AgriTechs em destaque no estande da Softex na SNCT-DF

Até o próximo dia 10 de dezembro, a Softex marca presença na 18ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) demonstrando em seu estande três soluções tecnológicas agro brasileiras aceleradas pelos programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) executados pela entidade. A proposta do evento é democratizar  o  acesso  ao  conhecimento científico  e  aproximar  a  população  da  ciência, da tecnologia  e  da inovação no Distrito Federal.

“Pegando carona na importância do agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, queremos despertar a curiosidade dos jovens para o universo da tecnologia e da inovação. No ano passado, o setor respondeu por mais de 26% do PIB nacional e seu desenvolvimento acabou sendo ainda mais acelerado durante a pandemia. Por isso, é crescente o interesse na criação e também na aceleração das AgriTechs, startups que atam focadas no cenário agrícola”, destaca Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

Além da possibilidade de interagir com o universo agro através do mundo virtual utilizando soluções de realidade 3D, os visitantes da SNCT terão a oportunidade de ver em operação o SMS Agrotech, um sistema móvel de baixo custo desenvolvido pela Flipflop Lab. Ele favorece a agricultura de precisão ao fornecer – por meio de uma combinação de hardware e software – os dados do solo de forma a otimizar e economizar no cultivo. Também estarão em demonstração o Bov Control, uma solução para a gestão completa do rebanho e que auxilia na gestão financeira e de pessoas; bem como as ferramentas para conservação de água, monitoramento e automação de sistemas de irrigação da CAMASI Agrotec.

Participarão como expositores  da  SNCT, além da Softex, escolas  públicas  e  privadas,  instituições  de  pesquisa  e  ensino,  universidades, escolas tecnológicas e profissionais, secretarias estaduais e municipais de C&T e  de  educação,  fundações  de  apoio  à  pesquisa, órgãos  governamentais, espaços científico-culturais, entidades científicas e tecnológicas e da sociedade civil, ONGs, empresas, cientistas, professores, pesquisadores, técnicos, estudantes e comunicadores da ciência.

Serviço

Softex na 18ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)

Local: Pavilhão Exposições do Parque da Cidade – Brasília/DF

Data: 3 a 10 de dezembro de 2021 – Horário de funcionamento: 

  • Segunda-feira a sexta-feira: das 9h00 às 19h00
  • Quarta-feira: das 9h00 às 22h00
  • Sábado: das 09h00 às 18h00
  • Domingo: das 09h00 às 18h00
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Na Black Friday, pedidos on-line com retirada em loja crescem 139%; consumo via marketplaces avança 115%

A Linx, líder e especialista em tecnologia para o varejo, mostrou que o omnichannel, modelo que combina digital e físico, foi o destaque desta última Black Friday durante toda a semana, e especialmente na própria sexta-feira (26). A modalidade conhecida como “pick up in store”, na qual o cliente faz o pedido on-line e retira presencialmente na loja, cresceu 139% no último dia 26, marco da Black Friday, em comparação com o mesmo período em 2020. Ao longo da semana (dia 22 a 28), o crescimento foi de 103%, frente à mesma semana do ano passado. O “ship from store”, quando o consumidor compra on-line e recebe o produto a partir da loja mais próxima, teve aumento de 44% no dia da B.F. e de 39% na semana completa.

Essa movimentação pode ser apoiada pelo atual cenário de reabertura dos ambientes físicos, especialmente influenciado pelo avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Outra tendência que se estabeleceu de vez foi o consumo via marketplaces, que na sexta-feira da Black Friday teve 115% de aumento no número de pedidos e 171% na receita total. Levando em consideração toda a quarta semana de novembro, o crescimento de pedidos foi de 41% e de receita, 85%. O número total de pedidos on-line na Black Friday cresceu 25,7% em relação ao mesmo dia em 2020, e o pico de vendas do dia 26 aconteceu às 21hrs. As informações foram observadas a partir do levantamento de dados extraídos da base de clientes omnicanais da Linx Digital.

Pedidos em aplicativos de supermercados crescem 38,5% nessa Black Friday

Um nicho que vem chamando a atenção do consumo digital é o de supermercados. Embora os principais destaques da B.F. possam ficar para eletroeletrônicos, o período de pandemia alterou de forma permanente o comportamento do consumidor em relação à conveniência, até mesmo para itens básicos. O período de 26 a 28 de novembro mostrou que a receita total das compras feitas a partir de apps de supermercados cresceu 38,5% frente ao mesmo período de 2020, com mais de R$. 1.2 milhão em vendas. Já o número de pedidos cresceu 25,7%, também considerando o mesmo período do dia da Black Friday e fim de semana seguinte do ano passado. As três categorias mais vendidas foram: cereais, bebidas e laticínios, respectivamente. Os dados são da Linx, reunidos a partir de informações da vertical Mercadapp, especialista em e-commerce para supermercados.

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Uso de sensores nos pomares começa a se consolidar no Brasil

Tecnologia LeafSense da startup Adroit Robotics já está presente em 14 propriedades produtoras de citros

Que a tecnologia veio para ficar no agronegócio não há dúvidas. Para ajudar a acelerar essas implementações também na citricultura, a startup de São Paulo, Adroit Robotics, apresenta soluções para algumas dores dos produtores de citros. Especializada em inteligência artificial, desenvolveu a tecnologia chamada LeafSense, que por meio de sensores inteligentes possibilita ter maior precisão na fruticultura.

A empresa começou a atuar comercialmente em 2020 e de lá para cá está atuando em 14 propriedades que cultivam citros. Esses produtores utilizam a solução, que captura as imagens, com uma visão frontal e lateral, gerando uma gama de dados. Entre elas, a avaliação dos frutos de cada árvore um a um, fazendo ainda estimativas de safra, detecção de doenças e também o cálculo da volumetria de copa e isso de forma totalmente automática.

O gerente agrícola do Grupo Vidotti, de Monte Azul-SP, Fabrício Santos, conheceu a tecnologia da Adroit Robotics por meio de uma parceria com a Bayer e conta que depois de ver os primeiros resultados, ficou surpreso com a quantidade de informações, a precisão dos dados e a qualidade das imagens. “Até agora tem nos ajudado, pela possibilidade de obter as informações de forma muito rápida. Usamos o sistema para fazer o inventário de falhas. Isso nos ajudou a fazer o replantio em toda a propriedade, apenas com os dados obtidos pela ferramenta. São informações atualizadas em tempo real, de fatores que muitas vezes conferimos uma vez por ano, no máximo”, aponta.  

Outra facilidade que Santos encontrou foi com a contagem das árvores, que são difíceis de verificar no dia a dia, como a evolução dos pomares. “Estamos com a LeafSense acompanhando os números da estimativa e a evolução dos diâmetros dos frutos, que nos ajudarão na elaboração do orçamento da propriedade”, salienta.

Muitas funções

A tecnologia da empresa também é capaz de trabalhar com diversas variáveis como, por exemplo, mensurar a variabilidade espacial de inúmeros parâmetros da cultura. Ela possibilita, por meio de mapas, identificar regiões do talhão com maior e menor potencial produtivo. Assim, é possível estimar a quantidade de nutrientes exportados pelas árvores, refletida na produção no final da safra.

Produtor de citros há mais de 30 anos, Filipe Cunha, da Fazenda Santo Inácio, de Brotas-SP, também está utilizando a solução da startup e está animado. “Esse ano foi muito importante para mim em relação à safra, com a LeafSense eu pude ter uma estimativa dela, também de crescimento de frutos, e não só isso, mas acompanhar o crescimento do meu pomar.  Enfrentamos geada na safra passada e que infelizmente matou muita planta, a Adroit Robotics ajudou a contabilizar essa perda para fazer o replantio esse ano”, relata.

Para o citricultor esta é uma tecnologia que veio para ficar e para economizar tempo nas operações. “É interessante porque você pode conciliar ela com alguma atividade sua, no caso aqui nós colocamos junto com algum trator, para rodar junto com a pulverização, uma roçagem, não precisa ficar perdendo tempo. Ele mesmo já faz todo o serviço lá sem atrapalhar as atividades da fazenda”, afirma Cunha.

Já o gerente agrícola da AlfaCitrus, Pedro Fávero Filho, reitera que a telemetria e algumas outras tecnologias de precisão não estão tão acessíveis ainda para a citricultura, mas que já são mais disseminadas nas culturas dos grãos e de cana-de-açúcar, por exemplo. “Um dos mais relevantes benefícios que tivemos com os sensores e a IA foi o ganho na programação, no direcionamento para aproveitar as quadras que estão com um calibre maior de fruto, para ter um maior rendimento no pós-colheita”, detalha.

Mais assertividade nas escolhas

A tecnologia embutida na LeafSense gera informação como resultado do seu manejo, da produtividade e direciona para tomadas de decisões mais assertivas e aí mais rentáveis. “Damos a oportunidade para o pé de laranja ser mais produtivo, claro que existe uma pressão forte de colheita, demanda do mercado, mas com certeza, tendo essa informação, você pode direcionar sua colheita para áreas maiores e lá na frente ter sim um ganho de rentabilidade em cima do talhão. Você o deixa evoluir por mais tempo, ganhar calibre, ganhar peso e assim você entra colhendo um fruto que realmente está pronto para ser colhido”, finaliza o citricultor.

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Azul inicia venda de passagens para dez novos destinos no Paraná

A Azul inicia hoje (02) a venda de passagens para os dez novos destinos que passa a operar no estado do Paraná. Os aeroportos de Cianorte, Telemaco Borba, Arapongas, Campo Mourão, Apucarana, Guaíra, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio e União da Vitória contarão com voos diretos e regulares para a capital, Curitiba, a partir de 24 de janeiro. Já Paranavaí terá operações semanais a partir de 22 de março de 2022.

Cumpridas de três a quatro vezes por semana, as rotas serão operadas com o Cessna Gran Caravan, modelo utilizado pela empresa sub-regional da Azul, a Azul Conecta, com capacidade para nove Clientes. Em Curitiba, os Clientes terão a possibilidade de se conectar para cerca de 35 voos diários da Azul para doze destinos, como Rio, São Paulo, Porto Alegre, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cuiabá e Campo Grande.

“Há pouco mais de dois meses nos reuníamos com o governador Ratinho para anunciar o desejo agressivo de expansão das nossas operações por todo o Paraná. Começamos hoje a comercialização dos bilhetes para dez novos destinos no interior do estado e, ainda neste mês, reativaremos nossas frequências em Toledo, Pato Banco, Guarapuava e Ponta Grossa. Com todas essas cidades operando, vamos criar um hub regional em Curitiba, com 20 destinos servidos no Paraná e mais de 50 movimentos diários no Afonso Pena. Estamos ansiosos para ver o resultado e futuros acréscimos desta grande operação”, destaca Marcelo Bento Ribeiro, diretor de relações institucionais da Azul.

Além da consolidação do plano de expansão da Azul no Paraná, a capital paranaense vai ganhar ainda uma nova conexão regular para Jundiaí, em São Paulo, seis vezes por semana. As frequências serão cumpridas diariamente pela manhã e ao final da tarde também com os aviões da Azul Conecta.

Confira, a seguir, a programação de voos para os novos destinos paranaenses:

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Startup curitibana Mercafacil recebe investimento da Z-Tech, hub de tecnologia e inovação da Ambev

A Mercafacil, criadora da plataforma de Consumer Behavior Management (CBM), que utiliza dados para conhecer o comportamento do consumidor, recebe aporte da Z-Tech, hub de tecnologia e inovação da Ambev. A ferramenta permite até 95% das vendas identificadas, um aumento de aproximadamente 30% na retenção dos clientes e um ticket médio até 150% maior dos consumidores fidelizados. Até o momento, mais de 2.200 lojas já utilizam a solução em todo país.

Para a Mercafacil, ajudar o varejista a vender mais, gastar menos e trazer mais consumidores para reforçar a sua base de negócios é a solução. O sucesso da ferramenta e o potencial de crescimento fizeram a Z-Tech aportar um investimento série B, que varia entre R$ 40 a R$ 100 milhões, na Mercafacil, trazendo a empresa para o seu ecossistema de startups, fomentando o pequeno e médio empreendedor a crescer com o uso da tecnologia, mesmo sem conhecimento e altos investimentos.

“A rodada de investimento série B que recebemos da Z-Tech vai nos ajudar a otimizar a base de usuários da Mercafacil e aumentar a gama de produtos e serviços direcionados ao público varejista. Nosso objetivo é aproveitar o investimento para desenvolver soluções inteligentes que integrem o meio físico e digital, oferecendo uma experiência completa e homogênea em ambos os canais para os nossos clientes”, explica o co-founder e CEO da Mercafacil, George Christofis Neto. 

A venda digital também está na mira da Mercafacil. “A tecnologia que desenvolvemos pode ser usada pelo varejo digital em seus múltiplos canais (e-commerce White label, WhatsApp e marketplaces). Isso tornará os pequenos e médios varejistas mais competitivos frente às movimentações dos grandes players do mercado”, ressalta Bruno Leal, co-founder e Chief Sales Officer da Mercafacil.

Na prática, o Consumer Behavior Management (CBM) é uma evolução do CRM. Ele funciona a partir de uma metodologia própria, criada pela Mercafacil, somada a soluções de Big Data, CRM, inteligência artificial (IA) e data analytics. Juntas, essas tecnologias oferecem um ecossistema valioso para os varejistas melhorarem suas estratégias comerciais e de relacionamento com os clientes. 

“Acreditamos que informações aliadas a comportamentos trazem os direcionamentos necessários para tomadas de decisões mais assertivas, melhorando a experiência do consumidor na sua jornada de compra física e/ou online”, explica George.

Já Roberto Guido, CEO da Z-Tech, reforça que “a parceria com a Mercafacil nos ajuda a complementar uma extensa gama de serviços e produtos para os parceiros Ambev e, também, para outros varejistas do setor”. 

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Estudo da CCEE revela que Paraná tem mais de 3,3 mil unidades consumidoras que já poderiam migrar para o mercado livre de energia

Um estudo inédito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE revelou que no Paraná existem mais de 3,3 mil Unidades Consumidoras (UCs) que já poderiam fazer parte do mercado livre de energia e ter um fornecimento potencialmente mais barato e mais adequado às suas necessidades individuais.

Os consumidores identificados são empresas de grande e médio porte, como indústrias, shoppings ou redes de supermercados que, sozinhos ou em comunhão, alcançam carga acima de 500 kW, a demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento.

O mercado livre permite negociação direta de contratos com fornecedores, sejam eles geradoras ou comercializadoras. Cerca de 2,4 mil UCs já fazem parte desse modelo de contratação somente no Paraná. Entre os que já podem, mas ainda não estão, a maior parte está na faixa de consumo comercial, seguido por serviço público, poder público, comercial e rural.

Na avaliação da CCEE, o que falta para que essas companhias migrem para o mercado livre é uma maior oferta de modelos de contratos que garantam uma conta mais barata, de forma simples e com risco reduzido para o consumidor. “Esses grupos não possuem equipes especializadas em gestão de compra e venda de energia, então precisam de todo o apoio possível nessa transição, bem como no dia a dia da operação no mercado e no gerenciamento dos contratos”, diz Talita Porto, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE.

Para resolver a questão, a Câmara defende o desenvolvimento da categoria de comercializador varejista, que pode intermediar a negociação e tornar o processo menos burocrático e mais seguro. “É a figura que assume parte dos riscos associados às volatilidades do mercado e que pode representar seus clientes no segmento, fazendo com que a migração seja simplificada”, complementa Talita.

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Tendências para 2022: um mundo híbrido e multinuvem

Por Thiago Viola, Líder de Cloud Pública da IBM Brasil

Ficou claro em 2021 que a abordagem de provedor único para nuvem não funciona mais. Um estudo recente da IBM reforçou isso: apenas 5% dos entrevistados no Brasil relataram usar uma única nuvem privada ou pública em 2021, em comparação a 45% em 2019.

As consequências do vendor lock-in, que ocorre quando uma empresa fica presa a apenas um fornecedor, tornaram-se claras: falta de inovação e preocupações com segurança e confiabilidade. A pandemia da COVID-19 forneceu uma plataforma para acelerar a transformação digital e as empresas começaram a repensar o valor de manter aplicações nas instalações, refletindo mais sobre quais devem migrar para a nuvem e quais delas permanecem on premise.

O cenário para uma abordagem híbrida e multinuvem nunca foi tão propício. Então o que vem a seguir? Considerando esse panorama, prevemos três tendências sobre o que podemos esperar no próximo ano:

As empresas vão migrar estrategicamente as cargas de trabalho enquanto abraçam a modernização

À medida que as organizações avançam em suas jornadas híbridas e de multinuvem, sua abordagem será direcionada a determinar para onde vão as cargas de trabalho. Desde o início de sua migração para a nuvem, as empresas, muitas vezes, movimentam cargas de trabalho simples e agora avaliam a migração de cargas mais complexas e de missão crítica em seu processo de modernização. No próximo ano, será necessário fazer um inventário de seus ambientes de TI para selecionar quais aplicações e cargas de trabalho são mais adequadas para a nuvem e quais devem permanecer on premise.

Cloud Future: segurança estará à frente e ao centro enquanto ameaças cibernéticas crescem

Uma das muitas razões pelas quais as organizações estão cada vez mais adotando uma abordagem híbrida e multinuvem é para mitigar o risco de concentração de fornecedores à medida que as ameaças cibernéticas aumentam. Com a proteção de dados como prioridade, as empresas também favorecerão a segurança projetada com um único ponto de controle para obter acesso a uma visão abrangente das ameaças e mitigar a complexidade no próximo ano. Enquanto as companhias realizam seus planejamentos para 2022, também devem se lembrar da preparação para o futuro no longo prazo. À medida que a computação quântica avança e apresenta riscos potenciais, como a capacidade de quebrar rapidamente algoritmos de criptografia e acessar dados confidenciais, é preciso olhar para além das ameaças de curto prazo e considerar os próximos 10, 15 e 20 anos.

Preparação para a governança de dados: a evolução das nuvens para a indústria

O estudo também aponta que 65% dos entrevistados no Brasil concordam que a conformidade regulatória relacionada à indústria é um obstáculo significativo. Atingir os requisitos de segurança e de conformidade regulatória é importante para indústrias altamente reguladas, como o setor de serviços financeiros e agências governamentais, por exemplo. À medida que essas indústrias se esforçam para atender às demandas dos clientes e dos cidadãos digitais, a adoção da nuvem evolui para nuvens especializadas. As plataformas específicas da indústria serão cada vez mais usadas para ajudar a equilibrar a inovação com protocolos de conformidade rigorosos. Ao escolher a plataforma certa, com controles integrados, poderão inovar no ritmo da mudança garantindo que você não fique para trás enquanto sua indústria implementa novos regulamentos ou modifica os já existentes.

Enquanto ninguém sabe exatamente como 2022 será, podemos ficar tranquilos, pois os últimos dois anos foram um ponto de inflexão para a transformação digital. Na América Latina, como em todo o mundo, as empresas estão acelerando suas jornadas: abraçam novos modelos comerciais, movem cargas de trabalho para a nuvem e digitalizam suas operações. Esperamos que a nuvem híbrida continue a desempenhar um papel crítico na condução da inovação necessária para construir resiliência e abrir novas oportunidades para as organizações no futuro.

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Profissionais do futuro: 4 soft skills necessárias para se destacar na hora da seleção

Estar preparado para as constantes mudanças do mercado de trabalho é fundamental para se destacar em um cenário de extrema competitividade, como no setor de tecnologia.

Muito além de saber como programar e usar as ferramentas técnicas necessárias, é importante entender o quanto as empresas buscam, cada vez mais, por pessoas que sejam criativas, saibam tomar decisões rápidas e tenham o que o mercado chama de “senso de dono”.

Marcela Azambuja, Head de Pessoas da Let’s Code , edtech que tem ajudado grandes empresas a formar desenvolvedores qualificados para as necessidades do mercado, destaca que estas são algumas das chamadas soft skills que causam um grande impacto e podem representar um enorme diferencial na hora do processo seletivo. Confira como aprimorá-las:

• Tenha uma boa comunicação

Se comunicar bem é essencial para se desenvolver na carreira. Esse elemento é um dos pilares fundamentais para aprimorar outras habilidades em diversos mercados, como também nas áreas ligadas à tecnologia. “Além de evitar possíveis problemas de convivência, a comunicação clara também evita ter que refazer trabalhos por falhas de interpretação, o que economiza muito tempo e agilidade em tech é tudo”, ressalta Marcela. “Saber quando e como falar, ouvir e questionar também são elementos muito buscados na personalidade de pessoas na liderança e gerência dos negócios. Além disso, a comunicação é a base para construir um bom networking”, complementa. Também é importante que a comunicação seja transparente e clara. Isso, não só para os candidatos, mas também para os gestores. “A comunicação feita de forma assertiva gera algo bastante positivo que é a cultura de feedbacks. Pois mesmo que existam pontos de desenvolvimento é importante que exista essa abertura de quem recebe e a clareza, por meio de exemplos práticos do dia a dia para aprimorar o trabalho e proporcionar um crescimento contínuo”. explica.

• Seja adaptável e resiliente

Como os avanços tecnológicos acontecem de forma muito rápida, as empresas precisam contar com pessoas que tenham adaptabilidade e resiliência. Um gestor precisa de equipes formadas por funcionários de mente aberta, que possam mudar a direção dos projetos rapidamente, assumir novas responsabilidades e adotar novos comportamentos, enxergando oportunidades de melhoria mesmo no cenário adverso.

Segundo Marcela, é crucial contar com pessoas que tenham maior flexibilidade e agilidade de pensamentos porque isso permite a implementação de novas ideias em lugares como a Let’s Code. É comum que profissionais como esses se arrisquem mais e errem mais também. O que os diferencia, é a forma e o tempo para reparar e trazer uma solução ao problema. “Esse profissional não se dá por vencido logo que encontra alguns obstáculos e frustrações ao longo do caminho”. diz.

• Desenvolva um bom pensamento crítico

Essa soft skill diz respeito a fazer com que a aprendizagem deixe de ser apenas um processo passivo de assimilação de informações e passe a ser feita de forma ativa. Isso significa ser capaz de colocar em prática as ideias e saber quando concordar ou discordar. “Nos programas desenvolvidos pela Let’s Code, em parceria com as empresas, procuramos criar um ambiente aberto e bastante diverso no qual o aluno possa se sentir livre para levantar um questionamento coerente e relevante para a situação apresentada em aula. Pessoas com o pensamento crítico conseguem analisar e resolver problemas sistematicamente, unindo raciocínio lógico e intuição”, explica Marcela. O importante é que o profissional conquiste a habilidade de aprender, e com isso ganhe autonomia. Para isso é importante que sempre questionem os porquês das informações apresentadas, “É interessante perceber que geralmente essas pessoas processam pensamentos lógicos e até compreendem novos conceitos sem depender de qualquer experiência de aprendizado tida anteriormente.” comenta.

• Aprimore sua gestão de tempo

Um dos fatores mais valiosos e escassos hoje é o tempo. Identificar quais projetos e tarefas são mais rápidos de concluir é uma habilidade muito desejada. Ter em mente quais são as demandas prioritárias e entregá-las dentro do prazo dá mais chances de crescimento dentro da organização, além de gerar maior agilidade na hora de trabalhar. Outro ponto importante é saber como equilibrar a vida profissional e a vida pessoal. Esse fator é essencial para uma boa qualidade de vida e, consequentemente, também ajuda a entregar melhores resultados. Não basta apenas otimizar o tempo e fazer tudo “correndo”, é necessário fazer escolhas e saber o que priorizar sem perder a qualidade nas entregas.

“O setor de tecnologia é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. A cada dia são criadas diversas oportunidades de atuação e infelizmente ainda temos uma formação acadêmica ultrapassada nas universidades. Por isso, além de formar profissionais capacitados para o que o mercado necessita, nós também criamos um modelo educacional que proporciona o desenvolvimento de habilidades interpessoais que fazem a diferença para todo profissional que busca crescimento”. finaliza Marcela.

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Plataforma de agricultura digital da Bayer firma parceria para alavancar integração com startups

A tecnologia é uma das principais ferramentas para garantir o aumento da produtividade agrícola, reduzir perdas e melhorar a sustentabilidade da lavoura. No entanto, um dos principais gargalos para o produtor é conseguir aproveitar de forma eficiente o potencial das diferentes soluções tecnológicas disponíveis. Esse foi um dos motivos que levou a Climate FieldView™, plataforma de agricultura digital da Bayer, a firmar parceria com a empresa de infraestrutura de dados Leaf Agriculture.

Com a Leaf, a plataforma da Bayer passa a contar com mais de 20 empresas que confiaram unir seu know-how à expertise da Climate, a fim de melhorar ainda mais a experiência digital do produtor rural, por meio de uma integração mais assertiva de dados. Além disso, será possível ganhar agilidade e escala no momento de integrar soluções de startups.

Para a Leaf, a parceria trará acesso ao mercado, experiência e confiabilidade de uma empresa como a Bayer que, só no Brasil, atua há 125 anos. “Trabalhar com a equipe da Bayer tem sido uma experiência incrível e estamos entusiasmados em continuar contribuindo para que o ecossistema da Fieldview continue crescendo e atraindo mais parceiros”, diz Bailey Stockdale, CEO da Leaf.

De acordo com Fernanda Eduardo, Gerente de Digital & Inovação do LifeHub SP, centro de inovação da Bayer responsável por conectar a Climate Fieldview e a Leaf nesta parceria, a integração entre plataformas do mercado é estratégia chave para o sucesso do cliente e quanto maior o número de dados e informações, melhor a chance de excelentes resultados. “No entanto, é cada vez mais difícil levar soluções inovadoras e eficazes ao produtor sozinho. Inovar é um processo colaborativo e, com isso, estamos sempre em busca de empresas que queiram se aliar a nós nesta jornada”, completa.

Atualmente, as soluções das empresas parceiras da Climate FieldView incluem mapas e fotos de drones, software de gestão de custos e monitoramento de pragas, pulverização aérea, entre outros. Todas já possuem integração com a plataforma digital da Bayer, ou seja, os dados gerados nas ferramentas destas empresas podem ser importados, permitindo que os produtores concentrem as informações em um único lugar.

“Um dos principais objetivos da Climate FieldView é apoiar os produtores na integração de diferentes informações agronômicas, bem como auxiliá-los no gerenciamento de operações, possibilitando maior eficiência durante a safra. Com a Leaf, a intenção é ampliar a chegada de novas empresas, startups e suas soluções, de uma maneira mais simples e rápida, ampliando a qualidade de nossa ferramenta e melhorando a gestão do cultivo”, afirma Guilherme Belardo, responsável pelas integrações da Climate Fieldview.

Até então, a integração entre plataformas era realizada diretamente pela equipe da FieldView. “Agora as integrações passam a ser realizadas por uma empresa especializada em integrações de APIs (Interface de Programação de Aplicativos), o que facilita e agiliza o processo, ampliando os resultados e interações entre os diversos dados gerados – tudo isso desde que haja autorização expressa de nossos clientes e parceiros”, comenta Belardo.

Um exemplo de solução integrada ao FieldView após a parceria com a Leaf é a startup de gestão agrícola Aegro, que permite que os clientes possam acessar a plataforma da Bayer e transferir todos os dados de plantio, pulverização e colheita para o Aegro utilizando as credenciais do FieldView. Desta forma, é possível realizar toda a gestão de custos, patrimônio, produção, estoques e de produtividade de todas as safras.

A parceria Bayer e Leaf, além da região da América Latina, também esta sendo desenvolvida para Estados Unidos, Europa, Oriente Médio, África e Canada, com relevantes resultados e integrações. “Procuramos ajudar as empresas de tecnologia do agronegócio a se conectarem de forma simples e ágil. Isso fortalece o ecossistema de empresas e startups, permitindo um melhor gerenciamento de dados e tomada de decisão por parte dos produtores”, conclui Stockdale.

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STF define inconstitucionalidade sobre alíquotas de ICMS em Santa Catarina e decisão pode gerar efeitos em empresas no Paraná

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em considerar inconstitucional a Lei estadual que determina alíquotas de ICMS para serviços de energia elétrica e telecomunicações superiores à média geral é um precedente a um debate amplo. No Paraná, a alíquota de ICMS para energia elétrica e telecomunicações é de 29%, extrapolando a média geral dos outros bens. Se aplicado o entendimento do Supremo, deveria ser igualada à alíquota geral de 18%.

“Nessa premissa, frente ao posicionamento favorável do corte, o empresário paranaense deve avaliar a realidade tributária de sua empresa e questionar perante o Judiciário a inconstitucionalidade da alíquota do ICMS para os serviços”, analisa o advogado Lucas Ciappina, especialista em Direito Tributário do escritório Balera, Berbel & Mitne Advogados.

Tecnicamente, o ICMS deve respeitar o princípio da seletividade em função da essencialidade das mercadorias e serviços, isto é, o tributo deverá ter alíquotas favorecidas em razão da essencialidade do bem disponível. Ao colocar na energia elétrica uma alíquota superior comparada à de outros bens não essenciais, tais como armas e bebidas alcoólicas, o STF entendeu ser inconstitucional o valor majorado.

A decisão foi tomada no último dia 22, diante de Mandado de Segurança impetrado por uma rede varejista que contestou a alíquota de 25% no ICMS de serviços de energia elétrica e telecomunicações de consumidores de grande porte no estado de Santa Catarina, frente à alíquota geral para outros setores que é de 17%. A empresa destacou que a alíquota de 25% do estado é desproporcional e percentualmente superior a outros bens não essenciais como cosméticos, armas, bebidas alcoólicas e fumo.

A decisão abre precedente favorável para discussão semelhante em outros estados, inclusive a própria varejista tem ações em outros 22 estados e Distrito Federal questionando alíquotas. O resultado do julgamento, no entanto, tem limites. “Por se tratar de um recurso extraordinário, a decisão não tem forças para derrubar a lei catarinense e terá apenas efeitos entre as partes. Contudo, em razão de ter repercussão geral, vincula o Poder Judiciário”, aponta o advogado Bruno Fazzolo, do time do Balera, Berbel & Mitne Advogados.

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Ipea divulga as primeiras perspectivas de produção e preços de produtos agropecuários brasileiros para 2022

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quarta-feira (1/12), nota sobre preços e mercados agropecuários, com perspectivas para 2022, além de análise do último trimestre de 2021 e do balanço de oferta e demanda. A edição segue com a participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as análises de produção e dos balanços de oferta e demanda domésticos e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) para as análises dos preços domésticos. “Para 2022, os dois principais grãos – soja e milho – contarão com estimativa de produção positiva, o que pode contribuir para uma maior oferta no mercado doméstico”, sinalizou Ana Cecília Kreter, pesquisadora associada do Ipea e uma das coordenadoras da publicação. “Além disso, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores da maior parte das commodities analisadas neste estudo. Qualquer mudança na estimativa de produção brasileira impacta também os preços internacionais”, complementa a pesquisadora.

De fato, o cenário para os próximos meses é positivo. Como complementa Allan Silveira, superintendente de Inteligência e Gestão da Oferta da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), “a perspectiva é de safra recorde para a soja (+3,4%), recuperação e expectativa de recorde na produção de milho (+34,1%) – prejudicada pela seca e geadas em 2021 -, leve queda na produção de arroz (-1,8%) e alta na produção de algodão (+12,6%)”. A melhoria nas condições climáticas deve beneficiar algumas culturas, como, por exemplo, o milho. “Se confirmada, o Brasil deve recuperar seu protagonismo no mercado internacional, como segundo ou terceiro maior exportador mundial da cultura, além de ter uma recuperação dos estoques esperados ao final do ano-safra 2022/23”.

A questão climática, que tanto trouxe preocupação para o produtor rural, também é apontada como um dos fatores determinantes para a safra 2022. O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior, sinaliza que o clima contribuirá para a formação dos preços dos produtos agropecuários. Além disso, o diretor aponta que “os preços internacionais apresentam tendência de crescimento graças ao movimento de recomposição de estoques por parte de diversos países e ao aquecimento da demanda por grãos, principalmente os destinados para ração animal”.

No terceiro trimestre deste ano, houve certa estabilidade em patamares elevados dos preços domésticos, na comparação com o trimestre anterior. No caso da soja, os baixos estoques no período e a demanda aquecida (tanto externa, quanto doméstica) justificaram a alta. O preço do milho, que subiu em julho e agosto com as preocupações com o desenvolvimento da safra, caiu em setembro graças ao avanço da colheita. A alta do trigo foi impactada pelas preocupações com o clima, a boa demanda doméstica e a elevada paridade de importação.

Segundo Nicole Rennó, pesquisadora da área de Macroeconomia do Cepea, os movimentos dos preços domésticos agropecuários no terceiro trimestre foram bem variados. “Para os grãos, a estabilidade em elevados patamares refletiu a boa demanda e a oferta ajustada. Na pecuária, frango, leite e ovos subiram com o aumento da demanda por proteínas mais baratas e dos custos de produção, mas a arroba bovina caiu diante da suspensão dos envios desta carne à China”, disse ela.

No caso do café, a oferta restrita da safra atual, decorrente da bienalidade negativa e o clima desfavorável foram responsáveis por colocá-lo no roll dos produtos que registrou o maior aumento de preço no terceiro trimestre deste ano. Os problemas climáticos vêm contribuindo para as altas no preço internacional em função da perspectiva de baixa produção para a safra 2022/2023.

No mercado internacional, apesar da estabilidade no preço do frango, o efeito renda nos países da Ásia e Oriente Médio e problemas sanitários na África do Sul e México propiciaram um patamar de alta no terceiro trimestre. Neste período, os preços internacionais da carne bovina seguiram em alta, ao contrário dos preços domésticos, por conta da estiagem nos principais países produtores (Brasil e Estados Unidos), o tempo de recomposição do rebanho após retorno do incentivo de preço e das chuvas e o preço elevado dos grãos (base da alimentação animal nos períodos de seca prolongada).

Para o último trimestre de 2021, a expectativa de safra recorde de trigo (cuja produção deve ter alta de 23,3%) deve pressionar negativamente os preços domésticos. Além disso, há previsão de estabilidade nos preços da soja e da laranja. Mas o preço do arroz e da batata deve permanecer em patamar alto até o final do ano.

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Fintech curitibana é avaliada em R$ 150 milhões

Sócios-fundadores da BrBatel: Gabriel Nasser, Julio César Doninelli, Lucas Flores e Marcos Mendonça (esquerda p/ a direita) no novo escritório da fintech

Criada com o propósito de revolucionar a maneira como as empresas captam crédito no Brasil e, consequentemente, trazer as melhores condições de financiamento para seus clientes, a fintech brasileira BrBatel anunciou uma nova rodada de investimentos que a avaliou em R$ 150 milhões. O montante é quase oito vezes superior em relação ao valuation da primeira captação da startup, ocorrida no início de suas operações, em novembro de 2020. Realizado pelo Family Office Doninelli Participações, o novo aporte tem três objetivos centrais: o aperfeiçoamento da tecnologia para a automatização das operações de crédito, a realização de investimentos em marketing e o aumento do time de colaboradores de 26 para 40 até o final do 1º semestre de 2022. Hoje, por meio de uma tecnologia exclusiva, a fintech realiza a análise de crédito de forma mais rápida do que os próprios bancos, além de conseguir identificar o melhor produto de crédito dentre as centenas disponíveis.

De acordo com Lucas Flores, cofundador e CEO da BrBatel, a nova captação irá potencializar o grau de revolução que a fintech pretende promover no mercado de crédito brasileiro, oferecendo operações automatizadas, padronizadas e com as melhores condições para as empresas. “Apesar dos grandes avanços do Banco Central, o processo de captação de crédito para as empresas continua o mesmo de antigamente. As informações são enviadas por e-mail (ou vias físicas), cada credor faz sua própria análise e pede dezenas de informações adicionais, sem contar as cláusulas mal escritas, cálculos não transparentes e, por exemplo, reciprocidades que forçam as organizações a assinarem contratos de seguro para conseguirem condições mais vantajosas. A BrBatel surgiu justamente para trazer menor complexidade no momento em que a companhia precisa de crédito para realizar investimentos, capital de giro ou melhorar as condições do endividamento atual. Com a nossa atuação neste ano, já ajudamos essas empresas a contratarem dezenas de milhares de pessoas no país”, revela.

Além de novidades sobre o modelo de negócio, o novo aporte será a oportunidade ideal para a BrBatel desenvolver iniciativas voltadas à área educacional do mercado, trazendo conhecimento de forma objetiva para que as empresas saibam tomar crédito de uma forma assertiva. “Queremos que as pessoas entendam como funciona o setor de crédito no Brasil, de forma simples e direta. Evitamos usar palavras em inglês e nossos materiais são didáticos e com explicações fáceis. O crédito tem que deixar de ser algo confuso para as empresas”, avalia o empreendedor.

Rápido crescimento

Fundada por três especialistas do mercado de crédito, a fintech atende companhias de todo o território nacional, principalmente do setor imobiliário, industrial, varejo, agronegócio e energia. “Iniciamos nossa atuação com foco em operações de crédito a partir de R$ 5 milhões, geralmente para empresas de médio e grande porte. Vale ressaltar que muitas vezes elas nem conseguiriam a captação de forma autônoma junto aos bancos que mantêm relacionamento. Nossa concorrência são os próprios bancos, mas ainda assim, trabalhamos de forma mais rápida, simplificada, com melhores condições, atendimento próximo e produtos alinhados com o que as companhias esperam”, afirma o cofundador da BrBatel.

Em um ano de existência, a fintech viabilizou mais de 50 operações para empresas do Brasil inteiro e atingiu mais de R$ 650 milhões em captações realizadas, além de contar com mais de R$ 1,2 bilhão em operações em andamento. Já o faturamento estimado da empresa é de mais de R$ 12 milhões em 2021.

“Em 2022, a expectativa é de que a BrBatel quadruplique o negócio e realize mais de R$ 2 bilhões em operações de crédito. Pensando mais a frente, pretendemos estender nossos serviços para atender também pequenos negócios”, completa o sócio.

Serviço inovador

De acordo com Flores, além da tecnologia proprietária que facilita todo o processo de captação, outro diferencial do crescimento da fintech está centrado na parceria com escritórios parceiros que originam negócios, o que garante o atendimento próximo e personalizado para os clientes. “Ao invés de ter um fundo próprio como os bancos fazem, a BrBatel utiliza funding de todo o mercado de crédito, o que possibilita ter escala e maior flexibilidade nas operações de crédito. Sem contar também que não precisamos abrir agências para crescer”, informa.

“De todas as fintechs que atuam no mercado de crédito, 99% atua com soluções voltadas para micro e pequenas empresas, nicho que representa apenas 30% do crédito total. Porém, a representatividade das fintechs no crédito no Brasil é de apenas 0,3%, ou seja, ainda não há evolução alguma sendo realizada de forma relevante nesse setor. A BrBatel chega para trazer inovação em um segmento muito grande porém ainda pouco explorado”, finaliza Lucas Flores.

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