Conheça o DPO, cargo criado pela LGPD e agora obrigatório no Brasil

Agosto chegou com novidades no setor de tecnologia da informação, no Brasil, especialmente no que diz respeito à implementação da LPGD (Lei Geral de Proteção de Dados). A partir deste mês, começam a vigorar as sanções administrativas da lei, com multas simples ou diárias que podem variar de 2% do faturamento a R﹩ 50 milhões por infração, por exemplo.

Com a novidade, ganha um papel ainda mais estratégico – e obrigatório – nas empresas a figura do Encarregado de Dados, ou DPO, na sigla em inglês (Data Protection Officer), profissional responsável pelo desenvolvimento e a manutenção do programa de conformidade à nova legislação e a adoção de medidas que primem pelo cumprimento das regras por toda a empresa.

É o DPO quem faz o elo entre a empresa, os titulares dos dados coletados e as autoridades reguladoras – no caso do Brasil, a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados). Pode ser um nome do quadro de funcionários ou um terceiro.

“É uma posição bem estratégica não só por ser exigência da LGPD, mas porque é quem atua na conscientização da organização e de seus colaboradores sobre a importância da privacidade e proteção de dados pessoais, além de engajar as outra áreas que dão suporte para as atividades relacionadas ao tema, como o Marketing, a TI, o jurídico e o RH”, destaca o especialista em segurança digital Marcus Garcia, DPO na FS Security. “Trabalhamos não apenas o aspecto tecnológico da segurança de dados, mas de governança, a fim de que não haja vazamento deles”, completa.

Nesse trabalho, Garcia também acaba lidando com várias outras empresas que têm buscado, com dificuldades, se adequar às novas exigências legais – o que demanda um investimento inicial alto, que varia de R﹩ 50 mil a R﹩ 300 mil, para empresas de pequeno a médio porte. Em um momento de forte impacto da pandemia em muitos negócios, o especialista admite que ainda é raro o caso de companhias que já se prepararam ao início da cobrança de penalidades.

Por outro lado, a ANPD estuda se há casos em que o DPO pode ser dispensado. Para Paula Zanona, Gerente Jurídica de Privacidade e Proteção de Dados na Neoway, o que deve ser mais considerado é o core da organização ou a volumetria e o impacto do tratamento, independentemente do porte da empresa.

No caso da Neoway, o nível de maturidade em relação à governança de dados já era alto, o que tornou o processo menos complexo que o habitual, pois a cultura já existia. “Além de processos, procedimentos, treinamentos, investimento em tecnologia e contratações, o mais importante, e também mais desafiador, é a internalização da cultura de privacidade e proteção de dados. Os colaboradores, independentemente de hierarquia, são peças fundamentais nesse processo, e, sem a conscientização de todos, as consequências podem ser desastrosas”, finaliza Zanona.

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Biopark Educação integra tecnologia de empresa residente no ecossistema para agilizar processo de atendimento ao cliente

Um dos objetivos do Biopark é impulsionar negócios e isso é possível graças ao apoio, mentorias, integração e networking. O ecossistema criado pelo parque é uma oportunidade para a geração de novos negócios e até mesmo o desenvolvimento de novas soluções e produtos. Prova disso, é a parceria entre o Biopark Educação e a empresa residente Wake Up Cobranças. Com a solução da empresa, foi possível agilizar de forma consistente o número de atendimentos on-line em recentes campanhas de atração de pessoas para cursos.

No caso do Biopark Connect, o número de atendimentos superou a marca de três mil em pouco mais de 15 dias. A Secretária Naty, ferramenta da Wake Up Cobranças, ajudou a filtrar automaticamente as mensagens recebidas a partir da dúvida do próprio usuário e dar uma resposta rápida para os interessados. “Em pouco tempo, o número de inscritos ultrapassou a capacidade de atendimento diário da equipe. Com a Secretária Naty, conseguimos enviar para centenas de inscritos a mensagem inicial de maneira automática e autônoma, com isso, nossos atendimentos praticamente dobraram”, explica Luís Felipe Priester, analista comercial do Biopark Educação.

Luís também destaca a facilidade de acesso às informações referentes a cada atendimento. “Podemos visualizar a entrada de novos contatos, além de gerenciar contatos já finalizados, permitindo controle do fluxo de atendimento”.

Entre os focos da ferramenta está diminuir o intervalo de resposta e evitar o desgaste do contato. “Na nossa plataforma, existe a possibilidade de transferir o atendimento do usuário para outro colaborador de qualquer departamento da empresa, dessa forma em uma única conversa ele pode tratar de vários assuntos. Assim nós diminuímos drasticamente o tempo de atendimento o que, consequentemente, otimiza o atendimento da empresa, proporcionando satisfação ao cliente final”, destaca Willian Torrente, CEO da Wake Up Cobranças.

Manter o atendimento humanizado também é uma das preocupações da empresa. “O fato de termos um atendimento híbrido, com inteligência artificial e humanos, não torna o diálogo menos humanizado. Usando gatilhos neurolinguísticos percebemos que a rejeição de falar com um robô diminui até 40%”, ressalta Willian.

O Biopark Educação foi o primeiro cliente da Wake Up Cobranças no Paraná – a empresa foi fundada em Barra do Garças, no Mato Grosso. “O fato de a empresa estar no ecossistema Biopark, facilitou imensamente o processo de integração da plataforma. Eles resolveram com excelência nossa dor do momento, que era o massivo volume de inscritos no programa”, acrescenta Luís.

Ampliação 

Os bons resultados no trabalho com a área de Educação motivaram o Biopark a aplicar a ferramenta também para atendimento na área de Atração de Empresas, com estreia durante o período de inscrições da Incubadora. A ferramenta agora entrou em fase de avaliação, sendo implantada também em outras áreas como a secretaria, no setor comercial do Biopark Educação, e também nos demais setores comerciais do Biopark, seja na captação de empresas, assim como na venda de terrenos, RH, e demais departamentos que possuem atendimento ao público.

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Pesquisa Revelo aponta que apenas 32,4% dos candidatos da área de tecnologia dominam a língua inglesa

O setor de tecnologia tem um cenário muito promissor. O Brasil registrou uma alta de 25% no número de vagas na área de TI no ano passado, segundo pesquisa da Revelo, startup líder em recrutamento e seleção de profissionais de tecnologia na América Latina. Porém, dentro da base da RH Tech, que possui 1.5 milhão de candidatos cadastrados, apenas 32,4% têm fluência na língua inglesa. Além disso, cerca de 38,4% dos candidatos que declaram dominar a língua inglesa possuem nível intermediário de proficiência. Em âmbito nacional, dados do British Concil indicam que apenas 5% dos brasileiros têm algum conhecimento sobre o inglês. 

Segundo a Diretora de Marketing e Experiência do Candidato da empresa, Juliana Carneiro, a aptidão (soft skill) é imprescindível para a atuação e, por falta de pessoas qualificadas neste quesito, sobram vagas nos segmentos. Os dados da Revelo também apontam que os níveis básico e intermediário empatam com 31% no perfil dos profissionais à disposição do mercado. 

“A realidade ainda está bem longe do ideal que se espera do segmento. Muitas ferramentas usadas nas profissões que regem o segmento de tecnologia são universais, por isso demandam a utilização do inglês em sua base. Então, o profissional vai acabar esbarrando na necessidade de entender a língua, seja escrita ou falada”, explica Juliana.

A especialista em experiência do candidato ainda reforça: “sabemos que a tecnologia é uma área que está em constante atualização. Para acompanhar essas mudanças que ocorrem quase que diariamente, a nossa dica é estudar ininterruptamente e atentar-se às novidades do setor. A plataforma da Revelo permite que empresas encontrem candidatos aptos para compor seus times e quem tiver mais soft skill estará melhor posicionado”. Além disso, Juliana orienta que é importante não mentir no currículo sobre a aptidão para evitar desconforto e até demissões por justa causa.

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Sicoob vê alta no apetite de pequenas empresas por crédito

Com atuação voltada para amenizar a crise do coronavírus, principalmente nas micro e pequenas empresas, o Sicoob viu crescer, em apenas um ano, quase 50% sua carteira de crédito para pessoas jurídicas. O saldo, que era de R$ 31,3 bilhões em julho de 2020, chegou a R$ 45,9 bilhões em julho de 2021. Mesmo aumentando nesta proporção, a inadimplência caiu um ponto percentual, chegando a apenas 1,8%.

Segundo Francisco Reposse Júnior, diretor comercial e de canais da instituição, os números são importantes porque o Sicoob tem uma grande atuação fora dos centros urbanos, ou seja, o crédito foi voltado para pessoas jurídicas que, durante a crise, não contaram com o apoio de outros players do mercado financeiro. “Os cooperados do Sicoob estão nos ‘interiores’ do Brasil, em localidades muito remotas e amplamente afetadas pela pandemia do coronavírus”, diz.

Uma linha de destaque neste período foi o Pronampe. No ano passado, foram liberados R$ 2,6 bilhões nesta modalidade, com 51 mil pessoas atendidas. Já em 2021, o Sicoob ocupa a quarta posição entre as instituições que mais liberaram crédito via Pronampe, sendo a 2ª colocada entre as instituições privadas, superando a marca de R$ 1,6 bilhão e mais de 25 mil cooperados atendidos. “Nossa expectativa é estarmos presentes nas demais rodadas que o governo vier a liberar”, afirma Reposse.

Segundo o Sebrae, o Sicoob é a instituição financeira que mais possibilitou crédito a pequenos negócios na pandemia, com uma taxa de sucesso de 52%. “Este é o reflexo de nossa atuação. Ao oferecermos um crédito mais justo e sustentável, demonstramos que estamos de fato ao lado dos nossos cooperados nesses momentos de dificuldade”, finaliza o executivo.

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Stone abre vagas de emprego em quatro municípios do Paraná

A Stone, empresa de tecnologia em serviços financeiros avaliada em mais de US$ 22 bilhões, tem novas oportunidades de emprego abertas no estado do Paraná, mais especificamente, na capital Curitiba e nas cidades de Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá. As pessoas interessadas em transformar o setor de meios de pagamentos no Brasil podem se inscrever nos links abaixo:

Curitiba: https://grnh.se/67b8bad93us

Foz do Iguaçu: https://grnh.se/dba3e80b3us

Londrina: https://grnh.se/9193b9453us

Maringá: https://grnh.se/d5f5e5053us

Não há data limite para realizar a inscrição no portal. As vagas contam com salário fixo + variável relacionada ao cumprimento de metas. Além disso, a empresa oferece vale alimentação e refeição, vale transporte, seguro saúde e odontológico, seguro de vida, auxílio creche e auxílio academia.

“Nosso modelo de atuação é diferenciado, pois sabemos que o Brasil vai muito além dos grandes centros. Apoiamos empreendedores espalhados por todo o país e, por isso, precisamos reforçar ainda mais nossos times locais próprios para atender com excelência todos os nossos clientes”, diz Augusto Lins, presidente da Stone.

Diante do cenário de pandemia e seguindo todas as normas de segurança, a Stone está conduzindo os processos seletivos de forma 100% remota para garantir a saúde dos candidatos e dos recrutadores. O processo de contratação inclui testes on-line e entrevistas por videoconferência.

Além dessas oportunidades, a empresa tem vagas abertas em outras cidades e áreas, todas listadas no portal Jornada Stone.

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Pandemia acelera adoção de tecnologia em diversas áreas

Segundo o estudo, entre as empresas que conseguiram integrar três ou mais tecnologias aos seus processos, 54% reportaram lucro igual ou maior ao período pré-pandemia

A pandemia levou muitas empresas a implantar soluções de tecnologia para auxiliar em diversos segmentos dentro das corporações – da agricultura aos serviços, passando pelo comércio e indústria. Nesta última, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que aquelas que adotaram conceitos de Indústria 4.0 se saíram melhor.

Segundo o estudo, entre as que conseguiram integrar três ou mais tecnologia aos seus processos, 54% reportaram lucro igual ou maior ao período pré-pandemia. Entre as tecnologias mencionadas, aparecem robótica avançada, conexão máquina-máquina, sensores, computação em nuvem, softwares de gestão, inteligência artificial, big data e impressão 3D.

Da mesma forma, companhias voltadas ao atendimento ao consumidor, como a área de saúde e trabalho, também investiram em mecanismos de tecnologias para melhorar essa relação de processos. “O crescimento do uso de tecnologia ocorre por conta das soluções que ela permite para a melhoria nas atividades, seja no auxílio de atendimentos (chatbot) na saúde”, diz Ricardo Zanlorenzi CEO da Nexcore Tecnologia.

“A tecnologia também permite que cientistas e médicos realizem de maneira mais ágil o reconhecimento de problemas de saúde de paciente, como, por exemplo, em exames de imagens”, ressalta Zanlorenzi.

Tecnologia na saúde

Uma das soluções que vem sendo muito utilizadas no Brasil é o auxílio de softwares omnichanel na realização de questionários em aplicativos de mensagens, como por exemplo, o WhatsApp. A maioria das perguntas é sobre o estado clínico dos pacientes e possíveis sintomas que eles possam apresentar e como deve ser realizado o tratamento, além de auxiliar também no atendimento de pacientes.

Diversos hospitais e clinicas optam pela utilização da tecnologia, como é o caso do Grupo Opty, referência na área de oftalmologia no Brasil. O software implantado foi o Nexus, desenvolvido pela Nexcore Tecnologia. A plataforma permite saber quantos clientes aguardam na linha ou estão utilizando o chat, assim como quantos operadores estão disponíveis para o atendimento e as suas prioridades, quais os horários com maior demanda, entre outros.

Zanlorenzi comenta que o atendimento se inicia de forma automatizada em qualquer um dos canais escolhidos pelo cliente via chatbots. “Ele começa seu atendimento pelo sistema e, em geral, 60% a 70% das ocorrências são resolvidas pelo software, que indica menus ou opções de como seguir em frente”, explica.

Vale ressaltar que a ferramenta amplia o número de clientes atendidos, principalmente quando se trata de liberações de horários que já estavam destinados a agendamentos de exames ou consultas.

Tecnologia no trabalho

Além de se mostrar ainda mais necessária na saúde, a tecnologia foi fundamental para auxiliar as pessoas a trabalharem de casa. O modelo híbrido vem sendo cada vez mais uma das apostas nas empresas.

Uma das principais plataformas que auxiliam no fluxo de trabalho é o Microsoft Teams em razão dos benefícios que apresenta, como realização de chats internos, reuniões por videoconferências, criação de times por setor, calendário compartilhado e transferência de arquivos e chamadas e economia no custo de telefonia

Devido às vantagens e ao aumento do uso da solução a plataforma Microsoft Teams saiu de 32 milhões de usuários pré-pandemia para cerca de 150 milhões um ano e meio depois. Aa Nexcore Tecnologia realizou a integração de seu software Nexus às empresas que já usam o Microsoft Teams. Dessa forma, as companhias se beneficiam dos serviços de voz de maneira integrada.

Zanlorenzi explica que o Nexus permite integração com a API oficial do WhatsApp, infraestrutura em nuvem e outros benefícios, como o uso do software que permite agora que as empresas utilizem o Microsoft Teams para realizar ligações telefônicas para todos os colaboradores em qualquer lugar do mundo.

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Pneu importado tem mesma durabilidade do similar nacional

Alguma discussão sobre adaptação do pneu importado às estradas brasileiras virou conversa do passado. Hoje a realidade é bem diferente, com marcas asiáticas ajustadas aos padrões técnicos do Inmetro e preço atrativo, estão cada vez mais presentes no transporte de cargas, inclusive sendo utilizadas por várias montadoras de caminhões.

A estimativa é de que o pneu importado equipe cerca de 40% da frota nacional de caminhões, sem que isto represente queda de receita da indústria pneumática nacional ou fechamento de fábricas.

Muito pelo contrário, com a demanda por transporte rodoviário em alta, as fabricantes de pneus no Brasil vêm batendo sucessivos recordes de produção e de vendas. Anúncios recentes de investimentos na ampliação da capacidade de produção e instalação de novas fábricas de pneumáticos no país revelam o equilíbrio desse mercado.

“O pneu importado acaba funcionando como um mecanismo regulador de preços, estimula a competitividade e o aumento de qualidade do pneu nacional. Ajuda a suprir a demanda que a indústria nacional sozinha não consegue atender”, explica o presidente da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip), Ricardo Alípio.

“Marcas asiáticas que antigamente atraiam muitos consumidores pelo preço, também se tornaram sinônimo de qualidade. Rodam quilometragem equivalente aos concorrentes europeus, permitindo o mesmo número de recapes em condições semelhantes”, afirma Alípio.

O diretor comercial da indústria líder de mercado na China, a DC Rubber (fabricante da marca West Lake), Paulo Vidal, explica que no início da abertura econômica do Brasil, na década de 90, não havia tanto controle como existe hoje e chegavam pneus importados que não eram adaptados às condições de estrada do Brasil.

“Hoje a indústria de pneus chinesa tem um produto tropicalizado, adaptado às condições de clima e de estradas, considerando sobrecarga, buracos, aclives e declives. Os pneus são testados e homologados e só entram no país se atingirem padrões de segurança e qualidade”.

Garantia de procedência

Todas as fabricantes de pneus para poderem comercializar no Brasil precisam ter ISO 9001, ISO TF, conforme explica Priscila Monteiro, diretora comercial de outra grande fabricante de pneus chinesa (Grupo Sailun e Oriente Triangle).

“O Portaria 544 do Inmetro estabelece os critérios para que o pneu possa ser importado. Um auditor do organismo certificador vai até o país de origem, faz um ensaio de segurança no laboratório de certificação de produtos da fábrica e, os testes de performance, são feitos em pistas. Questionar o pneu importado é questionar a própria credibilidade do Inmetro, o que não faz sentido”, afirma Priscila.

Para todos os bolsos

Fabricante de pneus sul-coreana, a Kumho exporta para todos os continentes e mantém centros de pesquisa e desenvolvimento de produtos na Coréia do Sul, China, Alemanha e Estados Unidos. De acordo com o gerente comercial da empresa, Eduardo Oliveira, o pneu importado que chega ao Brasil é o mesmo que tem autorização para entrada nos mercados mais exigente do mundo, como EUA e Europa.

“Hoje existem centenas de marcas de pneus importados sendo comercializadas no Brasil com diferentes direcionamentos de mercado. Algumas marcas com custo elevado quase equivalente ao pneu nacional e que têm uma tecnologia embarcada por vezes até maior, com durabilidade igual ou superior. Mas também existem marcas importados que têm um resultado menor, mas o preço também é bem menor. Então, mesmo nessa linha low cost, o CPK (Custo por Km) do importado pode continuar mais vantajoso do que o nacional”.

Na ponta

Dono da transportadora Go Express em Itaúna/MG, Daniel Queiroz, informa que só utiliza pneu importado nos 20 caminhões da empresa há cinco anos. “Eu trabalho com caçamba basculante que usa pneu 295. Se eu comprar o nacional vai durar em torno de 70 mil km e permitir dois recapes. Com a marca importada que eu uso, rodo a mesma quilometragem, porém me dá três recapes e pago em média 15% a menos. Então eu não tenho nada que reclamar do pneu importado, pelo contrário, me atende bem melhor do que o nacional”, explica Queiroz.

Recapes

Para Marcelo Zago, dono de uma empresa com 80 anos de tradição em recapagem de pneus localizada na BR-153, em Concórdia/SC, “pneu importado bom tem altura, largura e cintagem exatamente igual ao nacional, com vida útil muito parecida. Em média, tanto o nacional como o importado, permitem uma recapagem, as vezes duas, mas em algumas situações não conseguimos fazer nenhuma, até porque temos que dar garantia”, afirma Zago.

“O que determina o número de recapagens não é a origem do pneu, se nacional ou importado, e sim, a qualidade das estradas onde transita, buracos, uso adequado – manter calibrado e evitar sobrecarga – entre outros fatores”, completa.

A DC Rubber, da China, informou que seu pneu tem 18 lonas contra 16 que em média são aplicadas ao pneu nacional, conferindo maior durabilidade ao importado. A Kumho informa que existem relatos de clientes rodando 150 mil até 180 mil km com os pneus da marca, sem recapar. O representante da Sailun, da China, disse que o pneu importado permite o mesmo número de recapes de que o nacional.

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Tinbot Robótica tem novo sócio e líder de produto

A Tinbot Robótica, startup parte do Grupo DB1, é conhecida por oferecer experiências diferenciadas para as pessoas com uma interface simpática, amigável e divertida e ajudar empresas a construírem uma imagem inovadora. A partir desse novo posicionamento de mercado, a empresa pretende deixar de ser conhecida como a empresa que fabrica o Tinbot e passar a ser reconhecida como uma empresa que fabrica robôs, sendo o Tinbot um de seus produtos.

Para tornar isso possível, a Tinbot Robótica anuncia Gustavo Denobi como novo Líder de Produto. O executivo adquiriu a parte de Marco Diniz, criador do Tinbot que partiu para outros desafios.

Mesmo antes de se tornar sócio, Denobi já era responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, incluindo o Tinbot X e o u-Robot. O Tinbot X é um robô de entrada que serve como opção para empresas que querem introduzir a robótica em seu negócio de uma forma inovadora, enquanto o u-Robot foi pensado para empresas que desejam um nível superior de customização.

“O meu primeiro desafio à frente da empresa foi otimizar o processo de fabricação do Tinbot para reduzir o tempo de produção e melhorar a qualidade do produto. As melhorias deram muito certo e a produção do robô, que antes levava 60 horas, passou a ser realizada em 10 horas. Foi um grande trabalho de engenharia”, comemora Denobi.

A mais recente inovação da empresa responde pelo nome de Daisy. Trata-se de um olho robótico, com visual futurístico e que remete aos filmes de ficção científica, instalado no corredor da sede da empresa em Maringá/PR.

A Daisy está inserida no segmento de projetos interativos da Tinbot Robótica, que fornece serviços personalizados de inteligência, interação e robótica para promover uma experiência de inovação exclusiva para cada empresa. No caso da sede da DB1, a Daisy está integrada com o sistema de checkin W3lcome e com o sistema de catraca da Seccullum.

Graças e esta integração, assim que um visitante ou colaborador passa pela catraca a voz da Daisy dá as boas-vindas, chamando pelo nome e configurando a cor do corredor para a cor favorita da pessoa. A catraca também envia para o hub de integração os eventos de entrada e saída dos colaboradores, permitindo que a Daisy e o Tinbot brinquem com quem está saindo cedo ou chegando tarde ou dar os parabéns no dia do aniversário.  

“A minha experiência até agora na DB1 mudou a forma como eu vejo a engenharia, o mercado e as entregas. Foi onde eu adquiri a visão de negócios e produtos que tenho hoje. Queremos fazer algo que resolva problemas e seja luz na vida das pessoas. Tenho muitas ideias para melhorar nossos robôs, incluindo desenvolvimento de aplicações e avanços em inteligência artificial, incluindo compreensão de comandos em ambientes com altos níveis de ruídos, processamento de linguagem natural, reconhecimento e identificação facial, entre outros”, conclui o executivo.

Para os interessados em terem um robô para chamar de seu, Denobi explica que o prazo mínimo para a entrega de um robô após a compra é de 30 dias e que os preços variam de acordo com as funcionalidades desejadas pelo cliente, que pode personalizar o U-Robot como quiser.

Sobre o executivo

Gustavo Felipe Acioli Denobi é engenheiro de controle e automação e sócio da Tinbot Robótica, uma startup do Grupo DB1 especializada na fabricação de robôs inteligentes e customizados. Apaixonado por engenharia e robótica, Denobi é o responsável pela engenharia e design das soluções robóticas criadas pela empresa.

Denobi ingressou na empresa em novembro de 2019 para atuar na produção do Tinbot, primeiro robô com inteligência artificial da empresa, após prestar serviços de manutenção das impressoras 3D da equipe. Em meados de 2020, assumiu o papel de desenvolvedor de novos produtos, atuando com design e projeto de novos robôs e soluções. Antes de ingressar na Tinbot Robótica, Gustavo atuou como desenvolvedor de sistemas embarcados para IoT na MOCX Engenharia.

Denobi é graduado em Engenharia e Controle de Automação pela UniCesumar e possui especialização em robótica na série de cursos Modern Robotics, pela Northwestern University, e em Inteligência Artificial no Deep Learning Nanodegree, pela Udacity.

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Abstartups lança guia para esclarecer dúvidas sobre Marco Legal das Startups

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) disponibilizou em seu site um guia gratuito com todas as informações necessárias sobre o Marco Legal das Startups. Sancionada pelo presidente da República em junho deste ano, a PLP nº146/2019, o projeto tem como objetivo facilitar a atração de investidores e incentivar o empreendedorismo inovador.

A ideia da Abstartups foi criar uma espécie de guia para orientar os ‘startupeiros’ e demais interessados no assunto sobre as principais mudanças causadas no setor, como a simplificação de S.A.s (sociedades anônimas), facilitação de compras de soluções inovadoras de startups pelo poder público, reconhecimento da importância das startups para o desenvolvimento do país e uma definição para as startups. As mudanças poderão abrir espaço para novos mecanismos de apoio e incentivo, em diversos níveis da federação.

José Muritiba, diretor executivo da Abstartups, afirma que o Marco Legal é um importante avanço para trazer personalidade jurídica para as startups e que representa um primeiro passo de uma longa caminhada: “Durante os últimos cinco anos, a Abstartups e diversas outras entidades do ecossistema pautaram a necessidade de uma maior regulamentação do setor. O Marco Legal é uma grande vitória, mas é importante ressaltar que alguns temas ficaram de fora, como os incentivos a investidores anjos”, aponta Muritiba.

Na ocasião em que o projeto foi aprovado, a Abstartups divulgou uma carta aberta repercutindo o assunto e afirmando que a implementação da nova lei trouxe avanços importantes para o setor, mas deixou de lado outras medidas importantes que já foram discutidas pela associação.

Para ter acesso ao guia, basta acessar o link a página de conteúdo para as startups no site da Abstartups: https://abstartups.com.br/conteudos-para-startups/

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Curitiba tem o primeiro ônibus rodoviário 100% elétrico

Em parceria inédita com as empresas BYD , Marcopolo e Expresso Princesa dos Campos , a Embarca se torna a primeira plataforma do Brasil a trazer ônibus rodoviário intermunicipal 100% elétrico. A cidade de Curitiba, no Paraná, foi escolhida para circulação dos testes que terão início no dia 24 de agosto e seguirão até 22 de novembro/21. Com autonomia de 250 quilômetros e capacidade para 44 passageiros sentados, o modelo rodoviário elétrico fará o trecho entre Curitiba e Ponta Grossa (PR).

Atualmente, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países com mais ônibus elétricos, segundo o monitor E-bus Radar, elaborado pelo Labmob, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A tendência é que o número de ônibus elétricos cresça ainda mais até 2030, aponta o relatório da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica. Os ônibus elétricos representam mais um grande aliado para a redução de poluentes locais e de gases causadores do efeito estufa.

Para o CEO da Embarca, Felipe Gulin, esse é um momento muito especial sendo a primeira iniciativa no transporte rodoviário intermunicipal em prol da mobilidade urbana e da sustentabilidade. “Com esse projeto, seremos a primeira plataforma tecnológica a operar ônibus elétrico no país. O nosso compromisso é desenvolver soluções, pensando sempre no futuro das gerações, sendo assim, buscamos trazer opções cada vez mais sustentáveis, que atendam as necessidades de demanda dos clientes, promovendo experiências digitais únicas”, comenta o executivo.

Características do ônibus elétrico

Neste projeto, a estrutura é constituída por materiais de alta resistência a torção e a flexão. Os freios a disco regenerativos com sistema ABS proporcionam maior segurança e autonomia ao veículo. O modelo BYD D9F, com carroceria Viaggio 1050, possui até 300 quilômetros de autonomia e a recarga total (0% a 100%) se dá num período de até quatro horas. Esse é o primeiro veículo desta categoria no Brasil destinado às operações de fretamento de curtas e médias distâncias. O Chassis BYD D9F é utilizado para aplicação em carrocerias com até 13,2 metros de comprimento. O motor BYD-2912TZ-XY-A, de 250 KW está integrado às rodas do eixo traseiro, contando com um módulo de controle eletrônico de tração.

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Confira as 10 profissões mais buscadas por empregadores no 1º semestre de 2021

Segundo o Banco Nacional de Empregos, estagiário e vendedor foram as ocupações com maior volume de vagas abertas neste ano

O Banco Nacional de Empregos – BNE listou as 10 ocupações com maior número de vagas abertas no 1º semestre de 2021: estagiário; vendedor; auxiliar administrativo; auxiliar de serviços gerais; atendente; auxiliar de produção; recepcionista; motorista; assistente administrativo e promotor de vendas.

As buscas por estagiário, vendedor, auxiliar administrativo e auxiliar de serviços gerais cresceram respectivamente 19%, 44%, 26%, 69%. No ano passado, por exemplo, foram 5.456 vagas disponíveis para vendedor, contra 7.872 oportunidades neste ano, com o comércio mais aquecido.

Para o CEO do Banco Nacional de Empregos – BNE, Marcelo de Abreu, a economia já está sentindo os efeitos do retorno do varejo. “Após o ano difícil de 2020, estamos vendo o mercado de trabalho voltar a se estabilizar, principalmente nos setores que foram mais impactados pela pandemia, como é o caso do comércio”, explica.

As vagas de estágio, que também foram impactadas em 2020, voltaram a subir em 2021. Até o primeiro semestre do ano passado, foram 6.716 vagas contra 8.057 neste ano. De acordo com o BNE, de fevereiro a outubro de 2020, as vagas de estágio caíram 56% quando comparadas com o ano anterior. “O fechamento de oportunidades de estágio foi consequência da mitigação de gastos de muitas companhias”, comenta Marcelo.

Dicas para conquistar uma vaga

O candidato interessado em obter as vagas deve se atentar às tendências do setor e buscar qualificação para preencher essas posições. “É importante que os candidatos prestem atenção nos setores que mais estão contratando e comecem a candidatar seus currículos nas plataformas de emprego, como o BNE”, conta Marcelo.

O currículo deve ter informações atualizadas, objetividade e atenção aos erros. “É muito comum encontrar currículos desatualizados e com erros de ortografia. Os documentos devem ter informações objetivas e precisas, visto que os recrutadores não gastam muito tempo lendo currículos”, finaliza Abreu.

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Posicionamento Oficial Abstartups sobre as mudanças no IR

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em seu papel institucional de fomentar o cenário ideal para o desenvolvimento de startups em todo país, destaca suas ressalvas ao texto do Projeto de lei n.º 2.337, de 2021 , encaminhado pelo governo federal ao Congresso Nacional, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados:

” Art. 1° Esta Lei altera a legislação do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza das Pessoas Físicas e das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, e dá outras providências.”

A nova proposta traz profundas modificações na tributação do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas no Brasil, e afeta negativamente pontos que consideramos cruciais para o nosso setor, especialmente no que diz respeito ao acesso a investimentos e a captação de recursos das startups.

Caso seja aprovado como está redigido, entendemos que o projeto trará embates judiciais e um desincentivo à atração de investimentos estrangeiros e à internacionalização de startups, aumentando o custo fiscal de se empreender no Brasil. Tal mudança é um deserviço no trabalho de tornar nosso país uma referência em inovação para o mundo, visto que já enfrentamos outros desafios internos, como:complexidade tributária, insegurança jurídica e a alta carga de impostos.

Entre os principais problemas no texto, destacamos:

Diferenciar e penalizar acionistas não brasileiros e minoritários em reestruturações de capital necessárias ao acesso a investimento internacional – O texto prevê um mecanismo que dificulta ou impossibilita a reestruturação de startups por meio de resgate de capital, dificultando a captação de recursos de investidores estrangeiros e o crescimento dos negócios das startups. Nesse cenário, sócios minoritários e investidores de startups teriam que pagar imposto sobre o valor de mercado de suas ações, antes mesmo que pudessem vendê-las, o que não faz sentido;

Tornar indedutíveis despesas com planos de ação (stock option) e participação em resultado para administradores e diretores;

Tornar não dedutíveis despesas com stock option e planos de participação nos resultados de empresas cria barreiras e restrições para atrair talentos e incentivar as pessoas que possuem poder de decisão para alocar recursos em inovação e desenvolvimento de negócios;

Impor prazo de 10 anos para amortização de ativos intangíveis;

Vários ativos intangíveis não possuem vida útil de 10 anos, de modo que sua amortização deveria ocorrer em período menor, acompanhando o prazo do ativo;

Dificultar o processo de abertura de capital (IPO) no exterior;

Assim como dificulta a reestruturação societária na exterior, o texto proposto irá dificultar o processo de abertura de capital de startups e empresas brasileiras no exterior, alternativa fundamental para gerar saúde a investidores e permitir a captação de recursos para expansão nas fases de maior maturidade das empresas;

Não estamos questionando aqui a necessidade de uma reforma tributária no Brasil. De fato, a complexidade tributária do país merece ser simplificada, para que deixemos de ter um dos sistemas mais burocráticos do mundo. Também é preciso buscar tributar mais a renda e menos o consumo, que atinja proporcionalmente menos a parcela de menor renda da população.

Entretanto, o que vem sendo apresentado até o momento no projeto de lei, é uma reforma que vai na contramão de tudo isso, desenhada e articulada para beneficiar apenas a arrecadação federal. Sob a perspectiva do empreendedor, qualquer medida que dificulte a captação de recursos para sua startup é extremamente prejudicial, pois impede não só o crescimento do setor, como também pode significar a morte de muitas startups, que poderiam estar gerando empregos, renda, inovação e aumento de competitividade.

Lembramos aqui que estamos falando de um mercado em pleno desenvolvimento, com mais de 13.500 startups mapeadas pelo Brasil em diferentes níveis de maturidade, atualmente com 20 startups com o título de unicórnios (startups avaliadas em mais de US﹩1 bilhão em valuation) e o setor vem recebendo recordes de investimentos: só no primeiro semestre de 2021 o valor de aportes recebidos por startups do país já ultrapassa em 40% o total investido em todo o ano de 2020, com 5,2 bilhões de dólares recebidos, segundo o relatório Inside venture Capital Report, lançado em julho pelo Distrito.

Como instituição, a Abstartups se coloca juntamente com outros órgãos e instituições representativas do ecossistema de empreendedorismo inovador, à disposição para colaborar e construir um cenário de oportunidades para o crescimento do nosso país e em prol de todas as pessoas empreendedoras do Brasil .

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