Ipea divulga as primeiras perspectivas de produção e preços de produtos agropecuários brasileiros para 2022

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quarta-feira (1/12), nota sobre preços e mercados agropecuários, com perspectivas para 2022, além de análise do último trimestre de 2021 e do balanço de oferta e demanda. A edição segue com a participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as análises de produção e dos balanços de oferta e demanda domésticos e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) para as análises dos preços domésticos. “Para 2022, os dois principais grãos – soja e milho – contarão com estimativa de produção positiva, o que pode contribuir para uma maior oferta no mercado doméstico”, sinalizou Ana Cecília Kreter, pesquisadora associada do Ipea e uma das coordenadoras da publicação. “Além disso, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores da maior parte das commodities analisadas neste estudo. Qualquer mudança na estimativa de produção brasileira impacta também os preços internacionais”, complementa a pesquisadora.

De fato, o cenário para os próximos meses é positivo. Como complementa Allan Silveira, superintendente de Inteligência e Gestão da Oferta da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), “a perspectiva é de safra recorde para a soja (+3,4%), recuperação e expectativa de recorde na produção de milho (+34,1%) – prejudicada pela seca e geadas em 2021 -, leve queda na produção de arroz (-1,8%) e alta na produção de algodão (+12,6%)”. A melhoria nas condições climáticas deve beneficiar algumas culturas, como, por exemplo, o milho. “Se confirmada, o Brasil deve recuperar seu protagonismo no mercado internacional, como segundo ou terceiro maior exportador mundial da cultura, além de ter uma recuperação dos estoques esperados ao final do ano-safra 2022/23”.

A questão climática, que tanto trouxe preocupação para o produtor rural, também é apontada como um dos fatores determinantes para a safra 2022. O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior, sinaliza que o clima contribuirá para a formação dos preços dos produtos agropecuários. Além disso, o diretor aponta que “os preços internacionais apresentam tendência de crescimento graças ao movimento de recomposição de estoques por parte de diversos países e ao aquecimento da demanda por grãos, principalmente os destinados para ração animal”.

No terceiro trimestre deste ano, houve certa estabilidade em patamares elevados dos preços domésticos, na comparação com o trimestre anterior. No caso da soja, os baixos estoques no período e a demanda aquecida (tanto externa, quanto doméstica) justificaram a alta. O preço do milho, que subiu em julho e agosto com as preocupações com o desenvolvimento da safra, caiu em setembro graças ao avanço da colheita. A alta do trigo foi impactada pelas preocupações com o clima, a boa demanda doméstica e a elevada paridade de importação.

Segundo Nicole Rennó, pesquisadora da área de Macroeconomia do Cepea, os movimentos dos preços domésticos agropecuários no terceiro trimestre foram bem variados. “Para os grãos, a estabilidade em elevados patamares refletiu a boa demanda e a oferta ajustada. Na pecuária, frango, leite e ovos subiram com o aumento da demanda por proteínas mais baratas e dos custos de produção, mas a arroba bovina caiu diante da suspensão dos envios desta carne à China”, disse ela.

No caso do café, a oferta restrita da safra atual, decorrente da bienalidade negativa e o clima desfavorável foram responsáveis por colocá-lo no roll dos produtos que registrou o maior aumento de preço no terceiro trimestre deste ano. Os problemas climáticos vêm contribuindo para as altas no preço internacional em função da perspectiva de baixa produção para a safra 2022/2023.

No mercado internacional, apesar da estabilidade no preço do frango, o efeito renda nos países da Ásia e Oriente Médio e problemas sanitários na África do Sul e México propiciaram um patamar de alta no terceiro trimestre. Neste período, os preços internacionais da carne bovina seguiram em alta, ao contrário dos preços domésticos, por conta da estiagem nos principais países produtores (Brasil e Estados Unidos), o tempo de recomposição do rebanho após retorno do incentivo de preço e das chuvas e o preço elevado dos grãos (base da alimentação animal nos períodos de seca prolongada).

Para o último trimestre de 2021, a expectativa de safra recorde de trigo (cuja produção deve ter alta de 23,3%) deve pressionar negativamente os preços domésticos. Além disso, há previsão de estabilidade nos preços da soja e da laranja. Mas o preço do arroz e da batata deve permanecer em patamar alto até o final do ano.

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Fintech curitibana é avaliada em R$ 150 milhões

Sócios-fundadores da BrBatel: Gabriel Nasser, Julio César Doninelli, Lucas Flores e Marcos Mendonça (esquerda p/ a direita) no novo escritório da fintech

Criada com o propósito de revolucionar a maneira como as empresas captam crédito no Brasil e, consequentemente, trazer as melhores condições de financiamento para seus clientes, a fintech brasileira BrBatel anunciou uma nova rodada de investimentos que a avaliou em R$ 150 milhões. O montante é quase oito vezes superior em relação ao valuation da primeira captação da startup, ocorrida no início de suas operações, em novembro de 2020. Realizado pelo Family Office Doninelli Participações, o novo aporte tem três objetivos centrais: o aperfeiçoamento da tecnologia para a automatização das operações de crédito, a realização de investimentos em marketing e o aumento do time de colaboradores de 26 para 40 até o final do 1º semestre de 2022. Hoje, por meio de uma tecnologia exclusiva, a fintech realiza a análise de crédito de forma mais rápida do que os próprios bancos, além de conseguir identificar o melhor produto de crédito dentre as centenas disponíveis.

De acordo com Lucas Flores, cofundador e CEO da BrBatel, a nova captação irá potencializar o grau de revolução que a fintech pretende promover no mercado de crédito brasileiro, oferecendo operações automatizadas, padronizadas e com as melhores condições para as empresas. “Apesar dos grandes avanços do Banco Central, o processo de captação de crédito para as empresas continua o mesmo de antigamente. As informações são enviadas por e-mail (ou vias físicas), cada credor faz sua própria análise e pede dezenas de informações adicionais, sem contar as cláusulas mal escritas, cálculos não transparentes e, por exemplo, reciprocidades que forçam as organizações a assinarem contratos de seguro para conseguirem condições mais vantajosas. A BrBatel surgiu justamente para trazer menor complexidade no momento em que a companhia precisa de crédito para realizar investimentos, capital de giro ou melhorar as condições do endividamento atual. Com a nossa atuação neste ano, já ajudamos essas empresas a contratarem dezenas de milhares de pessoas no país”, revela.

Além de novidades sobre o modelo de negócio, o novo aporte será a oportunidade ideal para a BrBatel desenvolver iniciativas voltadas à área educacional do mercado, trazendo conhecimento de forma objetiva para que as empresas saibam tomar crédito de uma forma assertiva. “Queremos que as pessoas entendam como funciona o setor de crédito no Brasil, de forma simples e direta. Evitamos usar palavras em inglês e nossos materiais são didáticos e com explicações fáceis. O crédito tem que deixar de ser algo confuso para as empresas”, avalia o empreendedor.

Rápido crescimento

Fundada por três especialistas do mercado de crédito, a fintech atende companhias de todo o território nacional, principalmente do setor imobiliário, industrial, varejo, agronegócio e energia. “Iniciamos nossa atuação com foco em operações de crédito a partir de R$ 5 milhões, geralmente para empresas de médio e grande porte. Vale ressaltar que muitas vezes elas nem conseguiriam a captação de forma autônoma junto aos bancos que mantêm relacionamento. Nossa concorrência são os próprios bancos, mas ainda assim, trabalhamos de forma mais rápida, simplificada, com melhores condições, atendimento próximo e produtos alinhados com o que as companhias esperam”, afirma o cofundador da BrBatel.

Em um ano de existência, a fintech viabilizou mais de 50 operações para empresas do Brasil inteiro e atingiu mais de R$ 650 milhões em captações realizadas, além de contar com mais de R$ 1,2 bilhão em operações em andamento. Já o faturamento estimado da empresa é de mais de R$ 12 milhões em 2021.

“Em 2022, a expectativa é de que a BrBatel quadruplique o negócio e realize mais de R$ 2 bilhões em operações de crédito. Pensando mais a frente, pretendemos estender nossos serviços para atender também pequenos negócios”, completa o sócio.

Serviço inovador

De acordo com Flores, além da tecnologia proprietária que facilita todo o processo de captação, outro diferencial do crescimento da fintech está centrado na parceria com escritórios parceiros que originam negócios, o que garante o atendimento próximo e personalizado para os clientes. “Ao invés de ter um fundo próprio como os bancos fazem, a BrBatel utiliza funding de todo o mercado de crédito, o que possibilita ter escala e maior flexibilidade nas operações de crédito. Sem contar também que não precisamos abrir agências para crescer”, informa.

“De todas as fintechs que atuam no mercado de crédito, 99% atua com soluções voltadas para micro e pequenas empresas, nicho que representa apenas 30% do crédito total. Porém, a representatividade das fintechs no crédito no Brasil é de apenas 0,3%, ou seja, ainda não há evolução alguma sendo realizada de forma relevante nesse setor. A BrBatel chega para trazer inovação em um segmento muito grande porém ainda pouco explorado”, finaliza Lucas Flores.

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Três projetos ambientais do Paraná receberão apoio para reduzir a poluição no mar e mitigar efeitos da crise climática

Iniciativas do Estado estão entre os destaques do Camp Oceano, um programa nacional da Fundação Grupo Boticário em parceria com a Fundação Araucária; 19 projetos de todo o País receberão um total de R$ 3,7 milhões

Três projetos ambientais inovadores desenvolvidos no Paraná receberão apoio técnico e financeiro para reduzir a poluição do oceano e mitigar os efeitos da crise climática em cidades costeiras. As propostas foram selecionadas pelo Camp Oceano, um programa nacional da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza realizado em parceria com a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná. As iniciativas paranaenses estão entre os 19 projetos de todo o país que receberão suporte financeiro total de R$ 3,7 milhões para serem executadas a partir de 2022, ao longo de 12 a 36 meses.

“Estamos muito satisfeitos com o resultado deste processo. Contamos com a participação de muita gente criativa, bem preparada e comprometida com a sustentabilidade do oceano. Chegamos a propostas capazes de gerar impactos positivos e duradouros para a conservação de nossas áreas costeiras e marinhas”, comemora a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. O Camp Oceano estimulou a cocriação de projetos a partir de capacitações, mentorias e suporte técnico, que agora recebem recursos para o desenvolvimento.

O projeto Igaú – Biorremediação com Algas Marinhas nas Comunidades Estuarinas Oceânicas, desenvolvido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade do Paraná (Funespar), é uma das iniciativas de destaque. O projeto tem por objetivo apoiar as comunidades costeiras a reduzirem a poluição marinha pelo cultivo de algas que geram matérias-primas renováveis de interesse técnico-econômico e socioambiental, utilizando a capacidade do veleiro ECO e a experiência dos seus profissionais associados.

Também com foco na redução da poluição, a solução Polímera – criando uma cadeia produtiva solidária para o plástico interceptado e recuperado do mar será desenvolvida pela associação MarBrasil, que tem sede em Pontal do Sul. O projeto consiste no desenvolvimento de um modelo de geração de trabalho e renda com as comunidades de pescadores. É uma solução de tecnologia socioambiental para reduzir a poluição do mar por plásticos que utiliza um equipamento portátil e de baixo custo para a reciclagem e agregação de valor ao resíduo, baseando-se na economia circular e solidária para mobilizar a sociedade, retornar renda para as comunidades locais e conservar a sociobiodiversidade do lixo flutuante.

Já o Data Symbion, também desenvolvido pela Associação MarBrasil, é um sistema de inteligência de meio ambiente (Environmental Intelligence) para ajudar tomadas de decisão baseadas em dados ambientais. A ferramenta – que dever ser aplicada em toda a extensão da Grande Reserva Mata Atlântica, compreendendo uma área entre Santa Catarina, Paraná e São Paulo, conta com um dashboard interativo para permitir acesso aos usuários de informações públicas ou privadas. Com análises robustas e ferramentas de inteligência artificial, a tecnologia proporciona um meio de compreender os impactos gerados pela emergência climática para mitigar os efeitos para a sociedade e para conservação da natureza.

Todas as iniciativas apoiadas neste ano respondem a pelo menos um dos três desafios apresentados pelo Camp Oceano: fomentar o turismo responsável, conservando a biodiversidade; reduzir a poluição no oceano e incidentes ambientais; e mitigar os efeitos da crise climática nas cidades costeiras. O Camp recebeu 138 propostas de solução envolvendo cerca de 900 participantes, com uma maioria de mulheres (54%). “Temos observado um crescente protagonismo feminino em projetos de conservação e não foi diferente no Camp Oceano”, frisa Malu. O projeto de biorremediação com algas marinhas, por exemplo, é liderado pela bióloga Franciane Pellizzari, professora da Unespar.

As propostas selecionadas são direcionadas para 11 estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Nordeste e algumas delas têm potencial para serem aplicadas em toda a costa brasileira. “Além de buscarmos ideias inovadoras, procuramos iniciativas replicáveis, com benefícios significativos para a conservação e que também apresentassem viabilidade econômica”, explica a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário.

Sobre o processo

Iniciado em abril deste ano, o Camp Oceano – edição da teia de soluções, promovida pela Fundação Grupo Boticário, em parceria com a Fundação Araucária – recebeu 138 inscrições. As 40 melhores soluções apresentadas avançaram para um evento on-line de três dias de imersão, capacitações e conexões para aprimorarem suas ideias. Na sequência, 25 soluções seguiram para uma etapa de mentoria e detalhamento para aprofundarem ainda mais suas propostas.

A relação detalhada das 19 soluções contempladas pelo Camp Oceano está disponível para consulta nos sites www.fundacaogrupoboticario.org.br e https://camp.teiadesolucoes.com.br/

Sobre a teia de soluções

O Camp Oceano é um dos formatos de seleção da teia de soluções da Fundação Grupo Boticário. Lançada em 2020 com dois processos seletivos, a teia estimulou, em suas primeiras edições, o desenvolvimento de propostas voltadas para o turismo responsável em áreas naturais e para a Grande Reserva Mata Atlântica – o maior remanescente do bioma no Brasil. Ao longo dos processos, 43 soluções foram acompanhadas e estruturadas com mentoria e apoio técnico. No final, seis foram selecionadas para receber apoio financeiro e serem impulsionadas. Em 2021, duas novas edições da teia trouxeram desafios relacionados à sustentabilidade do oceano e à proteção e desenvolvimento econômico do Cerrado.

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Conheça o Speedlab, o 1º laboratório de inovação focado em DEVs

Erike Almeida, cofundador e CEO da TecnoSpeed

A TecnoSpeed, Software House maringaense conhecida como “A Casa do Desenvolvedor de Software”, anuncia o seu laboratório de inovação: o Speedlab.

O Speedlab compartilha do mesmo propósito da Tecnospeed, que é fortalecer o desenvolvedor de software nacional através de soluções inovadoras. A proposta é que o Speedlab seja um local seguro para desenvolvedores compartilharem experiências, dificuldades do mercado de software, projetos e validação de ideias.

Com essa segurança de um laboratório totalmente voltado para DEVs, eles ganham a oportunidade de desenvolver projetos que fortaleçam todos os envolvidos. A ideia é promover grandes parcerias e levar mais inovação para o mercado de tecnologia do Brasil.

O laboratório conta com todo o know-how da TecnoSpeed e soma diferenciais como o percentual de 98% dos desenvolvedores satisfeitos. Já foram mais de 1500 Software Houses atendidas, 27 soluções desenvolvidas para novos projetos parceiros e mais de 200 colaboradores especialistas.

Inovação aberta para quem tem sede de resultados

O modelo de gestão do Speedlab inclui outras organizações e pessoas envolvidas com o desenvolvimento de soluções. Assim, a TecnoSpeed espera acelerar o processo de inovação como um todo.

O Speedlab espera receber desde startups até centros de pesquisa e desenvolvimento. Assim, será possível somar expertises, dividir riscos e multiplicar resultados. O laboratório já está aberto para novas parcerias.

A TecnoSpeed afirma que a confiança é o detalhe principal para garantir parcerias de sucesso no Speedlab. A Software House avaliza e confia em seus parceiros, e se coloca à disposição para compartilhar ideias, experiências do mercado de software, validação de projetos e muito mais.

Segundo Yagor Assis, Coordenador de Negócio da Tecnopay e parceiro do Speedlab, o laboratório se mostrou essencial para a performance do projeto: “O time multidisciplinar do Speedlab somado às metodologias de inovação foram essenciais para que o nosso negócio avançasse em seu desenvolvimento, com velocidade e qualidade. Conseguimos construir uma solução escalável e o melhor: fortalecer a software house perante os desafios do mercado!”

ERP como foco de inovação

A especialidade do Speedlab é levar soluções inovadoras para diferenciar ERPs diante da concorrência. Um ERP (Enterprise Resource Planning) é um conjunto de softwares usados por organizações para gerenciar todas as atividades diárias do negócio, tais como contabilidade, compras, gerenciamento de projeto, gerenciamento de risco e conformidade, e operações da cadeia de suprimentos.

Sendo um software tão vital para os negócios, um ERP não pode ficar defasado. O mercado de software muda constantemente e inovar, até mesmo em um ERP, faz parte desse processo.

É por isso que a Speedlab tem o objetivo de fortalecer o ERP dos parceiros através de soluções que agregam valor. A redução de custos de desenvolvimento também é um dos focos do Speedlab.

Para conhecer mais sobre o laboratório de inovação da TecnoSpeed e se tornar um parceiro, basta acessar a página do Speedlab.

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Incubada do PTI-BR desenvolve solução para otimizar resultados digitais de bares e restaurantes

A pandemia de covid-19 obrigou muitos empreendedores, que atuam no setor de bares e restaurantes, a se adaptarem para resistir ao difícil momento de lockdowns e restrições de funcionamento. Aqueles que investiram em ferramentas tecnológicas, associadas a um atendimento eficiente, conseguiram crescer e se adequar nesse novo mercado. 

A FastGet, empresa incubada no Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), desenvolveu uma eficiente plataforma que oferece aos donos de bares e restaurantes uma série de ferramentas que auxiliam na otimização de processos e redução de custos do negócio.

Entre os recursos da plataforma, é possível construir um cardápio digital inteligente, que permite a execução de pedidos e pagamentos de forma automatizada e online. 

Segundo o sócio-diretor da FastGet, Leandro Valério, o cardápio virtual possibilita que os clientes consultem as opções e realizem seus pedidos utilizando o próprio smartphone. “Essa ferramenta, além de oferecer comodidade para os clientes, apresenta o restaurante como um negócio moderno que aplica inovação em cada um de seus processos. Através do cardápio virtual, os clientes têm acesso às informações do estabelecimento: horários de funcionamento, serviços prestados, promoções, e atualização em tempo real dos produtos oferecidos. Essa praticidade torna o cardápio muito mais dinâmico, o que acaba impactando diretamente na conversão de pedidos e contribui para atração e fidelização de clientes”, explicou Leandro. 

Outro ponto positivo é o corte de gastos com impressão e alterações do cardápio, considerando que o cardápio convencional requer novas impressões a cada mudança. Nelson Goulart, proprietário do restaurante Iberico e cliente da FastGet, afirma que um dos pontos mais interessantes dessa ferramenta é justamente a facilidade em retificar o cardápio rapidamente.  

“Pensando em situações práticas do dia a dia, às vezes, temos produtos que acabam durante a noite e já tiramos do cardápio virtual, assim não temos aquele problema de ficar tampando, riscando ou frustrando o cliente avisando que não tem mais. E também pode acontecer o contrário: um produto chega tarde e nós já incluímos no cardápio”, disse. 

Além disso, utilizando esse recurso, a probabilidade de erros com o registro dos pedidos é reduzida drasticamente, pois é o cliente que escolhe e registra o próprio pedido. A plataforma também tem espaço para avaliações dos clientes. 

Ecossistema PTI-BR 

A Incubadora Santos Dumont já prestou suporte a mais de 300 ideias de negócios, promovendo iniciativas de disseminação da cultura empreendedora. 

Atualmente, o ecossistema do Parque Tecnológico conta com mais de 40 empresas vinculadas à Incubadora Santos Dumont, em diferentes estágios de maturidade, oferecendo suporte a soluções inovadoras na estruturação dos negócios. 

Segundo o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, é muito importante continuar aumentando a diversidade de startups no ecossistema do Parque, em diferentes estágios de maturidade. 

“Temos ideias inovadoras sendo desenvolvidas na Incubadora Santos Dumont, seja em fase inicial, estruturando o seu negócio, ou em fase de consolidação e expansão, qualificando suas soluções. Isso é fundamental para a economia de Foz do Iguaçu”, disse Garrido. 

Incubadora Santos Dumont 

A FastGet, através da Incubadora Santos Dumont, já passou por uma série de qualificações a partir de workshops, treinamentos, mentorias e participação em eventos, além de contar com apoio jurídico e financeiro. 

Todo o processo desenvolvido pela Incubadora Santos Dumont contribui para o direcionamento do empreendedor no mercado, acesso a novos clientes e investidores. 

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Terminal de Contêineres de Paranaguá atinge 1 milhão de TEUS movimentados em menos de um ano

Movimentação é a soma dos 11 primeiros meses do ano e foi impulsionada, principalmente, por investimentos em infraestrutura e exportação de cargas refrigeradas. Expectativa é fechar o ano com crescimento de 11,7%

Pela primeira vez em sua história, a TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, ultrapassou a marca de 1 milhão de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados em um ano. A marca histórica é a soma da movimentação realizada entre os meses de janeiro e novembro e foi impulsionada, principalmente, pelos investimentos realizados em infraestrutura e pela exportação de cargas refrigeradas, que faz do Terminal a maior porta de saída de carnes congeladas do Brasil.

Do total de cargas movimentadas nos 11 primeiros meses do ano, 57,52% corresponderam à exportação, com destaque para carnes e congelados, e 42,48% à importação, destacando-se bens de consumo e eletroeletrônicos. No período, a ferrovia movimentou 115.310 TEUS.

A expectativa da empresa é fechar o ano de 2021 com aproximadamente 1,09 milhão de TEUS operados, o que representará um crescimento de 11,75% em relação ao ano de 2020.

“Apesar da crise global dos contêineres que atingiu todos os principais portos do mundo, a TCP está aumentando a capacidade de movimentação, investindo em pessoas e equipamentos. Também viabilizamos mais rotas marítimas em Paranaguá, oferecendo opções competitivas para importadores e exportadores”, explica Thomas Lima, diretor Comercial e Institucional do Terminal. Recentemente, o Terminal anunciou um novo serviço para a Ásia em parceria com o armador coreano Hyundai.

Na comparação ano contra ano, o segmento de bens de capital foi o que mais cresceu. O crescimento foi de 94% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na importação, destacam-se os produtos e artigos feitos de borracha, com crescimento de 86%.

“A marca de 1 milhão de TEUs é resultado de um trabalho sério, feito por uma equipe comprometida com resultados e entregas, e é também reflexo do bom relacionamento do Terminal com as Autoridades Marítima Portuária. É uma conquista dedicada à comunidade de Paranaguá que acredita e apoia o nosso trabalho”, enfatiza.

SOLUÇÕES DURANTE CRISE DE CONTÊINERES

Apesar da crise mundial de falta de navios e contêineres a TCP teve resultados expressivos, chegando a movimentar mais de 100 mil TEUs em um úncio mês, em setembro de 2021, graças a projetos inovadores e soluções pensadas cliente a cliente.

Thomas Lima explica que a crise se deve à mudança nos padrões de consumo e à demanda reprimida causada pela pandemia. “O problema foi agravado por eventos como o bloqueio do canal de Suez. Isso gerou uma procura desequilibrada por contêineres, além de aumentar a ocupação dos portos e navios. Com a crise, ficou mais difícil a reserva de contêineres vazios e o frete marítimo teve seus valores aumentados expressivamente”.

No transporte de contêineres da China até o Brasil, o aumento do preço do frete foi de quase cinco vezes em relação a tarifa média cobrada normalmente. Em janeiro de 2021, por exemplo, esse valor chegou a cerca de R﹩50 mil por contêiner de 40 pés.

O executivo da TCP explica que os principais impactos para os terminais de contêineres dizem respeito à capacidade de receber novas cargas. “A grande demanda reprimida chegou forte e de uma única vez, colapsando os menores. Os operadores portuários precisaram se reinventar para atender o mercado”, explica.

De acordo com o executivo da TCP foi possível absorver a movimentação gerada sem entrar em colapso graças à expansão concluída em 2019, além do moderno parque de equipamentos. As obras permitiram ao Terminal movimentar até 2,5 milhões de TEUs anualmente, contando com cais de 1.099 metros e quase 500 mil m² de área para contêineres.

“Além da capacidade logística, fizemos parcerias com armadores, parceiros logísticos e órgãos intervenientes para minimizar os impactos para os exportadores e importadores. Com um portfólio de serviços que é único no país, aumentamos a versatilidade logística e geramos economia em toda a cadeia”.

Entre as soluções inovadoras oferecidas pela TCP, estão armazéns alfandegados, bases intermodais no interior e a ferrovia, onde a empresa é líder nacional em movimentação no modal. Outro exemplo é o embarque de produtos diretamente nos porões dos navios, uma alternativa que tem sido ofertada para mercados como o florestal. Com essa opção, o exportador tem mais uma opção durante uma situação de escassez de contêineres”, finaliza.

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Primeira Portaria com inteligência artificial chega a Curitiba

Nos últimos anos estão ganhando notoriedade no setor de serviços e atendimento, ferramentas tecnológicas que utilizam a inteligência artificial (IA), como por exemplo, as atendentes virtuais que já são destaque em vários setores e ajudam a aumentar a efetividade em processos, otimizar serviços e reduzir  custos operacionais. E seguindo essa tendência, chega a Curitiba a primeira Portaria Robotizada do país, com tecnologia inovadora, ideal para dar mais segurança para os pequenos e médios condomínios, que contam apenas com o serviço de interfone para acesso e também como opção de reduzir custos de forma significativa. Essa tecnologia está sendo implantada em condomínios da região Sul do Brasil pela empresa de Curitiba, a Primee, que estásempre em busca de novas tecnologias voltadas para área de segurança patrimonial, em parceria com a sua desenvolvedora, a HomeBook, startup incubada na Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

E, nessa busca constante a Primee apresenta para Curitiba esse serviço inovador e diferenciado, a solução de Portaria Robotizada, que utiliza o conceito da Indústria 4.0, vai trazer mais segurança e comodidade aos pequenos condomínios e prédios, que não têm uma portaria presencial e remota por conta dos altos custos operacionais.

Segundo Ezequiel Fernandes, um dos sócios da Primee, o objetivo dessa tecnologia não é substituir a vaga do porteiro, mas atender a uma demanda reprimida dos pequenos condomínios que acabam ficando descobertos por não poderem arcar com os custos de uma portaria presencial ou remota, ficando exposta a falta de segurança por não terem um sistema que controle melhor o acesso. “Com um interfone, por exemplo, o morador só consegue se comunicar com o visitante se estiver em casa. No caso da Portaria Robotizada, o morador pode ver quem está na portaria pelo aplicativo do celular, pode abrir a porta ou o portão de veículos, mesmo não estando no local. Se não atender, terá um registro no histórico da portaria, pois o visitante pode deixar um recado de voz, que estará em um arquivo no banco de dados e o morador poderá visualizar na hora que desejar. A comunicação e orientação para o cadastro dos visitantes é feita de forma interativa com a atendente virtual, a Hellô”.

Esse projeto piloto inédito no país, está sendo realizado em um condomínio em Curitiba e demonstra que esse tipo de portaria é ideal para este nicho, que fica sem muitas alternativas. “Ele é voltado para este mercado de poucas unidades, que não tem um produto para eles e essa é uma tendência para reduzir custo e ter mais segurança na portaria, pelo custo x benefício que ele oferece” diz Fernandes.

Redução de custos operacionais

O sócio da Primee demonstra os exemplos de portarias e também ressalta um comparativo dos custos operacionais delas.  “Para ter uma portaria presencial, 24 horas por dia, o custo aproximado é de 20 mil reais ao mês, e que ocasionaria um valor mensal de condomínio de 1.428 reais, para 14 moradores, só para este fim, o que fica inviável. Se optarem por uma portaria remota, com o atendimento direto da base, o custo operacional seria de 6.500 mil reais ao mês, sem contar o custo da automação, saindo para cada um R$ 464 reais, e mesmo tendo 67% de economia em relação ao primeiro sistema, também é um valor alto, sendo mais viável um sistema de interfone”.

Já a Portaria Robotizada, que é autônoma, Ezequiel aponta o custo operacional em torno de R$ 3.000 reais ao mês, ficando para cada morador o valor de R$ 214,00. “Ela conta com atendimento robotizado integrado com os dispositivos do condomínio e câmeras, e, por exemplo, caso seja disparado um alarme, isso irá gerar um alerta para o síndico. E neste sistema, há a possibilidade de trabalhar ainda com o sistema híbrido de portaria remota com a robotizada”, acrescenta ele.

Solução de ponta para pequenos condomínios com tecnologia de inteligência artificial

Em condomínios pequenos, que só teriam acesso a um interfone, a tecnologia da Portaria Robotizada se torna também uma ótima opção, pois oferece uma possibilidade totalmente viável pelo custo e por suas funcionalidades. “Ela é ótima para este nicho que tem poucas unidades, que não tem portaria e elevador, onde o interfone e a câmera são as únicas opções pelo custo operacional baixo. E a Portaria Robotizada veio para preencher essa lacuna”, destaca o sócio da Primee.

Este produto que alia tecnologia e inteligência artificial vem para suprir essa demanda. “Diferente do interfone convencional, que só abre a porta e tem a função de recado de voz no ato do contato, a Portaria Robotizada tem uma tecnologia que torna acessível fazer o cadastro de visitantes, de deixar recado por vídeo para o morador (ausente), agendamento de retorno ou visita para entregas, contatar o morador mesmo não estando no local por meio do app integrado, faz registro de entrada e saída, ou seja, registra tudo, e isso, em geral não tem nem em portaria presencial. Além disso, é gerado um relatório

com todas as atividades, que por sua vez aumenta a segurança, sendo uma solução de ponta que chega para agregar muitas funcionalidades para os pequenos condomínios”, finaliza Fernandes.

A tecnologia empregada

A Portaria Robotizada conta com atendente virtual conhecida como Hellô, que é inteligente e automatizada, sendo pioneira no Brasil neste segmento. Ela tem aliada em sua tecnologia vídeo chamada, internet das coisas, Inteligência artificial e robótica. Foi desenvolvida pelo técnico em eletrônica, graduado em Ciências Sociais e com especialização em Sustentabilidade, Alcino Vilela, através da HomeBook, startup incubada na Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Sua tecnologia ganhou em 2019, o 17º lugar como a startup mais inovadora de acordo com o Ranking da The Innovation Awards Lata, estando entre as 100 melhores startups da América Latina.

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Salário mínimo em 2022: 6 estratégias para melhor utilizá-lo

Na segunda quinzena de novembro/2021, o Ministério da Economia divulgou uma consistente expectativa de aumento da inflação no país, projetando um percentual para o INPC de 10,04%. Uma vez confirmada e mantida tal projeção, o valor do salário mínimo em 2022 deverá ser de R﹩1.210,00. Contudo, apesar deste valor representar um dos maiores patamares ao longo do tempo, os trabalhadores que recebem esta remuneração básica terão grandes desafios para gerenciar seu orçamento familiar.

“Não se pode perder de vista a realidade dos fatos, pois tal projeção estará apenas cumprindo o que é estabelecido pela Constituição Federal, ou seja, acompanhar a inflação acumulada com o objetivo de manter o poder de compra, sem qualquer ganho real”, aponta Edson Zedebski, professor de finanças do ISAE Escola de Negócios. “A grande questão a considerar é que, sem aumento real, há uma significativa defasagem que está se acumulando e certamente causa dificuldades cada vez maiores para as famílias de baixa renda. E para completar o cenário, estamos vivendo um período no qual o aumento da inflação tem sido contínuo”, destaca.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a Pesquisa de Orçamentos Familiares em 377 produtos e serviços, cerca de 60% dos itens têm aumentado todos os meses. A cesta básica, composta de 13 itens, compromete atualmente quase a metade do valor do salário mínimo, enquanto em 2017 comprometia em torno de 37% dele. “A expectativa no Brasil é de estagnação na renda das famílias, impactada também pelo fim do auxílio emergencial, que não deverá ser compensado com geração de empregos”, comenta o especialista. Além dos alimentos, gasolina e energia elétrica também comprometem o bolso dessas famílias.

Para não gastar mais do que ganha, há quem defenda modelos de distribuição da renda em percentuais fixos como, por exemplo, 50% para gastos essenciais como moradia, alimentação e transporte; 30% para supérfluos como roupas ou sair para jantar fora; e os 20% restantes para guardar, criando o hábito de separar o valor imediatamente quando receber o dinheiro. Contudo, o especialista relembra a diferente realidade das famílias brasileiras. “O grande problema dessa dica é que nunca, ou quase nunca, é aplicável à realidade da maioria das pessoas. Cada família deve constatar sua situação para poder estudar o quanto é possível destinar para cada item, identificando quais gastos podem e devem ser diminuídos no futuro”, afirma.

Confira 6 dicas do especialista para melhor aproveitar o salário:

• Caso haja possibilidade de poupar algum valor e constituir uma reserva para arcar com despesas não previstas, poupe.

• Compare preços e experimente marcas menos conhecidas para cortar gastos com supermercado.

• Fique atento a promoções em estabelecimentos próximos de casa ou do trabalho, a fim de economizar com o deslocamento.

• Aproveite o horário final de feiras livres, popularmente conhecido como a hora da xepa, em que quase todos os produtos acabam sendo vendidos por um preço mais baixo.

• Priorize proteínas (ovos e frango) e hortaliças, diminuindo carboidratos.

• Compre produtos de limpeza em embalagens maiores, de 5 litros, e redistribua em embalagens menores, diluindo com água e reaproveitando as embalagens pequenas.

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Principais setores econômicos apresentam dados e analisam as perspectivas para 2022

No próximo dia 01 de dezembro, às 19h, o Conselho Regional de Economia do Paraná (CoreconPR), reúne economistas para analisarem como foi o desempenho dos principais setores econômicos em 2021 e apresentarem as projeções para a economia em 2022, nas áreas do Agronegócio, Indústria, Comércio, Trabalho e Emprego, além de um panorama nacional e internacional para o próximo ano.

Participam do evento PERSPECTIVAS DA ECONOMIA PARA 2022, os economistas Luiz Eliezer (Federação da Agricultura do Paraná – Faep), Marcelo Alves (Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Fiep), Sandro Silva (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese), Claudio Shimoyama (Ceo Datacenso) e professor Lucas Dezordi (Universidade Positivo – UP). A mediação será realizada pelo presidente do CoreconPR, economista Eduardo André Cosentino.

De acordo com o presidente do CoreconPR, o cenário é de cautela, “Com a vacinação em alta, a expectativa dos setores econômicos é de uma retomada expressiva para 2022, entretanto, aspectos relacionados com o fornecimento de insumos devem ser obstáculos ao crescimento econômico no próximo ano. Há de se verificar também o aspecto inflacionário, que deve agir como limitador de consumo aliado à redução da renda das famílias causada pelo desemprego. É um evento importante, que proporciona uma visão ampla do que podemos esperar para o próximo ano”, comenta.

Eduardo Cosentino destaca que este evento é importante para que empresários, gestores, profissionais que atuam no mercado financeiro e estudantes possam visualizar os rumos da economia e planejar o ano seguinte. “É um evento de extrema importância, com economistas que são autoridades no assunto, pois acompanham o desempenho diário do segmento que irão abordar neste encontro tão tradicional”, ressalta.

O “Discutindo Economia: Perspectivas da Economia” é um evento promovido pelo CoreconPR desde 2010, com o objetivo de apresentar uma análise econômica geral do ano vigente e as perspectivas para o  próximo ano.  

DISCUTINDO ECONOMIA: PERSPECTIVAS DA ECONOMIA PARA 2022

DATA: 01 de dezembro (quarta-feira).

Horário: às 19h.

EVENTO ON-LINE: Via plataforma Sympla – https://www.sympla.com.br/perspectivas-da-economia-para-2022__1419771

Inscrições Gratuitas e Vagas Limitadas.

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Ataques hackers crescem 255% no Brasil durante a Black Friday

Um levantamento da CySourcecentro de referência e pesquisa em cibersegurança, feito com base em dados da KSN (Kaspersky Security Network), mostra que os ciberataques de phishing cresceram 255% no Brasil durante a Black Friday. De acordo com o estudo, apenas na última sexta-feira de novembro, dia 26, foram registrados 27.385.500 casos, enquanto no dia 19 do mesmo mês aconteceram 10.729.500 incidentes.

Segundo o estudo, apenas na semana que antecedeu a Black Friday, foram verificados quase 157 milhões de ataques de phishing, um dos golpes virtuais mais comuns, conhecido por enganar as vítimas com sites e aplicativos falsos. As tentativas nessa modalidade podem chegar por diversos meios, como SMS, e-mail, aplicativos de mensagens e falsas atualizações. Basta que a vítima clique em um link malicioso ou digite informações em uma página falsa para que o hacker consiga controlar a sua máquina e, muitas vezes, o sistema da empresa inteira.

Com o enorme crescimento do e-commerce, alavancado ainda mais com a pandemia, a tendência é que os crimes virtuais na Black Friday se ampliem também, lembrando que os hackers se aproveitam, inclusive, de promoções para enganar o consumidor. “Outro problema é que o usuário em geral ainda não tem consciência para saber quando uma mensagem é falsa ou a URL é maliciosa, fazendo com que ele caia facilmente neste tipo de golpe”, explica Marlon da Silva, pesquisador de segurança da CySource.

Prevenção

Para evitar esse tipo de golpe, sempre que a pessoa receber um SMS, e-mail ou anúncio com solicitação de dados pessoais ou informações bancárias, devem ser feitas algumas verificações.  “A primeira coisa que a pessoa deve fazer, quando receber o link de um site, é conferir se o endereço corresponde a URL da loja oficial e não é um endereço similar. Por isso, ao invés de comprar diretamente da promoção ou do link recebido via e-mail, vá até o site oficial da marca e procure por essa promoção recebida. Caso não exista essa promoção no site, possivelmente possa se tratar de um ataque de phishing”, alerta o pesquisador da CySource. 

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Grupo Boticário desenvolve Centro de Pesquisa do Olfato

A pandemia mundial do coronavírus gerou diversas consequências que perduram na vida dos infectados, sendo uma delas a perda de olfato durante e após o diagnóstico. Conhecida clinicamente como anosmia, a ausência da percepção de cheiros atinge cerca de 86% das pessoas com casos leves da doença, segundo uma pesquisa publicada este ano, no Journal of Internal Medicine¹. O cenário lançou luz sobre a importância do sentido e a falta que ele faz no dia a dia, não apenas por seu desempenho fisiológico, mas também pelo afetivo. Neste contexto, o Grupo Boticário, um dos maiores conglomerados de beleza do mundo, anuncia a criação do Centro de Pesquisa do Olfato, área dedicada ao estudo do sentido, que, por meio do desenvolvimento tecnológico e científico, tem como objetivo fomentar e difundir conhecimento em torno do tema.

Liderada por o Boticário, expert em perfumaria e a primeira unidade de negócios do Grupo, a iniciativa tem como ponto de partida a complexidade do considerado “sentido da vida”, que é capaz de criar uma interação entre comportamento humano e bem-estar. Dos cinco sentidos, o olfato é o único que atua no Sistema Límbico, ou seja, conecta-se com a área do cérebro responsável por gerenciar as emoções e criar memórias. “Entendemos a importância social do olfato por sermos referência no assunto. O cheiro marca momentos, nos transporta entre tempos e resgata emoções vividas – foi partindo da afetividade acerca do olfato que surgiu o Centro de Pesquisa do Olfato que, para além dos desdobramentos comportamentais, tem por objetivo contribuir com renomadas instituições autorizadas que, por sua vez, conduzirão as pesquisas visando a prevenção de diagnóstico de distúrbios que afetam a qualidade de vida. Foi partindo disto que decidimos ir além dos nossos frascos e usar nossa expertise para deixar um legado para a sociedade”, explica César Veiga, Expert em Fragrâncias do Grupo Boticário.

Impulsionado pelo cenário pandêmico, o tema virou prioritário para o Grupo Boticário não somente pelo contexto em que estamos inseridos, mas pelo desejo em contribuir para pesquisa e inovação no Brasil e no mundo, bem como democratizar a informação para a população brasileira. Entre as iniciativas, além da criação do Centro de Pesquisa do Olfato, o Grupo vai disponibilizar, a partir do dia 25 de novembro, um hub de conteúdo que ficará hospedado no e-commerce da marca para o público com materiais, artigos, pesquisas e até mesmo um canal de conversa para compartilhamento de relatos sobre a perda olfativa, que futuramente podem se tornar objeto de estudo.

O Centro de Pesquisa do Olfato reunirá pesquisadores, médicos, especialistas em neurociência, em perfumaria e comportamento humano, atuando em quatro pilares que se interseccionam. Ciências das Emoções, vai se amparar na neurociência como recurso para relacionar sentidos, ativar memórias e apurar o olfato; Diversidade Sensorial, terá como premissa a investigação de diferentes percepções do olfato influenciadas pela diversidade populacional, como gerações, etnias, deficiências auditiva e visual, promovendo iniciativas de inclusão; Futuro do Olfato, atuará no aperfeiçoamento científico como forma de desvendar o sentido em todas suas camadas, mesmo as intangíveis; e por fim, Disseminação do Conhecimento, vai liderar e apoiar pesquisas acerca do tema no intuito de disseminar e democratizar conhecimento e informação para profissionais de outras áreas e sociedade.

Liderado por Gustavo Dieamant, Diretor Executivo de P&D, e por Rafael Muller, Diretor de Categoria de Perfumaria, o Centro de Pesquisa do Olfato vai abrigar áreas já existentes no Grupo Boticário, que há décadas desenvolvem, coletivamente, um trabalho focado em inovação para entregar fragrâncias para o consumidor final, acumulando cases de sucesso como o uso de Estudos de Neurociência e Inteligência Artificial para suportar os benefícios.

“Para nós, o olfato vai além da função fisiológica relacionada ao odor e suas memórias. Há uma relação funcional com um órgão complexo como a pele e essa interação diz muito sobre os efeitos biológicos positivos gerados por algumas fragrâncias e seus componentes, por exemplo. É uma ciência que tem sua beleza, mas também sua complexidade”, explica Dieamant, que é também Doutor em Neuroimunoendocrinologia Cutânea.

A criação da área que perpassa o desenvolvimento de produtos tem como objetivo entregar para sociedade o melhor em tecnologia olfativa, como um compromisso contínuo com o consumidor final no que diz respeito ao conhecimento, impacto social e inovação. “Nós queremos ampliar nossa entrega para a sociedade. Além dos mais de 15 mil itens que integram os portfólios das marcas do Grupo Boticário, entendemos o nosso papel na aceleração de pesquisas em inovação e tecnologia no que tange o universo olfativo. Nosso intuito é disponibilizar o Centro de Pesquisa do Olfato como braço para pesquisas de interesse público, lideradas por universidades, médicos parceiros e pelo nosso time de especialistas” afirma Gustavo Dieamant.

¹Prevalence and 6-month recovery of olfactory dysfunction: a multicentre study of 1363 COVID-19 patients

Pesquisa e inovação

Entre os principais estudos que já estão sendo conduzidos no Centro de Pesquisa do Olfato, um deles investiga a evolução multissensorial com foco na fisiologia olfativa. O intuito da iniciativa é estimular o cérebro a entender o cheiro por outras vias, que não seja o nervo olfatório. Outra pesquisa liderada pela área faz parte de um tema muito importante para o Grupo Boticário, a diversidade e inclusão. O Diversidade Sensorial está desenvolvendo um treinamento olfativo para pessoas com deficiência visual, com o intuito de inseri-las no mercado de trabalho por meio de uma habilitação para atuar na área de avaliação sensorial do Grupo Boticário. Para o futuro, o Centro de Pesquisa do Olfato pretende apoiar pesquisas com instituições autorizadas focando no estímulo olfativo, de forma contribuir para a melhora do bem-estar.

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Evento da Google recebe startup de mercados autônomos em expansão no Brasil

CEO da Market4u, Eduardo Cordova, conta mais sobre a operação nesta terça, 7 de dezembro, na Aldeia


Um novo jeito de fazer compras. É isso que a startup paranaense Market4u traz para o consumidor. Com mais de 1,7 mil operações em 22 estados, a empresa oferece supermercados autônomos em condomínios, para que as pessoas possam fazer suas compras sem precisar ir até o estabelecimento. “A Market4u nasceu em 2019 com o propósito de levar ao consumidor mais comodidade, por meio de segurança, tecnologia e confiança”, afirma o CEO do Market4u, Eduardo Cordova. “O condômino acessa o APP, faz o pedido, paga por ali mesmo, desce no hall do prédio, local onde está instalado um minimercado e retira as compras e pronto. Fácil, prático e confortável”, ressalta.


Em novembro da 2021 a startup deu um novo salto: inaugurou o primeiro minimercado dentro de um shopping, na capital paranaense. A operação está instalada no Shopping Mueller e é um teste para uma futura expansão. “Diferente dos condomínios, onde todo mundo se conhece, nos centros comerciais teremos uma frequência maior de clientes desconhecidos e é aí que nossa premissa, de oferecer comodidade por meio de segurança e confiança, será testada”, comenta e acrescenta: “Se der certo, nossa expectativa é chegar em todos os shoppings centers de grandes centros, atingindo um total de 10 mil unidades.”


É isso que Eduardo Cordova vai contar no último Startup Grind, evento da Google, do ano. O bate-papo, coordenado pelo CEO da Aldeia, Ricardo Dória, ocorre no próximo dia 7 de dezembro, às 19h, na Aldeia Estação. Durante o evento, Cordova também abordará sobre o Market4u ser uma das 50 startups incluídas no programa KPMG, um programa que tem o intuito de apoiar empreendedores de destaque em suas jornadas de crescimento, sendo considerada uma Gigante Emergente.”Hoje, o Market4u já é a maior rede de mercados autônomos da América Latina, com quase 2 mil unidades espalhadas por 90 cidades de todas as regiões do Brasil. Então, ser escolhido por uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a KPMG, vem coroar a nossa trajetória até aqui e, com certeza, norteará os próximos passos da nossa jornada, que está apenas no começo”, salienta Eduardo.


O CEO também vai explicar como o Market4u surgiu, qual foi o pontapé inicial para a operação, como é a tração de clientes, quais são as expectativas para o futuro, aportes de outras empresas e um pouco mais sobre sua carreira empreendedora. “Acredito no trabalho como o maior agente de transformação da história da humanidade. Aprendi, desde cedo, que o trabalhador é muito mais do que o trabalho que executa e enxergo que o verdadeiro propósito de uma empresa é transformar lugares e pessoas, contribuindo para um mundo melhor”, revela.  


O Startup Grind começa com um happy hour entre os participantes, que podem fazer networking, conversar, trocar informações e ainda tomar uma cerveja em um ambiente informal. Logo depois, ocorre o bate-papo entre Eduardo e Ricardo e, ao fim do evento, o público poderá fazer perguntas ao CEO da Market4u.


O Startup Grind está previsto para iniciar às 19h, na Aldeia Estação. Os interessados em participar do evento devem comprar seus ingressos a R$ 5 pelo site oficial https://bit.ly/3o1qbsf. A Aldeia Estação está localizada dentro do Shopping Estação, em Curitiba, na Av. Sete de Setembro, 2775 – 9º andar.


*todos os protocolos sanitários de segurança e distanciamento social serão cumpridos

Startup Grind com Eduardo Cordova

Terça-feira, 7 de dezembro de 2021, às 19h.

Aldeia Estação – Shopping Estação, na Av. Sete de Setembro, 2775 – 9º andar –

Curitiba/PR

Valor do Ingresso: R$ 5,00

Informações e inscrições: https://bit.ly/3o1qbsf

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