SEEDCORP I HO: nova opção de germoplasma para o Paraná

Com praticamente 95% da safra comercializada, a SEEDCORP I HO comemora a crescente participação de mercado no Paraná, um dos maiores produtores de soja do País. De janeiro a agosto, a empresa vendeu aos produtores paranaenses 200 mil sacos de sementes, que irão ocupar aproximadamente 120 mil hectares.

“O produtor do estado reconhece o nosso germoplasma como diferenciado, aliando boa produtividade à resistência a nematóides, um dos grandes desafios do estado”, informa Daniel Glat, diretor de Operações da empresa. Segundo ele, ao comparar os resultados de 2019 x 2020 no Paraná, as vendas mais que dobraram.

Com cinco pontos de produção e logística no Paraná, uma em Santa Catarina e três no Rio Grande do Sul, a SEEDCORP I HO consegue, segundo Glat, atender mais prontamente o agricultor paranaense, seja com cultivares mais adaptadas ao clima e condições do estado, seja no recebimento de sementes de forma rápida, de acordo com a necessidade do agricultor. “Além da pesquisa desenvolvida no Brasil, no Centro-Oeste, a SEEDCORP I HO desenvolve materiais adaptados para o Sul em sua estação em Ramallo, na Argentina”, informa. “E temos uma logística diferenciada, conseguindo atender nosso cliente em, no máximo, dois dias”, completa.

Pequena gigante

A SEEDCORP I HO desponta como um dos fortes players na oferta de sementes de soja no País. Além da pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares, que contemplam plataformas atuais e futuras de biotecnologia, a empresa vem dando vários passos para ampliar a oferta de sementes. Recentemente, fechou parceria com a Agro Galaxy, plataforma agrícola do grupo Aqua Capital – com a Sementes Campeã e a Rural Brasil, em todo o Cerrado brasileiro; Grão de Ouro, em Minas Gerais; a Agro Ferrari, em São Paulo; e Sementes Boa Nova e AGRO100, no Paraná.

A empresa espera aumentar a capilaridade do seu germoplasma, disponibilizando, para a safra 2021/2022, 3,5 milhões de sacas de sementes de soja. “Hoje, além do modelo verticalizado, temos 17 parcerias de licenciamento, que visam ofertar cada vez mais os nossos materiais genéticos ao produtor”, explica Glat.

Atualmente, a penetração comercial da SEEDCORP-HO, que teve sua primeira operação comercial própria a partir de janeiro de 2017, é de 5,5 milhões de hectares, o que equivale a 15% do mercado de soja brasileira, o que, segundo o diretor de Operações, demonstra a imensa oportunidade de crescimento para os próximos anos. “Temos variedades de alta performance e amplitude, o que assegura nosso crescimento junto aos agricultores com os quais já trabalhamos. Nosso grande desafio é aumentar nossa capilaridade e expandir nossa oferta ao restante do mercado”, afirma.

A empresa atua em uma área entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai que equivale a 60 milhões de hectares. Em 2019, faturou R﹩ 223 milhões, aproximadamente 50% com o modelo verticalizado (venda com a própria marca) e 50% licenciado. Na safra 2020/2021, a SEEDCORP I HO espera faturar R﹩ 320 milhões em 2020 .

“Com a introdução do banco de germoplasma HO aportado pelo nosso sócio GDM, em 2017, hoje temos todas as importantes plataformas de biotecnologia em nosso portfólio”, revela Glat, que está otimista em fechar o ano com 8% de market share nacionalmente, com base no volume já comercializado. “Para a próxima safra, em 2021, nossa expectativa é alcançar aproximadamente 10%”, afirma.

Principais números

. Faturamento em 2019: R﹩ 223 milhões, aproximadamente 50% no modelo verticalizado e 50% no licenciado.

. Número de funcionários e colaboradores: 160

. Capacidade instalada: 2 milhões de sacas, sendo 1.2 milhões próprias e 800 mil com terceiros.

. Banco de germoplasma HO e todas importantes plataformas de biotecnologia atuais e a serem lançadas em portfólio.

. Volume de sacas de sementes comercializadas em 2019: Aproximadamente 1.6 milhão de sacas de genética HO entre verticalizado e licenciado no Brasil, devendo atingir em 2020 aproximadamente 2.5 milhões de sacas no mercado brasileiro.

. Com apenas cinco anos no mercado, a SEEDCORP I HO:

– Está presente em toda cadeia de sementes de soja, iniciando na pesquisa, passando pela produção, desenvolvimento de mercado, venda, distribuição, logística, armazenagem até atingir nosso consumidor final.

– 100% das vendas de amplo licenciamento em produtos exclusivos HO.

– Rede robusta rede de licenciamento que representa 50% das suas vendas, com volumes de vendas próximos de 100 mil sacas.

– Empresa com visibilidade no mercado nacional.

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Com pandemia, agricultor brasileiro deve acelerar digitalização Com pandemia, agricultor brasileiro deve acelerar digitalização

O surto de coronavírus deve contribuir para a aceleração da digitalização no setor agrícola brasileiro e abrir espaço para o desenvolvimento de novos modelos de negócios, conforme constatação de novo levantamento realizado pelo Boston Consulting Group (BCG). Realizada em quatro países (Brasil, Estados Unidos, Canadá e Alemanha), a sondagem confirma também a vocação do brasileiro para o uso de ferramentas digitais no campo: 45% dos entrevistados planejam investir em mais automação após a pandemia e 36% afirmam investir regularmente em digitalização, índices superiores aos verificados entre seus colegas norte-americanos, canadenses e alemães.

Para Fleuri Arruda, diretor do BCG, os brasileiros são mais propensos à adoção de tecnologia em razão, entre outros, de atributos geracionais e culturais. “O agricultor brasileiro é mais conectado e está mais disposto a experimentar. Seja para fazer melhor o que já faz hoje ou para gerar novos modelos de negócios por meio de ferramentas digitais. Nesse sentido, a pandemia deve trazer diversas oportunidades para o agronegócio”, completa Fleuri.

O levantamento mostra ainda um agricultor brasileiro menos preocupado, na comparação com os demais países. Para 73%, a crise provocará alguns impactos na agricultura este ano, porém a maior parte da operação não será afetada, contra 67% e 47% para norte-americanos e alemães, respectivamente.

Porém, há desafios no futuro próximo para agricultores em todos os países pesquisados, em especial os relacionados a mudanças nos padrões de demanda, interrupções na cadeia de suprimentos e queda de preço das commodities. Também são citados como fatores de preocupação problemas com mão-de-obra e questões logísticas.

Ao serem questionados sobre se os impactos da Covid-19 irão influenciar as decisões para o plantio no próximo ano, 63% dos produtores brasileiros dizem que não irão alterar os seus planos. A tendência é seguida por norte-americanos (67%) e alemães (73%). Nota-se, entretanto, uma tendência de reduzir a compra de insumos e, especialmente, equipamentos: 43% dos brasileiros planejam comprar menos ou muito menos equipamentos nesta safra. Para fertilizantes a intenção de reduzir gastos abrange 33% do universo pesquisado; para sementes, 14%.

“Esses impactos poderão provocar mudanças duradouras na indústria agrícola, além das alterações de curto prazo. O contexto pré-crise já exigia mudanças e inovações no campo, como a digitalização, e isso se intensifica no momento atual. A adoção de tecnologias não será apenas fonte de vantagem competitiva. Será questão de sobrevivência no setor”, observa Fleuri.

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Sojicultores com maiores produtividades na safra 2018/19 serão premiados em Londrina

O manejo eficiente das lavouras de soja, com o uso correto dos produtos e investimento em tecnologia, contribui para o aumento de produtividade. A BASF faz parte do Desafio de Máxima Produtividade de Soja realizado pelo CESB (Comitê Estratégico Soja Brasil) em parceria com a COCAMAR – Cooperativa Agroindustrial do Paraná. Os campeões de produtividade na safra 2018/19 serão conhecidos no dia 18 de junho, em Londrina.

A BASF participa do evento desde a primeira edição e as soluções da empresa contribuem para o aumento de produtividade de vencedores do Desafio. “Nós da BASF estamos comprometidos com o manejo eficiente das lavouras de soja. Acreditamos que o manejo eficiente é determinante para o sucesso do produtor, proporcionando maior produtividade e rentabilidade para o agricultor”, enfatiza Hélio Cabral, gerente de Marketing de Soja da BASF.

Nesta edição, o Desafio de Máxima Produtividade de Soja recebeu 4.000 inscrições de agricultores e alcançou o número recorde de 800 áreas auditadas e avaliadas pelos especialistas do CESB (foram 573 áreas avaliadas no ano passado). São premiados sojicultores das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte/Nordeste e também a maior produtividade em soja irrigada.

A safra 2017/18 no Desafio de Máxima Produtividade da Soja

O agricultor Gabriel Bonato, do município de Sarandi, localizado na região norte do Rio Grande do Sul, foi campeão com produtividade média de 127,01 sacas por hectare. Além dele, mais dois campeões utilizaram o portfólio da BASF: Adauto Guimarães, do município de Serra do Salitre (MG), que obteve produtividade de 108,96 sacas por hectare e o produtor Marcelino Flores de Oliveira, que colheu 104,4 sacas por hectare no município de São Desidério (BA).

Entre as soluções utilizadas pelos campeões estão o tratamento de sementes com Standak® Top e os fungicidas Orkestra® SC, Ativum® e Versatilis®, que proporcionam incremento de produtividade para as lavouras e ajudam no manejo da resistência de doenças.

Neste ano, o evento reunirá aproximadamente 500 pessoas. Com soluções cada vez mais completas para o cultivo da soja, a BASF posiciona-se como parceira dos agricultores para obter uma lavoura produtiva e rentável, contribuindo para o legado do Agricultor.

Fórum Desafio Máxima Produtividade de Soja CESB

Data: 18 de junho de 2019

Horário: das 8h às 13h30

Local: Avenida Tiradentes, 6.275, Parque Governador Ney Braga, Londrina (PR)

Saiba mais sobre o Desafio: http://www.cesbrasil.org.br/desafio-da-soja/

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Agricultura de precisão ganha força no Brasil

A adoção das práticas tecnológicas vem crescendo no Brasil. Segundo o último estudo realizado pelo Kleffmann Group, cerca de 45% dos agricultores já utilizam a agricultura de precisão, sendo a maioria do Centro-Oeste. Outras regiões, como no Sul do País, a tecnologia aos poucos começa a ganhar força. É justamente nessa expansão que a Helm do Brasil traz o SkyFLD, uma ferramenta digital destinada a democratizar a agricultura de precisão.

“Normalmente, os grandes produtores já conhecem e usam as ferramentas de precisão, mas os pequenos e médios ainda não, pois acham que são caras e difíceis de usar”, explica Nadege Saad, Gerente de Marketing da Helm do Brasil. “Nosso objetivo é mudar essa realidade. Por isso, lançamos o SkyFLD, que vamos demonstrar na Digital Agro, uma das principais feiras de tecnologia digital para o agronegócio”, completa.

O SkyFLD tem como objetivo ser uma ferramenta acessível e de fácil manuseio, permitindo que os produtores tenham informações precisas e em tempo real sobre suas lavouras, auxiliando-os na identificação e resoluções de problemas. Além disso, o SkyFLD também permite o melhor gerenciamento dos insumos, trazendo mais economia e produtividade aos produtores.

Um dos usuários do SkyFLD é o produtor paranaense Renato Chible Daher, que está satisfeito com a praticidade e facilidade da ferramenta. “É muito fácil trabalhar com o SkyFLD”, declarou. “Com a ferramenta, consegui uma melhor visualização da minha área plantada, o que resultou na economia de produtos dispensados”.

O lançamento do SkyFLD faz parte das ações de expansão da Helm do Brasil, que planeja aproximar-se cada vez mais dos produtores rurais, oferecendo alternativas e produtos que contribuam para o desenvolvimento da agricultura no País.

Para conhecer a ferramenta que democratizará a agricultura de precisão no Brasil, basta ir no stand da Helm do Brasil, na Digital Agro, onde a equipe realizará demonstrações da tecnologia. A feira será realizada entre 11 e 13 de junho, em Carambeí, no Paraná.

Digital Agro 2019

Quando: 11, 12 e 13 de junho

Local: Parque Histórico de Carambeí

Endereço: Av. dos Pioneiros, 4050, Zona Rural, Carambeí, PR.

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Tecnologia aliada à indústria

A Valmet, empresa de origem finlandesa, é líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia. A empresa lançou na América do Sul o Valmet Performance Center, plataforma de atendimento remoto que realiza análise de dados, diagnóstico de equipamentos e processos para melhorar a performance dos clientes.

Por meio deste centro localizado em Araucária (PR), os especialistas da Valmet se conectam aos outros Valmet Performance Center espalhados pelo mundo. Seus profissionais monitoram e analisam os dados de operações dos clientes, de forma confidencial e segura, identificando otimizações de performance, prevenindo problemas e solucionando pontos críticos.

“O Valmet Performance Center é uma ferramenta poderosa para otimizar processos, pois se transforma em ganhos exponenciais em economia de químicos, cerca de 10%, e de aumento de produção e geração de energia”, comenta o diretor da área de celulose e energia da Valmet na América do Sul, Fernando Scucuglia.

No Brasil, um dos principais produtores de papel e celulose do mundo, a escala de volume gerado nas fábricas é de grande magnitude e paradas não programadas representam prejuízos milionários. “Com produção de cinco mil toneladas por dia, em média, antecipar os problemas e evitar paradas não necessárias podem evitar prejuízos diários de até R$ 40 milhões”, explica o presidente da Valmet na América do Sul, Celso Tacla.

Internet industrial

Análise de desempenho de processo nas fábricas e monitoramento remoto de equipamentos são alguns dos diferenciais do Valmet Performance Center, que já está disponível em outras unidades espalhadas pelo mundo. Oferece alta tecnologia nas conexões remotas com as fábricas e, por meio de aplicações de internet industrial, possibilita, por exemplo, predição de falhas, monitoramento de performance e otimização de processos, agilizando o suporte e o atendimento aos clientes.

Os serviços oferecidos pelo Valmet Performance Center são divididos em três categorias: monitoramento e otimização remota, analítica de dados e atendimento sob demanda. A solução identifica possibilidades de melhoria de performance e causas raízes de problemas, com ferramentas de estatísticas, algoritmos, modelagens de processo e Machine Learning. A Valmet conta com 16 centros de pesquisa e desenvolvimento no mundo, mais de 1.300 projetos patenteados e mais de R$ 292 milhões investidos na área em 2018, incluindo as tecnologias de Internet Industrial.

Os especialistas da Valmet podem ser acionados a colaborar para a melhor solução das demandas dos clientes. “Através do Valmet Performance Center, prezamos pela privacidade e segurança dos dados dos clientes que são enviados para a ‘nuvem’. Conseguimos analisar cada demanda e iniciar uma discussão em tempo real, que pode ser uma otimização de performance ou solução de um problema imediato”, diz o especialista em Soluções de Internet Industrial da Valmet para a América do Sul, Tales Ribeiro.

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Paraná será o centro das inovações tecnológicas no agronegócio

Com crescimento de 30% no número de expositores, a 3ª Digital Agro, feira organizada pela Frísia Cooperativa Agroindustrial para apresentar e discutir inovações no campo, deve reunir cerca de sete mil pessoas no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná. A Digital Agro é uma das principais feiras de tecnologia digital para o agronegócio do Brasil, se destacando pela proximidade com as regiões produtoras de alimentos.

Expositores apresentam novidades e produtos inovadores para a feira em Carambeí (PR). Foto: Rodrigo Covolan.

A feira deste ano contará com aproximadamente 40 empresas expositoras e apresentações que discutirão os temas transformação digital, sustentabilidade, internet das coisas e smart farming (aplicação da tecnologia da informação e comunicação na agricultura).

Entre o público está o produtor rural – quase 70% dos visitantes –, prestadores de serviço na área de produção e comercial, startups, empresas ligadas ao setor agro e instituições governamentais e financeiras.

“O público pode esperar muita informação dos palestrantes internacionais, trazendo tendências e mostrando as novidades de cada tema. Pensamos sempre no que vai impactar a gestão da propriedade, na integração dessas tecnologias e nas suas efetividades”, explica Emerson Moura, superintendente da Frísia.

Programação

O Fórum de Inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) será realizado no dia 11 pela manhã; no período da tarde, será a vez do Fórum Comercial, que levará para a Digital Agro palestrantes renomados. No dia 11 à tarde também está prevista a abertura oficial do evento. Já nos dias 12 e 13 o público poderá conferir as novidades dos expositores e outras palestras com nomes que são referências em gestão e tecnologia.

Outra atração da Digital Agro 2019 é a área central do Parque de Exposições, que terá a presença de diversas startups nacionais que irão apresentar soluções aos desafios do agronegócio contemporâneo.

Digital Agro
11 a 13 de junho
www.digitalagro.com.br
Parque de Exposições Frísia
Anexo ao Parque Histórico de Carambeí (PR), Avenida dos Pioneiros, 4.050

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Entre Rios do Oeste reduz conta de energia pública com produção de biogás

Foto: Kiko Sierich/PTI

Entre Rios do Oeste, município a 130 km de Foz do Iguaçu, será o primeiro município do Brasil a ter fornecimento de energia elétrica a partir de biogás, oriundo de um condomínio de agroenergia.

Além de resolver um problema ambiental, o projeto, desenvolvido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás), Copel e Prefeitura de Entre Rios, trará benefícios econômicos para o município e produtores rurais.

Embora Entre Rios do Oeste seja um município com uma população pequena – de aproximadamente 4,5 mil pessoas -, a quantidade de suínos é 50 vezes maior. Por isso, o projeto, que partiu de uma chamada pública estratégica de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) terá grande impacto para a localidade.

A iniciativa vai possibilitar que a iluminação dos prédios e espaços públicos da cidade seja garantida pela produção de biogás – mistura de gases composta principalmente por metano e dióxido de carbono, obtida normalmente através do tratamento de resíduos domésticos, agropecuários e industriais, que pode ser usado para gerar energia elétrica e térmica, além de biocombustível (biometano).

Para que isso se torne realidade, a estrutura necessária para a produção do biogás foi instalada em 17 propriedades rurais, que foram interligadas por meio de um biogasoduto de 22 quilômetros de extensão.

Como resultado do tratamento dos dejetos suínos, é obtido o gás e também um líquido que pode ser utilizado como biofertilizante, sem odor. O biogás é enviado para a MiniCentral Termoelétrica (MCT), para ser convertido em energia elétrica.

De acordo com o gerente do Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos (Lasse) do PTI, Rodrigo Bueno Otto, o PTI ficou responsável pelos projetos e estudos elétricos da subestação – que conecta a minicentral à rede da Copel -; realizou toda a parte de instrumentação das propriedades rurais; e desenvolveu um sistema de monitoramento da minicentral com as unidade de geração do biogás. Além disso, o PTI também foi responsável pela edificação da minicentral, por meio da área de Infraestrutura e Obras.

Iniciado em 2016, o projeto tem um investimento total de R$ 19 milhões, custeados pela Aneel. O prazo para entrega é julho deste ano. O modelo do arranjo técnico e comercial de geração distribuída de energia elétrica que será desenvolvido em Entre Rios poderá ser replicável em outros municípios de todo o país.

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Internet banda larga via satélite aumenta produtividade na pecuária leiteira

A agropecuária é um dos principais motores da economia brasileira atualmente. Só no ano passado, de acordo com o governo, o setor teve lucro de R$ 60 bilhões. Além disso, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 214 milhões de cabeças de gado bovino no Brasil e foram produzidos 33 bilhões de litros de leite.

Nesse cenário, é necessário que os pecuaristas tenham acesso a tecnologia de ponta para produzir cada vez mais e gerenciar todos os animais em seus rebanhos. O acesso à conectividade é uma dificuldade real, já que nem todas as fazendas produtoras de gado ficam em locais dentro do alcance de operadoras de internet. Uma solução para esse cenário é a internet via satélite, que consegue chegar a lugares que não têm cobertura de fibra ótica. Foi o que fez Nelci Mainardes, pecuarista, presidente da Associação Paranaense de Gado Jersey, dono de uma fazenda em São José dos Pinhais, no Paraná. Ele começou a administrar a propriedade em 1999 e, atualmente, produz 2.500 litros de leite.

“As dificuldades de gestão eram muito grandes. Utilizávamos conexão de internet via celular, que oscilava muito. Por isso, muitas vezes não tínhamos comunicação imediata com os funcionários da propriedade nem com fornecedores e clientes”, relata Mainardes. “Apesar da proximidade da fazenda com a cidade, existem algumas barreiras topográficas que impediam uma comunicação eficiente. Isso pode ser um problema na criação do gado, já que temos atividades 24 horas por dia. Às vezes temos de fazer uma inseminação às 23 h, ou um parto às 3 h da manhã, ou atender um animal doente, além de, é claro, fazer a ordenha às 5 h e às 16 horas.”

Mainardes encontrou a solução para seu problema na internet via satélite da HughesNet, que chegou à região de São José dos Pinhais em 2015. Ele conheceu o serviço durante uma parceria na Agroleite realizada em agosto de 2015. Inicialmente, Mainardes adquiriu os serviços da HughesNet para ter uma conexão mais rápida e segura. Mas o que o impressionou foi a melhoria na qualidade da comunicação na região de sua fazenda. “Há propriedades muito mais distantes da cidade do que a minha, e hoje estão com perfeita comunicação entre a fazenda e o dono e para demais necessidades.”

Com a internet banda larga via satélite da HughesNet, Mainardes também conseguiu melhorar a gestão de sua produção. “Facilitou não só a comunicação entre os funcionários, mas também o controle dos animais. Atualmente, utilizo um sistema de gestão agropecuária que permite a comunicação direta entre a propriedade, os funcionários, eu, e a associação. Ou seja, é uma plataforma que centraliza todo o controle e é de fundamental importância para o controle zootécnico do plantel, assim como do processo reprodutivo dos animais.” Sem internet, Mainardes não poderia fazer uso dessa plataforma porque o sistema dela é armazenado em nuvem.

Outro benefício é poder administrar sua propriedade a distância. “É muito bom ter uma via de comunicação rápida com os funcionários e deles comigo mesmo quando não estou por lá. Afinal, pode acontecer alguma emergência com o plantel enquanto estou fora. Estando conectados, podemos resolver isso de forma eficiente.”

“Essa história comprova a importância do acesso à conectividade na produção e na modernização da agropecuária”, comenta Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil. “A Hughes reafirma seu compromisso de levar conexão de internet banda larga a mais de 5 mil cidades para também potencializar o poder da inovação no campo”. Mainardes concorda: “Comunicação, hoje em dia, não tem preço”.

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ConectarAGRO chega para conectar o campo brasileiro de forma definitiva

Um dos principais problemas enfrentados pelo agricultor hoje no Brasil é a falta de conectividade no campo. Para resolver essa questão, AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble se reuniram para viabilizar o ConectarAGRO, uma iniciativa que visa contribuir para consolidar e expandir o acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas brasileiras.

O ConectarAGRO buscará promover tecnologias abertas, abrangentes a soluções de automação no campo, conectando máquinas e pessoas, permitindo, dessa forma, mais liberdade e flexibilidade ao agricultor usuário final dessas tecnologias. Esse conceito é o diferencial do ConectarAGRO em relação às demais soluções tecnológicas disponíveis no mercado, que atualmente são fechadas, limitadas e trazem maior insegurança ao agricultor que as utiliza, dificultando sua adoção em larga escala.

O produtor rural poderá usufruir, de forma completa, dos recursos disponíveis hoje de agricultura de precisão, digital e automação, além de ter acesso a uma infinidade de novos produtos e serviços habilitados com a existência da conectividade, podendo, assim, otimizar o seu negócio. Cada empresa que integra essa iniciativa contribuirá com suas valiosas expertises e experiências de mercado para ajudar a criar um ecossistema favorável e melhorar ou desenvolver as condições para a conectividade no campo no âmbito do ConectarAGRO, mas não haverá desenvolvimento, produção ou comercialização conjunta de equipamentos, produtos ou serviços no mercado pelas empresas, que continuarão a atuar de forma independente, sem qualquer combinação de atividades econômicas e sem o compartilhamento de riscos e resultados.

Dessa forma, o ConectarAGRO será peça importante para o agronegócio brasileiro aumentar ainda mais a sua competitividade no cenário internacional.

A diversidade, a competência e o interesse comum das empresas envolvidas numa inciativa inédita de combinação de esforços cria um ambiente para melhor entender o problema de conectividade no campo brasileiro, por seus diversos ângulos, gerando uma estratégia efetiva para solucioná-lo, beneficiando o agronegócio nacional.

A estrutura para a implementação dessa iniciativa está sendo definida baseada em todas as práticas e necessidades legais vigentes no Brasil.

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Ceifasul implementa ferramenta de gestão logística e otimiza operações no transbordo de grãos

Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, é conhecida como município do Guarani, dos Tropeiros e do escritor Érico Veríssimo. Possui cerca de 70 mil habitantes e é reconhecidamente um importante tronco rodoferroviário na região centro-norte do estado, com a presença de um porto seco no nordeste da cidade.

Há mais de 40 anos a Ceifasul Comercial Agrícola, localizada na cidade, atua no ramo de defensivos e insumos, em parceria com as maiores empresas fornecedoras do mercado. A empresa conta com uma unidade de recebimento, armazenamento e comércio de soja, trigo e milho, com capacidade para recebimento de 600.000 sacas de grãos, além de atuar com logística para transbordo de grãos com terminal ferroviário e capacidade para carregamento diário de até 40 vagões.

Devido aos grandes volumes da operação e por estar localizada em uma área estratégica e urbana na cidade, o desafio da Ceifasul era gerenciar o fluxo de caminhões para descarga de grãos. A ausência de gerenciamento logístico deixava a empresa refém do ritmo dos fornecedores, obrigando-a a implementar longos turnos de trabalho, muitas vezes entrando pela madrugada. Outro ponto crítico eram as filas e o acúmulo de veículos que atrapalhavam o fluxo urbano da cidade, gerando atrasos, reclamações e multas que, muitas vezes, eram transferidos para os clientes.

Para otimizar suas operações logísticas, a Ceifasul contratou a Accellog Global Technology (então sob o nome Strada Soluções) em 2018, para implementar um sistema de software que integrasse fornecedores, transportadores, e clientes em um só lugar. Com a implementação do sistema Carga Pontual, foi possível controlar o fluxo de caminhões, eliminando filas, reduzindo custos com folha de pagamento, entre outros benefícios.

De acordo com Renato Fagundes, gerente geral da Ceifasul, “com a contratação do agendamento da Accellog conseguimos reduzir os custos com estadias e principalmente gerenciar melhor os processos e acompanhar de maneira mais eficaz as metas”, explica.

Para Vagner Binatti, Head of Supply Chain da Accellog Global Technology, o propósito da empresa é acelerar os processos logísticos do mundo. “O sucesso da implementação do Carga Pontual pela Ceifasul nos deixa muito orgulhosos e demonstra que a solução traz benefícios não só para o processo logístico, mas também aumenta a competitividade das empresas. Queremos despertar o potencial competitivo da logística adequada em parceria com empresas de todo o país”, comenta Vagner.

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Edital garante apoio financeiro para iniciativas que aliam tecnologia e inovação à conservação do meio ambiente

Iniciativas que aliam tecnologia e inovação com a conservação do meio ambiente têm a oportunidade de receber apoio financeiro a partir do 57º Edital da Fundação Grupo Boticário – Novas Ideias para a Conservação da Natureza. Interessados de todo o Brasil podem inscrever seus trabalhos até o dia 31 de março, pelo site da instituição. Os projetos selecionados terão, somados, o apoio de R$ 2 milhões.

Segundo o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, este edital abre espaço para a sinergia entre diferentes áreas do conhecimento, unindo esforços em prol do meio ambiente. “Soluções tecnológicas e inovadoras estão presentes e são necessárias em todas as áreas, inclusive para atender as demandas da conservação da natureza. Este é um nicho com grande potencial para ideias que gerem conhecimento, ajudem a proteger áreas naturais e espécies, fortaleçam a economia e promovam o bem-estar social. É isso que buscamos no nosso edital”, afirma, explicando que serão priorizados projetos que proponham novas formas de monitoramento da biodiversidade e o desenvolvimento de dispositivos que contribuam para a conservação de espécies e ecossistemas.

Exemplos

O uso de ninhos artificiais é um exemplo de projeto que já conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário no Espírito Santo. A estratégia usada por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) busca garantir a sobrevivência das fragatas-de-trindade. Com menos de 30 indivíduos em todo o mundo, essas aves marinhas estão criticamente ameaçadas de extinção devido à escassez de árvores onde habitam – na Ilha da Trindade, a 1,3 mil quilômetros da costa capixaba – para construírem seus ninhos. O dispositivo desenvolvido pelos pesquisadores simula o ninho e a árvore, com réplicas da espécie emitindo os sons que as aves fazem durante o acasalamento.

Outra iniciativa inovadora apoiada está em andamento em Minas Gerais. O projeto da Universidade Federal de Viçosa usa um drone com câmera termal para identificar muriquis-do-norte em seu habitat natural, em meio à copa das árvores. Antes de usar a tecnologia, os pesquisadores precisavam entrar na mata e contar os primatas individualmente para monitorar a espécie ameaçada de extinção.

O edital

Diferentemente dos anos anteriores, que tinham uma chamada em cada semestre, em 2019, o 57º Edital da Fundação Grupo Boticário concentrará todas as inscrições no primeiro semestre. Além da área voltada para inovações e novas tecnologias, esta edição recebe inscrições de trabalhos focados em ambientes marinhos; unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs); e espécies ameaçadas.

Os projetos inscritos devem estar vinculados a instituições sem fins lucrativos, como fundações de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e associações. Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para edital@fundacaogrupoboticario.org.br. Desde 1991, quando o primeiro edital da Fundação Grupo Boticário foi aberto, 1.563 iniciativas foram apoiadas em todo País, somando um investimento de cerca de R$ 80 milhões.

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Da fazenda ao prato: IBM ajuda a transformar a agricultura e a indústria de alimentos na América Latina

A IBM apresentou hoje uma série de iniciativas que estão transformando a forma como os alimentos são produzidos, transportados e vendidos em toda a América Latina.

Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o setor agrícola na América Latina deverá crescer 17% na próxima década. Embora mais da metade deste crescimento deva vir do aumento da produção agrícola, a quantidade de comida que é perdida somente no processo de venda daria para alimentar 30 milhões de pessoas. Hoje 39 milhões de pessoas sofrem de desnutrição na região.

Contra esse cenário, a tecnologia da IBM está sendo usada de várias maneiras para reduzir o desperdício e a fraude, diminuir a disseminação de doenças transmitidas por alimentos, aumentar a produtividade e levar comida para mais mesas na América Latina.

“A tecnologia tem o potencial de acelerar significativamente o avanço da indústria agroalimentar na América Latina, aplicando Inteligência Artificial para prever condições climáticas, IoT para medir a qualidade do solo no qual as sementes são plantadas ou usando Blockchain para rastreabilidade de alimentos em cada ponto da cadeia de distribuição”, afirmou Martin Hagelstrom, executivo de Blockchain, IBM América Latina. “Melhor rastreamento de produtos; inclusão de pequenos produtores na cadeia de distribuição mais rapidamente, e o uso de tecnologias disruptivas ajudarão a minimizar as perdas e melhorar o bem-estar geral da região.”

Unindo desenvolvedores para reduzir o desperdício de alimentos

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Secretaria de Agroindústria da Argentina e a Global Food Bank Network, em colaboração com a IBM, anunciaram hoje o Desafio SinDesperdicioHortalizas na Argentina.

O Desafio se concentrará em incentivar desenvolvedores, startups e ONGs a desenvolver projetos que ajudem a otimizar a cadeia de fornecimento de alimentos. A IBM, como a única empresa de tecnologia que participa da iniciativa, fornecerá aos desenvolvedores acesso às tecnologias Watson, segurança, IoT e blockchain, disponiveis na IBM Cloud. Os participantes poderão usar tecnologias para criar soluções que ofereçam valor compartilhado e permitam que as organizações melhorem a visibilidade da cadeia de suprimentos, reduzam o desperdício e melhorem a segurança alimentar em toda a cadeia de distribuição na Argentina.

O Desafio segue os passos da iniciativa SinDespercicio, lançada na América Latina em 2018, que representa uma colaboração pública/privada inigualável para abordar uma situação em que 34% dos alimentos produzidos na região atualmente são desperdiçados.

“O concurso busca identificar soluções tecnológicas, financeiras ou de processos que reduzam as perdas e desperdícios de alimentos que afetam a cadeia hortícola argentina”, afirma Germán Sturzenegger, coordenador do SinDesperdicio do BID. “Todos os anos, 16 milhões de toneladas de comida são perdidas e desperdiçadas na Argentina. Com este concurso, procuramos encorajar o desenvolvimento ou dimensionamento de soluções que melhorem o acesso ao mercado por produtores hortícolas e melhorem o uso de agroquímicos e outros insumos produtivos. As inscrições estão abertas até 7 de abril de 2019”, conclui Sturzenegger.

Previsão de tempo mais precisa é uma das apostas do setor de produção de açúcar

A IBM também anunciou hoje que a Raízen – líder na produção de açúcar, etanol e bioenergia, e uma das empresas de energia mais competitivas do mundo – é a primeira empresa da Agroindústria na América Latina a utilizar as soluções da The Weather Company, da IBM. O produto em desenvolvimento na parceria entre a The Weather Company e a Raízen visa melhorar a precisão no planejamento da cadeia produtiva da cana de açúcar.

Os dados de previsão climática de longo prazo da The Weather Company fornecerão à Raízen relatórios personalizados com previsões de temperatura e precipitação das próximas três a cinco semanas no Brasil, que são utilizados para subsidiar o planejamento agroindustrial da empresa.

Para a Raízen é essencial ter dados e análises meteorológicas precisas para monitorar o clima, possibilitando a antecipação de tendências, suportando assim sua área de planejamento agroindustrial em uma tomada de decisão mais ágil e segura. Nesse sentido, o produto que vem sendo desenvolvido na parceria entre as duas empresas tem grande potencial inovador.

Esses novos anúncios contribuem para a crescente lista de projetos que a IBM está realizando com as principais organizações da América Latina para ajudar a transformar a rastreabilidade, transparência e segurança da cadeia de suprimento de alimentos:

Clima

A Agres é pioneira em soluções para a agricultura de precisão no Brasil, com mais de 15.000 equipamentos em campo e clientes de todos os portes. A empresa utiliza soluções de Watson IoT para gerenciamento das informações de posicionamento e aplicação em máquinas agrícolas e dados de meteorologia da The Weather Company para previsões assertivas das condições climáticas para os agricultores.

Agricultura

Laurus é uma startup de agricultura urbana que implementa estufas hidropônicas e usa a nuvem da IBM para seu sistema agrícola vertical automatizado, que permite que vegetais sejam cultivados em menos espaço físico e usando 80% menos água. IBM Cloud permite que a Laurus gerencie operações em várias estufas com um único clique e monitore variáveis em tempo real, como análise de nutrientes, nível de crescimento e temperatura. Além disso, eles usam o Watson Data Platform para analisar a grande quantidade de dados gerados por cada cultura em cada estufa.

AgroPad é um dispositivo criado pela IBM para ajudar os agricultores a cuidar da qualidade da água e do solo. Com apenas uma gota de água ou uma amostra de solo, o chip microfluídico – que se parece com o de um cartão de crédito – dentro do AgroPad, pode analisar a amostra e fornecer resultados em 10 segundos. O fazendeiro envia os dados por meio de um smartphone usando um aplicativo móvel e receberá os resultados em tempo real.

Cadeia de suprimentos

AgreeMarket, a primeira startup AgTech (agro + tecnologia) na Argentina, desenvolveu uma plataforma online para melhorar a eficiência na comercialização de commodities agrícolas como grãos, oleaginosas, subprodutos e especialidades nos mercados global e doméstico. AgreeMarket está usando a tecnologia blockchain da IBM para desenvolver uma rede que cria imutabilidade em tempo real de negociações e contratos compartilhados na rede. Atualmente a empresa possui mais de 130 clientes.

Distribuição e Varejo

AOS é uma empresa colombiana especializada no fornecimento de soluções de negócios que está digitalizando sua rede de distribuição usando a IBM Blockchain Platform e IoT. Quando o caminhão deixa um ponto de distribuição, uma mensagem automática é enviada ao cliente, o informando sobre a carga, o peso e a hora estimada de chegada. Por meio dos sensores localizados nos caminhões, é gerado um repositório de informações que rastreia todas as trocas, paradas e transações realizadas por cada caminhão e sua respectiva carga. A rede blockchain também captura o peso de entrada e saída para identificar a capacidade disponível. Informações externas, como clima, umidade, temperatura e dados do motorista, também são registradas para ajudar a estimar as programações de entrega.

IBM Food Trust fornece um ecossistema baseado em blockchain conectando produtores, processadores, distribuidores e varejistas por meio de um registro permanente e compartilhado de dados do sistema alimentar. Melhora a visibilidade e a rastreabilidade dos alimentos em toda a cadeia de suprimentos, reduzindo o tempo necessário para rastrear alimentos na rede até 2,2 segundos. A rede IBM Food Trust está disponível na América Latina e hoje inclui uma ampla gama de produtores, processadores, distribuidores e participantes varejistas globais, incluindo Walmart, Dole, Carrefour e Nestlé.

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