Market4u: recorde de vendas e transações em 2023

A maior rede de mercados autônomos da América Latina encerra o ano com metas batidas, entre elas, recorde de vendas no aplicativo e 70% de aumento no faturamento

2023 foi um ano de ótimos resultados para o market4u – a maior rede de mercados autônomos da América Latina. Por três meses (maio, setembro e novembro), a empresa curitibana comercializou mais de 30 franquias em 30 dias, ou seja, mais de um novo franqueado por dia. Esse recorde também se refletiu no faturamento, que cresceu 70% em 2023. Somente no mês de novembro, foram 36 novos franqueados que se juntaram à rede.

O market4u está entre as cinco maiores microfranquias do país pelo ranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF), estreando em 4° lugar, ficando atrás apenas da Gazin Semijoias, Prudential e Kumon.

Além do número expressivo de unidades abertas e de faturamento, 2023 também trouxe outros recordes: aumento de mais de 50% no número de produtos vendidos pelo aplicativo, nos pontos de experiência. “A gente completa quatro anos em fevereiro de 2024 de muito trabalho, seriedade e pé no chão. Estamos seguindo um crescimento sustentável, com responsabilidade e zelo pelo nosso franqueado”, diz o CEO do market4u, Eduardo Córdova. São, ao todo, mais de 2.100 unidades market4u em todo país.

Se recorde é a palavra da vez, o market4u quebra mais um: ao longo dos últimos 12 meses, foram 14 milhões de transações no aplicativo próprio, que ganha cara nova para o próximo ano. “Estamos aprimorando nossa tecnologia para atender melhor o franqueado e o consumidor final. Nosso objetivo é ser, cada vez mais, referência na jornada do cliente – ele estando satisfeito, temos um negócio de sucesso”, frisa Córdova. Foram investidos para o novo aplicativo mais de R$3 milhões em tecnologia. 

Summit4u

Em outubro de 2023, a empresa realizou, também, sua primeira convenção nacional de franqueados: o Summit4u. O evento aconteceu na Ópera de Arame, em Curitiba, e recebeu mais de 500 pessoas, de todo país, durante dois dias de muito network, palestras e treinamento. Entre os convidados presentes, estava o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

O evento contou também com a participação de marcas parceiras do market4u, como Ambev, Redbull, Kibon, Mars, Mondelez, Piracanjuba e Coca-Cola Femsa Brasil. 

Entre os palestrantes, participaram o apresentador Celso Portiolli; o influenciador digital, Marcos Piangers; a especialista da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Cris Alessi; o diretor internacional da ABF, Natal Baril; a conselheira da ABF, Cristina Franco; o especialista em gestão estratégica de franchising e varejo, Adir Ribeiro; o escritor e especialista em vendas, Eduardo Tevah; o fundador da Vitacon S.A e CEO da Housi, Alexandre Lafer; a head de startups da AWS, Karina Lima; o especialista em varejo e ex-CEO do Zé Delivery, Rodolfo Chung; o sócio-diretor da Cherto Consultoria, Américo José; a atriz, modelo e influenciadora digital, Tati Crespa, e o síndico consultor da Rede Globo e CBN, Márcio Rachkorsky.

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Paraná ultrapassa a marca de 1 milhão de MEIs

Com foco em regiões atrativas para empreendedores, Santander cria plataforma que simplifica e agiliza processo para quem busca se tornar MEI

Franco Fasoli, diretor do Segmento Empresas do Santander

Mais de 1 milhão de microempreendedores individuais (MEIs) atuam nos 399 municípios do Paraná. Na lista das cidades mais empreendedoras do estado, segundo dados da Receita Federal, onze concentram cerca de 50% dos MEIs. O Santander, por meio da sua vertical especializada em empresas, identificou que essas regiões demonstram vocação natural ao empreendedorismo. Com foco neste ranking de cidades, o Banco criou uma plataforma que permite a microempreendedores informais abrirem um CNPJ de forma rápida, gratuita e orientada. 

Entre os municípios com maior volume de MEIs no Paraná, o primeiro lugar fica para Curitiba com 212 mil, seguida de Londrina (51,2 mil) e Maringá (44,9 mil). Destaque também para outros três municípios do interior: Ponta Grossa (31,4 mil), Foz do Iguaçu (29,3 mil) e Cascavel (28,5 mil). Na Região Metropolita da capital lideram o ranking São José dos Pinhais (34,2 mil), Colombo (24,3 mil), Pinhais (15,5 mil), Araucária (14,5 mil) e Fazenda Rio Grande (14 mil).

A ferramenta online criada pelo Santander Brasil permite o acesso gratuito de qualquer pessoa, sem precisar ser correntista ou firmar qualquer compromisso com o Banco. O objetivo com o serviço é facilitar o acesso a quem já empreende, mas ainda na condição de pessoa física, a todas as vantagens de trabalhar formalmente como MEI. O interessado deve atender a todas as regras do MEI como, por exemplo, não ter participação societária em outras empresas e acessar www.santandernegocioseempresas.com.br/abra-seu-cnpj/

A iniciativa é do Programa Avançar – pelo qual o Santander entrega ofertas não financeiras a seus clientes, como cursos com certificados e orientação a quem está empreendendo e possui um pequeno negócio. Para viabilizar o acesso descomplicado à abertura do CNPJ, o Avançar fez uma parceria com a empresa MaisMEI, startup especializada em soluções para profissionais autônomos e que já possui uma plataforma para serviços para o MEI. Na parceria com o Santander, o Banco vai oferecer acesso à plataforma em seu site.

Em paralelo ao lançamento do serviço gratuito, o Banco inicia uma campanha inédita em seus canais digitais para combater a desinformação e esclarecer mitos e verdades sobre empreender formalmente. A partir deste mês, cerca de 1.800 agentes do Banco, especializados em educação financeira, vão atuar na abordagem direta de empreendedores informais em todo o país que, hoje, ainda utilizam serviços bancários na condição de pessoa física para movimentar a vida financeira de pequenos negócios.

Para chegar até o microempreendedor, o Banco vai focar inicialmente a base de relacionamento do Prospera Santander Microfinanças, programa que já atendeu a 2,3 milhões de clientes e desembolsou mais de R$ 20 bilhões em crédito. A estratégia do Banco é utilizar o canal direto que agentes do Prospera têm com esse público para ampliar a consultoria financeira que hoje é prestada. E, assim, dar mais clareza ao microempreendedor sobre a formalização. 

De largada, a perda mais considerável que empreendedores têm com a informalidade é não conseguir acessar linhas de crédito e outras soluções bancárias que ajudam o negócio a prosperar. A formalização somada à abertura de conta corrente MEI permite ao empreendedor separar suas despesas pessoais dos custos fixos e variáveis do negócio. Isso proporciona, por exemplo, uma melhor gestão do fluxo de caixa e do lucro.

“O profissional passa a ter informações mais precisas para controlar gastos e segurança para acelerar quando é hora de crescer”, afirma Franco Fasoli, diretor do Segmento Empresas do Santander. O plano do Banco, segundo o executivo, é que os agentes atuem como consultores financeiros, destacando os benefícios reais da formalização.

“Possiblidade de se aposentar, auxílios-doença e maternidade, vantagens para negociar com fornecedores quando se pode emitir nota fiscal, são só alguns exemplos de ganhos que muitos ainda desconhecem”, completa Fasoli.

Saia mais sobre mitos X verdades de se tornar MEI

Para contribuir com informações que vão ajudar o microempreendedor a fazer escolhas mais adequadas, o Santander listou os cinco maiores mitos sobre a formalização e as cinco maiores vantagens de se tornar MEI. As dicas foram produzidas pela instituição com base em dados de pesquisa do programa Prospera Santander Microfinanças.

1º MITO – Custos e burocracia para ter um CNPJ

A abertura de um CNPJ MEI é totalmente gratuita e assegurada por lei. O processo é 100% online e leva de 5 a 10 minutos.

2º MITO – Altos impostos a pagar

Diferentemente de pequenas, médias e grandes empresas, MEIs não são taxados sobre o faturamento. Há somente uma taxa única conhecida como DAS que, hoje, varia de R$ 66 a R$ 71 por mês.

3º MITO – Perda do Bolsa Família

As leis que regem programas do Governo Federal como Bolsa Família e LOAS (benefício social a portadores de deficiência) não preveem a retirada do enquadramento do cidadão quando ele se formaliza. Assim, não há perda de benefícios sociais na mera formalização do seu negócio para MEI.

4º MITO – Não muda nada ser MEI

Um levantamento do Prospera Santander Microfinanças mostra que cerca de 80% dos microempreendedores do país nunca ouviram falar em MEI. E parcela significativa de quem conhece o modelo não acredita nos benefícios.

5º MITO – Custa caro manter conta bancária PJ

Supostas taxas da conta corrente MEI são um mito que afasta o microempreendedor da chance de ter um banco como parceiro do seu negócio, ajudando-o a crescer. No Santander, clientes MEI têm garantida uma série de serviços gratuitos como, por exemplo, envio e recebimento de Pix e o “CoPiloto”, ferramenta exclusiva de gestão financeira. Além disso, conforme o cliente adere a alguns serviços, a taxa mensal de manutenção da conta pode chegar a zero.

Vantagens

1ª VANTAGEM – Direito à aposentadoria

Alguns microempreendedores não têm a visão de futuro de que, em algum momento da vida, vão precisar parar de trabalhar. Como MEI, o trabalhador que contribuiu 20 anos e alcançou a idade mínima – 62 anos para mulheres e 65 para homens – tem o direito aposentadoria. E mais: pode continuar trabalhando como MEI depois de se aposentar.

2ª VANTAGEM – Direito ao Auxílio-Doença e Maternidade

Se o microempreendedor parar de trabalhar por qualquer razão, o negócio também para. E os rendimentos também. Todo MEI tem direito a receber um auxílio caso sofra acidentes ou tenha questões de saúde que o impeçam de trabalhar. No caso das mães, após 10 meses de contribuição como MEI, é possível solicitar o Auxílio Maternidade e receber 1 salário-mínimo por mês durante quatro meses. O auxílio também vale para casos de adoção.

3ª VANTAGEM – Separar despesas pessoais das do negócio

A pessoa que empreende sozinha é tudo no negócio: comercial, financeiro, estoquista, marketing. A empresa, por sua vez, tem a sua própria vida financeira. Quando se separa as despesas da pessoa das do empreendimento, fica mais fácil saber quanto se fatura. O ideal é ter uma conta corrente separada para aluguel do ponto, capital de giro, gestão de fluxo de caixa. 

4ª VANTAGEM – Melhor negociação de preços

MEI pode comprar e vender diretamente de fabricantes e fornecedores, comprando produtos por um preço mais baixo. Isso só é possível quando se tem um CNPJ e as negociações são feitas entre empresas.

5ª VANTAGEM – MEI atrai mais clientes

A formalização permite ao microempreendedor emitir nota fiscal. Com isso, abre-se um leque de possibilidades muito para vender mais e expandir a lista de clientes. Vale lembrar que para vender mais é mandatória a emissão de documentos fiscais.

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Profissionais que dominam IA são os favoritos dos tech recruiters, indica pesquisa

Com a crescente demanda por profissionais de tecnologia, um dos principais desafios das grandes empresas é selecionar e recrutar os melhores talentos do mercado. Para alcançar esse objetivo, o papel do tech recruiter é essencial para garantir que o profissional contratado por uma empresa esteja preparado para os desafios exigidos pela vaga, o que exige, nos dias de hoje, dominar assuntos ligados aos avanços tecnológicos, como a inteligência artificial.

É o que indica uma pesquisa exclusiva realizada pela startup DIO, compilada no e-book As 7 tendências para Tech Recruiters em 2024, disponível para download de forma gratuita nesse link. O material ficará disponível por tempo limitado. O estudo foi realizado por meio de entrevistas com 900 profissionais da área de recrutamento e recursos humanos em tec.

Uma das principais conclusões da sondagem é que o conhecimento em inteligência artificial já é uma realidade do mercado de tec, e os recrutadores estão cada vez mais de olho nos profissionais que possuem certificações relevantes do setor, além de aplicar avaliações técnicas e apresentação de portfólio para saberem se o profissional tem as habilidades necessárias para desenvolver projetos do gênero.

Outro ponto importante, do ponto de vista da retenção de talentos, é investir em employer branding, pensando em atrair os melhores profissionais e se tornar uma empresa “cobiçada” por eles. Para isso, os recrutadores devem ter em mente 3 estratégias: construção e definição da marca empregadora, estratégias de mídia social e conteúdo, e personalização da experiência do candidato.

Em relação à diversidade, é outro ponto de melhoria no setor de tec, segundo estudo feito pela LANDTech. Os públicos sub-representados, tidos como prioritários pelos gestores para contratação, são as mulheres (52%), PCDs (27%), pretos e pardos (20%). Na pesquisa elaborada pela DIO, este é um assunto a se destacar, e são apresentadas táticas que podem ser aplicadas no momento da seleção. Entre as estratégias indicadas estão a ampliação dos canais de recrutamento e parcerias com organizações sem fins lucrativos que atuam em prol da capacitação de grupos sub-representados, criando assim uma rede de talentos mais ampla e diversa.

As tendências para os tech recruiters em 2024 incluem ainda a comunicação empática com os candidatos, criação de rede de networking forte com outros recrutadores, busca por profissionais com práticas sustentáveis e bom conhecimento das vertentes e carreiras em tecnologia.

A DIO é a maior comunidade de aprendizado contínuo em tecnologia da América Latina, que conta com mais de 1,2 milhão profissionais de tecnologia e já conectou milhares de talentos a big techs globais, como Santander, iFood, Inter, Volkswagen Digital Solution, GFT e Avanade. Por meio de iniciativas como a do e-book, a startup busca fomentar a rede de milhares de Tech Recruiters que utilizam sua base de talentos para selecionar profissionais certificados nas habilidades mais requisitadas do mercado.

“Apagão” de mão de obra em tec

Segundo levantamento recente do Google for Startups, o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais da área de tecnologia até 2025. Além do alto número de vagas que ficarão sem profissionais qualificados, o estudo indica dificuldades como o fato do mercado de TI brasileiro não desenvolver profissionais sêniores, o desafio de conseguir o primeiro emprego em tecnologia e as limitações para pessoas de regiões distantes dos grandes centros do país.

O estudo destaca que os recrutadores devem ter conhecimento das vertentes e carreiras da tecnologia, essa compreensão permitirá alinhar as expectativas dos candidatos com as necessidades da empresa. Algumas das carreiras que estão em alta para o ano de 2024: Engenharia de Dados, Desenvolvimento de Software em Nuvem (Cloud), Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) e Segurança cibernética, são áreas da profissão que prometem movimentar o mercado em 2024.

A pesquisa foi consolidada em um e-book com as principais tendências para Tech Recruiters em 2024, um material focado em auxiliar recrutadores e recrutadoras a desenvolverem habilidades importantes para encontrar os melhores talentos de tecnologia para suas vagas no próximo ano. O material contém as 7 tendências mais indicadas pela pesquisa e como se preparar para cada uma delas, assim como também uma lista de 50 profissionais de recrutamento em tecnologia que estão transformando o setor, também indicados pelos entrevistados.

Iglá Generoso, CEO e Co-fundador da DIO, destaca que além das 7 habilidades, a lista de Top 50 Tech Disruptors tem o objetivo de reconhecer e homenagear quem está fazendo a diferença na busca por talentos de tecnologia. “A pesquisa foi idealizada para incentivar outros recrutadores e recrutadoras a se prepararem para os desafios do próximo ano, assim como buscar inspiração em profissionais que hoje são referência no recrutamento e seleção no mercado de tecnologia”, explica.

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Guia aponta as melhores áreas para empreender em 2024

Material elaborado pelo Sebrae destaca os setores mais promissores para investir ou aprimorar nos pequenos negócios Saúde e bem-estar, tecnologias inovadoras, alimentação saudável e sustentável e negócios digitais são algumas das melhores áreas para se investir em 2024. É o que aponta um guia elaborado pelo Sebrae para orientar os empreendedores no planejamento para o próximo ano. O objetivo é disponibilizar a maior quantidade de informações possível para que os empreendedores possam se antecipar e ter sucesso em sua trajetória.

“O empreendedor precisa aproveitar as oportunidades disponíveis. O bom momento da economia dá mais segurança tanto para os que querem investir em seus negócios, quando para aqueles que querem começar a empreender. Por isso, o Sebrae fez este mapeamento. A era digital trouxe consigo um consumidor mais informado, exigente e conectado, criando um cenário onde a adaptação é vital para a sobrevivência e prosperidade dos empreendimentos”, afirma Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional. “O Sebrae está pronto para auxiliar os empreendedores a identificar e aproveitar essas oportunidades”, completa. O guia com as principais tendências de empreendedorismo mapeia os passos a serem dados na jornada empreendedora, oferecendo insights para impulsionar os negócios, especialmente ligados aos avanços tecnológicos, às transformações sociais e aos novos comportamentos de consumo do público.

Se o problema para começar a empreender em 2024 é o valor a ser investido, o guia traz oportunidades que demandam pouco recurso inicial. Entre eles estão serviços de consultoria e treinamento on-line, a produção de conteúdo para redes sociais, design gráfico e vídeo e explorar nichos de mercado através da revenda de produtos.

O material traz ainda oportunidades que estão em alta ao redor do mundo, mas ainda são pouco exploradas no Brasil, como soluções tecnológicas para pequenas e médias empresas, soluções sustentáveis na agricultura e a oferta de serviços de saúde e bem-estar para populações de baixa renda em comunidades carentes.

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Mercado de TI em ascensão: saiba quais são as principais carreiras que estão mudando o rumo da inovação

O ano de 2023 foi desafiador para a área de TI. Ao mesmo tempo em que o mercado enfrentou uma escassez de profissionais, ficou mais aquecido com grandes oportunidades de carreira. A Brasscom reforça um pouco desse cenário ao revelar que a demanda por especialistas do setor deve chegar a mais de 540 mil entre este ano e 2025, com vagas que possuem salários 2,3 vezes maiores do que a média nacional.

Segundo Nico Steppat, diretor de Conteúdo da Alura – maior ecossistema de aprendizado tech do Brasil -, o contexto atual comprova que a tecnologia está em todos os lugares e vai penetrar em todas as profissões. “A Inteligência Artificial (IA) é um ótimo exemplo de como há um mosaico de possibilidades no segmento, que prometem continuar crescendo em 2024. São tendências que utilizam documentos na nuvem, interagem com processos automatizados, analisam e filtram dados, integram e personalizam ferramentas, dentre muitas outras”, diz.

Para o executivo, algumas das carreiras clássicas do setor que seguem promissoras são:

  • Desenvolvedor de Software: criação e manutenção de softwares e aplicativos; 
  • Engenheiro de Dados: especializado em gerenciar e organizar dados;
  • Cientista de Dados: análise e interpretação de grandes volumes de dados;
  • Analista de Segurança da Informação: foco na proteção de dados e sistemas;
  • Especialista em Cloud Computing: focado em soluções de armazenamento e processamento em nuvem;
  • Especialista em UX/UI: design de interfaces e experiência do usuário;
  • Arquiteto de Sistemas: projetar a estrutura de sistemas.

Já em relação às profissões menos convencionais da área que estão em alta, Steppat cita:

  • Arquiteto de Soluções Cloud: especialista em projetar e implementar soluções em nuvem;
  • IA Solution Architect: desenvolvimento e soluções baseadas em IA;
  • Analista de Business Intelligence: transforma dados em insights para decisões de negócios;
  • Especialista em DevOps: integração entre desenvolvimento e operações para agilizar processos;
  • Especialista em SRE (Internet das Coisas): desenvolve e gerencia dispositivos conectados e suas interações.

Como construir uma carreira na área de TI?

A adaptação desempenha um papel crucial no mercado de TI, já que a tecnologia é movida pela inovação e está em constante mudança. Por isso, ótimos pontos de partida para construir uma carreira no setor podem ser vistos no Tech Guide, que é elaborado pela própria Alura e oferece um caminho claro para o profissional se especializar e adquirir o conhecimento para a sua área de interesse.

O guia traz, por exemplo, algumas dicas de como se destacar no segmento e chamar a atenção das empresas. São elas:

  • Aprendizado contínuo: manter-se atualizado com as tendências e tecnologias emergentes no campo da TI;
  • Criação do portfólio: desenvolvimento de habilidades práticas através de projetos próprios abertos;
  • Certificações: cursos especializados e certificações em tecnologias específicas podem ser um diferencial;
  • Graduação e especializações: em áreas como Ciência da Computação, Engenharia de Software ou Cibersegurança.

Steppat ainda ressalta que não existe um único caminho certo para se inserir no mercado. “Tanto para quem está começando uma jornada profissional quanto para aqueles que estão em transição de carreira, a área de TI é uma opção. A trilha a ser percorrida precisa ser escolhida de acordo com o interesse de cada um, de maneira que essa pessoa mergulhe na filosofia do lifelong learning, seja com formatos livres de estudo, como podcasts e comunidades, ou cursos mais longos e formais”, finaliza.

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Fusões e aquisições sobem 3,57 % no Sul, diz KPMG

A região Sul do Brasil registrou 58 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 3,57% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 56 transações. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no terceiro trimestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Paraná (10), Rio Grande do Sul (23) e Santa Catarina (25).

“A pesquisa evidenciou que o Sul teve um aumento no total de fusões e aquisições no terceiro trimestre deste ano, sendo a maior parte no estado de Santa Catarina, que representa 43% das transações da região. Os demais estados da região também continuam sendo relevantes nesse aspecto”, afirma João Panceri, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Região Sul 3T22 3T23
Paraná1310
Rio Grande do Sul2823
Santa Catarina1525
Total Sul 5658
Total Brasil 370405

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 405 fusões e aquisições de empresas no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 9,46% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 370 operações desse tipo. Em todo o ano de 2023, já são 1.142 operações realizadas. “Os dados evidenciam um terceiro trimestre mais aquecido que o segundo. As fusões e aquisições estão sendo gradualmente retomadas. É uma alta discreta, porém importante, a qual sinaliza que as empresas estão mais ativas nessas operações e, possivelmente, mais otimistas com a economia”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

A comparação de alguns números setoriais em todo o Brasil é a seguinte: Tecnologia da Informação (alta de 132%, de 44 para 102); Empresas de Internet (queda de 14%, de 121 para 104); Serviços para Empresas (queda de 30%, de 33 para 23); Instituições Financeiras (alta de 16%, de 25 para 29); Telecomunicações e Mídia (estáveis em 15). Outros setores que se destacaram foram os seguintes: Companhias Energéticas (queda de 6%, de 17 para 16); Publicidade e Editoras (alta de 150%, de 4 para 10); Produtos de Engenharia (alta de 350%, de 2 para 9).

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Cerca de 80% das empresas da América Latina já utilizam inteligência artificial e sua adoção está em ritmo acelerado

Em 80% das empresas latino-americanas, os projetos de inteligência artificial (IA) já estão em andamento e a adoção está em ritmo acelerado. Isso é o que revela o estudo Inteligência Artificial na América Latina 2023, elaborado pela NTT DATA em parceria com o MIT Tech Review. Entre as empresas sem projetos de IA, 17,5% têm planos para começar em um ano e apenas 3,3% não tem planos para utilizar a tecnologia.
 

A relevância do potencial da IA para revolucionar os negócios continua crescendo. Isso foi reconhecido por 71% das empresas entrevistadas, em comparação com 58% da edição de 2020. Nenhum líder entrevistado acredita que essa tecnologia não terá impacto em sua organização.
 

Em termos de investimento, o estudo mostrou que 9% das empresas pesquisadas pretendem investir entre 11% e 15% do orçamento de tecnologia em inteligência artificial e 10% das empresas, acima de 15%. Em entrevistas qualitativas realizadas presencialmente para o estudo, os executivos destacaram que a adoção da IA abrange funções, métodos e processos em toda a organização, promovendo uma abordagem integrada e sistêmica para sua adoção. Há um consenso de que o investimento continuará expressivo nos próximos anos.
 

Quanto ao nível de maturidade, 39% afirmam estar na fase de “exploração” (ante 21% na pesquisa anterior), 30% em “produção”, ou seja, a empresa conseguiu converter as iniciativas em ações concretas (ante 20% há um ano) e 10% “inexperientes” (19% em 2022). Além disso, 6% estrearam na categoria “liderança de mercado”.
 

Embora a primeira área onde os projetos baseados em IA são implementados seja o próprio departamento de TI (16%), eles também aparecem em Vendas e Negócios (15%) e Atendimento e Suporte ao Cliente (11,5%). A busca pela melhoria da eficiência e da qualidade das operações (64%) e a capacidade de enriquecer a experiência do usuário (62%) são os principais motivadores da implementação.
 

Entre os benefícios identificados estão o aumento da eficiência operacional (56%), a automação de tarefas monótonas e propensas a erros (48%), a capacidade de analisar em escala (41%) e a capacidade de tomar decisões precisas e informadas (também 41%).
 

O relatório também aponta algumas das principais barreiras para a adoção dessa tecnologia na região, como falta de talentos especializados (20,5%), custos associados à implementação e manutenção (12,5%), falta de conhecimento sobre os possíveis benefícios da IA (11%) e resistência à mudança dentro da organização (11%) destacam-se como os principais desafios a serem superados.
 

Outras descobertas do estudo:

  • As instituições bancárias são o segmento mais maduro na adoção de IA; 29% das empresas do setor têm mais de cinco anos de experiência no uso dessa tecnologia.
  • Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que há um profissional ou uma equipe dedicada de forma centralizada às iniciativas de IA em sua empresa.
  • Quando se trata de determinar quem é o patrocinador das iniciativas de IA na empresa, há um empate virtual entre os líderes de negócios (44%) e os líderes de tecnologia (41%). Em 41% das empresas, foi adotada uma cultura de colaboração contínua e diária entre as equipes de negócios, dados e IA.
  • Responsabilidade, transparência, privacidade e segurança em primeiro lugar, cerca de 50% dos entrevistados consideram que os princípios éticos são fundamentais na concepção e no desenvolvimento da IA.

“A rápida adoção da IA na América Latina está provocando uma redefinição das estratégias corporativas e gerando novos níveis de expectativas em relação à eficiência e à competitividade”, disse Evandro Armelin, Head de Data & Analytics Americas da NTT DATA. “É fundamental que as empresas encontrem o parceiro tecnológico adequado para acompanhá-las, para que possam obter o máximo de valor dessa tecnologia e alcançar resultados extraordinários”, acrescentou Armelin.

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Bankme capta R$ 7,4 milhões com DOMO܂VC

A Bankme, fintech pioneira na solução completa de infraestrutura para o crédito – os Mini Bancos no Brasil, anuncia captação de R$ 7,4 milhões com a DOMO .VC, gestora líder em Venture Capital no país. Com esta rodada, a empresa pretende manter o ritmo acelerado de crescimento, ao mesmo tempo em que otimiza os serviços para beneficiar os clientes.

A startup, que de agosto de 2022 até o momento reuniu mais de R$13 milhões em investimentos, também acaba de triplicar o faturamento. Com isso, mira em mais um período de crescimento, o que reflete em sua avaliação de mercado. “Acreditamos em um crescimento em múltiplos elevados, tanto em receitas e geração de caixa quanto em valuation, nos próximos 12 a 18 meses”, destaca o sócio da DOMO .VC, Felipe Andrade.

“Considerando o momento da empresa, precisávamos definir se a Bankme continuaria em ritmo acelerado de crescimento ou se diminuiríamos para alcançar nosso breakeven. Foi então que, em alinhamento com os investidores, concluímos que uma rodada complementar permitiria alongarmos nosso runway e nos prepararmos para um salto. Queremos evoluir cada vez mais para transformar o mercado de crédito nacional com os Mini Bancos”, comenta o CEO da empresa, Thiago Eik.

A solução da startup permite que qualquer pessoa tenha sua própria estrutura financeira, os Mini Bancos, e ofereça diferentes soluções de crédito para suas redes de relacionamento. Para contribuir com o avanço constante do negócio, o aporte atual vai viabilizar o avanço de um novo produto, dividido nas frentes Redesconto e Aporte.

Na primeira, Redesconto, será estabelecido o redesconto dos títulos financeiros operados pelo Mini Banco, garantindo assim liquidez imediata para as operações. Já a segunda, Aporte, permite que a Bankme aumente em até quatro vezes o capital sob gestão do Mini Banco, para que o cliente possa capitalizar e gerar mais negócios.

“Sabemos que um dos maiores desafios para quem quer empreender no crédito é a falta de capital. Com os recursos dessa rodada, vamos investir em tecnologia e pessoas para desenvolver a área de redesconto e aporte e ampliar nosso atendimento nessa frente”, complementa o COO da Bankme, André Bravo.

Segundo o sócio da DOMO .VC, o que motivou o investimento na fintech foi um conjunto de qualidades ímpar dos fundadores, aliado à enorme oportunidade de mercado. “A Bankme gera valor social, sua tese ajuda o país a crescer; e ao mesmo tempo, cria valor para os acionistas. Gostamos de oportunidades escaláveis, e em crédito apreciamos o valor de uma classe de crédito sólida, com taxas baixas de inadimplemento, e servindo a mercados carentes”, afirma Andrade.

Presença consolidada no mercado

Em agosto de 2022, a Bankme completou uma rodada seed composta pela DOMO .VC, Apex Partners, Bamboo Capital Markets, além do investidor e mentor de startups Aury Ronan Francisco. Desde então, a fintech deu sequência nos planos que envolviam permitir aos clientes oferecerem novas modalidades de crédito ao seu público, o que até então só era concedido aos bancos tradicionais e implicava em inúmeras burocracias.

Assim, com os Mini Bancos, empreendedores do setor de crédito que antes realizavam apenas a antecipação de recebíveis passaram a atuar também com empréstimos e financiamentos com emissão de cédula de crédito bancário (CCB), além de outros recursos.

Atualmente, a startup possui 70 Mini Bancos sob gestão e projeta ainda se tornar líder em conhecimento, portfólio de produtos e capital para aqueles que desejam empreender no mercado de crédito.Na busca por oferecer uma solução cada vez mais completa para os clientes, a fintech também estuda a estruturação de uma trava para recebíveis de cartão de crédito, com data indefinida para o lançamento.

“Queremos oferecer uma alternativa completa para nossos clientes, com Mini Bancos munidos de todos os produtos de crédito para quem deseja ingressar nesse mercado. A ideia é consolidar a Bankme como um hub onde empreendedores do mundo financeiro encontram tudo que precisam para ofertar crédito com segurança, eficiência e lucratividade”, finaliza o CEO Thiago Eik.

Por conectar diferentes alternativas de crédito e oferecer uma experiência completa aos clientes, a Bankme foi reconhecida como um dos negócios mais promissores do país pelo ranking 100 Startups to Watch, em 2022. Neste ano, em agosto, a startup foi selecionada para fazer parte do programa Scale-Up da Endeavor.

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Setor agrícola recebeu R$ 152 bilhões do Sistema Nacional de Fomento, diz ABDE

Mais de R$ 152 bilhões foram destinando para a carteira o setor agropecuário brasileiro via Sistema Nacional de Fomento (SNF) até agosto, de acordo com os dados mais atualizados divulgados pelo Banco Central. Deste total, R$ 3,4 bilhões foram usados para industrialização da produção. A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), nesta quinta-feira (21/12).
 

O Banco do Brasil continua sendo a maior fonte de crédito agropecuário, responsável pela concessão de R$ 97,3 bilhões, de janeiro a agosto deste ano. Já a Caixa Econômica Federal tem sido a maior instituição financeira na liberação de crédito focado em industrialização, tendo fornecido R$ 2,5 bilhões no mesmo período.
 

Segundo o levantamento, o Rio Grande do Sul é um dos maiores estados em produção agropecuária do país, tendo recebido um recursos de R$ 21,1 bilhões para crédito total e R$ 1 bilhão para industrialização.
 

Entidades

Entre as entidades que oferecem linhas de crédito para apoio ao desenvolvimento de projetos voltados à industrialização,a armazenagem e a comercialização do setor de alimentos, está o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição possui diversas linhas de crédito para o apoio financeiro ao desenvolvimento de projetos voltados para estas finalidades. No primeiro semestre de 2023, o BNDES apresentou um saldo de operações de crédito para financiamento à agroindústria (pessoas jurídicas) no valor total de R$ 14 bilhões.

Na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), instituição associada à ABDE e que promove a inovação do país, há uma linha de crédito especial: quanto maior o risco tecnológico, menor a taxa de juros. São quatro iniciativas nestas condições: difusão tecnológica, inovação para competitividade, inovação pioneira e inovação crítica – do menor para o maior risco tecnológico, respectivamente. A Finep disponibilizou R$ 584 milhões até o momento, contra R$ 487 milhões em 2022. “Nossa linha de crédito modula os juros, conforme o risco tecnológico. Ou seja, quanto maior o risco, menor a taxa de juros. É uma maneira de bonificar quem se arrisca”, explicou Celso Pansera, presidente da Finep e da ABDE.

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Klabin adquire operação florestal da Arauco no Paraná

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin anuncia a aquisição da operação florestal da Arauco no Paraná. O investimento de US$ 1,160 bilhão compreende a compra de 85 mil hectares de áreas florestais produtivas localizadas majoritariamente no Estado do Paraná e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé (volume esperado), além de máquinas e equipamentos florestais.

Entre os benefícios da aquisição, a empresa destaca a antecipação do atingimento da autossuficiência alvo de 75% de madeira própria no Paraná e a conclusão da expansão de terras na região, o que gera redução relevante de investimentos futuros e ganhos significativos com sinergias operacionais. Além disso, após a colheita do primeiro ciclo, a Klabin excederá a sua meta de autossuficiência em aproximadamente 60 mil hectares produtivos, que poderão ser monetizados.

Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, afirma que “esse é mais um movimento que reforça o foco da empresa em eficiência operacional, com diligente alocação de capital e valor presente líquido (VPL) estimado em aproximadamente R$ 2 bilhões”.

Marcos Ivo, diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin destaca que a empresa mantém a sua sólida posição financeira com robusta liquidez e perfil de dívida alongado. “Trata-se de uma ótima oportunidade em termos operacionais e financeiros, que reduzirá a necessidade de compra de madeira de terceiros, aumentará a competitividade de custos da Companhia, com criação de valor para os seus acionistas”.

A conclusão da operação está sujeita a condições suspensivas usuais em transações dessa natureza, inclusive à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

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Biopark firma acordo para receber 10 empresas chilenas por semestre

Troca de experiências e tecnologias prevê a vinda de 10 startups chilenas a cada semestre para o Biopark; o mesmo deve ocorrer com outros países latinos

Uma grande incubadora de projetos internacionais fora das regiões mais densas do Brasil. Com isso em mente, o Biopark, Parque Tecnológico no Oeste do Paraná, se abre como uma opção para startups chilenas que querem fugir dos grandes centros e buscam cidades que estão no interior do Brasil, mas que propiciam um ambiente de intercâmbio para que elas se sobressaiam em seus países de origem.

Para essa iniciativa, foi construída uma aliança com o ProChile, um instituto do Ministério das Relações Exteriores do governo chileno, que foi assinada nesta terça-feira (28), durante o evento Encontro de Negócios Chile-Brasil, em São Paulo. A parceria tem como objetivo a publicação de dois editais de atração de empresas para o Programa de Residência do Ecossistema, onde irão se desenvolver e trocar experiências, principalmente nas áreas de agronegócio, biotecnologia e tecnologia da informação.

A intenção é que essas empresas possam expandir seus negócios aqui e possam crescer em faturamento e número de colaboradores para ficar mais de um ano. “Nosso programa tem duração inicial de 2 meses, nos quais as startups chilenas irão receber um acompanhamento totalmente personalizado para iniciar o softlanding no Brasil, como o auxílio na abertura de mercado e negócios, bem como nas partes burocráticas de abertura de empresas, entre outros”, explica o presidente do Biopark, Victor Donaduzzi.

Segundo ele, o convênio permite ainda a abertura de novas possibilidades de negócio, pesquisa, desenvolvimento, e intercâmbio de conhecimento e educacional. “O Chile é referência a nível de inovação e apoio a novas startups e empreendimentos, o que permite também conectar as nossas mais de 180 empresas com esse ecossistema”, realça Donaduzzi. 

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Novo estudo de segurança da Cisco conclui que apenas 2% das empresas atingiram a maturidade em Zero Trust

A Cisco apresentou os resultados de seu estudo Security Outcomes 2023 para Zero Trust: Tendências de Adoção, Acesso e Automação, que destaca que a maioria das empresas no mundo – 86,5% – começaram a implementar algum aspecto de Zero Trust e autenticação multifator (MFA), garantindo o acesso de usuários remotos, com segmentação de rede ou aplicando microssegmentação em ambiente na nuvem. No entanto, apenas 2% delas afirmam estar totalmente maduras para a adoção de Zero Trust.

Para a Cisco, uma rede Zero Trust é baseada em um modelo de segurança que estabelece confiança por meio de autenticação e monitoramento contínuo de cada tentativa de acesso à rede, que difere do modelo tradicional de assumir que há confiança total dentro de uma rede corporativa.
 

No estudo, os aspectos de Zero Trust foram classificados em quatro pilares que estão alinhados com a arquitetura Zero Trust da Cisco e com o modelo da Cibersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA), que são:

  • Identidade: autenticação multifatorial (MFA, na sigla em inglês), controle de acesso baseado em perfil (controle de acesso baseado em função, RBAC), Enterprise Single Sign-O (SSO).
  • Dispositivos: validação contínua de usuários e dispositivos. Administração de vulnerabilidades de detecção e resposta de end point (EDR, na sigla em inglês) com base no risco.
  • Redes & Workloads (cargas de trabalho): Detecção de Rede e Resposta (NDD, na sigla em inglês), microssegmentação de aplicativos de carga de trabalho.
  • Automação e orquestração: automação de fluxos de trabalho orquestrados e resposta de segurança orquestrada e resposta automatizada (SOAR).

Principais conclusões do relatório

1- Quanto mais pilares são concluídos, melhores são os resultados, o que respalda a ideia de que Zero Trust requer uma abordagem holística para obter benefícios mensuráveis.

  • As empresas que ainda não iniciaram a jornada para Zero Trust têm duas vezes mais probabilidades de sofrer incidentes do que as que completam todos os pilares de Zero Trust.
  • No Brasil24,9% afirmaram estar completamente preparadas para a adoção de Zero Trust em soluções de Identidade/Acesso, como por exemplo a autenticação multifator, e 34,3% completamente preparadas para adoção de Zero Trust em Redes & Workloads. Globalmente, esses dados foram de 10,9% e 16,4%, respectivamente.
  • À medida que as organizações acrescentam tecnologias de Zero Trust ao seu portfólio de segurança, a porcentagem de incidentes notificados cai de 74% para 38%.

2- A ordem é importante: primeiro a identidade e controle do dispositivo, depois segmentação, depois automação e orquestração.

  • Entre as vantagens de adotar essa abordagem, estão:
  • Melhoria da resposta a incidentes: Os controles do usuário, como a autenticação multifator (MFA) têm maior impacto na redução de incidentes, o que destaca o valor que esses controles preventivos podem ter na produtividade de equipamentos de segurança. Menos incidentes são uma boa notícia para todos.
  • Redução de risco de ransomware: As organizações que concluíram o pilar de identidade tiveram quase 11% menos chances de sofrer um ataque de ransomware do que as organizações sem progresso nesse pilar.

3- A automação acelera a adoção de Zero Trust. As equipes de segurança avaliam primeiro a automação e a orquestração em Zero Trust. Embora muitos concordem com a necessidade de automação, poucos percebem os benefícios. Esta é a área em que os programas de maturação estão focando, pois, sem a velocidade de correção que os fluxos de trabalho orquestrados podem fornecer, alcançar a segurança Zero Trust continuará sendo difícil.

  • As empresas que implementaram uma resposta de segurança orquestrada e automatizada tiveram 7% mais chances de afirmar que o Zero Trust estava em vigor.
  • No Brasil, 27,6% das empresas afirmaram estar completamente preparadas para Zero Trust para uso em Automação. Globalmente, foram 15,2%.
  • As organizações que concluem o pilar de automação e orquestração têm 14% mais chances de se adaptarem a eventos de mudança externa.

O estudo Security Outcomes 2023 para Zero Trust: Tendências de Adoção, Acesso e Automação foi feito com base em pesquisas anônimas realizadas em meados de 2022 com profissionais responsáveis ​​pela segurança e privacidade de 26 países, incluindo o Brasil, com análise do Cyentia Institute.
 

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