Últimos dias para escolas públicas do Paraná se inscreverem no edital do programa Educar para Transformar

Vão até esta sexta-feira (18) as inscrições para a 7ª edição do Educar para Transformar – Chamada Pública de Projetos, edital realizado pelo Instituto MRV, organização sem fins lucrativos fundada pela MRV. A iniciativa tem como objetivo incentivar projetos de Organizações da Sociedade Civil (OSC) que atuem em parceria com escolas da rede pública de Ensino Fundamental II e Médio para promover transformações no ensino público.

Projetos localizados em 55 cidades em que a MRV atua podem se inscrever entre 9 de setembro e 18 de outubro. No Paraná, estão aptas a se inscrever Organizações da Sociedade Civil de Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina e Maringá. Esses projetos passarão por avaliação interna e, em seguida, os selecionados serão disponibilizados para votação popular. Os projetos mais votados vão receber um aporte financeiro de R$ 160 mil, capacitações e acompanhamento do Instituto MRV pelo período de dois anos.

A nova edição do edital foi idealizada para promover transformações por meio da educação, estimulando aprendizados e mudanças culturais em seus públicos diretos e indiretos. O edital está disponível no site do Instituto MRV: http://educarparatransformar.institutomrv.com.br/edital.

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O verdadeiro papel do dono da empresa

Por Alvaro Oliveira

Obter retorno financeiro, colocar em prática o conhecimento adquirido, ter liberdade, qualidade de vida e principalmente poder desfrutar dos prazeres que a vida de empresário bem-sucedido pode oferecer. Essas são as razões mais comuns que levam uma pessoa a empreender, contudo, a realidade que temos observado é bem distinta.

Por um lado, temos em grupo formado por donos de negócios prósperos que conseguiram construir empresas de sucesso e continuam prosperando. Por outro, um grande número de pessoas frustradas por não conseguirem atingir os objetivos que foram definidos e que assistem, de forma muitas vezes incrédula, a estagnação ou a diminuição da sua empresa ano após ano. A empresa que não cresce morre, infelizmente é assim.

Esses empresários enfrentam vários desafios para assegurar a continuidade e o crescimento de suas empresas, que carecem de gestão eficiente, planejamento estratégico, de equipes comprometidas e de estratégias comerciais que funcionem. Muitos se sentem insatisfeitos por não saberem que direção tomar ou simplesmente porque não têm tempo para pensar em como aproveitar as oportunidades e desafios que as mudanças trazem. E se perguntam: o que e como eu faço para tornar o meu negócio sólido, lucrativo e que não dependa 100% da minha presença para funcionar?

O nível de insatisfação é crescente, e esse sentimento existe por uma razão: os empreendedores estão ocupados trabalhando em seus negócios e não para os seus negócios. Muitas vezes, o que se nota é uma condição de auto empregado, na qual os donos passam a maior parte do tempo resolvendo problemas operacionais, executando atividades que deveriam ser delegadas e não têm tempo ou energia necessária para cumprir as atividades inerentes à função de proprietário da empresa.

Para isso, o empresário deve exercer o seu papel de dono, focar em atividades que não podem ser delegadas e precisam ser exercidas por ele, não investindo 100% do seu tempo e energia em atividades operacionais. Saber contratar, capacitar, desenvolver pessoas e aprender a delegar é fundamental nesse processo.

Definir os passos e controles internos é outro ponto importante, eliminando o que chamamos de “caos operacional”. O que leva a desperdícios de tempo e prejuízos materiais, muitas vezes sem o conhecimento do proprietário. A fórmula deve ser: os processos controlam o negócio, a equipe controla os processos e o proprietário gerencia a equipe.

Muitos ainda vivem a síndrome do “somente eu sei fazer” ou “aqui ninguém faz como eu” e se esquecem da atividade principal do papel do dono, ou seja, buscar estratégias para que a empresa inove, possa competir de forma efetiva, lucre mais e cresça. E para isso é necessário tempo.

Esse deveria ser o verdadeiro papel do dono e cabe a cada um a reflexão solitária do que realmente precisa ser feito, das mudanças necessárias, e, sobretudo, do impacto nas centenas de vidas que dependem diariamente do sucesso de nossos empreendimentos.

A menos que os proprietários se conscientizem de seu verdadeiro papel na empresa, seu futuro será igual ao seu presente e suas frustrações continuarão a drenar sua energia, seus recursos e sonhos.

Alvaro Oliveira, empresário, investidor-anjo em startups e Coach de Negócios

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Becomex realiza treinamento sobre Transfer Pricing em Curitiba

A Becomex – empresa de consultoria e tecnologia especializada nas áreas tributária, fiscal e aduaneira – realiza o “Betraining Transfer Pricing”: treinamento completo e exclusivo para capacitar profissionais dos setores tributário e financeiro a identificarem oportunidades com o Transfer Pricing (Preço de Transferência) sem riscos de errar nos cálculos e gerar problemas com o Fisco.

Ministrado por Glauco Camargo, especialista em Transfer Pricing da Becomex e uma das referências sobre o assunto no país, o curso tem carga horária de 8 horas e abrange legislação, métodos de cálculo, exigências do Fisco, entre outros.

Estabelecido pela Lei nº 9.430/96, o Transfer Pricing acontece entre empresas do mesmo grupo empresarial situadas em territórios de nacionalidades diferentes que comercializam produtos, serviços ou propriedade intangível. O objetivo é evitar que estas operações tenham os valores artificialmente manipulados visando redução da carga tributária. De acordo com a legislação brasileira, o valor excedente deve ser adicionado ao lucro da empresa para tributação no Imposto de Renda e na Contribuição Social. Como resultado, as empresas garantem mais compliance, maior confiança de acionistas e investidores e ganho de competitividade por meio da gestão estratégica do cálculo, evitando multas e criando melhores oportunidades de tributação por meio de benefícios fiscais, uma vez que registra todos os custos e operações comerciais da empresa, já informados ao Fisco. Entre as operações sujeitas ao Transfer Pricing estão as importações, exportações e juros pagos e recebidos, com métodos de cálculo diferenciados de acordo com cada modalidade.

Betraining Transfer Pricing

Quando: 16 de outubro

Onde: Universidade Positivo – Unidade Praça Osório

Praça Gen.Osório, 125 – Centro – Curitiba/PR

Horário: 8h30 às 18h

Preço: R$ 490,00

Informações: betraining.becomex.com.br/ ou 11 3195-8565

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Artesanato regional ganha visibilidade e é fortalecido com plataforma de comércio virtual sustentável

Gestora ambiental e professora universitária, Fernanda de Souza Sezerino pesquisa há 10 anos alternativas para gerar renda a comunidades que vivem no entorno de unidades de conservação. O objetivo dela é mostrar que a conservação da natureza não é um impedimento para o desenvolvimento econômico e que há formas de ganhar dinheiro com impacto socioambiental positivo.

Nessa perspectiva, junto com mais quatro empreendedores do litoral paranaense, foi criado o Raízes, negócio que visa fortalecer o artesanato local. “Nós queremos potencializar a comercialização do artesanato a base de fibras naturais aqui da região. Por meio de um comércio virtual, queremos alcançar novos mercados, dar mais visibilidade e agregar mais valor para os produtos feitos por moradores do entorno de unidades de conservação”, destaca Fernanda. Entre os produtos estão materiais escolares e objetos de decoração.

Além do e-commerce, o projeto vai atuar na capacitação e formalização dos artesãos locais e na construção de novas parcerias para a região. Explorar os saberes locais é outro objetivo da iniciativa. “Um lado da nossa proposta é resgatar toda a identidade cultural aqui da região a partir da produção do artesanato. Também vamos trabalhar com a valorização da sociobiodiversidade local”, afirma Fernanda. Para ser colocada em prática, a iniciativa necessita do apoio de investidores. O Raízes é um dos negócios desenvolvidos ao longo do Programa Natureza Empreendedora, idealizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para articular e capacitar atores e desenvolver negócios inovadores para a região do Lagamar paranaense.

Natureza Empreendedora

As propostas desenvolvidas no Natureza Empreendedora visam explorar o potencial econômico da região, capacitar a comunidade local e aumentar a oferta de emprego com impacto positivo ao meio ambiente. Ao todo, 35 empreendedores de Antonina, Morretes, Paranaguá e Guaraqueçaba estão envolvidos no Natureza Empreendedora, que também conta com o apoio do Sebrae-PR na fase de ideação de propostas.

“Queremos mostrar que desenvolvimento econômico e conservação da natureza conseguem andar lado a lado, gerando benefícios para o meio ambiente e para a comunidade local. É o chamado ‘negócio de impacto’ que gera resultados financeiros positivos de forma sustentável e ainda protege e valoriza o patrimônio natural”, destaca Guilherme Karam, coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário.

Iniciado em 2018, o Natureza Empreendedora foi estruturado a partir da identificação do potencial empreendedor aliado à conservação da Mata Atlântica em alguns municípios da região do Lagamar paranaense. O estudo concluiu que há espaço para inovação, melhoria da qualidade de vida da população e agregação de valor, com impacto socioambiental positivo. A pesquisa também mapeou que os jovens desejam continuar na região, mas não encontram oportunidades, e que existe pouco senso de valorização e identidade da Mata Atlântica.

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Prati-Donaduzzi abre inscrições para 120 vagas de jovem aprendiz

A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi localizada em Toledo, no Oeste do Paraná, preencherá 120 vagas para o Programa de Aprendizagem 2020. Podem participar do processo seletivo jovens de 18 a 22 anos, que morem na região de Toledo e estejam cursando ou tenham concluído o Ensino Médio.

Os candidatos devem se inscrever até o dia 25 de outubro, utilizando duas opções. Através do site da empresa: www.pratidonaduzzi.com.br, clicando na aba carreira e em seguida cadastrar o currículo para o cargo de Jovem Aprendiz 2020. A outra opção é solicitar a inscrição enviando uma mensagem para o WhatsApp do setor de Recrutamento através do número (45) 99961-0022.

O programa tem duração de um ano e os selecionados começam as atividades em fevereiro de 2020. Eles poderão atuar tanto na Prati-Donaduzzi como também nas demais empresas que integram o Grupo, como Centralpack, NDS e Transportadora.

Junto com a remuneração mensal os Jovens Aprendizes que participam do programa recebem diversos benefícios da empresa como cursos oferecidos pela Universidade Corporativa (Uniprati), refeição, biblioteca, plano de saúde, seguro de vida e vale-alimentação.

Diferenciais

Segundo o Analista de Gestão de Pessoas da Prati-Donaduzzi, Fernando Francisco do Nascimento, todos os anos a empresa recebe mais 800 candidatos e por isso a seleção acaba sendo bastante concorrida. Ele destaca que boa comunicação, postura pessoal e conhecimento de informática são alguns dos diferenciais avaliados pelo setor de Recrutamento da empresa.

“Os jovens permanecerão na empresa durante um ano. É uma grande oportunidade de aprendizado. Por se tratar de um programa de formação e qualificação, conforme o desempenho do aprendiz existe a possibilidade de contratação no final do programa. Cerca de 70% dos jovens que finalizaram o programa em julho de 2019, foram contratados”, afirmou.

“Sem dúvidas o jovem que passa pelo Programa de Aprendizagem tem muito ganho no seu currículo. É o primeiro passo para uma grande carreira profissional”, completou a Coordenadora do Programa, Bruna Gehrke.

O Programa

Paralela a jornada de trabalho, os jovens fazem um curso profissionalizante no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Eduarda Schlosser participou do programa em 2018 e após a conclusão foi contratada como Assistente Administrativo no setor de Saúde Ocupacional. “Nesse um ano como jovem na Prati-Donaduzzi cresci muito pessoal e profissionalmente. Agora, um dos meus objetivos é cursar Engenharia de Produção”.

Giovani Corso é um dos 170 aprendizes do Grupo Prati-Donaduzzi de 2019. O jovem aprendiz ingressou há dois meses no setor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). “Está sendo uma grande experiência e principalmente uma oportunidade, pois estou cursando Farmácia e pretendo seguir na área”.

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Foz do Iguaçu sedia um dos maiores eventos de software livre do Brasil em novembro

Entre 27 e 29 de novembro, Foz do Iguaçu vai sediar a 16ª edição do Congresso Latino-Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas (Latinoware). As inscrições antecipadas podem ser realizadas pelo site www.latinoware.org ao custo de R$ 60. Depois do dia 10 de novembro, o valor aumenta para R$ 80.

A intensa programação do congresso – promovido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e pela Itaipu Binacional – deve contar com mais de 100 atividades, entre palestras, minicursos, workshops e mesas-redondas, além de um espaço para exposição. Entre os temas abordados durante o evento estão educação, segurança cibernética, hardware livre, iniciação científica e negócios, entre outros.

A pluralidade é uma das principais características do evento, conforme destaca Marcos Dellazari, integrante da comissão organizadora. “O Latinoware é de todos e para todos. Teremos atrações para os mais experientes e para quem está entrando no mundo da tecnologia. Estaremos discutindo temas atuais, trocando experiências e compartilhando conhecimento. Tudo isso para criar uma atmosfera de inspiração, entusiasmo e inovação”.

Uma das novidades desta edição é a trilha acadêmica LatinScience, um espaço criado para para reunir pesquisadores e estudantes que têm o software livre e tecnologias abertas como objeto de investigação e produto de desenvolvimento, além de apresentação de trabalhos científicos.

Ao todo, mais de 70 trabalhos submetidos por acadêmicos e professores de todo o Brasil. Os mais bem avaliados serão apresentados após serem avaliados por um comitê técnico-científico formado por membros da própria comunidade do Latinoware. “Tivemos a preocupação em fazer um espaço acadêmico sem perder a identidade do evento. Conseguimos um amplo corpo técnico com representantes de mais de 30 instituições de todo o Brasil”, destacou Claudio Marquetto, professor de Ciência da Computação da Unioeste, que ao lado de Fabiane Peres, é responsável pela coordenação da trilha.

Em 2018, o Latinoware reuniu quase 4 mil participantes, entre especialistas, profissionais e estudantes, de nove países: Brasil, Argentina, Paraguai, Colômbia, Venezuela, Peru, Cuba, Estados Unidos e Dinamarca.

Submissão de Palestras

Ainda é possível participar do Latinoware 2019 como palestrante. A comissão organizadora do evento está recebendo inscrições até o dia 8 de novembro no link 2019.latinoware.org/2019/10/08/submissao-de-palestras/. Os autores das três melhores propostas serão patrocinados com passagem, hospedagem e alimentação durante o congresso.

Os macrotemas discutidos esse ano serão: Latinoware Negócios; LatinowareEDU, voltado para ações educacionais e iniciação científica; Agenda Latin.Sec, espaço dedicado à segurança cibernética; Fórum Latinoamericano de Hardware Livre; Kernel; DevOps / Linguagens; Comunidades; SysAdmin; Design / Multimídia; e Tópicos Especiais.

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Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná utiliza plataforma de analytics da MicroStrategy para melhor fiscalização e controle tributário

Milhares de dados, informações e detalhes de milhões de pessoas passam todos os dias pelo sistema de fiscalização e controle tributário da Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná. São 345 milhões de documentos por mês, sendo 200 milhões de notas fiscais emitidas e 145 milhões de notas fiscais recebidas via escrituração fiscal digital (EFD). Como, então, organizar essa enorme quantidade de informações para que a análise de dados da malha fiscal seja feita de maneira rápida e exata? E, mais ainda, como aumentar a transparência dos dados da arrecadação de impostos? A solução foi investir em analytics e a resposta foi a plataforma analítica da MicroStrategy .

Segundo Glauco Oscar Ferraro Pires, da Assessoria e Gerência do Ambiente Analítico — AGAA da SEFA/PR, há alguns anos, a instituição sofria com uma defasagem tecnológica no que dizia respeito à análise de dados no Fisco paranaense e isso ficou ainda mais evidente com a solidificação do cenário digital no mundo tributário brasileiro. “Os documentos fiscais eletrônicos e a escrituração fiscal digital já eram uma realidade e, para que as funções de fiscalização e controle tributário fossem desempenhadas a contento e, principalmente, para que não houvesse um colapso financeiro do Estado, enxergamos claramente a necessidade de nos capacitarmos para conseguir armazenar, processar e, mais importante, analisar os documentos e livros fiscais digitalmente. Uma vez que todos esses passaram do papel para o meio eletrônico”, explica.

A implantação da plataforma analítica da MicroStrategy com funcionalidades de data-discovery trouxe para os usuários a capacidade de fazer sua própria análise de dados em uma interface bastante amigável, mudando completamente a rotina desses auditores. “Com o self-service BI, pela primeira vez na nossa história, todos os auditores fiscais passaram a acessar de forma ampla e eficiente todos os dados produzidos pelos diversos sistemas corporativos. Os profissionais passaram a extrair informações e fazer suas análises, o que, aliás, é algo que tem cativado bastante os usuários, que adoram criar seus próprios relatórios”.

Desde o início da implantação em 2013, o Paraná vem ganhando destaque na arrecadação tributária no Brasil, tendo aumentado a sua participação no grupo dos cinco maiores arrecadadores de ICMS (SP, MG, RJ, RS, PR) de 8,22% para 9,96%. A sua participação na arrecadação de ICMS, quando comparada aos cinco estados, cresceu em 21,23% desde a implementação do Analytics.

Alguns programas, como o Autorregularização e Acompanhamento de Devedores Contumazes, além das auditorias fiscais executadas, processos esses que são inteiramente sustentados nessa infraestrutura analítica, já renderam aos cofres públicos mais de um bilhão de reais. Além do retorno financeiro direto, a SEFA/PR passou a ter também uma maior eficiência nas atividades do Fisco, já que praticamente todos os processos relacionados à fiscalização são feitos utilizando a análise de dados da MicroStrategy. Os dados da arrecadação de impostos tornaram-se mais transparentes e os auditores elevaram o conhecimento sobre suas atividades, reduzindo, e muito, o tempo de realização de uma auditoria fiscal e obtendo, assim, uma maior eficiência operacional.

O uso do analytics permitiu também a instituição de malhas fiscais automáticas com cruzamentos massivos de dados — dezenas de bilhões de registros são cruzados diariamente em menos de uma hora –, que identificam rapidamente possíveis infrações e apontam os indícios aos gestores, em painéis e relatórios amigáveis, permitindo uma rápida e cirúrgica tomada de decisão para o direcionamento eficiente dos trabalhos fiscais.

Por parte dos auditores, tempo de fiscalização reduzido, atualização diária dos dados, democratização do acesso à informação, análise de dados aprofundada, apuração rápida das irregularidades dos contribuintes e criação de relatórios completos foram os principais destaques. E até mesmo a área administrativa da Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná está se beneficiando com a solução da MicroStrategy. Painéis de acompanhamento de processos administrativos permitiram identificar até mesmo processos que já poderiam estar arquivados, mas que continuavam em aberto. Para um futuro muito breve, a SEFA/PR pretende que os trabalhos de auditoria sejam facilitados por novos cruzamentos de informação das várias bases de documentos preparados na forma de indicadores fiscais. E, dessa forma, a fiscalização poderá ser otimizada pela indicação automática de quais empresas devem ser fiscalizadas.

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Extinção do Instituto Agronômico do Paraná vai representar risco para o agronegócio regional, alerta pesquisador

Ao concluir a carreira de pesquisador com a aposentadoria no Instituto Agronômico do Paraná, o pesquisador Marcos Traad divulgou uma carta aberta resumindo as suas preocupações com as mudanças planejadas no órgão pelo Governo do Paraná. No documento ele lembra a importância que este instituto já teve no desenvolvimento econômico e social do Paraná. E a incerteza que tomou conta dos pesquisadores, que não puderam participar dos debates sobre o futuro de seu próprio trabalho.

Marcos Traad é formado em Zootecnia e fez carreira no instituto, e como professor universitário. E também ocupou vários cargos públicos, como a direção do Zoológico da Cidade de Curitiba, e a direção do Detran, Departamento de Trânsito do Estado do Paraná em duas gestões. A carta, que está publicada integralmente a seguir, relata as preocupações do especialista.

Carta aberta sobre o futuro do Iapar

O Iapar, Instituto Agronômico do Paraná, foi criado por lei estadual em 1972. E ao longo do tempo tornou-se um marco referencial no estado e no Brasil. A revolução do Agronegócio, nos últimos 40 anos, veio após a criação da Embrapa, das empresas estaduais de pesquisa agropecuária, das universidades e, em algumas regiões, também das Cooperativas, que dão suporte aos processos de transformação, industrialização e comercialização dos produtos do Agronegócio.

Transformado em autarquia por lei estadual em 1991, mas sem o aval da comunidade que se beneficia dos seus serviços, o Iapar passou a sofrer com as amarras burocráticas da administração pública, sendo também submetido a restrições de recursos.

Muitos avanços no campo vieram com a difusão das tecnologias geradas pela pesquisa. No Paraná, esta responsabilidade do poder público é da Emater. Com 63 anos de história, a Emater também passou por mudanças impostas por governos em sucessivas administrações. Hoje, depois da sua transformação em autarquia, lhe foi dada a denominação de Instituto Emater.

A modernização é necessária para melhorar a gestão. Mas, as mudanças impostas sem um nível adequado de debate, podem resultar em insegurança, desconfiança e falta de perspectivas de futuro. E o que se pretende de fato é um salto qualitativo, e não o retrocesso. Mas, a cada vez que surge a necessidade de reformular as instituições, faltam bons projetos que possam garantir as conquistas e promover mais avanços.

Atualmente está em curso uma proposta de Lei (PL 594/2019) do executivo, encaminhada à Assembleia Legislativa, que promoverá a fusão de quatro instituições: Iapar, Emater, Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA) e Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar). Estas quatro instituições vão dar origem ao “Instituto Paranaense de Desenvolvimento Rural”.

Não haveria motivo para dúvidas sobre as boas intenções com esta ousada proposta, se houvesse uma análise mais criteriosa do verdadeiro resultado prático da fusão. Além, é claro, a falta de um debate mais amplo com o ambiente interno, o corpo funcional das instituições, e com o setor produtivo do agronegócio do Paraná.

Deixadas de lado as opiniões sobre o ato em si, é necessário que algumas perguntas sejam respondidas, sem o que a tentativa de impulsionar o sistema poderá ser um empecilho. E as atividades das instituições envolvidas podem sim sofrer solução de continuidade por um longo tempo. Este tempo, aliado à carência de recursos financeiros e orçamentários, é um dos principais “concorrentes” da eficácia no setor público.

De que forma as mudanças podem ampliar as possibilidades de continuar a haver a promoção do Agronegócio, com a geração e a adaptação de tecnologias adequadas a realidade do Paraná? A fusão das quatro instituições é uma solução inteligente para melhorar? Ou é apenas uma tentativa de enxugamento da máquina pública, para justificar as atitudes administrativas de governo?

As instituições mudam em função de diferentes fatores. Entretanto, reorganizar órgãos públicos requer estratégia política de resultados. Assim, deveria haver uma avaliação de riscos sobre as reações e dos resultados pretendidos. Em uma avaliação mais criteriosa, junto com a inteligência institucional, poderiam ser encontradas alternativas mais efetivas para o governo, e com o devido respaldo da sociedade.

É melhor que haja uma distribuição da responsabilidade das mudanças, do que ter o peso das consequências sobre os “ombros” de quem está no poder. Ainda há tempo para mais reflexões. É preciso apenas ter vontade política de abrir o espaço para mais diálogo.

Marcos Elias Traad da Silva – Pesquisador do Iapar aposentado

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Tecpar promove conferência sobre Ciência de Dados

Nesta terça e quarta-feira (08 e 09), Curitiba será sede do Data Science Summit 2019, encontro anual que destaca os avanços na área da Ciência e Análise de Dados, organizado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Especialistas reconhecidos participam da conferência, que acontece no auditório do Museu Oscar Niemeyer e vai debater as principais técnicas, tecnologias e tendências em big data.

As inscrições são limitadas e podem ser realizadas no site do evento.

O evento é direcionado a profissionais que trabalham com grande volume de dados, gestores que precisam entender cenários complexos antes de definir ações operacionais e especialistas que trabalham na implantação de recursos de Indústria 4.0, Smart Cities (cidades inteligentes) e Smart Things (objetos inteligentes).

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destaca que o objetivo da conferência é fomentar o mercado de análise de dados e ajudar empresas dos mais diversos setores a conquistarem melhores resultados. “O Tecpar é o grande parceiro dos empresários que desejam inserir a inovação tecnológica em seus negócios. Para isso, está sempre promovendo a difusão de novos conhecimentos e ferramentas que auxiliem as empresas a reduzir custo, aumentar a produtividade e ter mais eficiência em negócios ”, afirma Callado.

TEMAS – Segundo Rogerio Moreira de Oliveira, gerente do Setor de Informação e Vigilância Tecnológica do Tecpar, a programação do evento contará com temas diversificados, como Proteção de Dados e o ETL (Extract, Transform, Load), que são ferramentas de software para extração, transformação e carregamento dos dados.

“A proposta da conferência é ofertar conteúdo na forma de experiências, sucessos e insucessos, com Data Science aplicada aos mais diversos setores. O objetivo é contribuir para que os participantes possam, com a análise de dados, solucionar problemas dos mais simples aos mais complexos”, afirma Oliveira.

ESPECIALISTAS – Entre os palestrantes estão Jacson Fressatto, inventor do Robô Laura, a primeira plataforma de inteligência artificial que gerencia riscos do mundo; Leandro Cruz, sócio-fundador da Oystr, empresa referência na criação e desenvolvimento de robôs jurídicos; Denise Tsunoda, professora doutora do curso de Gestão da Informação da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e Marcelo Manzano, engenheiro eletrônico, cientista da computação com MBA em Gestão Internacional de TI e professor de pós-graduação/MBA, entre outros.

ORGANIZAÇÃO – O Data Sciencie Summit 2019 é organizado pelo Tecpar em parceria com a Paraná Metrologia e Universidade Federal do Paraná. As inscrições são limitadas e podem ser realizadas no site do evento http://www.datasciencesummit.com.br/.

SERVIÇO
Data Science Summit 2019
Data: 08 e 09 de outubro (terça e quarta-feira)
Horário: 8h às 18h
Local: Museu Oscar Niemayer (MON) – Auditório Poty Lazzarotto
Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba

 

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Usina vai gerar energia limpa e renovável em Parque de Curitiba

A cidade de Curitiba acaba de ganhar uma Central Geradora Hidrelétrica (CGH) que produzirá energia para iluminar o Parque Barigui – um dos maiores da cidade.

Instalada no lago do Parque pela Associação Brasileira de PCHS e CGHs (Abrapch), a usina é baseada no conceito da Rosca de Arquimedes, equipamento criado pelo filósofo grego (260 a.C). Ela aproveita a queda de água de 3,5 metros do vertedouro do lago para gerar cerca de 30 kilowatts de energia por uma rosca helicoidal.

A energia será suficiente para iluminar metade do Parque Barigui e equivale ao consumo de 135 residências médias.

A produção será injetada na rede da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), gerando créditos a serem compensados pelo município. A estimativa é que a economia aos cofres públicos seja de R$ 132 mil por ano.

A construção da estrutura de concreto, a rosca helicoidal e os equipamentos eletromecânicos foram doados pela Abrapch. O total do investimento é de R$ 450 mil.

De acordo com o presidente da Abrapch, Paulo Arbex, usina é um modelo para o Brasil e demonstra que com baixo custo é possível desenvolver uma usina que trará benefícios econômicos, turísticos, sociais e ambientais. A obra levou seis meses para ser concluída.

“Além de reduzir custos e gerar energia, a turbina contribui para a melhoria da fauna aquática, nível de oxigênio na água. As PCHs e CGHs são as fontes com a menor emissão de gases de efeito estufa do mundo e também as mais baratas”, reforça. Segundo ele, municípios brasileiros de três estados já apresentaram interesse em reproduzir o projeto.

APLICATIVO – A Abrapch também desenvolveu e doou ao município um aplicativo, chamado CGH Barigui. A ferramenta – que possibilita o controle e acompanhamento da geração de energia em tempo real – já está disponível para todos os tipos de smartphones. Pelo aplicativo a população poderá acompanhar a energia gerada pela usina, economia obtida pelo município, árvores poupadas, entre outras informações

INAUGURAÇÃO – O prefeito de Curitiba Rafael Greca, que conduziu o evento de inauguração, disse que a CGH será usada como recurso de educação ambiental, possibilitando ensinar para crianças das escolas de Curitiba a importância da água e da geração de energia limpa.

“A Abrapch nos deu de presente esta turbina que será uma usina didática. Vamos ensinar que para acendermos as luzes não é preciso poluir o planeta”, disse o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, referindo-se à geração de energia limpa propiciada pela vazão do vertedouro do Rio Barigui. “A ideia é marcar Curitiba como a capital das novas energias do Brasil”, reforçou.

A Central Geradora Hidrelétrica do Parque Barigui foi batizada com o nome do engenheiro civil e ambientalista do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc), Nicolau Klüppel, falecido em 2016 aos 86 anos. Ele foi um dos precursores na filosofia da drenagem urbana no Brasil, utilizando lagos para captação de água para evitar enchentes.

CGHS e PCHS – As geradoras de energia elétrica de pequeno porte podem ser classificadas em Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e Central Geradora Hidráulica (CGH). As PCHs são usinas com reservatório de até 13 quilômetros quadrados e com potência instalada entre 5 e 30 MW. As CGHs têm potência máxima de até 5 MW.

Por serem menores, a construção dessas centrais de energia é mais barata e elas causam menor dano ambiental, pois não alagam grandes áreas, preservando o habitat natural das espécies que vivem nas proximidades.

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Stone abre vagas de emprego no Paraná

A Stone, fintech de tecnologia de pagamentos, tem novas oportunidades de emprego abertas nas cidades de Londrina, Cornélio Procópio, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Toledo, Francisco Beltrão e Pato Branco (PR). As novas contratações visam acompanhar o ritmo acelerado de crescimento da companhia, que em 2018 duplicou sua carteira de clientes.

As vagas – para o time comercial – contam com um salário fixo e variável, relacionado ao cumprimento de metas. Além disso, a empresa oferece vale alimentação e refeição, vale transporte, seguro saúde e odontológico, seguro de vida, auxílio creche e auxílio academia.

“Paraná é um polo estratégico para a companhia. Por isso estamos investindo em oportunidades de emprego na região que nos permita continuar crescendo e atendo bem aos nossos clientes”, explica Augusto Lins, Presidente da Stone. “Nosso modelo de atuação da Stone é diferenciado, pois sabemos que o Brasil vai muito além das capitais. Somos movidos por empreendedores espalhados por todo o País. Precisamos reforçar ainda mais nossos times locais para atender com excelência nossos clientes paranaenses”, completa.

Para se candidatar e descobrir as vagas com as quais mais se identifica e a cidade mais próxima de você, é só acessar https://jobs.kenoby.com/stone. Não há pré-requisitos para a candidatura. No entanto, já ter atuado na área desejada é um diferencial. A Stone está em busca de pessoas alinhadas à sua cultura e que queiram transformar o setor de meios de pagamentos no Brasil.

Um dos primeiros unicórnios brasileiros, a Stone abriu capital na bolsa eletrônica Nasdaq, em Nova York, em outubro de 2018. A companhia tem como propósito facilitar a vida do empreendedor brasileiro, permitindo-o vender mais, gerir melhor seu negócio e crescer sempre, com uma oferta diferenciada de soluções de pagamento e gestão, além de atendimento personalizado.

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Como escolher um drone

Comprar um drone é como comprar um carro. Entre recursos atraentes e novos avanços tecnológicos, é difícil separar o real do marketing. Neste guia, abordaremos o que o consumidor precisa observar antes de efetuar a compra e forneceremos algumas recomendações para que a experiência do usuário com seu drone desde o momento de compra seja a melhor possível.

Questões como em quais situações o produto será utilizado pode ajudar na hora da escolha. Os requisitos de filmagem para esportes e cenários são bem diferentes. Ao filmar paisagens, pode ser usado um drone de nível básico, mas para captar imagens de esportes de aventura como esqui, surf ou até mesmo um jogo de futebol, o usuário precisará de um drone mais rápido, capaz de voar e filmar em alta velocidade.

Recursos

Além do equipamento, os acessórios são importantes. Os protetores de hélice ajudam a manter as hélices seguras e evitar danos causados ​​por acidentes. Se o drone for feito para uso com um smartphone, pode-se optar por comprar um controlador físico que aumentará sua distância de transmissão e dará acesso ao modo Esporte. Para uma experiência de filmagem perfeita, pegue um conjunto de DJI Goggles, uma tecnologia VR que oferece uma visão em primeira pessoa.

As coisas mais importantes a serem consideradas são:

Facilidade de uso – Sem controles complicados com milhões de botões para confundir você.

Durabilidade – As chances são de que este drone possa ter um impacto ocasional ou um pouso em terreno rochoso. Você precisa de um drone de alta qualidade capaz de resistir ao teste do tempo.

Recursos inteligentes – Funções como o modo follow-me e return-to-home são incrivelmente úteis e economizam tempo e frustração.

Os melhores drones de câmera para iniciantes

Começar pode ser desafiador, porém é emocionante poder começar a filmar algumas imagens incríveis imediatamente. Os drones de nível básico são construídos com a durabilidade em mente e quase todas as partes podem ser substituídas a baixo custo. Com uma curva de aprendizado relativamente suave, eles são ótimos para iniciantes ou para quem procura desempenho dentro do orçamento.

Spark

O DJI Spark é perfeito para iniciantes. Desenvolvido com a usabilidade em mente, o drone possui controles inovadores de gestos, perfeitos para fotos de selfie ou vloggers. Tem um tempo total de voo de até 16 minutos e uma ótima câmera de 12MP que pode gravar confortavelmente imagens em HD total. Para completar, o Spark tem a sempre útil função Return to Home, que envia o drone de volta para o piloto.

Mavic Air

O Mavic Air pode gravar até 4k e capturar imagens 120fps em HD, o que torna o modelo ideal para esportes radicais. O tempo total de voo é de 21 minutos e pode voar até 4 km de distância. A nova tecnologia Advanced Pilot Assistance Systems (APAS) permite que o Mavic evite obstáculos de maneira ativa e eficaz ao gravar cenas mais suaves com um estabilizador de três eixos. O Mavic Air não ocupa muito espaço na mochila e é a melhor opção para iniciantes que procuram a qualidade de vídeo premium.

Tello

O drone certo para pilotos iniciantes. Com um corpo pequeno e leve, protetores de hélice incluídos e controles intuitivos, o Tello da RyzeTech alia tecnologia e diversão ao voar. Os usuários podem controlar o mini drone com seu smartphone ou controle próprio. Recursos interessantes como o Throw & Go permitem que o drone seja jogado no ar e ele decolará por conta própria. O Tello possui um tempo de voo de até 18 minutos, um alcance de controle de até 100 me uma câmera de 720p, o que significa que você poderá voar e fotografar quando quiser. Corra, filme e capture cada momento com o drone inteligente, pequeno e superacessível

A DJI possui loja autorizada no Barra Shopping (Rio de Janeiro). A marca vende seus produtos já homologados pela Anatel e trabalha com diversos revendedores no país como Kalunga, Magazine Luiza, Ponto Frio e Fast Shop. A compra por meio de canais autorizados no Brasil conta com assistência técnica e atendimento ao cliente por e-mail support.br@dji.com e pelo telefone 0800 880 9983. Para estar por dentro de todas novidades da DJI, acesse: www.dji.com/br/newsroom/news.

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