Leilão do 5G no Brasil atrai atenção internacional

A realização do leilão do 5G colocou o Brasil em evidência no mercado de telecomunicações internacional, despertando o interesse de outros países. Uma das nações que acompanha com atenção a chegada da nova tecnologia é a Finlândia. Em visita ao país, nesta segunda-feira (8/11), o ministro finlandês Ville Skinnari, da Cooperação para o Desenvolvimento e Comércio Exterior, se reuniu, em São Paulo, com o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MCom), Artur Coimbra.

Oportunidades de cooperação nas áreas relacionadas à transição digital, com foco no 5G, estiveram entre os principais temas abordados no encontro. “O Governo da Finlândia deixou claro que quer apoiar a realização de pilotos do 5G Standalone (SA) no Brasil para demonstrar o uso da tecnologia e para permitir também a expansão para outras regiões da América Latina”, destacou o secretário Artur Coimbra.

Os resultados do leilão surpreenderam a delegação finlandesa devido ao sucesso na venda das faixas de radiofrequência e, em particular, pela entrada de novas operadoras no mercado de telefonia móvel brasileiro. Outro ponto de interesse é a rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal. A implantação do projeto é prevista para o ano que vem e dependerá de equipamentos fornecidos por empresas com níveis transparentes de governança. Além disso, o ministro Ville Skinnari e os membros da delegação também abordaram a importância dos semicondutores, que são a matéria-prima para produção de chips usados em aparelhos eletrônicos.

O país nórdico está entre os com melhor desempenho digital da Europa – ao lado da Suécia, Dinamarca e Holanda – de acordo com dados do Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI), referentes a 2020. Líder em inovação digital, a Finlândia é sede de importantes empresas do segmento de telecomunicações.

Participaram da delegação finlandesa o ministro Ville Skinnari; o embaixador Jouko Leinonen; o diretora Geral Ásia e Américas, Piritta Asunmaa; a diretora executiva da Agência da Inovação, Promoção Comercial e Investimentos Business Finland (BF), Laura Ylä-Sulkava; o conselheiro diplomático, Juha Niemi; a assessora Política, Tiina Vainio; o cônsul Lasse Keisalo; e o chefe do BF América Latina, Heidi Virta.

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Setor automotivo tenta minimizar danos relacionados à escassez de matéria-prima

Por Carlos Gallani, conselheiro da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e diretor técnico da Bosch em Curitiba.

A indústria no Brasil está sofrendo com a falta de matérias-primas em diversos setores. O problema afeta a quantidade e a qualidade da produção em diferentes segmentos, como o automotivo, a construção civil, roupas, peças e maquinários. A escassez de insumos já é responsável por reajustes de preços no mercado global, atinge toda a cadeia industrial e o consumidor. Falta aço, resina, entre outros produtos indispensáveis no dia a dia das empresas.

A escassez gera o aumento de preços e a inflação: o consumidor já sente no bolso o impacto das restrições. O problema começou com a pandemia da covid-19 e abala as cadeias de suprimentos no mundo todo. Aqui no Brasil, o óleo, o arroz e a carne bovina são alguns dos alimentos que ficaram bem mais caros.

O congestionamento logístico e o encarecimento da energia também impactam nos custos de produção. As importações e exportações são assoladas por motivos variados, como a redução de contêineres. As instabilidades podem ser sentidas de forma global. Na China, por exemplo, já há o racionamento de energia elétrica nas indústrias.

No setor automotivo, também é possível sentir as consequências da crise sanitária, mas há quem aproveitou o momento para revisitar as estratégias e ganhar espaço competitivo na produção de fábrica, como a Bosch de Curitiba. A empresa não apenas minimizou os danos, mas também aumentou a produtividade, mesmo enfrentando dificuldades logísticas em função do aumento de custos dos fornecedores internacionais. A fábrica investiu em conectividade e seguiu a tendência da indústria 4.0 ao investir em inteligência artificial, que otimiza os negócios ao informar, em tempo real, possíveis problemas na cadeia de produção. O faturamento do grupo Bosch mundial tem uma previsão de crescimento de 3% até o final de 2021, comparado ao mesmo período de 2019, sendo que as divisões automotivas ainda não recuperaram os níveis pré-pandemia, impactadas pela falta de insumos, associado a uma transformação da mobilidade que ganhou velocidade nesse período.

Investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação é a solução para manter a competitividade no setor automobilístico. A escassez mundial de semicondutores impacta diretamente no preço dos carros, caminhões, máquinas agrícolas, outros veículos e componentes eletrônicos. Também é necessário pensar na mobilidade urbana, com foco na sustentabilidade e na redução de CO2, cujas emissões devem ser zeradas até 2050 na Europa e Estados Unidos, e até 2060 na China. Todos esses fatores exigem que haja uma expansão tecnológica nas empresas para que se cumpram essas metas. A crise dos semicondutores também está impulsionando investimentos em capacidade interna, para mitigar problemas e futuros gargalos na produção. Uma estratégia de impacto a médio e longo prazo. 

Ainda não é possível falar em pós-pandemia, pois vivemos sob restrições impostas por ela, mas é preciso que nos adaptemos às novas formas de gestão. É necessário o cuidado ininterrupto para manter as operações em alto nível, envolvendo todos os colaboradores e criando um ambiente empreendedor, com autonomia, confiança e responsabilidade. Assim nos mantemos como protagonistas do nosso futuro, deixando de ser parte do problema e nos apresentando como parte da solução no enfrentamento de instabilidades do mercado, que certamente irão nos desafiar ao longo de 2022.  

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Startup Agrisolus recebe mais R$ 2 mi da KPTL

Especializada em levar Inteligência Artificial a granjas e frigoríficos, a startup Agrisolus acaba de receber um novo aporte da KPTL, num total de R$ 2 milhões. Apenas esse ano é o segundo investimento da gestora na companhia fundada em 2016 em Campo Mourão (PR), que multiplicou por 12 seu faturamento, em comparação ao mesmo período de 2020. Além da Agrisolus, os resultados da Laqus e da Agrotools, também ajudam a confirmar o sucesso do Fundo Agro da KPTL. Hoje as soluções da Agrisolus já estão presentes em quase 600 aviários de 7 Estados brasileiros.

Por meio de sofisticados sistemas de sensores, a Agrisolus capta e transmite informação em tempo real com acuracidade sobre o que está acontecendo em cada propriedade avicultora. Por meio da Inteligência Artificial, o sistema monitora o tempo todo e projeta o que vai acontecer. A tese da nova rodada é criar outras formas de aproveitar ainda mais as informações geradas pelos sensores. A ideia é que essas novas tecnologias sejam desenvolvidas e implementadas ainda no primeiro trimestre de 2022.

Segundo Anderson Nascimento, CEO da Agrisolus, o ano de 2021 tem sido fantástico para a empresa, que já começa a pensar em negócios fora do Brasil. “Todo esse crescimento traz consigo desafios, pois é preciso crescer a estrutura para conseguir suportar esse aumento nas vendas. Do outro lado, já estamos preparando as novidades de 2022, pois a evolução precisa ser constante”, conta.

A nova rodada é motivada pelo excelente resultado até aqui, como conta Leandro Pereira, Head de Fundos da KPTL. “Colocamos um cheque menor no começo para sentir e ao vermos que funciona, aumentamos o investimento. Não é um investimento em fluxo de caixa, para financiar a empresa, mas para ampliar a pesquisa e desenvolvimento de produto. Existe uma oportunidade de aumentar mais de dez vezes o que já faturamos dentro dos contratos que temos”, explica Pereira.

Esse olhar macro da gestora está alinhado a um objetivo maior, de financiar a expansão comercial da companhia dentro de um mercado muito amplo e também para a criação de outros tipos de proteína. Recentemente a gerir uma propriedade que produz perus. Assim, a KPTL se consolida na liderança de inovação na cadeia de produção de proteína, com investidas como a Gestão Agropecuária (GA), Intergado, Cowmed e Ecotrace.

Para Nascimento, o apoio da KPTL neste momento tem sido fundamental. “Este novo aporte nos dará suporte para crescer nosso quadro de colaboradores, melhorar os produtos existentes e lançar novas frentes. Estamos animados com o nosso momento, e principalmente com a parceria com a KPTL, que nos trouxe além dos recursos financeiros, a governança. O smart money da KPTL tem feito toda a diferença”, conta Nascimento.

Segundo a Embrapa, o Brasil atualmente é o maior exportador e o terceiro maior produtor mundial de carne de frango, com 13 milhões de toneladas produzidas em 2019. Hoje, mais de 150 países compram de nós esta commodity. A indústria brasileira de carne de aves está concentrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Cerca de 60% da produção está concentrada na região Sul, sendo o Paraná responsável por 30% da produção brasileira.

Paranaense, a Agrisolus encontrou no Estado um campo fértil para testar e escalar suas soluções, que contribuem também para o bem-estar animal. “Contribuímos para o acompanhamento da ambiência na questão de temperatura, umidade, CO2 e amônia. Assim, evitamos mortes, tendo um modelo matemático que alerta a possíveis doenças antes de se agravarem e através de alertas de queda de energia, item essencial para a sobrevivência dos frangos”, explica Nascimento.

Outro aspecto interessante é que ao digitalizar o acesso às informações em tempo real é possível poupar também com logística. Isso porque atualmente muitos técnicos supervisores de campo fazem visitas esporádicas e passam pouco tempo in-loco monitorando todos os parâmetros, pois precisam visitar vários armazéns, muitas vezes distantes uns dos outros.

Entre os principais clientes, grandes empresas do setor, como a GT Foods – quarta maior empresa brasileira de avicultura de corte. Outra cliente é a Mantiqueira, indústria responsável pela maior produção de ovos da América do Sul, com 11,5 milhões de galinhas em unidades em Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro. A Mantiqueira utiliza a tecnologia Agrisolus principalmente para evitar mortes de animais, através de alertas no consumo de água e condições de ambiente.

Outros investimentos do Fundo Agro

Além dos resultados empolgantes da Agrisolus, muita coisa positiva aconteceu em 2021 no portfólio do Fundo Agro da KPTL. De uma maneira geral foram várias companhias que demonstraram estar “voando baixo” em seus campos de atuação.

A Laqus (antiga Mark2Market) celebra um 2021 impressionante. Em junho recebeu um aporte de R$ 10,8 milhões liderado pela KPTL, com a Mantiqueira Participações, Tridon Participações e Flávio Jansen, fundador do Submarino e conselheiro da Locaweb. No mesmo mês, a Laqus também recebeu a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para se tornar depositária de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Assim, pela primeira vez, a B3 passou a ter uma concorrente no Brasil.

Segundo Rodrigo Amato, CEO da Laqus, este tem sido “um ano fantástico”. “Foi muito feliz começarmos nossa empreitada no mercado de depósito pelo agro, pelos CRAs, porque é um mercado com escassez de recursos do governo e com sobras de investidor que querem aplicar. O alinhamento de astros para nós é fantástico. Estamos autorizados, o investidor está querendo comprar, o produtor precisando tomar crédito e nós facilitando esse caminho”, revela Amato.

Atualmente, a Laqus controla mais de R$ 310 bilhões em suas plataformas, ajudando companhias, já emissoras do mercado de capitais ou não, na gestão de dívidas, aplicações, derivativos e risco. “Esse tem sido um ano fantástico e a perspectiva é que a gente encerre como o melhor da história da Laqus. E com a perspectiva de entrar em 2022 com uma baita tração para performar ainda melhor”, completa Amato.

Apesar dos ótimos resultados, Renato Ramalho, CEO da KPTL, afirma que ainda vem mais por aí. O fundo que ainda está aberto a novos investidores e 3 novas empresas devem receber aportes ainda em 2021. “O protagonismo do Brasil no Agro continua mais forte do que nunca. O conhecimento que a KPTL tem do setor permite termos um olhar muito particular sobre as verdadeiras oportunidades de geração de valor no longo prazo. Já são mais de 13 anos com a botina nos pés”, declara Ramalho.

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Camara-e.net lança Cartilha de Segurança para o Consumidor Digital

O Comitê de Antifraude da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) acaba de lançar a “Cartilha de Segurança para o Consumidor Digital”, que descreve novos golpes da internet, traz dicas para evitar e se proteger e dá orientações sobre o que precisa ser feito caso o consumidor tenha sido vítima de uma fraude online.

“O distanciamento social provocado pela pandemia contribuiu para o aumento da quantidade de compras e transações financeiras realizadas pela Internet e para o crescimento de mais de 100% do faturamento do e-commerce, comparando o primeiro semestre de 2021 com o mesmo período de 2019”, diz Gerson Rolim, consultor do Comitê de Antifraude. Ele comenta que os bandidos também aproveitaram a oportunidade para criar novos golpes, como o do perfil falso do WhatsApp, e repaginar alguns antigos, como o da falsa central telefônica.

Com mais de 100 milhões de usuários no país, o WhatsApp é o alvo principal dos golpistas. A cartilha mostra como o aplicativo de mensagens está sendo usado para extorquir dinheiro dos contatos das vítimas, usando as facilidades dos meios de pagamento instantâneo, como Pix e WhatsApp Pay.

A Cartilha também aborda sete novos golpes: Meios de Pagamento Instantâneos; Roubo de celulares; Clonagem de WhatsApp; Perfil Falso do WhatsApp; Sequestro de Contas; Falsa Central de Atendimento e Falsa Vaga de emprego.

Traz, ainda, dicas básicas de segurança e sites úteis que podem ajudar o consumidor a identificar se seus dados pessoais vazaram e estão sendo utilizados pelos bandidos para a aplicação de outros golpes.

“Durante a pandemia, 6 em cada 10 usuários de internet sofreram alguma fraude financeira no Brasil”, diz Rolim, citando dados de pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas realizada em parceria com o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). “Foram cerca de 16,7 milhões de brasileiros prejudicados por golpes virtuais”.

Segundo Rolim, os golpes atingiram consumidores de todas as classes sociais, idades, gênero e nível de escolaridade e mostraram uma capacidade de adaptação dos fraudadores jamais vista. “Com a aproximação da estação de compras – Black Friday e Natal -, a tendência é que o número de golpes aumente. Por isso as orientações da cartilha são fundamentais”.

“Além dos investimentos em segurança feito pelas companhias, é cada vez mais essencial atuarmos na educação digital dos usuários, uma vez que muitos dos golpes ocorrem por engenharia social, ou seja, quando os golpistas utilizam de técnicas para enganar o usuário e conseguir as informações que precisam. Assim como adotamos atitudes seguras ao nos locomovermos nas ruas, devemos estar atentos também no ambiente virtual para termos uma melhor e mais segura experiência na internet”, explica Beatriz Soares, diretora de Produto e Operações da OLX e coordenador do Comitê de Antifraude da câmara-e.net.

A Cartilha de Segurança para o Consumidor Digital está disponível para download no site da camara-e.net, nos seguintes formatos:

E-book – neste link

Vídeo – neste link

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Curso sobre Gestão de Mudança é realizado pela AHK-PR

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-PR) promove nos dias 10 e 17 de novembro (quartas-feiras), entre 19h30 e 21h30, o curso “Gestão da Mudança”. O evento on-line, ministrado pela mestranda em neurociência cognitiva pela Florida Christian University Maria Walesko, será realizado pela plataforma Zoom e levará ao público técnicas de como aumentar a probabilidade de sucesso nos projetos de mudança nas organizações.

O treinamento será dividido em dois momentos: o primeiro abordará como as pessoas reagem às mudanças, utilizando a teoria da curva da mudança e exercícios de autopercepção e, no segundo momento, como é possível estimular a mudança e quais apoios e ferramentas que podem ser utilizados para gerá-la nas equipes.

Para Maria Walesko, o curso é uma oportunidade de melhorar a governança e o alinhamento estratégico nas organizações. Segundo ela, cada pessoa reage a esse movimento de forma diferente, de acordo com as suas experiências.

“Embora, muitas vezes, haja desconforto na equipe, é possível modificar a forma de perceber as mudanças. Aqui entra um trabalho da gestão de sensibilização, mostrando os motivos pelos quais ela é necessária, e quais serão os ganhos futuros e as perdas em caso da manutenção da situação”, explica.

Curso: Gestão de Mudança

Datas: 10 e 17/11 (quartas-feiras)

Horário: 19h30 às 21h30

Local: Plataforma Zoom

Investimento:  R$190,00

Inscrições:  https://pt.surveymonkey.com/r/S7DY975

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Futurecom Digital Week reúne gigantes do mercado para discutir inovação, 5G e seus impactos

Com uma programação robusta em torno dos desdobramentos do mercado com novas tecnologias, superação de momentos desafiadores por meio da conectividade e infraestrutura social com visão no futuro, o Futurecom Digital Week – Think the future, think ahead – traz grandes nomes do mercado e autoridades para debater temas relevantes e atuais, que protagonizam a transformação digital em várias verticais de negócios – Tecnologia, Telecomunicações, Governo, Payments, entre outras. O evento acontece de 8 a 11 de novembro, 100% online.

No primeiro dia, das 9h30 às 10h20, a palestra com a futurista Amy Webb vai abordar “Tendências Tecnológicas emergentes: o que esperar para 2030?”. Trata-se da primeira experiência que levará os participantes a vivenciarem o Metaverso 1.0 Futurecom. Já a abertura oficial será às 10h30, quando Hermano Pinto, diretor de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, conversará com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, sobre “5G e os impactos na sociedade”. “A conectividade habilitada pelo 5G pode ajudar a reduzir gargalos de infraestrutura e de cidadania. Muita coisa que hoje ainda é complicada (ou até inviável) será simplificada e acelerada com o 5G”, destaca Hermano Pinto.

Ao longo do primeiro dia, os participantes também poderão acompanhar discussões sobre a retomada dos negócios e a digitalização, a contribuição do 5G na transformação digital, democratização da conectividade, inclusão digital, como os provedores de serviços de internet podem agregar novos serviços e ampliar receitas, além do Meet-up “Garantindo o bem-estar do cidadão através da gestão pública baseada na inteligência de dados”, que reunirá André Renato Facchini, diretor do Departamento de TIC do Estado do Rio Grande do Sul; Pedro Calixto, diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais; Rodrigo Michel de Moraes, subsecretário de Tecnologia da Informação do Governo de Goiás; Fernando Trincado, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de São Caetano do Sul, e Marcos Coseglio, diretor de vendas da SES. O Meet-up será moderado por Fernando Rabelo, gerente da BrasilLAB.

No segundo dia do evento, um tema inovador e essencial no mercado: IoB – Internet do Comportamento. A partir das 9h40, o webinar “O uso da Internet do Comportamento (IoB) na oferta eficaz e eficiente de produtos e serviços” contará com a participação de Attila Martins, chief Artificial Officer do Grupo Boticário, e Luiz Médici, VP de Dados e Inteligência Artificial da Vivo, sob a moderação de Lyzbeth Cronembold, CEO da Changers. Ao longo do dia, os convidados da segunda edição do Futurecom Digital Week trarão para o centro do debate assuntos como a revolução do setor elétrico, da virtualização à ‘cloudficação’ das redes, novos patamares de inovação e competitividade para o agronegócio, redes corporativas privadas 5G, hiperautomação, bem como democratização do acesso à saúde, resiliência cibernética e indústria 4.0.

Na quarta-feira, 10/11, um dos destaques é o painel “Novas oportunidades, aplicações e modelos de negócios com o 5G”, com a participação do Paulo Cesar Teixeira, CEO das Unidades de Consumo e PME da Claro; Sun Baocheng, CEO da Huawei; Niall Norton, general Manager da Amdocs, e Hugo Ramos, chief Regional Technologist Latin America da Commscope, que irão discutir modelos de negócios, infraestrutura, investimentos e conectividade, sob a moderação do jornalista Gustavo Brigatto, fundador e editor-chefe do Startups.

A trilha Payments também terá um grande peso na programação do 3º dia do evento, com a abordagem da revolução da relação de pagamentos com a expansão do PIX, a evolução de open banking para open finance e a ampliação da inovação para um sistema financeiro aberto. Já o último dia do evento priorizará o debate sobre Edge Cloud Computing como habilitadora das novas arquiteturas de TI, futuras gerações de redes fixas na era 5G, redes corporativas híbridas e a integração do 5G e da Inteligência Artificial das Coisas (AIoT), que contribuirá para a criação de negócios inovadores. “Construindo adaptabilidade e agilidade nas organizações em cenários extremamente incertos” será o tópico do webinar de encerramento do evento, que reunirá Felipe Rizzo, diretor geral da WeWork; Tomaz Oliveira, diretor executivo de Alianças Estratégicas da Embratel; Rogélio Golfarb, vice-presidente de Estratégia, Comunicação e Relações Governamentais da Ford na América do Sul, e Alexandre Santos, CTIO da Light. A moderação será realizada pela jornalista Tatiana Schnoor, responsável pela área de vídeo do Valor Econômico.

Além de todas as palestras e painéis, os participantes poderão acessar estandes virtuais das empresas patrocinadoras do evento. Estarão nesta segunda edição do Futurecom Digital Week: Facebook Connectivity, Dell, Ford, Huawei, IBM, Icarotech, Mastercard, Nokia, Oracle, ABINC, Amdocs, Infinera, Red Hat, EY, V.tal, Commscope, Connectoway, Pipefy, Novadax, QMC, Internexa, CSGI, TBNET, DENODO, Inatel, Prysmian, Telcomp, American Tower, KPMG, NGENA, SERASA, SES, Globonet, ADVA, Docusign, ETSI, Padtec, entre outras.

Clique aqui e confira programação completa do evento!

Futurecom Digital Week

Quando: De 8 a 11 de novembro de 2021

Inscrições aqui

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Paranaense The Coffee anuncia expansão para a Europa

Alguns meses após a rodada de investimento Series A, de R$28 milhões, a The Coffee, foodtech curitibana de cafés, anuncia sua chegada oficial à Europa. As primeiras unidades da marca no continente foram inauguradas em Paris, na França, e em Barcelona e Madri, na Espanha. As cidades europeias fazem parte do plano de expansão da marca, que pretende ter lojas em toda a Europa e Américas do Norte e Sul.

Criada em 2018 pelos irmãos Alexandre, Carlos e Luis Fertonani após uma viagem ao Japão, a empresa possui lojas que “exalam” simplicidade, praticidade e funcionalidade e que seguem uma estética minimalista – conceito que fez bastante sucesso no Brasil (prova disso é o crescimento acelerado da marca no país). Antes da pandemia, em fevereiro de 2020, a The Coffee possuía 15 lojas em todo o Brasil. Um ano depois, este número dobrou e, em outubro de 2021, já são mais de 100 lojas abertas. A expectativa é de que a empresa feche o ano com um faturamento de aproximadamente R$25 milhões.

Para Alexandre Fertonani, cofundador da empresa, além da arquitetura minimalista e da qualidade dos cafés especiais oferecidos, outra principal força motriz do negócio é o uso inteligente da tecnologia aliada ao atendimento: “É um modelo que funciona: escolher, pegar e levar. Além de proporcionar experiências para o paladar, fazemos uso da tecnologia para transformar essa experiência de compra em algo único e especial para o nosso consumidor”.

Essa união entre a qualidade dos produtos e o uso de tecnologia dá um senso de modernidade às lojas. O próprio consumidor faz o seu pedido por meio do tablet ou utilizando o aplicativo da marca e finaliza o pagamento com cartão. Tudo de forma 100% intuitiva, moderna e dinâmica, remetendo ao futurismo da cultura japonesa, na qual os fundadores se inspiraram.

As expectativas dos proprietários da franquia The Coffee é que, até o final deste ano, 160 lojas estejam abertas e em pleno funcionamento. Além de Paris, Barcelona, Madri e Bogotá outras unidades estão em processo de abertura: Valência (Espanha), Lisboa (Portugal), Dublin (Irlanda) e Roma (Itália).

Toda a operação e arquitetura foi pensada para garantir a mesma experiência em todas as Lojas e os grãos do café são levados do Brasil para a Europa. “Criamos a The Coffee para ser mais do que uma cafeteria. Todos os detalhes, desde cardápio, escolha dos produtos, logo e embalagem foram pensados para criar um público seleto e recorrente. Desenvolvemos um lifestyle para ser compartilhado com o mundo todo”, finaliza Alexandre Fertonani.

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AgroBIT Brasil mostra como a tecnologia contribui para a sucessão familiar no agro

A tecnologia vem transformando o campo não só com a extensa oferta de soluções inovadoras para o desenvolvimento do agronegócio, mas também por atrair as novas gerações para atuarem nas propriedades rurais.

Segundo a última edição da Pesquisa Hábitos do Produtor Rural realizada pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), a idade média dos produtores brasileiros em 2017 era cerca de 46,5 anos, 3,1% menor do que o identificado no estudo anterior, realizado em 2013. O resultado foi impulsionado pelo aumento da presença de jovens entre 20 anos e 35 anos, que saltou de 15% para 27%. Uma tendência positiva que precisa ser ampliada já que, de acordo com uma estimativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cerca de 40% dos produtores rurais devem deixar de atuar nas atividades até 2030.

A influência da tecnologia no processo de rejuvenescimento do campo via sucessão familiar é tema de Painel no AgroBIT Brasil Evolution 2021, que acontece nos próximos dias 9 e 10 de novembro, em formato virtual experience. O Painel: “A tecnologia como aliada aos processos de sucessão familiar em propriedades rurais” será realizado no dia 9 de novembro, das 9h55 às 10h45.

A consultora em Sucessão Familiar para Produtores, Mariely Biff, é uma das palestrantes do evento que atuará também com moderadora do painel. O debate contará com a presença de Hugo Monteiro, consultor de Empresas Familiares no Agro, Francieli Cristina Grings, produtora rural (Sistema Faep/Senar PR) e Silvio Sugeta, da Semegrão Comercial Agrícola.

Para a consultora Mariely Biff, a tecnologia ajuda de forma expressiva o processo de sucessão e, em duas vertentes, pois atrai os jovens e também profissionaliza o negócio. “Com o avanço da tecnologia nas propriedades rurais, eu consigo inserir o jovem de uma maneira mais rápida, aumentando as chances de que o processo de sucessão tenha êxito. Antigamente, o campo era muito braçal, o que dificultava a inserção das novas gerações dentro do negócio. O segundo ponto que a tecnologia colabora é na questão de profissionalizar a empresa familiar rural. Às vezes ainda temos produtores que atuam de maneira mais tradicional e eles ainda não têm o que chamamos de virada de chave para se tornar um empresário rural e enxergar a propriedade como uma empresa. E a tecnologia colabora porque ela facilita a tomada de decisão com os números, os relatórios, os sistemas, tornando-a mais assertiva, além de mais célere, o que é importante, pois sabemos que o agro é muito dinâmico”, explica Mariely.

Ao profissionalizar a gestão do negócio rural com sistemas de controle, organização, administrativo e financeiro, alguns até linkados com o sistema tributário, obtém-se clareza de resultados, desde o processo de compras dos insumos até a comercialização das commodities.

De acordo com Mariely, a tecnologia facilita ter uma transparência na prestação de contas, na tomada de crédito e de decisão. “Temos também os drones, a parte sensoriamento remoto e todas as questões que envolvem a melhoria dos processos, como análise de solo, combate a pragas, sensoriamento climático, tudo isso a tecnologia proporciona no campo. Essas inovações atraem os herdeiros. O campo está mais atrativo, mais dinâmico, o que favorece a inserção da nova geração e, além do que, hoje em dia você não precisa permanecer o tempo todo na propriedade, você pode conduzir a gestão do negócio do escritório da fazenda, que fica na cidade, na casa ou de qualquer lugar, porque temos a tecnologia no celular, no computador, o que facilita muito o processo”, acrescenta Mariely.

Conflitos de gerações

O processo de sucessão familiar às vezes esbarra no conflito de gerações. E o que fazer nesta hora em que os pensamentos diferem entre pais e herdeiros? “Pensamentos diferentes entre as gerações sempre vão existir, porque cada uma vive em uma época diferente, isso é normal, o que não pode deixar é que os conflitos se tornem embates. Então é pensar sempre em dialogar, ter sempre uma gestão participativa, em trazer a nova geração para a mesa para colaborar com a tomada de decisão. As gerações diferentes não são rivais, elas podem se complementar. Pegar a experiência que o gestor mais antigo tem em momentos de crise e toda sua experiência da construção do legado e trazer, da geração que está entrando no negócio, todo este gás que eles têm de inovação, de tecnologia, de rapidez para fazer as coisas. Há sim possibilidade de equilibrar isso e minimizar os conflitos, com governança em estrutura, em processos, não em pessoas. O processo de profissionalização facilita muito a diminuição de conflitos”, afirma a consultora.

Quando não há herdeiros interessados em assumir o negócio, Mariely recomenda a contratação de um gestor do mercado, um CEO, que será o sucessor operacional. Neste caso, os herdeiros vão auditar a gestão do colaborador que está administrando o negócio, pode-se criar um comitê gestor ou um conselho de administração na estrutura da empresa.

“São vários Brasis dentro do Brasil, a gente tem realidades diferentes, sucessão no Mato Grosso é uma, no Rio Grande do Sul é outra porque o tamanho da área difere, o grau de profissionalização do negócio, a cultura, o tradicionalismo das famílias também, em cada lugar tem uma realidade diferente. Eu sempre gosto de dizer que não é o tamanho da área, mas sim o grau de profissionalização da família e do negócio que vai fazer com que ele continue. Às vezes temos uma família que tem 5 mil hectares e que não tem organização nem profissionalização, mas também temos famílias que têm 50 hectares e sabem tudo na palma da mão, o filho já está participando do negócio, tem um controle financeiro, uma organização e sabe qual é o resultado real do negócio”, finaliza Mariely.

Painel: A tecnologia como aliada aos processos de sucessão familiar em propriedades rurais

Quando: 9 de novembro de 2021

Horário: 9h55 às 10h45

Ondesite oficial do evento
Informações e inscriçõesAgroBIT Brasil Evolution 2021

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Projeto que garante R$ 44 bilhões nas rodovias no Paraná segue para o Tribunal de Contas da União

Foto: Jonathan Campos/Sistema Ocepar

O Governo Federal, através do Ministério da Infraestrutura (MInfra), deu um importante passo para a nova concessão de rodovias no estado do Paraná. A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou na tarde desta quinta-feira (4) o relatório final do projeto de licitação de mais de 3,3 mil quilômetros de pistas, divididos em seis lotes, com previsão de R$ 44 bilhões em investimentos e 620 mil empregos gerados – diretos, indiretos e efeito-renda.

Com expectativa de ocorrer em 2022, o projeto segue agora para avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) após ser um dos destaques do recente roadshow promovido pelo MInfra com investidores em Nova Iorque. Durante cinco dias, a delegação brasileira, comandada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reuniu-se com investidores interessados no portfolio brasileiro.

“Vamos transformar a logística de transportes do estado do Paraná com investimentos robustos em um ciclo único, concentrado entre os terceiro e oitavo anos das concessões, para a população e o setor produtivo esquecerem a chaga que ficou dos contratos antigos que se encerram agora em novembro”, destacou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

AVANÇOS – Entre os principais investimentos estão 1.782 quilômetros de duplicação, mais de 600 de faixas adicionais, terceira faixa e marginais, 10 contornos urbanos, ampliação de capacidade em quatro serras, inclusive com rampas de escape para caminhões, e 11 áreas de descanso para caminhoneiros.

Após um processo marcado pela transparência e participação popular recorde para a ANTT, com mais de 6 mil contribuições na fase de audiência pública, governos Federal e estadual optaram por um leilão por menor valor tarifário, com diferentes níveis de aporte financeiro de acordo com o deságio ofertado durante a disputa: R$ 15 milhões por ponto porcentual até 10%; R$ 60 milhões de 11% a 17%; e R$ 150 milhões acima de 17%. O montante arrecadado ficará à disposição para futuros investimentos nas rodovias paranaenses ao longo dos 30 anos de contratos ou, até mesmo, para reduções tarifárias.

Quanto às tarifas, o projeto do Governo Federal prevê, antes mesmo da disputa no leilão, descontos que chegam a mais de 60% em relação aos valores cobrados atualmente. É o caso, por exemplo, da praça de Jacarezinho, onde o motorista paga R$ 24,40. Pelo projeto, passará a desembolsar, no máximo, R$ 8,37. Redução que será vista em todo o estado. Além disso, o motorista que utiliza o sistema eletrônico por pagamento terá um desconto adicional de 5% e aquele que trafega pelo mesmo trecho diariamente contará com uma redução progressiva ao longo do mês.

Principais obras por lote

Lote 1 (total: 473 km)
R$ 6,3 bilhões de investimentos
344 km de duplicação
Faixa adicional no Contorno Sul de Curitiba (R$ 86 milhões)
Faixa adicional na Serra de São Luiz do Purunã (R$ 49 milhões)
1 área de descanso para caminhoneiros

Lote 2 (Total: 605 km)
R$ 8,5 bilhões em investimentos
356 km de duplicação
Faixa adicional na Serra do Mar (R$ 143 milhões)
2 áreas de descanso para caminhoneiros

Lote 3 (Total: 570 km)
R$ 8,1 bilhões em investimentos
4 Contornos urbanos (R$ 1,3 bi): Califórnia, Apucarana, Arapongas e Ponta Grossa
Duplicação na Serra do Café (R$ 149 Milhões)
201 km de duplicação
2 Áreas de escape
2 Áreas de descanso para caminhoneiros

Lote 4 (total: 628 km)
R$ 8,4 bilhões de investimentos
4 Contornos urbanos (R$ 735 milhões): Nova Londrina, Itaúna do Sul, Sul de Maringá e Norte de Londrina
176 km de duplicação
2 Áreas de descanso para caminhoneiros

Lote 5 (total: 430 km)
R$ 4,6 bilhões em investimentos
1 Contorno urbano: Peabiru (R$ 99 milhões)
243 km de duplicação
1 Área de descanso para caminhoneiros

Lote 6 (total: 662 km)
R$ 8,5 bilhões em investimentos
1 Contorno urbano: Marmeleiro (R$ 111 Milhões)
467 km de duplicação
Duplicação na Serra da Esperança (R$ 111 Milhões)
1 Área de escape
3 Áreas de descanso para caminhoneiros

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Brasil é o primeiro país da América Latina com internet 5G

A maior licitação da história das telecomunicações no Brasil, o leilão do 5G, começou hoje (4/11), no auditório principal da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília (DF). A abertura do leilão foi feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, em conjunto com o presidente da Anatel, Leonardo Euler, e contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, na solenidade.

Com o leilão, segundo Faria, o país avança para “ter o primeiro 5G da América Latina”. “Vamos mostrar para o mundo que o Brasil está na economia digital, cuidando da transformação digital. O Brasil é um player e irá virar um hub de inovação, para que possa receber empresas de inovação e tecnologia”, destacou o ministro.

“Toda semana esse governo tem algumas realizações a apresentar”, enfatizou Bolsonaro. Com a tecnologia 5G os brasileiros terão a oportunidade, segundo o presidente, de mostrar o verdadeiro Brasil, de forma direta. “Olha aonde chegamos e para onde iremos”, refletiu. Para Bolsonaro, “o 5G vem para consolidar isso tudo”. Fábio Faria acrescentou que “não teve otimismo, não teve pessimismo; a gente fez acontecer! A gente realizou, a gente entregou!”.

A solenidade foi prestigiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e pelos ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira; do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Augusto Heleno; da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; da Economia, Paulo Guedes; do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni; e pela ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. O senador Flavio Bolsonaro também acompanhou a solenidade, acompanhado pelas parlamentares Carla Zambelli, Perpétua Almeida e Cezinha de Madureira. Os conselheiros da Anatel Emmanoel Campelo e Carlos Baigorri; e da Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro, também participaram do evento.

O time técnico do Ministério das Comunicações esteve presente na solenidade, em particular a secretária Executiva, Maria Estella Dantas Antonichelli; o secretário Especial de Comunicação Social, André Costa; o secretário de Radiodifusão, Maximiliano Martinhão; o secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra; a secretaria-executiva adjunta, Flávia Duarte; e a consultora jurídica da Pasta, Carolina Scherer Bicca. Após a cerimônia de abertura do Leilão do 5G, o trabalho de análise do processo licitatório foi retomado no auditório do Espaço Cultural Renato Guerreiro, da Anatel.

ANÁLISE E JULGAMENTO — Foram recebidas 15 propostas de empresas e consórcios interessados em explorar a tecnologia no país. Nesta quinta será iniciada a análise das propostas, lote por lote. O alto número de candidatos pode fazer com que a sessão termine apenas na sexta-feira (5). Existem dois perfis de empresas interessadas nas faixas do espectro de radiodifusão: prestadores de serviço de grande porte, que devem concorrer pelas frequências mais elevadas; companhias e provedores regionais de internet, que vão disputar as frequências menores, que permitem cobrir grandes áreas.

A expectativa é de que a licitação do 5G movimente R$ 169 bilhões nos próximos 20 anos, segundo estimativas da Agência. Mas o impacto da virada tecnológica se distribuirá por todos os setores produtivos. “Nos próximos 15 anos, estamos falando de 1,2 trilhão de dólares movimentando todos os setores da economia”, estima o ministro.

Em contrapartida à autorização do uso das faixas de radiofrequência, as candidatas ao leilão terão, por exemplo, que investir em instalação de redes 4G em todos os municípios com mais de 600 habitantes e na cobertura de 48 mil quilômetros de estradas com internet de alta velocidade. Para a frequência de 3,5 GHz, o leilão prevê obrigações específicas para as vencedoras, em especial a expansão da rede de cabos de fibra ótica nos leitos dos rios da região Norte e a estruturação da rede privativa de comunicação 5G para a administração pública federal, com protocolos de segurança mais robustos e criptografia.

QUANDO VAI CHEGAR — O edital do leilão 5G definiu que a tecnologia deve estar disponível em todas as capitais brasileiras até o dia 31 de julho de 2022. O cronograma segue com as cidades com mais de 500 mil habitantes (até julho de 2025); mais de 200 mil habitantes (até julho de 2026); mais de 100 mil habitantes (até julho de 2027), e nas cidades com mais de 30 mil habitantes (até julho de 2028).

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RTE Rodonaves abre unidades no Paraná, com investimento de mais de R$ 3 milhões

Novas unidades estão localizadas nas cidades de São Miguel do Iguaçu, União da Vitória, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio, Cascavel e Telêmaco Borba

Um dos maiores e mais reconhecidos nomes do país no setor de transportes e logística, a RTE Rodonaves investiu mais de R$ 3 milhões para a abertura de seis unidades no estado do Paraná. As inaugurações seguem o plano de expansão da empresa, que ainda planeja abrir mais unidades no estado.

“Com essas seis novas unidades no estado do Paraná, conseguimos melhorar ainda mais o serviço prestado, garantindo mais agilidade e diminuição dos prazos de entrega, além de colaborar com o desenvolvimento econômico e social das cidades”, afirma Fábio Andrade, Diretor de Unidades de Negócios da RTE Rodonaves.

Para a abertura dessas novas unidades, a empresa contratou 100 novos colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento da cidade e região. As novas unidades estão localizadas nas cidades de São Miguel do Iguaçu, União da Vitória, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio, Cascavel e Telêmaco Borba.

“Seguimos com o projeto de expansão da Rodonaves para 2021. Com as novas unidades ampliamos a nossa malha de atendimento no estado, sempre na busca de melhorar, cada vez mais, os nossos serviços prestados. Temos ainda a expectativa de gerar ainda mais empregos”, ressalta João Naves, fundador e vice-presidente da RTE Rodonaves.

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Pleno do TCE-PR mantém cautelar relativa a concessionárias de pedágio de rodovias

Considerando que os contratos com as concessionárias de pedágio não foram cumpridos integralmente; que houve o suposto pagamento ilegal de R$ 9,9 bilhões às empresas; e que 28 obras não foram concluídas, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná homologou medida cautelar concedida pelo conselheiro Nestor Baptista, que declara a inidoneidade das empresas, com o consequente impedimento de participar de novas licitações com o governo, em suas três esferas.

A liminar foi homologada na sessão ordinária nº 36/21 do Pleno do TCE-PR, realizada na tarde desta quarta-feira (3 de novembro), por videoconferência. A medida havia sido emitida pelo conselheiro em 28 de outubro, em processo de Denúncia protocolado pelo deputado estadual Marcos Adriano Ferreira Fruet, conhecido como Soldado Fruet.

A proibição, decorrente de uma Declaração de Inidoneidade também emitida por Baptista, atinge as concessionárias Rodonorte, Ecocataratas, Ecovia, Viapar, Econorte e Caminhos do Paraná. A decisão foi comunicada à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e à Controladoria-Geral do Estado (CGE-PR).

Na cautelar, o conselheiro lembrou que as empresas já estavam proibidas de licitar e contratar com o governo estadual, mas que no ano passado a CGE revogou a decisão, alegando que as concessionárias procuraram o Estado para solucionar pendências dos contratos.

  Baptista destacou que informações da Agepar mostram que supostos erros de cálculos do chamado “degrau de pista dupla” e na “regra de depreciação” ensejaram enriquecimento das empresas em R$ 9,9 bilhões. E que mesmo a proposta de acordo pelas concessionárias “não foi suficiente para recompor os danos ao erário relatados pela própria Agepar, nem mesmo para frear a participação dessas concessionárias em licitações”.

Sem obras

O relator também lembrou que há notícia de que 28 das obras previstas não serão finalizadas dentro do prazo da vigência do contrato, o que já evidencia inexecução contratual. Quanto a isso, a Procuradoria-Geral do Estado já analisa medidas judiciais em complemento a ações administrativas já tomadas.

“Vale destacar, como bem noticiou o denunciante, que a suspensão da proibição das concessionárias do direito de licitar e contratar com o Estado do Paraná, já possibilitou que a empresa Rodonorte vencesse as licitações das concessões dos aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina”, enfatizou o conselheiro Nestor Baptista.

A decisão cautelar foi comunicada também ao Ministério Público Estadual. O TCE-PR deu prazo de 15 dias para todos os envolvidos se manifestarem sobre a decisão. Os efeitos da cautelar perduram até que o mérito do processo seja julgado, a não ser que a medida seja revogada antes disso.

Serviço

Processo :314020/21
Despacho nº:1117/21 – Gabinete do Conselheiro Nestor Baptista
Assunto:Denúncia
Interessado:Marcos Adriano Ferreira Fruet
Relator:Conselheiro Nestor Baptista

Fonte: Tribunal de Contas do Paraná

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