiro continuará a mover o mundo. Seja qual for o modelo, sempre haverá necessidade de um sistema de serviços financeiros.

Vivemos em uma época em que a tecnologia domina todos os setores e, graças aos seus avanços, os consumidores agora têm uma influência como nunca antes. Esse poder transformou praticamente todos os aspectos da sociedade moderna, inclusive a sua relação com as instituições financeiras. As regras do jogo mudaram para sempre devido à combinação de uma série de fatores tecnológicos como comunicações, inteligência artificial, uso de dados em larga escala, internet das coisas, o surgimento das criptomoedas, aumento da regulamentação, entre outras.

O cliente está mais capacitado e também mais móvel. De acordo com a mais recente pesquisa da FEBRABAN de Tecnologia Bancária, ao se considerar o recorte da pandemia da COVID-19, as transações de pessoas físicas nos canais digitais chegaram a representar 74%. O estudo ainda destaca que as atividades de mobile banking registraram um crescimento em todos os formatos de transações pesquisados, com destaque para as operações de depósito, seguros e investimentos.

Tal movimento é associado, pela FEBRABAN, à facilidade e praticidade que a opção móvel oferece. Sem dúvida, todas essas mudanças de comportamento do usuário estão contribuindo para que muitas empresas financeiras considerem sua sobrevivência a longo prazo. Obviamente, isso implica em uma mudança radical na abordagem e atitude.

Para qualquer empresa, não apenas bancos, aplicar mudanças drásticas é uma tarefa bem difícil. Especialmente quando confrontada com uma multiplicidade de tecnologias legadas, modelos de negócios e de operação tradicionais, bem como mentalidades muitas vezes ancoradas no analógico. A adaptação exigirá mudanças rápidas.

Desafios para os bancos tradicionais

Hoje, os bancos enfrentam desafios em quatro dimensões diferentes. Do lado comercial, têm de aprender como criar novos produtos e serviços, tanto financeiros quanto não financeiros. Não basta apenas lançar um novo cartão de crédito com um visual diferente ou empréstimos com nome aparente. É essencial pensar nas necessidades vitais dos clientes (viajar, comprar uma casa, trocar de carro, estudar etc.) e saber diferenciar se o seu contexto é físico ou virtual para poder oferecer serviços e produtos que realmente agreguem valor onde são necessários.

A segunda dimensão é a operacional, em que a maioria de nós segue processos analógicos, manuais, desenhados há 10 ou 20 anos, que estão longe de ser ajustados ao dia-a-dia digital dos nossos clientes. Não podemos pedir a alguém que faz uma compra no Instagram para enviar os documentos físicos ao banco, ou esperar por um longo período para receber o produto. Eles não entenderiam.

A terceira etapa é a tecnológica. A tecnologia tem de se adaptar a essa segunda onda e nos permitir ser muito mais ágeis quando se trata de lançar produtos e serviços, além de ser muito mais eficiente em reduzir custos. Finalmente, há a mentalidade da própria organização: elas precisam pensar de forma digital e reagir mais rapidamente às mudanças, assim como Netflix, Instagram e Amazon. Em resumo, é preciso se tornar mais ágil.

Em nível tecnológico, o novo normal, de acordo com o modelo do Open Banking, é que tudo seja digitalizado, na nuvem, disponível a qualquer momento, assistido pela inteligência artificial. E que o cliente seja assistido tanto por pessoas como por inteligências artificiais on-line 24 horas por dia, sete
dias por semana.

As instituições devem avançar em quatro direções. Primeiro, devem reforçar sua estratégia de canal, colocando maior ênfase na experiência do usuário, atuação omnichannel e acesso a novos dispositivos conectados, projetando outros meios de comunicação, principalmente por voz. Em segundo lugar, ganhar eficiência tanto por meio da automação, robótica ou IA, quanto pela adoção de nuvens. A terceira forma seria o uso de dados e a velocidade de reação, Big Data e Fast Data, para melhorar o conhecimento do cliente e ser capaz de atender às suas necessidades de forma hiperpersonalizada e em tempo real.

Finalmente, os bancos terão de ser flexíveis a fim de criar produtos desenvolvidos sob medida quase automaticamente. Em resumo, estamos em um momento de mudança, que está apenas começando. A necessidade de rever e renovar constantemente os modelos comerciais e operacionais, as práticas de trabalho e os desenvolvimentos tecnológicos, devem se tornar uma questão natural.

Somente nesse momento, então, os bancos estarão em condições de manter todas aquelas relações importantes que têm com os clientes e, ao mesmo tempo, gerar novas fontes de receita lucrativas e sustentáveis. São elas que contribuirão (e muito) para garantir que o setor bancário de amanhã tenha um futuro.

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Banco24Horas distribui planilha gratuita de controle financeiro

O Banco24Horas, que está presente no dia a dia de 145 milhões de brasileiros e possui soluções que promovem autonomia e acesso aos serviços financeiros, está distribuindo uma planilha gratuita de organização financeira elaborada exclusivamente pela equipe do Banco24Horas.

Para baixar a planilha, basta apontar a câmera do celular para o QR Code abaixo, se cadastrar e receber a planilha por e-mail.

A planilha permite que o usuário registre todos os seus gastos, a fim de se organizar financeiramente e se programar para poupar dinheiro, e constrói gráficos que o ajudam localizar como suas despesas estão distribuídas, contribuindo para identificar os maiores custos, por categoria. Além disso, por meio da planilha também é possível consultar os saldos finais de cada mês do ano, a partir da soma de todos os recebimentos e despesas.

Para ter acesso à planilha, basta realizar a leitura do QR Code abaixo:

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Micro e pequenos empresários clientes da vhsys terão vendas potencializadas com a Shopee

A vhsys, empresa que oferece sistema de gestão empresarial e loja online para micro e pequenas empresas, acaba de anunciar a possibilidade de integração gratuita dos produtos de lojistas vhsys para a Shopee, uma das maiores plataformas de e-commerce do mundo. Com a integração, que permitirá exportar produtos do vhsys para a Shopee e importar pedidos da Shopee para o vhsys, a empresa visa ampliar a participação nas vendas omnichannel e oferecer aos clientes um portfólio maior de integrações para vendas online, facilitando a organização, estoque e gestão financeira.

Segundo o relatório E-commerce no Brasil, da agência Conversion, a Shopee, que tem como concorrentes Wish e AliExpress, teve um crescimento de 522% nas vendas em janeiro deste ano, comparado a janeiro de 2020. O crescimento se deve aos principais diferenciais da plataforma de comércio eletrônico asiática: os preços competitivos e o frete grátis, que ganham destaque na tomada de decisão dos clientes e incrementam as vendas dos lojistas.

“O objetivo da parceria é entregar aos clientes vhsys, micro e pequenos empreendedores, uma experiência ainda mais completa, que permitirá a eles alcançarem ainda mais visibilidade, de forma gratuita, simples e intuitiva, somada ao nosso sistema de gestão”, afirma Luan Stocco, fundador e CTO da vhsys. Na Shopee, os lojistas têm a possibilidade de criar e monitorar vendas e resultados de qualquer lugar, participar de ações da marca asiática para aumentar visibilidade online, ganham um selo de Garantia de Loja que atesta a confiabilidade da marca, além de acesso a um suporte de vendas, monitoramento de dados e apoio de um gerente de contas.

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Pesquisa mostra que apenas 56% das equipes de segurança de TI estão preparadas para incidentes

No Brasil, 8% das empresas ainda não têm responsabilidades claramente definidas

Um dos maiores ataques de hackers da história acaba de virar manchete. No ataque à empresa de TI Kaseya, os criminosos exigiram um resgate de US ﹩ 70 milhões em bitcoins. Outros exemplos como a campanha contra a JBS e o Grupo Fleury, mostram como as empresas ainda estão vulneráveis ​​no que diz respeito aos seus dados.

O estudo realizado pelo OTRS Group mostra que 42% das empresas pesquisadas dizem que estão preparadas de forma aceitável para um incidente de segurança, apenas um pouco mais da metade delas (56%) estão perfeitamente preparadas para um incidente, de acordo com a pesquisa.

Quando questionados se as responsabilidades e tarefas estão claramente definidas no caso de um incidente de segurança, a grande maioria (93%) concordou. No Brasil esse número cai para 91%, sendo que 8% das empresas não têm tarefas e responsabilidades claras e definidas.

“Com a pandemia causada pela Covid-19, as empresas se adaptaram com seus colaboradores trabalhando em casa. Obviamente, esta mudança trouxe muitas preocupações em relação à segurança de dados e informações. O grande problema envolve configurações incorretas e a falta de controle de acesso”, destaca Luciano Oliveira, Diretor Geral Brasil e Portugal do OTRS Group.

Para mapear o processo de segurança, as empresas trabalham com uma combinação de estruturas

De acordo com a pesquisa, 23% das organizações usam a estrutura CERT.org para seus processos de segurança, 21% usam ISO270035, 10% usam NIST, 4% usam KRITIS e a maioria, 35%, usa uma combinação de várias estruturas. No Brasil, 46% das empresas utilizam uma combinação de estruturas, 34% utilizam ISO270035, 9% utilizam CERT.org e 5% não utilizam nenhuma estrutura.

No resultado global 26% afirmam que seu plano de gerenciamento de incidentes ajudou a otimizar a segurança de TI e prevenir incidentes de segurança, no Brasil esse número sobe para 31%. O plano existente foi útil na documentação e estruturação de incidentes para 20% dos respondentes, no Brasil foram 18%. Já para 19% o plano de gerenciamento de incidentes está apropriado para descobrir por que os incidentes de segurança acontecem, no Brasil foi o mesmo resultado.

O resultado global e no Brasil mostra que 77% dos respondentes usam um sistema de gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM) como parte de seus processos de segurança.

Os profissionais veem vantagens significativas ao usar o software SOAR

No mundo, 70% também usam o software SOAR (Security Orchestration Automation Response), no Brasil 66%. Destes, 24% dizem que é muito mais fácil trabalhar com TI. Como resultado, 22% experimentaram principalmente tempos de resposta aprimorados e 20% aceleraram a resolução de problemas.

Os números globais mostram que 86% das empresas têm gerenciamento de vulnerabilidade em vigor e 89% usam uma ferramenta correspondente para essa finalidade. Para 37% o principal motivo do uso de uma ferramenta específica é que eles encontram vulnerabilidades mais rapidamente, 32% afirmam que a ferramenta estrutura e documenta melhor as vulnerabilidades, enquanto 31% afirmam que ajuda a fechar as lacunas de segurança com mais rapidez.

Lacunas de segurança devido a software desatualizado

Outro resultado da pesquisa: 65% tinham falhas de segurança porque não atualizaram o software para a versão mais recente. Quase metade (49%) tentou economizar dinheiro dessa forma e se arrependeu.

Em geral, 15% das equipes de segurança de TI pesquisadas gostariam de ver mais atenção dada a seus tópicos dentro da empresa.

“Os exemplos atuais mostram que os ataques de hackers estão aumentando, certamente também devido à pandemia e ao funcionamento móvel”, disse Jens Bothe, diretor global e especialista em segurança do OTRS Group. “O fato de apenas 56% das empresas estarem perfeitamente preparadas para um incidente de segurança é alarmante. As lacunas de segurança no caso de software desatualizado em 65% das empresas também precisam de atenção.”

O OTRS Group entrevistou 500 executivos de segurança da informação na Alemanha, Brasil, USA, Singapura e México, entre junho e julho de 2021.

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Índice de 66% no abandono de carrinho aponta que este pode ser um dos grandes vilões do varejo online

Quem nunca desistiu de uma compra momentos antes de fechar um negócio? No mundo online, com milhares de lojas virtuais e promoções aparecendo a todo momento na tela do computador ou celular, é mais comum do que se imagina. De acordo com levantamento da consultoria de e-commerce e marketing digital Enext, a taxa média de abandono de carrinho de compra no Brasil é de 61%. Em 2020, a porcentagem de desistência chegou a 71%.

Alguns problemas técnicos, como dificuldade no cadastro, são fatores que interferem diretamente na decisão de quem está prestes a concluir um negócio e, infelizmente, acabam “espantando” uma potencial venda. Considerar esses aspectos é fundamental para proporcionar uma experiência satisfatória e, assim, evitar que a confiança do cliente seja abalada.

“Os consumidores online são exigentes e buscam informações em diversas fontes, como redes sociais, blogs e outros canais. Por isso, quando decidem realizar uma compra analisam prós e contras de cada fornecedor. Então, para finalizar essa jornada, levarão em consideração todas as informações encontradas ao longo das pesquisas realizadas.”, diz Natália Tukoff, diretora comercial e de Marketing da Yapay.

Em primeiro lugar, é preciso evitar as “surpresas” desagradáveis. É preciso ter atenção com o equilíbrio entre valor dos produtos e do frete praticado. Uma desproporção pode assustar o cliente na hora de finalizar a compra, podendo levá-lo a desistir do negócio. Por isso, é necessário oferecer um preço justo em relação ao frete, disponibilizando opções de entregas ou apostando em presentes e buscando agregar valor ao pedido.

Outro erro que precisa ser evitado é a complexidade no momento de fazer um cadastro na loja virtual. O layout precisa ser intuitivo, pois oferece experiência durante a compra e localiza o produto desejado sem atritos ou confusões. Somado a isso, é importante uma boa estética, que seja intuitiva e com os dados da empresa e canais de atendimento sempre visíveis para transmitir segurança.

Também é preciso oferecer opções de pagamento aos clientes. É preciso disponibilizar o máximo de opções, como PIX, boleto e cartões de crédito de diversas bandeiras para que o cliente se sinta confortável para escolher como prefere finalizar a compra, ampliando as chances de conversão.

O lojista pode e deve utilizar a tecnologia a seu favor para contornar a situação. Os dados são as bases para as campanhas, porém, é preciso usá-los de forma coerente e inteligente, e respeitando a LGPD. Uma das opções é a aplicação de técnicas de machine learning. Com a ferramenta é possível prever padrões e tendências, assim é possível definir quais processos podem ser modificados ou eliminados durante a compra.

“É importante entender em qual parte da compra o abandono de carrinho acontece. Por isso, a utilização de dados como fonte de informações possibilita ao empreendedor entender se o consumidor abandonou o carrinho no pagamento ou em algum outro momento. Assim, utilizar informações da base permite focar esforços em solucionar um problema específico”, acrescenta Natália.

O checkout transparente é outra opção para facilitar a venda, pois os consumidores não precisam migrar para o site do processador de pagamentos para concluir a compra. Isto evita os pontos de fuga durante a finalização da compra, além de aumentar a confiabilidade do comprador.

Para oferecer os recursos que evitem o abandono do carrinho, é importante analisar as soluções especiais disponíveis no mercado que se adequem à necessidade de cada negócio. Uma destas soluções está nos intermediadores de pagamento, tais como a Yapay, plataforma de pagamentos da Locaweb, que já atua no mercado há mais de uma década e pode ajudar nesse quesito.

A empresa dispõe de profissionais e recursos que tornam o processo de compra mais ágil e seguro para o cliente, atuando diretamente contra a desistência por meio de ações automáticas que geram novas oportunidades de pagamento e convertem até 28% dos carrinhos abandonados.

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ABES promove debate sobre inovações tecnológicas para o agronegócio

A ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software – realizará Mesa Redonda Internacional – Inovações do Agronegócio, no dia 11 de agosto, às 8h30, para debater o tema e mostrar quais são as novas tecnologias que estão sendo aplicadas na cadeia produtiva do agronegócio e como elas estão revolucionando o setor e melhorando a qualidade da produção agropecuária, o uso sustentável do solo e dos recursos naturais e o aumento da produtividade. As inscrições gratuitas podem ser feitas aqui, o evento contará com tradução simultânea e também em libras, e caso não consiga acompanhar nesse dia, o debate ficará disponível no canal do Youtube da associação.

Para trazer a perspectiva de Israel para a discussão, o encontro contará com a participação de especialistas como Amir Szuster, VP de Vendas da Agritask; e Marco Faldini, Associate Partner da IBI-Tech – ISRAEL BRASIL INNOVATIONS. “Esse evento é um momento especial e muito interessante porque conseguiremos juntar dois expoentes da cena agro mundial. De um lado o Brasil, com sua potência agrícola e celeiro do mundo, e do outro, o incrível ecossistema de inovação israelense, que já explora com sucesso o mercado brasileiro e tem muito o que ajudar no aumento de produtividade”, afirma Faldini.

Já as inovações no mercado brasileiro serão trazidas por Silvia Massruhá, Chefe Geral e Pesquisadora da Embrapa Informática Agropecuária; e André Koji Fukugati, gerente de Projetos de Inovação Aberta da Bayer na América Latina. “Até 2050 estima-se que a população do planeta aumentará em mais de 2 bilhões de pessoas, demandando, consequentemente, uma produção de alimentos 50% maior do que a que temos hoje. Para que esse salto de produtividade não esgote o nosso planeta, precisaremos de um uso cada vez mais eficiente e racional dos recursos naturais. A inovação, transformação digital e sustentabilidade são essenciais para enfrentar esses desafios e capturar oportunidades. É impossível resolver estas questões sozinho e, por essa razão, a inovação precisa ser um processo colaborativo. Iniciativas e fóruns como este contribuem diretamente para colaborar, alimentar o ecossistema e conectar relevantes agentes que vão muito além do agro”, afirma Fukugati.

A associação está comprometida em proporcionar cada vez mais conteúdo e serviços para os seus associados e parceiros, com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. Por isso, a ABES tem atuado para assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente.

Mesa Redonda Internacional – Inovações do Agronegócio

Data: 11 de agosto

Hora: 8h30

Inscrições: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_i-6Vn6YbTJCjb6vgwmzJBw

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Análise de sistemas completos – mecânicos, elétricos, eletrônicos e software

Por Dale Tutt, vice-presidente de soluções para os setores aeroespacial e defesa da Siemens Digital Industries Software

O desenvolvimento de aeronaves está cada vez mais complexo, pois as empresas buscam desenvolver produtos mais sustentáveis de desempenho superior, mesmo com maior necessidade de integrar os sistemas mecânicos a mais sistemas elétricos, eletrônicos e software. Isso aumenta significativamente os fios que precisam ser instalados nas estruturas da aeronave, tornando a redução do peso ainda mais desafiadora, apesar da adoção de materiais novos e mais leves. A escala e a complexidade do atual desenvolvimento de aeronaves aumentaram a dependência de parceiros e fornecedores em todo o mundo, envolvendo mais estresse e risco na integração e certificação do sistema e exigindo comunicação constante entre todos que trabalham no processo.

Essa comunicação geralmente se baseia em documentos digitais e e-mails inativos (ou estáticos) – uma abordagem isolada que pode impactar seriamente ou até colocar em risco o sucesso de programas inteiros. Problemas de integração e montagem do veículo são identificados tardiamente, muitas vezes durante as fases de fabricação e teste de voo. O controle dos custos de desenvolvimento exige uma visão integrada da aeronave desde a fase de conceito. Quanto antes esse comportamento integrado, dinâmico e baseado em modelo puder ser compreendido e tratado com a transformação digital, melhor para os profissionais envolvidos.


Abordagem baseada em modelo que utiliza digitalização

Uma abordagem moderna de engenharia de sistemas baseada em modelo (MBSE, na sigla em inglês), que utiliza gêmeo digital e thread digital, pode melhorar significativamente a execução do programa. Nessa abordagem, os silos são desmembrados para ajudar nos modelos comportamentais e colaborar para alinhar a forma de definir os modelos, o que eles representam e como eles interagem com disciplinas ou sistemas vizinhos usando interfaces bem definidas.


Os engenheiros aeroespaciais podem realizar estudos trade-off mais cedo para obter uma visão melhor das arquiteturas ideais de estruturas e sistemas, com base em informações da aeronave integradas, ajudando no processo de tomada de decisão e resultando em melhores escolhas que podem reduzir consideravelmente os riscos do programa.


A simulação multifísica é necessária para modelar os subsistemas da aeronave e seus componentes sozinhos e como parte da aeronave integrada. Isso exige componentes e parâmetros em várias formas ou níveis de abstração.

Figura 1 – Simulação de MBSE e multifísica abrange todo o processo de desenvolvimento.

As estruturas continuam uma parte importante do sistema


A aeronavegabilidade ainda é o foco do desenvolvimento de aeronaves, mas o uso crescente de sistemas integrados, eletrônicos e software está mudando a dinâmica e aumentando os riscos da conclusão da certificação dentro do prazo e orçamento. Como as aeronaves dependem muito de sistemas eletrônicos para controle, os fios que transmitem os dados precisam ser levados em conta no sistema geral, pois eles pesam, ocupam espaço e muitas vezes se dividem em duas estruturas mecânicas. Em termos estruturais, isso significa entender por onde os fios precisam passar – será necessário passar por armações, colunas e outras estruturas para chegar às luzes, superfícies de controle ou fornecer energia para novos sistemas de propulsão elétrica? Como esse emparelhamento de sistemas e estruturas afeta a dinâmica de voo?

Essas questões devem ser respondidas muito antes da produção. Os modelos de todos os aspectos do projeto – estruturas, sistemas mecânicos e elétricos – precisam amadurecer em paralelo para garantir a otimização multidisciplinar, o que explica a importância crescente da simulação no desenvolvimento dos sistemas interconectados de uma aeronave. Os recursos robustos de simulação multifísica e teste permitem aos engenheiros modelar, obter informações, compreender e otimizar o comportamento físico de todos os elementos da futura aeronave, incluindo desenvolvimento estrutural, transferência de fluido e calor, desenvolvimento de sistemas, gerenciamento térmico, conforto da cabine, sistemas eletromagnéticos, verificação, teste de certificação e muito mais.

As abordagens tradicionais também limitam a possibilidade de considerar múltiplas condições operacionais. Uma abordagem MBSE digital permite que o OEM considere uma variedade muito maior de condições operacionais do que os testes físicos e permite uma estratégia de aeronave integrada virtual (VIA, na sigla em inglês). Uma VIA é um conjunto de modelos de componentes, dados e parâmetros em diferentes representações que evoluem ao longo do ciclo de desenvolvimento. Uma boa plataforma para a VIA permite que os engenheiros selecionem e combinem subsistemas em uma forma ou escala que melhor se adapte à aplicação.

Figura 2 – Configuração de um teste de aeronave integrada virtual (VIA – virtual integrated aircraft).

Com relação à MBSE, isso significa especificar as definições do produto de forma que os requisitos de voo sejam otimizados durante o desenvolvimento, em vez de ajustar variáveis limitadas no fim da produção. Essas características de voo são executadas com uma simulação de VIA, eliminando o risco de descobrir alterações no projeto durante o teste de voo, exigindo milhares de horas adicionais de teste de voo. Com as empresas aeroespaciais adotando modelos de transporte mais novos com veículos aéreos urbanos e aeronaves elétricas, a necessidade de testes virtuais continuará aumentando.


A verificação deve ser contínua

Com o nível maior de complexidade do processo de desenvolvimento, exigindo mais equipes trabalhando juntas, também aumenta a importância das implicações de qualquer alteração no projeto. Por exemplo, os processos leves exigem a compreensão de quantas camadas compostas são necessárias no subconjunto da asa com base nas cargas previstas, enquanto equilibra a margem de cálculo de segurança para garantir a integridade estrutural em relação ao peso total da aeronave. Este processo de verificação contínua pode descobrir que um chicote de fios precisa dividir uma estrutura de suporte – não apenas o chicote precisa se encaixar no membro estrutural, mas também o conector do chicote, para apoiar toda a extensão do trecho.

A implementação de uma abordagem MBSE permite que os desenvolvedores explorem e simulem projetos alternativos com segurança e eficiência. A verificação contínua é da natureza digital da solução, isto é, rastreabilidade do projeto. Como todo o processo do projeto é definido com um gêmeo digital abrangente, cada mudança e atualização do projeto são rastreadas em relação às definições do produto para o projeto.

A simulação também ajuda a reduzir o custo da certificação tanto estrutural quanto de sistemas e da estratégia de controle e cenários de verificação de software, como os testes model-in-the-loop, software-in-the-loop, hardware-in-the-loop e pilot-in-the-loop. É muito importante ter esses modelos na mesma configuração no projeto a ser certificado. Por isso, o processo de verificação deve aceitar métodos que aceleram a comparação de conjuntos de dados em um ambiente gerenciado, onde a rastreabilidade é garantida mantendo um thread digital de gerenciamento de verificação.

Abordagem baseada em modelos para projetos de aeronaves modernas


Com a inovação acelerada nos projetos das novas aeronaves, os desafios da certificação continuam aumentando. Os projetistas devem continuar equilibrando a complexidade dos sistemas da aeronave, levando ao uso maior da eletrônica e fiação com os requisitos de projeto estrutural. Uma abordagem baseada em modelo abrange os elementos elétricos e mecânicos para criar um gêmeo digital abrangente de toda a aeronave. Com a evolução dos requisitos de voo, a simulação multifísica fornecerá informações relevantes para otimizar o projeto antes que essas aeronaves ganhem os céus.

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Tecnologia de aplicação no sulco de plantio amplia eficiência dos biológicos

Parceria entre Biotrop e Orion para aplicação de bioinsumos via sulco de plantio vai atingir mais de 100 mil hectares tratados em menos de um ano

O processo de seleção e manipulação das bactérias para compor os produtos biológicos e naturais na indústria e em seus laboratórios é algo complexo e que exige muita tecnologia, segurança e preparo por parte das empresas. A Biotrop, companhia que tem feito massivos investimentos principalmente em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e biossegurança, visando a alta performance de seus bioinsumos, é um grande exemplo. Para oferecer aos produtores o alto desempenho nos biodefensivos, inoculantes e bioativadores na lavoura, a empresa firmou, no fim do ano, uma parceria com a Orion Tecnologia e Sistemas Agrícolas Ltda, de Pompeia/SP, que desenvolve equipamentos profissionais de alta qualidade para aplicação de produtos líquidos no sulco do plantio.

Por meio do exclusivo programa de fidelidade Biopontos, os agricultores clientes tiveram acesso a condições comerciais diferenciadas para a compra dos equipamentos de aplicação no sulco fabricados pela Orion. Em menos de um ano, a parceria teve grande adesão por parte dos produtores, que reconheceram os ganhos em aliar as duas tecnologias. Até o momento mais de 50 mil hectares estão sendo tratados com produtos da empresa em equipamentos da Orion.

De acordo com Ivan Grossi Nakamoto, e especialista de inteligência de mercado da Biotrop, já foram fechados mais 50 mil hectares até safra 2024, dentro da parceria. “Hoje já atendemos em torno de 50 produtores em oito estados diferentes, principalmente de Goiás, São Paulo e Mato Grosso, o que comprova o sucesso dessa parceria.”, acrescentou.

O sucesso do Programa Biopontos deve-se à unificação de tecnologias de ponta no atendimento ao agricultor, com uma excelente produtividade e rentabilidade das lavouras. O programa está disponível em todas as grandes regiões agrícolas do Brasil, sendo encontrado em todos os canais de distribuição parceiros Biotrop e Orion.

Tecnologia na aplicação

Existe uma série de fatores que precisam ser observados para que os bioinsumos possam expressar todo o seu potencial uma vez aplicados. Com a tecnologia da Orion, a Biotrop tem a segurança de que as bactérias atingem o alvo perfeitamente ativas. “Com a aplicação de produtos biológicos e naturais com jato dirigido no sulco de plantio, o produtor se beneficia da precisão, condição, local, quantidade e momento correto que a prática permite, protegendo não só a semente, mas também o microambiente no qual ela é depositada”, diz Ricardo Rodrigues da Cunha, fundador e CEO da Orion.

Segundo ele, o uso da tecnologia de aplicação de produtos líquidos no sulco de plantio já é comum para algumas culturas, sendo muito utilizada em soja e milho. Entretanto para culturas como algodão, arroz, centeio, cevada, trigo, amendoim, batata, entre outras, o aumento da adoção tem acontecido de forma bastante intensa, nas últimas safras.

Para que a aplicação seja efetiva, entretanto, faz-se necessária uma especial atenção para alguns parâmetros, que interferem diretamente na ação dos produtos biológicos. “Estamos lidando com organismos vivos e a Orion sempre teve o devido cuidado com fatores como o pH da água, temperatura da calda e pressão de trabalho, que se mantidos nos padrões adequados e garantem o sucesso da operação”, ressalta Ricardo Cunha.

Ainda segundo o diretor, quando o uso dos produtos é realizado seguindo todos os parâmetros destacados, os feedbacks dos produtores sempre são positivos: “Nosso compromisso é com uma produção mais rentável e sustentável, e essa parceria com a Biotrop garante isso”, finaliza Ricardo Cunha.

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