10 dicas que podem impulsionar seu negócio


Com o cenário político ainda instável, a crise econômica, e outros fatores ainda deixam em alerta todas as empresas do país. Segundo Fábio Yamamoto, consultor e sócio da TIEX, empresa de consultoria e gestão corporativa, o segredo é aprender com os erros, e mesmo no meio do furacão, saber questionar as atitudes tomadas para se ter êxito no futuro.

Segundo explica o especialista é preciso fazer uma reflexão: “O que realmente importa?” “O que efetivamente deve ser feito para sair “de pé” da crise e mais fortalecido?”

Veja abaixo 10 dicas do Fábio Yamamoto, sócio da TIEX sobre como aumentar a rentabilidade, melhorar a gestão e impulsionar o seu negócio:

1.Pense grande

“Pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho…” (Jorge Paulo Lemann). Pense grande, tenha metas agressivas, ter grandes aspirações lhe dará a dimensão dos grandes desafios que você precisará enfrentar para fazer seu negócio prosperar e os desafios serão igualmente grandes se você pensar pequeno.

2. Não estabeleça metas impossíveis

As metas precisam ser agressivas, mas realistas, o impossível só será alcançado passo a passo. Muitos empreendedores acabam “perdendo o gás” por estabelecer metas inatingíveis.

3.Motive seus colaboradores

Manter seus colaboradores motivados é fundamental para o sucesso do seu negócio, funcionários desmotivados significam menor produtividade, propaganda negativa e consequentemente prejuízos.

4 Uma hora Vai

Resiliência, perseverança, persistência. Os desafios serão inúmeros, enormes, e sem a capacidade de enfrentar as adversidades que surgirão ao empreender, dificilmente sua empresa terá sucesso. É preciso estar preparado para enfrentar as piores tempestades para aproveitar a bonança.

5.Cliente é a razão de tudo

Seu cliente é a razão de sua existência! O empreendedor só começa seu negócio porque em algum momento vislumbrou um potencial mercado ou cliente a ser atendido, mas não se trata aqui da velha máxima “o cliente sempre tem a razão”, e sim de cativar seu cliente, fidelizar seu cliente. Como? Através da excelência no seu produto ou serviço, entender que muitas vezes a relação cliente-fornecedor vai além do aspecto puramente comercial, pois envolve muitas vezes parceria e identificação.

6. Se Incomode, não se Acomode

O primeiro passo para o fracasso é achar que conquistou tudo, é ter a sensação de ter atingido o Olimpo. O que existe depois do topo? Por isso nunca imagine ter alcançado o topo, sempre é possível ir além, sempre é possível melhorar, aprimorar, manter a aquele pequeno desconforto de que é possível fazer mais. Se incomode, não se acomode.

7.Você terá inúmeros chefes

Um erro muito comum ao iniciar como empreendedor é o sonho de não ter chefe, na verdade, se você fizer tudo certo, você não terá apenas um, mas vários. Cada cliente será um chefe, você precisará ser seu próprio chefe, cobrar-se como executivo é importante do contrário a acomodação, e consequentemente a ruína, poderá fazer parte do seu futuro como empreendedor.

8.Dividir para conquistar

O tempo é o maior limitador ao crescimento, não há obstáculo impossível de ser transposto durante o crescimento, exceto o tempo. Por isso multiplicá-lo pode ser a única saída, e a única forma de fazer isso é ter mais pessoas para compartilhar tarefas, responsabilidades e, claro resultados. Além de ir atrás de profissionais qualificados para apoia-lo e auxiliar no crescimento da companhia, a possibilidade de ter novos sócios não deve ser descartada. Dividir o bolo não deve ser encarado como algo negativo, como uma perda, pois o objetivo é ter um pedaço menor de algo muito maior. Você prefere ter 100% de um bolo que vale R$ 1 milhão ou 10% de um bolo que vale R$ 100 milhões?

9.Pense de forma perene

Pensar de forma perene não significa que a empresa vai existir por toda eternidade, mas visão de longo prazo é extremamente importante para que as decisões não sejam baseadas única e exclusivamente visando resultados imediatos. Avaliar o impacto que as ações presentes terão sobre o futuro da empresa podem fazer a diferença. Inclusive, pode definir se vale a pena continuar o negócio ou não.

10.Planejamento e mais Planejamento

Planejar, planejar, planejar. Não significa que planejamento é a garantia de sucesso, mas a falta dele é garantia de fracasso. Mesmo os empreendedores que dizem ter construído seus negócios baseados em feeling planejam, ainda que de forma intuitiva. E para colocar todas essas atitudes em prática é necessário planejar. Planejar para estabelecer metas, planejar para saber como motivar seus colaboradores, planejar para definir estratégias. Planejamento tem que ser feito de forma criteriosa e deve ter utilidade, não ser feito apenas porque consta nos manuais de administração.

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4 maiores erros que impedem o sucesso de um coworking

Busy office workers

O ambiente de trabalho compartilhado é uma realidade no Brasil, e ganha cada vez mais força. Segundo o Censo Coworking Brasil 2018, o país já conta com 1.194 espaços compartilhados, de 50 a 5 mil metros quadrados, totalizando 88 mil estações de trabalhos e gerando 7 mil empregos diretos.

O conceito de que esses espaços atendem apenas profissionais liberais, que alugam estações de trabalho por hora para realizar um projeto ou atender um cliente, também vem mudando. “Hoje empresas estão cada vez mais aderindo a esse tipo de espaço, através da locação mensal, que é uma opção mais barata para alocar equipes”, explica a especialista Bruna Lofego, que também é CEO da rede CWK Coworking.

Abrir um coworking vem sendo também uma alternativa para donos imóveis comerciais que estão com o espaço vazio, segundo Bruna. “Os escritórios compartilhados são tendência e continuarão em ascensão, por isso são uma oportunidade de ouro para quem tem um imóvel ocioso e quer lucrar, tanto agora quanto nos próximos anos”, diz.

No entanto, a especialista ressalta que, assim como qualquer outro negócio, a abertura de um coworking deve ser muito bem estruturada e planejada para o empreendimento atingir o sucesso. Confira os quatro maiores erros cometidos por empresários que podem impedir o sucesso de um coworking, de acordo com a especialista:

Falta de um plano de negócio

Antes de abrir uma empresa é preciso fazer um plano de negócio estruturado para mapear os possíveis clientes e fazer uma análise do mercado na cidade ou região em questão, verificando se essa tendência já chegou até aquele estado e se há uma grande quantidade de profissionais que frequentariam o espaço compartilhado.

“Feito esse levantamento, é preciso definir os objetivos e o foco da empresa, para identificar quais serão os diferenciais competitivos para atrair os clientes. Será o valor? A estrutura? A localização? Salas especiais para empresas? Estações de trabalho voltadas para profissionais liberais? Tudo isso deve estar bem mapeado no plano de negócio, para que o empreendedor saiba como divulgar o seu coworking e atrair a clientela”, explica a CEO da CWK Coworking.

Descontrole no fluxo de caixa

No início, o investimento poderá ser um pouco alto, e é bem provável que o empreendedor passe alguns meses operando sem atingir resultados interessantes.

“O principal ponto nesse momento é ter controle do fluxo de caixa até conquistar clientes para chegar ao ponto de equilíbrio. Por isso, é fundamental descrever a origem (fontes) e o destino (usos) dos recursos financeiros do empreendimento, para ter uma visão precisa do movimento do seu caixa. O descontrole pode fazer o negócio naufragar”, orienta Bruna.

Segundo ela, após se estabilizar no mercado e conseguir uma boa clientela, a expectativa é que o faturamento do negócio médio cresça mensalmente. “Afinal, os gastos com funcionários serão poucos, já que um coworking pode operar com equipe enxuta, com uma recepcionista, uma secretária, uma copeira e uma pessoa para cuidar da limpeza”, diz.

Falha na prestação do serviço

A prestação de serviço nos espaços compartilhados é uma das grandes propagandas do local, além do preço. “Se um profissional locar um espaço e contar com serviços de qualidade, certamente o alugará de novo e o recomendará para os seus conhecidos”.

Por isso, é fundamental ter internet dedicada e uma linha telefônica de qualidade, além de equipamentos como TV, sistema de videoconferência, tela de projeção, monitor, projetor, entre outros. “Cada detalhe é importante no coworking, desde salas de reunião modernas e bem equipadas, até banheiros sempre limpos, máquina de café, e outros mimos que deixem o cliente confortável”, ensina Bruna.

“Qualquer falha na prestação de serviço pode gerar propaganda negativa para o coworking e, consequentemente, diminuir o número de clientes Afinal, ninguém quer trabalhar em um local com equipamentos arcaicos, e que não é bem cuidado”, comenta.

Equipe operacional despreparada

A maioria dos profissionais e empresas que opta por trabalhar em espaços compartilhados busca um local estruturado e com bom custo-benefício para baratear a operação. “Por isso, é fundamental que a equipe à frente do coworking esteja capacitada para atender ao público diversificado que ocupará o local”, explica Bruna.

“A recepcionista e a copeira, por exemplo, devem executar o serviço com excelência já que serão o ‘cartão de visita’ do local. Elas precisam estar bem treinadas para atender bem o cliente. Se o prédio contar com um serviço de estacionamento, a empresa prestadora de serviço também deve ter um bom nível de qualidade operacional”, finaliza a especialista.

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Empreendimento comercial da A.Yoshii se destaca na paisagem urbana de Londrina

O empreendimento Atsushi Yoshii Tower, lançado oficialmente pela A.Yoshii Engenharia no dia 18 de setembro, é moderno em toda a sua concepção. Aliada à localização estratégica na Gleba Palhano, em Londrina, está a torre linearmente paralela à avenida Madre Leonia Milito, esquina com a Rua Antônio Pisicchio. O posicionamento permitiu direcionar luz natural aos ambientes sem os efeitos da insolação direta, com visual único também a partir de seu interior por meio da utilização de painéis envidraçados na composição da fachada.

Esses e outros diferenciais fizeram com que 90% das salas comerciais e lojas fossem comercializadas ainda durante a pré-venda, iniciada em junho deste ano. “Isso evidencia a alta demanda do mercado por espaços na região, valorizada pela mobilidade do seu entorno e crescente taxa de consumo. A intensa procura mostra que empresários e profissionais liberais estão aliando localização com modernidade e tecnologia para posicionar e alavancar negócios”, afirmou Leonardo Yoshii, presidente do Grupo A.Yoshii.

Com uma arquitetura original e contemporânea o edifício se projeta na paisagem urbana integrando-se com todo seu entorno. A eficiência no uso de luz natural minimiza a necessidade de climatização a partir da própria orientação solar da torre que tem a face envidraçada voltada para o sul.

O projeto buscou eficientes circulações verticais e horizontais e um sistema construtivo com planta modulada a fim de dar flexibilidade de dimensões e usos. “Módulos isolados ou integrados atendem a uma gama muito grande de atividades profissionais que, além dos espaços internos, precisam de bom endereço em edifício moderno, com circulações amplas, fácil acessibilidade, vagas de garagem para usuários, além de outros itens de conforto”, ressalta José Carlos Spagnuolo, arquiteto responsável.

O edifício terá cisternas para acumulação de águas pluviais para uso de manutenção e será erguido a partir de um sistema construtivo que permite menores perdas e pouco impacto ao meio ambiente. O empreendimento será construído em um terreno de 4,5 mil m2 com 26 pavimentos e salas modulares de 38 m2 e 49 m2 que podem ser ampliadas, além de sala de reunião e auditório para atendimento dos condôminos, com todos os ambientes entregues equipados e decorados.

Em infraestrutura, o empreendimento foi pautado para oferecer o máximo de eficiência. São cinco pavimentos de garagem, sistema de segurança com circuito de monitoramento por câmeras e controle de acesso por catracas, sistema de energia com proteção completa contra incêndio, estrutura para ar-condicionado e laje técnica com acesso facilitado à manutenção.

“A Gleba Palhano mudou o eixo empresarial de Londrina e oferece hoje uma localização estratégica para os profissionais de diferentes segmentos da economia que buscam estrutura moderna e bem posicionada. Ao mesmo tempo, evidencia a força do segmento empresarial da região que está ampliando ou investindo em novos negócios. Estamos conectados com o desejo desse mercado em apostar em novos ambientes corporativos que unam qualidade e potencialidade de projeção profissional”, avalia Leonardo Yoshii, presidente do Grupo A.Yoshii.

O nome do empreendimento, uma homenagem ao fundador da construtora, Atsushi Yoshii, também tem forte relação com o seu posicionamento. “O Atsushi Yoshii Tower traz o legado de um líder na construção civil de Londrina que teve e tem forte influência no desenvolvimento econômico da cidade. A sua reputação e visão empreendedora se funde à imagem do empreendimento que se posiciona como referência para o desenvolvimento e projeção de mais negócios que estimulem a nossa economia”, destacou.

Salas decoradas

A iluminação natural proporcionada por amplas janelas que compõem o projeto arquitetônico do empreendimento é vista pela arquiteta Juliana Meda, responsável pelas duas salas decoradas no showroom da A.Yoshii, como um grande diferencial para quem irá utilizar os espaços do empreendimento. “O conforto visual trazido pela amplitude das janelas faz com que o trabalho flua melhor e garante chegarmos mais descansados ao final do dia”, afirmou.

Segundo ela, a tendência em decoração é utilizar mobiliários e acabamento leves, o que vai proporcionar amplitude de espaço físico e maior funcionalidade para o dia a dia. “Optamos por uma linha mais europeia, mais delicada e com acabamentos mais finos na decoração. Tudo muito contemporâneo e criativo. A arquitetura e a decoração transferem para o ambiente estímulos como segurança e valorização do profissional e dos negócios que acontecem nesses espaços. A decoração no Atsushi Yoshii Tower comunica confiança e modernidade”, destacou.

As salas decoradas podem ser visitadas no showroom da A.Yoshii em Londrina todos os dias, incluindo finais de semana e feriados, das 9 e 18 horas. O empreendimento será entregue em maio de 2022.

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Com crescimento de mais de 300% de acessos por meio de provedores de internet, Cascavel (PR) recebe 11º ABRINT na Estrada

A 11ª edição do “ABRINT na Estrada”, sediada na cidade de Cascavel (PR), acontece entre 17 e 18 de setembro – com um minicurso do Nic.Br sobre IPv6 e segurança de rede no último dia. O evento, realizado pela Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT), tem como objetivo abordar temas relevantes para o mercado de ISPs, além de levar a tecnologia mais perto do pequeno provedor.

A cidade de Cascavel é um exemplo de destaque sobre o papel crucial desempenhado pelos provedores regionais na expansão do acesso à Internet. Segundo dados da Anatel, em 2 anos e meio, houve um aumento de mais de 300% no total de acessos realizados por provedores de internet na cidade: de 2.656 acessos em janeiro de 2015 (o equivalente a 4,6% do market share local em banda larga, enquanto o resto era dividido entre as grandes operadoras) para 11.510 em julho de 2018 (hoje 14,7% do mercado local).

O crescimento dos provedores é ainda mais notável quando o assunto são instalações de fibra óptica: em janeiro de 2017, dos 463 pontos de acesso de fibra declarados na cidade, pouco mais de 10% eram provenientes de provedores. Em julho de 2018, de 8242 pontos, 7312 são responsabilidade dos provedores (ou seja, quase 89%) – também seguindo dados divulgados pela Anatel.

“A importância do evento cresceu tanto que já estamos na 11ª edição. Trazer discussões fundamentais do setor para os pequenos provedores é essencial para melhorar ainda mais a qualidade do serviço prestado por eles. A programação do evento ainda contará com palestras sobre temas como a diferença entre SCM e SVA, a eficiência operacional para provedores FTTH (Fiber to the Home) e as mudanças que a reforma trabalhista traz”, comenta Carlos Ariel Guarisco Ferreira, conselheiro da ABRINT.

Além de temas como SCM e SVA, FTTH e reforma trabalhista, o primeiro dia do evento também contará com palestras sobre segurança e infraestrutura da internet, inteligência de dados na estratégia de crescimento do provedor, regras para o uso de equipamentos homologados e alternativas para uma operação saudável em tempos de escassez de IPv4.

No segundo dia do evento, 18 de setembro, os provedores poderão acompanhar um curso introdutório sobre o IPv6, a versão mais atual do protocolo de internet, que substitui o IPv4, e outro sobre boas práticas de roteamento e segurança para provedores. Os dois temas serão apresentados por Antônio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br, entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

“O iminente esgotamento de endereços devido ao avanço do IPv4, a utilização do IPv6 e as formas de aperfeiçoar a segurança e a resiliência do sistema de roteamento na internet são alguns dos temas que se destacam na programação. Queremos informar os participantes sobre os assuntos mais importantes do setor e esses tópicos não podem ficar de fora”, esclarece Ferreira.

O evento é destinado a todos os provedores regionais associados da ABRINT e não associados. A inscrição pode ser feita através deste link e basta levar 1Kg de alimento não perecível para participar. Toda a arrecadação será doada para uma instituição de caridade local.

“ABRINT na Estrada” – Cascavel (PR)
Datas: 17 e 18 de setembro de 2018
Horário: a partir de 08h (Horário local)
Local: Churrascaria Portal – Espaço Portal, Rodovia BR-277, Km 586, s/n, Cascavel Velho, Cascavel – Paraná
Inscrições: http://credencial.imasters.com.br/abrint-na-estrada-cascavel/inscricao

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Empreendedor: a carreira da nova geração

Por Eros Jantsch

Que a nova geração está mudando a forma como nos relacionamos com o mundo, nós já sabemos, mas essa “safra” de jovens está transformando, também, o mercado de trabalho. E, não apenas no sentido de buscar ambientes mais informais e flexíveis, ela está redefinindo o que sabíamos sobre carreira.

São pessoas que cresceram na era da Internet e que se encantam cada vez mais com os mantras “quero ser meu próprio patrão” ou “crie uma startup de sucesso”. A inspiração, é claro, vem dos tempos atuais, em que empresas como o Facebook, que é comandada por um jovem de 33 anos, Google, o Uber, Netflix, Airbnb e Spotify são exemplo de negócios empreendedores que deram certo.

As profissões tradicionais até podem seguir em pauta – mesmo porque muita gente ainda quer ser engenheiro, por exemplo, mas, aos poucos, o empreendedorismo começa a ganhar mais e mais espaço. Agora, surgem algumas perguntas: o ato de empreender pode ser considerado uma carreira? Como estar preparado para seguir essa opção? Terei que responder em etapas – Sim! Claro que é um caminho profissional, porém, que exigirá conhecimentos específicos para fazer isso dar certo – não só para abrir o negócio, mas para mantê-lo funcionando!

A cultura empreendedora é algo mais recente por aqui, no Brasil, e foi impulsionada, principalmente, pela crise econômica, que deixou milhares de pessoas sem um emprego formal e “obrigou” muitos a se aventurarem por conta própria. Entretanto, quem quer seguir uma carreira autônoma, dificilmente encontra em uma faculdade tradicional, a instituição que vai prepará-lo para isso.

Se analisarmos o conteúdo do que é lecionado em uma dúzia de universidades, vamos nos surpreender ao perceber que a maioria dos cursos de graduação brasileiros forma estudantes para seguirem trajetórias em empresas ou investir na carreira acadêmica. O tema empreendedorismo, quando muito, é tratando em atividades extracurriculares.

O problema da falta de preparo é que muita gente abre um negócio sem ter nenhuma noção de gestão e, aí, a chance de uma parcela grande terminar dentro da estatística do Sebrae – que diz que a taxa de mortalidade nas microempresas é de 45% nos dois primeiros anos de existência – é gigante.

Hoje, pouquíssimas instituições consideram a possibilidade dos seus alunos partirem para a carreira de empreendedorismo quando terminarem os seus cursos. A grande deficiência do ensino superior é justamente essa defasagem no conteúdo programático diante de novos tempos.

Por exemplo, no curso de odontologia, ter aulas sobre noções básicas de administração e fluxo de caixa, poderia ajudar muito o futuro dentista que vai abrir o seu consultório. Mas, infelizmente, ele só vai aprender tudo isso na prática, errando e, quem sabe, até falindo.

Se o empreendedorismo fosse considerado realmente uma alternativa profissional, aulas que tratem de assuntos essenciais para a sobrevivência de uma empresa seriam parte do grade curricular de todos cursos. Disciplinas que preparam para lidar com gestão de pessoas, contabilidade, obrigações fiscais e por aí vai, seriam no mínimo, parte opcional do currículo.

Com tanta gente empreendendo, é necessário mostrar para a nova geração que esse caminho é uma opção de carreira sim, mas que sem os conhecimentos essenciais, ela não vai decolar.

Eros Jantsch é vice-presidente de Micro e Pequenos Negócios da TOTVS.

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Ponta Grossa se prepara para receber Centro de Inovação

Governo e empresários de Ponta Grossa foram apresentados ao projeto do futuro Centro de Inovação-CI da cidade paranaense, com instalação prevista para dezembro deste ano. A construção e instalação do Centro de Inovação é desdobramento de um projeto anterior, elaborado pela Fundação CERTI, de Santa Catarina, no qual foi elaborado um estudo do grau de maturidade do ecossistema de inovação regional e elencados projetos estruturantes necessários para consolidá-lo.

Em 2017, a CERTI, em parceria com o Sebrae/PR e Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, realizou encontros com lideranças municipais para discutir, de forma participativa, os rumos a serem tomados para o desenvolvimento da cidade. Empresários, representantes do governo, da academia e da sociedade civil organizada participaram de workshops de planejamento e rodas de discussões. Como resultado, foram priorizados três projetos estruturantes para a consolidação de um ecossistema de inovação local. O CI de Ponta Grossa é um dos projetos propostos no desenvolvimento planejado.

Ambiente de integração

A apresentação foi realizada final de agosto por representantes do Centro de Empreendedorismo Inovador da CERTI — a gerente de projetos, Eliza Coral, o especialista em inovação, Renan Hubert e a especialista em modelagem jurídica, Greice Cunha. A equipe da CERTI levou ao público a primeira etapa do projeto, que compreende o conceito do Centro de Inovação, serviços que serão oferecidos, modelo de negócios e de operação. A segunda parte do projeto ainda contemplará a análise de sustentabilidade e projeto arquitetônico.

O empreendimento será construído no espaço do antigo Mercado Público Municipal, ocupando uma área de 800 m2 e abrigará novos empreendedores, grandes empresas que querem inovar, investidores e demais transformadores da inovação local. O CI irá atuar em quatro pilares: a inovação, o desenvolvimento empresarial, o acesso a capital e a inovação corporativa. Na apresentação aos gestores, Coral falou sobre a importância da integração entre os atores de um ecossistema de inovação — empresas de grande, médio e pequeno porte, universidades, instituições de apoio, poder público, incubadoras e institutos de pesquisa.

Envolvimento necessário

“Empresários estão convencidos de que o caminho do crescimento é a inovação, e não é possível para uma empresa realizar tudo sozinha”, afirmou a gerente de projetos, destacando quão oportuna é a elaboração do CI para o município de Ponta Grossa. “O Centro será um espaço para que o empresário leve seus problemas e, de forma integrada, encontre uma solução com a colaboração dos demais atores do ecossistema”. Para o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, Paulo Henrique Carbonare, o poder público tem claro os benefícios que o empreendimento pode agregar ao município, mas para o sucesso do projeto, deve haver envolvimento total da inciativa privada.

Para o gerente regional Sebrae/PR, Joel Franzim Junior, a construção do Centro de Inovação de Ponta Grossa não vem apenas como uma evolução local, mas como empreendimento que beneficiará empresas de toda a região. Franzim acredita que muitos negócios inovadores agora terão um ambiente propício para se desenvolver e destaca que o CI “possibilitará a integração entre empresários, professores e desenvolvedores, com a instalação de incubadoras e programas de aceleração”.

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Ademilar chega a Londrina

Foto: Marcio Sega

O dia 29 de agosto marcou mais um passo importante na trajetória da Ademilar – empresa paranaense pioneira na venda de consórcio imobiliário no Brasil. Na data foi inaugurada uma unidade de negócio da marca em Londrina, a 38ª no Paraná. A loja fica na Avenida Duque de Caxias, 1726, região central da segunda maior cidade do Estado.

A inauguração acompanha o crescimento do setor, que teve alta nacional de 8,9% no volume de créditos comercializados no primeiro semestre do ano, de acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Entre os meses de janeiro e agosto de 2018, em comparação ao mesmo período do ano anterior, a Ademilar apresentou crescimento ainda maior: 40%, acima da média nacional, sendo o Paraná o estado com o maior aumento no volume de créditos comercializados: 38%.

Para a diretora-superintendente da Ademilar, Tatiana Schuchovsky Reichmann, a chegada da empresa na cidade representa também a possibilidade de melhores investimentos aos londrinenses. “O consumidor descobriu que programar a compra, reforma ou construção de um imóvel por meio do consórcio é financeiramente mais saudável que pagar juros abusivos”, analisa.

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Dupla de coaches promove treinamento baseado no livro “O poder da ação”

Com o objetivo de ensinar a tirar sonhos do papel, os ministrante oficiais do best seller de Paulo Vieira, Andrei Corsato e Katja Guimarães, promovem um treinamento prático que gera resultados. A ideia é que os participantes tomem consciência da sua situação atual, seja no ramo profissional ou pessoal, e aprendam a agir em direção a concretização dos seus objetivos em um prazo máximo de seis meses.

A coach Katja lembra que o treinamento é uma imersão. “No Coaching Integral Sistêmico, que é uma evolução do coach tradicional, acreditamos que crenças são formadas ou alteradas através de repetição e de impacto emocional vividos através das ferramentas VAS. Elas englobam uma experiência de visão, audição e sinestesia, proporcionando assim uma absorção efetiva e o aprendizado completo dos participantes”, comenta.

Segundo o coach Andrei Corsato, o treinamento é indicado para todos que querem evoluir em assuntos pessoais, profissionais, financeiros ou até mesmo em relações familiares ou conjugais. “Os participantes poderão aprender com ferramentas aplicadas na prática. Ler a obra é fundamental, mas a imersão é a verdadeira oportunidade para fazer acontecer. É como aprender inglês, qualquer um pode comprar um livro e estudar sozinho, mas aprender em um país em que essa é a língua oficial e poder ficar imerso na cultura e no idioma é muito mais eficaz”, lembra.

Ferramentas práticas para alcançar seus objetivos

Katja aconselha que o primeiro passo é criar uma visão positiva do futuro, entender quais são os sonhos e colocá-los no papel. “Assim é possível descobrir a dimensão desse sonho, entender os detalhes, cores, formatos e quais são as pessoas envolvidas. A partir daí definiremos objetivos e buscaremos o ‘como’ através de um plano de ação, uma agenda com ações programadas, para você agir de maneira certa, na velocidade correta e conquistar a vida que sempre sonhou”. Porém, mais desafiador do que visualizar o objetivo é manter o foco. Por isso, Andrei lembra que no treinamento também serão utilizadas ferramentas para identificar quais são as distrações que tiram o foco da meta e tratá-las.

A dupla trabalhará com reprogramação de crenças, Andrei explica melhor esse conceito: “Quando alguém deixa de dirigir depois de ter sofrido ou vivenciado algum acidente, isso é chamado de trauma, mas a mente dessa pessoa sofreu uma reprogramação através do impacto emocional. Porém, é possível que ele volte a dirigir, basta que tenha uma reprogramação mental através de atividades pontuais e rotineiras”. Katja completa frisando que é a busca pela compreensão das crenças limitantes do indivíduo que o mantém paralisado, seguida por um novo aprendizado. “Nosso cérebro é capaz de reaprender conceitos comportamentais quando é estimulado”, finaliza.

A imersão será no dia 15 de setembro (sábado) na Fundação de Estudos Sociais do Paraná (FESP) no Centro de Curitiba. O evento iniciará às 08h30 e seguirá até às 19h. O valor do ingresso é de R$380. Mais informações pelo link: http://bit.ly/opoderdaacaocwb

Treinamento baseado no livro “O Poder da Ação”

15/09

Das 08h30 às 19h

Valor do ingresso: R$ 380

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eSocial: confira as principais dúvidas das companhias no preenchimento das informações

Todas as empresas com operações no Brasil, independentemente do tamanho, deverão enviar seus dados e as relativas dos seus colaboradores ao governo por meio do eSocial. Desde o início desse ano, a obrigatoriedade tem sido implantada por fases, de acordo com o faturamento ou o tipo das organizações.

O novo sistema, contudo, tem provocado muitas dúvidas no empresariado, que ainda não se sente totalmente seguro e preparado para a adesão.

“Tanto o empresariado quanto os escritórios de contabilidade que farão as entregas têm responsabilidade na apresentação das informações ao governo. Sabemos, contudo, que isso faz parte de um processo e a Sage está aqui para oferecer todo apoio necessário para auxiliar nossos clientes”, afirma Elton Donato, VP da Unidade de Negócios de Contadores da Sage no Brasil.

A multinacional britânica líder em software de gestão para pequenas e médias empresas, identificou as principais dúvidas no que diz respeito ao preenchimento dos eventos de entrega. Confira quais são elas a seguir.

1. Qual é o prazo de implantação do eSocial?

O prazo de início de entrega dos eventos do eSocial para as empresas do 2º grupo, que compreendem as companhias cujo faturamento no ano de 2016 é igual ou inferior a 78 milhões, incluindo as microempresas e empresas de pequeno porte e também o MEI com empregados foi realizado em 16/07/2018.

Entretanto, o Comitê Gestor do eSocial concedeu à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao microempreendedor individual (MEI), a opção de enviar os eventos relativos à 1ª e 2ª fase, juntamente com os eventos relativos à 3ª fase, portanto, de forma cumulativa em 01/11/2018.

2. Empresas sem movimento precisam entregar o eSocial?

Sim. Entretanto, a situação “Sem Movimento” só ocorrerá quando não houver informação a ser enviada para o grupo de eventos periódicos (S-1200 a S-1280 para a empresa toda).

Neste caso, a companhia enviará o evento S-1299- “Fechamento dos Eventos Periódicos” como sem movimento na primeira competência do ano em que esta situação ocorrer. Caso a situação sem movimento da empresa persista nos anos seguintes, este procedimento deverá ser repetido na competência janeiro de cada ano.

3. Qual modelo de certificado é aceito pelo eSocial?

Os certificados A1 e A3 são aceitos, contudo, o A1 apresenta mais estabilidade para os usuários, já que o A3 necessita de leitura do cartão e da senha em diversos momentos, tornando o processo moroso.

4. Qual é a multa por não entregar o eSocial?

Não há multa expressa pela não entrega do eSocial.

5. Por quais motivos posso ser multado no eSocial?

As multas a serem aplicadas serão as estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho, na legislação esparsa e na legislação previdenciária. Por exemplo: admissão em atraso, não comunicação de CAT, etc.

6. Empresas do Simples Nacional são obrigadas a preencher o RAT mesmo não utilizando na SEFIP?

Sim. Estas informações são necessárias para cálculo de contribuições, quando devidas, e também para o cadastro dos órgãos de fiscalização. Assim, mesmo as empresas optantes do Simples Nacional com tributação substituída e as empresas imunes de contribuição previdenciária devem identificar o CNAE preponderante, informar a alíquota RAT conforme o CNAE e o FAP publicado pela Secretaria da Previdência Social. Neste caso, a correta informação da classificação tributária impedirá que seja calculada a contribuição previdenciária para acidente de trabalho.

7. É preciso cadastrar o horário contratual para os funcionários que não batem ponto?

Sim. Mesmo que o colaborador não registre ponto, o eSocial precisa saber qual é o seu horário contratual.

8. Qual evento representa o aviso de férias para o eSocial?

Não existe evento referente ao aviso de férias no eSocial. A empresa informa ao sistema o afastamento, justificando a ausência do funcionário na empresa durante esse período.

9. Com o eSocial não será necessário comprar e controlar o livro de registro?

O eSocial irá armazenar todos os dados do funcionário e será o banco de dados utilizado pelos fiscais do trabalho. Entretanto, o livro de registro continuará obrigatório até o Ministério do Trabalho determinar a data a partir da qual o eSocial substituirá tal obrigação.

10. Divergência de nomes podem prejudicar o envio de informações ao eSocial?

Sim, pois uma das premissas para o envio de informações e recolhimento das obrigações por meio do eSocial é a consistência dos dados cadastrais enviados pelo empregador relativo aos trabalhadores a seu serviço. Esses dados são confrontados com a base do eSocial, sendo validados na base do CPF (nome, data de nascimento e CPF) e do CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais (data de nascimento, CPF e NIS). Ou seja, uma divergência significativa no nome existente impossibilitará o envio das informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, bem como o recolhimento dos valores devidos.

A empresa Associação Mais Saúde Santa Casa, do interior de São Paulo, decidiu não esperar até novembro para entregar a primeira fase do eSocial. Com a ajuda da Sage Solução eSocial, plataforma criada pela Sage para auxiliar no preenchimento das informações, a organização de 55 funcionários optou por já começar agora, sendo a primeira entrega, referente a carga inicial de dados finalizada em agosto.

“A solução é prática e fácil de usar, conseguimos entender passo a passo o que é o eSocial, cada fase e como você deve fazer para enviar as informações através do sistema de folha de pagamento, sem erros”, afirma Ana Claudia Diogo, analista de recursos humanos da Associação Mais Saúde Santa Casa.

A Sage Solução eSocial foi lançada com o objetivo de ajudar as empresas no envio das informações – explicando passo a passo e solucionando dúvidas por meio de vídeos e sessões diárias de plantões tira dúvidas no formato de perguntas e respostas.

No link abaixo, você poderá acessar o conteúdo do webinar sobre eSocial realizado pela Sage, com o auditor-fiscal do Ministério do Trabalho, Dr. José Alberto Maia, no início de agosto.

https://www.eventials.com/SAGE/esocial-saiba-como-implementar-com-seguranca-2/

A Sage também disponibilizou uma playlist de vídeos no Youtube contendo pequenos vídeos com instruções sobre erros retornados pelo eSocial, dúvidas com relação ao preenchimento e informações trabalhistas.
https://www.youtube.com/watch?v=_YuvBOmFI0c&list=PLUY1YSKg-taFAVwzt6l6FmjTAbPrjgnGg

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TecnoUpdate: evento para compartilhar conhecimento sobre documentos fiscais eletrônicos, tecnologia e gestão de Software Houses

O TecnoUpdate é um evento anual realizado pela TecnoSpeed, cujo objetivo é atualizar empresários, gestores e desenvolvedores de software com o que há de mais novo em documentos fiscais eletrônicos, tecnologia e gestão para Software Houses.

Além de palestras com temas focados nas necessidades das software houses, o TecnoUpdate visa promover o encontro entre profissionais de TI de todas as regiões do Brasil em um ambiente exclusivo, confortável e ideal para geração de negócios e parcerias.

Em 2018, o TecnoUpdate chega asua 9ª edição, que será realizada em São Paulo, nos dias 13 e 14 de novembro.

Confira a lista de palestrantes:

Newton Oller de Mello – Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda de São Paulo e um dos principais responsáveis pela implantação dos projetos NF-e, CT-e e NFC-e em todo o Brasil.
Henrique Tormena – Resultados Digitais
Sérgio Gama – IBM
Guilherme Hernandez – CEO da NEXTAR
Henrique Mascarenhas – RM Sistemas
Juan Bernabó – Especialista em Gestão e fundador da Germinadora
Fábio Rogério – Engenheiro de Software da TecnoSpeed e Criador do PlugMobile
Rafael Gumieri – Engenheiro de Software da TecnoSpeed

O TecnoUpdate conta com patrocínio da Amazon Web Services e do WiFire. As inscrições para o evento podem ser feitas em:

http://tecnospeed.com.br/loja/loja/?add-to-cart=13

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A importância do compliance e os reflexos no mercado brasileiro

Por Juliana Oliveira Nascimento

A instituição de um programa de compliance nunca foi tão discutida como nesses últimos anos no Brasil, vindo ao encontro das surpreendentes revelações advindas das investigações e dos casos de corrupção apresentados no panorama brasileiro. Diante desses fatos, pode-se evidenciar como as organizações envolvidas nos escândalos sofreram consequências diretas na reputação, além de perdas financeiras, de negócios e de valor no mercado. Sim, a reputação. Muito valiosa e, quando atingida, reflete diretamente a imagem e o nome da empresa. Logo, ocasionando uma repercussão que, dependendo do caso e do impacto, fazem com que algumas companhias cheguem a cogitar a alteração do seu nome, de tão marcada negativamente que ficou perante o mercado brasileiro e global.

Imediatamente, essas circunstâncias demonstram a realidade da corrupção que não se pode e não se deve mais ocultar. Os fatos divulgados na imprensa têm levado muitas empresas a compreender a seriedade de mais controle dos seus atos, o que engloba também os seus stakeholders. As instituições passaram a notar como imprescindível atuarem com proeminência da ética, comprometimento da alta direção e a consolidação da cultura corporativa em prol do compliance – sendo relevante, neste sentido, o fortalecimento da Governança Corporativa e a criação de programas de conformidade, fundados sob a perspectiva do planejamento estratégico da organização.

Além disso, cabe salientar que o compliance deve ser aplicado de forma efetiva e não somente um programa existente para outros verem – uma vez que compliance que não é real, não é compliance. Nessa conjuntura, o programa de integridade deve estar pautado em prevenção de riscos de fraude e corrupção, mas, também, na adequação das corporações às questões legais e regulatórias, específicas ao setor no qual atua. Muitos entendem que o investimento é elevado; todavia, não se pode deixar de lado que o comprometimento das empresas trazem muitos benefícios vindouros à própria companhia e ao país – que hoje se encontra, ainda, desacreditado pelos investidores.

A perda de confiabilidade do Brasil foi corroborada com o rebaixamento das notas de crédito pelas três agências de risco que possuem maior visibilidade no mundo. Primeiramente, pela agência Standard & Poor’s, em seguida pela agência Fitch Ratings, e depois pela Moody’s, um marco no retrocesso da economia brasileira. Diante disso, se evidencia que uma das causas desse decréscimo econômico deu-se pela instabilidade econômica e política brasileira decorrentes da corrupção confirmada na maior investigação em curso: a Operação Lava Jato.

O Brasil é um país com imensa possibilidade de crescimento, mas a corrupção é um anacronismo, visto que impacta diretamente no desenvolvimento econômico, afeta a justiça social, bem como o Estado de Direito; por conseguinte, convém ser combatida de forma contundente. Vislumbra-se que tanto o mercado, quanto a sociedade, não têm perdoado as companhias flagradas em atos ilícitos e fraudes, visto que apresentam uma posição de verdadeiro repúdio às empresas envolvidas com a corrupção.

Aliás, nessa perspectiva, não se pode esquecer que ações como esta remetem a uma via de mão dupla. Quando uma fraude é descoberta, com operação e denúncia deflagrada, automaticamente os mercados rebatem negativamente e conjecturam as suas consequências. Inevitavelmente, suscita reflexos na economia do país, além de perdas – de reputação, financeira e de credibilidade, que são inestimáveis para a sustentabilidade corporativa. A realidade atual não permite escolhas erradas, pois os resultados são calamitosos, principalmente em decorrência da crise econômica.

Desse modo, manter-se no mercado, nos dias de hoje, é um desafio que as companhias devem enfrentar, tendo como enfoque uma atuação íntegra em seus negócios. Sendo assim, não se admite a existência de “lacunas”, como a falta de lisura que venha a colocar em risco o progresso e futuro da empresa. Esse é o momento de concretizar profundas transformações desse cenário com ações de prevenção, inclusive com a instituição do compliance, sendo essencial que as organizações ponderem para a sua efetivação. Espera-se que façam isso para seu próprio aprimoramento e engajamento de mais transparência, de modo que a integridade e a ética sejam o eixo central da condução dos negócios, reverberando, consequentemente, no crescimento e no fortalecimento da boa reputação.

Sob esse prisma, essa mudança demanda o comprometimento de todos os envolvidos, mas no fim, valerá a pena. Afinal, quando se trata de negócios, a ética, a integridade, a transparência e a boa-fé são bases fundamentais para o desenvolvimento, bom êxito e a sustentabilidade da companhia no mercado, bem como, para a economia do país.

Juliana Oliveira Nascimento, advogada especialista em Compliance, mestre em Direito e coordenadora do MBA em Governança Corporativa, Riscos e Compliance da Universidade Positivo (UP), de Curitiba (PR).

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Interfy Corporation busca parceiros de negócios na região Sul do Brasil

A Interfy Corporation, empresa disruptiva que está quebrando os paradigmas dos grandes fabricantes de software mundiais com um novo conceito de venda inteligente, está em busca de parceiros na região Sul. Com preço imbatível, permite que qualquer cliente contrate seus produtos através dos parceiros e comece a usar de imediato, na modalidade SaaS (Software as a Service), 100 % em Cloud. “Não se trata de franquia, mas sim de parceria de negócios, o que permite maior ganho para nossos parceiros, sem a necessidade de pagamento de taxas mensais. Com baixo investimento inicial, a margem de ganho pode chegar até 100%”, explica o CEO da Interfy Corporation, Laudemir Valente.

De acordo com Valente, a Interfy acredita na transformação digital das empresas e, para acelerar esse processo, fornece um melhor gerenciamento das informações, de forma acessível e personalizável. “Nossa plataforma é fruto do trabalho de uma equipe que, há 18 anos, desenvolve tecnologia em softwares de gestão corporativa, processos e conteúdo, protagonizando um papel fundamental para o sucesso de clientes que seguem firmes rumo à transformação digital”, explica.

A Interfy está em busca de parceiros que tenham disponibilidade para o negócio, possuam empresa aberta (exceto MEI) e tenham um escritório para a operação. Além disso, é recomendado possuir conhecimento na área de TI e experiência na comercialização de produtos de informática ou softwares. Em contrapartida, é oferecido treinamento comercial e técnico online pela Universidade Interfy e disponibilizado um ambiente de administração dedicado ao parceiro através do qual ele tem o controle para ativar seus clientes em tempo real para qualquer produto disponibilizado pela Interfy, tornando o processo de venda mais rápido e independente.

A companhia oferece aos empreendedores 4 modelos de parcerias, são elas: Platinum, Gold, Silver e Bronze. Os parceiros poderão comercializar as seguintes ferramentas de gerenciamento: ECM – Gestão de Conteúdo Empresarial, BPM – Gestão de Processos de Negócios, BI – Inteligência de Negócio, CRM – Gestão de Relacionamento com o Cliente e ERP – Sistema de Gestão Empresarial, por meio de pacotes ou individualmente. Conheça os modelos de parcerias:

Interfy Bronze Partner Certified – O parceiro terá 10% de comissão sobre todos os produtos da família Interfy, durante todo o período de parceria. O faturamento, a implantação e o treinamento serão de responsabilidade da Interfy.

Interfy Silver Partner Certified – O parceiro terá desconto de 25% sobre todos os produtos da família Interfy, durante todo o período de parceria. O faturamento, a implantação e o treinamento são de responsabilidade do parceiro.

Interfy Gold Partner Certified – O Parceiro terá descontos de 35% sobre todos os produtos da família Interfy, durante todo o período de parceria. O faturamento, a implantação e o treinamento são de responsabilidade do parceiro.

Interfy Platinum Partner Certified – O Parceiro terá descontos de 50% sobre todos os produtos da família Interfy, durante todo o período de parceria. O faturamento, a implantação e o treinamento são de responsabilidade do parceiro.

Mais informações sobre o Programa de Parceria Interfy no link: www.interfy.io/pt/seja-um-parceiro ou acesse o site da empresa www.interfy.io. Contato pelo e-mail: partners@interfy.io ou pelo telefone: (11) 5929-8900 – Ramal 2001.

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