Volkswagen destina R$ 4,8 milhões à instalação de leitos de UTI em Curitiba

Foto: Wynitow Butenas

Com o apoio da Volkswagen do Brasil, que destinou R$ 4,8 milhões por meio do Programa Paraná Competitivo, foram instalados oito novos leitos de UTI no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), além da reforma do espaço e aquisição de equipamentos. As novas instalações foram inauguradas hoje (18/3) pela Volkswagen do Brasil e o Governo do Estado do Paraná em evento com representantes da empresa, do hospital, autoridades e convidados.


Os oito novos leitos representam uma ampliação de 68 para 76 leitos de UTIs. Dessa forma, 500 novos atendimentos poderão ser feitos por ano pelo Pequeno Príncipe, um dos maiores e mais completos hospitais exclusivamente pediátricos do País. A inauguração acontece em menos de um ano após o repasse de recursos.

“Estamos orgulhosos dessa parceria da Volkswagen do Brasil com o Governo do Estado do Paraná, que viabilizou a inauguração dos novos leitos de UTI do Hospital Pequeno Príncipe, e por contribuir significativamente para o fortalecimento do sistema de saúde, garantindo que mais crianças e adolescentes tenham acesso aos cuidados necessários em momentos críticos. Também estamos comprometidos em continuar colaborando com iniciativas que promovam o bem-estar da sociedade e em estabelecer parcerias que gerem um impacto positivo duradouro como esse”, disse o diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do Brasil, Luiz Ricardo de Medeiros Santiago.

“A Volkswagen está há 70 anos no Brasil e há 25 anos em São José dos Pinhais (PR), onde produzimos o T-Cross em uma fábrica que é estratégica para os negócios da marca e referência em modernidade, eficiência e sustentabilidade nos processos produtivos. A Volkswagen tem uma história com o Paraná e compromisso com os paranaenses. Dessa forma, contribuir com a ampliação do atendimento de UTI do Hospital Pequeno Príncipe para salvar vidas é inspirador. Queremos fazer a diferença para o futuro do nosso País e para as próximas gerações”, declara o plant manager da fábrica da Volkswagen do Brasil em São José dos Pinhais, Cesar Drazul. 

“O Hospital Pequeno Príncipe tem uma história de mais de 100 anos. Esse hospital não é do Paraná, não é de Curitiba, ele é do Brasil. A parceria com a Volkswagen do Brasil, por meio do Programa Paraná Competitivo, dedicou R$ 4,8 milhões, e estamos celebrando com a direção do hospital essa conquista. Essa ampliação dá mais capacidade ao hospital: vamos de 68 para 76 leitos de UTI, sendo esses oito novos leitos especializados em cardiologia. São leitos de vida, onde teremos a possibilidade de recuperar crianças no pós-operatório de cirurgias cardíacas de grande porte, atendendo cerca de 500 pacientes a mais por ano. Isso tudo vai acontecer com equipamentos novos, zero quilômetro, e uma equipe muito bem treinada”, afirmou o Secretário de Saúde do Estado do Paraná, Beto Preto.


As novas instalações vão atender neonatos, lactantes, crianças e adolescentes em tratamento clínico, pré-cirúrgico e pós-operatório nos serviços da instituição ligados à cardiologia. Em sua maioria, esses pacientes foram submetidos ou estão sendo preparados para procedimentos invasivos, como cateterismos (hemodinâmica), transplantes e cirurgias cardíacas de grande porte, sendo a maior parte em pacientes neonatos e de primeira infância.

A estrutura, instalada em uma área de 200 metros quadrados, no primeiro andar, contígua à atual UTI de Cardiologia, possibilitará uma gestão sistêmica dos cuidados intensivos cardiológicos, garantindo mais acesso, segurança e qualidade na assistência. Os investimentos permitiram a instalação de boxes individualizados, com ilhas de atendimento também exclusivas que trarão mais agilidade e efetividade na assistência prestada, conforme a faixa etária do paciente.

Para o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, a inauguração é um exemplo de como a união de esforços dos setores da sociedade pode contribuir para a causa da saúde pediátrica: “Somos gratos à Volkswagen do Brasil e ao Governo do Estado do Paraná, porque isso só se viabiliza na convergência desses dois atores. O recurso vai possibilitar a continuidade a tudo que fazemos, deixando-nos mais aptos para momentos críticos quando há, por exemplo, a necessidade de cuidados intensivos. Somos uma referência em alta complexidade não só no Estado, mas no Brasil. A criançada só tem a agradecer”.

Essa é uma das iniciativas que fazem parte do investimento de R$ 8 milhões anunciado em 2023 pela Volkswagen do Brasil. O aporte integra o Protocolo de Intenções firmado entre a Volkswagen do Brasil e o Governo do Paraná, em 2013, por meio do Programa Paraná Competitivo, que viabilizou a realização de investimentos na fábrica de São José dos Pinhais para a produção do SUVW T‑Cross.

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Curitiba, a cidade mais inteligente do mundo, recebe Smart City Expo 2024, de 20 a 22 de março

O Smart City Expo Curitiba 2024, um dos maiores eventos do mundo focados na revolução urbana e centrada no ser humano por meio de cidades inteligentes, acontece, de 20 a 22 de março, no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui, na capital paranaense. Sob o lema Reinventando cidades para todos e com a chancela da Fira Barcelona, a iniciativa traz uma oportunidade única de networking com palestras e debates com profissionais e pesquisadores de renome internacional.

“Nosso grande sonho é promover uma sociedade mais eficiente, segura e sustentável por meio de mais e mais projetos de cidades inteligentes, criando comunidades mais vibrantes e promissoras em todo o Brasil. O Smart City Expo Curitiba é um catalisador desse objetivo, garantindo conexões e conteúdo de ponta para todos os participantes”, afirma Roberto Marcelino, Diretor de Relações Governamentais do iCities. 

Além da agenda do congresso que contará com nomes como Eduardo Kobra, artista plástico e muralista brasileiro; Santiago Uribe, diretor executivo da Corporação da Oficina de Resiliência de Medelín (Colômbia); Rita Wu, pesquisadora em inovação da Fab Lab; Ricard Zapatero, CEO da Fira Barcelona International; Lívia Schaeffer, especialista em tecnologia na UN-Habitat; Juan Felipe Penagos, diretor de competitividade do Governo de Bogotá (Colômbia); e Jaime Pilowsky, gerente geral de desenvolvimento corporativo de Santiago (Chile), a edição deste ano terá, pela primeira vez, o Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, edição brasileira do maior prêmio global dedicado às cidades inteligentes. A premiação visa divulgar e reconhecer os municípios brasileiros que transformam vidas por meio de iniciativas para cidades inteligentes em seis categorias: cidade inteligente, cidade sustentável, equidade social, mobilidade urbana, transformação e inovação digital.  

“O prêmio estimula a gestão pública e iniciativa privada a pensarem de forma mais moderna e eficiente, incentivando o desenvolvimento do nosso país. O potencial dos projetos brasileiros nessa temática não está restrito aos grandes centros, tanto que a maioria dos finalistas são de cidades pequenas e médias, demonstrando que o potencial de cidades inteligentes vale para todos os municípios”, ressalta Marcelino.

Por fim, em parceria com a consultoria Impactability, o iCities, empresa brasileira pioneira em cidades inteligentes e responsável pelo Smart City Expo, no Brasil, promoverá um conjunto de ações ESG para o evento. A meta é torná-lo mais inclusivo, principalmente para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes. Ademais, o evento será carbono, lixo zero e terá diversos conteúdos para fomentar a conscientização sobre o tema. 

“O Smart City Expo Curitiba 2024 contará com ações inéditas, como a premiação para os melhores projetos brasileiros de cidades inteligentes. Além disso, a entrada gratuita para a exposição e estandes, certamente, é um dos principais destaques. Essa é uma forma de democratizar o tema cidades inteligentes, que é de suma importância para o futuro do nosso país”, finaliza o executivo do iCities. 

O Smart City Expo Curitiba 2024 conta com importantes parceiros. Assinam como Global Partner empresas como Arlequim, Intelbras, ICI, Ligga, SEBRAE, Governo do Estado do Paraná, SP Negócios, Polkadot e INTEL. Para mais informações sobre agenda, palestras, cotas de patrocínio, entre outras, acesse o site do evento.

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BNDES lança produto de financiamento direto para compra de máquinas e de serviços na mesma operação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a criação de um novo produto, chamado BNDES Máquinas e Serviços, que oferece financiamento direto para a compra de máquinas e equipamentos e de serviços de alto valor agregado na mesma operação. A solução, que substitui o BNDES Finame Direto, amplia o escopo de itens financiáveis e de clientes atendidos, mantido o valor mínimo de R$ 20 milhões para operações diretas.

“Estamos simplificando o fluxo operacional na modalidade direta, o que facilita a solicitação de crédito e agiliza as etapas de aprovação e contratação do financiamento. Com isso, estamos cumprindo a determinação do presidente Lula de ampliar o crédito e promover o desenvolvimento que o Brasil precisa”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

De acordo com Mercadante, para além do apoio à compra de máquinas e equipamentos nacionais, o novo BNDES Máquinas e Serviços passa a financiar a aquisição de serviços intensivos em conhecimento e/ou tecnologia – como os de pesquisa e desenvolvimento, gestão empresarial, engenharia, consultoria técnica e científica, tecnologia da informação, entre outros, bem como máquinas e equipamentos importados sem similar fabricados no país.

O produto está acessível ainda para entes públicos (estados e municípios), que podem utilizar o financiamento para aquisição de luminárias LED destinadas à iluminação pública e veículos para transporte público coletivo e escolar, incluindo os de baixo carbono. O BNDES Finame Direto se mantém como uma das linhas do atual produto (Linha Finame Direto).

“O BNDES Máquinas e Serviços tem como principal vantagem o financiamento de itens de naturezas distintas em uma única operação, gerando ganhos de tempo e de custo para o cliente”, avalia o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa. Ele explica que a solução atende à demanda de financiamento direto a serviços de alto valor agregado, desvinculada de projetos de investimentos, o que ocorre em grandes empresas dos setores de energia ou indústria, por exemplo.

A solução passa a permitir a utilização de recursos, por exemplo, para a realização de estudos na fase pré-operacional de projetos de energia eólica offshore ou para a aquisição de serviços de consultoria ambiental.

Como se trata de um produto operado diretamente com o BNDES, as empresas e entes públicos interessados devem estar habilitados junto ao Banco e solicitar o financiamento pelo Portal do Cliente. Mais informações sobre o BNDES Máquinas e Serviços estão disponíveis em: www.bndes.gov.br/maquinaseservicos.

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Watch Brasil lança spin-off Watch Labs para negócios no exterior

Mauricio Almeida, presidente da Watch Brasil

A Watch Brasil, principal hub de conteúdo para provedores de internet no Brasil, anuncia o lançamento oficial da sua spin-off Watch Labs, trazendo inovação e excelência em soluções de streaming para o mercado internacional. Como uma extensão da marca que oferece serviços para ISPs brasileiras, a Watch Labs visa expandir sua presença global, oferecendo tecnologia de ponta e experiências de transmissão para empresas e entidades de qualquer lugar do mundo.

“Queremos utilizar nossa expertise que já ganhou o mercado nacional e possui a chancela de grandes marcas como AWS e Kaltura para dar um passo a mais e partir para internacionalizar a marca. Para isso, estamos estruturando uma equipe especialista em negócios e tecnologia, aqui no Brasil e na Europa, para dar tração a novos mercados oferecendo nossos serviços”, explica Maurício Almeida, presidente da Watch Brasil. 

O spin-off oferecerá soluções customizadas de streaming para empresas em todo o mundo, com foco em mercados potenciais como Américas , Europa e Ásia. O processo de construção de produtos da Watch Labs passa por envio de sinal ao vivo, conteúdo ao vivo e sob demanda, empacotamento DRM, com integração e ingestão, distribuição, CDN e player.

“Na Watch Labs estamos redefinindo a experiência de streaming. Todos os dias, testamos, criamos e aprimoramos meticulosamente nossos próprios produtos e soluções dentro de nosso ecossistema, que já possui 1000 empresas clientes e que interage com uma base significativa de usuários diariamente”, explica o CEO da Watch Labs, Carlos Motter.

Serviços para cada etapa do negócio

Para atender às diferentes necessidades das empresas, a Watch Labs dividiu sua atuação em seis categorias: Encoding, Transcoding & Asset Preparation; Storage & CDN; Data & User Management; Front end; Content Management e Turn Key. 

“Cada uma dessas verticais atende a uma etapa específica e a uma dor das empresas que necessitam de nossos serviços. E para facilitar o entendimento desses clientes das entregas que realizamos também fizemos uma nova identidade visual da marca, com cores para cada tipo de categoria, uma linguagem visual de fácil entendimento e que acesse cada vez mais mercados”, explica o CMO da Watch Labs, Fhabyo Matesick, que fica baseado em Portugal. 

“A inovação e a democratização do acesso ao streaming estão em nosso DNA. Em pouco tempo de história, já nos consolidamos como um dos principais parceiros deste setor de grandes marcas internacionais dentro do mercado brasileiro e, a partir de 2024, o nosso objetivo é entrar em outros mercados, como Américas, Ásia e Europa”, afirma Almeida. 

Conheça as categorias de serviço da Watch Labs

Watch Labs|Encoding, Transcoding & Asset Preparation – As soluções de codificação e transcodificação da Watch Labs oferecem qualidade adaptada às necessidades do negócio e eficiência de custos de infraestrutura. Sejam executadas em hardware dedicado ou na nuvem, as soluções oferecem desempenho de alto nível, proporcionando uma integração perfeita de qualidade e economia para suas operações de streaming, com Meeva (para canais lineares) e Metaflow (para vídeo sob demanda – VOD).

Watch Labs|Storage & CDN – Impulsionadas por gigantes da indústria como AWS e Kaltura, as soluções de armazenamento e CDN oferecem uma infraestrutura robusta para os serviços de streaming. Tudo isso agregado à segurança do conteúdo e dados do usuário, oferecendo um ambiente seguro para entrega sem interrupções.

Watch Labs|Data & User Management – Este serviço fornece análise e monitoramento em tempo real de dados, contribuindo para o aumento da rentabilidade do negócio, permitindo à empresa moldar e aprimorar a jornada do usuário de forma contínua, em um trabalho com parceria da NPAW. 

Watch Labs|Frontend – Neste modelo a empresa consegue uma solução totalmente personalizável e responsiva em diversos dispositivos, com insights sobre desempenho e uso. O serviço é completamente customizável, funciona em múltiplos dispositivos, com DRM, de forma responsiva e atuando com uma plataforma com tecnologia Watch Brasil e Kaltura.

Watch Labs|Content Management – O produto auxilia nos processos de monetização e aprimora o envolvimento do usuário por meio de recomendações de conteúdo personalizadas. Além disso, há a possibilidade de controlar a venda de pacotes de conteúdo de maneira intuitiva com este console.

Watch Labs|Turn Key – O destaque neste quesito são as soluções completas de 360 graus, permitindo que o cliente se concentre exclusivamente na criação de conteúdo e no envolvimento de sua audiência. A expertise da Watch Brasil em transmissões internacionais do The Town e Rock In Rio são algumas das soluções já entregues pela Watch Brasil, que chancelam o serviço agregado ao Watch Labs.

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Parceria entre Agrotools e Microsoft promove agricultura orientada por dados para revolucionar o setor

Gigante da tecnologia oferece, por meio da nuvem, armazenamento sólido e confiável ao banco de dados do agronegócio mundial da agtech

Com o trabalho dos produtores cada vez mais desafiador, seja devido ao clima, as incertezas geopolíticas internacionais, ou aos requisitos ambientais cada vez mais rígidos, a Agrotools, empresa líder em tecnologia e inteligência para o agronegócio, firma uma parceria global com a Microsoft, empresa de tecnologia global, na intenção de promover uma agricultura orientada por dados e, assim, revolucionar o setor. 

Pioneira no uso de tecnologia e IA no agronegócio, a Agrotools desenvolveu o maior banco de dados do agro do mundo, mas esse material precisa ser armazenado em algum lugar seguro. Apesar de ser uma empresa multi-cloud desde o início da sua operação, a parceria entre as gigantes é de longa data. “A Microsoft é a nossa principal escolha para o armazenamento em nuvem de todo o nosso acervo devido à sua solidez e confiabilidade, além disso, a presença da empresa com infraestrutura no Brasil, cumpre requisitos muito específicos de setores que a Agrotools atende, como o mercado financeiro. Essa parceria é muito valiosa para nós, atuamos com essa infraestrutura no Brasil, EUA, Argentina, Paraguai e Austrália”, explica Rafael Gomes, Diretor de Tecnologia da Informação da Agrotools. 

Além do armazenamento da maior quantidade de dados para o agronegócio corporativo, a parceria contribui com a agtech na área de pesquisa e desenvolvimento em algoritmos, inteligência artificial e otimização de armazenamento. A relação das empresas também permeia no ambiente comercial com a Microsoft comercializando soluções e produtos da Agrotools em seu marketplace. “Toda a nossa inserção no agro é pautada com produtos Agrotools. Todos os produtos relacionados ao setor, tem componentes, dados, metodologias e serviços da Agrotools”, explica Tania Cosentino, CEO da Microsoft.

A revolução do agronegócio

O Brasil é um dos principais mercados do ecossistema de inovação no agronegócio do mundo com mais de 1,7 mil agtechs. Com quase duas décadas de atuação, a Agrotools é pioneira e desempenha um papel importante na revolução digital do setor. “O novo agro é pautado em dados e precisa de segurança, solidez, e escalabilidade. Não existe sustentabilidade em larga escala sem tecnologia. A parceria entre Agrotools e Microsoft, representa isso, duas gigantes trabalhando em conjunto para traduzir os dados em informações estratégicas para aumentar a eficiência de todos os setores que se relacionam com o agro”, esclarece Lucas Tuffi, CSO da Agrotools.

A aceleração digital do agronegócio tem como propósito potencializar a inovação e possibilitar o uso de tecnologias e dados para apoiar o desenvolvimento do setor. Nesse cenário, a coleta qualificada de dados e o monitoramento de territórios e cadeias produtivas garantem o cumprimento dos critérios socioambientais de forma sustentável, pois torna possível compreender, em tempo real, a aplicação de práticas ESG. “Por isso, a agricultura orientada por dados é uma realidade cada vez mais necessária para todo o setor, incluindo não somente o produtor rural, como também instituições financeiras, compradores de matéria-prima, vendedores de insumos, empresas de food service, seguradoras. É a democratização dos dados para todo o agronegócio corporativo”, conclui.

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Financiamento de veículos cresce 27,9% no Paraná em relação a fevereiro de 2023

No mês de fevereiro, o Paraná foi responsável pelo financiamento de 40,8 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. No total, o Estado teve um crescimento de 27,9% no número de financiamentos na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas queda de 6,9% em relação a janeiro.

No segmento de autos leves, a alta foi de 25,1% ante o mesmo período do ano passado e queda de 9,8% comparado com janeiro. Em financiamento de motos, foi registrado aumento de 46,1% na comparação com fevereiro de 2023 e de 2,9% em relação ao mês anterior. Já o número de financiamento de veículos pesados foi 24,2% maior do que o mesmo período do ano passado e 7,5% maior do que em janeiro.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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Startup do Paraná leva cultura maker para as escolas

Fundada em Pato Branco (PR), a Let ‘s Go Maker nasceu com o ideal de transformar a educação no Brasil. A companhia trabalha com ações que promovem a criatividade, experimentação e colaboração entre os alunos por meio de projetos utilizando tecnologias como IoT, impressão 3D, drones, realidade virtual e aumentada, entre outras. Prestes a completar um ano, a edtech espera expandir o negócio para novos mercados e se aproximar do seu público-alvo para conquistar novos clientes, mirando faturamento de R$ 400 mil em 2024.

Em estágio inicial, a Let ‘s Go Maker ainda não recebeu aportesmas estará pronta para os investimentos até o final do último trimestre. A Leonora Ventures, que apostou na empreitada, vai trabalhar inicialmente o fortalecimento da marca e portfólio, a ampliação de canais e o desenvolvimento de novas soluções.

“Buscamos diminuir o déficit educacional promovendo o empreendedorismo social e o empoderamento tecnológico por meio de cursos de formação tecnológica, kits educacionais, espaços makers e Fab Labs, eventos de sensibilização, maratonas de prototipagem e hackathons. Nosso objetivo é tornar a cultura maker acessível para a educação básica, fortalecendo a inovação, o empreendedorismo e a criatividade”, compartilha Henrique Camargo, Founder da Let ‘s Go Maker.

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Santander Universidades oferece bolsas de estudo de programação para jovens paranaenses

O Santander Universidades está com as inscrições abertas para o Santander Bootcamp 2024. Em sua quarta edição, o programa 100% online e gratuito disponibilizará 75 mil bolsas de desenvolvimento de software para todo o Brasil, incluindo jovens paranaenses. Os participantes poderão escolher uma das quatro trilhas educacionais a partir do nível inicial para a criação de games com a ferramenta Godot; linguagem Backend com Java; fundamentos de IA para devs; ou o curso preparatório para a Certificação AWS – fundamental para quem quer aprender ferramentas de computing cloud. A inscrição pode ser feita até 08 de abril de 2024 pela plataforma Santander Open Academy.

“Em quatro anos de atuação, capacitamos milhares de pessoas para atuarem em diversas áreas do mercado de TI. Todos podem concorrer a uma bolsa, basta ter mais de 18 anos e muita vontade de aprender novas linguagens de programação. É mais uma iniciativa do Santander Universidades que capacita profissionais para novos mercados, os deixando aptos para atuarem em qualquer segmento da tecnologia”, afirma Marcio Giannico, superintendente executivo do Santander Universidades no Brasil.

Os participantes serão preparados para os desafios do mercado de trabalho, como uma porta de entrada para diversas oportunidades de carreira no campo da tecnologia. O programa é aberto a todos os interessados, mas possui um foco especial em grupos de diversidade, reservando 30% das vagas para mulheres e 50% para pretos e pardos.

“É um privilégio contar com a parceria do Santander para este projeto já mudou a vida de milhares de profissionais e continua mudando anualmente, ao todo, já foram mais de 100 mil bolsas distribuídas em quatro anos de parceria, que reflete o esforço em proporcionar oportunidades mais transformadoras e inclusivas”, diz Iglá Generoso, CEO da DIO

Haverá um ranking de performance individual dentro do programa, em que os três melhores colocados ganharão prêmios em dinheiro, notebook e acesso ao Talent Match, a plataforma de contratação da DIO que conecta grandes talentos com as melhores vagas do mercado.

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Plataforma Nobis, do Paraná, é uma das dez empresas da América Latina selecionadas para o Programa Soft Landing USA

Uma imersão em temas de relevância para empresas que desejam realizar negócios nos Estados Unidos. Assim é o Programa Soft Landing USA, que está sendo realizado de forma virtual até o dia 15 de março.

A Plataforma Nobis, que atua na implementação de práticas ESG 4.0 nas empresas, aliando ao desenvolvimento de canais inovadores de comunicação com stakeholders chave, é uma das dez empresas da América Latina selecionadas para participar desse treinamento. Está entre as duas empresas selecionadas pela APEX-Brasil. Com mais de 60 horas entre workshop, mentorias e imersão presencial, o Soft Landing USA oferece uma visão abrangente do ecossistema de inovação de Miami como porta de entrada para empresas brasileiras nos Estados Unidos.

Um conteúdo completo para ajudar essas companhias para validarem sua estratégia de entrada ou de expansão de presença nos Estados Unidos, país responsável atualmente por cerca de 70% das exportações de software e serviços de tecnologia do Brasil.

A CEO da Plataforma Nobis, Claudia Coser diz que está sendo uma experiência extraordinária. “É uma capacitação completa com mentorias, apresentações e situações práticas, com profissionais das áreas de investimento e mercado dos Estados Unidos”, conta.

O evento ainda traz a oportunidade de fazer um networking global, além de ficar sabendo sobre as oportunidades de investimento e ainda como dar visibilidade para uma marca e ter suporte para um crescimento sustentável. “É uma qualificação específica para o ecossistema dos Estados Unidos, para aumentarmos as chances de êxito em negociações com empresas americanas. Nosso foco está em fornecer soluções em ESG para empresas americanas que já atuam no mercado brasileiro.”, explica Coser.

Depois dessa fase, os participantes farão imersão no ecossistema de inovação em Miami para uma vivência prática no mercado americano, com reuniões, formação apresentação comercial dos negócios para empresas e investidores.­

Para a CEO da Nobis, está sendo uma jornada intensa de aprendizagem: “ É uma virada de chave. Antes da formação com a APEX-Brasil, acreditávamos que era necessário ser grande para adotar estratégias de internacionalização, agora sabemos que a internacionalização é uma estratégia para ficarmos grandes.”, afirma Coser.

O Programa Soft Landing USA é mais uma das ações do Projeto Setorial Brasil IT+, desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e pela Softex, junto ao ecossistema da Manna Tech, Miami.

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73,09% das startups paranaenses são microempresas

O Sebrae/PR divulgou o Mapeamento das Startups Paranaenses em 2023. O levantamento, que está em sua décima edição, mostra que o Paraná conta com 1.758 startups, 202 a mais (12%) em relação ao estudo divulgado no ano anterior. Das novas startups que surgiram no mercado em 2023, destaque para as chamadas AgTechs, do segmento de agronegócios. O cenário demonstra ainda que o Paraná é um polo de inovação e gerador de tecnologia.

A pesquisa, que considerou desde startups em fase inicial até as que estão com grande faturamento, dentro do limite do Marco Legal das Startups, apontou que do total apurado no Paraná, 73,09% são microempresas.

O estudo mostra ainda que, das 1.758 startups paranaenses mapeadas, 1.155 estão formalizadas, o que representa que a maioria delas possui papel ativo na economia estadual.

O coordenador de TIC e Startups do Sebrae/PR Sebrae/PR, Rafael Tortato, avalia que o mapeamento serve de apoio para a tomada de decisões e planejamento dos diversos atores do ecossistema de inovação e para os empreendedores.

“O estudo mostra o potencial que o Paraná tem na geração de negócios inovadores em nível nacional. Permite ainda enxergar a evolução da maturidade dos negócios, avaliar o cenário e as tendências, bem como oferecer ao empreendedor informações que permitam planejar ações que possam potencializar o seu negócio”, afirma Tortato.

Dentre as regiões com o maior número de startups, estão: Curitiba (430); norte do Paraná (179); e oeste do Estado (178). Das startups paranaenses, o segmento de AgTech, HealthTech & Wellness e Customer Service se destacam por uma maior eficiência e inovação em segmentos tidos como mais tradicionais. Juntos, os setores respondem por 22,8% das startups paranaenses.

Para Tortato, o projeto de pesquisa consiste também em estimular o ecossistema de empreendedorismo e inovação no Estado.

“Em cada edição, o estudo é refinado e expandimos o nosso alcance. Com a pesquisa, além de entendermos o atual cenário das startups no Paraná, podemos identificar características, tendências, desafios e oportunidades”, acrescenta Tortato.

Em 2023, o Startup PR Conecta reuniu mais de 600 participantes do ecossistema na oitava edição. Foto: Andressa Miretzki.

Modelos de negócio

O estudo revelou ainda uma preferência dominante pelo modelo B2B2C (business-to-business-to-consumer) e B2B (business-to-business), refletindo uma tendência de negócios que buscam ampliar seu alcance e impacto, e que oferece para as empresas vantagens significativas em termos de escalabilidade e diversificação de receita. Esses negócios representam 92,59% das startups paranaenses.

Faixa etária das startups

Outro aspecto apontado pelo mapeamento traz informações sobre a faixa etária das startups. Segundo o estudo, 39,48% das startups têm entre três e cinco anos e 28,48% possuem de seis a nove anos. As startups com mais de nove anos representam 4,33% do total. Essa pequena porcentagem sugere que atingir essa longevidade no mercado é uma conquista notável, possivelmente reservada àquelas que alcançam um sucesso excepcional ou que conseguem se adaptar às mudanças de mercado.

“Ao completarmos dez anos de pesquisa, reafirmamos o compromisso em continuar apoiando as startups e seus respectivos ecossistemas, que são essenciais para a economia e para o avanço tecnológico dos municípios e do estado”, finaliza o coordenador Rafael Tortato.

O estudo completo pode ser acessado no Portal do Sebrae/PR.

Fonte: Sebrae/PR

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Fusões e aquisições sobem 38% no Sul, diz KPMG

A região Sul do Brasil registrou 281 fusões e aquisições no ano de 2023, uma alta de 38% na comparação com 2022, quando foram registradas 203 transações. O número das operações na região corresponde a 18,7% do total de transações realizadas no Brasil no ano de 2023. A alta da região contrasta com os dados nacionais, os quais apresentaram queda de transações na comparação de um ano para outro.

Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, em 2023, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Paraná (69), Rio Grande do Sul (83) e Santa Catarina (129).

“A pesquisa evidenciou que o Sul teve um aumento expressivo no total de fusões e aquisições em 2023, sendo a maior parte no estado de Santa Catarina, que representa mais de 45% das transações da região. Os demais estados também continuam sendo relevantes nesse aspecto. Interessante observar que todos os estados da região apresentaram alta”, afirma João Panceri, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Sul 2022 2023
Paraná5869
Rio Grande do Sul7283
Santa Catarina73129
Total Sul203281
Total Brasil 1.7281.505

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 1.505 fusões e aquisições de empresas em 2023, uma queda de 13% na comparação com 2022, quando foram realizadas 1.728 operações desse tipo. Apesar de 2023 ter registrado menos operações que 2022, e menos também que 2021 (1.963 transações), os números atuais são superiores a períodos anteriores: 1.117 em 2020, 1.231 em 2019, 967 em 2018, 830 em 2017, e 740 em 2016.

“Os dados evidenciam que, apesar da retomada de muitas fusões e aquisições, o ano passado foi, conforme previsto, menos aquecido que o anterior. As razões estão no aumento global de taxas de juros, que afetou a liquidez e a redução do número de transações global, e, também, em função de instabilidades geopolíticas globais. Ainda assim, devemos recuperar o número de transações em breve com a melhoria de indicadores econômicos nacionais”, afirma Marco André, sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

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Na Região Sul, 30% das mulheres ajudam na renda familiar, revela pesquisa

As mulheres estão ocupando cada vez mais espaço nas finanças das famílias brasileiras, como mostra a pesquisa A Relevância das Mulheres nas Finanças Brasileiras. Na região Sul, três em cada 10 mulheres contribuem ativamente para a renda familiar. Entre as várias funções exercidas, além do trabalho dentro e fora do lar, elas lideram o pagamento das contas básicas, a organização com o dinheiro em geral e a regularização de pendências financeiras, como aponta o estudo realizado pelo Instituto Opinion Box, a pedido da Serasa.

De acordo com a pesquisa que ouviu 271 moradoras dos três estados, para conseguir manter o padrão de vida, 69% das mulheres sulistas já precisaram fazer algum “bico” ou trabalho informal para complementar a renda. Entre as mulheres que são donas da própria empresa, 39% se definem como Micro Empresário Individual (MEI). Nesse malabarismo, o equilíbrio financeiro se perde. Segundo a pesquisa, nos últimos 12 meses, 6 em cada 10 mulheres tiveram atraso em pelos menos uma das suas contas nesse período. Entre quem teve contas atrasadas, a do cartão de crédito lidera, seguido da conta de luz e parcelas em atraso no comércio..

Cenário nacional

No levantamento nacional, 93% das mulheres participam ativamente nas finanças das famílias. O número representa um acréscimo de 5 pontos percentuais em relação à pesquisa semelhante realizada em 8 de março do ano passado para marcar o Dia Internacional das Mulheres. Desse número, 32% delas atuam como as principais responsáveis pelo provimento da casa.

A psicóloga Valéria Meirelles acredita que essa tendência se deve às mudanças no perfil e no comportamento do público feminino, cada vez mais independente sob o ponto de vista financeiro. “Casadas, solteiras, separadas, com ou sem filhos, hoje as mulheres se lançam sem medo no mercado de trabalho e assumem controle sobre as suas próprias finanças”, diz Valéria, doutora em Psicologia Clínica com ênfase em Psicologia do Dinheiro.

Valéria percebe “maior visibilidade e relevância” das mulheres no aspecto econômico, deixando no passado o tempo em que dinheiro era assunto de homem. “O valor da mulher nas finanças de casa sempre existiu, mas era algo interno, associado ao que chamamos de ‘economia do cuidado’. Mesmo sem gerar renda, elas produziam o trabalho de cuidar da casa e, dessa forma, economizavam em despesas, como alimentação, limpeza e outras”, explica. “Mas não eram reconhecidas como líderes do processo”, completa.

Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.

Mulheres protagonistas na renegociação das dívidas

Em conformidade aos dados revelados pela pesquisa sobre A Relevância das Mulheres nas Finanças Brasileiras, o público feminino constitui a maioria entre os consumidores que negociam dívidas na plataforma Serasa Limpa Nome, a maior do país: em janeiro, as mulheres foram responsáveis por 55,45% do total de quitações.

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