Setor de Tecnologia da Informação defende tratamento igualitário na Reforma Tributária

Representantes do setor de TI promovem café da manhã com parlamentares, no Senado Federal, em Brasília

Abranet e demais associações representativas promovem café da manhã com parlamentares para discutir a inserção do setor na alíquota reduzida no texto final da Reforma Tributária


Uma coalizão de associações representativas do setor de tecnologia da informação realizou nesta terça-feira (10), no Senado Federal, em Brasília, um café da manhã com parlamentares para ampliar o debate sobre o tratamento adequado da atividade na Reforma Tributária. Os líderes das associações defendem a inserção do setor de serviços digitais, de Internet, de inovação, de tecnologia da informação e de informática e congêneres na alíquota reduzida em 60% da alíquota padrão (art. 9, § 1º) prevista no texto.

O encontro foi organizado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet), Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e o Sindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo (Seinesp). Além dos representantes dos setores, marcaram presença no evento os senadores Izalci Lucas e Eduardo Gomes, o deputado federal, Ricardo Ayres, e assessores de parlamentares do Congresso Nacional.


O senador Izalci Lucas ouviu os pleitos do segmento e garantiu empenho para a incorporação da emenda no texto final da Reforma Tributária, que tem como relator o senador Eduardo Braga. “Esperamos aprovar a emenda apresentada pelo setor. Essa área de serviços tem impacto significativo. É importante colocar a inovação e a tecnologia em um patamar de incentivo para gerar mais emprego. Esse foco na empregabilidade será preponderante”, disse.


A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa organizações prestadoras de serviços na cadeia de valor da Internet, fintechs, empresas de meios de pagamento e provedores de internet, entende a necessidade de aprovação da Reforma Tributária e tem participado das discussões em defesa das empresas do segmento e dos interesses dos cidadãos brasileiros que consomem produtos e serviços ligados ao setor de internet e tecnologia da informação. Segundo a associação, o texto atual da reforma da carga tributária vai gerar gargalos e entraves que podem ser repassados aos consumidores.


O vice-presidente da Abranet, Jesaias Arruda, lembra que, atualmente, grande parte da população não tem condições básicas e nem condições de custear o uso da conectividade com a internet, por exemplo. “O texto atual da reforma prevê um aumento de 20% no valor que esses consumidores pagam. Precisamos atuar juntos para, pelo menos, manter os números atuais para que as mudanças propostas na reforma tributária não recaiam sobre os consumidores, o elo mais fraco da cadeia”, explica

O diretor da Abranet, Eduardo Parajo, destaca que a aprovação das emendas que enquadram o setor na alíquota diferenciada é fundamental para garantir a competitividade do mercado, a geração de empregos e a redução de custos. “A empresas do segmento não poderão absorver esse alto custo tributário proposto no texto atual. É fundamental a inclusão do setor de internet e tecnologia na alíquota diferenciada para a manutenção da empregabilidade da atividade e para que mercado possa oferecer preços justos aos consumidores”, completa.


O senador Eduardo Gomes ressaltou o compromisso de atuar em prol das associações e empresas de Tecnologia da Informação na questão da Reforma Tributária e outras pautas, entre elas a Inteligência Artificial, no qual Gomes é relator do projeto de lei que tramita na Casa. “Temos compromisso de ajudar esse setor que gera empregos e precisa de regulação e apoio”, garante.

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Mondelēz Brasil seleciona 14 fornecedores diversos para receber investimentos em Curitiba e Região Metropolitana

 A Mondelēz Brasil, dona de marcas como Oreo, Bis, Lacta, Trident, Tang e Club Social, realizou, em Curitiba (PR), a 2ª edição do Investir com Propósito – programa de fomento a fornecedores diversos ou com faturamento máximo de R$360 mil. O evento de apresentação, reuniu 14 empresas controladas ou ativamente administradas por, pelo menos, 51% de mulheres, indígenas, negros, Pessoas com Deficiência (PCD) e LGBTQIAP+, além de representantes de outras companhias, da sociedade civil organizada e do Governo do Estado do Paraná.

A 1ª rodada do programa ocorreu em janeiro, em Vitória de Santo Antão (PE), onde está localizada a fábrica de biscoitos da companhia. “Iniciamos agora essa importante jornada em Curitiba, em busca de pequenos negócios e empresas diversas, porque queremos nos conectar e transformar a realidade a partir do entorno de nossas fábricas. É uma jornada que não acaba, que tem metas claras de investimento e de abertura de portas. É um convite para crescermos juntos”, afirma a diretora de Compras da Mondelēz Brasil, Ana Esteves.

Para as irmãs Sabine e Monique Kahale, da Yalla Arquitetura, o programa é uma oportunidade de acessar espaços antes indisponíveis. “Como pequena empresa, não temos essa visibilidade, não temos como chegar em grandes empresas. Essa é uma chance de mostrar o que de melhor temos a oferecer para o mercado”, destaca Sabine. “Poder participar de uma seleção como essa e poder mostrar nosso trabalho, é uma grande vitrine”, completa Monique.

Somente este ano, o Investir com Propósito recebeu aporte de R$600 milhões em todo o país. Em 2023, o valor será ainda maior, de R$720 milhões. “Esses recursos serão aplicados na contratação desses parceiros em serviços de manutenção, gráficos, de saúde, meio ambiente, segurança do trabalho, engenharia, usinagem, logística, gestão de resíduos e de materiais de laboratórios. Em breve, o programa será implementado também em São Paulo, na sede administrativa da Mondelēz Brasil”, completa Ana Esteves.

Além das equipes internas de compras e supply chain da Mondelēz Brasil, participaram do evento representantes da Bosch, da TetraPak e da Electrolux – companhias também localizadas no entorno da fábrica em Curitiba e com potencial de contratação de fornecedores locais –, da Amcham, WeConnect, Integrare, Câmara LGBT e da Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social do Estado do Paraná (Sudis).

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PUCPR está com inscrições abertas para o Vestibular 2024

Prazo vai até dia 18 de outubro; Universidade oferece vagas nas cidades de Curitiba, Londrina e Toledo

Considerada uma das melhores universidades do Brasil e da América Latina, de acordo com o Times Higher Education World University Rankings Latin America 2023, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) está com inscrições abertas para o Vestibular 2024. Há vagas para mais de 60 cursos, nas modalidades presencial e EAD, nos Câmpus de Curitiba, Londrina e Toledo, com ingresso no primeiro semestre de 2024.  

As provas para o processo seletivo acontecem no dia 29 de outubro, com início às 13h, nos Câmpus Curitiba, Londrina e Toledo. As inscrições estão abertas até o dia 18 de outubro. A prova do vestibular tradicional tem duração de 4 horas e é composta por uma proposta de redação dissertativa-argumentativa e 40 questões objetivas das disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Biologia, Química, Matemática, Física, História, Geografia, Filosofia e Língua Estrangeira. A divulgação dos candidatos aprovados na primeira chamada será feita no dia 21 de novembro. 

“Somos a universidade privada do Paraná com melhor desempenho nos rankings da educação superior, além de sermos referência em pesquisa, inovação e internacionalização, nosso objetivo é permitir que os estudantes possam ampliar seus olhares e suas experiências para além da sala de aula”, comenta Vidal Martins, vice-reitor da PUCPR.

A taxa de inscrição para o vestibular tradicional é de R$ 100. Formulário de inscrição, editais e outras informações estão disponíveis no site https://multiversidade.pucpr.br/

Outras formas de ingresso  

Ainda, é possível ingressar na PUCPR pelo vestibular agendado – nas modalidades presencial e online – ou com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  

Em ambas as modalidades, a prova será composta de 20 questões de múltipla escolha e redação, sendo que o candidato terá duas horas para realização do teste, incluindo o tempo para o preenchimento dos campos destinados às respostas. Para o ingresso via Enem, o candidato deve ter realizado o exame a partir de 2013, ter nota superior a 450 e não ter zerado a redação.  

Informações sobre todas as formas de ingresso disponíveis na PUCPR podem ser conferidas no site: https://multiversidade.pucpr.br/

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TOTVS comemora Dia do Profissional de TI com aulas de programação ao vivo

Para comemorar o Dia do Profissional de TI, celebrado em 19 de outubro, a TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, realiza um evento online e gratuito com um spin-off das aulas de programação ministradas no espaço Code No Code, no Universo TOTVS 2023. A grade do evento contará com aulas práticas e teóricas voltadas para a comunidade de TI, além de contar com a participação especial do casal de programadores Código Fonte TV como mediadores do bate-papo de encerramento. O Code No Code Spin-off acontece no dia 19 de outubro, a partir das 9h.

“A comunidade de TI faz parte do DNA da TOTVS, portanto temos uma relação muito próxima com estes profissionais. Para celebrar a data preparamos uma programação repleta de conteúdos que dialogam com o dia a dia desta comunidade. Nosso objetivo é incentivar o aprendizado e a capacitação constantes destes profissionais, cada vez mais essenciais em empresas de qualquer setor”, comenta Diana Rodrigues, diretora de Marketing da TOTVS.

Serão apresentadas na programação quatro aulas práticas voltadas para os sistemas e plataformas da TOTVS: “Linha Datasul – Roadmap de tecnologia”, “Linha RM – TAS automação de processos”, “Smart-View – Inovações e roadmap” e “Linha Protheus – Utilizando codeanalysis em seu processo de integração contínua”. Algumas das aulas demandam pré-requisitos para os usuários, que podem ser consultados na programação completa no site do evento.

A celebração também contará com a aula teórica “2024: Uma odisseia no dia a dia do profissional de TI!”, que tem o objetivo de debater a rotina destes profissionais. O bate-papo terá a participação de dois convidados analistas de desenvolvimento da companhia, Débora Frias e Gabriel Alencar, e será mediada pelo casal Código Fonte, Vanessa Weber e Gabriel Fróes, grandes parceiros da TOTVS.

Para garantir a participação, as inscrições podem ser realizadas pelo site, acesse.

Serviço | Code No Code Spin-off
Data:
 19/10
Horário: A partir das 9h
Site e inscrições

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Inovação nas empresas: um panorama sobre o cenário das companhias do Sul do país

Por André Weber, Coordenador de SPD da FI Group

Um dos aspectos que auxiliam na competitividade das empresas está relacionado ao fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação, pois a adesão e desenvolvimento de novas tecnologias e processos, contribuem ativamente no ecossistema inovativo brasileiro, garantindo, mas não se limitando, ao incremento de qualidade, produtividade e conseguintemente crescimento das empresas nacionais frente às suas concorrentes estrangeiras.

Indo ao encontro desta ideia, uma das regiões do país que vêm se destacando no fomento à inovação tecnológica é o Sul, como pode ser observado no Ranking de Competitividade dos Estados publicado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que na sua edição 2022, apontou os estados de Santa Catarina e Paraná na segunda e terceira posições do ranking geral de todos os estados brasileiros.

No pilar específico de Inovação, o estado do Rio Grande do Sul assumiu a liderança do ranking, enquanto Paraná e Santa Catarina aparecem na terceira e quarta posições respectivamente, atrás apenas do estado de São Paulo. Outro indicador bastante expressivo da região é do Índice FIEC de Inovação dos Estados, em que os estados do Sul aparecem entre os cinco mais bem colocados na análise realizada em 2022, com destaque especial à vertente do índice de resultados da pesquisa, no qual o Sul do país repetiu os excelentes resultados já obtidos em 2021, novamente, atrás apenas de São Paulo.

Os incentivos fiscais e seu impacto na inovação

Um dos pilares existentes, não apenas no Brasil, mas também em diferentes países do mundo como instrumento de fomento à inovação e desenvolvimento tecnológico, são os incentivos fiscais, nos quais o governo cria mecanismos para a redução da carga tributária ou ainda outras formas de apoio aos investimentos voltados à projetos de P&D realizados pelas empresas situadas no país.

Como exemplo desses incentivos em âmbito federal existentes no país está a Lei do Bem, no qual as empresas tributadas pelo regime do Lucro Real podem excluir adicionalmente o valor de 60 a 100% dos valores despendidos em projetos de P&D e classificados como despesas operacionais, da base de cálculo do IRPJ e CSLL. Isso se reflete em uma efetivação de até 34% dos valores investidos em pesquisa e desenvolvimento da inovação tecnológica abatidos da carga tributária da empresa.

Desta forma, quando se analisam as informações divulgadas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), percebe-se um incremento contínuo no número de empresas que usufruíram do incentivo ao longo dos anos, chegando a um total de 3.012 empresas no ano-base de 2021, um incremento de mais de 17% comparado ao ano anterior.

Especificamente no cenário da região Sul do país, esse incremento é ainda mais expressivo, pois o ano-base de 2021 contou com um montante declarado de mais de R$ 4,8 bilhões, e uma renúncia fiscal de pouco mais de R$ 1,1 bilhão. Estes valores representam um incremento de 57,14% e 71,84%, respectivamente, se comparados ao ano-base de 2020, demonstrando assim a importância desses mecanismos de fomento à inovação no país.

Não obstante, existem outros incentivos nos mais diferentes âmbitos que promovem da mesma forma o estímulo aos investimentos em P&D nas empresas. Como exemplo, a Lei de Informática (voltada às empresas do setor de Tecnologias da Informação – TICs), o Rota 2030 (incentivo para o setor automotivo brasileiro), entre outros.

Além disso, todos os estados do Sul do país contam com programas de fomento à inovação e desenvolvimento de abrangência estadual, como por exemplo: o programa Paraná Competitivo, que promove incentivos voltados à expansão e modernização das empresas no estado, contemplando atividades de pesquisa e inovação tecnológica.

Para se ter uma ideia, nos últimos anos, os investimentos protocolados já superaram os R$ 15 bilhões, e um total de empregos diretos superior a 20 mil. Situação semelhante ocorre com os programas SC Inovadora e Inova RS, que possuem suas características próprias, mas com o foco no fomento à P&D em seus respectivos estados.

A importância dos financiamentos à P&D

Outro pilar existente no ecossistema inovativo brasileiro são os editais de financiamentos e subvenções econômicas para apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas. Exemplo disso são as linhas de financiamento operadas pela FINEP com recursos provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT.

Tais linhas possuem condições e taxas de juros muito mais atraentes que as aplicadas por outros bancos, e conforme o porte e faturamento da empresa, essas contratações podem ocorrer de maneira direta ou indireta (por meio de bancos regionais, como o BRDE, um dos bancos referência na região Sul do país).

Adicionalmente, todos os estados do Sul apresentam constantemente linhas e editais abertos para projetos de P&D, cujos recursos são os cofres públicos do próprio estado, ou em parceria com algum parceiro ou instituição correlata ao setor de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

Com isso, percebe-se que todos esses editais se transformam em propulsores para o desenvolvimento empresarial, aumentando a inovação nessas companhias e permitindo um ganho de qualidade, produtividade ou competitividade frente aos concorrentes.

Assim, independentemente da fonte dos recursos, a publicação desses editais e conseguinte liberação de recursos, abrem caminhos relevantes para a viabilização dos projetos de inovação das empresas de diferentes segmentos e atuação, pois permitem que parte do fluxo de caixa das companhias não seja comprometido pelos investimentos em P&D, dado que uma grande parcela dos valores seja apoiada via recursos públicos. Além disso, as taxas de juros e condições contratuais das linhas de inovação tecnológica são mais atrativas e competitivas do que as alheias a essa temática.

O papel das startups no ecossistema de inovação

Com o avanço constante da tecnologia e informatização dos processos empresariais, cada vez mais percebe-se a inovação em um formato aberto, em substituição ao formato de inovação fechada que ocorria até então, permitindo assim que os projetos sejam realizados de maneira colaborativa, com diferentes players do ecossistema inovativo, bem como o seu respectivo compartilhamento de riscos e custos.

Nesse sentido, novamente a região Sul se destaca no cenário nacional, pois cada vez mais percebem-se ações voltadas ao aperfeiçoamento das normativas e regramentos envolvendo as startups e empresas de base tecnológica para que seja simplificado o processo de cooperação e estabelecimento de parcerias colaborativas na criação do valor considerado inovador.

Isso se reflete nos excelentes indicadores reportados pelo Índice FIEC de Inovação dos Estados 2022, que apresentou os três estados do Sul nas melhores posições do indicador de Cooperação. Vale ressaltar que todos os estados da região Sul se mantêm nas primeiras colocações do indicador desde o ano de 2020, com especial destaque ao Rio Grande do Sul, líder absoluto nos 3 anos analisados.

E quais são as perspectivas futuras?

Na esfera administrativa e governamental, diversas ações estão sendo realizadas com o intuito de aprimorar o ecossistema de inovação brasileiro, pois apesar de apresentar uma melhora dos indicadores nos últimos anos, o Brasil ainda está defasado quando comparado a outros países do mundo, tornando-o dependente de muitas tecnologias estrangeiras, mesmo coexistindo um extenso potencial de desenvolvimento e aprimoramento destas em solo nacional, o que reduziria os custos de produção das indústrias, assim como um aumento de competitividade frente à grandes potências tecnológicas.

Uma dessas ações em aspecto federal é a instalação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, vinculada ao MCTI, que possui como objetivo assessorar a presidência da república, tendo a ciência, tecnologia e inovação como um dos seus eixos estruturantes do desenvolvimento nacional.

Outra ação que está em andamento por parte da Congresso Brasileiro, são os projetos de lei que buscam o aperfeiçoamento da legislação dos incentivos fiscais brasileiros, com destaque especial ao Projeto de Lei nº 4.944/2020 que busca colocar em prática a nova Lei do Bem (Lei nº 11.196/05), de modo a permitir, dentre outras coisas, que o excedente do percentual dos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento da inovação tecnológica excluído do lucro líquido possa ser aproveitado em exercícios subsequentes.

Por fim, ainda existem muitos gargalos e possibilidades de aperfeiçoamento, mas a região Sul já se apresenta muito competitiva no que tange aos programas e iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, e as ações em andamento que corroboram como propulsoras para o desenvolvimento empresarial nesses estados.

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Empreendedores paranaenses movimentam R$ 38 milhões no terceiro trimestre de 2023 com varejo online

No dia 5 de outubro é comemorado o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas e o comércio online tem sido um grande propulsor para esses negócios. Apenas no terceiro trimestre de 2023, as PMEs do Paraná movimentaram R$38 milhões com vendas digitais, valor 16% superior em comparação com o ano passado (cerca de R$ 33 milhões). Dados são da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas virtuais que é líder na América Latina.
 

De julho a setembro, houve um aumento de 15% sobre o volume de pedidos online no estado, passando de 133 mil para 152,5 mil. Os setores que mais faturaram foram: Moda (R$ 10 milhões), Saúde & Beleza (mais de R$ 5 milhões) e Joias (R$ 2,5 milhões).
 

“Os resultados mostram que os micros, pequenos e médios empreendedores têm um papel muito importante na economia brasileira e que, apesar dos desafios, buscam estratégias criativas e inovadoras para destacarem suas marcas e venderem mais. Neste sentido, o comércio online tem sido um poderoso aliado para aumentar o faturamento desses negócios, seja pela facilidade de criar um e-commerce e fazer a sua gestão, assim como por demandarem menores custos operacionais em comparação com uma loja física”, explica Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.


Perfil do empreendedor online

Um estudo realizado pela Nuvemshop aponta dados sobre o perfil dos empreendedores brasileiros e como eles atuam no comércio online. A maioria começou a comercializar no ambiente virtual utilizando o Instagram (56%). Cerca de metade deles começaram vendendo pelo site próprio da sua marca (50,5%) e 46% iniciaram também pelo WhatsApp.
 

A pesquisa também mostra que os lojistas estão em diferentes fases da sua jornada empreendedora. Cerca de um terço deles tem a loja virtual há menos de um ano. Por outro lado, 25% dos empreendedores online já têm o e-commerce da sua marca há mais de 3 anos.
 

Em relação aos segmentos, Moda é o mais explorado pelas PMEs online, representando 30% dos negócios. Em seguida estão Acessórios (17%) e Casa & Decoração (10%). Além disso, o levantamento também indica os tipos de produtos vendidos online: 41,5% dos lojistas preferem trabalhar com revenda de produtos nacionais, enquanto 35% têm fabricação artesanal própria
.

“Os micros e pequenos lojistas do varejo online precisam se diferenciar do mercado tradicional a fim de serem mais competitivos em relação aos grandes varejistas. Por isso, o investimento em produtos de fabricação própria e a ampliação de seus canais de comunicação são estratégias relevantes para trazer uma experiência única ao consumidor e potencializar os resultados nas vendas”, finaliza Natal.
 

Os dados foram levantados com a base de lojistas brasileiros da Nuvemshop entre julho e setembro de 2022 e 2023.

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O que os recrutadores avaliam nos processos seletivos?

Especialista dá dicas de como os candidatos podem mostrar as habilidades em um processo de emprego

Destacar-se em uma entrevista de emprego não é uma tarefa fácil, cuidar da forma como se posiciona em um processo seletivo é fundamental para ganhar visibilidade e garantir a vaga de emprego. 

Uma pesquisa feita pelo Grupo Zety, de recolocação profissional, mostra que apenas 10% dos candidatos são chamados para entrevistas, e somente 2% dos que iniciam um processo seletivo são aprovados.

Para Lucimara Costa, head de pessoas e cultura da Nexti, em primeiro lugar os recrutadores avaliam se o candidato atende aos requisitos técnicos da posição e depois avaliam a forma como o candidato se apresenta na entrevista. “Desinteresse em relação a empresa evidenciam um despreparo no processo seletivo. Quando a entrevista é online, a falta de cuidado com ambiente adequado e câmera desligada, não são bem vistos, explica.

Independentemente da empresa ou ramo de atuação, o ideal é que os colaboradores contem com habilidades técnicas que o permitam executar determinadas tarefas. Mas as organizações são formadas por pessoas, por isso, as competências socioemocionais também são fatores decisivos na escolha de um ou outro candidato, é assim que surgem as avaliações de soft skills e hard skills.

Soft skill é o termo utilizado por profissionais de recursos humanos para definir habilidades comportamentais e hard skills são habilidades e capacidades técnicas que as empresas conseguem perceber facilmente, muitas vezes apenas analisando o currículo. 

“Para os recrutadores, o balizador sempre são as soft skills. Acreditamos que as habilidades técnicas são mais fáceis de desenvolver, já se a falta de algumas soft skills podem não somente demorar como também prejudicar o ambiente de trabalho”, comenta Lucimara.

O momento em que provavelmente o recrutador irá tentar descobrir quais são suas soft skills é na entrevista. Inclusive, esse processo pode ser conhecido como “entrevista por competências”. Geralmente, a pergunta que introduz esse questionamento é, por exemplo:  

  • Quais são as situações que você vivenciou durante a trajetória profissional que foram desafiadoras? 

Suponhamos que ele tenha sido bem-sucedido na situação que apresentou, isso garante que fique claro os seguintes pontos:

  • Capacidade de resiliência durante um projeto; 
  • Capacidade de autogerenciamento; 
  • Capacidade de formar sucessão: colocou pensamento estratégico em prática e pode gerar novas ideias dentro de uma equipe. 

“Muitas vezes optamos por candidatos com menos conhecimento/experiência técnica, mas que com esse bom relacionamento demonstra muito potencial. As empresas são feitas por pessoas e as competências socioemocionais são importantes”, finaliza a head de pessoas e cultura.

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Grupo ASSA ABLOY anuncia aquisição da brasileita Inovadoor

Paranaense especializada em portas industriais é a mais nova empresa do grupo no Brasil; valor da transação não foi divulgado

O grupo multinacional ASSA ABLOY, líder mundial na fabricação e fornecimento de soluções para controle de acesso e segurança, anunciou nesta terça-feira (03) a conclusão do processo de aquisição da Inovadoor, fabricante brasileira de portas industriais. O valor da negociação não foi divulgado.

A transação teve a assessoria financeira exclusiva da Redirection International, especializada em fusões e aquisições, que acompanhou a Inovadoor em todas as etapas do processo de venda. “Estamos muito felizes em anunciar esta transação. A Inovadoor é uma empresa líder no mercado brasileiro de portas industriais e este movimento fortalecerá ainda mais sua presença no Brasil, consolidando sua posição no cenário nacional”, destaca Gabriel Loest, sócio da Redirection e líder do projeto da operação.

Segundo comunicado do grupo, que tem sede na Suécia, a incorporação da Inovadoor tem o objetivo de alavancar a capacidade de produção local e fortalecer a presença da ASSA ABLOY no país, preparando o caminho para futuras oportunidades de expansão tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina. A ASSA ABLOY está presente no Brasil desde 2001 e já realizou outras aquisições de marcas nacionais como La Fonte, Papaiz, Udinese e Control iD nos últimos anos. Com essa nova aquisição

Fundada em 1997 pelo CEO Miguel Rezende, a Inovadoor tem sede em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), e conta com cerca de 100 funcionários. A empresa é referência nacional em soluções de sistemas de abertura para instalações industriais e possui um amplo portfólio de produtos com portas seccionais, portas flexíveis e abrigos de docas, por exemplo.

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Tecnologias de irrigação e bom planejamento ajudam produtor contra onda de calor

O final do inverno brasileiro foi marcado por uma forte onda de calor em diversas regiões do país. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de setembro foi o mais quente dos últimos 80 anos e, com a chegada da primavera, este cenário deve persistir. O que preocupa é que historicamente outubro é um mês de temperaturas mais altas, além disso, o fenômeno El Niño, que tem provocado o aquecimento das águas do oceano Pacífico próximo à linha do Equador, na altura da costa do Peru, segue influenciando o clima global e do Brasil.

Diante deste cenário, o produtor, principalmente os do Centro-Oeste, Norte e Sudeste do país, precisam buscar alternativas para reduzir o impacto dessa forte onda de calor nas lavouras. Uma das alternativas é fazer o uso racional da água, ou seja, fornecer o recurso na quantidade necessária, no local exato e no momento certo, ajudando a planta a não entrar em estresse hídrico. Para possibilitar esse nível de precisão na irrigação, a classe produtora pode recorrer a tecnologias como WaterTrend, uma solução disponível na plataforma FieldNET™, da Lindsay América Latina, empresa representada também pela marca Zimmatic™.  

A ferramenta fornece as informações necessárias para auxiliar nas decisões de irrigação. Utilizando dados, ciência e tecnologia de modelagem avançados, o novo recurso WaterTrend exibe um panorama de sete dias de previsão de uso de água da cultura e níveis de precipitação, levando em consideração as quantidades de chuva previstas, o estádio de crescimento e as informações hídricas da cultura específicos de cada campo. “O melhor de tudo é que o WaterTrend já vem incluso em toda assinatura para pivôs centrais com FieldNET, agregando ainda mais valor para seus usuários”, destaca Rodrigo Bernardi, engenheiro agrônomo e especialista em produtos da Lindsay.

Ainda segundo ele, para os produtores que desejam obter uma base maior de informações e orientações para tomadas de decisões mais assertivas, é possível fazer o upgrade para uma assinatura completa do FieldNET Advisor. Assim, receberão recomendações de irrigação automatizadas diariamente.

Gerenciamento preciso à distância

O FieldNET Advisor é uma solução que fornece informações precisas e objetivas de irrigação ao produtor e ainda mostra se os pivôs estão operando como o programado, auxiliando-o nas tomadas de decisões. A ferramenta fornece dados simplificados para o manejo do irrigante com grande assertividade. O funcionamento é simples: basta o produtor inserir a cultura e suas características, o tipo de solo e as datas de plantio e o programa combinará automaticamente esses dados com informações meteorológicas precisas e dados históricos de irrigação do campo. 

Em seguida, por meio de modelagem, ele monitorará o crescimento da cultura e a profundidade das raízes para verificar a quantidade de água disponível no solo para a cultura e prever assim as necessidades futuras de água da lavoura, a quantidade e o momento ideal para a irrigação, visando atingir a máxima produtividade.

Com ele, de um smartphone, tablet ou computador, em um único mapa ou exibição em lista, é possível visualizar as informações mais importantes de todas as áreas irrigadas, incluindo o esgotamento de água, recomendação da próxima data de início da irrigação e lâmina grau-a-grau do pivô a aplicar para evitar o estresse hídrico da cultura e o desperdício. “O produtor utilizando essa ferramenta, vai irrigar de maneira mais eficiente e com maior precisão. Ele saberá quantos milímetros de água utilizou por saca produzida e obterá a máxima lucratividade potencializando seu investimento. No final das contas utilizará a água e energia de maneira mais sustentável”, diz o engenheiro agrônomo.

Outra grande vantagem que o agricultor tem ao utilizar o FieldNET Advisor é que ele não ficará dependente da chuva para poder iniciar a semeadura da safra. “É muito comum o produtor perder a janela de plantio aguardando as águas e isso pode trazer grandes prejuízos. Por isso dizemos que irrigação é investimento certo, pois além do equipamento se pagar em média em cinco anos, ele terá a possibilidade de produzir uma safra a mais em épocas secas do ano, com produtividade muito mais alta”, reforça Bernardi.

Manejo correto do solo

As tecnologias de irrigação vão certamente ajudar o produtor a manter um bom desenvolvimento de sua lavoura, principalmente nestes períodos de forte calor. Mas, além desses cuidados, também é preciso olhar para baixo, ou seja, realizar um eficiente manejo de solo.

De acordo com o especialista da Lindsay, uma das alternativas é o plantio direto, pois se opta por este método de manejo, se deixa o máximo de matéria orgânica por cima do solo. “Com essa cobertura, ganha-se uma série de vantagens, principalmente nessa época de calor, pois quando há bastante cobertura vegetal sobre o solo, ela diminui a temperatura superficial do solo, reduzindo a evaporação de água e ao mesmo tempo mantém mais a umidade e, consequentemente, a planta demandará menor quantidade de lâminas na irrigação. A combinação de tecnologias e manejo são responsáveis pela economia de água em épocas que a disponibilidade é crítica”, acrescenta.

Neste período de início de safra, quando as plantas estão germinando, esses cuidados se tornam ainda mais necessários, pois elas são mais sensíveis a altas temperaturas, além disso, o sistema radicular ainda não é bem desenvolvido. “Pensando nesta época do ano, período de germinação, a palhada sobre o solo ajuda muito, pois a planta cresce diminuindo o estresse. Aliando esse crescimento com a lâmina correta de irrigação, é possível economizar a água e aplicar a quantidade correta para o melhor desenvolvimento da lavoura”, finaliza Bernardi.

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IBM anuncia novos serviços de detecção e resposta de ameaças impulsionadas por IA

A IBM (NYSE: IBM) apresentou hoje a próxima evolução de sua oferta de serviços gerenciados de detecção e resposta com novas tecnologias de IA, incluindo a capacidade de escalar ou fechar automaticamente até 85% dos alertas, ajudando a acelerar os tempos de resposta de segurança para os clientes.


Os novos Serviços de Detecção e Resposta de ameaças (TDRs) fornecem monitoramento, investigação e correção automatizada de alertas de segurança para todas as tecnologias relevantes em ambientes de nuvem híbrida dos clientes, 24/7, incluindo ferramentas de segurança existentes e investimentos, bem como tecnologias de nuvem, infraestrutura local e tecnologia operacional (TO). Os serviços gerenciados são entregues pela equipe global de analistas de segurança de IBM Consulting por meio da plataforma de serviços de segurança avançada da empresa, que aplica múltiplas camadas de IA e inteligência contextual sobre ameaças da vasta rede de segurança global da empresa, ajudando a automatizar o ruído enquanto escala rapidamente ameaças críticas.


“Hoje, as equipes de segurança não são apenas superadas em número pelos atacantes, mas também pelo número de vulnerabilidades, alertas, ferramentas e sistemas de segurança que devem gerenciar diariamente”, disse Chris McCurdy, gerente geral de IBM Consulting de Cybersecurity Services em nível global. “Ao combinar análises avançadas e inteligência de ameaças em tempo real com conhecimento humano, os novos serviços de detecção e resposta de ameaças da IBM podem aumentar as defesas de segurança das organizações com capacidade escalável, melhoria contínua e suficientemente forte para ameaças futuras.”


Adaptando as defesas de ameaças de forma inteligente

Os novos Serviços TDR são respaldados por um conjunto de tecnologias de segurança impulsionadas por IA que apoiam milhares de clientes no mundo, monitorando bilhões de eventos potenciais de segurança por dia. Estas tecnologias aproveitam modelos de IA que aprendem continuamente a partir dos dados e respostas dos analistas de segurança, e são projetadas para fechar automaticamente alertas de baixa prioridade e falsos-positivos, de acordo com o nível de confiança definido por cada cliente. Essa funcionalidade também escala automaticamente alertas de alto risco que requerem ação imediata das equipes de segurança e fornece um contexto de pesquisa.

Os Serviços da IBM TDR são projetados para fornecer:

  • Regras de detecção colaborativa, alertas otimizados. Aproveitando os conhecimentos em tempo real do trabalho de gerenciamento de ameaças da IBM, os novos serviços utilizam IA para avaliar e recomendar automaticamente as regras de detecção mais eficazes, ajudando a melhorar a qualidade dos alertas e a velocidade nos tempos de resposta. Esta capacidade ajudou a reduzir os alertas SIEM de baixo valor em 45% e escalar automaticamente 79% mais alertas de alto valor que requerem atenção imediata. As organizações podem aprovar e atualizar as regras de detecção com apenas dois cliques por meio de seu portal de gestão conjunta.
     
  • Avaliação de MITRE ATT&CK. Para ficar pronto para ransomwares e os ataques de wipe-out (eliminação), as organizações poderão ver como seu ambiente cobre as táticas, técnicas e procedimentos do framework MITRE ATT&CK, em comparação com os pares da indústria e geografia. Ao aplicar IA, novos serviços são projetados para conciliar diversas ferramentas de detecção com políticas em vigor em uma organização, fornecendo uma visão de negócios sobre como detectar melhor ameaças e avaliar lacunas para atualizar dentro do marco ATT&CK.
     
  • Integração contínua do início ao fim. Com uma abordagem de APIs abertas, novos serviços podem se integrar rapidamente com ativos de segurança das empresas, seja na infraestrutura local ou na nuvem. As organizações podem continuar acessando seu ecossistema, enquanto têm a opção de se conectar, colaborar e definir seu próprio manual de resposta por meio de um portal de gestão conjunta. Isso possibilita uma visão de negócio unificada, capacidades de remediação precisas e aplicação consistente de políticas de segurança de TI e TO.
     
  • Suporte global 24/7. As organizações terão acesso 24/7 x 365 a mais de 6 mil profissionais da IBM Cybersecurity Services no mundo para ajudá-los a melhorar os programas de segurança. A vasta rede global de IBM Consulting atende mais de 3 mil clientes no mundo todo, gerenciando mais de 2 milhões de endpoints e 150 bilhões de eventos de segurança por dia.


“Hoje, os líderes de segurança estão tentando escapar do círculo vicioso da escassez profissional, de maiores ameaças e das crescentes demandas do C-Suite para amadurecer seu programa cibernético sem quebrar o banco. Para muitas organizações, alterar as ferramentas para as plataformas preferidas de um provedor não funciona, já que não podem se dar ao luxo de cancelar investimentos anteriores em centros de operações de segurança (SOC), ” disse Craig Robinson, Vice-presidente de Pesquisa de Serviços de Segurança da IDC. “Serviços como a Detecção e Resposta de Ameaças da IBM podem proporcionar o fim dessas preocupações, sem a necessidade de eliminar investimentos anteriores em segurança, ajudando a transformar o capital humano no SOC para um modo mais proativo.”


Para suportar a melhoria contínua das capacidades de operações de segurança, os Serviços TDR da IBM, que agora estão disponíveis, incluem o acesso aos Serviços de Resposta a Incidentes da IBM X-Force, juntamente com a opção de inclusão de serviços de Segurança proativa da IBM X-Force, como testes de penetração, simulação de adversários ou gerenciamento de vulnerabilidades. O X-Force também fornecerá orientação para ajudar as empresas a melhorar as operações de segurança ao longo do tempo, com base no cenário atual de ameaça, ambiente de TI em evolução dos clientes e insights obtidos de milhares de clientes da IBM Cybersecurity Services no mundo todo.

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Programa de aceleração de startups do agronegócio conta com apoio da Sicredi para acelerar soluções de agtechs

Com o propósito de escalar startups e soluções digitais para resolver os distintos desafios do agronegócio, em 2019, a Venture Hub e a Embrapa criaram o programa de inovação aberta e aceleração TechStart Agro Digital. Há 5 anos, a vertical agro do TechStart se mostra eficaz e promissora, com mais de 80 agtechs tendo participado do processo.

O ciclo de 2023 conta com uma novidade: a participação da Sicredi como patrocinadora do programa. A instituição financeira oferece diversos recursos para que empreendedores e agricultores possam impulsionar seus projetos com segurança e tranquilidade, tais como consórcios, seguros, investimento, parceria na pecuária, conexões entre atores do ecossistema, dentre outros. 

Além de investir no programa, a Sicredi também participa das sessions do TechStart, levando seu time de especialistas, ao lado de outros mentores e representantes, para ajudar a impulsionar as startups com conteúdos de alto nível e feedbacks para elas. 

Desde o começo do ano, mais de 70 startups se inscreveram para participar da jornada de aceleração, estruturada em duas partes: Warm Up e Hardwork, respectivamente. Em cada etapa do processo é trabalhado com as participantes as principais áreas para uma startup crescer o seu negócio, priorizando os aspectos de tração, escala, desenvolvimento tecnológico e investimentos.

Do total das inscrições, 24 agtechs foram selecionadas para participar da primeira etapa do TechStart: Warm Up, que aconteceu entre abril e junho do ano. Ao longo dos 3 meses, as startups tiveram conteúdos sobre unit economics, business model canvas, funil de vendas, proposta de valor, entre outros. Nos encontros, além da organização do programa, atores do ecossistema como mentores, investidores e diretores também participaram das sessions, orientando os empreendedores, trazendo seus feedbacks e compartilhando suas experiências para que as startups possam escalar suas soluções. 

Ao final do Warm Up, as startups participam de um novo processo seletivo, desta vez, para escolher as agtechs de destaque para o Hardwork, uma etapa mais criteriosa e estruturada em 18 semanas. Na edição de 2023, 5 agtechs foram escolhidas, são elas:

Agroreceita: Plataforma inteligente para a emissão do receituário agronômico, focada em proporcionar mais segurança e agilidade na prescrição dos defensivos agrícolas.

Autoponia: Equipamento que digitaliza os dados do cultivo hidropônico com equipamentos online, monitoramento e controle de nutrição, conectando 24 horas o produtor e cultivo, reduzindo mão de obra e aumentando a produtividade.

Agronegociar: Ambiente digital no qual reúne compradores e vendedores para fazer negócios de produtos agrícolas.

Connecthings: Plataforma que auxilia fruticultores na defesa da planta, com tecnologia de rastreamento e defensivos, impactando na redução de custos de produção e nas perdas de frutas nos pomares.

Dronefy: Monitoramento e controle biológico de pragas por meio de tecnologia de ponta e conhecimento científico, que identifica a presença de pragas de forma precoce e eficiente, evitando maiores danos às plantações e prejuízos financeiros.

No momento, o Hardwork se encontra na metade da sua jornada e já abordou conteúdos sobre Startup Management e Product Development, através de workshops, pitches days com especialistas, sessions expositivas e conexões com atores do ecossistema de inovação. Nas próximas semanas, estratégias de marketing e vendas para tração, product market fit e estratégias para captar investimentos serão abordadas com as participantes. 

O encerramento do TechStart Agro Digital acontecerá por meio de um Demo Day aberto ao público, no qual as 5 startups irão apresentar a sua solução para empresas, investidores e potenciais parceiros, mostrando como elas resolvem as dores do agronegócio e quais são as vantagens dos seus produtos ou serviços. 

A Embrapa e Venture Hub já graduaram 28 startups ao longo das edições do TechStart Agro Digital, com boa parte delas recebendo investimento e outras estabelecendo parcerias e conexões com representantes do ecossistema de inovação!

O novo ciclo de aceleração e inovação aberta pretende continuar ajudando no desenvolvimento de projetos e soluções tecnológicas para o setor agropecuário, fomentando o cenário e possibilitando que empresas e instituições identifiquem os novos negócios como oportunidades de crescimento. 

A Venture Hub é uma aceleradora de startups e uma parceira de inovação para corporações, institutos de pesquisa e tecnologia e empresas dos mais diversos tamanhos, atuando nas seguintes verticais: Food, Agro, Logística e Saúde e Longevidade. Com as nossas metodologias ágeis, dinâmicas, eventos, ferramentas de inovação e parceiros de ecossistema, ajudamos as organizações a encontrarem soluções criativas e práticas para os seus maiores desafios, trazendo resultados reais e elevando o protagonismo do time interno.

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Varejo paranaense cresce 0,66% no acumulado até julho

A Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que o varejo paranaense cresceu 0,66% no acumulado até julho. Apesar de positivo, este é o menor percentual para o período desde 2020, auge da pandemia de Covid-19. Mesmo com expansão modesta no acumulado do ano, a tendência é que o segundo semestre feche com crescimento mais expressivo, em função das datas comemorativas, sobretudo o Natal, e a injeção do 13º salário.

Registraram aumento de vendas no acumulado de janeiro a julho as concessionárias de veículos (9,36%), autopeças (4,1%), supermercados (3,63%) e livrarias e papelarias (1,04%). Por outro lado, os setores com menor faturamento no período foram farmácias (-7,91%), vestuário e tecidos (-7,23%) e materiais de construção (-6,97%).

Na variação mensal, o movimento de julho foi 2,98% inferior a junho, especialmente nas lojas de departamentos, que apresentaram retração de 25,63%.

Na comparação com julho de 2022, o comércio do estado teve vendas 0,77% menores, sobretudo em combustíveis (-17,06%) e nas lojas de departamentos (-16,9%).

Análise regional

As regiões de Ponta Grossa e Sudoeste foram as que mais se sobressaíram no acumulado até julho, com elevação de 3,21% nas vendas. Em Curitiba e Região Metropolitana houve alta de 2,66% e em Maringá de 1,32%. Já o comércio de Londrina apresentou queda de 2,63%, bem com o da Região Oeste, com redução de 2,5%.

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