Paranaenses se destacam no Prêmio Nacional de Inovação

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae revelaram nesta terça-feira (08), os vencedores da 7ª edição do Prêmio Nacional de Inovação. Das 44 instituições finalistas, 15 empresas e três ecossistemas de inovação tiveram seus esforços em inovação reconhecidos. O Paraná teve 9 finalistas e venceu em 5 modalidades, com destaque para pequenos negócios, ecossistemas de inovação, médias e grandes empresas, onde representantes do estado obtiveram a primeira colocação. Além das paranaenses vencedoras, a Hilab, de Curitiba, recebeu um reconhecimento especial por suas práticas inovadoras em Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

O resultado, segundo o diretor de Operações do Sebrae Paraná, Julio Cezar Agostini, reflete um movimento em rede no estado, que já reconheceu a inovação como um importante instrumento para o desenvolvimento econômico e a sustentável.

“Temos trabalhado com habitats, parques tecnológicos, incubadoras, governo estadual, prefeituras, sistema S e empresas para estimular o surgimento de projetos e negócios que tenham a inovação como diferencial competitivo. O resultado é esse destaque na premiação, que reflete um reconhecimento nacional sobre as iniciativas que têm transformado o Paraná todo em um solo fértil para ações inovadoras”, comenta Agostini. Em 2021, no Paraná, 103.203 MPE foram atendidas pelo Sebrae com soluções específicas de inovação.

Paranaenses no pódio

A Oficina do Sorvete, de Foz do Iguaçu, ficou no topo do pódio na modalidade pequenos negócios, categoria “inovação em sustentabilidade”. A empresa criou, a partir de uma demanda apresentada pelo Parque das Aves, a linha Sabores do Iguaçu de sorvetes com frutas nativas, algumas já em processo de extinção, do Parque Nacional do Iguaçu. No processo, além de apresentar aos consumidores sabores diferenciados e que são provenientes da flora local, a linha gera demanda para produtores rurais de agroflorestas e estimula o cultivo de frutas nativas, revertendo o processo de extinção.

“Quando fiquei sabendo do PNI, estava passando por um momento delicado da pandemia e precisava ter foco total para buscar soluções. O Sebrae insistiu para que eu participasse do Prêmio, principalmente, porque a linha Sabores do Iguaçu precisava ser conhecida. Mas, vir até aqui e estar pareada com empresas incríveis me deu muito mais que visibilidade: trouxe a certeza de que estamos no caminho certo”, comenta a proprietária da empresa, Maria Cristina Ventura Muggiati.

Segundo ela, a ocasião do Prêmio fez com que toda a equipe se sentisse em uma final de Copa do Mundo e a torcida para que a Oficina recebesse o primeiro lugar era grande.

“Preciso agradecer a todos que participaram: nossa equipe, que abraçou o projeto; ao Parque das Aves, que nos trouxe a demanda e ajudou a viabilizar; aos produtores rurais, que se motivaram com a linha; e ao Sebrae, que nos motivou, apoiou e mostrou que era possível. Esse prêmio é um somatório de muitas parcerias”, conclui a empreendedora.

Na categoria de ecossistemas, dois paranaenses se destacaram. O Sistema Regional de Inovação (SRI) do Norte Pioneiro do Paraná foi vencedor do prêmio na categoria ecossistemas em estágio inicial. Criada em 2016, a governança atua para fomentar a cultura da inovação e estruturar projetos que visam promover o desenvolvimento econômico da região.

A presidente do SRI do Norte Pioneiro, Angélica Cristina Cordeiro Moreira, que participou da cerimônia de entrega da premiação em São Paulo, diz que o reconhecimento representa a coroação do trabalho realizado há cinco anos, que começou com lideranças de cinco municípios – Andirá, Bandeirantes, Cambará, Jacarezinho e Santo Antônio da Platina – e hoje já conta com a adesão de outros seis – Ribeirão Claro, Joaquim Távora, Siqueira Campos, Wenceslau Braz, Ibaiti e Carlópolis – somando 11 cidades.

“Acreditamos que a inovação é a ferramenta para impulsionar a competitividade dos negócios locais”, afirma. Angélica lembra que, antes da formação da governança, a inovação não era uma pauta do norte pioneiro. A maior parte das prefeituras atuava focada em educação, saúde e estrutura urbana, mas não havia um projeto estruturante para planejar o desenvolvimento econômico e sustentável da região. O trabalho executado pelo SRI é baseado nos pilares empreendedorismo, tecnologia e inovação.

O SRI Iguassu Valley – Sistema Regional de Inovação do Oeste do Paraná, conquistou o primeiro lugar na categoria ecossistemas consolidados. O Sistema, que tem seu surgimento dentro da Câmara Técnica de Inovação do Programa Oeste em Desenvolvimento, em 2016, e do movimento Iguassu Valley, em 2017, foi destaque pela organização sistêmica que possui na região.

“Não é um trabalho de Cascavel, Toledo ou Foz do Iguaçu: o SRI conseguiu reunir toda a região em prol da inovação e criou uma governança muito atuante onde todos os atores conversam regularmente. Não tem como fazer inovação no Oeste e passar despercebido e isso foi reconhecido”, indica o coordenador do SRI Iguassu Valley, Jadson Siqueira. “É um trabalho operativo, feito em toda a região, liderado por empreendedores de pequenas, médias e grandes empresas para gerar inovação”, completa.

Sobre o Prêmio Nacional de Inovação

O PNI é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). É a única premiação do país que entrega um relatório personalizado e gratuito a todas as instituições inscritas, com feedbacks, identificação de pontos fortes e oportunidades de melhorias, além do comparativo entre as candidatas da mesma modalidade.

VENCEDORES: 

Ecossistemas de Inovação  

Em estágio inicial: Sistema Regional de Inovação do Norte Pioneiro do Paraná (PR)

Em desenvolvimento: Pro_Move Lajeado (RS)

Em estágio consolidado: SRI Iguassu Valley – Sistema Regional de Inovação do Oeste do Paraná (PR)

Micro e Pequenas Empresas  

Inovação em produto: Aquarela (SC)

Inovação em sustentabilidade: Oficina do Sorvete (Foz do Iguaçu – PR)

Gestão da inovação: Getin (BA)

Inovação em processo: Safety World (RJ)

Médias Empresas  

Inovação em processo: Akaer Engenharia (SP) 

Gestão da inovação: Tecnospeed (Maringá – PR)

Inovação em produto: Nugali Chocolates (SC)

Inovação em sustentabilidade: Nanovetores (SC)

Grandes Empresas  

Inovação em produto: Embraer (SP)

Inovação em processo: Basf (SP)

Inovação em sustentabilidade: Grupo Boticário (PR)

Gestão da Inovação: WEG (SC)

Fonte: Sebrae Paraná

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Conectar pessoas e transformar organizações são os compromissos da nova gestão da ABRH-PR

As mudanças originadas pela pandemia vieram para ficar. A questão agora é como lidar com essas transformações e, ao mesmo tempo, como impactar positivamente pessoas e organizações, construir habilidades e competências no ambiente de trabalho e resgatar o Recursos Humanos como gerador de caminhos e propósitos.

É com esse desafio que a nova Diretoria da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR) guiará os caminhos da associação até 2024. A proposta da gestão inclui o compromisso com o equilíbrio econômico-financeiro, fortalecimento da marca, da imagem institucional e ampliação do mercado de atuação.

De acordo com o Presidente Gilmar Silva de Andrade, “os desafios serão perseguidos ao longo da gestão na perspectiva de buscar a satisfação e fidelização dos associados”. Para ele, “é preciso desenvolver ações que promovam o aumento do quadro associativo (pessoas físicas e jurídicas), assim como novos patrocinadores de gestão”.

O intuito da nova Diretoria Executiva focará em uma comunicação associativa que alcance o público-alvo da ABRH-PR, assim como toda a comunidade. “Isso por meio de processos e sistemas de controle interno que fortaleçam ainda mais a entidade e deem visibilidade as suas ações”, destaca Andrade.

A estratégia da ABRH-PR para os próximos anos é ampliar a representatividade da Associação e resgatar as questões importantes para os profissionais de RH. A vice-presidente Charmoniks da Graça Heuer, destaca que a discussão de temas pertinentes de Gestão de Pessoas será uma constante nas ações da ABRH-PR. “Tudo para auxiliar as organizações como a diversidade e inclusão, saúde mental no trabalho, transformação digital, inovações, entre outros temas fundamentais”, pontua.

Ações e projetos

A nova diretoria da ABRH-PR pretende realizar uma pesquisa de mercado para conhecer as expectativas dos associados e patrocinadores. E também manterá na matriz de programação workshops, palestras, cursos e fóruns formatados para atender as demandas dos associados em diversas áreas como relações trabalhistas, no âmbito das empresas familiares, as melhores práticas em gestão de pessoas, remuneração e cooperativas, além de incentivar a formação dos grupos de estudos.

A Diretoria Executiva da ABRH-PR, composta também pelo vice-presidente financeiro Ricardo Nanami, tomará posse no próximo dia 17 de março na sede da Fiep, no Jardim Botânico, a partir das 19h30. Também serão empossados os membros do Conselho Deliberativo, Conselho de Administração e Conselho Fiscal.

Serviço – Posse Diretoria da ABRH-PR — Gestão 2022-2024

Data: 17 de março, às 19h30

Local: Auditório Caio Amaral – Cietep-Fiep (Rua Comendador Franco, 1341) — Jardim Botânico

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Mulher no mercado corporativo é tema de palestra da AHK PR

Evento on-line aborda as principais conquistas e os desafios das mulheres no ambiente de trabalho

Para comemorar o mês da mulher, o GIETRA (Grupo de Intercâmbio de Experiências em Assuntos Trabalhistas), da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, promove, no dia 15 de março, a palestra on-line “Mulher e Trabalho. Conquistas e Abismo”.

Ministrado pela advogada Roberta Abagge Santiago Sarmento, com mediação de Alexandre Euclides Rocha, o evento, que será realizado via plataforma Zoom, vai propor uma reflexão sobre questões relacionadas à igualdade e à equidade, entre outros aspectos recorrentes no meio profissional.

A competência, determinação, empoderamento e a habilidade de liderar equipes com foco, mas também empatia, fazem com que a mulher se destaque no ambiente corporativo.  Mas será que elas estão atingindo posições de destaque por vias naturais? Estão efetivamente avançando, ou não passa de discurso empresarial?  Esses e outros enfoques serão levantados durante a palestra para o debate com os participantes do evento.

SERVIÇO

Data: 15 de março (via Zoom)

Horário: das 11h às 12h

Investimento: Gratuito

Inscreva-se: https://bit.ly/35XW6mX

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Grupo Boticário vence Prêmio Nacional de Inovação 2021/2022

O Grupo Boticário é o vencedor na categoria “Inovação em Sustentabilidade” do Prêmio Nacional de Inovação 2021/2022, um dos maiores eventos de inovação do país, promovido para incentivar e reconhecer os esforços de instituições que atuam no Brasil.

Para Alexandre Silva, Gerente Sr. de Redes de Inovação, Design, Sustentabilidade e Pesquisa de produtos do Grupo Boticário, a premiação demonstra que a empresa trilha o caminho certo, tendo como objetivo gerar na sociedade impactos socioambientais positivos. “É uma grande alegria vencer uma premiação desse porte, isso mostra que trabalhamos verdadeiramente para ir além do nosso ecossistema da beleza, queremos gerar impacto positivo para o mundo e para as gerações futuras. Por isso, assumimos importantes compromissos ambientais e sociais engajando toda a nossa cadeia”, completa.

O Prêmio Nacional de Inovação é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

Sobre o Grupo Boticário

Um dos maiores conglomerados de beleza do mundo, o Grupo Boticário é uma empresa brasileira multicanal e multimarcas presente em 15 países. É dona de marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?; BeautyBox, Multi B, Vult, Beleza na Web e O.u.i, que juntas atuam com o propósito de transformar o mundo por meio da beleza. São mais de 13 mil colaboradores diretos, além de outras 40 mil pessoas que trabalham na rede de franquia, considerada hoje a maior franquia de beleza do mundo, com mais de 4 mil pontos de venda em 1.780 cidades brasileiras.


Pautada por uma atuação responsável com o planeta, a sociedade e os consumidores, a empresa tem a sustentabilidade embutida em seu modelo de negócios. Até 2030, o grupo prevê ampliar o impacto positivo para a sociedade por meio da gestão de resíduos com a plataforma “Uma Beleza de Futuro, que reúne compromissos socioambientais ambiciosos.
A história do Grupo Boticário começou em 1977 em uma pequena farmácia de manipulação no Paraná e hoje agrega laboratório, fábrica, inovação, tecnologia, logística, marketing e varejo, em um ecossistema de 40 mil pontos de venda no varejo, parceiros e fornecedores. A empresa atua ainda nas frentes ambientais, sociais e culturais por meio da Fundação Grupo Boticário e Instituto Grupo Boticário.

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Varejo paranaense registra alta de 7,87% em 2021

Região de Londrina teve o melhor desempenho do estado, com elevação e 17,2% nas vendas

O varejo paranaense encerrou 2021 com alta de 7,87%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que traz um balanço do comércio no ano passado e evidencia a continuidade da recuperação da economia, principalmente nos setores de calçados e vestuário e tecidos, que tanto sofreram no decorrer da pandemia. Estes foram os setores com maior crescimento nas vendas: calçados, com aumento de 17,81%; vestuário e tecidos, com 15,77%, além de óticas, cine-foto-som (15,90%), materiais de construção (15,65%) e autopeças (14,99%).

Por outro lado, os setores com desempenho negativo no acumulado do ano foram livrarias e papelarias (-5,35%) e lojas de departamentos (-6,90%).

O resultado do varejo em 2021 foi o melhor desde 2013. Em 2020, o comércio paranaense finalizou em queda de 4,57%. Em 2019 registrou elevação de 3,24% e em 2018, com aumento de 6,12%.

O Natal foi um dos grandes estímulos para as vendas, que foram 13,3% superiores a novembro na maioria dos setores, sobretudo calçados (93,49%) e vestuário e tecidos (90,44%), que comercializam os presentes mais tradicionais dessa época do ano.

Na comparação com dezembro de 2020, houve elevação de 1,28%, especialmente nos ramos de combustíveis (21,4%); vestuário e tecidos (17,07%); autopeças (15,89%) e calçados (14,75%).

Vendas regionais

O varejo de Londrina teve o melhor desempenho do estado, com alta de 17,2% no acumulado de 2021. Na região, os destaques foram as lojas de materiais de construção (31,37%), óticas, cine-foto-som (25,21%) e calçados (23,59%).

Curitiba e Região Metropolitana registraram aumento de 7,02%, seguida pelo Sudoeste (6,62%), Maringá (5,41%), Ponta Grossa (4,43%) e Oeste (2,84%).

Abertura de estabelecimentos comerciais

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o Paraná foi o terceiro estado com maior número de lojas abertas em 2021, com 15,16 mil novas empresas. Junto de São Paulo (55,69 mil), Minas Gerais (18,38 mil) e Rio de Janeiro (14,10 mil), os quatro estados concentraram mais da metade dos novos estabelecimentos comerciais no ano passado. Ao todo, o comércio varejista brasileiro encerrou 2021 com 2.407.821 empresas ativas, revelando, portanto, um saldo positivo de 204,4 mil registros em relação ao final de 2020.

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Empresa do PR ganha licitação da Infraero para embarque biométrico

A paranaense Pacer ganhou a licitação para operar com a tecnologia de embarque por reconhecimento facial do Projeto Embarque +Seguro, idealizado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) e desenvolvido pelo Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal.

A tecnologia estava em fase de testes desde o dia 15 de junho de 2021, mas com a aprovação do projeto-piloto passa a ser efetivada e liberada para todas as companhias aéreas. Agora as companhias poderão fazer uso desta tecnologia que possibilita que os passageiros consigam embarcar sem a necessidade de apresentar cartão de embarque e documento de identificação.

Além de dispensar o manuseio de papéis, o que ajuda para as medidas de segurança no combate à Covid-19, a solução facilita o embarque e reduz o tempo nas filas, já que o tempo de checagem por passageiro é de aproximadamente dois segundos.

Para o diretor da Pacer, Giuliano Podalka, essa efetivação é uma vitória para o segmento aeroportuário brasileiro. “Este avanço é o pontapé inicial para digitalizar os aeroportos do Brasil e transformar o embarque nas aeronaves”.

A Pacer é residente do HIPE Innovation Center, localizado no coração do Vale do Pinhão em Curitiba. Além da solução de reconhecimento facial, a empresa inovou ao lançar a primeira tecnologia de embarque organizado do mundo, o Wavemaker, que utiliza Inteligência Artificial para projetar no chão um ‘tapete’ com o número dos assentos em realidade aumentada, que se move conforme o fluxo de passageiros.

Como funciona

No balcão da companhia aérea, o passageiro informa nome, CPF e número de celular e recebe uma mensagem de texto solicitando autorização para o registro da foto e o tratamento dos dados. Com o consentimento do viajante, as informações são checadas nas bases de dados governamentais. Havendo a validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave por meio dos pontos de controle biométrico, que fazem a identificação com o uso de câmeras, dispensando a apresentação de documento com foto e de cartão de embarque.

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Havan inaugura nova megaloja em Curitiba

A rede de megalojas Havan chega a uma marca histórica no Paraná. No dia 17 de março, será inaugurada a 30ª megaloja no estado, que foi o primeiro a receber uma filial da Havan em 1995. A nova megaloja ficará na avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 705, em frente ao terminal Santa Cândida.

É a primeira inauguração de uma megaloja Havan de 2022. Com ela, a rede varejista chega a 169 filiais em 21 estados brasileiros e mais de 22 mil colaboradores. A nova megaloja abrirá as portas para o público a partir das 9 horas, com funcionamento diário até às 22 horas, inclusive aos sábados e domingos.

Com mais de 20 mil metros quadrados de área construída e dois pavimentos, a nova megaloja será a maior filial da rede no estado. Oferecerá cerca de 500 vagas de estacionamento para uso gratuito dos clientes, praça de alimentação e a tradicional fachada da Casa Branca.

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Ouro Fino ganha Prêmio “Empresa Brasileira do Ano 2022” pela Latin American Quality Institute

A Latin American Quality Institute (LAQI) tem como missão ajudar empresas de toda a América Latina a fazerem a coisa certa para seus clientes e para o planeta. Eles fornecem inteligência empresarial a mais de 3.500 empresas a cada ano, em 19 países. E em uma nova edição do Brazil Quality Summit, anunciou esta semana o reconhecimento pela gestão realizada na empresa paranaense Águas Ouro Fino, que será reconhecida com o Prêmio “Empresa Brasileira do Ano – 2022”.

No dia 10 de maio, no Sheraton WTC São Paulo, na cidade de São Paulo, a empresa vai receber o prêmio como reconhecimento pela atividade empresarial realizada, além do compromisso de se adequar ao Modelo de Excelência LAEM, que forma o conceito de Responsabilidade Total da LAQI.

“Estamos muito felizes com a conquista do prêmio da Latin American Quality Institute. Sem dúvidas, é muito importante para nós e para todos os nossos colaboradores. Está no nosso DNA realizar ações com foco na melhoria continua, que impactam positivamente na qualidade em todos os nossos processos e produtos. Levar produtos com excelência em qualidade para nossos clientes e sociedade faz parte dos nossos valores. Estamos sempre nos atualizando e acompanhando as novas tendências empresariais, tanto em nível regional como global, então receber este prêmio nos enche de orgulho e nos impulsiona a desenvolver projetos cada vez melhores”, pontua Marcelo Marques, CEO da Ouro Fino.

A Ouro Fino se destacou por alcançar um altíssimo nível de satisfação do seu produto, além de sempre inovar o serviço para fidelizar os clientes e consumidores, que são os principais inspetores da qualidade no desenvolvimento empresarial.

“Atualmente, para alcançar a Qualidade Total Empresarial, as empresas devem estabelecer objetivos de triplo impacto (Ambiental-Social-Governança). Nesse sentido, capacitaremos cada líder empresarial de nossa rede a aplicar uma gestão responsável que impacte na sociedade e que contribua, ao mesmo tempo, para alcançar o objetivo mundial proposto pela ONU para 2030 através dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, declarou o fundador e principal executivo da LAQI, Daniel Maximilian da Costa.

Ouro Fino

A água mineral natural Ouro Fino é envasada e distribuída desde 1898. Com mais de 120 anos, a empresa está localizada em Campo Largo, no Paraná, e consagrou-se como uma das maiores companhias de água mineral natural do Brasil. A pureza e a qualidade das suas águas minerais, são garantidas por mais de 6 milhões de m² de preservação ambiental. É um verdadeiro cinturão verde preservado aqui no sul do país.

A empresa é dedicada à hidratação saudável e qualidade de vida, investe em tecnologia e gestão, nove linhas de envase e com um cinturão verde capaz de retornar a fonte de água quatro vezes mais água do que é utilizado em sua produção. Além disso, a empresa mantém a Estância Hidromineral Ouro Fino, um local encantador que permite a todos os visitantes contato direto com a natureza.

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Municípios do Paraná terão perdas R$ 1.060 bilhão com a redução do IPI

A decisão do governo federal de reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca em 25% causará perdas de R$ 1.060 bilhão aos Municípios do Paraná, entre 2022 e 2024.A Confederação Nacional de Municípios (CNM) repudia a medida tomada às vésperas do feriado de carnaval, que retira quase R$ 15,6 bilhõesdos Entes municipais no período.


As perdas anuais dos Municípios paranaenses, com a estimativa da renúncia do IPI, serão de: R$ 327,6 milhões (2022), R$ 351,2 milhões (2023) e R$ 381,9 milhões (2024). Como o IPI compõe a cesta de impostos compartilhados com os Municípios, sendo parte importante do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a medida causará desequilíbrio orçamentário.

Por se tratar de uma política que fere gravemente o pacto federativo, a CNM denuncia a redução de impostos compartilhados, usualmente utilizada por todos os governos, mas, com grandes prejuízos aos Municípios, inclusive nas ações de custeio e nos investimentos sociais.

Segundo o Decreto publicado pelo Ministério da Economia, estima-se uma redução na arrecadação desse imposto no total de R$ 19,5 bilhões em 2022. Como os Municípios detêm 24,75% desse recurso, a perda no FPM será de R$ 4,826 bilhões. O montante representa cerca de 40% de um mês de FPM repassado a todos os 5.568 Municípios.

Diante desse contexto, a CNM ressalta que reforçará atuação no Congresso Nacional no sentido de aprovar matérias que impõem ao governo federal medidas de compensação dos efeitos dessas reduções.

Em nota, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destacou que a medida do governo “repete o velho hábito de fazer caridade com o chapéu alheio”.
 

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Sete tendências que vão dominar a transformação digital nas empresas brasileiras em 2022

Sete tendências de desenvolvimento vão dominar a transformação digital das empresas brasileiras em 2022, diz a OutSystems, startup portuguesa (unicórnio) líder, pioneira e desenvolvedora da plataforma low-code mais utilizada no mundo. 


Maior foco em segurança, adoção mais ampla de low-code para desenvolvedores, plataformas nativas em nuvem e melhor execução entre designers e programadores, as novas tendências visam ajudar as empresas a acelerar seus planos digitais e modernizar suas equipes de desenvolvedores, práticas e ferramentas com foco no aumento das vendas, na redução de custos e melhorias na experiência do cliente.


De acordo com Adeisa Romão, diretora Comercial da OutSystems no Brasil, as tendências têm DevSecOps, integrações lideradas por API, low-code para profissionais, plataformas nativas da nuvem, DesignOps, Universal Observability e PWA-First.


“Vemos sete novas tendências surgindo em 2022 que ajudarão as empresas a acelerar seus planos digitais e superar uma crescente crise de desenvolvedores no Brasil. O país precisa de mais desenvolvedores e engenheiros de software, principalmente por conta da pandemia, que mostrou o tamanho da oportunidade de vendas digitais. Na outra ponta, temos uma crescente crise de desenvolvedores que vai prejudicar as empresas, diminuindo consideravelmente seus planos digitais e aumentando os custos. Ferramentas mais rápidas e mais eficazes, novas plataformas e maior segurança são as principais soluções que precisam ser implementadas”, afirma Adeisa Romão. “Essa nova realidade exige que os líderes de engenharia de software e desenvolvedores revisem suas premissas para 2022 e façam planos para modernizar suas equipes, práticas e ferramentas para abordar quatro objetivos principais de desenvolvimento, incluindo experiência do desenvolvedor, automação do fluxo de trabalho de desenvolvimento, segurança e conformidade, e implantação e operações”, complementa.


A especialista prevê sete grandes tendências no desenvolvimento de software este ano.


#1 : Segurança

A segurança continuará sendo a preocupação número 1 dos executivos de TI e das equipes de engenharia de software. Entre um aumento nos ataques de ransomware, a falta de limites claros para os dados organizacionais e o aumento do risco com desenvolvimentos colaborativos com citizen developers, a privacidade dos dados e os requisitos regulatórios estão ameaçados mais do que nunca. Isso levou a um aumento na demanda por DevSecOps, onde os requisitos de segurança e conformidade são validados em todas as etapas do ciclo de vida do desenvolvimento.


“Com essa crescente pressão para proteger os ambientes de desenvolvimento contra ameaças à segurança da cadeia de suprimentos e fortalecer os pipelines de entrega de software, estamos vendo CISOs e CIOs gradualmente preferindo criar novos aplicativos web e móveis em plataformas que gerenciam todos os estágios de desenvolvimento e entrega de aplicativos para cada novo app, em vez de depender da natureza não sistemática de diferentes pessoas com práticas distintas de desenvolvimento seguro”, diz Adeisa.


#2: Integrações Híbridas

De acordo com o The State of SaaS Sprawl em 2021, uma empresa americana tem 254 aplicativos SaaS, mas, em média, apenas 45% destes aplicativos SaaS estão sendo usados regularmente. Além disso, 56% de todos esses apps não foram implantados ou são de propriedade e gerenciados pelo time de TI.


O recente furor para implantar RPA (Robotic Process Automation) em ferramentas antigas sem APIs (Interface de Programação de Aplicações) foi um atalho para sistemas antigos, mas não ideal para a natureza fluida dos negócios digitais que precisam de constantes atualizações. Para isso, as empresas estão aderindo às plataformas low-code que contam com estes recursos buscando agilidade para adequações nas aplicações.


“Estamos agora em um estágio em que as organizações precisam, mais do que nunca, conexão em tempo real de seu gerenciamento, governança e auditabilidade para essas múltiplas fontes de dados, e esse processo requer mais ferramentas em integrações híbridas”, explica Adeisa.


#3: Low-Code para Profissionais

Uma alternativa que se provou eficaz em 2021 foram plataformas low-code que já estão preparadas para as demandas corporativas mais desafiadoras. Na verdade, de acordo com o Quadrante Mágico para Plataformas de Aplicativos Empresariais Low-Code, 70% dos novos aplicativos desenvolvidos por empresas nos EUA usarão tecnologias low-code ou no-code.


“O objetivo é que essas tarefas repetitivas, como dependency management, validação de código e automação de compilação de uma aplicação, sejam feitas por uma plataforma para que os desenvolvedores possam se concentrar no próximo passo para inovação em vez de apenas manter as luzes acesas”, declara Adeisa Romão, diretora Comercial da OutSystems no Brasil.


#4: Plataformas Cloud-Native

Ainda no tópico SaaS, a explosão de aplicativos em nuvem está mudando a economia e os tempos de “construir versus comprar”. Isso porque a expansão do SaaS não está apenas explodindo os orçamentos originais, mas também gerando um novo débito técnico: ter que pular entre diversos sistemas é uma experiência ruim, com consequências para os negócios.


Para recuperar a agilidade dos negócios em sistemas corporativos usados por clientes, parceiros e funcionários, as empresas exigem um novo tipo de desenvolvimento de aplicações nativas na nuvem — que tenha um grande alcance, escalável e permita a criação de aplicativos corporativos resilientes e adequados à finalidade de dar mais velocidade para a organização.


“Para superar esses desafios, é fundamental que as plataformas de desenvolvimento cloud-native permitam que as equipes de desenvolvimento permaneçam focadas no gerenciamento do fluxo de valor para seus produtos digitais, em vez de esgotar seus talentos de engenharia apenas no gerenciamento de infraestrutura”, explica Adeisa.


#5: DesignOps

DesignOps é um trabalho de equipes reduzidas, com a colaboração entre os times de design e desenvolvimento front-end (incluindo repositórios compartilhados, ferramentas e troca de ativos), promovendo a colaboração entre as diferentes áreas de criação de novos app dentro de uma organização e garantindo a consistência da experiência do produto final desde a primeira entrega.


“À medida que as organizações são pressionadas a lançar mais produtos digitais ao mesmo tempo em que atendem às metas de adoção do usuário, elas precisam gerenciar o design em escala, minimizando o débito técnico e de UX, trazendo as práticas de DesignOps para o centro do palco”, diz Romão, Diretor Comercial da OutSystems em Brasil.


#6: Observabilidade

Indo de mãos dadas com o DesignOps, os líderes de engenharia devem investir em observabilidade para hiper-adoção. Combinando a nova observabilidade do comportamento do usuário final com suporte em padrões abertos como Open Telemetry para rastreamento, com planos para expandir seu uso para logs e métricas, mais equipes de produtos digitais terão como objetivo níveis de adoção do usuário que eram historicamente difíceis de alcançar.


#7: PWA-First

Os Progressive Web Apps (PWAs) combinam as funções de aplicativos nativos e acessibilidade de sites sem envolver as lojas de apps. Assim como os aplicativos nativos, os PWAs podem trabalhar offline, enviar notificações push e acessar o hardware do dispositivo, como câmeras ou GPS.


As experiências do usuário são semelhantes aos apps nativos em dispositivos móveis e desktops, sem problemas de download ou atualização, com grande benefício – eles funcionam bem mesmo quando há pouca conectividade.


“Os PWAs ganharão força em 2022 devido à sua conectividade, design resiliente e resistência do usuário. Já havia grandes argumentos técnicos para adotar uma mentalidade PWA-first por desenvolvedores e líderes de software, mas a grande aceleração das experiências digitais está acelerando essa mudança também”, conclui Adeisa Romão, diretora Comercial da OutSystems no Brasil.

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AgroGalaxy anuncia parceria com hub de inovação AgTech Garage

O AgroGalaxy, uma das maiores plataformas de varejo de insumos agrícolas e serviços voltados para o agronegócio brasileiro, anuncia nesta segunda-feira, 7, a parceria com o AgTech Garage, um dos principais hubs de inovação especializados em agronegócio em nível mundial. A parceria visa facilitar e acelerar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis para o setor.

“A tecnologia está no DNA do AgroGalaxy e selar essa parceria é mais um passo em direção ao nosso objetivo de inovar e trazer ainda mais sustentabilidade para o campo. Nesse ecossistema, necessidades e oportunidades estão conectadas e, por meio da interação de diferentes stakeholders – startups, empresas, produtores, investidores, mentores e academias -, novas soluções e negócios ganham forma”, afirma Maria Pilar Sepúlveda, Diretora de Transformação Digital do AgroGalaxy.

Os hubs de inovação têm um papel importante ao concentrar uma rede cujo objetivo é o de fomentar a interação entre diferentes stakeholders, que podem ser startups, empresas, investidores, entre outros. Desde sua criação, em 2017, o AgTech Garage vem ampliando seu relacionamento com empresas líderes em seus segmentos e, atualmente, conta com mais de 70 parceiros e 980 startups conectadas com o objetivo de impulsionar a competitividade dos empreendedores na construção de produtos e serviços inovadores para uma cadeia agroalimentar cada vez mais digital, ágil e sustentável.

Ao longo de 2021, o AgroGalaxy intensificou seu processo de transformação digital e digitalização de serviços com o objetivo de aperfeiçoar processos, inovar seu negócio e, principalmente, proporcionar a melhor experiência ao oferecer soluções integradas para os produtores. “Essa nova parceria é um meio para estarmos cada vez mais próximos de um ecossistema inovador para desenvolvermos e ofertarmos uma plataforma ainda mais completa que impacte positivamente a produção de nossos clientes”, conclui Pilar.

A parceria com o AgTech Garage é uma iniciativa complementar ao recente lançamento do Instituto AgroGalaxy, que tem o propósito de fomentar a aplicação de soluções inovadoras que gerem impacto socioambiental positivo através do agronegócio.

Para José Tomé, CEO do AgTech Garage, a chegada do AgroGalaxy como “Ecosystem Partner” permitirá impulsionar importantes iniciativas de inovação sustentável no campo. “É uma satisfação contar com o AgroGalaxy nessa iniciativa, uma vez que a companhia mantém uma forte ligação com os agricultores e conhece muito de perto as necessidades dos produtores rurais. Agora, junta-se ao nosso propósito que é alimentar os empreendedores que irão alimentar o mundo”.

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Sistema Fiep divulga resultados da 5ª Edição da Bússola da Inovação

Estudo traça panorama da inovação na indústria paranaense (Foto: Gelson Bampi)

O projeto é atualizado a cada dois anos e, desde 2012, quando foi lançado, já beneficiou três mil empresas do Paraná. Mais de 20 mil participaram do estudo e 30 mil pessoas estiveram envolvidas nos processos de avaliação. A Bússola da Inovação visa efetivamente fortalecer o ambiente de negócios por meio da disseminação de práticas inovadoras. Para isso, gestores respondem a um questionário que define o perfil inovador da organização. Com este raio x em mãos, é possível avaliar o nível de esforços investidos pela empresa e como alcançar melhores resultados.

Com o objetivo de fortalecer o ambiente de negócios por meio da disseminação de práticas inovadoras, o Observatório Sistema Federação das Indústrias do Paraná divulgou nesta sexta-feira (3/3), o resultado da quinta edição da Bússola da Inovação. O estudo avaliou o nível de inovação das indústrias do estado e serve como suporte para evoluírem neste quesito que é fundamental para melhorar o ambiente de negócios, a produtividade e aumentar a competitividade das empresas. O evento está disponível no Canal da Indústria do Sistema Fiep no Youtube.

O projeto é atualizado a cada dois anos e, desde 2012, quando foi lançado, já beneficiou três mil empresas do Paraná. Mais de 20 mil participaram do estudo e 30 mil pessoas estiveram envolvidas nos processos de avaliação. A Bússola da Inovação visa efetivamente fortalecer o ambiente de negócios por meio da disseminação de práticas inovadoras. Para isso, gestores respondem a um questionário que define o perfil inovador da organização. Com este raio x em mãos, é possível avaliar o nível de esforços investidos pela empresa e como alcançar melhores resultados.

Para o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, este é um trabalho fundamental oferecido às indústrias do Paraná. “Os dados coletados dão suporte ao planejamento das empresas para que possam atuar de forma mais estratégica”, avalia. “Essas informações também auxiliam os empresários na busca por crédito junto a instituições financeiras mais direcionadas às suas necessidades e garantem melhorias na gestão das empresas. Todos ganham com a inovação”, destaca o presidente.

A gerente executiva do Observatório, Marília de Souza, explica que o diagnóstico da bússola é fundamental não só para empresas. “Com este resultado em mãos, nós construímos novas formas de interação para sermos mais assertivos no apoio às indústrias que desejam evoluir nesta missão de inovar”, resume.

Para quem participa, o Sistema Fiep oferece vantagens. Após realizar a autoavaliação online, os dados das empresas são convertidos em um diagnóstico completo, capaz de retratar a situação da empresa. O resultado fica salvo e, nas próximas edições, é possível comparar o grau de evolução. De quebra, elas recebem uma orientação com uma série de medidas a serem implementadas para que possam melhorar a performance.

Outro benefício é que o material coletado traz cases de sucesso entre empresas que investiram em inovação e obtiveram ganhos reais para serem compartilhados. E, por fim, a bússola também traz informações comparativas entre setores industriais, porte de empresas e região. Dessa forma, é possível avaliar quais segmentos estão evoluindo mais e quais as localidades que estão obtendo melhores resultados. As empresas participantes também são inseridas no ecossistema de inovação industrial do Paraná.

 Resultados preliminares

Este ano, as empresas que mais aderiram ao estudo foram dos segmentos de tecnologia da informação, alimentos e bebidas, madeira e móveis, bens de capital, metalmecânico e confecções. A grande maioria com sede em cidades da região metropolitana de Curitiba ou próximas a Londrina e Maringá. São avaliados na pesquisa critérios como resultados da inovação, captação de recursos, investimentos, interação externa, ambiente interno, métodos de proteção, gestão da inovação, informação e conhecimento sobre inovação.

A quinta edição traz importantes indicadores com relação à relevância da inovação diante do cenário pandêmico enfrentado pelas indústrias. Entre os principais destaques estão os resultados de inovação, interação externa e ambiente interno. Na interação externa houve um acréscimo de 7% na interação com fornecedores, empresas de consultoria e concorrentes. Já com os clientes e consumidores, houve um aumento percentual de 14%, na comparação com a edição anterior. Também foi registrado crescimento de 4% entre empresas que criaram produtos novos e melhoraram significativamente o processo produtivo. Além de alta de 14% entre as que desenvolveram um novo processo de distribuição.

O ambiente interno refletiu positivamente no cenário de inovação das indústrias participantes. O intraempreendedorismo aumentou 26% na comparação com o estudo anterior. O conhecimento e o aprendizado registraram alta de 19%, enquanto o quesito liderança teve elevação de 16%.

O momento pandêmico influenciou principalmente na questão financeira. Cerca de 30% das empresas disseram que buscaram recursos externos para manter seus projetos de inovação. Em 2019, 33% haviam adotado a mesma estratégia. Os principais entraves, que ajudam a entender a redução desse percentual, foram dificuldade para elaborar projetos, ausência de editais que se enquadrassem à atividade da empresa ou falta de conhecimento. Mesmo assim, o resultado geral da dimensão de investimentos foi melhor do que na edição anterior, quando 48% das empresas afirmaram terem investido ao menos 5% de seu faturamento em projetos de inovação. Agora, o resultado chegou a 51%. “Os investimentos em inovação geram resultado. Vimos pela pesquisa que as empresas têm obtido retorno acima do capital investido”, afirma o pesquisador do Observatório, Augusto Machado.

As atividades que mais contribuíram para que a inovação ocorresse na prática dentro das organizações foram a busca de conhecimento externo, compra de máquina de equipamentos e bens de capital e treinamentos. Os três quesitos cresceram em relação ao estudo de 2019. Da mesma forma evoluíram práticas de apoio à gestão da inovação como análise de mercado, gerenciamento de projetos e networking.

Os desafios sinalizados pelos participantes da bússola para os próximos meses são relativos ao desenvolvimento de competências técnicas e relacionais, evolução na adoção de práticas e instrumentos digitais, qualificação contínua de mão de obra, monitoramento e mensuração de resultados e fortalecimento da cultura empreendedora.

Para acessar a Bússola da Inovação completa acesse aqui.

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