Metodologia ágil da GFT Brasil ganha destaque em evento internacional

A GFT Brasil, unidade nacional da empresa alemã referência em tecnologias exponenciais para transformação digital e projetos ágeis, marca presença no Festival Agile Trends, que ocorre de 13 a 15 de setembro. O evento internacional, patrocinado pelo Santander, é um dos maiores sobre práticas ágeis.

Ao longo dos três dias serão realizados 160 painéis que abordarão a temática diante de um contexto mundial. A GFT Brasil será representada por três experts em agilidade: Dora Rodrigues Mukudai, consultora de business agility, mediará o debate sobre métricas e indicadores (em 13/9) e volta para a mesa de debates para falar sobre negócios ágeis, em 15/9. Nesse mesmo dia, teremos a participação do Manoel Pimentel, diretor de business agility, para discutir o futuro do Agile Coaching e como podemos estar preparados para ele. E a Erika Schneider, especialista em business agility, trará a aplicação do ADKAR em transformações ágeis.

O Festival Agile Trends será realizado de forma online e gratuita. E contará com tradução simultânea para o português.

Para se inscrever, acesse: https://agiletrends.online/es/fe3-festival/#register

Agenda da GFT no evento:
13 de setembro (segunda-feira):
Palestrante: Dora Rodrigues Mukudai, consultora de business agility – métricas e indicadores

15 de setembro (quarta-feira):
Palestrante: Dora Rodrigues Mukudai, consultora de business agility – negócios ágeis;
Palestrante: Manoel Pimentel, diretor de business agility – futuro do Agile Coaching e como podemos estar preparados para ele;
Palestrante: Erika Schneider, especialista em business agility – aplicação do ADKAR em transformações ágeis.

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Urbem recebe aporte de R$103 milhões para acelerar o negócio da madeira engenheirada no Brasil

A fábrica da Urbem em Almirante Tamandaré deve entrar em operação em 2022

Nascida como uma unidade de negócios da AMATA para produção de madeira engenheirada, a Urbem receberá um aporte de R$ 103 milhões, tornando-se, assim, uma empresa independente, com capital e gestão próprios. A rodada de investimentos foi liderada pelo DX Ventures, fundo de corporate venture capital da Dexco e por um grupo de sócios da AMATA.

A fábrica em construção no sul do país deve receber os principais equipamentos até o final de 2021, com previsão de entrar em operação no segundo semestre de 2022. A capacidade de produção dos elementos estruturais CLT (sigla em inglês para cross-laminated timber) e MLC (madeira lamelada colada) de pinus será de 100 mil m³/ano, equivalente a 500 mil m² em área construída.

“Esse cenário posiciona a Urbem como uma importante produtora de madeira engenheirada em escala global, vindo ao encontro do aquecido mercado internacional e do amadurecimento do mercado brasileiro”, explica Ana Bastos, CEO da empresa.

A expansão nacional dessa tecnologia deve acompanhar a tendência de industrialização do canteiro de obras, que aumenta a participação desses sistemas construtivos em relação aos sistemas convencionais, como concreto e alvenaria. A estimativa da empresa é que quando a madeira engenheirada alcançar 10% do mercado total brasileiro, a demanda do setor representará cerca de 3 milhões de m³ por ano, 30 vezes a primeira unidade da Urbem. “Esses números demonstram o potencial de expansão desse setor, trazendo geração de valor ao longo de toda a cadeia, das florestas ao edifício construído.”, relata a executiva.

“Aspiramos protagonizar a transformação do setor da construção civil participando ativamente na cadeia de valor da madeira engenheirada. O setor pode ser menos artesanal e mais industrializado, com mais inovação, maior produtividade, nas melhores práticas ESG. Percebemos na Urbem, com seus acionistas e administração experiente, uma oportunidade de inovar e inaugurar nossos investimentos estratégicos via DX Ventures, nossa iniciativa em corporate venture capital”, reforça Daniel Franco, Diretor de TI, Desenvolvimento de Negócios e Inovação na Dexco.

A madeira engenheirada

A madeira engenheirada é uma tecnologia inovadora, robusta e versátil, que traz para o canteiro de obras redução do tempo de construção e de desperdício de materiais, além de melhores condições de trabalho e aumento da produtividade.

“O aspecto, no entanto, que distingue a madeira dos demais materiais é o fato de ela ser uma matéria-prima renovável e atuar na captura de gás carbônico, armazenando-o durante toda a vida útil. A oferta de madeira engenheirada em larga escala traz para o mercado imobiliário uma importante alternativa para atendimento dos critérios ESG.”, sintetiza Dario Guarita Neto, da Ecoa Capital e sócio fundador da AMATA.

Conexão entre marcas

A madeira engenheirada vem sendo estudada há cerca de 4 anos na AMATA, dentro de um movimento de redesenho de portfólio, como uma oportunidade única. A Urbem nasceu da visão de investidores e de executivos que foram se unindo em torno dessa inovação. Durante esses anos o foco esteve na validação da tese de negócios, no estabelecimento das bases para o desenvolvimento do mercado nacional e na construção do acesso ao mercado internacional. A partir dessa base sólida, com o novo aporte de capital, a Urbem está preparada para acelerar e escalar o negócio.

“A Dexco é o investidor estratégico ideal, porque tem ao mesmo tempo o DNA de pioneirismo e inovação e um olhar integrado, que começa na floresta, passa por diversos produtos e chega em todos os ambientes das edificações brasileiras. A oportunidade de trabalharmos juntos permite que a Urbem amplie seus canais de acesso ao mercado e participe de uma rede industrial forte e consolidada”, finaliza Ana Bastos.

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Positivo Tecnologia e Microsoft promovem evento sobre transformação digital na educação

Gestores, diretores, mantenedores, educadores e estudantes já podem reservar um espaço na agenda para o próximo dia 16 de setembro, às 16h, para participar do evento on-line “Transformação digital na educação: como a tecnologia está mudando o ensino e as instituições”. Totalmente gratuito, o encontro terá a participação de Leandro Karnal, professor, escritor, historiador, palestrante e um dos maiores pensadores da atualidade. Na ocasião, Karnal falará sobre a transformação digital na educação e como a tecnologia está mudando o ensino e as instituições.

O evento terá ainda a participação de Fábio Alejandro Lopes da Silva e Fabio Negreiros, especialistas da Positivo Tecnologia e Microsoft em recursos tecnológicos para escolas e redes de ensino. Eles apresentarão as vantagens e diferenciais do HaaS4edu, uma solução que contempla opções de hardware, software e suporte técnico para atender às necessidades de TI no setor educacional. “Durante o evento, vamos debater também os desafios que as escolas enfrentam com relação à transformação digital”, diz Fábio Alejandro. “Sabemos que a forma como as pessoas aprendem mudou e que a educação pós-pandemia de Covid-19 nunca mais será a mesma. O ensino remoto e hibrido assumiram um papel de protagonismo nesse novo cenário. Para efetivamente viabilizar esse novo modelo, é preciso uma estrutura que permita o aprendizado, a interação e a produção dos estudantes”, explica o diretor de Hardware as a Service da Positivo Tecnologia.

Transformação digital na educação: como a tecnologia está mudando o ensino e as instituições

Quando: 16 de setembro de 2021
Como: on-line
Inscrições: gratuitas e abertas no site.

Mais informações sobre o HaaS4edu estão disponíveis no site .

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Fecomércio PR e Sebrae PR promovem Salão de Franquias

Cerca de 100 marcas de diversos segmentos vão expor seus produtos em busca de novos franqueados, na edição virtual do Salão de Franquias 2021. Com realização da Fecomércio PR em parceria com o Sebrae e apoio da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o evento online ocorre nos dias 10 e 11 de setembro. A expectativa é que o Salão de Franquias conecte as marcas com mais de 1,5 mil empreendedores desse modelo de negócio.

As franquias brasileiras devem encerrar esse ano com crescimento de mais de 8% no faturamento e 5% em número de unidades, conforme previsão da ABF. De acordo com o coordenador estadual de comércio, mercado e franquias do Sebrae PR, Lucas Hahn, o Brasil é um dos países que mais contam com esse formato de empreendimento no mundo, devido à segurança proporcionada.

Para o coordenador de desenvolvimento empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, o Salão de Franquias oferece a possibilidade de exposição das marcas de empresas participantes, além do contato com investidores. “O candidato a franqueado poderá obter informações valiosas para poder fazer as necessárias avaliações pessoais e comerciais antes de assumir uma franquia”, destacou.

Modelo de sucesso

Um dado importante levantado pelo IBF (Instituto Brasileiro de Foodservice) aponta que as redes de franquias são as que menos perderam faturamento e unidades nos últimos 17 meses de pandemia. A retração foi de 35% nas receitas e somente 5% no número de pontos comerciais abertos.

As franquias são gerenciadas por empreendedores que desafiam o crescimento, possuem conhecimento no mercado de atuação, bem como dos processos, produtos e tecnologias. As empresas oferecem ao franqueados treinamentos e manuais para tornarem-se bem-sucedidos em seus negócios.

Esses fatores conferem um formato mais atrativo àqueles que desejam começar a empreender. As franquias suprimem várias fases de desenvolvimento de um novo negócio, tais como a criação do produto, sua aderência com o público, fornecedores, entre outros.

Um dos principais operadores da modalidade é o segmento de alimentação, ao contabilizar no modelo cinco das dez maiores redes nacionais. Na sequência, os setores de destaque são os de cosméticos, produtos automotivos, turismo e óptica.

Neste momento de retomada da economia, a abertura de franquias é atrativa, principalmente com o otimismo dos empresários e o avanço da vacinação. A desaceleração econômica, por outro lado, fechou muitos pontos comerciais no ano passado, o que abre espaço para franqueados atraídos por negociações vantajosas.

Participação

Os participantes do salão poderão conversar diretamente com os empresários e assistir a painéis de discussões, além de receberem materiais informativos sobre o setor de franquias.

Interessados a participar do Salão de Franquias como franqueados 2021 devem fazer suas inscrições pelo site do evento, conforme o lote disponível e o porte do negócio.

Os visitantes podem fazer inscrições gratuitas pelo https://www.sebraepr.com.br/salaodefranquias

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Expansão das telecomunicações exige capacitação profissional, alerta Feninfra

A ampliação do setor de telecomunicações, incluindo a implantação da rede 5G no Brasil, dependerá da capacitação da mão de obra especializada. Esta foi uma das principais conclusões do painel de abertura da “Feninfra Live”, webinar promovido pela Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática, nesta sexta-feira (3/09).

No debate, a presidente da entidade, Vivien Suruagy, enfatizou que o Brasil, por conta dos investimentos previstos, precisa organizar-se para suprir a demanda por profissionais capacitados. “Prevemos que serão criados mais 1,5 milhão de empregos no setor. Por isso, é fundamental termos uma grade curricular atualizada e adequada”.

Vivien ressaltou que não se pode mais desvincular a questão da mão de obra no contexto da instalação de infraestrutura de telecomunicações. De acordo com ela, o Brasil precisa estar preparado para a revolução digital que está ocorrendo no mundo, para manter a competitividade. Sua opinião foi corroborada pelo vice-presidente do Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnologia), Jefferson Magalhães de Azevedo. “Temos que formar pessoas para ajudar o Brasil a superar seus desafios”, destacou, enfatizando os avanços que estão ocorrendo nos polos de inovação, especialmente no Ceará, Minas Gerais e Santa Catarina.

O secretário de Inovação e Produtividade do Ministério de Ciência, Inovação e Tecnologia (MCTI), Paulo Alvim, reforçou que “o capital humano é o grande desafio da transformação digital”. Ele concorda que o Brasil tem que estar preparado para disputar o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação. Por isso, a formação de profissionais será essencial.

Também presente à cerimônia de abertura, a secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Patrícia Ellen, detalhou os investimentos que o governo paulista está realizando na formação de profissionais da cadeia de ciência, tecnologia e inovação. Ela citou, por exemplo, a formação de profissionais de desenvolvimento de games como uma das mais promissoras. Por sua vez, o diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Carlos Nazaré, lembrou que a interligação de um país tão grande como o Brasil só se faz com um mercado de telecom eficiente.

Encerrando as discussões, Bruno Zitnich, da Hwawei, enfatizou que a multinacional está investindo, no Brasil, em parcerias para a capacitação no setor de telecomunicações. Ele referiu-se especificamente aos investimentos necessários para a implantação da rede 5G.

Imposto de Renda

Em outro painel do evento, foi abordada a Reforma Tributária, seus impactos e consequências. Os participantes foram unânimes em avaliar que as mudanças propostas no projeto aprovado na Câmara dos Deputados não são suficientes para resolver a questão tributária no Brasil.

Em sua fala, a presidente da Feninfra, Vivien Suruagy, destacou que uma verdadeira reforma deveria reduzir e simplificar a carga tributária e não o aposto. Segundo lembrou, o setor de telecomunicações já sofre com alta carga tributária, uma das mais altas do mundo, que compromete sua competividade.

A dirigente também defendeu a manutenção da desoneração da folha de pagamentos para as empresas da área até 2026. “Extinguir essa medida é programar o desemprego no setor”, ressaltou Vivien. A necessidade de se mantê-la também foi apoiada por Emerson Casali, da CBPI, e Ely Wettheim, diretor do Secovi-SP.

Fernando Raposo Franco, diretor da Abetel (Associação Brasileira dos Estudos Tributários das Empresas de Telecomunicações), criticou a reforma do IR aprovada pela Câmara. Para ele, há uma “falta de direção” para debater as questões tributárias no País. Uma das medidas que criticou foi o fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), que, na prática, vai acabar prejudicando as empresas. Pela regra atual, o valor pago aos acionistas como JCP é dedutível para fins tributários, o que gera economia de 34% no valor de tributos a pagar sobre o montante distribuído.

O deputado federal Isnaldo Bulhões Barros Junior (MDB – AL) reconheceu que faltaram mais debates para discutir a questão do IR antes da votação na Câmara. Também defendeu que a reforma não seja realizada de maneira fatiada. “Estão vendendo gato por lebre. Reforma Tributária é uma coisa mais ampla”, afirmou. O parlamentar acredita que o texto, como foi votado, terá dificuldades para ser aprovado no Senado, que será o próximo passo.

Paulo Ricardo Cardoso, diretor da FIESP, ressaltou que o ambiente político no Brasil dificulta a discussão de uma reforma tributária mais ampla, que serviria como modelo para os próximos anos e governos.

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MRV tem 21 vagas para estágio em Engenharia Civil no Paraná

Uberada_MG,22 de maio de 2019 MRV – Livro 40 anos Na foto, a obra Atlantico Sul Leo Drumond / NITRO

Líder do mercado habitacional na América Latina, a MRV continua em franca expansão no Paraná. Com diversos novos empreendimentos em andamento, a empresa busca jovens profissionais para estágio em Engenharia Civil nas cidades de Araucária, São José dos Pinhais, Cambé, Londrina e Arapongas.

Podem se candidatar às 21 vagas estudantes que estejam cursando do 2º ao 8º período de Engenharia Civil. Os estagiários terão a oportunidade de acompanhar grandes projetos, colocando em prática todo o aprendizado adquirido em sala de aula e construindo uma base sólida para sua carreira profissional. A bolsa oferecida pela empresa é de R$ 1.360, 00, com direito a vale-transporte e Gympass.

Ao todo, são cinco vagas abertas para atuar na Região Metropolitana de Curitiba (Araucária e São José dos Pinhais), cinco vagas abertas para Londrina, cinco em Cambé e seis em Arapongas. Os estudantes interessados podem enviar currículo e obter mais informações entrando em contato pelo e-mail larissa.camargo@mrv.com.br.

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Conheça as 6 startups selecionadas para o Vila A Inteligente

As seis primeiras empresas que participarão do Programa Vila A Inteligente para instalar, testar e validar suas tecnologias, no Bairro Itaipu A, foram divulgadas pelo Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) nessa quinta-feira, 02.

As startups pioneiras aprovadas são: 

Icehot, de Bento Gonçalves (RS), desenvolve estações de hidratação inteligente para espaços públicos que disponibilizam água quente e fria para pessoas e pets, além de acesso à internet; 

Óleoponto, de Campo Grande (MS), disponibiliza soluções para resolver o problema do descarte incorreto do óleo de cozinha no meio ambiente; 

Bohnen+Messtek, de São Paulo (SP), oferece soluções padronizadas de monitoramento para redes elétricas de maneira inteligente; Facto, de Assunção (Paraguai) oferece sistemas de informações para pontos de ônibus, que contam com diversas informações e sensores, além de acesso à internet e monitoramento por câmera; 

Movieletric, de Toledo (PR), atua com mobilidade elétrica, fabricando veículos urbanos sustentáveis, com baixo consumo energético, para deslocamentos internos nas cidades;

Automa, de Curitiba (PR), moderniza a gestão de cidades através de Gêmeos Digitais Inteligentes que permite a simulação dos espaços públicos em ambiente virtual.


Na mesma data de divulgação da seleção, 02 de setembro, à convite do PTI, as empresas estiveram no evento Connected Smart Cities & Mobility, realizado em São Paulo, para que pudessem ingressar ao ecossistema do Parque, já com visibilidade e visão de negócios.

“Estamos dando mais um passo importante para diversificar e estimular a economia de Foz do Iguaçu. Cidades inteligentes são sobre pessoas, por isso, essas startups não trarão apenas tecnologias para cá, mas soluções para problemas reais, melhorando a qualidade de vida e bem-estar social, estimulando a geração de novos empregos e renda”, explicou o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido.


A seleção levou em consideração a premissa de que as tecnologias instaladas em uma cidade inteligente são planejadas para proporcionar mais qualidade de vida e bem-estar à população.


Desta maneira, as tecnologias aplicadas em uma cidade inteligente são o meio para aumentar o bem-estar social, garantir maior segurança pública, melhorar a mobilidade urbana, ajudar a preservar o meio ambiente, diminuir desigualdades, entre outros objetivos.

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Rede Nacional de Ensino e Pesquisa anuncia a abertura do Sistema RNP para ambientes de inovação em parceria com a Anprotec

Com o objetivo de beneficiar o ecossistema de inovação no país, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), anuncia a abertura do Sistema RNP para parques tecnológicos em todo o Brasil.

Após quase dois anos, o projeto-piloto, realizado pelas duas entidades e que contou com a participação de seis parques tecnológicos em cinco regiões (Zenit, PTEC UFRJ, PqTec SJC, BIOTIC, PCT Guamá e CITTA), será disponibilizado para os ambientes de inovação interessados em usufruir dos benefícios e das soluções disponibilizadas no Sistema RNP.

“Estamos muito felizes em poder anunciar que a partir de agora os parques tecnológicos do Brasil estão habilitados para aderir ao Sistema RNP. Ou seja, startups, empresas tecnologias, aceleradoras, e incubadoras que estão dentro de parques tecnológicos poderão fazer parte dessa conexão da ciência, da tecnologia e da inovação, usufruindo de um conjunto de serviços muito interessantes e muito importantes para quem faz a inovação no Brasil”, comenta Guila Calheiros, Diretor Executivo da Anprotec.

Além de conexão com a rede acadêmica brasileira, a rede Ipê, para troca de tráfego nacional e internacional, o pacote de serviços disponibilizado para esses parques oferece o uso de salas simultâneas no serviço de Conferência Web; a participação na rede mundial eduroam, serviço de Wi-Fi seguro da comunidade de ensino e pesquisa, e o serviço criptografado de envio de arquivos grandes Filesender@RNP.

“Além de promoverem o surgimento de novas tecnologias, essas iniciativas também são benéficas para o desenvolvimento de muitas cidades, impulsionando a economia local, além de estimularem a criação de empregos qualificados. Por isso, a RNP se orgulha de fazer parte de mais esse passo na construção de um país mais inovador e tecnológico”, finaliza Iara Machado, Diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP.

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Bosch e PUCPR oferecem curso gratuito de desenvolvimento de software

Programa de capacitação gera oportunidade de contratação pela multinacional alemã

Em parceria com a multinacional alemã de engenharia e eletrônica Robert Bosch, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) está com inscrições abertas para o Programa de Capacitação de Novos Talentos em Desenvolvimento de Software. O curso é gratuito, aberto a estudantes de qualquer área da Universidade e de outras instituições, além de profissionais em geral, desde que tenham conhecimento prévio em programação.

Será ofertada instrução em três tecnologias: Angular, C# e SQL Server. O objetivo do programa, que terá duração de três meses, com início em outubro de 2021, é aprofundar os conhecimentos dos interessados na área de Tecnologia da Informação (TI). Os participantes terão oportunidades de contratação, como programador júnior e pleno, no setor de desenvolvimento de software da Bosch, líder mundial em tecnologia, em Curitiba (PR).

O programa será ministrado por professores da PUCPR, com aulas online ao vivo (síncronas) às sextas-feiras, das 18h30 às 22h30, e aos sábados, das 8h às 17h. Haverá, ainda, uma série de atividades extras em modo assíncrono durante a semana, com equivalência de 6 horas semanais, aproximadamente.

Seleção – “É preciso que o candidato com interesse no programa já tenha um conhecimento anterior em programação, independentemente da linguagem. Haverá um processo seletivo baseado em hackathon que avalia as hard skills e soft skills dos candidatos. Assim, não basta ter apenas uma base técnica”, aponta Vilmar Abreu, professor da Escola Politécnica da PUCPR.

Possuir noções de programação web, orientação a objetos e banco de dados também é considerado um diferencial para a seleção. O processo consiste em uma prova online, na qual o candidato poderá escolher a linguagem de programação desejada, e uma entrevista com profissionais da PUCPR e da Bosch. Serão avaliados os conhecimentos técnicos em lógica de programação e as soft skills dos candidatos. Ao fim, o programa vai selecionar entre 15 e 20 participantes, a depender do número de inscrições.

“Esse programa tem foco profissional, o que significa que os candidatos serão avaliados o tempo todo. Focaremos na prática. Afinal, capacitaremos programadores para o mercado de trabalho”, salienta Abreu.

As vagas serão priorizadas para pessoas com disponibilidade integral de trabalho em horário comercial. As inscrições se encerram no dia 10 de setembro. Ao final do curso, todos os participantes recebem um certificado emitido pela PUCPR. Datas e demais informações importantes podem ser conferidas no edital do programa: https://bit.ly/38wiFNE. Já as inscrições podem ser feitas neste formulário: https://bit.ly/3mSjWag .

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Estudantes de TIC já podem se inscrever no 6º Huawei ICT Competition

A Huawei, líder mundial em Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC), lança mais uma iniciativa para fomentar a formação de talentos no Brasil. Estão abertas até o dia 15 de setembro de 2021 as inscrições para a sexta edição do Huawei ICT Competition, o evento competitivo de intercâmbio de talentos de TIC desenvolvido pela Huawei para alunos em todo o mundo. No Brasil, podem participar estudantes das mais de 84 instituições de ensino do país, espalhadas por todos os estados, que estão credenciadas como ICT Academy.

O objetivo do Huawei ICT Competition é fornecer aos alunos uma plataforma para estudar e trocar ideias, aprimorando conhecimentos em TICs por habilidades práticas e estimulando o pensamento criativo dos participantes em novas tecnologias e plataformas. Quem participar dessa sexta edição terá três etapas competitivas pela frente: nacional, regional (América Latina) e global.

No ato da inscrição, serão oferecidos dois tipos de competição diferentes: Rede e Nuvem. Quem for participar pode escolher apenas uma e a competição nacional consiste em dois testes, sendo o primeiro aplicado virtualmente. Os times que apresentarem melhores notas passam para a fase final da etapa nacional: provas escrita e prática, a serem aplicadas em São Paulo (a empresa vai arcar com os custos de viagem de quem passar para a segunda fase).

O Huawei ICT Competition irá premiar todos os participantes dos três melhores times de cada trilha da competição. Quem ganhar também irá competir em 2022 com vencedores da América Latina na etapa regional da competição.

Para saber quais instituições de ensino do Brasil fazem parte da ICT Academy, é só buscar no mapa disponível neste site. Para inscrições e mais detalhes do Huawei ICT Competition, é só acessar o o site da competição.

Serviço
Evento: 6º Huawei ICT Competition
Inscrições: Até 15 de setembro
Site:https://e.huawei.com/en/talent/#/news/details?consultationId=1431

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Quais os principais passos para se tornar desenvolvedor?

Os desenvolvedores estão presentes na nossa vida mais do que podemos imaginar. É graças a eles que conseguimos usar os aplicativos de celular, os sites na internet e tantas outras ferramentas disponíveis que facilitam o dia a dia cada vez mais corrido. Mas se engana quem pensa que é algo fácil de fazer. É necessário muito estudo e aprofundamento em algoritmos, códigos, programação e, principalmente, tecnologia.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o mercado de TI chegou a apontar um déficit potencial, anual, de 24 mil profissionais. Segundo o estudo, o número de formados chegava a 46 mil alunos por ano, enquanto a demanda estimada, entre 2019 e 2024, alcançaria aproximadamente 70 mil. A maior parte dos devs é formada por homens e essa discrepância é vista principalmente na América Latina. Na média, as mulheres somam apenas 42% do setor e é importante sempre incentivar a inclusão.

Rodrigo Terron, COO da Rocketseat, edtech que visa formar desenvolvedores, afirma que qualquer um pode ser um profissional da área. “Não importa se a pessoa tem conhecimento ou não de internet, ela só precisa querer aprender e estar disposta a encontrar e superar desafios mais complexos, com uma linguagem nova, diferente daquilo que ela está acostumada, ou seja, é necessário deixar a zona de conforto”, completa.

Existem alguns pontos, porém, que devem ser levados em consideração na hora de escolher a carreira de desenvolvedor. Conheça seis deles abaixo:

Estudar sempre: este é um dos passos mais importantes. O cenário digital vem mudando constantemente e é sempre bom se manter atualizado sobre as novas tendências de mercado.

Gostar de lógica e programação: complementar ao tópico anterior, é indispensável ter raciocínio lógico na hora da resolução de problemas e querer sempre saber mais sobre programação para ser um dev. Assim como o mercado, surgem programas diariamente e é necessário entender como eles funcionam.

Investir em soft skills: hoje em dia, os profissionais que mais se destacam são os que têm habilidade de oratória, relacionamento interpessoal, habilidades de liderança e gestão de pessoas.

Aprimorar o inglês: a língua considerada universal, para o desenvolvedor é mais que importante, uma vez que a maioria das funções da programação são em inglês.

Relacionamento com a comunidade: além de gerar um grande network pessoal e profissional, fazer parte da comunidade de devs dá acesso a novas oportunidades e a atualização constante dos trending topics da área.

Praticar muito: como em toda área, a de programação também exige prática. Sempre que puder, invista em testes e se coloque em desafios para treinar sobre como sair deles. Segurança e autonomia vêm com a prática e quanto mais seguro o profissional é, mais credibilidade ele passa para seus clientes.

O mercado dos devs vem passando por um boost constante desde que a digitalização ganhou mais espaço e, com a pandemia, isso só tende a crescer. O Android ajudou a expandir o mercado de aplicativos, inclusive com oportunidades para programadores e empresas. Segundo pesquisa da Bain & Company, R$ 136 bilhões foram as receitas geradas por empresas envolvidas com o sistema.

Com isso, as equipes de tecnologia têm ganhado mais força dentro de empresas nacionais e internacionais. Graças a elas, os programas têm auxiliado diariamente tanto as pessoas, no papel de consumidor e cliente, como as empresas no desenvolvimento de soluções cada vez mais competitivas. Para a Rocketseat, a hora de investir na carreira profissional é agora.

“São várias opções de curso que o nosso site disponibiliza, desde o básico para aprender a como programar gratuitamente, até os níveis de especialização, focados em apenas um sistema, além da produção de projetos, participação em imersões e a ajuda constante da comunidade de desenvolvedores”, finaliza Terron.

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ESG e os riscos sociais: abordagem estratégica, necessária e desafiadora

Por Rayhanna Oliveira, consultora master em ESG e Sustentabilidade pela ICTS Protiviti

A agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) tem provocado e exigido do mercado uma abordagem mais robusta sobre a sustentabilidade. O pilar Social, especialmente, convoca as organizações para respostas rápidas, eficazes e contínuas, tanto do ponto de vista estratégico, quanto do próprio entendimento sobre o que está sob o guarda-chuva “S”. Seja por uma via ou por outra, o fato é que essa movimentação tem a capacidade de coordenar diálogos e interesses e, assim, trazer agentes substanciais para uma nova “mesa de negociação”.

Tais agentes são públicos múltiplos cada vez mais específicos, exigentes, informados e interconectados. Integram desde colaboradores diretos, terceiros, clientes e consumidores, até comunidades locais e organizações não governamentais, por exemplo. E sua profundidade é tamanha – e necessária – apontando que as empresas precisam levar em consideração contextos próprios para uma análise assertiva, como características regionais, diferentes necessidades, expectativas e valores, modelo de organização social e fatores de clima e de infraestrutura pública ou privada, entre outros.

Portanto, entender que as relações sociais se processam de formas particulares é fundamental para que também tenham respostas específicas às demandas apresentadas. Assim, o pilar S assume uma roupagem complexa, que precisa ser gerenciada antes, durante e após qualquer atividade ou empreendimento.

Um dos pontos fortes dessa condução é o próprio gerenciamento de riscos sociais e a possibilidade de identificar, avaliar, prevenir e mitigar impactos reais ou potenciais sob os mais diversos stakeholders. O risco social parte do princípio de que algumas ameaças ou incertezas, sejam elas econômicas, mercadológicas ou produtivas, podem contribuir para intensificar situações de vulnerabilidades pré-existentes ou gerar outras, seja por meio de atividades, operações e serviços.

Trazendo para a prática, podemos citar como exemplo a possibilidade de investigar a afetação dos recursos hídricos naturais e disponíveis às populações ribeirinhas; analisar perturbações às terras indígenas ou quilombolas e, até mesmo, observar o deslocamento massivo de mão de obra externa para localidades pequenas, que impactam na disponibilidade de serviços públicos para a população de origem e no aumento da exposição de mulheres, crianças e adolescente ao assédio e à exploração sexual. Em todos eles, o gerenciamento e a mitigação dos fatores de risco social são cada vez mais importantes para as partes interessadas e para a longevidade dos negócios.

Há, portanto, uma necessidade latente de integrar os aspectos sociais à agenda estratégica da empresa com a mesma força com que se encaram os pilares ambientais e de governança corporativa. Não é uma mera questão de responsabilidade social que presume ações voluntárias, perenes ou não. Aqui, o passo é maior: exige olhar 360 graus, compromisso contínuo, análises interdisciplinares e um gerenciamento de riscos sociais que seja condizente com a agenda sustentável.

Portanto, conheçam seus stakeholders, mergulhem em seus contextos geográficos próprios, alinhem expectativas e integrem suas equipes. Subestimar os fatores de risco social pode levar a consequências negativas significativas para a reputação e as operações de uma organização, como percepções negativas ou imprecisas sobre o negócio, boicotes e a perda de licença social.

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