Programa Global Scholars está com inscrições abertas para a edição 2018

A Cargill abriu as inscrições para mais uma edição do Programa Global Scholars, que tem como objetivo formar novos líderes ao redor do mundo. Os alunos selecionados contarão com apoio financeiro de 2,5 mil dólares, por até dois anos, para auxiliar com quaisquer despesas relacionada à vida acadêmica. Além de terem a oportunidade de vivenciar a experiência de liderança por meio de seminários, eventos de networking e programa de mentoria com executivos da empresa.

Em parceria com o IIE (International Institute of Education), serão selecionados 10 estudantes de Engenharia de Produção, Engenharia Industrial, Engenharia Mecânica, Elétrica, Agronômica/ Agronomia, Tecnologia de Alimentos/ Engenharia de Alimentos e Nutrição com excelente desempenho acadêmico e potencial de liderança de nove universidades brasileiras (confira a lista abaixo). Para participar, os alunos devem estar matriculados entre o segundo e sexto semestre letivo, além de ter uma média global acima de 7,5 e proficiência na língua inglesa. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de maio pelo site www.cargillglobalscholars.com.

Depois de escolhidos, no primeiro ano do programa, os estudantes participarão de um seminário de liderança, completamente financiado pela Cargill. O objetivo é desenvolver atividades de liderança e de aprimoramento do pensamento crítico, além de capacitá-los para trabalhar em grandes empresas mundiais. Já a partir do segundo ano, os estudantes de cada país serão financiados para participar do Seminário Global de Liderança que será realizado numa sede global da Cargill. Essa atividade reunirá os participantes do programa com melhor desempenho em um seminário de uma semana que terá uma série de ações de aprendizado prático, e contará com o acompanhamento de executivos da empresa.

Confira a lista de Universidades participantes:

– Universidade Federal de Goiás (UFG)

– Universidade Federal do Paraná (UFPR)

– Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

– Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

– Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

– Universidade Federal de Viçosa (UFV)

– Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

– Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)-

– Universidade de São Paulo (USP: São Paulo, São Carlos, Ribeirão Preto, Piracicaba-ESALQ, Pirassununga)

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TCS abre 50 vagas para programa de trainees em Londrina e São Paulo

A Tata Consultancy Service (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios, está com 50 vagas abertas para seu programa de trainees em Londrina (PR) e Barueri (SP). A primeira fase do processo de contratação já teve início e deve durar até abril. Os alunos selecionados passarão por dois meses de treinamento antes de entrar diretamente nos projetos, que irão envolver diversas áreas de atuação da empresa, como: Testing, Manual and Automation, projetos de desenvolvimento (Java, Angulas JS) e Big Data.

Os candidatos precisam estar no último ano da faculdade – ou ter concluído o curso em 2017 – e ter inglês intermediário ou avançado. Os cursos buscados são Análise de Sistemas, Ciências da Computação, Sistemas de Informação e Processamento de Dados. Também são imprescindíveis características como capacidade analítica, visão sistêmica, proatividade, capacidade de trabalhar em grupo e vontade de aprender.

O processo de seleção dos jovens terá três etapas. A primeira será a inscrição através do site Vagas.com no link: www.vagas.com.br/v1629849, até dia 02 de março, e contará com testes de português, inglês e raciocínio lógico. A segunda fase incluirá dinâmicas de grupo e redação (em inglês e português) na própria TCS. Já a terceira e última será um painel de entrevista com executivos da companhia.

Os selecionados serão contratados em regime CLT, com direito a vale transporte, vales refeição e alimentação, assistências médica e odontológica e seguro de vida.

“Nós estamos sempre em busca de bons profissionais com vontade de aprender e queremos investir no potencial dos jovens que estão entrando no mercado de trabalho, principalmente nesse momento de consolidação de Londrina como novo polo tecnológico do País”, explica Parameswaran R., Head de Recursos Humanos da TCS Brasil.

“Após a expansão das operações da TCS para Londrina com o novo delivery center, queremos ajudar a qualificar a mão de obra local e crescer junto com essa cidade que une qualidade de vida e desenvolvimento. Sendo uma empresa de serviços de TI, nossos negócios estão baseados na excelência de nossos profissionais; desempenho que, por sua vez, depende do investimento nas carreiras e no domínio das áreas de inovação e digital pelos mesmos”, analisa Tushar Parikh, Country Head da TCS Brasil.

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AHK Paraná marca presença no Smart City Curitiba

De 28 de fevereiro a 1º de março será realizada, na Expo Renault Barigui, a primeira edição do Smart City Expo Curitiba 2018 – o maior evento de cidades inteligentes do mundo. O congresso debate a inovação como motor do desenvolvimento econômico urbano e será o ponto de encontro para debates de referência nacional e regional. Com apoio institucional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e participação das principais representações diplomáticas, como os consulados da Holanda, Alemanha, Finlândia, Espanha, Reino Unido e Argentina, o evento reúne empreendedores, congressistas, expositores e visitantes de vários países.

“Diante da magnitude do evento, da relevância dos temas que serão abordados e do histórico de cooperação entre Brasil e Alemanha, entendemos que a participação da AHK Paraná será de extrema importância, pois sabemos do comprometimento da Câmara com o desenvolvimento sustentável, além disso, ampliamos a visibilidade da marca para os participantes”, conta a conselheira da AHK Paraná e diretora da Roadimex Ambiental, Cris Baluta, que representará a entidade durante o evento.

A programação do Smart City Expo Curitiba foi estruturada em quatro temas principais: Tecnologia Disruptiva, Governança, Inovação Digital e Cidades Sustentáveis do Futuro. Dentro de cada temática, serão discutidas questões como o uso de tecnologias que podem trazer ganhos na gestão das cidades e facilitar o acesso da população aos serviços públicos, participação cidadã na definição de políticas públicas, incentivo à criação de startups como fomento à economia e diversos outros tópicos que, direta ou indiretamente, tem relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Portanto, uma grande oportunidade para expor desafios, estimular novas parcerias, disseminar ideias e compartilhar insights e experiências.

Smart City Expo World Congress

O encontro de Curitiba faz parte do Smart City Expo World Congress (SCEWC) que é um evento de debate internacional sobre o desenvolvimento das cidades, que ocorre anualmente em Barcelona. Em 2011, a Fira Barcelona – uma das instituições mais importantes da Europa por sua experiência na organização de feiras, congressos e eventos – estabeleceu este encontro com uma visão clara: as cidades possuem papel-chave na mudança constante do ambiente populacional global.

O Congresso proporciona a oportunidade de compartilhar conhecimento com oradores prestigiados e a indústria global. A exposição dá aos participantes a oportunidade de ver projetos e tecnologias, além de conectar todos os pontos do ecossistema de uma cidade inteligente. Isso permite a criação de redes, vendas, apresentação de projetos e fazer negócios.

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Biopark entrega prédio para UFPR e aulas iniciam nesta semana

Iniciada em janeiro de 2017, a primeira edificação do Biopark receberá os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) nesta segunda-feira (19). A área de mais de 4.600 m² é primeira parte da obra que, no total, terá mais de 9 mil m2.

Todos os recursos necessários para o novo prédio, desde terreno, mão-de-obra, até materiais, foram adquiridos e contratados com doações do casal Carmen e Luiz Donaduzzi, farmacêuticos que fundaram a indústria Prati-Donaduzzi. Em 2016 lançaram o Biopark – Parque Científico e Tecnológico de Biociências, projeto idealizado por eles e que visa promover o desenvolvimento da região por meio da inovação, da tecnologia, empregos e novos negócios.

“Essa obra confirma que honramos nosso compromisso com a educação e também com a saúde da população. Acreditamos que nosso papel é contribuir com a formação das pessoas e fazer algo que beneficie a sociedade”, explica o Presidente do Biopark, Luiz Donaduzzi.

A programação de início das aulas acontece no dia 19 de fevereiro, com culto multirreligioso, às 09h, e boas-vindas ao estudantes às 10h30, no Biopark. A nova sede conta com salas de aula, laboratórios, centro cirúrgico, sala de parto, enfermagem, UTI e outras unidades didáticas. O curso de medicina tem 120 alunos, 26 professores e oito servidores técnicos. “Estamos orgulhosos por ter a UFPR no Biopark, assim como os demais parceiros de alta qualidade que estamos conquistando e que também acreditam nesse projeto”, completa Donaduzzi.

Toda a execução da obra ocorreu dentro do cronograma esperado e mais de 130 colaboradores estiveram envolvidos na construção. Vale ressaltar que nenhum acidente de trabalho foi registrado período.

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Os desafios e tendências do setor de TI para 2018 – Por Tushar Parikh

Desde 2016, o Brasil vive um dos piores momentos econômicos. A crise assolou o país, o desemprego aumentou, algumas empresas fecharam, outras reduziram bastante o lucro, produções e vendas. O setor de tecnologia da informação (TI), entretanto, foi pouco impactado pela crise e continuou crescendo, contratando e recebendo demandas. Exemplo disso é que ainda em 2016, de acordo com relatório da Brasscom, o Brasil passou a ocupar a nona posição no ranking dos maiores produtores de TIC.

Para 2017, as expectativas para o mercado de TI e telecomunicações foram otimistas, com o IDC prevendo 2,5% de crescimento e o Gartner estimando um aumento de 2,9% no setor e gastos de R$ 236,1 bilhões. Segundo a 28ª Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV (2017), o ano deve fechar com crescimento de 8,1% da relação investimento/receita. As apostas para 2018 são ainda mais expressivas e de acordo com o Gartner, os investimentos globais devem atingir os US$ 3,7 trilhões.

Isso porque, hoje, é impossível imaginar o mundo sem tecnologia. ‘Ser digital’ deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade de toda empresa que deseja ter sucesso, com todas as gerações, principalmente os Millennials que são os mais exigentes. Além disso, em períodos como esse as companhias de TI ajudam outras empresas a melhorar seus resultados, reduzir custos, economizar e investir mais.

A crise ainda está presente no Brasil, porém os analistas econômicos estão mais otimistas com o retorno de crescimento do país. Até julho deste ano foi possível observar uma recuperação de 0,4% nos empregos do setor e, de acordo com o IDC, a transformação digital deverá dar o tom do mercado, o que representa uma ótima oportunidade para as empresas de outsourcing e TI crescerem.
O próximo ano será marcado por iniciativas inteligentes, inovadoras e avançadas. Diante disso, cada vez mais as empresas estão em busca de valor agregado por menos custos e as companhias de TI estão seguindo e adotando novos modelos de negócios que serão tendência em 2018 e daqui para frente. São eles:

• Inteligência Artifical – A TCS realizou um estudo que identificou que 84% das empresas consideram o uso da IA “essencial” para a competitividade, com mais 50% vendo a tecnologia como “transformadora”. A pesquisa entrevistou 835 executivos, de 13 setores da indústria, em quatro regiões do mundo. É fato que a IA está se espalhando por quase todas as áreas das empresas. Os que mais adotam a IA hoje são, como já se esperava, os departamentos de TI. No entanto, a expectativa é que o maior impacto da IA até 2020 será em vendas, marketing ou atendimento ao cliente.

• Big Data – Na indústria e no varejo crescem o uso de relatórios analíticos que auxiliam as empresas no desenvolvimento e, oferta de produtos e, serviços especializados e que o consumidor realmente precisa e quer. Por exemplo, antigamente as pessoas iam a alfaiates/costureiras para ter uma camisa ou vestido de acordo com suas medidas.
Com o crescimento da indústria, aconteceu a generalização e surgiram os grandes varejistas, que passaram a ofertar roupas em tamanho P, M, G, entre outros. Os novos consumidores são mais exigentes e voltaram a procurar por produtos personalizados. Por outro lado, eles não têm tempo ou vontade de visitar um alfaiate/costureira. E é neste tipo de cenário que entra o Big Data. As lojas já possuem as informações dos seus clientes e produzem roupas e outros produtos a partir dos dados armazenados. Para se ter uma ideia de quanto as empresas estão olhando para este ponto, a previsão é de que o mercado de Business Analytics Software cresça 4,8% em 2017, chegando a US$ 848M, segundo estudo do IDC.
Coinovação – Toda grande empresa de TI precisa entender que coinovação é essencial para o surgimento de novas ideias para criar um ecossistema. Os modelos fechados de criação de novas soluções estão mudando. Cada vez mais é preciso reunir instituições acadêmicas, startups, organizações multilaterais e clientes para originar verdadeiras sinergias e desenvolver tecnologias holísticas e processos flexíveis.

• Agile – As organizações estão adotando o método Agile para acelerar o desenvolvimento, aumentar a colaboração entre os envolvidos nos projetos e garantir resultados. Quando a velocidade é essencial e a qualidade precisa ser de primeira, a metodologia Agile se mostra como uma das melhores opções. No entanto, a implementação não é simples, são necessárias mudanças na estrutura organizacional, mindset colaborativo, novas métricas, novas habilidades e novas ferramentas. De acordo com pesquisa da TCS, essa metodologia representa 33% dos projetos e a expectativa é que, em breve, ultrapasse os 50%.

Para finalizar, o setor de TI está caminhando para ser o mais compartilhado e colaborativo possível e as empresas têm uma infinidade de possibilidades e modelos. Porém, aqueles que quiserem obter sucesso devem em especial investir em cinco importantes áreas: Mobilidade, Big Data, Mídias Sociais, Nuvem e Inteligência Artificial. São essas áreas que estão forçando os clientes a mudar suas visões de negócios e inovar cada dia mais e mais rápido.

Tushar Parikh é Country Head do Brasil da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios e Segment Head Latam para as áreas de Banking, Financial Services e Insurance.

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Sebrae/PR promove mutirão para auxiliar microempreendedores individuais com declaração anual

De 26 de fevereiro a 2 de março, as Salas do Empreendedor de 92 municípios paranaenses estarão de portas abertas para atender microempreendedores individuais com dúvidas sobre o preenchimento da Declaração Anual ao Simples Nacional (DASN), referente ao exercício financeiro de 2017. A declaração é gratuita e indispensável para garantir ao empreendedor a continuidade dos benefícios previstos em lei.

O mutirão contará com atendimento especial de consultores para tirar dúvidas e orientar os microempreendedores que precisam ficar em dia como fisco até dia 31 de maio. Mas, é preciso ficar atento porque, este ano, a data coincide com o feriado de Corpus Christi. Quem deixar para fazer o envio no último dia não contará com atendimento de funcionários, já que não haverá expediente. “Melhor é fazer a DASN com antecedência, tirar todas as dúvidas e ficar em dia com suas obrigações, para não precisar pagar multas”, alerta a consultora do Sebrae/PR, Carla Selva.

A lista de municípios participantes e a programação completa, com os horários de atendimento, estará disponível a partir de 16 de fevereiro, no portal www.sebraepr.com.br/PortalSebrae/sebraeaz/MEI. Também será possível obter informações pelo 0800 570 0800.

Durante a semana de orientação, os consultores vão ajudar o microempreendedor individual a fazer a declaração de forma correta, seguindo critérios estipulados pela Receita. “O período é importante para todos. Mesmo quem vai entregar o documento pela primeira vez poderá tirar todas as dúvidas e ter a certeza de que estará preenchendo todos os dados corretamente, evitando o retrabalho e ganhando tempo”, acrescenta Carla. Outra vantagem de participar dos eventos é poder conhecer as soluções oferecidas pelo Sebrae para auxiliar os MEIs na gestão e desenvolvimento dos negócios.

Antes de comparecer às Salas do Empreendedor, é necessário que o microempreendedor tenha em mãos os dados referentes ao faturamento bruto do ano anterior, quanto deste valor foi obtido por meio de revenda (comércio), ou venda (indústria) de produtos e se possui empregado.

O descumprimento no prazo de entrega da DASN implica em pagamento de juros e multa e pode resultar em cancelamento de benefícios como cobertura previdenciária, isenção de taxas para o registro da empresa e acesso a crédito bancário.

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Ecossistema de startups em ascensão no noroeste do Paraná

Com mais de quatro mil profissionais e 400 empresas de desenvolvimento de software, Maringá e região vem se consolidando como um grande polo regional em Tecnologia da Informação. Neste cenário, um grande destaque é o ecossistema de startups, que vem crescendo em ritmo acelerado, segundo levantamento realizado pelo Sebrae Paraná em parceria com a Software by Maringá, entidade de reúne mais de 100 mais empresas de TI, startups e profissionais autônomos.

De acordo com Bruno Aldana, consultor do Sebrae Paraná, nunca foram feitos tantos atendimentos a empreendedores envolvidos na criação de startups em Maringá e região quanto no ano passado. O órgão foi procurado para orientar o desenvolvimento de 122 novos projetos. “Estimamos chegar a 250 atendimentos a empreendedores envolvidos com startups até o fim de fevereiro”, destaca.

Hoje o Sebrae contabiliza, no total, 209 projetos atendidos com 507 pessoas envolvidas na criação de startups. Estes números mostram que as iniciativas se proliferam num ambiente favorável, como o que se encontra na cidade e região. Mas quantidade nem sempre é qualidade e outros dados do órgão revelam que a “terra vermelha” é fértil também quando se planta tecnologia. Dos 209 projetos atendidos, 155 estão ativos e em desenvolvimento, mas 44 foram formalizados, ou seja, em plena produção, e oito projetos já recebem investimentos de fundos ou aceleradoras nas áreas de Agrotech, Health Tech, Sustentabilidade, Energia e Comunicação.

O empreendedor no norte do Paraná em números:

· O empreendedor de startup da cidade tem em média 31 anos;
· 84% homens e 16% mulheres;
· 41% já empreenderam em algum momento anterior;
· As 3 principais áreas dessas startups hoje são: Varejo, Saúde e Logística/Transporte;
· 57% dos negócios são para clientes PJ (B2B);
· 94% desses empreendedores envolvidos são graduados ou graduandos;

Para Rafaela Campos, presidente da Software by Maringá, os números mostram o resultado positivo de um trabalho conjunto de todo o ecossistema de TI para fomento das startups. “No ano passado, por meio de uma parceria entre Armazém Digital, Sicoob e Software by Maringá, lançamos a EVOA, primeira aceleradora de startups de Maringá e região, totalmente sem fins lucrativos. O projeto, tem como propósito preparar, apoiar e desenvolver empresas com potencial de crescimento exponencial para que possam receber os primeiros investimentos e assim, decolar globalmente”, explica.

“Queremos apoiar as startups e consolidar Maringá e Região como um dos quatro principais polos de TI do Brasil até 2020, sendo referência como um Ecossistema de Inovação”, declara Rafaela.

A Software by Maringá realiza encontros periódicos de empresários, promove a capacitação das empresas e dos profissionais de TI e trabalha a articulação dos demais atores do ecossistema de TI. Há cinco anos promove TICNOVA, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do sul do país, composto por palestras, minicursos e workshops para promover a integração de pessoas, incentivar a geração de empresas, produtos e serviços inovadores por meio de atualização tecnológica, difusão de tendências, aplicação de conceitos e geração de inovação.

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Como a indústria vê os sindicatos patronais

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou, de setembro a outubro do ano passado, a Pesquisa com Indústrias sobre Sindicatos 2017, que traz um panorama do associativismo no Brasil, com informações de todo o país e divididas por estado. O objetivo é identificar como as indústrias vêem os sindicatos patronais atualmente.

Para o presidente do Sincabima – Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimenticias, Biscoitos de Doces e Conservas Alimenticias do Paraná, Rommel Barion, o levantamento é importante para mostrar como as indústrias percebem a importância do movimento associativo. “Hoje, os sindicatos patronais são fundamentais para manter a estrutura representativa do setor produtivo, para presevar a aproximação com as classes política, econômica e trabalhadora”, diz.

Dentre as indústrias que participaram da pesquisa, 42,9% são associadas a sindicados patronais. Destas, 66,7% estão associadas há um período entre cinco e oito anos aos sindicatos; 33,3% estão há mais de oito anos. O estudo também aponta que 66,7% das indústrias se associaram por convite das próprias entidades. Quanto ao relacionamento com os sindicatos, 100% das empresas dizem estar satisfeitas.

Quanto aos benefícios da associação, destacam-se: a defesa dos interesses do setor perante o poder público e a sociedade (66,7%); o recebimento de informações relevantes sobre o setor (33,3%); o acesso diferenciado a serviços oferecidos pelo sindicato patronal (33,3%) e a maior facilidade para contato com autoridades e órgãos públicos (33,3%).

Atuação

Em relação ao nível de atuação, 66,7% das empresas consideram os sindicatos atuantes, enquanto 33,3% acreditam que são pouco atuantes. Como solução, 100% dos que responderam à pesquisa apontaram que os sindicatos devem propor mais medidas para atender as necessidades do setor, bem como ampliar a atuação junto aos órgãos públicos, melhorar a capacidade para mobilizar as indústrias, serem mais ativos no relacionamento com outras organizações de representação, entre outras ações.

Para a gestora de Recursos Humanos da indústria alimentícia Pennacchi, Joana Pennacchi, é importante que as empresas tenham uma entidade que as represente. “O setor produtivo precisa cada vez mais que os sindicatos sejam atuantes e realmente defendam os interesses da categoria, para que cuidem de maneira sensata de questões políticas, fiscais e tributárias, que acabam por determinar o segmento”, diz.

Pennacchi diz ainda que os empresários, individualmente, não conseguem acompanhar todos as questões e não conseguem ter representatividade sozinhos. “Por isso é necessário que o sindicato tenha força representativa e recursos para cumprir sua função junto aos poderes, que busque meios para que as empresas tenham maiores condições de contribuir em prol do fortalecimento da economia, da geração de mais empregos e tributos, para cumprir seu papel social”, conclui.

Serviços

Sobre a atuação dos sindicatos no processo de negociação coletiva, os sindicatos foram considerados atuantes por 66,6% dos entrevistados no Paraná. Quanto aos serviços prestados pelos sindicatos, 100% afirmaram ter conhecimento a respeito e 66,7% disseram utilizar tais serviços, como capacitação e treinamentos, eventos setoriais e convênio com planos de saúde e odontológico (33,3% cada).

“Temos atuado na defesa de interesses da classe, principalmente, mas também em diversas frentes como assessoria jurídica para questões legais, trabalhistas e legislativas; licenciamentos e adequação à logística reversa; apoio à gestão e desenvolvimento, cursos, visitas empresariais e participações em feiras nacionais e internacionais; convenções e acordos coletivos; comissão de conciliação prévia; grupos setoriais, entre outros”, destaca Barion.

A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo da CNI, voltado a aprimorar a atuação dos sindicatos e fortalecer seu vínculo com as indústrias, as federações estaduais e a confederação.

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Internet das coisas pode ajudar a melhorar produtividade agrícola

Máquinas que se comunicam sem interferência humana, trocando dados pela rede, já são realidade no campo. E no futuro os equipamentos agrícolas terão cada vez mais sensores conectados à internet. A inteligência artificial aplicada à agricultura pode melhorar os processos produtivos e apoiar a tomada de decisão pelo agricultor, reduzindo custos e trazendo mais rendimento.

A internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) deve movimentar US$ 8 bilhões no Brasil este ano, segundo a empresa de pesquisa IDC. Para falar sobre o potencial da IoT na agricultura, a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Silvia Massruhá, participa do Fórum Mundial sobre a Internet das Coisas (The World Forum on The Internet of Things 2018 – WF-IoT), realizado de 5 a 8 de fevereiro, em Cingapura, com a palestra “Perspectivas da IoT na agricultura brasileira: da biotecnologia ao big data para a agricultura sustentável e inteligente”.

Estima-se que os objetos interconectados estão presentes em 10% dos lares brasileiros. Desde geladeiras, relógios, televisores e automóveis, há uma série de “coisas” que se conectam enviando e recebendo dados on-line. Carros autônomos, robôs e máquinas inteligentes, que conversam entre si, podem gerenciar o uso de energia e insumos, tornando o processo produtivo mais eficiente.

A aplicação da tecnologia de IoT permite fazer uma melhor gestão do uso da energia elétrica ou ainda controlar o tráfego de veículos nas grandes cidades, entre outros casos. O conceito de “smart cities” inspirou o das fazendas inteligentes. Nelas os processos de gestão e produção estão integrados. Com os sensores instalados em máquinas agrícolas, é possível obter uma série de informações do solo, por exemplo, que podem orientar as ações de correção de acidez, irrigação e plantio.

“O avanço na área de agricultura de precisão, com sensores instalados nos equipamentos e conectados em rede, indica que a agricultura do futuro deverá ser cada vez mais apoiada pelo conhecimento científico”, explica Silvia. A Embrapa Informática Agropecuária coordena o SitIoT, um ambiente baseado no modelo de inovação aberta instalado no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) para que empresas e startups possam testar suas tecnologias, sejam sensores, equipamentos, softwares, dados e modelos.

Um dos desafios da pesquisa agropecuária brasileira é desenvolver soluções de IoT para a agricultura tropical. Para isso, é fundamental estabelecer parceiras com o setor privado, de acordo com Silvia. Além de superar as dificuldades de infraestrutura e conectividade, é preciso adaptar as aplicações para a realidade do continente.

O Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado pelo governo no final de 2017, busca acelerar a implementação da IoT em quatro áreas prioritárias: cidades inteligentes, saúde, agricultura e indústria. A previsão é de que essa implementação gere um impacto de até US$ 21 bilhões na agricultura até 2025.

“A ideia é que o Brasil, além de fomentar esse mercado para ajudar o produtor rural a melhorar a sua produtividade, seja referência em IoT na agricultura tropical. Então é a internet das coisas sendo aplicada para capturar dados de drones, imagens de satélites, sensores e colheitadeiras automáticas, usando todas essas informações para melhorar desde o plantio até o armazenamento e a logística de toda a cadeia produtiva”, afirma a pesquisadora.

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Dez passos para fazer um inventário de estoque

Por Vanderlei Kichel

O inventário de estoque é uma tarefa trabalhosa e driblar os entraves deste processo só é possível por meio de planejamento. As boas práticas irão ajudar a fazer um plano de ação para facilitar a contagem dos produtos e melhorar a gestão do seu estoque a curto, médio e longo prazo.

Primeiramente, a adoção da leitura do código de barras e a organização das atividades que norteiam a contagem irão reduzir consideravelmente o tempo que você utiliza para fazer o balanço de estoque. Além disso, existem atividades que antecedem o dia da contagem que farão toda a diferença no final. Não deixe para decidir tudo em cima da hora porque a probabilidade de algo não sair como esperado é bem grande.

Listamos a seguir as dez principais etapas de um processo de contagem de estoque.

1. Decida quando o inventário de estoque será realizado: defina o dia e a hora em que a contagem será iniciada. Estas duas informações serão o ponto de partida para o resto do planejamento. Leve em consideração a quantidade aproximada de produtos que existe no seu estoque e o tempo médio gasto para contagem dos últimos anos.

2. Defina quem irá participar da contagem: leve em consideração optar por colaboradores comprometidos e preocupados em cuidar dos mínimos detalhes.

3. Crie equipes e nomeie líderes para execução de todo processo: quanto mais cabeças pensarem, melhor será o resultado. Indiferente da quantidade de pessoas que irão participar, é muito importante criar equipes e nomear líderes para o processo da contagem. Os líderes terão o papel de coordenar os times e agir como facilitadores caso alguém tenha dúvidas ou precise de ajuda.

4. Determine como e quais ferramentas irá utilizar: utilize a tecnologia para facilitar o processo, entre elas aplicativo móvel, coletor de dados (sem fio), computador com leitor de código de barras e etc.

5. Hora de organizar os produtos e o local da contagem: o estoque precisa estar impecável para a hora da contagem. Então siga esse checklist: organize o ambiente e deixe os códigos de barras visíveis de forma que favoreça a contagem; para evitar erro no inventário, certifique-se e defina como será realizada a contagem das caixas e, ou, produtos que estão espalhados pelas outras dependências da loja e verifique se os produtos com defeito devem ser contabilizados.

6. Defina por onde começar e terminar: defina uma rota para a loja e outra para o depósito; divida as equipes e qual será a rota de cada uma no balanço de estoque.

7. Demonstre e teste o processo que foi definido: teoria e prática são coisas diferentes. Então ficam as dicas: enquanto estiverem realizando a contagem, se for preciso parar, tenha como regra que seu colaborador deve colocar a mão em cima da caixa que contou por último. Outra prática válida é puxar a caixa para não correr o risco de se perder. E, não se esqueça, é importante identificar de alguma forma os lugares onde a contagem já foi realizada. Sugerimos que faça um treinamento simples e prático. Todos precisam entender o que fazer e como fazer para que o objetivo final seja atingido.

8. Está tudo planejado, agora é só executar: acompanhe durante alguns minutos cada equipe para se certificar de que tudo está indo como esperado. Se algo não está dando certo, pare, reúna algumas pessoas e encontrem uma solução.

9. Auditoria da contagem: ao finalizar a contagem do inventário de estoque, confira se todos os locais da loja e depósito estão identificados como contabilizados. Se algo passou batido, veja a equipe responsável e peça que verifiquem. Se tudo foi contado, hora de fazer a contabilização final.

10. Momento de fazer o acerto do inventário: após finalizar a contagem e auditar o ambiente, é hora de fazer os ajustes necessários no estoque. No fechamento, se ocorrerem divergências é importante fazer uma nova contagem para confirmar se a quantidade contada na primeira vez está correta. Depois disso, faça os acertos de acordo com a política interna da sua loja.

Vanderlei Kichel é CEO da SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista.

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Seis passos para implementar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação

A ESET, líder em detecção proativa de ameaças, aborda os pontos de partida para o desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), dando ênfase nos aspectos que devem ser considerados antes da implementação da ISO 27001, e que se mostrem úteis durante as fases de planejamento e operação do SGSI dentro de uma organização.

“Por ser um processo contínuo de manutenção e revisão, a gestão da segurança da informação constitui um conjunto de engrenagens compostas por diferentes fatores e elementos. De início, isso significa projetar, implementar e manter uma série de processos que permitam o gerenciamento eficiente de informações, garantindo assim integridade, confidencialidade e disponibilidade. É possível também criar um modelo próprio de gerenciamento, desde que sejam considerados todos os fatores essenciais do ciclo para que o sistema seja eficiente”, diz Camilo Gutierrez, diretor do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

Embora não haja um passo a passo sobre como implementar um gerenciamento padrão, existem fatores essenciais para uma melhor projeção dos esforços e conquista de resultados aceitáveis. Os aspectos a considerar são:

1. Apoio e patrocínio

O principal elemento que deve ser levado em conta antes da implementação é o respaldo da alta administração em relação às atividades de segurança da informação, especialmente ao iniciar a operação de um SGSI.

O suporte e o empenho desta área refletem um esforço conjunto, diferentemente de um projeto isolado e gerenciado por um único colaborador. Igualmente, a formação de estruturas complexas dentro das organizações é útil, o que permite a cooperação dos representantes de diferentes áreas em funções relevantes.

2. Estrutura para tomada de decisões

Uma boa prática é desenvolver a estrutura adequada para a tomada de decisões em torno do sistema de gestão.Com a criação de um fórum ou comitê de segurança, é possível efetivar o que foi determinado como governança da segurança da informação, ou seja, todas as responsabilidades e ações exercidas pela alta administração em termos de segurança.

3. Análise de brechas

A análise de brechas ou GAP Analysis é um estudo preliminar que permite conhecer a maneira como uma organização lida em termos de segurança da informação. Quando comparadas às melhores práticas reconhecidas na indústria, são usados critérios estabelecidos como padrões. A análise estabelece a diferença entre a performance atual e a desejada. Embora esse diagnóstico seja aplicável a qualquer norma certificável, geralmente é realizado para novos esquemas de certificação, que são os que geram mais dúvidas nas organizações, por serem novidade.

4. Análise de impacto no negócio

A análise de impacto do negócio (BIA, em inglês) é um elemento usado para prever as consequências em caso de incidente ou desastre dentro de uma organização. O objetivo principal é fornecer uma base para identificar os processos críticos para a operação de uma organização e a priorização desse conjunto de processos, seguindo o critério de quanto maior o impacto, maior será a prioridade.

5. Recursos, tempo, dinheiro e pessoal

Com base nos resultados da análise, é possível estimar os elementos necessários para a implementação da ISO / IEC 27001. No caso do primeiro ciclo de operação, recomenda-se um período com menor carga de trabalho para implementação, permitindo planejamento adequado ou, se necessário, a contratação de novos funcionários focados nesta tarefa.

É recomendável que o tempo dedicado ao sistema de gerenciamento não exceda um período superior a um ano antes do primeiro ciclo estar completo, devido a diferentes razões, como mudanças contínuas nos riscos, alteração das prioridades da administração em relação a proteção de ativos, aparição de novas ameaças, entre outros.

6. Revisão dos padrões de segurança

É necessário conhecer a ISO / IEC 27000, que permite entender os princípios sobre os quais a implementação de um ISMS se baseia.

A ISO / IEC 27000 contém o glossário de todos os termos utilizados na série 27000, um resumo geral desta família de padrões, bem como uma introdução ao SGSI. Cada implementação é diferente devido às condições, necessidades e recursos de cada organização. No entanto, esses elementos podem ser aplicados de forma geral, uma vez que os padrões definem o que deve ser feito, mas não a maneira de fazê-lo.

“Por meio das melhores práticas da indústria e do consenso de especialistas no assunto, estes elementos podem ser essenciais para o sucesso da iniciativa de operar e manter um SGSI dentro da empresa, com o objetivo de proteger informações e outros ativos”, conclui Gutiérrez.

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Diferenciais para a competitividade

Começo de ano, muitos planos no papel e o desejo de alavancar a carreira – essa é a realidade de muitos profissionais. Mas, como colocar o planejamento em ação e se recolocar ou, então, assumir uma nova posição na empresa que já trabalha?

Para o conselheiro da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e consultor headhunter da De Bernt, Bernt Entschev, a qualificação profissional é o primeiro diferencial para a competitividade. “As pessoas que buscam melhores posições e salários devem se aprimorar o tempo todo, afinal, a competição no mercado de trabalho é constante”, diz.

A troca de informações com outras pessoas também pode ser útil para os profissionais que buscam a ascensão no mercado. “É preciso deixar o dinheiro de lado, muitas vezes, e priorizar a troca de conhecimentos e experiências. O relacionamento com pessoas e o fortalecimento da amizade é fundamental no mundo dos negócios”, reforça.

Ainda de acordo com o consultor headhunter, o desenvolvimento de uma pessoa se dá por meio de vários fatores, entre eles, destacam-se: reciclagem na academia a cada dois anos; leitura e informação diária. Aprender a descartar o que não serve mais é outra dica de Entschev.

AHK Paraná contribui para a qualificação profissional

Só em 2017, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) realizou 50 atividades, que reuniram mais de 1.300 participantes, entre workshops, café-palestras, plant tours e outros encontros marcados pelo networking e troca de experiências. Em 2018, o calendário de atividades retoma no mês de março.

“A Câmara Brasil-Alemanha oferece cursos que visam desenvolver as pessoas para que elas sejam ainda mais úteis, produtivas e eficientes às organizações. Os profissionais precisam se aprimorar o tempo todo, uma vez que a qualificação traz competitividade para as empresas”, finaliza Entschev.

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