Paraná aposta na internacionalização das empresas de TIC e mira mercado externo

Representantes do setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) do Paraná se encontraram em Londrina para lançamento do programa de internacionalização das empresas do segmento, uma iniciativa liderada pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), SEBRAE e SENAI.

O objetivo do programa de aceleração é gerar novas oportunidades de negócios no mercado internacional para empresas de software brasileiras e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional de software e serviços de TIC. O programa já foi articulado em Maringá pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) em parceria com a Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI, startups e profissionais autônomos e que atua como agente da Softex na região. Na ocasião o programa preparou 10 empresas de Maringá para a internacionalização e receberam consultoria especializada para acelerar a mudança de cultura empresarial e o desenvolvimento de estratégias com foco na comercialização de suas soluções no exterior.

De acordo com Regina Acutu, diretora de Comunicação e Marketing da Software da Software by Maringá, que esteve presente ao evento, “apesar das diferentes necessidades de cada polo de TIC do Paraná, como Maringá e Londrina, por exemplo, nosso estado começa a ser reconhecido como um polo de inovação em nível nacional. Com crescimento avançado, as empresas do Paraná estão se preparando para o processo de aceleração e de conquista de mercados internacionais de forma competitiva. Entendemos que há oportunidades em diversos mercados: desde países vizinhos do Mercosul, até mercados mais tradicionais, como América do Norte e Europa. As soluções das empresas paranaenses atendem a diversos setores e o programa da Softex vem atuar como catalisador desse sistema”.

Desde 2005 a Softex desenvolve, em parceria com a Apex-Brasil e com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o programa de internacionalização competitiva de software e serviços de TI. Seu objetivo é fomentar novas oportunidades de negócios no mercado internacional e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional de software e serviços de TI.

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A internacionalização como tendência: e-commerce cross border

O cross border é uma tendência do e-commerce mundial. Por aqui, a relevância desse tipo de atuação é clara: o brasileiro está acostumado a pesquisar e comprar em sites internacionais. Segundo o relatório Webshoppers, apenas em 2017, 48% dos consumidores online brasileiros – o equivalente a 22,4 bilhões de pessoas – fizeram compras em sites estrangeiros, movimentando US$ 2,4 bilhões. No entanto, segundo a VTEX, líder em digital commerce no Brasil, é preciso olhar para o “movimento inverso”, ou seja, de empresas brasileiras que vendem para fora do País.

“A China está ganhando mercado no Brasil. Para fazermos um paralelo, basta olharmos para a Black Friday 2018, na qual vimos marketplaces brasileiros de grande porte plugarem sites chineses e desenvolveram hotsites com ofertas de itens que costumam ser comprados da China, como eletrônicos e gadgets em geral. Ao mesmo tempo em que o cross border representa uma ameaça para empresas online nacionais, ele traz a oportunidade de vender para todo o mundo e essa é uma grande oportunidade”, aponta Felipe Dellacqua, vice-presidente de vendas da VTEX.

Segundo o executivo, depois de décadas lidando com uma cultura inflacionária e um ambiente de grande volatilidade e complexidade tributária, o varejo brasileiro não desenvolveu a prática de internacionalização de negócios. No entanto, as empresas nacionais têm um grande um potencial a explorar. “É possível obter margens de contribuição maiores ao aproveitar a boa imagem que os produtos brasileiros têm no mercado internacional e a vantagem competitiva com a nossa moeda desvalorizada perante ao dólar. Há ainda questões tributárias: enquanto um produto vendido no País sofre com a cobrança de ICMS, IPI, PIS, Cofins e outros impostos, quando você faz uma exportação B2C, você fique isento de ICMS e IPI, que em alguns casos, pode chegar a uma economia em encargos de 20% do valor do produto, além de itens abaixo de US$ 800 não serem tributados pela alfandega nos Estados Unidos, por exemplo”, exemplifica Dellacqua.

A parte logística também não representa um empecilho para vender para o exterior: em média, uma entrega de frete internacional Brasil/EUA custa US$ 14,50, com entrega em três dias úteis. Do ponto de vista de um americano, trata-se de um prazo semelhante ao da entrega da Amazon, principal marketplace nos EUA, em uma compra normal, para a aquisição de um produto dificilmente encontrado em seu país, sem a cobrança de imposto de importação.

A plataforma VTEX, que está presente em 25 países e possui quase 2,5 mil clientes, dá suporte a transações multi-moeda e multi-idioma, o que facilita a expansão internacional e desenvolvimento de negócios em todo o planeta.

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Da gestão à transação: empresas de tecnologia se transformam em ‘fintechs’ para diversificar negócios

Principal exemplo, Linx expandiu sua atuação com o lançamento de uma marca de meios de pagamento, um serviço de adquirência e um aplicativo para PMEs em menos de um ano

O mundo das fintechs atrai cada vez mais clientes, e esse sucesso tem despertado a atenção até mesmo de empresas que não tinham meios de pagamento como principal negócio de sua operação. De acordo com um levantamento do Citibank, de 2010 a 2015 houve um crescimento de mais de 70% de investimento global destinado às fintechs. No Brasil, essas empresas devem gerar US$ 24 bilhões na próxima década, segundo o Goldman Sachs.

Para surfar nessa onda, empresas como a provedora de tecnologia para o varejo Linx decidiram aproveitar os conhecimentos e dados já existentes para oferecer também soluções financeiras. Assim, em julho, a empresa deu seu primeiro passo nesse sentido com o lançamento de uma nova unidade de negócios chamada ‘Linx Pay Hub’.

A plataforma de serviços financeiros promete conectar transações desde o pagamento, conciliação e gestão até a antecipação de recebíveis e parcelamentos. A Linx Pay Hub anunciou sua primeira solução em outubro de 2018, batizada de ‘Linx Pay’. O movimento foi tão significativo que resultou em uma valorização instantânea de 40% nas ações da empresa, o que mostra a confiança dos investidores no sucesso das novas tecnologias.

Essa espécie de ‘adquirência’ surgiu com o objetivo de garantir mais flexibilidade e precisão aos varejistas, que além de cobrar pelos seus serviços e produtos em todas as bandeiras de cartões também poderão acompanhar o valor das vendas em tempo real, antecipar recebíveis e dividir automaticamente o pagamento entre fornecedores, colaboradores, instituições bancárias etc.

“Com a Linx Pay, o varejista passa a ter um ecossistema completo de soluções na palma da mão, além do acesso e atendimento de diferentes produtos em um único contato, sem abrir mão da segurança”, explica Denis Piovezan, diretor executivo da Linx Pay Hub.

Primeiro passo em direção às PMEs

A entrada da Linx no segmento de meios de pagamento levou a gigante de tecnologia para o varejo a explorar um mercado que antes não fazia parte de seu dia a dia: microempreendedores, pequenas e médias empresas. Também no ano passado, a companhia anunciou o Shopbit, um aplicativo para dispositivos Android desenvolvido para profissionalizar a gestão de vendas e estoques em empreendimentos menores. Com ele, o lojista pode controlar o caixa, realizar vendas direto do celular, cadastrar produtos por código, cor, tamanho e outras características, além de ser leve e possuir um design moderno e intuitivo.

Futuro

Atualmente, a empresa é responsável por atender a uma fatia de 41,3% do varejo, segundo a consultoria IDC. Entre os quase 50 mil clientes no Brasil, estão marcas dos segmentos de moda, food service, postos de combustíveis, automotivo, big retail. Para Piovezan, “toda essa movimentação é um grande sinal de que a Linx está se transformando em alta velocidade. Temos muito mais novidades por vir”.

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Helm do Brasil lança SkyFLD no Show Rural

A Helm do Brasil lança SkyFLD, nova ferramenta de agricultura de precisão voltada especialmente para os médios e pequenos produtores rurais, empresas familiares e consultores de todo o País. A apresentação do produto ocorrerá durante os dias da feira Show Rural, evento que acontcerá até o dia 8 de fevereiro em Cascavel, no Paraná (PR).

“Muitos produtores ainda estão receosos sobre a agricultura de precisão, principalmente os pequenos e médios”, explica Sebastian Lueth, Diretor Comercial da Helm do Brasil. “Muitos acham que esse tipo de tecnologia só é acessível para os grandes, o que não é verdade. Com o SkyFLD, vamos democratizar esse serviço”, completa.

O SkyFLD é capaz de gerar um mapa de variabilidade do solo para auxiliar o agricultor no processo de tomada de decisão. Desse modo, ele terá informações precisas de sua lavoura, podendo aprimorar o uso de insumos e sementes, monitorando a evolução da cultura.

Por meio da plataforma, o produtor poderá exportar relatórios e mapas que podem ser lidos por máquinas agrícolas compatíveis, e que calculam automaticamente a quantidade de fertilizantes e sementes devem ser utilizados, gerando assim, otimização de recursos para o produtor.

Além disso, SkyFLD é uma plataforma simples e intuitiva, podendo ser utilizada por qualquer pessoa, independentemente do nível de digitalização a que tem acesso.

A entrada da Helm do Brasil na agricultura de precisão faz parte dos planos da empresa de se aproximar cada vez mais dos produtores rurais, oferecendo alternativas e produtos que contribuam para o desenvolvimento da agricultura no Brasil.

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Show Rural: Palestras debatem as perspectivas da economia e financiamentos com recursos do BNDES

Foto: Leandro Carvalho

Oferecer informações aos associados e participantes do Show Rural Coopavel é um dos objetivos do Sicredi durante a feira, realizada em Cascavel (PR), até sexta-feira, 8 de fevereiro. A instituição financeira cooperativa organizou, ao todo, três palestras voltadas ao agronegócio.

Já no primeiro dia de feira, o gerente de Análise Econômica do Banco Cooperativo Sicredi, Pedro Lutz Ramos, apresentou as principais perspectivas econômicas para 2019 destacando as possibilidades para o agronegócio.

Na terça-feira (5), os participantes puderam saber um pouco mais sobre as linhas do BNDES e as oportunidades para financiamento. O gerente de Relacionamento Institucional do BNDES, Felipe Lobo e o economista do BNDES, Arthur Rezende falaram sobre a importância do agronegócio para a instituição. De acordo com Lobo, somente em 2018, cerca de 30% do desembolso do banco foi destinado ao setor.

Os palestrantes também destacaram que o BNDES está alinhado a toda estratégia das instituições financeiras voltada ao crédito rural e ao cooperativismo de crédito. “Estamos alinhados ao compromisso de vocês de se aproximar do associado, entender as necessidades e prestar um bom serviço, o que é extremamente importante para o nosso país”, disse Lobo.

No terceiro dia de feira, a palestra disponibilizada pelo Sicredi tratou sobre a energia solar e como reduzir custos do agronegócio com o uso de painéis fotovoltaicos. No fim da apresentação, os participantes puderam tirar dúvidas sobre custos e instalação.

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Show Rural Coopavel: números da usina de energia solar superam expectativa

A maior usina de geração de energia solar fovoltaica para o agronegócio do Paraná, instalada no recinto do Show Rural Coopavel completa seu primeiro ano de funcionamento com números que superam as expectativas iniciais. Inaugurado na edição anterior do evento, o sistema operou durante os meses seguintes, gerando energia para consumo da Cooperativa e destinando a excedente à rede da Copel.

Ao todo, 468 placas fotovoltaicas dispostas no telhado de pavilhões, compõem a usina solar instalada no recinto do Show Rural pela BioWatts, empresa líder do setor no Estado. De acordo com os registros eletrônicos dos oito inversores, no período foram gerados 224.204,36 kW/h, equivalentes à média de 18.683,7 kWh/mês. “É um volume levemente superior à geração prevista no projeto, que era de 18.674,94 kWh/mês. Esta produção equivale ao consumo de 50 residências de padrão médio e representa em média, 85% da energia consumida mensalmente pelo Parque Tecnológico”, explica o engenheiro Vitor Hugo Cordeiro Teixeira, diretor de engenharia da BioWatts Energia Solar, empresa a quem a Coopavel confiou o planejamento e instalação da usina.

Reconhecida pela excelência de seus projetos, equipamentos e atenção pós-vendas, a BioWatts já instalou centenas de pequenos, médios e grandes sistemas de geração. Sua maior obra está em fase final de construção e, quando em operação, será, de longe, a maior de todas as solares do Paraná. A usina, de propriedade de Baterias Real (Realeza/PR), é composta por com 1.896 placas fotovoltaicas de dois metros quadrados cada, e terá capacidade para geração de 644.64 kWp, suficiente para atender à necessidade de consumo de 300 residências de padrão médio.

Comprovação na prática

Segundo o diretor-executivo desta 31a. edição do Show Rural, Acir Inácio Palaoro, o desempenho da usina superou o volume de kWs previsto no projeto da empresa fornecedora. “É um testemunho de idoneidade e eficiência dos equipamentos utilizados”, diz.

Anderson Oliveira, da Salto de Lontra reforça a lista de centenas de agropecuaristas-empreendedores do setor de geração de energia. Ele encomendou à BioWatts um sistema que, com 64 placas, entrega 3.000 kW/h, suficientes para atender praticamente toda a demanda de sua casa e do aviário de 30.000 aves. “Está funcionando há três meses, mas já deu para conferir e aprovar. Gastava R$ 1.200,00 por mês. Agora, num mês, paguei R$ 22,00 e no outro, R$ 9,99. Serviço perfeito”, diz.

Dirceu Paulino Leão, diretor da Retífica de Motores União, de Cascavel é outro usuário que já contabiliza sensível economia. O sistema instalado pela BioWatts conta com 132 placas fotovoltaicas, que reduziram drasticamente o custo de seu encontro mensal com a Copel. Sua última fatura caiu da média mensal de 5.500,00 para exatos 397 reais. O próximo passo agora é aproveitar a água da chuva”, diz.

Detalhes e financiamento

No estande montado pela BioWatts neste Show Rural, engenheiros civis, eletricistas e de segurança estarão à disposição dos visitantes para prestar todas as informações técnicas, financeiras e de engenharia. Também estarão disponíveis para encaminhar e formalizar o financiamento junto ao Banco do Brasil e agentes financeiros selecionados, que operam com juros e condições subsidiadas. O histórico de geração pode ser visualizado em oito inversores no interior dos pavilhões.

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Kepler Weber apresenta seu novo centro de distribuição durante o Show Rural, em Cascavel

A Kepler Weber, líder de mercado em armazenagem de grãos na América Latina, apresenta seu portfólio exclusivo durante o 31º Show Rural Coopavel. Entre os destaques da participação deste ano estão as soluções inteligentes e inovadoras de armazenagem desenvolvidas pela companhia e as facilidades que o produtor rural encontra no Centro de Distribuição de peças originais que a Kepler Weber inaugurou em Cascavel (PR) em novembro de 2018.

O CD atende todo o estado do Paraná e conta com um estoque de R$10 milhões em peças originais a pronta entrega com a garantia de qualidade KW. Parte das peças é universal, principalmente para canalização, ou seja, servem em equipamentos de outros fabricantes, o que garante rapidez e agilidade na manutenção.
“Com a garantia de volume a pronta entrega, o cliente reduz a quantidade de peças no estoque próprio, uma vez que tem todo o suporte da companhia para a entrega dos produtos com rapidez e qualidade”, ressalta Márcio Geraldo Schafer, responsável pelo CD da Kepler Weber de Cascavel.
Além de Cascavel, a Kepler Weber contas com outros três Centros de Distribuição localizados em Panambi (RS), Campo Grande (MT) e Rio Verde (GO).

O 31º Show Rural Coopavel acontecerá entre os dias 4 e 8 de fevereiro, das 8h?às 18h. Em 2019, a feira terá a estrutura de mais de 720 mil m², com mais de 530 expositores. O evento é gratuito.

Show Rural Coopavel

Data: 4 a 8 de fevereiro
Local: BR – 277 KM 577, Cascavel PR
Entrada e estacionamento: gratuito
Site: www.showrural.com.br

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Aceleradora Sistema Fiep, localizada em Pato Branco, divulga as startups selecionadas para programa de aceleração

O investimento em inovação é fundamental para a geração de mais empregos, renda e oportunidades. Visando atuar no desenvolvimento de empreendimentos inovadores de alto impacto, que tenham perspectiva de mercado e crescimento em escala, a Aceleradora Sistema Fiep de Pato Branco, divulgou as startups selecionadas para participar do programa de aceleração. “Selecionamos empresas que estão com produtos validados e em fase de tração, precisando focar agora na abertura de novos mercados”, explica Juliano Lima, coordenador local do processo.

Versa Tecnologia e Marketing, EdukaMaker, Leadfinder Tecnologia e Terris Tecnologia foram as startups escolhidas na primeira banca de seleção realizada pela Aceleradora Sistema Fiep, em Pato Branco. As quatro startups receberão apoio para aprimorar seus negócios e participarão de um programa de crescimento com duração de 12 meses, dividido nas seguintes fases: diagnóstico, mentoria, validação de mercado e investimentos. Durante o processo de aceleração, o Sistema Fiep ajudará a estruturar planos de ação e de negócios, desenvolvimento de portfólio de produtos e serviços, além de levantar potenciais investidores e clientes.

Localizada em Pato Branco, a Versa é uma empresa de tecnologia com soluções completas de hardware, software e conteúdos integrados para o mercado de Sinalização Digital. “Nossa expectativa é que, estando na aceleradora, tenhamos melhoria dos nossos processos, uma melhor leitura do mercado, conexão com indústrias e visibilidade”, afirma o diretor Ângelo Alfredo Garcia.

A segunda selecionada é a EdukaMaker, empresa de robótica educacional. A staurtup de Francisco Beltrão leva, para escolas públicas e particulares, cursos e oficinas de robótica, impressão 3D, prototipagem e programação. “Estamos felizes em termos sidos selecionados. O Sistema Fiep poderá nos dar suporte e apoio, além de ser um grande parceiro na conquista de novos clientes, capital e visibilidade”, comenta Henrique Alves Camargo, cofundador da empresa.

Com uma plataforma para captação e qualificação de leads, a Leadfinder Tecnologia, localizada no município de Dois Vizinhos, é a terceira startup selecionada. Com oito meses de existência, a empresa já tem 34 clientes. Para Fernando Osmarini, CEO da Leadfinder, a Aceleradora ajudará em diversos aspectos, principalmente na conexão com a indústria. “Teremos a possibilidade de expor nosso trabalho para potenciais investidores, de ter uma rede de mentores que nos auxiliarão e, claro, uma excelente infraestrutura para escalar nossa operação”, ressalta.

Há três anos no mercado, a Terris Tecnologia, situada em Pato Branco, é voltada para a agricultura de precisão, desenvolvendo tecnologias para o homem do campo. A empresa é integrante da incubadora tecnológica do município e, por isso, não será residente na Aceleradora, participando, porém, das atividades e programa de mentorias ofertados pelo Sistema Fiep.

Primeira Aceleradora do Sistema Fiep no interior do Paraná

Com a inauguração da Aceleradora do Sistema Fiep em Pato Branco, em agosto de 2018, os empreendedores da região Sudoeste estão tendo a oportunidade de receber apoio para estabelecer uma boa relação com a indústria e colocar o seu produto no mercado de forma assertiva. “Os municípios da região estão se destacando como polos tecnológicos e por isso receberam a primeira aceleradora do Sistema Fiep implantada fora da capital”, comenta Juliano.

Instalada nas dependências da Casa da Indústria, a Aceleradora Sistema Fiep tem como objetivo desenvolver empresas que possuam um negócio com perspectiva de mercado e crescimento em escala, com produto, serviço ou processo inovador que gere impacto social ou ambiental.

Em Curitiba, a Aceleradora Sistema Fiep existe há sete anos, já graduou 14 startups e atualmente acelera 12. Para participar do programa da Aceleradora, as empresas precisam ter um Mínimo Produto Viável (MVP), ou seja, um produto que tenha sua funcionalidade mínima implementada. Também é necessário que tenham as documentações completas e atualizadas. Saiba mais em sistemafiep.org.br/aceleradora.

Para o primeiro semestre deste ano está previsto o lançamento de outras cinco aceleradoras pelo Paraná, em Maringá, Toledo, Ponta Grossa, Francisco Beltrão e uma segunda unidade na Capital Paranaense, no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

Fonte: Sistema Fiep

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Varejo calçadista recua 8,11% em 2018, aponta estudo da SetaDigital

Os dados de uma amostragem com cerca de 700 lojas de calçados que utilizam o SetaIMC (Indicadores do Mercado Calçadista) registraram juntas um faturamento de R$ 1.723 bilhão em 2018, queda de 8,11% em relação ao ano anterior, que fechou em R$ 1.875 bilhão. O SetaIMC é uma ferramenta de inteligência da SetaDigital que visa apoiar a evolução do varejo calçadista brasileiro, coletando e fornecendo informações consolidadas sobre o mercado.

O ticket médio do ano apresentou ligeira retração de 0,27%, fechando em R$ 160,33 contra os R$ 160,76 do ano anterior. Como consequência, o mark-up do período também sofreu uma variação negativa, chegando a 115,79%, enquanto no ano anterior o índice alcançou 116,42%, ou seja, queda de 0,63%.

Diferente do cenário anual, o mês que antecedeu o Natal resultou numa melhora na curva de desempenho das vendas. O período registrou alta de 3,35% no faturamento, atingindo a marca de R$ 98 milhões, enquanto em 2017 o índice atingiu R$ 94,847 milhões. “Mesmo havendo um aquecimento natural das vendas por conta do Natal, há o reflexo das novas perspectivas econômicas em função do anúncio do novo governo”, explica Vanderlei Kichel, CEO da SetaDigital, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor calçadista.

Ainda segundo Kichel, a retração do setor em 2018 foi reflexo das instabilidades socioeconômicas, dos escândalos de corrupção e do aumento no índice de desemprego que marcaram o ano. “Somado a esses fatores, ainda houve o tardamento das baixas temperaturas e a greve dos caminhoneiros, cujas consequências impactaram no mercado como um todo. Todos esses acontecimentos culminaram numa diminuição no consumo”, reflete o executivo.

Apresentando números gerais do setor calçadista em 2018, foram realizadas 10.745.867 vendas e 20.161.388 pares de calçados foram vendidos, considerando a amostragem de lojistas que utilizam a ferramenta. O preço médio das vendas obteve alta de 0,55%, fechando em R$ 85,45, enquanto em 2017 a marca foi de R$ 84,99 milhões.

“Para 2019, consideramos que as mudanças promovidas pelo governo somadas à demanda reprimida e às novas perspectivas do mercado serão fatores que endossarão a retomada dos negócios e, consequentemente, do consumo, que é um dos principais termômetros econômicos”, finaliza Kichel.

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Compras por smartphones devem crescer 35% em 2019 no Brasil

Entre 2017 e 2018, mais de 60% dos gastos on-line em sites brasileiros foi realizado via aplicativos ou websites. É o que revela a 4ª edição da pesquisa O Perfil do Consumidor On-line, realizado pela Paypal em parceria com o Instituto Ipsos, com mais de 34 mil entrevistados em 31 países. A tendência é que os consumidores brasileiros aumentem sua frequência de compras no ambiente digital ao longo de 2019. Segundo a pesquisa, cerca de 45% dos entrevistados demonstram intenção de consumir mais por meio do varejo digital.

Para o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Internacional Uninter, Cláudio Hernandes, esse movimento se explica pela conveniência que o consumidor encontra no ambiente digital, além de outros atrativos como frete grátis e maior variedade de produtos. “Empresários que não unirem forças ou deixarem de ingressar nesse mundo vão perder a onda de vendas que se aproxima com a recuperação da economia”, avalia.

De acordo com a pesquisa, as cinco categorias de produtos com maior força de venda na internet são roupas e calçados, equipamentos eletrônicos – como computadores, smartphones e tablets, eletrodomésticos e utensílios domésticos, produtos de beleza e cosméticos e, por fim, ingressos para cinema, teatro, shows e outros eventos.

No entanto, explica Hernandes, é importante não esquecer de um dos setores que estão despontando no comércio digital: a gastronomia. “Temos visto um rápido surgimento de restaurantes, que oferecem alimentação de alta qualidade, o chamado nicho gourmet. Inclusive, investindo firme na experiência de venda on-line por meio de aplicativos”, cita.

“Se sua empresa não estiver on-line, ela vai morrer para o consumidor”

Segundo o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Uninter, os empresários que não posicionarem sua marca fora do comércio físico tendem a ficar para trás: quase 80% dos internautas brasileiros compraram on-line no período de 12 meses. Desses, 52% fizeram suas compras em sites brasileiros. “Um pequeno empresário até consegue, ainda, se manter apenas no mundo físico. Porém, já observa que os clientes questionam quando da não existência do site da empresa”, aponta.

Para conseguir atender às expectativas dos consumidores, o ideal é que os empresários trabalhem para integrar os canais de venda físico e digital. “Um complementa o outro. A jornada de compra do consumidor começa hoje no online por meio da pesquisa. Ainda que ele não finalize a compra no ambiente digital, é ele a porta de entrada para a sua empresa”, aconselha. A ideia é usar a conectividade para melhorar a experiência de compra dentro das lojas. “Se sua empresa não estiver online, ela vai morrer para o consumidor”.

Negócios Digitais

Até 2020, revela a pesquisa, a estimativa é que as vendas no varejo digital brasileiro atinjam a marca de R$ 272 bilhões. Pensando nessa nova realidade de expansão mercadológica, a Uninter lança em 2019 o curso de Negócios Digitais, na modalidade de Ensino a Distância (EAD) para todo o Brasil. Com grade flexível e duração de dois anos, o estudante pode criar seu currículo profissional de acordo com as demandas de empregabilidade da sua região, com 12 disciplinas fixas e 12 disciplinas personalizáveis. As inscrições para o curso vão até 18 de fevereiro pelo site uninter.com ou pelo telefone 0800 702 0500.

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Londrina ganha aplicativo para pedir motoboy

Quem nunca precisou de um remédio, mas a farmácia não entregava? Ou queria presentear alguém com flores mas a floricultura era muito longe? Provavelmente, todo o mundo. Até poucos anos, essa era a realidade geral de boa parte da população que tinha a disposição apenas delivery de pizzaria. Atualmente, cada vez mais presentes no mercado, os aplicativos de entrega de todos os tipos estão se transformando e otimizando a experiência de compra dos clientes.

Um desses diversos aplicativos à disposição no mercado é a Coolt Entregas. Em busca de ligar os mais de 560 mil habitantes de Londrina a restaurantes, padarias, farmácias e floriculturas, a empresária Josieli Lopes, criou o app.

Disponível gratuitamente para os usuários de Android, a plataforma tem como objetivo ligar restaurantes, floriculturas, padarias e farmácias aos consumidores. As entregas são realizadas, exclusivamente, por meio dos motoboys cadastrados.

Segundo Josieli, o mercado de entregas é extremamente tradicional e ainda acredita que as inovações oferecidas pela Coolt Entregas podem trazer melhores resultados para empresas e clientes. Em primeiro lugar, um dos diferenciais oferecidos pela plataforma é o pagamento variável. O motoboy é pago de acordo com o número de corridas e distância. Logo, uma forma mais justa para todos os lados. “A partir do momento que você dá a oportunidade de cada empreendedor oferecer esse tipo de serviço, você transforma em um custo variável. Então, você está potencializando todos os negócios”.

Expansão

Hoje, o aplicativo trabalha com 30 motoboys, mas a ideia é já contratar mais 30 a médio prazo e seguir no caminho do crescimento. Para isso, a plataforma opera sob o comando de três escritórios: administração, expansão e publicidade.

“No administrativo trabalham duas pessoas, no de expansão, são mais duas pessoas, e um de publicidade, que conta com três colaboradores. Com esse tripé e com a experiência adquirida com a Coolt Driver, onde atuamos desde fevereiro, a gente acredita que este será o nosso grande ano”.

A Coolt Entregas é o segundo aplicativo da rede Coolt. Desde fevereiro de 2018 eles também operam com a Coolt Driver, plataforma de motoristas particulares.

Apesar de ser um novo aplicativo, Josieli conta que o feedback do público está sendo extremamente positivo, motivo de muito orgulho para ela. “Nós estamos muito felizes por estarmos gerando recursos e empregabilidade. A aceitação do povo conosco nos deixa muito feliz. Dá orgulho trabalhar com isso”.

Coolt Entregas: um aplicativo Moto Machine

A Coolt Entregas é um aplicativo desenvolvido com a tecnologia Moto Machine. O produto da Machine, empresa carioca especializada em apps de transporte, oferece a mototaxistas de todo o Brasil a possibilidade de ter o próprio app com nome, logo e regras escolhidas por eles mesmos.

Segundo Josieli, a empresa oferece uma verdadeira parceria entre empresários, motoboys e consumidores. “Nós estamos muito felizes com a parceria com a Moto Machine e com esse desempenho que a gente está tendo”.

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Empresas de cobrança investem em tecnologia para ampliar taxa de recuperação de dívidas

Mais de 63 milhões de pessoas passaram o ano endividadas no Brasil, com pagamentos atrasados, utilização de créditos bancários e outras dívidas que negativaram seus CPFs, dificultando a obtenção de crédito. O cenário ainda deve se agravar no começo do ano, época na qual tributos como IPTU e IPVA devem ser pagos. Conforme levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apenas 9% dos brasileiros dizem ter condições de quitar com essas obrigações financeiras.

Para facilitar a negociação e quitação de dívidas, empresas do mercado de cobrança começam a oferecer aos clientes tecnologias já consolidadas no varejo. O objetivo é aumentar os índices de recuperação, reduzindo o prejuízo das empresas e devolvendo aos consumidores o acesso ao crédito e o “nome limpo”. As apostas da PGMais, empresa de soluções tecnológicas para o mercado de cobrança, são a oferta de navegação gratuita (sem consumo do pacote de dados), gateway de pagamento (amplamente utilizado por e-commerces) e vídeo-mensagens, tecnologias utilizadas com sucesso e bons resultados pelo varejo. “Essas novas tecnologias são importantes porque facilitam o acesso aos dados e também oferecem novos canais de relacionamento e formas diferenciadas de pagamento”, explica Paulo Gastão, CEO da PGMais.

Com esse intuito, a PGMais desenvolveu uma plataforma modular de soluções e serviços para o mercado de cobrança. Uma delas é o portal de negociação, que disponibiliza um completo sistema de auto-negociação no mesmo ambiente, tendo como desfecho a possibilidade de o cliente pagar o débito por meio de um sistema de pagamento eletrônico, o PGPay. “A proposta é similar ao que é ofertado por marcas como PayPal e PagSeguro, com a disponibilização parametrizada de meios de pagamento e parcelas. E tudo isso ofertado em um ambiente seguro”, adiciona o CEO.

Outra novidade desenvolvida pela empresa é a navegação gratuita pelos portais de negociação, chats e páginas da web, o que deve facilitar a quitação de boletos e faturas. Como a maior parte das linhas telefônicas móveis são pré-pagas (58,42%, conforme dados da Anatel), Gastão comenta que o acesso gratuito às ofertas de crédito pode impactar positivamente na taxa de conversão de uma marca. “Quem conseguir levar essas informações ao consumidor sai na frente. Um estudo realizado pela Deloitte mostrou que em torno de 80% dos brasileiros estouram seus pacotes de dados. Quando são oferecidas maneiras alternativas para evitar essa situação, as chances do usuário entrar em contato e, consequentemente, realizar uma negociação aumentam”, afirma o executivo.

Área de cobrança também aposta na atratividade dos vídeos

Segundo a Global Mobile Consumer Survey, realizada pela Deloitte em 2018, a visualização semanal de vídeos por smartphones aumentou. Os vídeos compartilhados pelas mídias sociais ainda são os mais acessados, mas o consumo de formatos mais longos registrou crescimento no último ano. De olho nessa tendência, foi criado o Play, serviço que oferece vídeos com dados variáveis e personalizados, que podem ser enviados por multicanais. A proposta é levar as informações de cobrança de maneira leve, rápida e interativa para o usuário.

“É preciso, cada vez mais, entender qual a melhor forma de se relacionar e interagir com o cliente. Oferecer soluções que facilitem a negociação certamente trará impactos positivos nas taxas de recuperação de crédito porque são tecnologias que devem ter boa receptividade junto aos consumidores. E as empresas que conseguirem chegar antes nesses clientes, devem ser as primeiras a recuperar os valores atrasados, melhorando assim seus resultados”, analisa Gastão.

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