ExpoApras reúne cooperativas agropecuárias e setor varejista

Foto: Cassiano Rosário / OCEPAR

A ExpoApras, que acontece de 16 a 18 de abril no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, destaca a união estratégica entre as cooperativas agropecuárias do Paraná e o setor supermercadista com o Espaço Paraná Cooperativo, que em uma área de 2.300m² reúne cerca de 15 importantes cooperativas.

Em 2023, as cooperativas agropecuárias no Paraná movimentaram R$ 170 bilhões, refletindo o impacto econômico significativo desse setor. Com seus produtos presentes em mercados nacionais e internacionais, a profissionalização e aprimoramento dos processos de comercialização e distribuição têm sido essenciais para esse sucesso.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, enfatiza a importância estratégica de eventos como a ExpoApras para posicionar os produtos cooperativados de forma competitiva no varejo. “Ganhar espaço nas gôndolas de supermercados e posicionar produtos de forma competitiva não é uma tarefa simples. Exige qualidade, frequência e uma estratégia contínua de marketing e comunicação, além de um relacionamento próximo e qualificado com toda a cadeia do comércio, em especial com os supermercadistas e varejistas. Uma ação importante para fortalecer e ampliar parcerias comerciais, é a participação em feiras e exposições voltadas ao varejo”, explica Ricken.

O Espaço Paraná Cooperativo, fruto da colaboração entre o Sistema Ocepar e a Apras, representa a sólida parceria entre a cadeia produtiva e os supermercados. O presidente da Apras, Carlos Beal, destaca a relevância da união entre o cooperativismo agroindustrial e o setor supermercadista, enfatizando que essa colaboração é essencial para levar produtos de qualidade aos consumidores finais e fortalecer a economia local.

Com 62 cooperativas agropecuárias integrando o Sistema Ocepar, o ramo reúne 215 mil cooperados e emprega 116 mil pessoas. Mais de 150 países compram produtos de cooperativas paranaenses, industrializados ou in natura.

O setor supermercadista paranaense recebe por dia 2,7 milhões de clientes em mais de 5.100 lojas, gera aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos e registrou faturamento de R$ 69 bilhões em 2022 – 9,9% do faturamento do setor no Brasil.

O Sistema Ocepar é formado por três sociedades distintas, sem fins lucrativos que, em estreita parceria, se dedicam à representação, defesa, fomento, desenvolvimento, capacitação e promoção social das cooperativas paranaenses: o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar.

Serviço

Data: 16, 17 e 18 de abril

Local: Expotrade Convention Center, em Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), na Rodovia Dep. João Leopoldo Jacomel, 10.454

Cerimônia de abertura: dia 16, às 11h

Mais informações: www.apras.org.br/expoapras

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Com R$ 40 milhões do BNDES, cooperativa do Paraná modernizará armazenagem de grãos

Cooperativa Frísia receberá financiamento com recursos do Prodecoop, no âmbito do Plano Safra, e do BNDES Finem

Apoio do Banco amplia a capacidade de armazenamento de grãos no país e fortalece o cooperativismo, gerando renda ao produtor rural 

O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 40 milhões para a Cooperativa Frísia modernizar e ampliar unidades de armazenamento de grãos em Carambeí, Imbituva e Tibagi, todos no Paraná.

O projeto tem valor total de R$ 47,9 milhões. Dos recursos aprovados pelo Banco, R$ 34,6 milhões são do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), no âmbito do Plano Safra 2023/24, e R$ 5,4 milhões do BNDES Finem, programa do Banco de apoio a projetos de investimentos, voltados à geração e aumento de capacidade produtiva.

“A modernização e a ampliação da capacidade de armazenamento de grãos no país são estratégicas para fortalecer as cadeias agroindustriais e para garantir a segurança alimentar no Brasil, objetivos centrais do governo Lula”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o projeto também vai contribuir para o aumento da produção da cooperativa e para a geração de renda no campo. “Ao mesmo tempo em que reduz o déficit de armazenagem de grãos no Brasil, o projeto fortalece o cooperativismo como estrutura social de produção, gerando renda ao produtor rural e estimulando sua permanência no campo”, afirma.

Somente nos últimos dois anos, o BNDES desembolsou cerca de R$ 2 bilhões para investimentos que busquem reduzir o déficit de capacidade de armazenagem agrícola no Brasil.

O superintendente da Frísia, Mario Dykstra, destaca a importância do investimento para o contínuo desenvolvimento da região paranaense. “Temos uma ampliação da capacidade produtiva dos cooperados e da cooperativa, o que nos dá segurança e previsibilidade. Além disso, quando produzimos mais e melhor, há reflexo direto para o consumidor final, que terá acesso a uma maior gama de produtos, com qualidade e sustentabilidade”, afirma.

Produtividade – Com o financiamento, a unidade de recebimento e armazenagem de grãos em Carambeí (PR), que recebe soja, milho, feijão preto, feijão branco, trigo e aveia branca e preta, terá novos equipamentos, que vão garantir maior produtividade. Serão adquiridos transportadores verticais e horizontais de grãos, que aumentarão a eficiência operacional, a diminuição do consumo de energia elétrica (com motores novos de alta eficiência energética) e duas novas máquinas de limpeza com maior capacidade e melhor eficiência operacional.

A unidade de Imbituva (PR) será modernizada e sua capacidade de processamento de grãos será ampliada com a aquisição de um novo secador, um silo pulmão e de novas máquinas de limpeza, mais modernas e com maior capacidade. A cooperativa também vai aumentar a capacidade de elevadores da linha de descarga e automatizar a linha de coleta de resíduos.

O objetivo é garantir maior produção, com novos equipamentos e com o aumento da capacidade de secagem, proporcionando maior disponibilidade para a unidade, reduzindo longas filas de espera de caminhões para descarga de grãos, com melhoria da logística e da operação.

Em Tibagi (PR), a cooperativa pretende ampliar a capacidade de armazenagem de 24 mil para até 36 mil toneladas na unidade Tibagi III, que recebe soja, milho e trigo, e passa a receber cevada neste ano. Serão instalados dois novos silos de 6 mil toneladas cada. Outra medida será a ampliação da secagem, com a instalação de um novo secador de grãos.

Cooperativa – A Cooperativa Frísia atua em toda a cadeia de produção do agronegócio, desde o fornecimento de sementes, fertilizantes, rações e concentrados, até a etapa final da agroindustrialização, comercialização e distribuição de grãos (soja, milho, cevada, feijão e trigo), madeira, carne e leite, além da prestação de serviços de assistência técnica, agronômica e veterinária aos seus cooperados.

Essa é a terceira operação de apoio do BNDES para a cooperativa. Ano passado, o BNDES financiou projeto de aumento da capacidade da Fábrica de Rações em Carambeí (PR), com R$ 40 milhões, e, há dois anos, projeto de construção de uma Queijaria em Ponta Grossa (PR), com apoio no valor total de R$ 267,8 milhões.

Fonte: BNDES

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Paraná ganha sua maior recicladora de plástico PET

Foto: Kraw Penas

A Packem S.A inaugurou na última quinta-feira (4) a primeira unidade da Packem WEEN no Brasil. Instalada numa área de 35 mil m² na Cidade Industrial de Curitiba e com 9.000 m² de área construída, divididos em três grandes galpões, a nova fábrica tem capacidade para reciclar 1,2 bilhão de garrafas pet por ano, volume duas vezes maior que o descarte anual de garrafas pet pela população de Curitiba e que equivalem a 15 milhões de unidades de big bags. Numa primeira fase, a Packem WEEN vai produzir flakes (flocos de material PET lavado, picado e moído), matéria prima usada na produção dos big bags sustentáveis da Packem. Na segunda fase, a unidade vai produzir os pellets (grãos de material PET/PCR descontaminado e processado para ser usado na produção de embalagens food grade) para atender a indústria alimentícia brasileira. Ao todo, a empresa investirá R$ 75 milhões nas duas fases do projeto.

WEEN é uma sigla da expressão Waste Elimination & Environmet Nurturing, o que em Português significa Eliminação de Resíduos e Desenvolvimento Ambiental. “Essa nova unidade de negócios faz parte do planejamento da empresa desde o início do processo de desenvolvimento e produção de big bags sustentáveis, pois ela completa o nosso projeto de economia circular. Não queremos usar material virgem para a produção dos nossos big bags, pois temos tecnologia para isso e, agora, uma fábrica com alta capacidade de produção de PET 100% reciclado”, destaca Eduardo Santos Neto, CEO da Packem.

Big bags é o termo utilizado para definir as embalagens que fazem o armazenamento e transporte de produtos a granel em geral, como fertilizantes, sementes, minérios e resinas plásticas, entre outros. A Packem foi a primeira empresa do Brasil a buscar uma alternativa ao polipropileno virgem, material oriundo do petróleo utilizado na confecção de bags em todo o mundo, que tem limitações para reciclagem e reprocessamento. A empresa encontrou no PET/PCR, o plástico processado depois de consumido, o substituto perfeito do polipropileno, já que o PET mantém todas as características de qualidade e resistência após a sua reciclagem. Assim, criou o primeiro big bag produzido com 100% de conteúdo reciclado e reciclável para a agricultura brasileira e, agora, expande seu mercado para outros segmentos que utilizam esta embalagem, com qualidade superior ao produzido com resinas virgens.

A Packem já produziu e entregou mais de 2 milhões de big bags sustentáveis nos últimos 12 meses e que começam a retornar neste ano para a reciclagem. “Com a Packem WEEN teremos condições de reciclar todos os big bags que produzimos e transformá-los em novos big bags, sem usar mais material virgem. Além disso, teremos capacidade para reciclar mais de duas vezes o volume anual de garrafas PETs descartadas no lixo hoje pela população de Curitiba”, explica Santos Neto.

A Packem WEEN vai agregar valor ao projeto de coleta seletiva da cidade de Curitiba. Atualmente, o programa Ecocidadão gera renda para mais de mil catadores que fazem parte das mais de 40 cooperativas e associações integrantes do projeto e recolhe cerca de 250 milhões de unidades de garrafas PET por ano. “Por falta de uma recicladora na cidade, a maior parte desse material é vendido para outros Estados para ser transformado. Agora, a nova recicladora firmará convênio com o programa para reciclar o máximo de material PET possível, recolhido em toda a cidade”, aponta.

“Além dos benefícios econômicos desse novo negócio, que agregará valor na transformação dos resíduos sólidos de PET e receita para o município, a nossa recicladora vai gerar milhares de novos empregos dentro do programa Ecocidadão. Estudos revelam que para cada tonelada de material PET recolhido são gerados três empregos na cadeia de coleta”, comemora o CEO da Packem.

O prefeito Rafael Greca confirmou essa visão. “Esta fábrica é ápice da cadeia de economia circular que nós sonhamos desde 1993. Transformar garrafas pet em material aproveitável para o agronegócio e também para reciclagem é criar um novo horizonte de sustentabilidade. A Packem WEEN é orgulho de Curitiba e esperança de um mundo cada vez melhor”, disse Greca.

A secretária do Meio Ambiente de Curitiba. Marilza do Carmo Oliveira Dias, disse que o município e as 40 associações do programa Ecocidadão trabalharão juntos com a Packem WEEN para gerar mais valor agregado aos resíduos recicláveis, reduzindo custos om transportes e emitindo menos gases poluentes na atmosfera. “Faltava em Curitiba uma empresa com uma visão sustentável como a Packem, que investisse na economia circular de forma completa. Por isso, a empresa já cresceu 1.000%, com sustentabilidade”, destacou.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, destacou a importância dos novos empregos diretos e indiretos que o investimento da Packem WEEN está proporcionando, gerando mais renda para as famílias de Curitiba e mais riquezas para a economia do Estado. A Packem WEEN vai gerar 150 empregos diretos e 4.500 indiretos.

Segundo a Packem, os big bags sustentáveis são a maior inovação dos últimos anos no segmento de embalagens para produtos a granel em todo o mundo. “O objetivo da Packem sempre foi o de desenvolver a economia circular de embalagens para o setor, com o primeiro projeto 100% bag-to-bag do mundo. Com a Packem WEEN e a Packem Umasree, que inauguramos no próximo dia 16 de abril, na Índia, vamos reaproveitar 100% dos big bags de rPET que produzimos e, assim, cumprir o nosso compromisso em eliminar o plástico virgem do agronegócio e das indústrias, utilizando plástico reciclado, retirado das fazendas e do meio ambiente como um todo”, finalizou o CEO da Packem.

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Conheça os dez principais produtos exportados pelo Brasil

O mercado brasileiro de exportação está em crescimento. De janeiro a dezembro de 2023, o país registrou um recorde de exportações no valor de US$ 339,7 bilhões, ou seja, um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior. 

De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain, o Brasil tem cerca de 28.500 empresas exportadoras. “Elas contribuem para o crescimento econômico ao gerar divisas estrangeiras e impulsionar a produção e o emprego local”, explica. 

Confira os dez principais produtos exportados pelo Brasil: 

1) Soja – Como o maior produtor mundial de soja, o país exporta para mercados como a China (destino de 73% das exportações) e a Argentina (com participação equivalente a 3,8%). Em 2023, entre janeiro e dezembro, foram exportados US$ 53,2 bilhões deste grão. 

2) Óleos brutos de petróleo – Entre janeiro e dezembro de 2023, o insumo totalizou US$ 42,5 bilhões em vendas para o exterior. No mercado internacional o Brasil se destaca com o petróleo, representando 3% do mercado global. 

3) Minério de ferro e seus concentrados – O produto tem grande importância para a economia brasileira, tendo sido exportados US$ 30,5 bilhões do insumo em 2023. Cerca de 57,9% das exportações são destinadas à China.

4) Açúcares e melaços – O açúcar é o principal produto exportado no setor sucroalcooleiro. São considerados como outros açúcares lactose, maltose, glicose e frutose. De janeiro a dezembro de 2023, o país exportou 27 milhões de toneladas destes açúcares. 

5) Milho não moído, exceto milho doce – Foram US$ 13,6 bilhões exportados para destinos como China, Japão e Vietnã. Atualmente o Brasil é o 3º maior produtor da commodity.

6) Farelos de soja e outros alimentos para animais – A produção do insumo ocorre a partir da moagem de flocos de soja descascada e desengordurada. Até dezembro de 2023 haviam sido exportados aproximadamente US$12,2 bilhões desse produto. 

7) Óleos combustíveis de petróleo – Totalizando US$ 11,3 bilhões em exportações, têm como destinos países como Singapura, Estados Unidos e Países Baixos.

8) Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada – O Brasil lidera como principal exportador de carne bovina no cenário mundial, tendo exportado 286,64 mil toneladas de carne in natura só no primeiro trimestre de 2023. A China segue como o principal destino das exportações, seguida pelo Chile e pelos Estados Unidos.

9) Carnes de aves – Até dezembro de 2023, as exportações de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas haviam totalizado aproximadamente US$ 9 bilhões. 

10) Demais produtos — indústria de transformação – Os produtos da indústria da transformação — produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço – acumulou o valor de de US$ 9 bilhões exportados, fazendo parte da lista dos principais produtos exportados pelo Brasil. 

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PMEs online paranaenses faturam R$ 48,5 milhões no primeiro trimestre de 2024

Nos três primeiros meses do ano, as PMEs online do Paraná já movimentaram R$ 48,5 milhões, valor 38,5% superior ante o mesmo período de 2023, quando alcançaram um total de R$ 35 milhões. É o que aponta levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina.
 

“As datas comerciais do primeiro trimestre, como o Carnaval, a Semana do Consumidor e a Páscoa, foram grandes oportunidades para movimentar o varejo em um período que não é o mais forte em todos os segmentos. Compreender o momento certo, a fim de realizar promoções e oferecer condições especiais ao consumidor, é um diferencial. Aliar uma boa estratégia de negócio com divulgações em redes sociais e formas de fidelizar os clientes foi a receita de sucesso dos empreendedores”, comenta Marcela Orlandi, gerente sênior de Sucesso do Cliente da Nuvemshop.
 

No estado, o total de produtos vendidos chegou a um montante de 713 mil, 14% a mais que o registrado em 2023. Os segmentos que mais se destacaram na região foram: Moda (R$ 12 milhões), Saúde e Beleza (R$ 6 milhões) e Joias (R$ 3,8 milhões).

Na análise foram consideradas as vendas realizadas durante os dias 1 de janeiro até 31 de março de 2023 e 2024 da base de lojistas paranaenses da Nuvemshop.

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Evento em Curitiba traz informações para quem deseja estudar em universidades norte-americanas

FAE Centro Universitário e Faculdades Pequeno Príncipe são instituições apoiadoras da feira promovida pelo EducationUSA no dia 10 de abril

Pessoas que têm interesse em estudar nos Estados Unidos terão a oportunidade de tirar dúvidas no dia 10 de abril, em Curitiba (PR), durante a Feira EducationUSA Brasil 2024. Durante o evento, os participantes poderão conversar pessoalmente com diretores de universidades americanas e responsáveis pela  admissão de estudantes estrangeiros, saber mais sobre o processo de inscrição, além de obter orientações necessárias para completar suas candidaturas.

Representantes de 25 instituições de diferentes regiões dos Estados Unidos e com inúmeras opções de cursos e programas acadêmicos confirmaram presença no evento (veja a lista de instituições abaixo). A feira, aberta ao público e gratuita, será realizada no Hotel Radisson (Av. Sete de Setembro, 5190, bairro Batel), das 17h às 20h. É uma excelente oportunidade para quem procura graduação, mestrado, doutorado, cursos de curta duração e cursos de inglês. No evento, os orientadores do EducationUSA também estarão disponíveis para informar sobre os requisitos de candidatura, provas, bolsas de estudo, entre outros temas. 

A FAE Centro Universitário e a Faculdades Pequeno Príncipe são apoiadoras da feira, sendo as duas instituições de ensino superior da capital paranaense que possuem escritórios do EducationUSA. Os escritórios têm como objetivo orientar estudantes que desejam estudar em instituições americanas. 

Uma das orientadoras do EducationUSA FAE, Alessandra Tod, explica que eventos como a Feira EducationUSA Brasil são importantes porque o estudante tem a oportunidade de conversar diretamente com o representante da instituição de ensino de interesse. “Sabemos que o processo de admissão dessas instituições envolve várias etapas e exige preparação do candidato para submeter uma candidatura competitiva”, observa Alessandra. 

Ela ressalta, ainda, que os estudantes podem ampliar sua lista de instituições de interesse, além de conhecerem novas alternativas de cursos que não estavam nos seus planos iniciais. “É uma excelente oportunidade para receber orientações e até fazer novos planos”, completa Alessandra. 

Durante a feira, haverá uma programação de palestras sobre como estudar nos EUA, com dicas acadêmicas e o passo a passo para a solicitação do visto. Além disso, serão realizados sorteios de vouchers para o TOEFL iBT e kits de tradução de documentos acadêmicos (diploma e histórico).

A orientadora do EducationUSA da Faculdades Pequeno Príncipe, Regina Poleza Toazza, pontua que participar da feira possibilita abrir os horizontes dos estudantes tanto cultural quanto academicamente. “Esse é um momento fantástico para os estudantes esclarecerem suas dúvidas pessoalmente e expandirem suas redes de contato, fazendo-os perceber que o sonho de estudar fora está mais próximo do que eles imaginam.”

EducationUSA

O EducationUSA é o escritório oficial do Departamento de Estado para informações sobre estudos nos Estados Unidos. Possui uma rede global de mais de 400 centros de orientação, com mais de 40 representações em diversas partes do Brasil, incluindo os American Spaces – Centros Binacionais, universidades e organizações sem fins lucrativos. A missão do escritório é facilitar o acesso gratuito às informações sobre oportunidades de estudos nos EUA. Em Curitiba, o EducationUSA possui escritórios na FAE Centro Universitário e na Faculdades Pequeno Príncipe. Em ambas as instituições, os atendimentos se destinam não somente aos seus estudantes mas também à comunidade externa. As orientações são realizadas mediante agendamento. 

Feira nacional

A Feira EducationUSA Brasil 2024 já foi realizada este ano no Rio de Janeiro (RJ), em Fortaleza (CE) e em Salvador (BA). Depois de Curitiba, vai desembarcar em Porto Alegre (RS), no dia 12 de abril; em Belo Horizonte (MG), em 15 de abril, e em São Paulo (SP), no dia 20 de abril.

Segundo o EducationUSA Brasil, os Estados Unidos continuam ocupando os primeiros lugares no ranking mundial em educação superior de alta qualidade e é o destino mais procurado por alunos estrangeiros. O país investe em tecnologia, pesquisa e inovação e atrai estudantes qualificados do mundo todo. Além disso, existem mais de 4.700 instituições de ensino superior nos Estados Unidos, que oferecem inúmeras oportunidades de cursos e bolsas de estudo para alunos brasileiros, independentemente do perfil acadêmico e financeiro. 

Veja abaixo as instituições que confirmaram participação na feira em Curitiba:

Ball State University

Bryant University

Calvin University

Central Georgia Technical College

Drexel University

Florida Atlantic University

Full Sail University

Klamath Community College

Lane Community College

Linn-Benton Community College

Montclair State University

Saint Norbert College

Santiago Canyon College

School of Visual Arts

Shoreline Community College

South Puget Sound Community College

The Digital Animation & Visual Effects School – DAVE School

University of Central Missouri

University of Colorado at Boulder

University of Florida

University of Missouri – Columbia

University of Maryland – Baltimore County

University of Nebraska – Omaha

West Virginia University

Wichita State University

Feira EducationUSA Brasil 2024 – Curitiba (PR)

Onde: Hotel Radisson

Endereço: Av. Sete de Setembro, 5190, Batel – Curitiba (PR)

Horário: das 17h às 20h

Entrada gratuita.

Inscrições: bit.ly/EDUSAFAIR2024CWB

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Pesquisadores da PUCPR criam tecnologia para prever epidemias de dengue

Metodologia utiliza inteligência artificial para compreender padrões espaço-temporais da dengue e identificar características locais de sua ocorrência; taxa de precisão é maior que 90%

Desde fevereiro de 2020, o Brasil enfrenta um surto recorrente de dengue. Segundo o Ministério da Saúde, nos primeiros dois meses de 2024, o país já registrou mais de meio milhão de casos da doença. Além da vacina e das medidas protetivas já estabelecidas, um novo estudo desenvolvido na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) utiliza a tecnologia para prever epidemias de dengue.

Desenvolvida por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a metodologia busca relacionar os padrões urbanos entre surtos epidemiológicos e as variáveis ambientais. Um modelo matemático, baseado em análise espacial SIG e mineração de dados, monitora dados sobre número de casos confirmados, internações hospitalares e óbitos, além de diversos padrões ambientais, como temperatura, umidade relativa do ar e taxas de precipitação, emitindo diferentes níveis de alerta para a incidência de surtos epidemiológicos – dados relevantes para que os responsáveis pela gestão urbana das cidades tenham elementos científicos para predizer com dias de antecedência os locais com maior probabilidade da ocorrência da doença.

O estudo, intitulado “Infecções Concomitantes por Dengue e Covid-19: Políticas Públicas e Análise Espaço-Temporal para Aprimorar a Gestão da Saúde Pública no Brasil”, liderado pelo professor Fábio Teodoro de Souza, foi testado no município de Campo Mourão, no interior do Paraná, entre 2019 e 2020. Os pesquisadores analisaram as políticas públicas para manejo da doença e os dados de evolução da dengue ao longo do tempo nos bairros da cidade. Para isso, utilizaram documentos públicos e entrevistas com agentes de saúde na Secretaria Municipal de Saúde e Planejamento, bem como informações fornecidas pela secretaria municipal.

“Entender o comportamento da doença é fundamental para as ações de combate à dengue. Observamos que as políticas públicas estavam focadas na identificação de casos, mobilização comunitária e aplicação de inseticidas em locais críticos”, explica o professor. “Os resultados forneceram informações essenciais para o planejamento e a execução de políticas públicas mais eficazes”, completa.

A proposta é que as informações analisadas possam contribuir para compor um conjunto de boas práticas para o combate às epidemias ambientais urbanas que provavelmente se repetirão no futuro, não apenas nas cidades do Brasil, mas também em outros locais do mundo.

Possibilidade preditiva

Souza explica que dados são relevantes para que os responsáveis pela gestão urbana das cidades tenham elementos científicos para compreender os padrões espaço-temporais da dengue e poder predizer com grande probabilidade e com dias de antecedência as ocorrências. Essas informações permitem o planejamento e execução de políticas públicas eficazes por meio de ações de sustentabilidade ambiental, especialmente no que diz respeito à Educação Ambiental da população.

No caso de Campo Mourão (PR), as localidades próximas ao centro do município foram consideradas muito críticas para a doença. Diante disso, foi possível identificar que, em muitos aspectos, os esforços empreendidos de forma isolada poderiam ser articulados ou integrados para minimizar custos e aumentar a eficiência nos gastos do orçamento público. “É essencial integrar esforços e políticas públicas para reduzir custos e aumentar a eficiência”, destaca Souza.

Sustentabilidade ambiental: um caminho

Souza destaca a necessidade de implementar programas de educação para a sustentabilidade ambiental, especialmente em áreas urbanas. “O rápido processo de urbanização global torna as áreas urbanas, onde há maior densidade populacional, mais vulneráveis às infecções virais emergentes”, explica.

Uma descoberta crítica foi a falta de conscientização da população sobre questões de sustentabilidade ambiental, especialmente em relação à educação ambiental. A pesquisa destaca ainda que, desde 1990, a legislação municipal de Campo Mourão previa a promoção da educação ambiental nas escolas, mas a falta de regulamentação e financiamento adequados resultou na ausência do ensino nas escolas, levando a sérias consequências para a saúde pública.

“Percebemos a necessidade de promover a educação ambiental desde os níveis iniciais de ensino até o ensino superior, a fim de construir uma cultura de sustentabilidade”, acrescenta Souza.

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Contratações de profissionais no mercado de bioinsumos crescem 27% em 2024, revela Michael Page

Alta demanda do setor agroindustrial por insumos biológicos impulsiona a demanda 

A corrida de empresas do agronegócio por bioinsumos (produtos desenvolvidos a partir de materiais de origem animal, vegetal ou microbiana para ser utilizado na produção agrícola) provocou uma onda de contratações de profissionais neste setor. É o que aponta levantamento realizado pela Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, a busca por executivos que atuam nesse segmento cresceu 27% no primeiro bimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.


Segundo Stephano Dedini, diretor da Michael Page para agro, esse fenômeno no agro ocorre em linha com a busca do setor pela adoção de práticas de produção mais sustentáveis para um cultivo mais eficaz. “Os insumos biológicos exercem papel semelhante a um elemento químico, sem ser nocivo às pessoas. Notamos cada vez mais uma preocupação do setor com questões ESG e formas de produção menos agressivas ao meio ambiente”, explica.

Confira os cargos mais demandados pelas empresas:


Gerente Industrial  

O que faz: profissional responsável por garantir que a fábrica esteja operando dentro dos padrões de qualidade e eficiência, buscando aumentar a produtividade e mitigar riscos de contaminação cruzada. Controla indicadores de desempenho por acompanhamento de colaboradores, segurança e implementa boas práticas de fabricação. Também é designado pela formação de equipes, desenvolvendo treinamentos técnicos para o time. Montagem de processos e acompanhamento de registro junto aos órgãos competentes.

Perfil da vaga: ter conhecimento sobre fermentação para produção de insumos biológicos que podem ser líquidos ou sólidos, saber fazer a escala da bancada para a indústria, domínio sobre contaminação cruzada durante o processo, assuntos regulatórios de bioinsumos e fertilizantes agrícolas.

Motivo para a alta: o mercado de insumos biológicos tem crescido muito no Brasil a partir de uma demanda externa, quando uma praga que veio da Austrália afetou drasticamente a produção brasileira, gerando um déficit de mais de R$ 3 bilhões. Isso provocou uma intensa busca por diferentes produtos e foi nesse momento que o mercado de biológicos começou a ter uma atenção especial. Hoje as empresas estão investindo nessa área para ganhar market share, além de que o resíduo da produção tem potencial para ser transformado em plástico, potencializando os rendimentos da fábrica.

Média salarial: R$ 25 mil a R$ 40 mil 

Gerente Nacional de Vendas 

O que faz: profissional responsável por garantir que a equipe comercial atue no desenvolvimento do canal direto e indireto, envolvendo revendas cooperativas e produtores rurais. Também é designado pela formação de equipes regionais de vendas e de desenvolvimento comercial, com foco consultivo no mercado de insumos biológicos, desenvolvendo junto ao time estratégias comerciais que vão de encontro com as tendências de mercado para agregar valor nas negociações e transmitir credibilidade.

Perfil da vaga: ter conhecimento sobre o portifólio de biológicos que podem variar em:

Inoculantes;

Promotores de crescimento de plantas;

Biofertilizantes;

Produtos para nutrição vegetal e animal;

Defensivos biológicos;

Produtos fitoterápicos, entre outros.

Motivo para a alta: nos últimos cinco anos tem crescido muito a busca das empresas por profissionais da área de vendas que possuam o conhecimento em insumos biológicos, tanto para grandes culturas como soja, milho e café, como também para hortifruti, pois são produtos que, ao contrário dos agroquímicos tradicionais, possuem um maior valor agregado, envolvendo inovações e tendências que trazem uma maior margem de lucro para a companhia. Nota-se que, nos últimos tempos, grandes companhias acabaram adquirindo empresas que atuam com essa especialidade, com o objetivo de investir cada vez mais nesse nicho.

Por se tratar de um nicho de mercado relativamente novo, observa-se uma grande dificuldade das empresas em encontrar profissionais com vasta bagagem na área.

Média salarial: R$ 35 mil a R$ 50 mil 

Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)  

O que faz: profissional responsável por construir e gerenciar o mapa de projetos de desenvolvimento de novos produtos com foco em bioherbicida, bioinseticida, bionematicida, biofungicida e bionematicida, agentes microbiológicos (fungos, bactérias e vírus), agentes macrobiológicos, semioquímicos e bioquímicos. Deve apoiar tecnicamente os projetos de desenvolvimento e otimização de processos de produção e controle de qualidade de produtos biológicos. Tem de elaborar e gerir cronogramas, orçamentos e gastos com os projetos de P&D Biológicos e CAPEX direcionado ao setor, além de ampliar a relação para desenvolvimento tecnológico com consultorias, startups, universidades, instituições públicas e privadas de pesquisa.

Perfil da vaga: apreciar fazer pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, além de ter habilidades com gestão de cronogramas e gestão de pessoas. Precisa ser alguém que sabe se relacionar com universidades e buscar parcerias para poder ampliar os desenvolvimentos internos e externos. Profissional com alta capacidade de fazer correlações no mercado e buscar inovação a todo momento. Além disso, tem que saber trabalhar numa cultura muito específica e com vida útil baixa.

Motivo para a alta: o mercado de insumos biológicos tem crescido muito no Brasil e a demanda por inovação nessa área está muito aquecida. Muitas das gigantes do agro estão buscando entrar no mercado de biológicos e ganhar market share. Por esse motivo, a estrutura de P&D acaba sendo uma das mais concorridas, pois não há muitos profissionais qualificados no mercado e para isso precisam ser extremamente atrativas, não apenas para contratar, mas também para reter o talento dentro da empresa. 

Média salarial: R$ 18 mil a R$ 28 mil 

Gerente de Planejamento 

O que faz: profissional responsável por liderar o planejamento de toda cadeia produtiva e garantir que todo o fluxo de suprimentos de insumos atenda as demandas do negócio. O trabalho do gerente de planejamento começa no acompanhamento e análise das previsões de vendas com horizontes de curto, médio e longo prazo, para assegurar que haja capacidade produtiva para atender o mercado. Posteriormente, valida a necessidade suprir a fábrica com materiais produtivos e garante que o estoque seja suficiente para produção. Fica à frente do planejamento de fábrica ajudando na definição do escopo e tempo de produção dos bioinsumos. Também define a política de estoque com atenção ao nível de segurança e à complexidade em equilibrar risco de quebra produtiva versus perdas de insumos devido a curto prazo de vida útil. Por fim, monitora o risco de suprimentos ficando próximo aos fornecedores e acompanhando seus níveis de performance.

Perfil da vaga: ter conhecimento amplo de toda a cadeia de suprimentos, desde a gestão de fornecedores até a cadeia logística. É fundamental ter conhecimentos em ferramentas de análise estatística e estar atento ao grau de automação dos processos – sobretudo de gestão de estoque – a fim de contar com a acuracidade das informações analisadas. É importante que o profissional tenha um perfil conciliador, sobretudo no momento de análise de projeção de vendas junto às áreas comerciais e de produção.

Motivo para a alta: com o crescimento alavancado da área, a competição por insumos para a produção se intensificou. Com isso as empresas passaram a sentir forte necessidade em planejar corretamente a produção contar com disposição total de insumos produtivos. Gerenciar riscos de fornecimentos e acompanhar a cadeia de perto para não haver quebras se torna estratégico, ainda mais considerando a complexidade de curta vida útil dos insumos.

Média salarial: R$ 25 mil a R$ 35 mil

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Estudo Cisco: organizações no Brasil não estão preparadas para se defender contra o atual cenário de ameaças em rápida evolução

Apenas 5% das organizações no Brasil têm o nível “maduro” de preparação necessário para serem resilientes contra os riscos modernos de segurança cibernética, de acordo com o Índice de Preparação para Cibersegurança de 2024 da Cisco (Cybersecurity Readiness Index).

O Índice de Preparação para Cibersegurança da Cisco de 2024 foi desenvolvido em uma era definida pela hiperconectividade e por um cenário de ameaças em rápida evolução. As empresas hoje continuam a ser alvo de uma variedade de técnicas que vão desde phishing e ransomware até ataques à cadeia de suprimentos e engenharia social. E embora estejam criando defesas contra esses ataques, elas ainda têm dificuldade em se defenderem contra eles, em virtude de suas próprias posturas de segurança excessivamente complexas, dominadas por múltiplas soluções pontuais que acabam travando esse processo.

Esses desafios são agravados nos atuais ambientes de trabalho distribuído, em que os dados podem ser distribuídos por serviços, dispositivos, aplicativos e usuários ilimitados. No entanto, 82% das empresas ainda se sentem moderadamente a muito confiantes na sua capacidade de se defenderem contra um ataque cibernético com a sua infraestrutura atual – esta disparidade entre confiança e preparação sugere que as empresas podem ter perdido a confiança na sua capacidade de encarar o cenário de ameaças e podem não estar avaliando adequadamente a verdadeira escala dos desafios que enfrentam.

Empresas despreparadas e excessivamente confiantes enfrentam um cenário de ameaças em evolução
 

O Índice avalia a preparação das empresas em cinco pilares principais: Inteligência de Identidade, Resiliência de Rede, Confiabilidade de Máquinas, Reforço de Nuvem e Fortalecimento de IA, que são compostos por 31 soluções e recursos correspondentes. Ele é baseado em uma pesquisa duplo-cega com mais de 8 mil líderes empresariais e de segurança do setor privado em 30 mercados globais, e foi realizado por uma entidade independente. Os entrevistados foram solicitados a indicar quais dessas soluções e recursos eles tinham implantado e o qual o estágio de implantação. As empresas foram então classificadas em quatro estágios de preparação em nível crescente: Iniciante, Formativo, Progressivo e Maduro.
 

“Não podemos subestimar a ameaça representada pelo nosso próprio excesso de confiança”, disse Jeetu Patel, vice-presidente executivo e gerente geral de segurança e colaboração da Cisco. “As organizações de hoje precisam priorizar os investimentos em plataformas integradas e recorrer à IA para operar em escala de máquina e, por fim, beneficiar os defensores.”
 

Resultados
 

No geral, o estudo descobriu que no Brasil apenas 5% das empresas estão prontas para enfrentar as ameaças atuais, sendo que 62% das organizações estão nos estágios de preparação Iniciante ou Formativo. Globalmente, 3% das empresas estão numa fase madura. Além disso:

  • Expectativa por futuros incidentes cibernéticos: 54% dos entrevistados disseram esperar que um incidente de cibersegurança atrapalhe seus negócios nos próximos 12 a 24 meses. O custo de não estar preparado pode ser substancial, uma vez que 43% dos entrevistados afirmaram ter sofrido um incidente de cibersegurança nos últimos 12 meses e 37% dos afetados afirmaram que isso lhes custou pelo menos US$ 300 mil.
     
  • Sobrecarga de soluções pontuais: a abordagem tradicional de adoção de múltiplas soluções pontuais de segurança cibernética não produziu resultados eficazes, já que 72% dos entrevistados admitiram que ter várias soluções pontuais retardava a capacidade de sua equipe de detectar, responder e se recuperar de incidentes. Isto leva a preocupações significativas, uma vez que 69% das organizações afirmaram ter implementado dez ou mais soluções pontuais de segurança, enquanto 22% afirmaram ter 30 ou mais.
     
  • Dispositivos inseguros e não gerenciados aumentam a complexidade: 84% das empresas afirmaram que seus colaboradores acessam plataformas empresariais a partir de dispositivos não gerenciados, e 45% deles passam um quinto (20%) de seu tempo conectados às redes da empresa a partir de dispositivos não gerenciados. Além disso, 30% relataram que seus colaboradores visitam pelo menos seis redes ao longo de uma semana.
     
  • A falta de talentos cibernéticos persiste: o progresso está sendo ainda mais dificultado pela escassez crítica de talentos, sendo que para 84% das empresas isso é um problema. Na verdade, 42% das empresas afirmaram ter mais de dez funções relacionadas com segurança cibernética não preenchidas na sua organização no momento da pesquisa.
     
  • Aumento dos investimentos cibernéticos futuros: As empresas estão conscientes do desafio e estão reforçando as suas defesas e 67% delas estão planejando atualizar significativamente a sua infraestrutura de TI nos próximos 12 a 24 meses. Este é um aumento acentuado em relação aos 60% que planejavam fazê-lo no ano passado. De forma mais destacada, as organizações planejam atualizar as soluções existentes (73%), implementar novas soluções (62%) e investir em tecnologias baseadas em IA (60%). Além disso, 98% das empresas esperam aumentar o seu orçamento para a segurança cibernética nos próximos 12 meses e 91% dos entrevistados afirmam que os seus orçamentos aumentarão em 10% ou mais.

Para superar os desafios do cenário de ameaças atual, as empresas devem promover investimentos significativos em segurança, incluindo a adoção de medidas de segurança inovadoras e uma abordagem de plataforma de segurança, reforçar a resiliência da sua rede, estabelecer uma utilização significativa de IA generativa e aumentar o recrutamento para resolver a falta de competências de segurança cibernética.
 

“A segurança cibernética não é estática. Isso exige que desafiemos constantemente a forma como a abordamos e como a medimos. Especialmente com a IA, que durante muitos anos gerou discussões e medos, e agora é uma realidade não só para os fornecedores de segurança, mas para todos”, afirma Ghassan Dreibi, diretor de segurança para a América Latina. “É claro que este contexto exige uma melhoria agressiva nos investimentos em tecnologia e segurança cibernética, e o Cisco Cybersecurity Index 2024 é um excelente ponto de partida para compreender a realidade e a maturidade dos países nestas questões”.

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ExpoApras 2024 traz mais de 450 marcas expositoras e oportunidades de negócio

A ExpoApras 2024, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de abril, foi ampliada em 3.500 metros em relação ao ano anterior. Cerca de 450 marcas expositoras aproveitarão o evento para apresentar novos produtos, tendências e tecnologias.

O evento é um dos mais importantes do varejo brasileiro e se destaca por proporcionar diversas oportunidades de negócio para varejistas de todos os tamanhos. Em 2023, foram concretizados R$ 600 milhões em negócios e foi eleita a melhor Feira de Negócios da capital paranaense, segundo o “Prêmio Embaixadores de Curitiba 2023”, promovido pelo Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau (CCVB).

Segundo o presidente da Apras, Carlos Beal, a ExpoApras é uma feira que gera grande expectativa e movimenta a economia de ponta a ponta. “As negociações especiais, o relacionamento e o acesso a conteúdos de interesse para o segmento refletem em toda a cadeia de abastecimento, inclusive com diversos benefícios para o consumidor final, que ganha com ofertas, produtos recém-lançados nas gôndolas e lojas adaptadas às tendências de consumo”, afirma.

Além das negociações especiais, a ExpoApras 2024 também oferece uma vasta programação com aproximadamente 40 palestrantes, entre eles grandes nomes como Mario Sergio Cortella, Ricardo Cappra, Marcelo Dolis e Paula Harraca.

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Hotmilk abre as inscrições para o PD&I Summit 2024

O Hotmilk, ecossistema de inovação da PUCPR, abre as inscrições para o PD&I Summit 2024, evento que será realizado nos dias 14 e 15 de maio, das 8h às 18h, com a proposta de gerar conexões e sinergias entre os principais atores do ecossistema de fomento e incentivos à inovação no Brasil.

Com o slogan “Desafios e Oportunidades em Fomentos e Incentivos Fiscais”, o PD&I apresentará um panorama da inovação nacional, cenários e tendências, conectando diversas oportunidades de captação de recursos com quem faz e implementa as políticas de incentivo à inovação.

“O PD&I Summit será um evento para que as empresas conheçam os principais mecanismos de fomento e incentivo à Pesquisa e Inovação no Brasil e possam gerar conexões e oportunidades para acessar os benefícios que esses mecanismos trazem e impulsionar os seus negócios e produtos. O evento contará com a presença de grandes nomes do cenário nacional e regional, que conhecem profundamente os mecanismos e são responsáveis pela gestão e implementação deles no dia a dia.”, diz Anderson Szejka, Gerente do NIT.

A programação acontecerá em dois lugares diferentes na PUCPR: no dia 14/05 será no Hotmilk – Innosphera Meeting Center e no dia 15/05 será no Centro de Realidade Estendida (CRE). A grade se divide entre a apresentação de cases de sucesso, cenários e tendências da Nova Política Industrial, workshops sobre oportunidades de fomento à inovação (como a Lei do Bem, a Lei de Informática e editais), além de muito networking com os palestrantes e empresas participantes.

Destaque para as palestras “Cenários e tendências para a indústria com a nova política industrial” (por Jefferson de Oliveira Gomes, Diretor de Inovação da Confederação Nacional das Indústrias/CNI), “Leis de incentivo à inovação: Lei do Bem e Lei de TICS” (por Hamilton José Mendes da Silva e Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, respectivamente Diretor de Incentivo às Tecnologias Digitais e Coordenador de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); “Editais e linhas de crédito e fomento à inovação” (por João Florêncio da Silva, Gerente Substituto do Departamento Regional Sul da FINEP). Ainda, as palestras “Políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: objetivos e desafios” (por Marcos Aurélio Pelegrina, Diretor de Ciência e Tecnologia da SETI e Giles Cesar Balbinotti, Diretor de Ecossistema de Inovação da SEI); e “Elaborando projetos com recursos incentivados (por Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, Coordenador de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/MCTI).

As inscrições estão abertas e podem ser feitas AQUI.

Programação:

Dia 1: 14/05

Local: Hotmilk – Innosphera Meeting Center

HORÁRIOATIVIDADE
08h00 – 08h30Recepção e Credenciamento
08h30 – 09h00Abertura Oficial do Evento
09h00 – 10h15Talk: Cenários e Tendências para a Indústria com a Nova Política IndustrialSpeaker: Jefferson Gomes (CNI)
10h15 – 10h30Coffee Break
10h30 – 12h00Talk: Leis de Incentivo à Inovação: Lei do Bem e Lei de TICsSpeaker: Hamilton da Silva e Marconi Albuquerque (MCTI)
12h00 – 13h00Almoço
13h00 – 14h00Tour Guiado Hotmilk
14h00 – 15h30Painel: Editais e Linhas de Crédito e Fomento à InovaçãoSpekers: João Florencio (FINEP)
15h30 – 16h00Coffee Break
16h00 – 17h30Painel: Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: Objetivos e DesafiosSpeakers: Marcos Pelegrina (SETI) e Gilles Balbinotti (SEI)

Dia 2: 15/05

Local: Centro de Realidade Estendida PUCPR

HORÁRIOATIVIDADE
08h00 – 08h30Recepção e Credenciamento
08h30 – 10h00Workshop Elaborando projetos com recursos incentivadosFacilitadores: Marconi Albuquerque (MCTI)
100h00 – 10h30Coffee Break
10h30 – 12h00Casos de Sucesso de fomento à Inovação com leis de incentivo: Lei de Informática e Lei do Bem
12h00 – 13h00Almoço
13h00 – 14h00Tour Guiado PUCPR/Centro de Realidade Estendida
14h00 – 15h30Workshop Como escrever projetos de subvenção para editais de fomentoFacilitadores: Anderson Szejka (PUCPR)
15h30 – 16h00Coffee Break
16h00 – 17h00Casos de Sucesso de fomento à inovação – Corporações e Startups: P&D ANP

PD&I Summit 2024: Desafios e Oportunidades em Fomentos e Incentivos Fiscais

Data: 14 e 15 de maio (terça e quarta-feira)

Horário: das 8h às 18h

Locais: Hotmilk (Innosphera, no dia 14) e Centro de Realidade Estendida da PUCPR (no dia 15)

Inscrições: AQUI.

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Saiba o que é um MVP e como construir um para a sua startup

Segundo cofundadora da Start Growth, sua criação é importante para testar funcionalidades e reduzir riscos

MVP é um termo acrônimo para Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável em português). Trata-se de uma estratégia muito utilizada em startups que buscam validar ideias de negócio antes de fazer grandes investimentos financeiros no desenvolvimento do produto final.

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, Venture Capital que investe em startups e cria máquinas de marketing e vendas para potencializar o crescimento e a performance das organizações, o MVP é uma versão enxuta de um produto ou serviço, com apenas as funcionalidades fundamentais para resolver uma dor do usuário. “A criação de um MVP pode ajudar a reduzir o risco de investir grandes quantias em algo que não terá o sucesso esperado, auxilia a coletar o feedback dos clientes e ainda acelera o processo de desenvolvimento”, diz. 

De acordo com a especialista, a criação de um MVP envolve entender exatamente o que os usuários buscam resolver com a solução para, daí sim, desenvolver as funcionalidades base do produto. “Para isso é preciso coletar feedbacks, realizar entrevistas, avaliar demandas de mercado e entender se a ideia realmente é relevante”, afirma. 

A criação de um MVP geralmente é simples, sendo necessário que a startup tenha  informações suficientes para construir o modelo do produto e ter clareza do que busca validar. “Primeiramente, você precisa entender o que está buscando resolver com essa solução. Caso contrário, irá desperdiçar tempo e recursos preciosos da sua startup. As hipóteses precisam estar alinhadas com as expectativas e objetivos do seu negócio”, aconselha Marilucia.

Ela avisa que, com o problema e as hipóteses definidos, é preciso mapear as funcionalidades fundamentais que fazem com que o produto resolva o problema dos usuários. “E é importante não se apegar, seja criterioso e selecione somente as features que são realmente indispensáveis na utilização da sua ferramenta ou serviço”, orienta.

Após o mapeamento das funcionalidades, o próximo passo é a criação do protótipo, que não precisa ser uma construção perfeita ou completa, mas tem que ser funcional. De acordo com a mentora de startups, vale apostar em sistemas simples, vídeos e até mesmo processos manuais.

“Então vem a fase de validação do MVP, em que é necessário avaliar se a hipótese tem aderência ao público e se o produto ou serviço tem potencial para evoluir como um produto final. E aqui é importante dizer que tudo pode acontecer nesta fase, inclusive o produto não ser uma boa ideia. O importante é estar aberto para qualquer resultado de validação”, finaliza. 

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