FGV: “O mundo pede o aumento da produção agrícola brasileira”

Para o coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGVAgro), Roberto Rodrigues, o Brasil tem uma oportunidade inédita de dar um novo salto de produtividade graças ao incremento de 20% projetado para a demanda global de alimentos em 10 anos, mas, segundo ele, é necessária uma estratégia nacional integrada, que ainda precisa ser construída. Rodrigues, que coordena o Congresso Anufood Brazil 2020, dia 9 de março, em São Paulo, acredita que as tendências de consumo de alimentos em curso podem alterar significativamente, no futuro, os rumos da produção e da indústria de transformação.

O Congresso Anufood Brazil 2020 visa identificar os caminhos que a produção, do campo até as prateleiras do varejo, deve tomar para atender o crescimento da demanda nos próximos anos. Com co-realização da Fiesp, o Congresso faz parte da Anufood Brazil 2020, versão brasileira da Anuga (maior feira mundial do setor de alimentos), que acontecerá de 9 a 11 de março, no São Paulo Expo.

Quais são as perspectivas do agronegócio brasileiro para o longo prazo?

Há uma estimativa da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que indica a necessidade de aumentar em 20% em 10 anos a produção global de alimentos para que haja comida suficiente para alimentar a população mundial. Cumprir essa meta não é fácil porque as projeções mostram que Estados Unidos e Canadá não crescem 10%; os países da União Europeia e Oceania não chegam a 12%; os países da Eurásia, China, Índia, Rússia não alcançam 15% de incremento na produção de alimentos. Para que o mundo tenha o crescimento esperado em 10 anos, é preciso que o Brasil cresça 41%. Há, portanto, uma demanda de fora para dentro inédita. O mundo está pedindo esse aumento na produção brasileira por três fatores que o Brasil tem: tecnologia tropical sustentável, terra disponível e pessoal capacitado nos diversos elos da cadeia produtiva.

O Brasil tem então condições de ampliar sua produção duas vezes mais do que o mundo precisa crescer?

Sim, nós podemos crescer porque essas três variáveis – tecnologia tropical sustentável, terra disponível e gente capacitada – persistem ao longo do tempo. Agora, se vamos fazer isso, é uma questão mais difícil de responder por que depende de uma estratégia articulada e integrada voltada para o agro, que ainda não existe. O agro representa 25% do PIB brasileiro, responde pelo saldo da balança comercial em mais de 90%, enfim, tem um papel socioeconômico relevante, mas que não vem sendo compreendido, ao longo dos anos, pelo Estado brasileiro.

O que seria necessário para aproveitar essa oportunidade de crescimento que o mundo nos oferece?

Precisamos de uma estratégia que contemple fundamentalmente cinco aspectos. O primeiro deles é logística e infraestrutura. No século passado, a agricultura era costeira, mas depois migrou para o Centro-Oeste. No entanto, a estrada, a ferrovia, o armazém, nada migrou. E nós precisamos colocar essa infraestrutura lá para escoar a produção em bases competitivas, mas isso acontecerá apenas quando houver segurança jurídica e as reformas forem concluídas, assim haverá confiança por parte do investidor, tanto o nacional quanto o estrangeiro. O segundo tema é a política comercial. Hoje há um protecionismo enorme entre os países desenvolvidos, com a proliferação de acordos bilaterais. A OMC (Organização Mundial do Comércio) está perdendo o protagonismo nessa mediação. O Brasil não tem qualquer acordo bilateral relevante. Então, é fundamental que esse acordo Mercosul-União Europeia saia do papel, porque é a única forma de o Brasil ter acesso a mercados de forma estruturada e também de fazer outros acordos bilaterais com China, Índia, Estados Unidos, Canadá. Precisamos estabelecer uma ampla política de comércio internacional, com mais consistência do que a existente hoje. O terceiro aspecto é a política de renda no campo, como o seguro rural, créditos e outros mecanismos para, ao garantir ao produtor a manutenção da sua atividade, se dê garantias também de abastecimento ao consumidor. Por fim, a tecnologia, que permitiu o nosso salto de qualidade e a explosão da nossa produtividade nos últimos 40 anos, não pode parar de receber investimentos, porque é um processo dinâmico. O que vem surgindo com a revolução 4.0 da agricultura é muito impressionante e precisamos, urgentemente, colocar recursos nessa área para não ficarmos atrasados. Outro aspecto atrelado à tecnologia é a defesa sanitária. É de uma importância capital. Temos que fortalecer nosso aparato, com os devidos recursos para montarmos barreiras fortes que impeçam a entrada de doenças, pragas e outros elementos nocivos ao agro.

Como a questão da sustentabilidade se encaixa nessa estratégia?

Essa é uma questão transversal muito importante. Sem sustentabilidade não há competitividade no mundo contemporâneo. Preservar o meio ambiente é uma demanda da legitima da juventude global e é uma necessidade real do planeta. Nós, brasileiros, temos o Código Florestal, que é uma ação concreta em defesa do meio ambiente. É preciso colocar a esse tema no cenário das estratégias nacionais para que haja um reconhecimento, de fato, da competitividade sustentável do agronegócio brasileiro.

E no curto prazo, no aspecto conjuntural, quais são as perspectivas para o agro?

Nós estamos no meio de um ciclo da safra de verão. Tem chovido razoavelmente bem no Brasil inteiro, embora tenha faltado chuva no Rio Grande do Sul, e parte do Mato Grosso do Sul e do Paraná. De modo geral, o clima está correndo bem. Há uma grande expectativa para a safra de verão, especialmente de soja, milho, algodão, amendoim, e outras commodities mais conhecidas. Isso também é bom para as carnes. É um ano positivo em termos de produtividade, salvo os desastres em algumas partes do país. Também é um ano de bons preços, em um primeiro momento, por conta da peste suína africana e do coronavírus. Entretanto, o cenário é muito instável porque não se sabe em quanto tempo o coronavírus será eliminado na China. Enquanto isso não se resolve, há um temor que haja um refluxo no comércio de alimentos. A China é nosso melhor comprador. Tenho uma expectativa positiva para a safra, pendente dessas questões, especialmente da situação chinesa. Se demorar muito tempo para controlar o coronavírus, os mercados vão encolher, pois haverá retração das atividades de transporte, e, consequentemente, das possibilidades de escoamento da produção.

Como o Sr. enxerga a relação entre a indústria de alimentos e as demandas do consumidor, que é um dos temas do Congresso Anufood Brazil 2020?

A questão do meio ambiente é uma demanda legitima da juventude e, portanto, é algo que vai perdurar por 30 anos ou mais. Eu penso que essa vontade universal de cuidar do meio ambiente terá duas consequências para o comércio mundial. A primeira é a mudança profunda de hábitos alimentares, como, por exemplo, a redução do consumo de carnes. Isso pode provocar mudanças profundas não só na produção, mas também na indústria de transformação. E é preciso esclarecer mitos que rondam essas e outras questões. Há quem pense que a carne é produzida com o boi que vive em pastos desmatados da Amazônia, o que não é verdade. A carne é produzida no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sem desmatar. Mesmo que eventualmente se desmatasse legalmente uma área para criação de gado, um pasto bem formado sequestra mais carbono que a floresta madura, que emite mais carbono do que sequestra. A segunda consequência tem a ver também com o mercado. Considero essencial que o acordo Mercosul -União Europeia funcione o mais rapidamente possível, porque é um mercado vital para o Brasil. Mas alguns governos europeus não têm interesse no acordo porque vão perder espaço na produção, o que põe em risco a instabilidade econômica. Como haverá eleições na Europa, temos um certo risco de que o acordo não avance em função da maneira como as notícias do desmatamento na Amazônia chegaram ao continente. É possível que essas forças contrárias aproveitem o tema ambiental para questionar a posição brasileira. Por isso, o congresso da Anufood quer provocar o debate sobre para onde vai a economia global, dentro dela qual é a tendência do consumo de alimentos e, nesse processo, como se dá a questão produtiva e industrial. Será um debate que interessará aos consumidores, à indústria, aos produtores, às autoridades. Será imperdível.

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De olho no turismo internacional, ministro entrega modernização do Aeroporto de Foz do Iguaçu

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, entregou nesta sexta-feira (28/2), as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu-Cataratas/PR. Freitas também assinou a ordem de serviço para o início das obras de ampliação da pista em 600 metros, o que permitirá o pouso de aeronaves maiores e voos diretos para a América Central e Estados Unidos. O governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros, participaram da cerimônia.

Com o fim dos trabalhos, que receberam investimento de R$ 42,4 milhões, a capacidade duplicou, passando de 2,6 milhões para 5 milhões de passageiros ao ano. Foz do Iguaçu é segundo destino brasileiro mais procurado pelos turistas internacionais. A ampliação do aeroporto, administrado pela Infraero, é uma demanda antiga. O investimento na modernização vai valorizar o ativo público, que será concedido no leilão da 6ª rodada, previsto para o final do ano.

“A primeira fase do aeroporto está pronta. As obras no Ministério da Infraestrutura começam e terminam. Foi assim com a BR-163 parada, tem sido assim em todos os empreendimentos que temos inaugurado Brasil afora”, afirmou o ministro. Este ano estão previstas 52 entregas de obras e mais de 40 leilões de infraestrutura. Freitas destacou a parceria com o governo do Paraná, com a bancada federal do estado e com Itaipu Binacional para promover investimentos, como a obra da segunda ponte internacional, ligando o Brasil ao Paraguai.

MOMENTO HISTÓRICO – O ministro anunciou ainda o compromisso com a duplicação da BR-469, a Rodovia das Cataratas. O projeto está sendo finalizado e terá recursos de Itaipu. “Isso é histórico para Foz do Iguaçu, que está sendo colocado em outro patamar. Com a ampliação da pista do aeroporto em 600 metros, Foz estará definitivamente na rota das principais operadoras de turismo da Europa e dos Estados Unidos”, disse Freitas.

Dentre as melhorias implementadas no aeroporto estão mudanças na área de check-in, nova sala de embarque para voos domésticos e internacionais, expansão dos espaços destinados às áreas comerciais, além de novos banheiros, escada rolante e carrosséis de bagagens. O terminal também ganhou dois novos elevadores e quatro novas pontes de embarque, que vão melhorar a fluidez na circulação dos passageiros que embarcam ou desembarcam em Foz.

De acordo com o presidente da Infraero, além do aumento dos níveis de conforto, serviço e capacidade operacional, a conclusão das obras no terminal vai contribuir para o desenvolvimento do turismo e da economia do País e da região, promovendo geração de empregos e oferta de mais serviços. “Foz do Iguaçu é um destino turístico consagrado, um dos principais cartões-postais do Brasil. Entregamos um terminal condizente com a importância e a relevância desta cidade”, afirmou o Brigadeiro.

VOOS SEM ESCALAS – Além das melhorias no terminal de passageiros, o pátio de estacionamento de aeronaves está sendo ampliado. A obra vai garantir mais quatro posições de estacionamento de aeronaves comerciais, aumentando a capacidade em 57%. Juntamente com as obras de drenagem, que foram concluídas em novembro de 2019, as intervenções manterão os melhores níveis de segurança na circulação das aeronaves.

A pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional Cataratas foi recapeada e também será ampliada em 600 metros, o que proporcionará um incremento das cidades atendidas sem escalas a partir de Foz, com a possibilidade de voos para a América Central e Estados Unidos. O valor do contrato é de R$ 53,9 milhões, e os recursos são oriundos de um termo de convênio firmado entre a Itaipu e a Infraero, que contribuirão com 80% e 20%, respectivamente.

Outra melhoria, também realizada em parceria entre Infraero e Itaipu é a duplicação da via de acesso ao aeroporto. A obra, que já está em andamento, vai aprimorar a fluidez nas chegadas e saídas de veículos no terminal fronteiriço.

Parte das melhorias já está em operação desde junho do ano passado. Entre elas estão a sala de desembarque doméstico com 1,2 mil m², espaço mais de três vezes maior do que a área antiga, que contava com 350 m². Além disso, também já estão funcionando o novo conjunto de sanitários e o acesso ao novo saguão de passageiros, que tem quase o dobro de tamanho, passando de 800 m² para 1,5 mil m².

Atualmente, cinco companhias aéreas operam voos comerciais em Foz: Gol, Latam, Azul, JetSmart e a boliviana Amaszonas, que ligam a cidade a Curitiba/PR, São Paulo/SP, Campinas/SP, Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro/RJ, Florianópolis/SC, Confins/MG, Lima (Peru), Santiago (Chile) e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia). Em 2019, o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu recebeu 2,27 milhões de passageiros e 21,11 mil aeronaves, entre chegadas e partidas domésticas e internacionais.

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Gameficação ajuda empresas a engajar colaboradores

O Comitê de Responsabilidade e Desenvolvimento Socioambiental (CORDS) do DB1 Group, formado por empresas brasileiras de tecnologia com sedes no Brasil, Argentina e Estados Unidos, comemora cinco anos atividades em em 2020 e acaba de divulgar a campanha “Exército do Bem, a Jornada”, cujo objetivo é mensurar e aumentar o engajamento e a participação dos colaboradores em ações sociais e ambientais que causem impacto na sociedade.

A campanha será baseada em gameficação, que usa técnicas motivacionais geradas por dados, utilizadas há anos por desenvolvedores de games, aplicadas a contextos não relacionados a jogos, permitindo a criação de ferramentas de engajamento por meio de três elementos principais: motivação, dados e interação.

A jornada ocorrerá ao longo de todo ano e atribuirá pontuações e premiações a todas as interações nas campanhas promovidas pelo CORDS. Com temática baseada no famoso jogo eletrônico Mario Bros, as ações serão realizadas nos três territórios de ação do DB1 Group: Mundo Social (voluntariado), Mundo Educação e Mundo ECO.

Mundo Social:

· DB1 Rebuild

· PET

· DB1 Saúde

· Olimpíadas de Inverno também conhecida como Campanha do Agasalho

· Dia das Crianças

· Natal

Mundo Educação:

· DB1 ao Cubo

· Arrecadação de material escolar

Mundo ECO:

· Plantio de árvores

· Economia de água

· Economia de energia

· Economia de materiais de escritório/impressões

· Eliminação dos descartáveis

· Incentivo ao consumo de alimentos orgânicos

Todas as ações que compõem os três mundos estão conectadas ao Troféu do DB1 Awards Eco, cujo objetivo é reconhecer os colaboradores que se destacaram durante todo o ano no que se refere às ações desenvolvidas pelo CORDS.

Todos os colaboradores do DB1 Group podem participar, dos escritórios de Maringá, Campo Grande, Presidente Prudente, além daqueles que trabalham no formato Home Office.

A cada mundo ou território conquistado, o colaborador receberá um PIN que representa o alvo principal das ações do mundo que foi conquistado: Coração (Mundo Social), Lápis (Mundo Educação) e flor (Mundo ECO). Os pins conquistados poderão ser adicionados ao cordão de crachá dos colaboradores.

Para conquistar o tão almejado PIN será necessário atingir 50% ou mais dos pontos disponíveis em cada mundo, de acordo com a seguinte pontuação:

· 7 pontos: participar de Lightning Talks sobre a campanha

· 19 pontos: doação

· 21 pontos: ajuda ao CORDS

· 25 pontos: práticas e/ou visitas

A conquista dos pontos poderá ser acompanhada por uma plataforma interna. Derrotará o Browser, principal vilão do universo Mario, o colaborador que tiver o maior número de pontos conquistados ao longo da jornada. O prêmio será entregue na festa de final de ano do DB1 Group.

De acordo com Jônatas Lenotti, Líder de Equipe de Suporte do ANYMARKET e membro do CORDS há três anos, “o grande campeão do jogo será aquele que mais se engajou, que mais ajudou nas ações, que mais participou e consequentemente mais contribuiu para a sociedade, transformando AMOR em MOVIMENTO para impactar pessoas, fomentar evoluções e contribuir para uma sociedade melhor”.

O CORDS carrega muito da missão do grupo: desenvolver as melhores soluções tecnológicas, criar e evoluir as práticas de gestão da organização no aspecto socioambiental, envolvendo e engajando os colaboradores, incentivando a competitividade e, claro, atendendo a sociedade em suas necessidades.

E as ações do CORDS vêm ganhando cada vez mais espaço na empresa, tanto que o número de membros ativos do comitê, que são as pessoas que idealizam e planejam as ações de responsabilidade social, aumentou em 125%. Para se ter uma ideia da mobilização interna, a Campanha do Agasalho, realizada todos os anos pela empresa, mobilizou 80% dos colaboradores.

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Modelo antiquado das consultorias de inovação está com os dias contados

Por Diego Figueredo, CEO da Nexo AI

Para que se mantenham relevantes no mercado e apresentem crescimento contínuo, as empresas precisam obrigatoriamente de inovação. Negócios que se apegam a ideias ultrapassadas e se enclausuram numa bolha de estagnação e retrocesso. Apesar do caráter fundamental, esse processo de inovação é complicado e arriscado. É neste momento que boa parte das companhias, principalmente, as médias e grandes, comentem um grande erro: terceirizam o seu futuro e contratam as famosas consultorias.

Pense como executivo de uma multinacional que precisa resolver problemas dentro da entidade, mas não dispõe dos recursos necessários ou nem mesmo sabe por onde começar a solucioná-lo. É quase óbvio que ele recorra aos serviços de uma consultoria, principalmente de algumas das maiores do setor. Elas, por sua parte, atestam que possuem as respostas e tentam convencê-lo de que o caminho que apresentam é o ideal para o objetivo desejado.

No ambiente corporativo nacional, e mesmo no internacional, as consultorias são desenhadas como os remédios mais eficazes para curar os males que afetam uma empresa. Ninguém nunca foi demitido por contratar uma Accenture ou McKinsey e, talvez por isto, elas mesmo se mostrem tão confortáveis nestas posições soberanas. A verdade, no entanto, só aparece após a assinatura do contrato.

Estas consultorias clássicas fazem da jornada de inovação uma caixa preta, complicando processos, cobrando caro e se beneficiando ineficiência da sua empresa. Afinal, quanto mais tempo a empresa demora para inovar e chegar ao resultado almejado, mais a consultoria vai ganhar. Desta forma, há décadas este tipo de negócio se mantém, enquanto luta para proteger modelos antiquados e glorifica o status quo.

Fato é que, gradativamente, o cenário parece ganhar novos contornos. Ao passo que continuam batalhando por contratos astronômicos, as consultorias pararam de inspirar e começaram a perder a lealdade. A verdade é que nenhum negócio efetivamente inovador foi criado por uma consultoria de inovação, vide, entre outros, o Facebook, iPhone, Uber, Spotify, impressora 3D, IA e o Bitcoin.

Qual inovação criada por uma consultoria mudou o curso de qualquer indústria? O modelo empregado continuará tendo o mesmo número de adeptos? É a partir desses pontos que o questionamento da conjuntura atual se faz tão necessário. Para atender às demandas apresentadas cotidianamente, um padrão de inovação já começou a apresentar sua cara: o shared source, em que as soluções criadas são compartilhadas entre várias empresas, reduzindo significativamente o tempo de criação e de consolidação de um projeto.

Saber que algo é realizável, pois já foi feito por outra empresa, dá confiança e bases sólidas ao time interno responsável pela inovação. Isso significa que alguém já assumiu parte do risco e você terá acesso ao aprendizado dessa atividade. Ao invés de deixar o futuro da empresa na mão de terceiros, a empresa se torna protagonista da transformação. Ninguém conhece mais o seu negócio do que você mesmo e o seu time.

Para permitir que as empresas possam se arriscar livremente, o shared source oferece previsibilidade, velocidade e baixo custo como premissas básicas. Ao aplicar estes conceitos, a instituição se livra das enganosas consultorias e abre espaço para a exploração de novas estradas. No fim, compartilhar recursos e conhecimentos são os pilares da nova forma de inovar que o mercado precisa, pois permite que as empresas evoluam a partir de uma perspectiva realmente diferente.

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A importância do Networking para Devs

A Locaweb Pro, unidade de negócios da Locaweb focada em desenvolvedores e agências digitais, promove constantemente o networking entre seus parceiros estratégicos. Com a prática, os profissionais têm a oportunidade de aprender novas linguagens ao mesmo tempo que trocam conhecimentos ao contar com o apoio de uma comunidade unida.

“A comunidade Dev é bastante independente no mercado de tecnologia, por esse motivo, o networking é fundamental na indicação de jobs e parcerias em projetos complexos que necessitem de vários profissionais com experiências diferenciadas, seja por estarem em um momento de não conseguirem absorver mais demanda ou por não trabalharem com certa linguagem de programação”, explica Leticia Araujo da Silveira, responsável pelo Marketing de Relacionamento com Parceiros da Locaweb Pro.

Pensando nisso, é fundamental compartilhar conhecimento em rede, fortalecendo a marca pessoal, networking e tendo a oportunidade de fazer parte dos grandes projetos. Os espaços mais populares entre Devs são os sites, fóruns, eventos, meetups e redes sociais.

Além disso, a Locaweb Pro participa do Digital Conference, evento institucional da Locaweb, contribuindo com os insights nos negócios para Devs, sugerindo novas soluções em várias regiões do país onde os clientes estão presentes com o objetivo de divulgar o seu portfólio de produtos e serviços, com a possibilidade de fechar novos negócios, promovendo parcerias com grandes empresas e permutas.

De acordo com Letícia, “marcar presença nessas ocasiões é essencial para aproximação da comunidade Dev, por isso, além de oferecermos gratuidade ou descontos em eventos como o Locaweb Digital Conference, RubyConf, PHP Community Summit, entre outros realizamos encontros em nossa sede, em São Paulo, o que permite a interação entre os Devs parceiros e uma proximidade maior com os times de tecnologia e produtos da empresa”.

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Itaipu moderniza sala de reunião do Conselho com projeto desenvolvido pela Seal Telecom e Shure

Reuniões de conselho e diretoria sempre são fundamentais para o futuro de uma empresa, por isso, o local em que essas pessoas se reúnem para discutir dados e projetos deve ter todas as facilidades para auxiliar no processo de tomada de decisão. A Itaipu Binacional sabe dessa importância e buscou a Seal Telecom para modernizar a sua sala de reunião do Conselho.

A sala antiga da empresa tinha equipamentos obsoletos e seu formato não favorecia todos os presentes. O principal desafio da Seal Telecom na implantação das melhorias foi trabalhar no projeto de modernização simultaneamente à obra civil. “Durante a reforma era necessário fazer um trabalho minucioso, pois precisávamos alinhar o cabeamento, sustentação e outros detalhes para evitar problemas na finalização da obra”, explicou José Luiz de Matos, Diretor da Regional Sul da Seal Telecom. O projeto teve início em dezembro de 2018 e envolveu, além da equipe da Seal, os parceiros Crestron, para automação, Shure, para o sistema de conferência e Huawei, para o sistema de videoconferência.

Para Didiê Cunha, especialista sênior em desenvolvimento de mercado da Shure, o projeto da sede da Itaipu é muito importante para a companhia, pois em parceria com a Seal Telecom, foi possível implementar o primeiro sistema de conferência integrado às placas de identificação eletrônica MXCSIGN. “Com essa solução inovadora, garantimos qualidade de áudio em um sistema interconectado em rede, com pouca infraestrutura de cabos para maior eficiência na comunicação dos usuários”.

“A empresa contratada para a atividade demonstrou experiência de mercado e trouxe soluções adequadas e aderentes às nossas necessidades de projeto”, afirma Everton Schonardie Paschoal, superintendente de Informática da Itaipu.

Diferenciais

O principal diferencial da sala atual é o seu formato não convencional. Ela foi desenhada para otimizar a visualização das informações exibidas, ou seja, todos os pontos têm uma boa visão independentemente do local em que os participantes estiverem sentados. “A arquitetura da sala é uma mudança de paradigma e pode se tornar uma tendência em projetos futuros”, avalia Bruno Duarte, engenheiro da Seal Telecom responsável pelo projeto. A mesa possui 16 cadeiras e todas ficam quase à mesma distância da tela, por isso, a altura da tela do videowall pode ficar mais baixa, otimizando a visualização dos conteúdos apresentados.

Além do sistema de videowall touchscreen que possui 18 telas de 6x3m, resultando em um painel de visualização com aproximadamente 6,45m x 1,81m, a sala mantém um sistema de videoconferência e integração com streaming, sendo possível gravar e distribuir o conteúdo das reuniões tanto pela internet, quanto pela rede local. Esta solução facilita a análise de uma grande quantidade de informações, como indicadores de produtividade, ações, ativos, manipulação de equipamentos e muitos outros dados, auxiliando uma tomada de decisão mais assertiva por meio dos diretores e acionistas.

A sala conta ainda com automação completa com painel de agendamento de sala, sistemas de áudio, cortinas blackout motorizadas e iluminação automatizada.

Toda essa inovação trouxe inúmeros benefícios para a Itaipu Binacional. O fato de poder realizar uma videoconferência, por exemplo, otimiza o deslocamento e oferece a possibilidade de os executivos participarem das reuniões remotamente. Além disso, com a possibilidade de gravação das reuniões não há mais a necessidade de escrever uma ata, as gravações funcionam como atas digitais, mais fáceis de acessar e de obter acesso ao conteúdo com mais detalhes e agilidade.

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Empresas podem investir em desenvolvimento tecnológico com Lei do Bem

A necessidade de constante inovação do mercado pode trazer grande complexidade para muitas empresas, que buscam desenvolver produtos inovadores, mas acabam esbarrando em um grande problema, os custos.

Dentro deste conceito, uma alternativa de solução pode ir de encontro à Lei do Bem, conforme explica Sidirley Fabiani, diretor da Gestiona, empresa especializada no segmento. Ele conta que as empresas, ao utilizarem esse benefício, já podem no primeiro ano-base obter incentivos suficientes para ampliar a equipe de pesquisadores, investir em novos equipamentos e desenvolver produtos para o mercado interno e externo.

Essa situação mostra que muitas empresas podem ter grandes benefícios dentro da lei e não buscam por falta de conhecimento ou planejamento. Hoje, o desenvolvimento tecnológico é imprescindível para o crescimento dos negócios e até do país, e saber utilizar a legislação com inteligência é o grande ponto que pode levar ao crescimento ou na outra ponta, o fechamento do negócio.

A Lei do Bem é o grande exemplo, pois as empresas com atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (PD&I) no Brasil podem obter o incentivo, desde que atendam aos seguintes requisitos: 1 – Estejam dentro do Regime do Lucro Real; 2 – Desenvolvam projetos de PD&I no ano-base vigente; 3 – Tenham lucro fiscal no Exercício vigente; 4 – Possuam Regularidade Fiscal (CND ou CPD-EM).

Dessa forma, a Lei do Bem permite a exclusão adicional das bases de cálculo do IR e da CSLL, sendo um percentual (normalmente entre 60 e 80% dos dispêndios realizados em PD&I no ano-base), resultando num ganho de caixa efetivo entre 20% a 34%, de modo a fomentar a inovação no Brasil, tornando as empresas beneficiárias mais competitivas.

Mas Fabiani explica que a Lei precisa de planejamento para ser assertiva: “Sempre buscamos mapear nos nossos clientes projetos realmente inovadores, seja para a empresa ou para o mercado”.

Dentro do conceito do que é inovação, podemos classificá-las como disruptiva, que basicamente é algum produto ou serviço que não existe no mercado nacional, alterando a forma de consumo, como por exemplo a completa mudança no mercado de “locação de filmes”, que hoje são consumidos através de plataformas online, como a Netflix. O outro modelo de inovação é o incremental, que temos como exemplo os smartphones dos principais fabricantes, que ano a ano sofrem melhorias em seus aparelhos.

Ambas podem se beneficiar da Lei do Bem, desde que estejam dentro das premissas já citadas. A essência da Lei do Bem é que sempre haja capital humano (pesquisadores das mais diversas áreas), precisando estar ligados ao regime de CLT e participando ativamente dos projetos desenvolvidos pela empresa beneficiária.

A utilização da Lei do Bem gera, além do ganho de caixa proporcionado pela renúncia fiscal, incentivos para ampliação da equipe de pesquisadores, aquisição de equipamento de P&D, geração de patentes, o que resulta em empresas mais competitivas no mercado global, bem como o crescimento da economia brasileira.

Riscos ao utilizar a Lei

Por desconhecimento, muitas empresas não utilizam a lei e por isso deixam de ampliar os seus recursos para investir em inovação tecnológica. Em outros casos, mesmo utilizando a lei pode ocorrer problemas, por isso a necessidade de planejamento é imprescindível.

O diretor da Gestiona, Sidirley Fabiani, explica que as empresas deixam de utilizar o benefício pelos motivos abaixo:

• Desconhecimento do mecanismo;

• Insegurança jurídica;

• Preconceito em relação ao conceito de inovação (“nós não inovamos aqui na empresa”);

• Falta de gestão dos projetos de inovação: tanto em termos de descrição dos projetos e atividades de PD&I, quanto do controle de despesas (gastos com Recursos Humanos, Serviços de Apoio Técnico, Materiais de Consumo, Viagens técnicas etc.).

“O ideal para que isso não aconteça, é a empresa registrar e rastrear do início ao fim os gastos e descritivos de cada projeto, para que possa tomar o incentivo da melhor forma”, alerta o diretor da Gestiona.

Veja definições:

Inovação Tecnológica

Segundo definição do Decreto 5.798/2006, inovação tecnológica é:

A concepção de novo produto ou processo de fabricação;

A agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique em (i) melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando em (ii) maior competitividade no mercado.

Incentivos Fiscais da Lei do Bem

Dedução de 60% a 80% dos dispêndios em PD&I do IRPJ e da CSLL, o que representa:

• Renúncia fiscal entre 20,4% e 34,0% das despesas com inovação tecnológica;

• Redução de 50% da alíquota do IPI na compra de equipamentos destinados à PD&I;

• Depreciação acelerada integral dos equipamentos exclusivamente utilizados em PD&I;

• Amortização acelerada de bens intangíveis, utilizados em Inovação Tecnológica;

• Dedução de 20% em patente concedida ou cultivar registrado;

Pré-requisitos para Usufruto da Lei do Bem

• Desenvolvimento de projetos de PD&I no contexto da Lei do Bem;

• Regime de tributação pelo Lucro Real e apuração do lucro no ano-base vigente;

• Não limitado ao setor econômico e não afeta o resultado operacional;

• Prazo final para apuração dos dados dos projetos: julho do ano seguinte aos investimentos feitos;

• Uso automático e não-cumulativo.

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Stone abre vagas de emprego no Paraná

A Stone, fintech de serviços financeiros, tem novas oportunidades de emprego abertas no estado do Paraná, nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Pinhais, Londrina, Maringá, Colombo, Cascavel e Foz do Iguaçu. As novas contratações visam acompanhar o ritmo acelerado de crescimento da companhia, que em 2018 duplicou sua carteira de clientes.

As vagas – para o time comercial – contam com salário a partir de R$ 3.254,00 (fixo + variável), relacionado ao cumprimento de metas. Além disso, a empresa oferece vale alimentação e refeição, vale transporte, seguro saúde e odontológico, seguro de vida, auxílio creche e auxílio academia.

“O Paraná é um polo estratégico para a companhia. Por isso estamos investindo em oportunidades de emprego na região que nos permita continuar crescendo e atendo bem aos nossos clientes”, explica Augusto Lins, Presidente da Stone. “Nosso modelo de atuação é diferenciado, pois sabemos que o Brasil vai muito além das capitais. Somos movidos por empreendedores espalhados por todo o País. Precisamos reforçar ainda mais nossos times locais para atender com excelência nossos clientes paranaenses”, completa.

Para se candidatar e descobrir as vagas com as quais mais se identifica e a cidade mais próxima de você, é só acessar https://bit.ly/StoneVagas. Não há pré-requisitos para a candidatura. No entanto, já ter atuado na área desejada é um diferencial. A Stone está em busca de pessoas alinhadas à sua cultura e que queiram transformar o setor de meios de pagamentos no Brasil.

Um dos primeiros unicórnios brasileiros, a Stone abriu capital na bolsa eletrônica Nasdaq, em Nova York, em outubro de 2018. A companhia tem como propósito facilitar a vida do empreendedor brasileiro, permitindo-o vender mais, gerir melhor seu negócio e crescer sempre, com uma oferta diferenciada de soluções de pagamento e gestão, além de atendimento personalizado.

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ALDO passa a distribuir inversores da chinesa GROWATT no país

A Growatt, marca líder global em inversores, e a ALDO Solar, que se destaca entre as principais distribuidoras de equipamentos para geração de energia solar anunciam uma parceria para distribuição de inversores on e off grid no país.

Criada em 2010 em Shenzhen, província de Guangdong, um dos principais centros de inovação e tecnologia da China, e com mais de 17GW instalados ao redor do planeta até o fim de 2019, a reputação da Growatt cresce exponencialmente, com destaque para os investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), que conta com mais de 200 engenheiros que possuem, pelo menos, 15 anos de experiência no mercado de inversores. Não à toa, a Growatt reproduz o “espirito Shenzhen”, tendo levado apenas 18 meses desde sua fundação até se tornar uma marca reconhecida no segmento de inversores inteligentes, Top 1 na China e a única a receber investimentos diretos da Sequoia Capital.

O acordo entre a Growatt e a ALDO Solar prevê a comercialização de inversores ON e OFF GRID em todo território nacional, com garantia, suporte e assistência técnica locais. A ALDO passa a ser o hub da Growatt no Brasil, com estoque local e pronta entrega de equipamentos para Geração Distribuída. A ALDO Solar comercializará cinco (05) modelos de inversores Growatt para o mercado de entrada OFF GRID (3 kW, 5 kW, 8 KW, 10KW e 12 KW) e seis (06) ON GRID (três (03) monofásicos – 5 KW, 6 KW e 8 KW e três (03) trifásicos – 20 KW, 60 KW e 75 KW).

De acordo com Frank Qiao, Diretor de vendas internacionais da Growatt, “estamos muito felizes pela parceria estabelecida com a ALDO Solar, o Brasil está entre os cincos maiores mercados em potencial para energia residencial. A Growatt valoriza muito o mercado brasileiro e pretendemos ser a número um em participação do mercado em 2020 e, para atingir esse objetivo, aumentaremos nossos investimentos no Brasil, incluindo a oferta de produtos e soluções alinhados ao mercado brasileiro. E esse plano não poderia começar de forma melhor, por meio da união com a ALDO Solar, uma empresa de destaque, extremamente profissional, com um ótimo sistema de serviço, logística e vendas, além de ser uma das maiores distribuidoras do mercado fotovoltaico brasileiro. Essa parceria reflete muita segurança e potencial para crescermos juntos”.

Com o rápido crescimento dos negócios da Growatt na América Latina, a empresa vem investindo no Brasil, onde estabeleceu centro de armazenagem, centro de serviços em Mogi das Cruzes, além da organização de workshops de capacitação para o mercado.

De acordo com Aldo Pereira Teixeira, presidente e fundador da ALDO Solar “a parceria com a Growatt traz a certeza que entregaremos soluções competitivas para o mercado brasileiro de Energia Solar de Geração Distribuída, dando mais um passo para o desenvolvimento do setor a partir de opções de entrada com ótimo custo-benefício para revendas e instaladores de todo o país. Outro diferencial desses inversores é a possibilidade de utilizar o sistema Growatt Online Smart Service (OSS) no qual é possível monitorar, gerenciar e controlar os sistemas fotovoltaicos remotamente. Com essa parceria esperamos difundir ainda mais a energia solar e oferecer condições com excelente custo-benefício para a produção de energia limpa, altamente tecnológica e mais barata a todos os brasileiros”.

Além dos inversores da Growatt, a ALDO comercializa geradores de energia solar Growatt com os painéis solares das maiores marcas do mercado, como Trina Solar, Jinko Solar, BYD, entre outras.

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Bayer impulsiona inovação e sustentabilidade agrícola com investimentos na ordem de € 2,3 bi em pesquisa

A Bayer anuncia os avanços em seu portfólio de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para a divisão agrícola no mundo. Com investimentos na ordem de 2,3 bilhões de euros, o dobro do total investido pelos concorrentes diretos, a companhia realizou no último ano mais de 55 avanços em pesquisa e colocou à disposição de agricultores em todo o mundo mais de 450 híbridos de milho, variedades de soja, algodão, frutas e vegetais. Com um valor de vendas estimado em torno de 30 bilhões de euros, a Bayer tem o pipeline mais produtivo do setor, convertendo continuamente seu investimento em novas soluções para que os agricultores possam fazer frente aos seus desafios.

“Na Bayer, nossa motivação é ajudar a resolver desafios complexos. Na agricultura, isso significa ajudar a alimentar o planeta, preservando os recursos naturais. Agricultores com operações de todos os portes precisam de inovação não apenas para produzir alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, mas também de maneira sustentável” disse Liam Condon, membro do Conselho Administrativo da Bayer e presidente da Divisão Crop Science. “Nossos colaboradores estão unidos em torno dessa meta e nosso pipeline está permitindo cumpri-la.”

A liderança da Bayer trabalha com uma estratégia de inovação que equilibra abordagens incrementais e disruptivas em P&D. Com uma relevante experiência em sementes e traits, proteção de cultivos e agricultura digital, a Bayer investe na melhoria contínua de produtos de alto desempenho, ao mesmo tempo em que pensa em novas formas de produção agrícola.

Novo herbicida

A Bayer anunciou o lançamento de uma molécula de herbicida, que é o primeiro novo modo de ação pós-emergência para controle de plantas daninhas, para operações em larga escala, criado nos últimos 30 anos. Modos de ação múltiplos para o controle de plantas daninhas são importantes para o manejo da resistência a herbicidas e para viabilizar práticas que ajudem a sequestrar gases de efeito estufa, como plantio direto.

A descoberta de novos modos de ação de herbicidas tem sido um desafio para a indústria, mas o investimento contínuo da Bayer em inovação possibilitou esse avanço. A molécula está em fase de desenvolvimento inicial e, em pesquisas preliminares, demonstrou o controle efetivo de importantes gramíneas resistentes.

O trabalho representa mais um passo em direção ao compromisso de longo prazo da Bayer de investir aproximadamente 5 bilhões de euros em métodos adicionais para o combate de plantas daninhas nas próximas décadas. A descoberta dessa molécula está sendo complementada pela identificação e desenvolvimento de uma biotecnologia correspondente para tolerância a herbicidas.

Milho de baixa estatura

A Bayer também anuncia que as abordagens de melhoramento genético e biotecnologia para criar o milho de baixa estatura estão avançando para a Fase 3, além de apresentar um terceiro caminho para este milho: um projeto que está em Fase de Descoberta e que foi aprovado nas provas de conceito por meio da edição genética .

Espera-se que o milho de baixa estatura da Bayer forneça benefícios de sustentabilidade ambiental por meio de uma mudança transformacional na flexibilidade do manejo de culturas. Como ele é vários centímetros mais baixo que o milho híbrido cultivado atualmente, este conceito de produto permite que os agricultores tenham melhor acesso durante a safra de cultivo para aplicações precisas de insumos, como nitrogênio, que podem ser feitos quando a planta mais precisa.

Alguns híbridos de milho de baixa estatura também podem ser plantados em espaços mais próximos, permitindo maior produção na mesma quantidade de terra e, potencialmente, reduzindo a necessidade de terra e água. A estatura mais baixa também ajudará a melhorar a estabilidade, incluindo uma melhor tolerância ao green snap (ocorre quando hastes de milho se alongam rapidamente e são sujeitas a ventos fortes) e ao quebramento do colmo, ajudando a reduzir a perda de colheitas devido a condições ambientais difíceis, como ventos fortes em condições climáticas extremas.

Próxima geração, ainda melhor

A soja XtendFlex, a próxima geração de controle de ervas daninhas para a soja, está avançando para a fase de lançamento nesta primavera nos EUA, dependendo das aprovações regulatórias. Este produto tem como base a soja Roundup Ready 2 Xtend e acrescenta tolerância a outro herbicida, o glufosinato. Além da XtendFlex , a Bayer avançou os traits tolerantes a herbicidas de soja de quarta e quinta geração, liderando o setor com tolerâncias para seis classes de herbicidas que deverão ser lançadas até 2030.

Convertendo P&D em soluções personalizadas e de valor agregado para agricultores

A agricultura é heterogênea, toda combinação de produtos deve ser adaptada para atender às necessidades do campo de cada cliente. As ferramentas digitais aprofundam a compreensão dessas necessidades, acelerando a capacidade da Bayer de ajudar os agricultores com seus desafios individuais.

A plataforma de agricultura digital Climate FieldView encontra-se agora disponível em mais de 20 países, continua liderando a indústria com seu conjunto de ferramentas conectadas que ajudam os agricultores a tomar decisões baseadas em dados para aumentar sua produtividade. A adoção da plataforma se acelerou devido ao valor que os agricultores de todo o mundo encontram na tecnologia. Hoje, mais de 38 milhões de hectares em todo o mundo estão conectados ao FieldView, tornando-o o líder em conectividade de dados.

A primeira oferta do gênero, o Seed Advisor capacita os revendedores de sementes com um modelo preditivo que combina a maior biblioteca proprietária de genética de sementes do setor com dados regionais de desempenho de sementes, que ajuda a prever os híbridos com melhor desempenho para cada um dos campos de um determinado agricultor. Os testes de desempenho feitos entre 2017 e 2019 demonstraram uma vantagem contínua de rendimento de 7 a 10 sacas por hectare em testes de campo com agricultores. As expansões pré-comerciais planejadas para 2021, incluem outros três estados que aumentam ainda mais o número de hectares de milho nos EUA.

Na América do Sul, as Prescrições Avançadas de Sementes estão permitindo ampliar o potencial de produtividade usando dados históricos de campo ou imagens de saúde de solo, combinados com os resultados de testes de campo proprietários da Bayer, para fornecer prescrições de plantio de densidade do milho de taxa variável, adaptadas às suas metas de rendimento ou lucratividade. Experiências recentes demonstraram um benefício médio de rendimento de 3,5 sacas por hectare em todo o Brasil e Argentina.

A vantagem do melhoramento genético da Bayer é o resultado de sofisticadas técnicas acrescidas de ciência de dados e plataformas de análise digital, em conjunto com a maior biblioteca de germoplasma do mundo. Novas aplicações de machine learning e inteligência artificial continuam a melhorar a velocidade e a escala, e que permite à companhia ofertar produtos que atendam às necessidades de cada agricultor.

A identificação dos melhores produtos possíveis no estágio inicial do pipeline possibilita testes de campo mais abrangentes, em diversas condições, além do levantamento de informações mais valiosas sobre os produtos ao longo de seu desenvolvimento. Esses dados são a base para o sucesso dos novos híbridos e das variedades que a companhia leva aos agricultores todos os anos. No milho, isso representou a posição de liderança da Bayer em cinco das seis principais regiões de cultivo de milho e uma vantagem de 7 a 11 sacas por hectare para os principais híbridos da Bayer em relação aos concorrentes nos EUA.

Inovação é investir em uma agricultura mais sustentável para a próxima geração

A inovação da Bayer se concentra em produzir mais por hectare, reduzindo o impacto ambiental da agricultura e permitindo decisões mais precisas por meio de dados. O compromisso da empresa com a sustentabilidade inclui disponibilizar a inovação e torná-la aplicável a agricultores com operações de todos os tamanhos, em todo o mundo.

A Tecnologia ThryvOn da Bayer, um evento para o controle de lygus e tripes no algodão, deverá ser lançada em 2021, dependendo da aprovação regulatória. A previsão é de que a Tecnologia ThryvOn agrege valor aos agricultores, apoiando o crescimento saudável das plantas e ajudando a proteger o potencial de produção contra pragas que, até agora, não podiam ser gerenciadas por meio da biotecnologia. Os avanços nos eventos de proteção a insetos reduzem a necessidade de aplicações de inseticidas foliares e melhoram a produtividade por hectare.

As soluções atuais de proteção de culturas incluem produtos químicos mais seguros e eficazes, por meio do compromisso em aprimorar o portfólio da empresa – incluindo formulações avançadas, padrões de segurança mais rígidos e maior eficácia. Um exemplo é a tecnologia iblon, um novo fungicida para cereais. O trigo tratado com iblon excedeu os padrões de mercado em rendimentos, 2,2% mais altos em média, permitindo que os agricultores fossem mais eficientes e sustentáveis em todos os níveis de seus negócios.

“Estamos convertendo P&D em soluções que aumentam a produtividade para agricultores, criando valor e reduzindo o uso de insumos necessários para produzir uma colheita”, diz Bob Reiter, Head de P&D da Divisão Crop Science. “Graças à nossa liderança em plataformas tecnológicas, a Bayer encontra-se em uma posição melhor para descobrir, combinar e adaptar soluções – atendendo a necessidades e buscando novas maneiras de cultivo – e isso é uma vitória para os agricultores, consumidores e para o nosso planeta”.

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Motores resistentes as oscilações energéticas garantem mais lucratividade em áreas rurais

A eficiência energética em inúmeras áreas rurais do Brasil — que são importantes para atividades de agronegócios, como nos processos do segmento cafeicultor — não possui qualidade equivalente à de grandes centros urbanos. Essa ineficiência energética pode significar inúmeros prejuízos ao setor, por isso o produtor precisa de precauções específicas diversas, entre elas o maior cuidado na aquisição de motores elétricos e equipamentos, que sejam resistentes a instabilidades. Uma iniciativa importante na expansão e modernidade da rede elétrica de áreas ruralistas é o programa Mais Clic Rural, que a Copel iniciou em 2015 no Paraná.

Nestas áreas ruralistas, o uso de motores elétricos e equipamentos inadequados — que podem apresentar falhas devido à instabilidade energética — também pode afetar adversamente a lucratividade do agronegócio, devido às possíveis paradas de produção e perdas por lucros cessantes. “A competitividade de uma empresa pode ser afetada por falhas repetitivas de motores elétricos e, por isso, torna-se fundamental uma estratégia eficaz tanto na aquisição como na manutenção deles, para que minimizem os custos e evitem as paralizações imprevistas na produção”, alerta Drauzio Menezes, diretor da Hercules Motores Elétricos (empresa especializada em motores para diversos segmentos, como construção civil, alimentício, agrícola, industrial, entre outros.

Para ele, diante deste cenário, torna-se fundamental que as companhias rurais invistam em motores modernos e tecnológicos, desenvolvidos especificamente para trabalharem com a oscilação de tensão: “Hoje, a tecnologia está avançada e já produzimos motores elétricos que são mais eficientes e leves — com carcaça de alumínio e pés intercambiáveis. A Hercules desenvolveu um componente de proteção, adicionado ao mecanismo do motor, que aciona e desliga partes do funcionamento. O sistema absorve o pico de corrente, que é enviada antes aos contatos do mecanismo, evitando, assim, maiores danos e, consequentemente, sua queima”.

Na produção de café, os motores elétricos utilizados necessitam ser precisos e ter características específicas quanto a índice de carregamento e rendimento compatíveis com o fornecimento elétrico da região produtora. “Como esses motores elétricos são aplicados normalmente em fazendas e sítios, onde a tensão energética fornecida pode ser de baixa qualidade ou com variação muito alta, precisam ser preparados para atender a estas variações. Por isso a Hercules possui motores especialmente desenvolvidos e preparados com o chamado Clik Rural e atendem a tensões de 110-127 V; 220-254 V; 220-254 V e de 440-508 V”, comenta.

Menezes explica que neste segmento os motores mais utilizados são de grau de proteção IP 44, que são protegidos contra poeira, e os motores de grau de proteção IP 55, resguardados contra pó e jatos de água. “O maior cuidado neste segmento é entre uma safra e outra fazer a manutenção preventiva dos equipamentos, trocar correias e manter os rolamentos dos motores sempre em giro, pois eles precisam estar com sua pista lubrificadas”, finaliza.

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ELSYS e CTBotelho anunciam acordo estratégico

Para ampliar sua presença no mercado de energia solar fotovoltaica, a ELSYS, empresa brasileira de tecnologia, fechou parceria com a CTBotelho, uma das maiores companhias de logística do País especializada no segmento fotovoltaico. Com o acordo, a ELSYS reforça a estratégia de negócio para o mercado e amplia a capacidade de distribuição de soluções de energia solar primeiramente nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, de forma a garantir mais segurança no transporte dos geradores solares.

A parceria com a CTBotelho ratifica os investimentos da empresa no setor. “Essa união vai facilitar nossa operação em todo o território nacional, proporcionando rapidez na distribuição. Investimos em energia solar por acreditar que é um modelo sustentável, com ótimo retorno no médio prazo. E o Brasil tem um grande potencial para esse mercado”, explica Claudio Blatt, diretor comercial.

A ELSYS fornece soluções completas para geração solar fotovoltaica, com geradores formados por equipamentos das marcas mais renomadas de módulos fotovoltaicos, inversores, estruturas e acessórios. Além disso, a ELSYS disponibiliza aos clientes treinamentos de capacitação, faturamento único e direto ao consumidor final, adiantamento do valor dos serviços prestado e opções de financiamento que se encaixam a diversas necessidades.

E ainda com a parceria, a ELSYS ganhará maior agilidade e qualidade na entrega das soluções fotovoltaicas. A CTBotelho conta com polos de distribuição em São Paulo (SP), Santos (SP), Recife (PE) e Maringá (PR). Para este ano, a companhia deverá investir em novos projetos relacionados à energia solar fotovoltaica.

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