Cidadãos inteligentes buscam a felicidade

Estudos feitos por pesquisadores em todo o mundo revelam que 40% da nossa felicidade é construída por atividades intencionais, ou seja, quando fazemos coisas que sabemos que nos deixam satisfeitos. Outros 10% são as condições externas, que se somam a 50% da nossa genética, também responsável pela forma como buscamos a felicidade. Em relação ao trabalho, pesquisas revelam que trabalhadores mais felizes são 108% mais engajados, 47% mais produtivos, 50% mais motivados e fecham 56% mais vendas.

Esses dados foram apresentados pelo idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, o professor Gustavo Arns, convidado do 11º encontro do Grupo de Cidades Inteligentes (GCI), iniciativa do Programa WTC de Competitividade, do World Trade Center (WTC) Curitiba, Joinville e Porto Alegre. Com a temática “Smart Citizen”, a reunião virtual trouxe ainda a expertise de Ariane Santos, CEO da Badudesign e vice-presidente do Grupo WTC de ESG.

“Gosto bastante da definição feita pela professora norte-americana Sonja Lyubomirsky, de que felicidade é a ‘experiência de alegria, contentamento ou bem-estar positivo, combinada com a sensação de que a vida é boa, significativa e vale a pena’. A isso, acrescento ainda a contribuição do israelense Tal Ben-Shahar, de que a combinação entre o bem-estar físico, emocional, espiritual, relacional e intelectual definem o que seria a felicidade”, enfatiza Arns.

Para Daniella Abreu, presidente do WTC Curitiba, Joinville e Porto Alegre e anfitriã do encontro, objetivos variados na busca humana pela felicidade também envolvem as faixas etárias. “Essas diferenças de objetivos também perpassam as gerações. Os mais jovens não almejam tanto um diploma ou uma promoção de trabalho quanto os mais velhos, por exemplo. Ou pelo menos não limitam sua realização pessoal a essas conquistas. Observamos que essa busca varia conforme a cultura e o momento histórico em que vivemos.”

Estoicismo em alta

Segundo o especialista, o estoicismo está em alta nos últimos anos. “O movimento surgiu na filosofia grega e, essencialmente, é marcado pelo ser humano que refuta as paixões e tenta controlar as oscilações de altos e baixos, trazendo uma reflexão sobre o que temos controle de fato e o que não podemos controlar. A pandemia deixou isso muito claro pra todos nós enquanto sociedade.”

Arns reforça ainda que não temos controle sobre os fatos, mas sobre como reagimos a estes fatos. “Emocionalmente também. Não fomos preparados para lidar com as emoções. Crescemos com a ideia de que existem emoções que podemos sentir e outras não, o que nos leva a reprimir emoções que fazem parte da vida. Não acredito que a felicidade dos países nórdicos seja um modelo global, por exemplo, já que a felicidade é socialmente e culturalmente construída a partir das vivências da população de cada nação. A realidade deles é totalmente diferente.”

Engajamento e smart cities

O encontro foi mediado pelo executivo Sandro Vieira, presidente do GCI e CEO daSmartGreen Tecnologias S/A, dentro da estratégia de learning from experts (que apresenta cases de sucesso aos membros do grupo). “O engajamento dos cidadãos é o ponto chave que conecta as smart cities com esse perfil de cidadãos inteligentes. Não funcionam tentativas de copiar ecossistemas de fora, como o Vale do Silício, pois o movimento precisa ser endógeno, aflorar em cada sociedade, a partir das características de cada cidade. Isso está intimamente ligado ao movimento pela melhora na qualidade de vida e na busca pela felicidade de indivíduos e da sociedade”, pontua Vieira.

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PTI-BR e I2A2 lançam programa de capacitação em inteligência artificial gratuito no Oeste do Paraná

O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) e o Instituto de Inteligência Artificial Aplicada (I2A2), com sede em Toronto, no Canadá, acabam de firmar um termo de cooperação técnica, científica e cultural, que visa promover um programa de capacitação em inteligência artificial gratuito para profissionais e estudantes da região oeste do Paraná. Seu lançamento será marcado por uma live realizada na próxima sexta-feira (20), a partir das 10h00, na qual representantes de ambas as instituições, bem como empresários envolvidos na parceria, irão oficializar o início do programa.

O PTI-BR, com o apoio do T2I Group e da Data H (representante do I2A2 no Brasil), está trazendo à Foz do Iguaçu um dos mais renomados programas de capacitação em Inteligência Artificial do mundo. Com um viés social, serão disponibilizadas 100 vagas para realização do curso gratuitamente, possibilitando aos profissionais uma melhoria em seus currículos e, consequentemente, na sua empregabilidade e renda. A expectativa da parceria é estimular o desenvolvimento de novos produtos e serviços, que utilizem tecnologias de vanguarda a serem aplicadas no mercado.

Para o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, o termo de cooperação é mais uma das iniciativas do Parque Tecnológico visando o desenvolvimento da região oeste do Paraná.

“A inteligência artificial é fundamental para o desenvolvimento da Indústria 4.0, que é a maior referência hoje em eficiência, qualidade e produtividade. Por isso, essa cooperação é muito importante para qualificar a mão de obra da região e, consequentemente, para a economia da região”, disse o general Eduardo Garrido.

Já o empresário Cid Vianna, diretor de novos negócios do T2I Group e facilitador deste projeto, acredita que o Paraná possui muito potencial intelectual e de mercado ainda inexplorados e que, por meio de mobilizações como esta, o estado pode ganhar destaque nacional e internacional com projetos inovadores. “A educação é a base para a construção de profissionais que podem gerar insights e negócios inovadores para o ecossistema no qual estão inseridos. Por isso, apostamos no conhecimento para agregar mais valor aos negócios locais”, complementa.

“O I2a2 acredita na educação como forma de transformação social. Capacitar pessoas em inteligência artificial é mais do que gerar empregos ou atualizar mão de obra, trata-se de uma questão social que passa pela estratégia de qualquer país que não queira ver o futuro passar em branco”, afirma Evandro Barros, fundador do I2A2.

Como funciona o Programa
O programa é composto por seis módulos que terão a duração de seis meses cada, totalizando aproximadamente três anos de curso. Os alunos receberão semanalmente o material a ser estudado e, ao final de cada semana, serão realizados encontros entre eles e os tutores com o intuito de revisar o conteúdo proposto.
A cada três semanas será lançado um problema relacionado aos assuntos vistos até então e suas respostas devem ser entregues no encontro da quarta semana, possuindo caráter eliminatório.
Para ser aceito no Programa, o candidato deve ter conhecimentos mínimos de: Matemática (álgebra linear, álgebra vetorial e geometria analítica, análise combinatória e probabilidades), Estatística (estatística descritiva e inferencial), Programação (preferencialmente a linguagem Python).

O aluno será capacitado a compreender e encontrar soluções para problemas que envolvam: Advanced analytics em dados tabulares (módulo 1), Visão computacional (módulo 2), Processamento de linguagem natural (módulo 3), Robótica e sistemas autônomos (módulo 4).

As inscrições para o programa de treinamento terão início em setembro – quando será disponibilizado o link de acesso – e as aulas começam no final de outubro de 2021.

Serviço: Live de lançamento do programa de capacitação em inteligência artificial
Data: 20 de agosto
Horário: a partir das 10h00
Link para acesso: clique aqui

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Empresa curitibana quer estimular a participação feminina na área de tecnologia

Plataforma Agentes do Meio Ambiente está abrindo novas vagas para programadoras

Contrata-se mulheres com Graduação em Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Sistemas de Informação para assumirem três vagas na equipe de programação da Plataforma AMA – Agentes do Meio Ambiente. O anúncio para as vagas faz parte do plano da empresa Smart Citizen em equiparar gradualmente o número de postos de trabalho entre homens e mulheres. 

Recentemente a empresa contratou quatro profissionais para as áreas de comunicação e design para atuarem no marketing e redes sociais da empresa. Para Marcelo Crivano, CEO da Smart Citizen e idealizador da Plataforma AMA, as contratações potencializam a intenção da empresa em estimular a participação feminina na área de tecnologia.

“Queremos reforçar nossos compromissos com direitos fundamentais e com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É fundamental dar representatividade para as mulheres no setor de tecnologia, uma área tradicionalmente ocupada por homens, que muitas vezes acaba não criando referências que inspirem as novas gerações”, afirma Crivano.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que apenas 20% dos profissionais que atuam nesta área são mulheres. Número confirmado pelo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita com mais de 580 mil profissionais de TI que atuam no Brasil e no mundo. Em processo seletivo realizado esse ano, na própria Smart Citizen, foram 30 candidatos homens e apenas duas candidatas mulheres para concorrer a uma vaga no time de TI.

Empoderamento feminino

Um exemplo do esforço que a Smart Citizen vem fazendo para cumprir com a ODS 5, que é alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, aconteceu em novembro do ano passado em Maringá. A Plataforma AMA promoveu na cidade a primeira experiência com a zeladoria urbana – modalidade em que os moradores cadastrados como Agentes do Meio Ambiente são remunerados como MEI (microempreendedor individual). Dos 60 Agentes do Meio Ambiente cadastrados, pouco mais de 60% eram mulheres e destas nenhuma tinha conta em banco.

“Todas elas dependiam da conta do marido e por terem filhos não tinham como trabalhar o dia todo. Com a chegada do AMA essa realidade mudou. Além de poderem atuar em meio período, foram abertas contas digitais para que todas elas pudessem receber diretamente a remuneração”, lembra Crivano.

Serviço:

Smart Citizen contrata programadoras –

Plataforma Agentes do Meio Ambiente http://cidadeama.com.br 

Programadora Back-end – uma vaga

Programadora Front-end – uma vaga

Programadora Mobile – uma vaga

Para participar do processo seletivo é preciso enviar currículo para contato@cidadeama.com.br

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Prefeitura de Jardim Alegre (PR) faz migração de dados sensíveis em tempo recorde

A mudança rumo à digitalização se tornou inevitável, ainda mais com a pandemia. Não à toa, prefeituras em todo o Brasil deram início aos seus programas de digitalização. Nesses processos, é fundamental trabalhar por uma transição rápida, mas tranquila e sem complicações tanto para a gestão pública quanto para os cidadãos. Como ocorreu no Paraná, na prefeitura de Jardim Alegre.

A prefeitura local conduziu uma transição em tempo recorde de processos antes presenciais e registrados em papel para um sistema remoto digital. E, com isso, registra economia de custos, mais facilidade para os cidadãos, além de qualificar os processos e o desempenho da administração pública.

O prefeito de Jardim Alegre, José Roberto Furlan, constata que a prefeitura ganhou mais agilidade, eficiência, produtividade e velocidade nos processos administrativos. Ele enfatiza que agora a prefeitura pode oferecer à população o conforto de acessar serviços em casa, sem necessidade de ter que ir à prefeitura, como antes. “A transição foi muito rápida. O previsto para completar todo o procedimento era de 4 a 5 meses, mas a ‘virada de chave’, que é o termo que usamos quando finalmente saímos de um sistema para o outro, ocorreu em apenas 45 dias”, explica o prefeito do município.

Por meio de licitação, a prefeitura de Jardim Alegre contratou o sistema desenvolvido pela empresa GOVERNANÇABRASIL -GOVBR. A companhia é especializada em soluções administrativas para a gestão pública.

O prefeito Furlan destacou que a transição para o meio digital foi realizada sem interrupção dos serviços públicos e vai gerar economia de gastos com papel, tinta e manutenção das impressoras. “Essas e outras economias fazem uma grande diferença”, afirma.

Migração não traumática

Para o Diretor de Mercado da GOVERNANÇABRASIL-GOVBR, Roberlei Cesar Fernandes, o objetivo da companhia é oferecer uma plataforma de alta qualidade técnica, e com acompanhamento de uma equipe de implementação qualificada para garantir agilidade e facilidade na transição. “Utilizamos as boas práticas de Gerenciamento de Projetos trazidas pelo Project Management Institute (PMI, sigla em inglês), a maior instituição de referência em gerenciamento de projeto no mundo. Dessa forma, nossas implantações possuem um escopo bem definido”, explica Roberlei.

As etapas para a implementação do projeto, segundo ele, são amplamente planejadas, o que garante um plano de projeto acordado com a prefeitura, e define papéis e responsabilidades claros. “Isso também facilita outras etapas, como o gerenciamento de risco”, diz. Ao longo do processo, também são realizadas reuniões de acompanhamento, que dão visibilidade ao andamento da implantação para o cliente, no caso, a prefeitura.

“Com a utilização de um planejamento estruturado, sabemos exatamente a melhor data para fazer a mudança dos sistemas. Com isso, as operações diárias da prefeitura não sofrem interrupções, como o atendimento ao cidadão, o pagamento dos salários dos colaboradores, as prestações de contas aos órgãos reguladores, dentre outras. E com as homologações, das bases de dados, feita em conjunto com o cliente, não ocorrem riscos de migração de informações divergentes e nem de perda de informações”, diz Roberlei Fernandes.

O prefeito José Roberto Furlan ressalta que o curto tempo de implementação em Jardim Alegre é resultado de um trabalho personalizado. “Conferimos a habilidade da GOVERNANÇABRASIL, que não deixou ficar nada para trás. Fiquei feliz com o processo. Transformamos em tempo recorde, a equipe se uniu, e ficou muito bem feito”, comemora.

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Curitibana Pontomais tem 35 vagas depois de dobrar de tamanho em 2020

A Pontomais, líder em gestão de controle de ponto online e soluções de otimização para os RHs, foi certificada como um Excelente Lugar Para Trabalhar pela consultoria Great Place to Work. Os colaboradores responderam a pesquisa de clima e a empresa recebeu o reconhecimento de acordo com a percepção do próprio time sobre as boas práticas de gestão de pessoas. Na edição de 2021, foram avaliadas 2.300 organizações, 3.100 clientes, 117 mil práticas e mais de 2 milhões de funcionários no Brasil.

Atuante no mercado desde 2016, a Pontomais esteve entre as Top 10 do Paraná em 2019 e, neste ano, ingressa no ranking com trust index de 97, escala que varia de 0 a 100. Em constante crescimento, de dezembro de 2020 até agosto de 2021, a startup dobrou de tamanho, passando de 103 a 200 colaboradores.  A boa avaliação reflete uma série de medidas adotadas para melhorar o bem-estar da equipe, como eNPS mensal, avaliação trimestral da gestão, além de benefícios como vale-refeição, vale-alimentação, auxílio home-office, gympass, plano de saúde e odontológico, licença maternidade e paternidade estendida, farmácia convênio, vale combustível. Além de benefícios, a empresa tem ações que geram bônus aos funcionários, como parceria com instituições de ensino, day off de aniversário e day off no dia da vacinação contra a COVID.

“Todas nossas ações são focadas em pessoas, desde os primeiros contatos antes da entrevista. Temos um book com mais de 80 práticas que dão subsídio ao nosso formato de gestão para alinhar a cultura em todos os níveis e cargos da empresa”, pontua Silvana Fernandes, gerente de RH da HRtech.

A cultura colaborativa com os mais de 15 mil clientes da Pontomais é reflexo da gestão dos próprios colaboradores, os Pontomakers. “Cada membro da nossa equipe é importante para nós e investir em desenvolvimento pessoal e profissional nos traz resultados contínuos. A conquista do Great Place To Work é um exemplo disso”, comenta a executiva. 

O modelo de negócios da Pontomais consiste em tecnologia que acompanha a jornada de trabalho, as horas extras e a folha de pagamento. Com isso, os RHs podem focar em desenvolvimento pessoal e de carreira. Além de melhorar a comunicação interna e criar mecanismos que otimizam  e organizam o tempo do colaborador, a ferramenta também traz transparência na relação com os RHs e as lideranças. 

Até o final de 2021, serão 35 vagas abertas nos setores de Tecnologia, Inside Sales, Customer Experience, Marketing e Financeiro, entre outras já estão abertas disponíveis no link.

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Koncili divulga aumento de 143% na receita no primeiro semestre de 2021

O Koncili, plataforma líder em conciliação de repasses dos marketplaces, criado e desenvolvido pelo Grupo DB1, anunciou o balanço de suas operações no primeiro semestre de 2021 com resultados extremamente positivos.

Entre os destaques estão o crescimento de 143% na receita e 102% na carteira de cliente, em relação ao mesmo período de 2020, bem como as novas integrações com os meios de pagamento GetNet e Pagseguro e a automação da plataforma para o Magalu. 

O objetivo da plataforma é verificar se há divergência nas comissões e controlar os recebíveis dos marketplaces aos e-commerces da maneira mais automatizada, ágil e prática possível.

Com mais de R$ 2,6 bilhões em vendas conciliadas nos últimos 12 meses, a empresa experimentou um crescimento de 250% no GMV conciliado (Gross Merchandise Value), durante o primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Já o GMV capturado nos últimos 12 meses ultrapassa os R$ 5 bilhões em vendas, com crescimento de 108% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Todos os segmentos do KONCILI apresentaram crescimento graças ao grande movimento da indústria rumo ao e-commerce, sobretudo pela pandemia, que acabou gerando um aumento na procura por ferramentas que facilitem a gestão de processos.

Para Cássio Serea, diretor do KONCILI, se o ano de 2020 marcou uma mudança de patamar para a empresa, 2021 chegou para consolidar ainda mais a posição da empresa nesse novo patamar. “Nossos números em 2020 nos encheram de orgulho. E como as nossas metas para 2021 são ainda mais ambiciosas, esses resultados comprovam que estamos no caminho certo”.

Também já estão no radar a automação dos meios de pagamento Mercado Pago e Pagar.me e a integração de um novo marketplace ainda pare este mês, o das Lojas Colombo.

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Ipea analisa alta nos preços agropecuários no Brasil e no mercado internacional

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quinta-feira (19/8), a análise trimestral sobre preços e mercados agropecuários, com acompanhamento dos preços domésticos e internacionais até julho de 2021 e balanço de oferta e demanda dos principais produtos do setor referente à safra 2020-2021. As commodities mais representativas na pauta de exportação brasileira – grãos, carnes e café – continuaram com a demanda internacional aquecida no primeiro semestre de 2021, e com preços mais elevados frente ao mesmo período de 2020. A edição segue com a participação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) para as análises dos preços domésticos, e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as análises de produção e dos balanços de oferta e demanda domésticos.

O documento apontou alta no preço doméstico (em reais) de todos os produtos acompanhados, com exceção da batata, na comparação entre o primeiro semestre deste ano e de 2020: soja (78%), milho (77%), trigo (40%), algodão (75%) e arroz (55%).

Em relação aos preços internacionais (em dólares), ao analisar o primeiro semestre de 2021 e de 2020, somente o arroz apresentou queda, de 11%. Os demais produtos apresentaram alta: soja (65,9%), milho (72,3%), trigo (24,4%), algodão (38,1%), boi gordo (18,3%), porco magro (65,3%), carne de frango (24,2%). “A alta observada nos grãos deve impactar os custos de produção da pecuária, o que pode influenciar negativamente a oferta dessas commodities e das proteínas animais no país”, considerou a pesquisadora associada do Ipea, Ana Cecília Kreter.

“As altas de preços agropecuários no Brasil resultaram de uma combinação de fatores como a crise hidrológica, as significativas altas de preços internacionais e desvalorização cambial”, avaliou o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Castro de Souza Júnior, um dos autores da nota.

Os preços do principal produto do agronegócio brasileiro, a soja, seguiram em alta no país impulsionados pela valorização dos prêmios de exportação e pela manutenção da alta demanda externa pelo produto. A confirmação da quebra de safra de soja na Argentina e os baixos estoques brasileiro e norte-americano elevaram o preço em 1,9% no segundo trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior. Há expectativa de manutenção das exportações do grão e derivados, principalmente do farelo, diante da restrição da oferta na Argentina.

O preço do milho fechou o segundo trimestre de 2021 com alta de 11,9% frente ao primeiro trimestre deste ano, impulsionado pelos baixos estoques e pelo comprometimento de parte das lavouras, que tiveram a produtividade prejudicada pelas questões climáticas. O consumo doméstico na safra 2020-2021 deve ser impactado pela baixa esperada na oferta em decorrência da queda na produção e na produtividade do milho. O consumo foi revisto para baixo pela Conab, mas deve ficar 3,3% acima na comparação com a safra anterior, cenário que limita não só as exportações do cereal, como também é um dos responsáveis pelo aumento dos preços do milho no Brasil. O Cepea sinaliza que há maior remuneração das vendas internas frente às exportações do produto.

O café arábica, espécie mais produzida no país, encerrou o segundo trimestre de 2021 com alta de 17,5% nos preços na comparação com o trimestre anterior, impulsionado pela estimativa da quebra na safra brasileira 2021-2022. Segundo o Cepea, há expectativa de oscilação em patamares elevados dos preços domésticos do produto no restante do ano. No mercado internacional, a demanda por café dentro do domicílio mais do que compensou a redução no consumo fora de casa provocada pela pandemia. Para o segundo semestre, os preços devem se manter em patamares superiores aos de 2020, reflexo do aumento da demanda e da abertura de bares e cafés.

Com relação às carnes, há um movimento de substituição entre as proteínas animais, em parte, por questões sanitárias e, em parte, pela busca de proteínas mais baratas. Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021, houve alta no preço das proteínas: boi gordo (4,9%), carne suína (2,9%) e carne de frango (10,9%). Os preços do boi gordo devem se manter em patamares elevados até o final do ano, dependendo do comportamento da demanda doméstica. No caso dos suínos, a baixa disponibilidade do milho – importante insumo da suinocultura e que afeta diretamente o custo da ração animal-, deve contribuir para a alta dos preços tanto do suíno vivo quanto da carne, no terceiro trimestre de 2021. No caso da carne de frango, o retorno das aulas presenciais em boa parte do país deve contribuir para o aumento da demanda, por conta da composição da merenda escolar. Há perspectiva de elevação no preço do frango abatido no atacado no terceiro trimestre deste ano.

Acesse a íntegra da nota de conjuntura

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Genesis Group inicia inscrições para programa de trainee 2021/2022

Processo de seleção que busca jovens talentos no agro tem oportunidade em seis diferentes estados

Os estudantes de Ciências Agrárias com conclusão da graduação entre dezembro de 2019 e julho de 2021 que buscam uma grande oportunidade de ingressar no mercado de trabalho já podem se inscrever no programa de trainee 2021/2022 do Genesis Group. A empresa de soluções em segurança agroalimentar, reconhecida pelo GPTW como um excelente lugar para trabalhar, abre suas portas em busca de jovens talentos no agronegócio, que vão interagir com as diferentes áreas do grupo com foco nas operações relacionadas a commodities.

No total são oito vagas distribuídas em seis estados, as regiões são: Luís Eduardo Magalhães/BA, Balsas/MA, Campo Novo do Parecis, Sorriso e Querência/MT, Rio Verde/GO, Dourados/MS e no Paraná. Podem participar jovens graduandos em agronomia, engenharia agrícola e/ou engenharia agronômica ou Técnico Agrícola. A empresa também dará oportunidade para quem optou por curso superior em outra área, como engenharia ambiental, zootecnia e administração.

De acordo com Nancy Ferreira, Gerente DHO e academia Genesis, os pré-requisitos para as vagas envolvem primeiramente paixão pelo agro. Também é preciso habilidade digital com conhecimentos em pacote office, internet e aplicativos, disponibilidade para mudança de estado/cidade e para viagens, além de CNH categoria B. Entre os benefícios, além da remuneração compatível com mercado, plano de saúde, plano odontológico, vale refeição e Programa de Participação nos Resultados (PPR). “Os aprovados vão iniciar suas trajetórias conosco a partir de novembro de 2021”, destaca.

Etapas do processo

O programa está previsto para iniciar entre os meses de outubro e novembro deste ano, e terá duração de seis meses.

O processo seletivo inicia-se ainda esse mês (agosto de 2021), sendo que a primeira etapa será toda online, iniciando com a triagem de currículos e mapeamento de perfil comportamental (análise de softs kills), em que os candidatos serão avaliados em relação à sua formação, às experiências no mercado, aos projetos desenvolvidos na faculdade e às competências comportamentais, para verificar a aderência com o perfil desejado para a vaga.

Na sequência acontece a entrevista com a área de desenvolvimento humano e organizacional do Genesis Group e a avaliação dos conhecimentos técnicos, finalizando com uma entrevista comandada pela diretoria e gerência. Os aprovados passarão por um plano de capacitação, com atividades online e presenciais. “Nos últimos dois meses do programa, cada trainee assume uma liderança compartilhada de uma região ou projeto do Genesis Group”, finaliza Nancy.

As inscrições vão até o dia 15/09/2021 e podem ser realizadas pelo endereço: https://jobs.solides.com/genesis-group/vaga/84195

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Em meio a boom das commodities, Brasil tem potencial para produzir mais fertilizantes

Estudo mostra que consumo de fertilizantes potássicos triplicou no Brasil

O Brasil é o quarto maior consumidor mundial de fertilizantes, mas depende da importação de um dos principais componentes desse insumo agrícola: o potássio. Entre 1998 e 2018, o consumo aparente de fertilizantes potássicos quase triplicou, enquanto a produção de cloreto de potássio diminuiu no país. Um novo artigo publicado no Journal of the Geological Survey of Brazil (JGSB), periódico científico do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), faz um diagnóstico estratégico dessa indústria.

Os autores do artigo Pedro Farias, Estevão Freire e Armando da Cunha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Adelaide de Souza Antunes, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) alegam que a produção brasileira de fertilizantes potássicos é frágil em relação à demanda gerada pela agricultura nacional. Com apenas uma unidade produtiva em operação localizada na região Nordeste, o Brasil importa mais de 96% dos insumos potássicos consumidos.

Gráfico mostra disparidade entre produção e consumo de cloreto de potássio. Fonte ANDA

Mesmo sendo a única zona do Brasil que produz cloreto de potássio, as regiões norte e nordeste apresentaram déficit de 654.907 toneladas de K2O em 2018. Da quantidade entregue nas regiões (consumo aparente), 95,4% é formulada na própria região. Os pesquisadores defendem que, caso a produção de potássio fosse ampliada nesta área do país, ela poderia ser absorvida no próprio mercado agrícola regional.

A boa notícia é que o Serviço Geológico do Brasil recentemente identificou novas ocorrências de potássio na Bacia do Amazonas, nos estados do Amazonas e Pará, onde uma área de 500 mil quilômetros quadrados apresenta grande potencialidade para o mineral e precisa ser prospectada. A área é semelhante à região de Urais, na Rússia, e de Saskatchewan, no Canadá, maiores exportadores do mundo. A descoberta posiciona a Bacia do Amazonas como área estratégica para abrigar depósito de classe mundial.

Os geólogos afirmaram a existência de depósitos em Nova Olinda do Norte, Autazes e Itacoatiara, com reservas em torno de 3,2 bilhões de toneladas de minério, além de ocorrências em Silves, São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Faro, Nhamundá e Juruti. Na região de Autazes, o potássio pode ser encontrado a profundidades entre 650m a 850m, com teor de 30,7% KCl. Em Nova Olinda, a profundidade varia em torno de 980m e até 1200m, com teor médio de 32,59% KCl.

No ano passado, em meio à pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agrícola cresceu 2%. Segundo estimativas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), o agribusiness poderá responder por mais de 30% do PIB em 2021. Mas o resultado do setor na balança comercial do país seria bem mais favorável se a dependência de insumos importados para a produção de fertilizantes diminuísse. E o país já enxerga uma tendência de crescimento das commodities agrícolas, influenciado pela retomada da economia da China e por gastos dos governos com programas de recuperação após a crise causada pela Covid-19. O cenário torna estratégicos os projetos de pesquisa voltados para os agrominerais.

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Conheça o DPO, cargo criado pela LGPD e agora obrigatório no Brasil

Agosto chegou com novidades no setor de tecnologia da informação, no Brasil, especialmente no que diz respeito à implementação da LPGD (Lei Geral de Proteção de Dados). A partir deste mês, começam a vigorar as sanções administrativas da lei, com multas simples ou diárias que podem variar de 2% do faturamento a R﹩ 50 milhões por infração, por exemplo.

Com a novidade, ganha um papel ainda mais estratégico – e obrigatório – nas empresas a figura do Encarregado de Dados, ou DPO, na sigla em inglês (Data Protection Officer), profissional responsável pelo desenvolvimento e a manutenção do programa de conformidade à nova legislação e a adoção de medidas que primem pelo cumprimento das regras por toda a empresa.

É o DPO quem faz o elo entre a empresa, os titulares dos dados coletados e as autoridades reguladoras – no caso do Brasil, a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados). Pode ser um nome do quadro de funcionários ou um terceiro.

“É uma posição bem estratégica não só por ser exigência da LGPD, mas porque é quem atua na conscientização da organização e de seus colaboradores sobre a importância da privacidade e proteção de dados pessoais, além de engajar as outra áreas que dão suporte para as atividades relacionadas ao tema, como o Marketing, a TI, o jurídico e o RH”, destaca o especialista em segurança digital Marcus Garcia, DPO na FS Security. “Trabalhamos não apenas o aspecto tecnológico da segurança de dados, mas de governança, a fim de que não haja vazamento deles”, completa.

Nesse trabalho, Garcia também acaba lidando com várias outras empresas que têm buscado, com dificuldades, se adequar às novas exigências legais – o que demanda um investimento inicial alto, que varia de R﹩ 50 mil a R﹩ 300 mil, para empresas de pequeno a médio porte. Em um momento de forte impacto da pandemia em muitos negócios, o especialista admite que ainda é raro o caso de companhias que já se prepararam ao início da cobrança de penalidades.

Por outro lado, a ANPD estuda se há casos em que o DPO pode ser dispensado. Para Paula Zanona, Gerente Jurídica de Privacidade e Proteção de Dados na Neoway, o que deve ser mais considerado é o core da organização ou a volumetria e o impacto do tratamento, independentemente do porte da empresa.

No caso da Neoway, o nível de maturidade em relação à governança de dados já era alto, o que tornou o processo menos complexo que o habitual, pois a cultura já existia. “Além de processos, procedimentos, treinamentos, investimento em tecnologia e contratações, o mais importante, e também mais desafiador, é a internalização da cultura de privacidade e proteção de dados. Os colaboradores, independentemente de hierarquia, são peças fundamentais nesse processo, e, sem a conscientização de todos, as consequências podem ser desastrosas”, finaliza Zanona.

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Biopark Educação integra tecnologia de empresa residente no ecossistema para agilizar processo de atendimento ao cliente

Um dos objetivos do Biopark é impulsionar negócios e isso é possível graças ao apoio, mentorias, integração e networking. O ecossistema criado pelo parque é uma oportunidade para a geração de novos negócios e até mesmo o desenvolvimento de novas soluções e produtos. Prova disso, é a parceria entre o Biopark Educação e a empresa residente Wake Up Cobranças. Com a solução da empresa, foi possível agilizar de forma consistente o número de atendimentos on-line em recentes campanhas de atração de pessoas para cursos.

No caso do Biopark Connect, o número de atendimentos superou a marca de três mil em pouco mais de 15 dias. A Secretária Naty, ferramenta da Wake Up Cobranças, ajudou a filtrar automaticamente as mensagens recebidas a partir da dúvida do próprio usuário e dar uma resposta rápida para os interessados. “Em pouco tempo, o número de inscritos ultrapassou a capacidade de atendimento diário da equipe. Com a Secretária Naty, conseguimos enviar para centenas de inscritos a mensagem inicial de maneira automática e autônoma, com isso, nossos atendimentos praticamente dobraram”, explica Luís Felipe Priester, analista comercial do Biopark Educação.

Luís também destaca a facilidade de acesso às informações referentes a cada atendimento. “Podemos visualizar a entrada de novos contatos, além de gerenciar contatos já finalizados, permitindo controle do fluxo de atendimento”.

Entre os focos da ferramenta está diminuir o intervalo de resposta e evitar o desgaste do contato. “Na nossa plataforma, existe a possibilidade de transferir o atendimento do usuário para outro colaborador de qualquer departamento da empresa, dessa forma em uma única conversa ele pode tratar de vários assuntos. Assim nós diminuímos drasticamente o tempo de atendimento o que, consequentemente, otimiza o atendimento da empresa, proporcionando satisfação ao cliente final”, destaca Willian Torrente, CEO da Wake Up Cobranças.

Manter o atendimento humanizado também é uma das preocupações da empresa. “O fato de termos um atendimento híbrido, com inteligência artificial e humanos, não torna o diálogo menos humanizado. Usando gatilhos neurolinguísticos percebemos que a rejeição de falar com um robô diminui até 40%”, ressalta Willian.

O Biopark Educação foi o primeiro cliente da Wake Up Cobranças no Paraná – a empresa foi fundada em Barra do Garças, no Mato Grosso. “O fato de a empresa estar no ecossistema Biopark, facilitou imensamente o processo de integração da plataforma. Eles resolveram com excelência nossa dor do momento, que era o massivo volume de inscritos no programa”, acrescenta Luís.

Ampliação 

Os bons resultados no trabalho com a área de Educação motivaram o Biopark a aplicar a ferramenta também para atendimento na área de Atração de Empresas, com estreia durante o período de inscrições da Incubadora. A ferramenta agora entrou em fase de avaliação, sendo implantada também em outras áreas como a secretaria, no setor comercial do Biopark Educação, e também nos demais setores comerciais do Biopark, seja na captação de empresas, assim como na venda de terrenos, RH, e demais departamentos que possuem atendimento ao público.

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Pesquisa Revelo aponta que apenas 32,4% dos candidatos da área de tecnologia dominam a língua inglesa

O setor de tecnologia tem um cenário muito promissor. O Brasil registrou uma alta de 25% no número de vagas na área de TI no ano passado, segundo pesquisa da Revelo, startup líder em recrutamento e seleção de profissionais de tecnologia na América Latina. Porém, dentro da base da RH Tech, que possui 1.5 milhão de candidatos cadastrados, apenas 32,4% têm fluência na língua inglesa. Além disso, cerca de 38,4% dos candidatos que declaram dominar a língua inglesa possuem nível intermediário de proficiência. Em âmbito nacional, dados do British Concil indicam que apenas 5% dos brasileiros têm algum conhecimento sobre o inglês. 

Segundo a Diretora de Marketing e Experiência do Candidato da empresa, Juliana Carneiro, a aptidão (soft skill) é imprescindível para a atuação e, por falta de pessoas qualificadas neste quesito, sobram vagas nos segmentos. Os dados da Revelo também apontam que os níveis básico e intermediário empatam com 31% no perfil dos profissionais à disposição do mercado. 

“A realidade ainda está bem longe do ideal que se espera do segmento. Muitas ferramentas usadas nas profissões que regem o segmento de tecnologia são universais, por isso demandam a utilização do inglês em sua base. Então, o profissional vai acabar esbarrando na necessidade de entender a língua, seja escrita ou falada”, explica Juliana.

A especialista em experiência do candidato ainda reforça: “sabemos que a tecnologia é uma área que está em constante atualização. Para acompanhar essas mudanças que ocorrem quase que diariamente, a nossa dica é estudar ininterruptamente e atentar-se às novidades do setor. A plataforma da Revelo permite que empresas encontrem candidatos aptos para compor seus times e quem tiver mais soft skill estará melhor posicionado”. Além disso, Juliana orienta que é importante não mentir no currículo sobre a aptidão para evitar desconforto e até demissões por justa causa.

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